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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Medidas da Componente Horizontal da Indução Magnética Terrestre Física Geral Experimental III - 2021.1 - Turma P08 Luan Oluani e Patrício Conceição Entregue a Luan Orion professor da disciplina Física Geral Experimental III Resumo: Este experimento tem como objetivos a medição Componente Horizontal da Indução Magnética Terrestre a partir de vídeos do experimento. Para estas medições serão calculadas a componente horizontal da indução magnética terrestre para 3 situações: Medidas com a Distância (x) Constante (vídeo2); Medidas com Corrente I Constante (vídeo3); Observação do Comportamento do Ângulo de Deflexão com a Variação Angular da Bobina. Para cada etapa será observado os resultados obtidos para a componente horizontal e comparar os resultados para o valor da componente na cidade de Salvador. Palavra-chave: Campo; eletromagnético; corrente; bobina; bússola. 1. Introdução Indução magnética: Por volta de 1820, Hans Christian Oersted descobriu que existe uma relação entre os fenômenos elétricos e magnéticos. Acidentalmente, Oersted observou que a passagem de corrente elétrica em um fio condutor podia alterar a direção de alinhamento de algumas bússolas que haviam sido deixadas nas proximidades do fio (HELERBROCK, 2021). A bússola é composta por uma caixinha de material transparente, chamada de cápsula, dentro dela existe uma peça metálica chamada de agulha. A agulha é equilibrada sobre um eixo que tem livre movimento. Essa agulha magnetizada aponta sempre para o polo norte magnético da Terra. Isso ocorre em razão da grande quantidade de ferro derretido no interior da Terra, que funciona como um imã e atrai a agulha magnetizada da bússola (FRANCISCO, 2021). Assim, temos que a “indução magnética” ou “densidade de fluxo magnético” é a grandeza utilizada para medir essa perturbação. O valor da indução magnética pode ser encontrado com o auxílio de uma bússola, pois sabemos que o módulo do torque da agulha da bússola é diretamente proporcional à indução magnética e ao seno do ângulo de giro: Esta expressão pode se tornar uma igualdade com a introdução de uma constante µ, associada com a intensidade da imantação da agulha: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/hans-christian-oersted.htm https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-corrente-eletrica.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/bussola.htm Ou, na forma vetorial, No sistema internacional MKS, a unidade de é o Tesla(T). Indução Magnética Terrestre: Em qualquer lugar da superfície da Terra, uma bússola procura sempre a mesma orientação e indica aproximadamente a mesma direção. Dessa forma, em cada ponto da superfície da terra existe uma indução magnética , que é decomposta em uma componente vertical e outra horizontal. Contudo, podemos afirmar que a terra se comporta como um imã gigante. Sabendo que a indução magnética natural da terra atua em todos os pontos, quando uma bússola está próxima a um imã, ela tende a se alinhar sobre a indução resultante . No ponto P qualquer, a soma vetorial de devido ao imã com é dada por: Neste experimento, iremos calcular apenas a componente horizontal da indução magnética terrestre local. Efeitos magnéticos da corrente elétrica: Substituído um imã por um fio condutor, retilíneo, percorrido por uma corrente I, a bússola, detectará uma indução eletromagnética . As linhas de força desse campo são círculos, centrados no fio, traçados em planos perpendiculares à direção do fio. A lei de Biot-Savart dá o módulo da contribuição em um ponto genérico P: Ou, vetorialmente, A indução magnética total no ponto P devida à totalidade do circuito será escrita por uma integração vetorial que representa a soma vetorial de todas as contribuições infinitesimais de todos os elementos que constituem o circuito. Indução magnética criada por uma espira circular: No experimento vamos compor a indução magnética de uma bobina circular, constituída de N espiras de fio condutor percorrida por uma corrente I e que possua seu eixo orientado na direção leste-oeste magnético, com a indução magnética terrestre a 90º no espaço. Num determinado ponto P do eixo, a uma distância x do centro da bobina, a indução magnética resultante será a soma vetorial da indução devido à bobina com a indução magnética terrestre. Aplicando Biot-Savart ao caso de uma espira temos: Integrando a expressão ao longo da espira (comprimento 2πR, sendo R o raio da bobina), e considerando que a bobina possui N espiras, chegamos a: Como representado na figura acima, nesse experimento só iremos nos utilizar da componente horizontal da indução magnética terrestre, , que composta com a indução da bobina gerará uma resultante ( ), que será medida através da deflexão θ da bússola. 2. Materiais e métodos 2.1. Materiais utilizados • Bancada de medida constituída de uma mesa para a bússola e de um suporte; • deslizante para a bobina; • bússola graduada em graus; • bobina de raio médio de 6,5 cm e 497 espiras; • Multímetro no modo amperímetro de precisão 0,1mA; • Reostato; • fonte de tensão; • chave inversora; • fios; 2.2. Procedimentos O experimento foi realizado através de vídeo de forma demonstrativa, onde, cada vídeo é uma etapa diferente do experimento. Sendo o vídeo 1 para mostrar os equipamentos, sendo a bancada e o circuito são apresentados na figura 1. Uma régua, representada na figura, permitindo medir a distância x entre o centro da bússola e o plano da bobina. Figura 1- Ilustração do aparato experimental. 2.2.1. Medidas com a Distância (x) Constante (vídeo2) Para a distância x, a menor possível anotamos essa distância. Assim, medimos para diferentes valores da corrente I, o valor do ângulo de deflexão da bússola. Para cada medida de I, invertemos o sentido da corrente, mudando a posição da chave inversora e medimos o valor de ’. 2.2.2. Medidas com Corrente I Constante (vídeo3) Coma primeira corrente indicada I1=70,3mA Medimos, para diferentes valores da distância x, os ângulos de deflexão da bússola. Para cada medida de x, foi invertido o sentido da corrente na bobina com a chave inversora. Medimos até o limite de deflexão de 5º. Repetimos os mesmos procedimentos para mais duas outras correntes indicadas pelo professor (I2=140,5 mA e I3=221,6mA). 2.2.3. Observação do Comportamento do Ângulo de Deflexão com a Variação Angular da Bobina Para a distância x, a menor possível, e para a corrente I da ordem de 50 mA, observamos o que aconteceu e anotamos o que acontece quando se gira a bobina, de um pequeno ângulo, ao redor de seu eixo vertical no sentido horário e depois, no sentido anti-horário. 3. Resultados e discursões 3.1. Medidas com a Distância (x) Constante (vídeo2) Com a distância fixa medida de x=0,104m, Onde: m = ( +’)/2 e I é a corrente em mA. Podemos traçar um gráfico da tg(m) em função da corrente I, os dados extraído estão representados pela tabela 1. Tabela 1 x=0,104m I(mA) I(mA)média θ θ' θm tg(θm) 10,7 10,6 10,65 20,00 21,00 20,50 0,37 18,5 18,5 18,50 32,00 31,00 31,50 0,61 27,1 27,0 27,05 42,00 42,00 42,00 0,90 δ=0,0005 δ=0,1 δ=0,5 A partir desses dados podemos obter o gráfico representado pela figura 2. Figura 2 Sabemos que quando a corrente I atravessa a bobina, a bússola se alinha sobre a direção 𝐵𝑅𝐻 sofrendo, portanto, uma deflexão em relação à direção 𝐵𝑇𝐻 para onde anteriormente apontava quando não havia corrente circulando na bobina. Assim, podemos determinar a componente 𝐵𝑇𝐻 através da expressão tg(θ) = B⃗⃗ B⃗⃗ TH Onde B é a indução magnética, definida por 𝑩 = 𝜇0 2 𝑁𝐼 𝑅2 (𝑅2 + 𝑥2) 3 2 Sendo μo a permeabilidade magnética do vácuo que vale, 4π.10-7Wb/A.m (ou Henry por metro, H /m) e R o raioda bobina e x a distância e N o número de espiras. Substituído B em tg(θ) = B⃗⃗ B⃗⃗ TH Temos y = 0,0297x + 0,086 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 0 5 10 15 20 25 30 tg(θm) x I(mA) tg(θ) = 1 B⃗⃗ TH 𝜇0 2 𝑁𝐼 𝑅2 (𝑅2 + 𝑥2) 3 2 que pode ser simplificado para tg(θ) = 𝐼𝑁 𝑅2 (𝑅2 + 𝑥2) 3 2 1 B⃗⃗ TH 𝜇0 2 tg(θ) = 𝐼𝑘 com 𝑘 = 𝑁 𝑅2 (𝑅2+𝑥2) 3 2 1 B⃗⃗ TH 𝜇0 2 podemos encontrar através do coeficiente linear da reta a componente B⃗⃗ TH sendo que o coeficiente angular dessa função é k. Na figura 2 temos a equação da reta e podemos determinar que o coeficiente angular k é 0,0297mA-1 - >29,7A-1. Temos a bobina de raio médio 6,5 cm ou 0,065m, a medida x=0,104m e N=497 espiras, temos: 𝑘 = 𝑁 𝑅2 (𝑅2 + 𝑥2) 3 2 1 B⃗⃗ TH 𝜇0 2 29,7 = 497 0,0652 (0,0652 + 0,1042) 3 2 1 B⃗⃗ TH 4π. 10−7 2 B⃗⃗ TH = 2,4.10 −5𝑇 Comparando o resultado fornecido referente a salvador de B⃗⃗ TH = 2 × 10 −5, temos uma discrepância de 20,4%, um erro relativamente alto, assim, no item 3.4. discutiremos mais sobre a causa dos possíveis erros. 3.2. Medidas com Corrente I Constante (vídeo3) Para essas medidas obtemos os resultados das tabelas abaixo para diferentes correntes, a partir desses dados. Desses dados podemos determinar Bth para cada valor de I fixado, através da equação: 1 𝑩 = 1 𝑩𝑻𝑯 𝑐𝑜𝑡𝑔(𝜃) Como já sabemos B, substituímos na equação acima, temos 2 𝜇0 1 𝑁𝐼 (𝑅2 + 𝑥2) 2 3 𝑅2 = 1 𝑩𝑻𝑯 𝑐𝑜𝑡𝑔(𝜃) Isolando 𝑅2 + 𝑥2 e tirando o log temos: log (𝑅2 + 𝑥2) = log ( 𝜇0 2 𝑁𝐼 𝑅2 𝑩𝑻𝑯 ) 2 3 + log(𝑐𝑜𝑡𝑔(𝜃)) 2 3 Assim, podemos definir que a equação da reta para essa expressão é: 𝑌 = 2 3 𝑋 + 𝐾 Sendo𝐾 = log ( 𝜇0 2 𝑁𝐼 𝑅2 𝑩𝑻𝑯 ) 2 3 , 𝑋 = log(𝑐𝑜𝑡𝑔(𝜃)) 𝑒 𝑌 = log (𝑅2 + 𝑥2) Analisando a equação, já temos um coeficiente angular teórico, que é 𝑎 = 2 3 = 0,666. O nosso foco nesse momento é encontrar através da equação o fator K, assim temos abaixo as tabelas 2, 3 e 4 para I1=70,3, I2=140,5 mA e I3=221,6mA respectivamente e em seguida os gráficos com os dados extraídos das mediadas para cada corrente fixa e suas respectivas equações da reta encontrada. Tabela 2- resultados das medidas para I=70,3mA x(m) θ θ' θm log(x^2+r^2) log(cotθ) 0,104 66,00 69,00 67,50 -1,82 -0,38 0,184 32,00 30,00 31,00 -1,42 0,22 0,239 16,00 17,00 16,50 -1,21 0,53 0,349 6,00 6,00 6,00 -0,90 0,98 Figura 3- gráfico para I=70,3mA Temos que 𝐾 = log ( 𝜇0 2 𝑁𝐼 𝑅2 𝑩𝑻𝑯 ) 2 3 , logo, 𝐾 = 2 3 log( 𝜇0 2 𝑁𝐼 𝑅2 𝑩𝑻𝑯 ) Sabemos que K=( 𝜇0 2 𝑁𝐼 𝑅2 𝑩𝑻𝑯 ) 2 3 , onde pelo coeficiente linear que encontramos 𝑘 = 10𝑏, sendo b o coeficiente linear y = 0,6775x - 1,5663 -2 -1,8 -1,6 -1,4 -1,2 -1 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0 -0,6 -0,4 -0,2 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 log(x^2+r^2) X log(𝑐𝑜𝑡𝑔(𝜃)) Logo, podemos encontrar: Onde 𝑩𝑻𝑯 = 𝜇0 2 𝑁𝐼 𝑅2 𝐾 3 2 Logo, para 𝐼 = 70,3𝑚𝐴, 𝑅 = 0,065𝑚 𝑒 𝑁 = 497 𝑒 𝑜 𝑏 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑒 1,5663 logo, k=0,2714 Temos: 𝑩𝑻𝑯 = 𝜇0 2 𝑁𝐼 𝑅2 𝑒 3 2 𝑘 𝑩𝑻𝑯 = 2,10 × 10 −5𝑇 Agora vamos analisar para a corrente de I2=140,5 mA. Tabela 3- dados colhidos para I2=140,5 mA Para b=-1,3675, temos k=0,0429, logo: 𝑩𝑻𝑯 = 2,07 × 10 −5𝑇 E para a corrente I3=221,6mA. x θ θ' θm log(x^2+r^2) log(cotθ) 0,104 76 80 78 -1,82272 -0,67253 0,185 50 50 50 -1,4151 -0,07619 0,239 30 30 30 -1,21221 0,238561 0,454 6 5 5,5 -0,67708 1,016423 y = 0,6773x - 1,3675 -2 -1,8 -1,6 -1,4 -1,2 -1 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0 -1 -0,5 0 0,5 1 1,5 log(x^2+r^2) X log(𝑐𝑜𝑡𝑔(𝜃) log(x^2+r^2) Linear (log(x^2+r^2)) Figura 4- gráfico para I2=140,5 mA Tabela 4- medidas para I3=221,6mA. x θ θ' θm log(x^2+r^2) log(cotθ) 0,104 84 80 82 -1,82272 -0,8522 0,184 63 62 62,5 -1,41929 -0,28352 0,239 43 43 43 -1,21221 0,030344 0,35 18 17 17,5 -0,89714 0,501278 Para b= -1,2347, e k= 0,059, logo temos: 𝑩𝑻𝑯 = 2,04 × 10 −5𝑇 Na tabela abaixo temos a comparação de cada valor com o valor fornecido em salvador que é de 𝑩𝑻𝑯 = 2 × 10 −5𝑇 Tabela 5 CORRENTECONTANTE I=70,3 mA I=140,6 mA I=221,6 mA b calculado 1,5663 1,3675 1,2347 k 0,0270 0,0429 0,0590 DISCREPEPANCIA 5% 4% 2% Com esses dados percebemos que o melhor resultado se aplica para a corrente de 221,6mA Agora vamos comparar os coeficientes angulares encontrados com os gráficos com o valor teórico (0,6667) na tabela 6. y = 0,6782x - 1,2347 -1,6 -1,4 -1,2 -1 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0 -0,4 -0,2 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 log(x^2+r^2) X log(𝑐𝑜𝑡𝑔(𝜃) Figura 5- gráfico para I3=221,6mA Tabela 6 Corrente constante (mA) Coeficiente angular Discrepância 70,3 0,6775 1,62% 140,6 0,6773 1,59% 221,6 0,6782 1,72% Portanto, percebemos que o coeficiente angular tem uma pequena diferença com o valor teórico. Mostrando então, que temos um bom resultado em relação as nossas medidas. 3.3. Observação do Comportamento do Ângulo de Deflexão com a Variação Angular da Bobina Para uma distância mínima da bússola à bobina e uma corrente de aproximadamente 50mA, realiza-se duas ações. Primeiramente ao girar a bobina ao redor do eixo vertical, no sentido horário, nota-se que o ângulo theta sofre um aumento, inicialmente seu valo de aproximadamente 63 graus sofreu aumento para 65 graus. Entretanto, quando se rotaciona com sentido anti- horário, ao redor do eixo vertical, é verificado que o ângulo da bússola não sofre alterações. Invertendo o sentido a partir apenas da indução magnética produzida pela bobina percorrida por corrente, observamos que a bussola sempre girava em sentido contrário ao movimento feito na bobina, ou seja, ao girar a bobina no sentido anti-horário a bussola girava no sentido horário, e vice-versa. Este fato ocorre porque a bussola vai sempre se alinhar com o campo externo. 3.4. Discursão Através da equação 𝑩 = 𝜇0 2 𝑁𝐼 𝑅2 (𝑅2 + 𝑥2) 3 2 e para a máxima corrente utilizada podemos construir um gráfico de B versus x, da origem até a distância máxima usada no experimento. Sendo assim, temos na tabela 7 os valores de B variando de acordo com a distância, dessa forma obtemos o gráfico da figura 6. Tabela 7 X(m) B(T) 0,104 1,6.10-4 0,185 3,9.10-5 0,24 1,9.10-5 0,35 6,5.10-6 0,45 3,1.10-6 Dessa forma obtemos o gráfico abaixo. Figura 6 Nesse gráfico podemos observar que a medida que a distancia vai aumentando a indução eletromagnética vai diminuído tendendo a 0. Logo podemos observar através da equação de B a grande dependência da distancia para se obter o valor de B. Com isso, através da lei de Biot-savart, onde, a mesma está definida por 𝑑𝐵 = 𝜇0 𝐼 𝑑𝑙 𝑠𝑖𝑛(𝜃) 4𝜋𝑅2 Sendo na forma vetorial, 𝑑𝐵 = 𝜇0 𝐼 𝑑𝑙 4𝜋𝑅2 Percebemos que a indução é inversamente proporcional ao raio da bobina, logo quando menor o raio da bobina maior será dB, sendo 𝑩 = ∫𝑑𝐵 . Dessa forma, a densidade do campo aumentará de acordo com as condições dita acima. É interessante salientar, que ao inverter o sentido da corrente, a consequência é que o vetor B tendo ao vetor BTH constante, logo, o ângulo formado entre eles será o 𝜃, porém no outro lado do eixo (𝜃′). No casso do experimento, pequenas diferenças entre os valores de 𝜃′𝑒 𝜃 . Com isso, essas diferenças podem ser causadas por imprecisões na leitura do amperímetro e da bússola, falhas na horizontalidade da bússola e no alinhamento da agulha com o eixo da bobina, influências de efeitos magnéticos externos, além de erros no posicionamento da bobina. 0 0,00002 0,00004 0,00006 0,00008 0,0001 0,00012 0,00014 0,00016 0,00018 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 B(T) x X(m) 3.5. Dedução dos erros experimentais 3.5.1. Paradistância constante Temos: tg(θ) = 𝐼𝑁 𝑅2 (𝑅2 + 𝑥2) 3 2 1 B⃗⃗ TH 𝜇0 2 B⃗⃗ TH = 𝐼𝑁 𝑅2 (𝑅2 + 𝑥2) 3 2 1 tg(θ) 𝜇0 2 ∆B⃗⃗ TH = | 𝜕B⃗⃗ TH 𝜕𝐼 | ∆𝐼 + | 𝜕B⃗⃗ TH 𝜕𝜃 |∆𝜃 ∆B⃗⃗ TH = |𝑁 𝑅2 (𝑅2 + 𝑥2) 3 2 1 tg(θ) 𝜇0 2 | ∆𝐼 + |𝐼𝑁 𝑅2 (𝑅2 + 𝑥2) 3 2 𝜇0 2 (−csc2 𝜃)| ∆𝜃 3.5.2. Para corrente constante Temos: 𝑩𝑻𝑯 = 𝜇0𝑁𝐼𝑅 2 2(𝑅2 + 𝑥2) 2 3 𝑐𝑜𝑡𝑔(𝜃) ∆B⃗⃗ TH = | 𝜕B⃗⃗ TH 𝜕𝐼 | ∆𝐼 + | 𝜕B⃗⃗ TH 𝜕𝜃 |∆𝜃 + | 𝜕B⃗⃗ TH 𝜕𝑋 | ∆𝑋 ∆B⃗⃗ TH = ∆B⃗⃗ TH = | 𝜇0𝑁𝐼𝑅 2 2(𝑅2 + 𝑥2) 2 3 (−𝑐𝑜𝑠𝑐2𝜃)| ∆𝜃 + |𝜇0𝑁𝐼𝑅 2 (− 2𝑥 (𝑅2 + 𝑥2) 5 3 )|∆𝑋 4. Conclusão Diante do experimento realizado, percebemos que existe uma grande contribuição para nossa formação em relação a entender como funciona a indução eletromagnética, a Indução magnética criada por uma espira circular e a indução criada por uma corrente. Com tudo, o objetivo desse experimento foi alcançado com êxito, onde podemos observar e calcular a componente magnética terrestre em diferentes situações. Aesar dos erros de medidas ou de equipamentos, todas essas imprecisões não desvalidam a teoria estudada. Portanto, esse experimento foi de suma importância para o entendimento do assunto abordado, nos levando a olhar cuidadosamente cada conceito abordado. 5. Referencias FRANCISCO, Wagner de Cerqueira e. "Bússola"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/bussola.htm. Acesso em 04 de junho de 2021. HELERBROCK, Rafael. "Indução eletromagnética"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/a-inducao-eletromagnetica.htm. Acesso em 04 de junho de 2021. Halliday, D.; Resnick, R.; Walker,J, “Fundamentos de Física, vol 2” , LTC, 2009. Nussenzveig, Herch Moyses, “Curso de Física Básica, vol 2”, Edgard Blucher, 2002
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