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RESUMO DE METEOROLOGIA AERONAUTICA - PILOTO PRIVADO

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RESUMO DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA 
 
Meteorologia Pura – Estudo puro da ciência meteorológica, é o seu estudo dirigido de pesquisa 
(SINÓTICA, DINÂMICA E CLIMATOLÓGICA). 
Meteorologia Aplicada – Estudo para o emprego da prática, dentro das diversas atividades humanas 
(marítima, industrial, hidrológica, agrícola e aeronáutica). 
Observação – É a verificação visual e instrumental dos elementos que representam as condições 
meteorológicas num dado momento (EMS– Estação Meteorológica de Superfície / EMA – Meteorológica 
de Altitude), ambas realizadas através de radiossondagem e estação de radar meteorológica ERM. 
Divulgação – Transmissão de dados observados (INTRAER ou INTERNET) 
COLETA – É a recepção dos dados de uma determinada região para um conhecimento mais amplo. 
ANALISE – É o estudo e a interpretação das observações coletadas sobre forma de previsão do tempo 
(WAFC, CNMA, CMA, CMV, CMM). 
EXPOSIÇÂO – Dos dados observados ou previstos para consulta dos usuários. 
Hoje o DECEA é o responsável no Brasil pelo gerenciamento dos serviços de meteorologia. 
WAFS – Tem como objetivo fornecer previsões globais de meteorologia aeronáutica em formato digital aos 
usuários, dento dele tem o WAFC. 
CNMA – Centro Nacional de Meteorologia Aeronáutica é o elo integrante do sistema mundial de previsão 
de área WAFS da OACI e responsável por proporcionar previsões e informações meteorológicas na sua 
área de responsabilidade (OPMET e REDEMET). 
CMV – Centro Meteorológico de Vigilância – Monitora as condições do tempo e previsões para sua área 
de responsabilidade para uma ou mais FIR. 
CMA – Centro Meteorológico de Aeródromo – Localizados nos principais aeródromos do país para prestar 
apoio a navegação, além disso o CMA-1 elabora previsões para seus aeródromos pertencentes. 
CMM – Centro Meteorológico Militar – Localizados em bases militares prestam serviço exclusivamente 
para aviação militar. 
EMS – Estação Meteorologia de superfície – Efetua observações meteorológicas da superfície para 
confeccionar (METAR e SPECI). 
EMS-A – Estação Meteorológica Aeronáutica – Observações da superfície para fins aeronáuticos sem 
intervenção humana, tudo automático, METAR e SPECI também. 
EMA – Observações meteorológicas do ar superior, observação por meio de radiossondagem. A 
radiossondagem é a principal fonte de coleta dos dados do ar superior para previsão de ventos, 
temperaturas e nos níveis de voo formação de gelo, trovoadas e formação de nuvens etc. 
ERM – Estação de Radar Meteorológico – Detecta e processa imagens de nuvens e fenômenos 
meteorológicos por radar. São operadas pelos CMV. 
 
ROTAÇÃO – A terra gira em torno do seu próprio eixo (24horas) 
TRANSLAÇÃO - Em torno no sol (365 dias e 6 horas) 
SOLSTICIOS – Ponto de órbita que o sol atinge seu ponto máximo de afastamento do equador limitando 
os trópicos. Em 21 de junho a terra encontra-se mais afastada do sol tópico de câncer (AFELIO), 
ocorrendo verão no hemisfério norte. 
Em dezembro a terra se encontra mais próxima do sol (PERIELIO) com o sol incidindo sobre o capricórnio 
e ocorre verão no hemisfério sul. 
EQUINÓCIOS – Ocasião que o sol cruza o equador celeste; a duração do dia e da noite se torna igual em 
todo o mundo. 
 
 
 
Composição da atmosfera terrestre: 
Nitrogênio (78%) 
Oxigênio (21%) 
Outrosgases (1%) 
O vapor de água não faz pare da composição do ar atmosférico, usando-o apenas como meio de 
transporte, variando de 0 a 4%. 
ARSECO – Tem 0 % de vapor de água. (Tem mais nitrogênio que oxigênio, se torna mais denso) 
ARÚMIDO – Tem de 0 a 4% de vapor de água 
ARSATURADO – tem 4% de vapor de água. 
 
Camadas da Atmosfera: 
TROPOSFERA – Camada mais baixa produzem os principais fenômenos meteorológicos de 17 a 19 KM 
de altura no equador e nas latitudes temperadas de 13 a 15 KM e 7 a 9 KM nos polos gradiente térmico 
de 2° /1000 FT. 
 
TROPOPAUSA – Zona de transição que separa a troposfera da estratosfera, possuindo de 3 a 5 km de 
espessura (ISOTERMIA) 
 
ESTRATOSFERA – de 70 KM de altitude (DIFUSÂO DA LUZ) concentração de ozônio entre 20 e 50 km 
funcionando como filtro dos raios UV. 
 
IONOSFERA – 400 a 500 Km, (Absorção da radiação Solar) composta dos raios gama X, que facilita a 
reflexão de ondas de rádio. 
 
EXOSFERA – 1.000 Km é a mais rarefeita e não exerce efeito na filtragem da radiação solar. 
T Gradiente termico 
T Isotermia 
E Difusão da luz 
I Absorção da radiação (é a mais importante) 
E Não exerce efeito sobre a atmosfera. 
 
INSOLAÇÃO - A quantidade de energia solar que atinge a superfície da terra após sofrer as filtragens 
conforme acima. 
Ø Difusão – Quando a luz passa por uma quantidade de partículas é espalhada ou difundida em todas as 
direções. 
Ø Reflexão – Capacidade de refletir a radiação luminosa (Neve, superfícies com maior ALBEDO) 
 
TEMPERATURA DO AR À SUPERFICIE– Corresponde a temperatura do ar livre na pista. 
OBSERVADA – É obtida por meio de termômetro de mercúrio localizado nos abrigos meteorológicos 
informada no METAR ou SPECI (20 /17)Exemplo: temperatura observada de 20° e ponto de 
congelamento 17°. 
PREVISTA – Temperaturas máximas e mínimas, serão previstas e codificadas no código TAF (TX 
máxima / TN mínima), Exemplo: TN 19/2212Z TX30/2218Z. 
TEMPERATURA DO AR EM ALTITUDES – Medida nos diversos níveis da atmosfera 
WIND/TEMPERATURES. Se forem positivas serão precedidas com o sinal de +caso contrário negativas. 
TEMPERATURA DO AR EM VOO – Obtidas pelo IAT (indicatedairtemperature) após a correção feita pelo 
CAT (calibratedairtemperature) o erro no IAT deve ser corrigido devido ao atrito da aeronave com o ar que 
após a correção obtém-se o TAT (Trueairtemperature). 
INVERSÃO TÉRMICA – Dentro da atmosfera o ar diminui com o aumento da altitude. Assim mais 
próximo da superfície o ar e mais quente e mais leve. Ocorre quando a camada de ar quente sobrepõe 
uma camada de ar frio impedindo o movimento ascendente do mesmo. Ocorrem o ano inteiro, sendo que 
no inverno elas são mais baixas principalmente no período noturno. 
 
CONDUÇÃO - A transmissão de calor por contato, o ar permanecendo sobre uma superfície mais quente 
adquire calor da superfície mais fria. 
RADIAÇÂO – A radiação solar provoca aquecimento da superfície da terra, enquanto a radiação terrestre 
o seu resfriamento. 
CONVECÇÃO – Transporte de calor no sentido vertical, quando a terra se aquece, ela própria aquece o 
ar, cujo sobe porque se torna menos denso, o ar frio desce e tomar seu lugar formando corrente continua 
(Corrente de convecção). 
ADVECÇÃO - Transporte de calor por meio de movimentos horizontais; neste caso os ventos soprando 
para os lados e transportando calor no sentido horizontal. 
 
CALOR ESPECÍFICO – Sabe-se que a areia da praia, no verão, fica mais quente do que a água do mar 
durante o dia e esfria mais rápido que a água do mar a noite. O que possui maior calor especifico é a 
AGUA; logo sua temperatura aumenta menos que a areia, sob a mesma luz solar incidente. Disto se 
deduz que quanto mais rápido esquentar ou resfriar uma substancia, menor o seu calor específico. 
VARIAÇÃO COM A ALTITUDE– A medida que a altitude aumenta, o peso da coluna de ar acima e a 
densidade diminuem, assim diminui a pressão atmosférica. Está variação é de: 
1 HPA para cada 30 FT. 
VARIAÇÂO COM A TEMPERATURA– É inversamente proporcional à temperatura, o ar fio é mais 
pesado que o ar quente, por tanto exerce pressão maior. (Então fica mais próximo ao solo). 
VARIAÇÃO COM A DENSIDADE – Densidade é maior por unidade de volume. Quanto mais massa, 
MAIOR DENSIDADE e MAIOR PRESSÃO. 
VARIAÇÃO DINAMICA– É causada pelos deslocamentos horizontais de massas de ar (FRENTES) 
VARIAÇÃO DIARIA - Considerada como maré barométrica, que é bastante forte nas latitudes equatoriais, 
porem desaparece nas latitudes acima de 60°. É mais ELEVADAS as 10 h e 22 h local e mais BAIXA 
ás 04 h e as 16 h. 
PRESSÃO DA ESTAÇÃO OU DA PISTA (QFE)– Tem-se o valor que o ar atmosférico está exercendo 
desde seu limite superior até o referido ponto, essevalor chama-se “ PRESSÃO DA ESTAÇÃO”. 
QFE - Pressão ao nível da pista 
QFF– Pressão ao nível do mar. 
QNH– Pressão da estação ao nível do mar de acordo com a atmosfera padrão 1013,2 hpa 15° 
No metar SBMT 221000Z 21005KT 5000 BR SCT020 OVC080 20/18 Q1018 
AJUSTE DO ALTIMETRO 1018. 
QNE– Pressão padrão ao nível do mar, cujo valor é 1013,2 hpa. 
ALTA PRESSÃO– Possui maior pressão em comparação com a vizinhança no mesmo nível horizontal ou 
mesmo nível de pressão. 
SISTEMA FECHADO – Pressão MAIOR NO CENTRO. 
BAIXA PRESSÃO – Possui menor pressão em comparação as demais. 
SISTEMA ABERTO – Pressão MENOR NO CENTRO. 
INTRODUÇÃO 
O ar tem peso, assim como todos os líquidos. O ar exerce força em todas as direções. 
Evangelista Torricelli matemático, físico e inventor italiano. 
Em 1643 Torricelli descobriu que podia pesar o ar. 
DEFINIÇÃO: 
É a força por unidade de área, exercida pelo ar contra uma superfície 
VARIAÇÃO DA PRESSÃO 
Variação com a Altitude: A pressão atmosférica diminui com o aumento da altitude na razãode 1 Hpa para 
cada 30 pés. 
Variação com a Temperatura: Inversamente proporcional à temperatura. Ar frio é mais pesado que o ar 
quente. 
Variação com a Densidade: Quanto maior a massa maior a densidade e maior pressão. 
Variação Dinâmica: Deslocamento de massas de ar. 
Variação Diária: Chamada Maré Barométrica. Pressão mais elevada às 10 e 22 h e maisbaixas às 04 e 16 
REDUÇÕES DE PRESSÕES 
Como as estações não estão todas localizadas a uma mesma altitude faz-se necessáriocorrigir as 
pressões para as diferentes altitudes. 
1 HPA = 30 PÉS = 9 METROS 
1 POL Hg = 1.000 PÉS = 300 METROS 
1 MM Hg= 36 PÉS = 12 METROS 
1) QFE (QUESTION FIELD ELEVATION) 
Pressão da estação ou da pista. 
A partir do valor QFE podem ser calculados outros valores como o ajuste de altímetro e a pressão ao nível 
do Mar. 
2) QFF 
Pressão ao Nível do Mar sob condições da atmosfera real.Utilizada apenas para fins Meteorológicos. 
Utilizado na plotagem das cartas de superfície. 
3) QNH (QUESTION NO HEIGHT) 
Ajuste do Altímetro.Pressão da estação reduzida ao nível do mar de acordo com os parâmetros da 
Atmosfera padrão.Utilizada para fins Aeronáuticos (Pousos e Decolagens).Codificada no Metar/Speci. 
4) QNE (QUESTION NORMAL ELEVATION) 
Pressão Padrão ao nível do mar.Valor = 1013,2 Hpa 
SISTEMAS DE PRESSÃO 
Quando a pressão reduzida ao nível do mar (QFF) de cada estação meteorológica éanalisada nos centros 
de previsão, verifica-se os Centros de Pressão. 
 
SISTEMAS FECHADOS 
ALTA PRESSÃO 
 
BAIXA PRESSÃO 
 
 
 Alta pressão - Centro ou sistema que apresenta pressões mais elevadas no centro. 
A partir do centro as pressões vão diminuindo para a periferia. 
Representado pela letra H 
Anticiclones 
 
 Baixa Pressão -Centro ou sistema que apresenta pressões mais baixas no seu centro. 
A partir dele as pressões aumentam para a periferia do sistema. 
Representado pela letra L 
Ciclone 
SISTEMAS ABERTOS 
CRISTA OU CUNHA – Sistema aberto, a partir deles a pressão diminuem para as periferias 
CAVADO– Sistema aberto, pressão aumenta para as periferias do sistema. 
COLO– Entre dois centros de alta pressão, e dois de baixa pressão os ventos são fracos e 
variáveis. 
 
- CRISTA OU CUNHA: Área alongada de alta pressão. Tempo Bom 
- CAVADO: Área alongada de Baixa Pressão. Mau Tempo 
- COLO: Região compreendida entre dois centros de baixa e dois centros de alta pressão. Ventosfracos e 
variáveis. 
 
RESUMO SISTEMAS DE PRESSÕES 
Nos dois hemisférios: 
 
ALTA PRESSÃO 
ANTICICLONE 
AFUNDAMENTO 
DIVERGENTE 
 
Nos dois hemisférios: 
BAIXA PRESSÃO 
CICLONE 
ELEVAÇÃO 
CONVERGENTE 
 
ALTA PRESSÃO 
HS: ANTI-HORÁRIO 
 
BAIXA PRESSÃO 
HN: HORÁRIO 
 
 
 
A PRESSÃO AO NIVEL DO MAR – 1013,2 hpa, 760 mm de mercúrio ou 29,92 polegadas de mercúrio. 1 
hpa/30 ft ou 9 metros (só pode ser utilizado até 4.000 FT). 
 
 
ATMOSFERA PADRÃO ISA 
AR SECO – 78 % Nitrogenio, 21% oxigênio e 1% outros gazes. 
LATITUDE MEDIA 45° 
TEMPERATURA AO NIVEL DO MAR 15° C. 
GRADIENTE TERMICO – 2° C / 1000 FT ou 0,65° / 100 M. 
FORMULA: 
 ISA = 15 – (AP/1000)*2 
Ex.: Calcular temperatura ISA no FL050. 
ISA = 15 – (5000/1000)*2 
ISA = 15 – 5 x 2 
ISA = 15 – 10 
ISA = 5° C 
 
CONDIÇÃO ISA – Usada para verificar a temperatura do ar e a temperatura padrão (ISA). 
FORMULA: 
ISA + ou ISA - 
 
Ex.: Determine a condição ISA para uma aeronave que voa no FL100 com temperatura verdadeira de 0°C. 
ISA = 15 – (10.000 / 1000)X2 
ISA = 15 – 10 X 2 
ISA = 15 – 20 
ISA = -5° C 
TEMPERATURA A 0° C 
ISA = -5°C 
0 – (-5) 
0+5 
5°C A temperatura de 0°C é maior que a ISA em 5°C, portanto será: ISA + 5. 
 
Determine a temperatura verdadeira para o FL200 sabendo-se que a mesma está representada por ISA -
8: 
ISA = 15 – (20.000 / 1000)X2 
ISA = 15 – 20 X 2 
ISA = 15 – 40 
ISA = -25 
T = ISA -8 
T = -25 – 8 
T = - 33° C 
 
ALTIMETRO– Um barômetro aneroide calibrado para indicar altitude em lugar de pressão. Indica a 
distância da aeronave até a linha de pressão posta no ajuste “ Janela de Cowsman” 
a) Altitude de Transição TA – subindo 
b) Nível de Transição TL – Descendo 
A camada de transição fica entre o QNH e QNE logo: 
QNH = 7.000 
1.000 = CAMADA DE TRANSIÇÃO 
QNE = 8.000 
 QFE – Uma aeronave pousada, ajuste para QFE o altímetro indicará 0 FT. Decolando, a aeronave passará a 
indicar a ALTURA dela até o aeródromo, também conhecida como ALTITUDEABSOLUTA. 
QNH –Quando inserido numa aeronave pousada, passar a indicar a elevação do aeródromo, ou seja, com 
relação ao nível do mar ALTITUDEINDICADA. 
QNE – Quando inserido no altímetro passará a indicar a distância do nível do mar padrão 1013,2 
HpaALTITUDEPRESSÃOou FL. 
PROCEDIMENTOS PARA AJUSTE DE ALTÍMETRO– Na autorização para o taxi, e antes da decolagem, terá 
QNH em uma determinada altitude TA (Altitude de Transição), e após atingir esta, o piloto será orientado a 
mudar para QNE TL (Nível de Transição). 
ERROS ALTIMETRICOS 
A) ERRO DE PRESSÃO – Ocorre sempre que a pressão real ao nível do mar QNH for diferente da 
pressão padrão QNE 1013,2 Hpa. 
Quando uma ACFT sobrevoa uma região onde a pressão QNH for MAIOR que 1013,2 hPa; dados: 
FL 100 QNH 1020,2 HPA 
*OBS.: FL 100 = 10.000 FT 
(QNH – QNE) x 30 
(1020,2 – 1013,2) x 30 
7 x 30 = 210 FT 
AI = 10.000 + 210 
AI = 10.210 FT 
B) QNH MENORque o QNE dados: 
FL 080 QNH 1003,2 hPa 
(1003,2 – 1013,2) x 30 
- 10 x 30 = - 300 
AI = 8.000 – 300 
AI = 7.700 FT 
ERRO DE TEMPERATURA–Ocorre devido a diferença entre a temperatura real e a temperatura padrão 
(ISA) para o nível considerado. Com o ar atmosférico mais quente, a ACFT voa acima da altitude pressão e 
vice-versa. 
Para cada 10° C de diferença entre a temperatura real e a padrão (ISA), para o nível considerado haverá 4% 
de erro na altitude pressão, ou pela fórmula: 
(T-ISA) x 0,4 x FL 
A) Temperatura relativaMAIORque a padrão: 
Dados: FL 050 temperatura verdadeira +15°C. 
FL050 altitude pressão = 5.000 FT = 5°C 
Diferença entre a temperatura verdadeira e a ISA de 10°C, corresponde a 4 %de 5.000 FT = 200 FT mais 
quente e mais alto, 5000 + 200 = 5200 FT 
ET = (15-5) x 0,4 x 50 
ET = 10 X 0,4 x 50 
ET = 4 x 50 
ET = + 200 
5.000 + 200 = 5200 FT 
 B) Temperatura real MENORque a padrão: 
Dados: FL 100 temperatura verdadeira – 10°C. 
FL 100 altitude pressão 10.000 FT, ISA para 10.000 FT = - 5°C 
 A diferença entre a temperatura verdadeira e a ISA é de 5°C, corresponde a 2% de erro, 2% de 
10.000 FT = 200 FT, mais frio e mais baixo 10.000 – 200 = 9800 FT 
ET = (-10 – (-5)) x 0,4 X 100 
ET = (-10 +5) x 0,4 x 100 
ET = - 5 x 0,4 x 100 
ET = -2 X 100 = - 200 
10.000 – 200 = 9.800 FT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ERRO COMBINADO – Temperatura e pressão (erro combinado) afetam simultaneamente o altímetro 
ajustado QNE. De posse do erro combinado, calcula-se a altitude verdadeira, isto é, a altitude pressão 
corrigida para erro de pressão e temperatura. 
Dados: 
FL050 
QNH = 1.018,2 hPa 
Temperatura = +10°C 
Calculo ISA: 
ISA = 15 – (5.000/1.000)*2 
ISA= 15 – (5 x 2) 
ISA = 15 – 10 
ISA = 5°C 
Erro de pressão: (QNH – QNE) x 30 
EP = (1018,2 – 1013,2) x 30 
EP = 5 x 30 
EP = + 150 FT 
 
Erro de Temperatura 
ET = (T-ISA) x 0,4 x FL 
ET = (10 – 5) x 0,4 x 5 
ET = 5 x 0,4 x 5 
ET = 2 x 50 
ET = + 100 
 
Erro Combinado 
EC = (EP + ET) 
EC = (150 + 100) 
EC = 250 FT 
 
Altitude Verdadeira 
AV = (AP + EC) 
AV = 5.000 + 250 
AV = 5.250 
 
 
ALTITUDE DENSIDADE – É a pressão corrigida para a temperatura do ar no momentoAD = AP + 100 (T-ISA) 
UMIDADE DA ATMOSFERA – É o termo geral usado para descrever a presença de vapor d´agua no ar. 
MUDANÇAS DE ESTADO 
Solido liquido (FUSÃO) – recebe calor 
Liquido Gasoso (EVAPORAÇÃO) – recebe calor 
Gasoso Liquido (CONDENSAÇÃO) – perde calor 
Liquido Sólido (SOLIDIFICAÇÃO) – perde calor 
Sólido Gasoso (SUBLIMAÇÃO) 
 
 
 
 
PARA A FORMAÇÃO DE NUVENS – É necessário que haja: Umidade elevada, e núcleos de condensação 
(partículas solidas em suspensão, tais como: Sal, fumaça, poeira etc.), para que ocorra a precipitação é 
necessário que as gotas de agua tenha o tamanho suficiente para precipitarem, este peso é atingido pela 
COALESCÊNCIA “Fusão de duas ou mais gotas”. 
UMIDADE RELATIVA – Quantidade de vapor de agua no ar relativamente com o máximo que ele consegue 
reter 4%. 
Ex.: 
VAPOR DE AGUA 0% 1% 2% 3% 4% 
UMIDADE 
RELATIVA 0% 25% 50% 75% 100% 
 
TEMPERATURA DO PONTO DE ORVALHO – Definida como temperatura de saturação do ar por 
resfriamento, sob pressão constante sendo calculada pelos valores obtidos no psicrômetro. 
Ex.: METAR SBFL 031200 20010KT 5000 BR SCT020 25/23 Q1018 
(Temperatura do ar 25° e a do ponto de orvalho 23°) 
VISIBILIDADE – Para fins meteorológicos é a maior distância em que um objeto de dimensões apropriadas, 
pode ser visto e identificado quando observado de encontro a um fundo brilhante, ou que luzes na 
vizinhança podem ser vistas e identificadas, quando observadas de encontro a um fundo escurecido. 
a) Visibilidade Horizontal – Observada num mesmo plano longo dos 360° em torno do ponto de 
observação (pista). No METAR, SPECI e TAF, codifica-se a visibilidade predominante descritos como 
seguinte: 
Inferior a 800 m Incrementos 50 m 
de 800 a 5.000 m Incrementos 100 m 
de 5.000 a 9.000 m Incrementos 1.000 m 
10.000 ou mais metros 9999 
 
b) Visibilidade Predominante – Maior valor de visibilidade, que cubra pelo menos metade do círculo 
do horizonte. 
Ex.: METAR SBFL 031200 20010KT 5000 BR SCT020 25/23 Q1018 
(Visibilidade horizontal de 5000 m) 
c) Visibilidade Mínima – Poderá ser encontrada além da PREDOMINANTE, nas seguintes condições: 
Quando for inferior a 1.500 m temos: 
Ex.: METAR SBCT 071100Z 05002KT 5000 0900SE BCFG 15/15 Q1019, tem-se: 
d) Ou quando for inferior a 50% da visibilidade predominante desde que menor que 5.000 m. 
Ex.: SPECI SBLO 041335Z 23002KT 4500 2000E -DZ BR BKN003 SCT010 22/21 Q1016 
A visibilidade mínima será informada em referência aos pontos cardeais e colaterais. 
e) Visibilidade Vertical – Distância máxima em que dentro das condições de céu obscurecido, 
observador possa ver na vertical (Obscuro = aquele que o fenômeno redutor da visibilidade, 
prejudica no sentido horizontal e vertical, encontrada no METAR, TAF e SPECI, no campo designado 
à nebulosidade, pelo grupo VV (visibilidade vertical)). 
Ex.: METAR SBMT 311000Z 31004KT 0300 FG VV002 15/15 Q1023 
(Visibilidade vertical de 200 pés) 
f) Alcance Visual da Pista (RVR) – O alcance visual da pista será informado quando a visibilidade ou 
alcance visual for menor que 2.000 mcodificado no METAR e SPECI pela seguinte letra: R para pista 
única, quando forem pistas paralelas R, L e C. 
Ex.: SPECI SBSP 200915Z 12004KT 0350 R35/0400 R17/0300 FG OVC008 10/10 Q1020 
(RVR na pista 35 = 400 m e na pista 17 = 300 m) 
Se nos primeiros 10 minutos imediatamente precedentes a observação mostrarem uma tendência 
ascendente ou descendente deverá será: U – Crescente, D – Decrescente, N – Não significativo 
Ex.: R32/0900U (PISTA 32, 900 DE AUMENTO). 
Quando a RVR for superior ao valor máximo que pode ser determinado pelo sistema, o valor será P, 
quando inferior ou mínimo será M. 
Ex.: R19/P2000 (RVR maior que 2.000 m) R22/M0050 (RVR menor que 50 m)
VISIBILIDADE OBLIQUA– Maior distância que um objeto pode ser identificado em linha inclinada em 
relação ao horizonte. 
HIDROMETEOROSou HIGROMETEOROS– Ocorrem pela condensação, congelação ou sublimação do vapor 
d´agua, são: 
1) Depositados – Se formam sobre uma superfície: 
a) Orvalho – Formado pela condensação do vapor de agua em contato com uma superfície 
resfriada pela radiação. 
b) Geada – Mesma coisa, porém a superfície deve estar a 0° ou menos. 
2) Suspensão – Flutuam na atmosfera (nuvem nevoeiro e névoa úmida) 
a) NévoaÚmida – Conjunto de microscópicas gotículas de agua suspensas na atmosfera. Ocorre 
com umidade relativa de 80% e entre 1.000 e 5.000 m, difunde a cor azul. 
3) Precipitados –Vapor de agua na atmosfera, quando encontra núcleos de condensação (fumaça, 
partículas de sal, borrifos de agua do mar etc) condensa ou sublima formando gotículas de agua ou 
cristais de gelo. É classificada em dois tipos: 
 LIQUIDOS 
a) Chuvisco – Gotas de agua com diâmetro menor que 0,5 mm. Dando a impressão de flutuar. 
b) Chuva – Gotas de agua visivelmente separados e com diâmetro mínimo de 0,5 mm. 
 SOLIDOS 
a) Neve – Precipitação em formato de flocos. Processo assemelha com a chuva e chuvisco, porém 
ocorrem apenas com temperaturas próximo a 0°C. 
b) Granizo Pequeno – Precipitação de pedras de gelo que chegam na superfície com diâmetro inferior 
a 5 mm. 
c) Granizo – Pedras de gelo que chegam ao solo igual o maior que 5 mm. 
INTENSIDADE – Volume de agua que cai na unidade de tempo. – leve / + forte 
A precipitação pode ser: 
a) Continua – Quando permanece ininterrupta 
b) Intermitente – Quando ocorre pequenas interrupções 
c) Pancada – Ocorre em períodos curtos, porém que forte intensidade 
Esta é apresentada em forma de linhas que ligam pontos de precipitações iguais chama “ ISOIETAS”. 
LITOMETROS – Ocorrem em suspensão na atmosfera com visibilidade entre 0000 e 5.000 m e umidade 
relativa inferior a 80%, são: 
a) Névoa seca – Grande concentração de partículas solidas, se difunde com a cor VERMELHA. 
b) Fumaça – Partículas restantes de combustão incompletas difunde a cor AZUL 
c) Poeira – Presença de partículas solidas argila etc, difunde a cor AMARELA. 
TABELA DE CODIFICAÇÃO 
 
 
As Nuvens podem ser divididas em 2 categorias por Aspectos. 
1 – ASPECTO CUMULIFORME – Indica Instabilidade Atmosférica (GTV >1º C/100M) 
2 – ASPECTO ESTRATIFORME – Indica Estabilidade Atmosférica (GTV<1ºC/100M) 
a) Liquidas – Formada em baixas altitudes onde a temperatura é positiva. 
b) Solidas - Compostas por cristais de gelo em altas altitudes em temperaturas negativas. 
c) Mistas – Solidas e liquidas onde a temperatura está na faixa de 0°C. 
FORMAÇÃO 
Processos de Formação de Nuvens 
Convecção : São Chamadas de Nuvens Convectivas , SEMPRE com aspecto Cumuliforme. 
Orográfico : A Nuvem pode se formar em regiões montanhosas sempre a BARLAVENTO (sempre afrente 
das montanhas) 
Advecção: É quando o fluxo de ar quente e úmido sobre uma superfície fria , pode formar nuvens 
advectivas de aspecto ESTRATIFORME 
Dinâmico : Se forma devido ao deslocamento de massas de ar (frentes) 
Nuvens Baixas – Até 2 KM acima da superfície, todas podem produzir precipitações e são de estrutura 
LIQUIDA 
Nuvens Médias - Até 2 a 4 KM (nos pólos), de 2 a 7 KM (nas regiões temperadas) e de 2 a 8 KM 
(nas regiões tropicais e equatoriais). São de Estrutura mista (água e cristais de gelo). 
Nuvens Altas - Todas as nuvens que se encontram acima das médias. São sempre de estrutura 
SÓLIDA (cristais de gelo) e não produzem precipitações. 
2 – Quanto ao Gênero 
São Nuvens Cumuliformes–Todas aquelas que possuem a palavra CUMULUS associada ao seu 
nome (Cc , Ac , Cu , Cb) Formam-se em equilíbrio instável, sendo portanto turbulentas tanto dentroquando 
fora delas. 
São Nuvens Estratiformes – Todas aquelas que possuem a palavra ESTRATUS associada ao seu 
Nome: (Cs , As , Ns , St ). Formam – se em equilíbrio estável, portanto não são turbulentas. 
OBS – O Cu e o Cb também são consideradas nuvens de desenvolvimento VERTICAL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cirrus (Ci) – É a única nuvem de estrutura totalmente SÓLIDA.É a mais alta de todas, sua 
Presença nos céus indica possíveis mudanças nas condições do tempo, pode adquirir algumas 
Formas como o Rabo de Galo (CirrusUncinus) que indica a presença de ventos fortes em altitude. 
São bastante brancas e de aspecto fibroso ou filamentoso. 
 
Cirrocumulus(Cc) – Indica a presença de turbulência em níveis elevados, forma – se em ar 
Instável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cirrustratus– Véu uniforme e transparente que encobre total ou parcialmente o céu, produzindo o 
Fenômeno do HALO. Pode gerar também o chamado Fogo de Santelmo que causa pequenas 
Centelhas em algumas partes da aeronave (principalmente no para-brisas) devido ao acumulo de 
Energia estática causada pelo atrito dos cristais de gelo. Sua presença também pode nos indicar 
Possível mudança nas condições de tempo. 
 
Alto Cumulus(Ac) – Indica turbulência em níveis médios e não produz precipitação capaz de 
Atingir a superfície. É bem semelhante ao Cirrucumulus, porém pode ser visto mais baixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Altostratus (As) – Véu Espesso e uniforme que encobre total ou parcialmente o céu, podendo 
Produzir chuva leve, normalmente contínua e até neve. Não provoca o HALO, se voar dentro deste 
Tipo de nuvem pode estar sujeito a formação do Gelo tipo ESCARCHA. 
 
Nimbostratus (Ns) – Nuvem escura de aspecto ameaçador, contudo,sem ser turbulenta no seu 
Interior, pode produzir chuva de moderada até forte e inclusive neve. Também está sujeito a 
Formação de gelo ESCARCHA quando se voa dentro desta formação. 
 
Stratus (St) – nuvens baixas que se apresentam em camadas homogêneas e suaves, sendo muito parecidas 
com a nimbostratus, diferenciando-se destas por serem mais baixas e uniformes. São confundidas também 
com as altostratus, que são nuvens ainda mais altas e que, ao contrário da stratus, permitem a passagem 
da luz do sol. Costumam produzirchuvas bem fracas ou garoas.
 
 
Stratocumulus (Sc) – É uma nuvem que tem uma característica especial: Ela tem 2 equilibrios 
(Estabilidade e instabilidade). Só é turbulenta no seu interior e é a única que se forma em 
Equilíbrio condicional. Pode produzir chuva fraca e neve. 
 
Cumulus (Cu) – Pode ser encontrado na forma de CumulusHumílis ou Cumulus de bom tempo, 
Não produz nenhum tipo de precipitação, sua estrutura é líquida e são de pequeno 
Desenvolvimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CumulusCongestus (Tcu) – Também conhecido como cúmulus de mau tempo, pode produzir pancadas 
De chuva e tem estrutura mista. É uma nuvem perigosa e de grande desenvolvimento. 
 
Cumulonimbus (Cb) – É a nuvem de maior desenvolvimento. Tem em média 8 KM de espessura, 
E se forma normalmente entre 700 a 1.500 m. É a nuvem da trovoada, por isso é a mais perigosa, 
Quando se vê esta nuvem pode se esperar um fenômeno denominado WINDSHEAR, no qual é 
Extremamente prejudicial a qualquer aeronave, ela pode também gerar queda de granizo. 
 
 
Variedades Especiais de Nuvens: 
1) Lenticulares – Adquirem uma forma de lente, formam – se na presença de ondas orográficas, a 
sotavento no TOPO destas ondas. 
- StratocumulusLenticularis(Até 2 KM) 
- AltocumulusLenticularis(Níveis Médios) 
- CirrostratusLenticularis(Níveis Altos) 
2) Mamatus– Indicam Agitação extrema e grande turbulência dentro da nuvem. Surgem com 
Formas arredondadas na base da nuvem, exatamente lembrando um seio feminino. 
- CumulusMamatus e CumulonimbusMamatus. 
 
Abreviatura dos METAR SPECI 
SKC – Sky Clear (Céu claro 0/8), não utiliza. 
FEW – Few (Pouca nebulosidade de 1 a 2/8) 
SCT – Scattered (Céu parcialmente nublado ou nebulosidade espessa de 3 a 4/8) 
BKN – Broken (Céu nublado de 5 a 7/8) 
OVC – Overcast (Céu encoberto 8/8) 
NEVOEIRO (FG)– Condensação ou sublimação do vapor d’água junto ao solo. 
a) Nevoeiros de massas de ar –Se formam dentro da massa de ar 
b) Nevoeiro de radiação – Formam-se em consequência da radiação terrestre noturna no METAR 
20/14 resfria-se até 14°C e se baixar para 12°C vira nevoeiro. 
c) Nevoeiro de Advecção – Formado pelo resfriamento do ar que se movimenta horizontalmente 
(vento). 
d) Nevoeiro de vapor – Ocorre quando o ar frio da superfície desloca sobre uma superfície liquida 
mais quente (Acima dos lagos, de manhã) 
e) Nevoeiro Marítimo – Sobre o mar quando o ar quente e úmido do continente desloca sobre a agua 
fria. 
f) Nevoeiro Brisa – Quando o ar quente e úmido do oceano desloca sobre a costa mais fria. 
g) Nevoeiro Orográfico ou de Encosta – O ar que desloca sobre uma encosta vai resfriando à medida 
que sobe até atingir a condensação. 
h) Nevoeiro Glacial – Forma nas regiões polares em temperaturas abaixo de 30°C. 
i) Nevoeiros Frontais – Ocorrem associados aos sistemas frontais, na periferia das massas de ar. 
 
Nevoeiro de superfície – METAR SBSP 210500Z 12004KT 0400 FG SCT005 BKN080 10/10 Q1023 
Nevoeiro de céu obscurecido - METAR SBSP 210500Z 12004KT 0400 R09/0300 R27/0200 FG VV001 
11/11 Q1018 
Banco de Nevoeiro - METAR SBSP 210500Z 12004KT 0400 0700SE BCFG NSC 15/14 Q1024 
Nevoeiro Parcial - METAR SBSP 210500Z 12004KT 0400 0700SE PRFG OVC 008 10/10 Q1021 
Nevoeiro Baixo - METAR SBSP 210500Z 12004KT 0400 MIFG BKN020 OVC100 14/14 Q1015 
 
MASSA DE AR 
1) De RADIAÇÃO – Céu claro, vento calmo, noite de inverno. 
2) De ADVECÇÃO – Vapor (rios), Maritimo (mar), De Brisa (litoral), Orográfico (montanha), Glacial 
(polos). 
FRONTAIS 
a) PRÉ-FRONTAL – Frente quente (W) 
b) POS-FRONTAL – Frente Fria (K) 
“ De superfície – Reduz a visibilidade Horizontal” 
“ Céu Obscuro – Reduz a visibilidade horizontal e vertical” 
 
VENTOS 
Os ventos sempre sopram da altaPressão para a baixa. E em termos de temperatura sopram da baixa para 
a alta temperatura. 
FORÇA DE CORIÓLIS – Força desviadora do vento devido ao movimento de rotação da terra. Da esquerda 
para a direita no hemisfério SUL, e vice versa. 
VENTO GEOSTRÓFICO – Que flui regido pelas forças do gradiente de pressão e coriólis. 
 
No Hemisfério sul - Num centro de altapressão os ventos são divergentes no sentido anti-horário 
No Hemisfério sul - Num centro de baixapressão os ventos são convergentes no sentido horário. 
Estabilidade 
Centro de Alta Pressão: Ventos Fracos 
Instabilidade 
Centro de Baixa Pressão:Ventos Fortes 
No hemisfério norte - Num centro de altapressão os ventos são divergentes no sentido horário 
No hemisfério norte - Num centro de baixapressão os ventos são convergentes no sentido anti-horário 
 
 
 
 
HEMISFÉRIO SUL 
ALTA PRESSÃO BAIXA PRESSÃO 
DIVERGENTE CONVERGENTE 
ANTI-CILONE CICLONE 
ANTI-HORARIA HORARIA 
NOSE NESO 
AFUNDAMENTO ELEVAÇÃO 
BOM TEMPO MAU TEMPO 
VENTO FRACO VENTO FORTE 
ESTÁVEL INSTÁVEL 
 
A. Brisa Marítima: Do oceano para o continente, é mais intensa no período da tarde e no verão. 
B. Brisa Terrestre: Do continente para o oceano, é mais intensa no período da noite e no inverno. 
C. Ventos de Vale: É mais intenso a tarde e no verão. Pode gerar Turbulência. 
D. Ventos de Montanha: É mais intenso a noite (de madrugada) e no inverno. 
E. Vento FOHEN: É o vento quente e seco que desce a encosta de uma montanha. 
F. Ventos de Monsões: (Monsão de Verão – Massas de ar Provenientes do oceano) (Monsão de 
Inverno – Massas provenientes do continente seguindo para o oceano). 
G. Vento Catabático: Todo vento que desce a Montanha (SOTAVENTO) 
H. Vento Anabático: Todo vento que sobe a encosta de uma montanha. (BARLAVENTO) 
 
PROCESSO ADIABATICO1- Razão adiabática Seca RAS – Variação da temperatura sofrida por parcela do ar seco (da superfície 
até a base da núvem – 1°C/100m) 
2- Razão adiabática Úmida – Parcela do ar saturado (da base ao topo da nuvem – 0,6°C/100m). 
“ Da mesma forma que a temperatura resfria 1°C/100m ou 0,6°C100m a do ponto de orvalho resfria 
0,2°C/100m”. 
Ex.: Base da nuvem a 1.500 m, temperatura do ponto de orvalho a 800m 15°C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cauculo do PO na base da nuvem: 
1500 – 800 = 700 
Variação = 0,2 (700/100) 
Variação = 0,2 x 7 
Variação = 1,4 
PO = 15 – 1,4 
PO = 13,6°C 
Temperatura do PO na base 13,6°C temperatura do ar na base = 13,6°C (são iguais) 
 
 
Calculo da temperatura no solo 
Variação = 1(1500 / 100) 
Variação = 1 x 15 
Variação = 15°C 
T = 13,6 + 15 
T = 28,6°C 
 
Calculo da temperatura a 4.000 m dentro da nuvem. 
 
4000 – 1500 = 2500m 
Variação = 0,6 (2500/100) 
Variação = 0,6 x 25 
Variação = 15°C 
T = 13,6 – 15 
T = -1,4°C 
 
 
NÍVEL DE CONDENSAÇÃO CONVECTIVA (NCC) – A medida de ar que se eleva, vai se resfriando 
adiabaticamente e a diferença entre sua temperatura e a temperatura do ponto de orvalho irá diminuindo 
de modo gradual. Da mesma forma que a temperatura DECRESCE na razão 1°C/100m a temperatura do 
ponto de orvalho decresce de 0,2°C/100m. 
A altura deste nível será calculada pela formula: 
H = 125 (T – PO) 
H – Altura da base da nuvem em metros 
T – Temperatura da superfície 
PO - Temperatura do ponto de orvalho na superfície. 
Ex.: Temperatura de 30°C e ponto de orvalho de 22°C, ou seja 30/22. A base da nebulosidade convectiva 
estará: 
H = 125 (30 – 22) 
H = 125 x 8 
H = 1.000m 
 
EQUILIBRIO DA ATMOSFERA – Possui gradiente térmico que varia desde valores negativos (inversão 
térmica) até o valor máximo de 3,42°C/100m. 
a) Equilíbrio Instável - Determinado momento o gradiente térmico do ar ambiente é MAIOR que a 
razão adiabática seca. 
b) Equilíbrio Estável – O ar ambiente MENOR que a razão adiabática seca. 
c) Equilíbrio Neutro ou Indiferente – Se o gradiente térmico for igual a razão adiabática seca. 
 
CONDIÇÕES DE TEMPO ASSOCIADAS AO EQUILIBRIO DO AR – O equilíbrio da atmosfera determina 
condições meteorológicas reinantes: 
a) Instabilidade – Caracteriza-se por correntes ascendentes, nuvens cumuliformes, pancada, 
turbulência visibilidade irrestrita. 
b) Estabilidade – Nuvens estratificadas , precipitação leve e contínua, visibilidade e ausência de 
turbulência. 
c) Estabilidade ou Instabilidade condicional – Quando uma parcela de ar se eleva dentro de um ar com 
gradiente entre a razão adiabática úmida, a atmosfera será considerada estável dentre e fora da 
nuvem. 
d) Instabilidade Absoluta ou Mecânica – A instabilidade que ocorre com o gradiente auto convectivo 
(3,42°C/100m) considerando o gradiente máximo provoca o maior grau de instabilidade 
denominada de ABSOLUTA. 
 
MASSA DE AR– Grande volume de ar uniforme no sentido horizontal, como temperatura e umidade. 
a) Natureza da superfície – Define o teor de umidade de massa de ar 
b) Marítimas (m) – Quase se forma sobre o oceano, sendo massas mais úmidas 
c) Continentais (c) – Quase se forma sobre o continente sendo massas mais secas. 
d) Regiões de Origem – As latitudes que fornecem massa de ar servem para sua identificação 
 Polar (P), Equatorial (E), Tropical (T), Ártica ou Antártica (A), as temperadas não permitem formação 
de massas. 
e) Temperatura – Quando a massa de ar se desloca para outras regiões, apresenta contraste de 
temperatura marcante com a nova área. 
f) FRIAS (K – “Kaiser, bebe gelada”) – Quando se deslocam sobre superfície mais quentes, trazem o 
frio. 
g) QUENTES (W – “Wisky, bebe quente”) – Quando se deslocam sobre superfícies mais frias, trazem o 
calor. 
FRENTES – Massa de ar avançando na direção de outra massa determina, no seu limite dianteiro uma faixa 
de separação entre elas. 
a) Frente Fria – Quando a massa de ar frio desloca a massa de ar quente e ocupa o seu lugar. 
(CI, CC, AC, CU, CB). 
b) Frente Quente – Quando a massa de ar quente desloca a massa de ar frio e toma o seu lugar. 
 (CI, CS, AS, NS, ST). 
c) Frente Semi-estacionária – Quando perde velocidade e seu deslocamento é bastante desprezível. 
d) Frente Oclusa – Encontro de duas frentes de características diferentes, este encontro ocorre 
associado a uma baixa pressão, conhecida ciclone extratropical. 
e) Oclusa Fria – Ocorre após o encontro das duas frentes, o ar mais frio permanece na superfície 
f) Oclusa Quente – Após o encontro do ar menos frio permanece na superfície, representa cor roxa. 
g) Frontogênesis – Frente em formação inicia o deslocamento de uma massa de ar. 
h) Frontólisis – Frente em dissipação, quando entre as duas massas de ar começa haver um equilíbrio, 
tornando-as homogêneas. 
i) Linha de Instabilidades – As frentes frias mais velozes desenvolvem entre 50 e 300 milhas náuticas a 
sua dianteira. Uma linha de CB denominada de pré-frontal ou linha de instabilidade geralmente 
mais intensos que os formados na própria frente. 
 
 
 
 
 
SIMBOLOGIA DAS FRENTES 
 
 
Tipos de turbulências: 
a) Turbulência Convectiva ou Térmica – Causada pela variação térmica vertical da atmosfera, 
produzem dentro e fora das nuvens, correntes verticais consideráveis. 
b) Turbulência Mecânica – Provocada pelo ar que sopa perpendicular a um obstáculo. 
c) Turbulência Orográfica – Provocada pelo ar que sopa perpendicularmente a uma cordilheira. 
d) Turbulência Mecânica de Solo – A topografia acidentada e os edifícios podem provocar desvio do ar 
horizontalmente. 
e) Turbulência Dinâmica – Frontal, é a turbulência causada pela ascensão do ar quente na rampa 
frontal. 
f) Turbulência em Ar Claro (CAT) – É definida como uma turbulência sem nenhuma advertência visual, 
em geral a CAT mais importante é encontrada associada a corrente de jato. 
GRADIENTE ou CORTANTE DO VENTO (WINDSHEAR - WS) – Ocorre quando existe variação na velocidade 
do vento ou em sua direção dentro de uma curta distância.Microburst podem ocorrer com diâmetro 
inferior a 4 km.Aparece na maioria das vezes associadas a trovoadas podendo ocorrer também em frentes 
quentes. 
ESTEIRA DE TURBULÊNCIA– Quando uma aeronave inicia corrida de decolagem, a esteira de ar começa a 
se formar atrás dela. 
FORMAÇÃO DE GELO– Traz riscos consideráveis ao voo. As condições para formação são: 
 Aeronave deve estar voando através de agua visível na forma de chuva ou gotículas super-
resfriadas. 
 A temperatura do ar e da aeronave deve ser igual ou inferior a 0°C. 
a) Gelo Claro – Também chamado de cristal liso ou translucido, é o que oferece mais perigo às 
aeronaves, por ser duro, transparente. 
b) Escarcha – Também chamado de gelo opaco, granulado ou amorfo, é um gelo leitoso que se forma 
em presença de gotículas menores. 
c) Geada – Gelo que se deposita em fina camada, adere aos bordos de ataque, para-brisas das ACFT. 
 
TROVOADAS–Conjunto de fenômenos que se produzem associado ao uma nuvem CB. 
a) Estágio de Cumulus ou formação – Nem todas as cumulus crescem a ponto de formar trovoadas, a 
primeira fase de ciclo CB é o CUMULUS. Esse estágio varia de 3 a 8 km e o topo de 5 a 8 km. 
b) Estágio de maturidade – O início da precipitação sobre a superfície indica o início do estágio de 
maturidade. 
c) Estágio de Dissipação – A medida que as correntes descendentes se intensificam as ascendentes se 
enfraquecem, como resultado a nuvem se torna uma grande área de correntes descendentes 
caracterizando o estágio de dissipação da trovoada. Durante essa fase, os ventos fortes dos níveis 
superiores transformam o topo da nuvem numa grande massa cirrus em forma de bigorna. 
TIPOS DE TROVOADAS– Classificam-se em: 
a) Convectivas ou Termais – São as que se formam por convecção. 
b) Orográficas – As trovoadas são orográficas, assim denominadas devido a origem dos movimentos 
verticais por ação, mecânica das elevações montanhosas. 
c) Advectivas – A primeira vista parece improprio associar advecção com trovoadas, mas a advecçãoé 
apenas o mecanismo inicial. 
d) Frontais ou Dinâmicas – São as trovoadas que se forma associadas aos sistemas frontais. 
e) Condições de Tempo Associadas a Trovoadas – Turbulência, Granizo, Formação de Gelo, 
Relâmpagos. 
METAR 1200Z SBSP27010KT5000-RA SCT020 BKN012 OVC090 25/20 Q1012 
 
 
METAR - MeteorologicalAerodromeReport 
1200Z - Horário da observação (Hora Universal) 
SBSP - Identificação da Estação - CONGONHAS/SP 
_____________________________________________________________________ 
METAR 1200Z SBSP27010KT5000-RA SCT020 BKN012 OVC090 25/20 Q1012 
 
27010KT - Direção e velocidade do vento: 
270 = Direção de onde sopra o vento 
10 KT = 10 nós. 
 
5000– Grupo de Visibilidade: 5000 (metros) 
9999 significa melhor que 10 Km 
 
A palavra CAVOK (Ceiling And Visibility OKay) também é usada quando a visibilidade é maior 
que 10 Kms sem nuvens abaixo de 5000 pés e não há precipitação ou tempestades. 
 
_____________________________________________________________________ 
 
METAR 1200Z SBSP 27010KT 5000-RASCT020 BKN012 OVC090 25/20 Q1012 
 
sinal de - (menos): Leve 
Sinal de + (mais): Forte 
VC: Vizinhança 
 
Tempo presente: RA: chuva 
 
Com isso: -RA = chuva leve 
 
Indicadores de Tempo Presente: 
 
Precipitação: 
DZ - CHUVISCO (termo de origem em inglês: drizzle) 
GR - GRANIZO (termo de origem em inglês: Hail) 
RA - CHUVA (termo de origem em inglês: rain) 
SN - NEVE (termo de origem em inglês: snow) 
IC - CRISTAIS DE GELO (termo de origem em inglês: Ice Crystals) 
SG - GRÃOS DE NEVE (termo de origem em inglês: SnowGrains) 
PL - PELOTAS DE GELO (termo de origem em inglês: Ice Pellets) 
GS - GRANIZO PEQUENO (termo de origem em inglês: SmallHailand/orSnow Pellets) 
 
 
Obscurecedor: 
BR - NÉVOA ÚMIDA (termo de origem em inglês: Mist) 
FG - NEVOEIRO (termo de origem em inglês: Fog) 
FU - FUMAÇA (termo de origem em inglês: Smoke) 
VA - CINZAS VULCÂNICAS (termo de origem em inglês: VolcanicAsh) 
DU - POEIRA EXTENSA (termo de origem em inglês: WidespreadDust) 
SA - AREIA (termo de origem em inglês: Sand) 
HZ - NÉVOA SECA (termo de origem em inglês: Haze) 
 
Outros: 
PO - POEIRA OU AREIA EM REDEMOINHOS (termo de origem em inglês: Well-
DevelopedDust/SandWhirls) 
SQ - TEMPESTADE (termo de origem em inglês: Squalls) 
TS - TROVOADAS (termo de origem em inglês: Thunderstorm) 
FC - NUVEM EM FUNIL (TORNADO/TROMBA D'ÁGUA) (termo de origem em inglês: FunnelCloud) 
SS - TEMPESTADE DE AREIA (termo de origem em inglês: Sandstorm) 
DS - TEMPESTADE DE POEIRA (termo de origem em inglês: Duststorm) 
_____________________________________________________________________ 
 
METAR 1200Z SBSP 27010KT 5000 -RASCT020BKN012OVC09025/20 Q1012 
 
SCT020BKN012OVC090 
 
Estes 3 grupos referem-se as nuvens observadas. 
O primeiro grupo é a camada mais baixa. 
O segundo é a camada acima. 
E o terceiro grupo a camada mais alta observada. 
 
SCT020 - Nuvens esparsas - 1 a 4 oitavos de céu encoberto a 2000 pés (020) de altura 
BKN012 - Nublado - 5 a 7 oitavos de céu encoberto a 1200 pés (012) de altura 
OVC090 - Encoberto - 8 oitavos de céu está encoberto a 9000 pés (090) de altura 
 
Tipos mais comuns: 
FEW - Esparsas - 1 a 2 oitavos 
(termo de origem em inglês: Few) 
 
SCT - Esparsas - 3 a 4 oitavos 
(termo de origem em inglês: Scattered) 
 
BKN - Nublado - 5 a 7 oitavos 
(termo de origem em inglês: Broken) 
 
OVC - Encoberto - 8 oitavos 
(termo de origem em inglês: Overcast) 
 
Apenas 3 camadas são permitidas. 
 
Exceção de nuvens convectivas significativas: 
TCU - CumulusCongestus 
CB - Cumulunimbus 
 
____________________________________________________________________ 
METAR 1200Z SBSP 27010KT 5000 -RA SCT020 BKN012 OVC09025/20Q1012 
 
25/20 - Temperatura do ar e temperatura do ponto de orvalho. Ambas as temperaturas estão 
em graus Celsius (temperaturas negativas serão precedidas pela letra “M”) 
 
Q1012 - QNH arredondado para o hectpascal inteiro imediatamente abaixo. 
Neste caso: pressão QNH de 1012hPa 
 
TAF – 
 
Exemplo: TAF SBPA 130530Z 1312/1412 
31015G27KT 8000 SHRA BKN025 TX28/1318Z 
TN20/1409Z BECMG 1400/1402 4000 BKN010 TEMPO 
1406/1408 TSRA 
DECODIFICAÇÃO: 
TAF – identificador do código. 
 SBPA – indicador de localidade – Aeródromo 
de Porto Alegre. 
130530Z – data e hora de confecção da previsão. 
Dia 13 às 0530 UTC. 
1312/1412 – validade da previsão (período do TAF) 
– identifica o dia e hora de início e o dia e hora do final 
da validade da previsão. No caso, das 12 UTC do dia 13 
às 12 UTC do dia 14. 
31015G27KT – indica o vento previsto – vento de 
310° com 15 nós, com rajadas (G) de 27 nós. 
8000 – indica a visibilidade horizontal prevista – 
8000 metros de visibilidade. 
SHRA – indica o tempo presente previsto - pancada 
de chuva 
BKN025 – indica o grupo de nebulosidade prevista. 
Nublado a 2500 pés. 
Lembrando que: 
1 a 2 oitavos serão informados como FEW (Few); 
3 a 4 oitavos serão informados 
como SCT (Scattered); 
5 a 7 oitavos serão informados como BKN (Broken); 
e 
8 oitavos será informado como OVC (Overcast). 
 
Um dado importante: só teremos definição de TETO quando 
tivermos informação de BKN ou OVC. 
De acordo com a legislação da FAB, 
a ICA105-8 (clique aqui), FEW e SCT são definidos 
como "NÃO TETO" e BKN e OVC como 
"TETO". 
 
TX28/1318Z TN20/1409Z – temperaturas máxima 
(TX) e mínima (TN) previstas e respectivos horários – 
temperatura de 28ºC prevista para as 1800UTC do dia 
13 e temperatura de 20ºC prevista para as 0900UTC do 
dia 14. 
TEMPO 1406/1408 TSRA – Previsão de mudança 
temporária entre 06Z e 08Z, do dia 14, com as seguintes 
http://publicacoes.decea.gov.br/?i=publicacao&id=3858
condições: TROVOADAS COM CHUVA. Após decorrido o 
período de horário temporário, se não houver mais 
informações adicionais, as condições meteorológicas 
voltam às condições anteriores à esta previsão. 
BECMG - Vamos estudar este conceito com alguns 
exemplos: 
TAF SBPA 130530Z 1312/1412 31015G27KT 8000 
SHRA BKN025 TX28/1318Z TN20/1409Z BECMG 
1400/1402 4000 BKN010 
Na mensagem acima, as condições previstas para 
trecho da mensagem sublinada vai do dia 14, das 0000Z 
às 0200Z. 
Concorda??? É isso mesmo? Você tem certeza 
mesmo? Essa mensagem tem pegadinha... 
Pois bem, aqui cabe uma pequena explicação: 
preste bastante atenção, pois a cobertura é, na 
realidade das 0200Z às 1200Z!!! Tem muita gente que 
não enxerga este período. Entenda: o termo "BECMG 
1400/1402" quer dizer assim: 
A partir de 1400, que significa "00Z do dia 14", vai 
começar uma modificação meteorológica e somente 
APÓS 1402 (que significa 02Z do dia 14) é que vai 
prevalecer as seguintes modificações: 
a) visibilidade – 4.000 metros; e 
b) nuvens - 5 a 7 oitavos com base a 1.000 pés. 
Como não tem mais outra informação depois do 
"BECMG" neste TAF, estas condições vão permanecer até 
o final do período, que corresponde ao trecho da 
mensagem "130530Z 1312/1412", ou seja, o final do 
período será às 1412 (12Z do dia 14). Daí a assertiva de 
que a cobertura do BECMG vai das 0200Z às 1200Z. 
Agora vamos supor que a mensagem fosse essa: 
TAF SBPA 130530Z 1312/1412 31015G27KT 8000 
SHRA BKN025 TX28/1318Z TN20/1409Z BECMG 
1400/1402 4000 BKN010 PROB40 1406/1412 TSRA 
Aqui então o período de validade do BECMG será 
das 1402 (02Z do dia 14) até às 1412 (12Z do dia 14). 
Repare que apesar de existir uma mensagem PROB na 
sequência, ela não modifica as previsões de "4000 
BKN010", então presume-se que as informações do 
BECMG terão validade até o final do perído, ou seja, às 
12Z do dia 14. 
Se ainda assim persistir a dúvida, me escreva que a 
gente debate o assunto (koch81@gmail.com). 
TAF SBCT 101030Z 1012/1112 24003KT 9999 
SCT015 TX28/1018Z TN20/1109Z TEMPO 1018/1024 
4000 +SHRA BKN012 
Este TAF indica a ocorrência temporária de 
redução na visibilidade para 4.000 metros, pancada de 
chuva forte e aumento de nebulosidade com redução na 
altura, entre 1800 e 2400 UTC, do dia 10. 
TAF SBCT 101030Z 1012/1112 24003KT 9999 
SCT015 TX28/1018Z TN20/1109Z TEMPO 1018/10244000 +TSRA BKN010CB PROB40 TEMPO 1020/1022 
TSRA 
Neste exemplo, o TAF mostra que haverá uma 
redução na visibilidade para 4.000 metros, devido à 
ocorrência de trovoada com chuva forte, havendo um 
aumento de nebulosidade, porém com decréscimo na 
altura da base e ocorrência de nuvens CB, no período 
de 1800 a 2400 UTC do dia 10, existindo uma 
probabilidade de 40% de ocorrência de trovoada com 
chuva moderada, no período de 2000 a 2200 UTC do dia 
10. 
FM (From) – a partir de determinado horário. 
PROB – probabilidade de 30% ou 40% (só existem 
estas duas porcentagem) de ocorrer a mudança em um 
período de tempo. 
Tem uma geração de pilotos que acredita 
(erradamente) que quando aparece PROB30, esta 
informação quer dizer que a previsão tem valor de 
aproximadamente 60% e que o PROB40 representaria 
um valor de aproximadamente 80/90%. Este absurdo 
deve ser combatido!!!! 
Aliás, quando numa interpretação das condições 
meteorológicas o avaliador entender que ela tem uma 
chance maior de 40% de ocorrer, esta informação deixa 
de ser "PROB" e passa a ser uma previsão normal. 
Então, reforçando, PROB30 = 30% e PROB 40 = 
40% é muito simples assim, sem invenção!!!

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