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Semiologia do sistema nervoso

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Resumo por: Yasmin Barros Ferreira Braga - @idealizavet @yasminbarro.s 
Exame neurológico 
 Divisão do SNC 
 
 
 
 
 Atividade motoras finas, ex: beber 
água 
 Interação ambiental: reflexo rápido 
 Sistema visual: pancadas na área 
do occipital, podem levar à 
cegueiras de origem cerebral e não 
ocular. 
 
 
Geralmente lesões cervicais altas que 
acometem a região de bulbo, podem 
ocasionar o óbito por alterações 
respiratórias e cardiovascular. 
 
 
A medula espinhal é envolta pelas 
camadas de meninges e dela saí a 
inervação espinhal (nervo espinhal), o 
qual vai para o sistema nervoso 
periférico. 
 
 Banco de dados 
É importante coletar os dados da resenha 
(raça, idade e sexo) e realizar uma boa 
anamnese para melhor direcionamento 
clínico. Posteriormente é feito o exame 
físico geral, seguido do exame neurológico 
minucioso. 
 Exames complementares 
Solicitado conforme o quadro do paciente, 
dentre eles os mais frequentes são: 
 Líquor 
 Exames laboratoriais (hemograma, 
bioquímico, urinálise) 
 Biópsias de SNC 
 Raio-x 
 Mielografia 
 Tomografia computadorizada (TC) 
 Ressonância magnética (RM) 
Identificar se é um problema agudo ou 
crônico e se é progressivo ou não 
progressivo. 
 Sequência lógica 
 
1. Existe disfunção do SN? 
2. Localização e extensão? 
3. Diagnóstico e prognóstico? 
 
 Anamnese neurológica 
 Início e a evolução da lesão 
 Níveis de consciência 
 Antecedentes 
mórbidos/convulsões 
 Ambiente onde vive o 
animal 
 Manejo/tratamento 
anterior 
 NERVOS CRANIANOS 
 
 Avaliação dos nervos cranianos 
 Dificuldade em encontrar o 
alimento por meio do olfato? 
 Está enxergando? Tem 
trombado em objetos pela 
casa? Em locais estranhos? 
 Alguma alteração na simetria 
da face? Orelha caída? 
Sialorreia (salivação 
excessiva)? Pitose labial (boca 
caída)? 
 Existe dificuldade em 
apreender o alimento? 
Comuns em quadros de 
vestibulopatias. 
 Mudanças no latido? Miado? 
 
 Avaliação da locomoção 
 Existe incoordenação? 
 Quedas durante a 
alimentação? Corrida? 
 Andar em círculos? Apoiado na 
parede? 
 Movimentos anormais da 
cabeça? 
 Sinais de paresia ou paralisia? 
 Dor cervical? – relutância em 
subir escadas ou no 
sofá/cama? Em inclinar a 
cabeça sobre o comedouro? 
 
 Exame neurológico 
1. Estado mental 
2. Postura 
3. Locomoção 
4. Reações posturais 
5. Reflexos segmentares 
6. Nervos cranianos 
7. Avaliação sensitiva 
8. Nocicepção 
 
I. Avaliação da consciência 
Alerta/vigília: completamente acordado e 
consciente 
Depressão: levemente indiferente ao meio 
Obnubilação: sonolência – estímulo sonoro 
Estupor: acorda diante estímulo doloroso 
Coma: não acorda diante estímulo 
doloroso 
 
Animal em coma: presença de midríase, 
não responde à estímulo doloroso. Animal 
respira mesmo sem o funcionamento 
cerebral, devido a mecanismos orgânicos 
da parte bulbar (tronco encefálico) → 
aumenta CO2 > bulbo manda estímulo > 
animal respira. 
II. Avaliação da postura e locomoção 
 
A cabeça tem que estar em equilíbrio com 
o tronco e membros. 
Head tilt: inclinação da cabeça 
 
 Dor? 
 Doença cervical? 
 Disfunção vestibular (periférico)? 
 Disfunção vestibulares (central)? 
 Lesão tronco encefálico? 
 Alteração cerebelar? 
 
 Opistótono 
 
 Pleurotótono: olhar voltado ao 
flanco 
 
 Tremor de intenção: indica 
alteração cerebelar 
 
III. Avaliação da locomoção 
Depende da integração entre: cérebro, 
cerebelo, tratos motores no tronco 
encefálico e medula, nervos periféricos, 
neurônios motores, junções neuro 
musculares e músculos. 
O movimento inicia-se no córtex, é 
coordenado pelo cerebelo (ajuste fino) e a 
postura e o equilíbrio são regulados pelo 
sistema vestibular. Além disso, há a 
condução da medula até chegar no nervo 
periférico. 
Ataxia (perda da coordenação motora): 
andar com base ampla, pode ser sútil, mas 
nota-se que não é um andar usual. 
Ataxia cerebelar: dismetria → distúrbio na 
execução e coordenação dos movimentos 
musculares que os torna mais ou menos 
extensos do que o pretendido, geralmente 
devido a lesão no cerebelo. 
Ataxia sensorial (proprioceptiva): andar 
incoordenado por déficit na propriocepção. 
A visão compensa, deixando a alteração 
mais sútil. 
Ataxia vestibular: pode ter quedas, 
inclinação da cabeça e andar em círculos. 
Paralisia (plegia): perda completa da 
função motora voluntária 
 Paraplegia: paralisação dos 
membros pélvicos 
 Tetraplegia: paralisação dos quatro 
membros. 
Paresia (‘‘fraqueza’’): perda incompleta da 
função motora voluntária, levando à 
quedas, tropeços e locomoção rígida. 
 Paraparesia: afeta membros 
pélvicos 
 Tetraparesia: afeta os quatro 
membros. 
Estadiamento (grau): 
 1: algum movimento 
 2: capacidade de suportar peso, 
mas não consegue dar passos 
 3: capacidade de suportar peso e 
dar alguns passos 
 4: apenas tropeços ocasionais 
(paresia leve) 
 5: resistência normal 
 
IV. Reações posturais 
Quadrúpedes: facilmente compensadas 
pelos demais membros. 
 Propriocepção consciente 
Avalia a capacidade do sistema aferente 
em reconhecer posição alterada de um 
membro. 
Avalia a capacidade do sistema eferente de 
retornar a posição normal. 
Tempo normal de correção: 1-3 segundos. 
Realizar nos 4 membros. 
 
 Saltitamento 
Eleva-se 1, 2 ou 3 membros, deixando-o 
apoiado nos demais. Força-se o animal à 
saltar (dar uma passada) para frente, para 
trás e para ambos os lados. 
Realizar nos quatros membros, isolando-
os. 
 Aprumo vestibular 
Pode realizar o teste com o animal 
vendado ou não vendado. O ideal é que se 
faça das duas formas, pois quando se está 
com os olhos abertos, há a compensação 
visual. 
É necessário erguer o animal pelo 
abdômen e direciona-lo para baixo, até 
perto do chão, deixando com que só os 
membros torácicos fiquem livres. O normal 
é o animal colocar as duas mãos para 
frente, como defesa. 
 
 Colocação tátil (proprioceptivo) e 
visual 
Tátil: erguido pelo abdômen vendado indo 
em direção à mesa 
Visual: repetir o teste desvendado 
 
Animal da foto acima está com alteração 
do lado esquerdo. O normal é levantar os 
dois membros torácicos impedindo que 
encoste na mesa. 
 Propulsão extensora 
Estendem os membros pélvicos e dão 
pequenos passos para trás. 
 
V. Reflexos segmentares 
 
 Tono muscular 
Há presença de tônus muscular? 
 Reflexo flexor de retirada: 
compressão do espaço interdigital 
com uma pinça hemostática. 
Não é reflexo de dor, é medular!! 
Membros torácicos: avaliação do nervo 
musculocutâneo. 
Membros pélvicos: avaliação do nervo 
ciático (lateral) e do nervo femoral 
(medial). 
 Reflexos miostáticos 
Biceptal: Segurar o cotovelo do animal, 
posicionar o dedo indicador no músculo 
bíceps braquial e incidir o plexímetro sobre 
o mesmo. 
 
Resposta normal: Flexão do cotovelo (pelo 
músculo bíceps braquial, inervado pelo 
nervo musculocutâneo, com origem em 
C6-C8). 
Resposta ausente ou deprimida: Lesão em 
C6-C8. 
Resposta exagerada: Lesão cranial a C8. 
Patelar: apoiar o membro sob o fêmur, 
flexionar levemente o joelho e incidir o 
plexímetro no ligamento patelar. 
 
Resposta normal: extensão rápida e única 
do joelho (envolve os segmentos 
medulares L4-L6). 
Resposta ausente ou deprimida: Unilateral: 
lesão no nervo femoral. Bilateral: lesão em 
L4-L6. 
Resposta exagerada: Lesão cranial a L4-L6. 
Esse teste é um arco reflexo: resposta 
involuntária, pode ser realizado com 
animais inconscientes. 
 
Ciático: consiste em percutir na depressão 
existente entre o trocânter maior do fêmur 
e a tuberosidade isquiática, de modo a 
obter a flexão da articulação tarsiana. Ele 
avalia a integridade do nervo ciático, dos 
segmentos medulares L6-S1 e do nervo 
fibular (ramo do nervo ciático).Tibial cranial: é um reflexo de 
interpretação mais difícil e menos 
fidedigno. O reflexo consiste em percutir o 
músculo tibial cranial, atingindo-o distal à 
extremidade proximal da tíbia, de modo 
ocorrer flexão da articulação tarsiana. Este 
músculo é inervado pelo nervo peroneal 
(ramo do nervo ciático), que tem origem 
nos segmentos medulares L6-L7. A 
diminuição/ausência do reflexo deve ser 
sempre interpretada de forma prudente. 
 
Extensor radial do carpo: é o reflexo mais 
importante do membro torácico, porém de 
difícil interpretação. Segurando o membro 
por baixo do cotovelo e o carpo fletido, 
efetua-se a precursão do músculo extensor 
radial do carpo, próximo da sua origem. 
Como resultado ocorre extensão da 
articulação do carpo, permitindo avaliar os 
segmentos medulares C7- T2 e nervo radial 
 
Tricipital: consiste em apoiar o membro 
sob o cotovelo, flexionar levemente o 
cotovelo e o carpo e incidir o plexímetro no 
músculo tríceps braquial, proximal ao 
olécrano. 
 
Resposta normal: Extensão do cotovelo 
(pelo músculo tríceps braquial, inervado 
pelo nervo radial, com origem em C7- T1) 
ou contração do músculo tríceps braquial. 
Resposta ausente ou deprimida: Lesão em 
C7-T1. 
Resposta exagerada: Lesão cranial a C7. 
(deLahunta & Glass, 2009a). 
Neurônio motor inferior (NMI – L4 a S3) → 
arreflexia medular: perda de atividade 
motora voluntária, ausência dos reflexos 
medulares, perda do tônus muscular, 
atrofia muscular por denervação, paralisia 
flácida. 
Classificação: 
 0: arreflexia 
 +1: hiporreflexia 
 +2: normorreflexia 
 +3: hiperreflexia 
 +4: hiperreflexia com clônus 
Clônus: Série de contrações musculares, 
rítmicas e involuntárias, em que o espasmo 
e o relaxamento se sucedem 
alternadamente. 
Pode ser classificado também como: 
 A: ausente (arreflexia) 
 ↓: hiporreflexia 
 N: normorreflexia 
 ↑: hiperreflexia 
Neurônio motor superior (NMS – C6 a 
T12): perda da atividade motora 
voluntária, reflexos exagerados, 
hiperativos, aumento do tônus muscular, 
atrofia muscular por desuso, paralisia 
espástica. 
 
Quando se tem lesão entre L4-S3, haverá 
alterações de NMI na musculatura dos 
membros pélvicos, porém os membros 
torácicos não apresentarão alterações. 
Quando se tem lesão entre C6 – T12 (raiz 
nervosa), há alterações de NMI na 
musculatura dos membros torácicos e os 
membros pélvicos estarão sem 
movimento, porém terão aumento do 
reflexo patelar → como não terá lesão na 
raiz nervosa entre L4-S3, a mensagem 
consegue chegar na medula (reflexo 
positivo), e é enviada para o encéfalo 
modular a resposta, porém é interrompida 
na lesão entre C6-T12, levando ao aumento 
da resposta, tendo alterações de NMS em 
membros pélvicos. 
Ex: lesão cervical em C3 → tetraparesia ou 
tetraplegia. O reflexo patelar estará 
aumentado e os membros pélvicos terão 
alteração de NMS. Os reflexos dos 
membros torácicos também estarão 
aumentados com alteração de NMS. 
Reflexo perineal: Estimular levemente o 
períneo com pinça. 
 
Resposta normal: Contração do músculo do 
esfíncter anal (inervado pelo nervo 
pudendo, com origem em S1-S3) e flexão 
ventral da cauda. 
Resposta ausente ou deprimida: Lesão em 
S1-S3. 
Resposta exagerada: Lesão cranial a S1. 
Reflexo cutâneo do tronco (panículo): é 
obtido através de um estímulo tátil (pinça 
hemostática) na linha média dorsal da 
região toracolombar, de cada lado dos 
corpos vertebrais, desde a região lombo-
sagrada até à cervico-torácica (T3 a L3). O 
estímulo sensitivo do reflexo cutâneo 
corresponde aos segmentos medulares T3-
L3 e a resposta motora corresponde aos 
segmentos medulares C8-T1, de onde 
emergem os neurônios motores do nervo 
torácico lateral, que inerva o músculo 
troncocutâneo. Em lesões medulares, o 
reflexo encontra-se ausente caudal ao 
segmento medular afetado e presente na 
zona cranial à lesão. Este reflexo pode 
também estar ausente unilateralmente em 
lesões que afetem o plexo braquial ou o 
segmento C8-T1 desse mesmo lado. 
 
VI. Avaliação sensitiva 
Palpação epaxial: palpar em cima das 
vertebras e entre elas, para identificar se 
há alguma alteração ou dor. 
 
 Cervical: C1-C5 
 Intumescência cervical: C6-T2 
 Toracolombar: T3-L3 
 Intumescência lombar: L4-S3 
 Cauda equina 
 
VII. Nocicepção 
Reflexo de dor superficial: agulhas finas ou 
pinças hemostáticas entre os dígitos. 
Reflexo de dor profunda: compressão do 
periósteo (trava a pinça no dedo) 
Pode dar alterado esse teste em casos de 
lesão na porção sensitiva do plexo braquial 
ou lombossacral grave (menos comum de 
acontecer). 
 Controle da micção 
 
A bexiga é inervada pelo: 
 Nervo hipogástrico (simpática): 
relaxamento do músculo detrusor; 
 Nervo pélvico (parassimpática); 
 Nervo pudendo (somático). 
 
 Controle da defecação 
 
 Nervo pélvico (parassimpático): 
contração do cólon e reto; 
 Nervo pudendo (somático): 
contração do esfíncter anal. 
 
 Exame neurológico 
 
i. Avaliação dos nervos cranianos 
I – nervo olfatório 
 
- Tampe o estímulo visual e ofereça 
estímulos olfatórios. Não deve-se utilizar 
cheiros irritativos (ex: éter, álcool), pois 
esses irritam as mucosas estimulando 
outras vias de inervação. 
 
II – óptico 
 
Teste da via visual: solta-se um chumaço 
de algodão perto do olho do animal e 
observa se ele acompanhará o movimento 
do algodão. Deve-se realizar o teste perto 
de ambos olhos do animal. 
Outra forma de teste, é inserir o animal em 
um ambiente com pouca luz + obstáculos 
(cadeiras, etc.), com o auxílio do tutor do 
outro lado da sala chamando pelo animal. 
O normal é ele ir ao tutor conseguido 
desviar dos objetos. 
Resposta à ameaça: feito a partir do ato de 
levar a mão rapidamente próximo à um 
olho do animal, com o outro tampado 
(realizar em ambos olhos). A resposta 
normal é ele fechar o olho como resposta 
de defesa. Deve-se atentar para não tocar 
e não levar corrente de ar até o olho do 
animal, pois é possível que ele feche-o por 
inervação de outros nervos, que não o 
óptico. 
Esse teste avalia o nervo óptico e o motor 
do facial. 
Para o teste ser válido, o animal precisa ter 
a retina sem alterações para conseguir 
visualizar a imagem > o nervo óptico 
adequado para conduzir a imagem > o 
trato óptico integro para levar ao córtex 
(occipital), que tem como função mandar a 
mensagem pro tronco encefálico, que por 
sua vez leva ao nervo facial (fechando o 
olho) e cerebelo (modulando a ação). 
 
Resposta à luz (fotopupilar): avalia 
sensorial do óptico + quiasma + trato 
óptico + retina + oculomotor (altera o 
tamanho da pupila). 
 
 Isocoria: pupilas de tamanho 
normal 
 Midríase: dilatação da pupila 
 
-Influência do SN Simpático em resposta de 
excitação e medo. 
-Perda da inervação parassimpática no 
globo ocular. 
-Coma, hipóxia cerebral, TCE grave, edema 
intracraniano, descolamento de retina. 
 Miose: diminuição da pupila 
- Estímulo parassimpático (ex: intoxicação 
por organofosforado). 
- Perda da inervação simpática (ex: 
síndrome de horner). 
 
 Anisocoria 
 
Midríase no olho afetado e miose no 
contralateral. 
III – Oculomotor 
 
Estrabismo: desvio do posicionamento 
 
Se a musculatura do olho que é inervada 
pelo nervo oculomotor (II) fica frouxa, o 
olho lateraliza (estrabismo divergente). 
V – Trigêmio: Inerva toda parte da face, 
olhos, lábios e face interna do pavilhão 
auricular. 
 
Avaliação sensitiva: com um objeto 
pontiagudo toque levemente sobre todo o 
rosto do animal. A resposta normal é o 
animal repercutir em expressões faciais, 
demonstrando estar sentindo o toque. A 
repercussão dos movimentos faciais é feita 
pelo nervo facial motor, o nervo trigêmeo 
manda a informação para o SN. 
Caso o nervo facial que esteja afetado, o 
animal tende a retirar a cabeça, já que elenão fará expressões faciais. 
Avaliação motora do trigêmio: 
Trismo: constrição mandibular involuntária 
(pode ter em casos de cinomose). 
VI – Abducente 
 
Estrabismo: desvio do posicionamento 
 
Estrabismo convergente: o olho desvia 
medialmente. 
 
VII – Facial 
 
Avaliação motora: 
Resposta à ameaça: (descrito na avaliação 
do nervo óptico). Esse teste avalia o nervo 
óptico e o motor do facial. 
Quando o animal não pisca ao levar o dedo 
perto do olho, indica-se que há paralisia do 
nervo facial. 
 
Imagem demonstra: Paralisia de orelhas; 
ptose palpebral, paralisia de nariz. 
VIII – Vestibulococlear: audição e 
vestibular 
 
Avaliação da audição: Fazer movimentos 
no ar tampando a visão do animal: estalos, 
palmas, balançar da chave. Atentar-se há 
não fazer reverberação de objetos (ex: 
jogar algo de metal na mesa em que o 
paciente está, pois mesmo com o visual 
tampado, ele irá olhar devido a vibração 
feita na mesa). 
 
Avaliação vestibular: postura da cabeça e 
locomoção. A parte vestibular que mantem 
o animal em equilíbrio com o ambiente. 
Sinais: surdez, inclinação da cabeça, 
quedas para o lado da lesão, andar em 
círculos, base ampla, devido a alteração do 
ponto gravitacional. Pode ter também 
alteração ocular: nistagmo espontâneo. 
Se o animal estiver andando em círculo e 
não estiver com inclinação da cabeça, 
desconfiar de alteração central e não 
vestibular. 
 
Síndrome vestibular central e periférica 
 
X- Vago e IX- Glossofaríngeo: avalia 
paladar, deglutição e reflexo de vômito. 
 
Deglutição: realiza-se a compressão da 
faringe e observa o movimento de 
deglutição. Pode ainda oferecer um 
alimento para o animal e observar o 
movimento de deglutição. 
Alterações observadas: diminuição do 
tônus faríngeo, disfagia, regurgitação, 
ausência de reflexo de vômito, voz 
alterada, respiração estertorosa (por 
frouxidão da faringe), dispneia inspiratória 
(paralisia faringiana), megaesôfago. 
XI – Acessório e XII – Hipoglosso: avalia 
musculatura do pescoço e inervação da 
língua, respectivamente. 
 
Musculatura do pescoço: realiza-se a 
suspensão da cabeça do animal pra cima, 
para avaliar se há atrofia da musculatura 
do pescoço. 
Inervação da língua: pode tocar as 
vibrissas do animal ou colocar algo que 
estimule que o animal coloque a língua pra 
fora, observando se não há nenhuma 
alteração.

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