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APG 23 - DOUTOR GOOGLE

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Carlos Caique Araujo Mendes 
Curso de Medicina 3º Período 
Faculdade Santo Agostinho de Itabuna – Fasai, Afya Educacional 
Sistemas Orgânicos Integrados – SOI III. 
Prof. Tutor Henrique Lanza 
Salmos 23. 
APG 23 – “DOUTOR GOOGLE” 
Abertura: 27/04/2021 
Devolutiva: 30/04/2021.
Objetivos: 
1. COMPREENDER O CICLO DE VIDA DOS 
PARASITOS DANDO ÊNFASE NA PARTE 
PULMONAR. 
1. ASCARIS LUMBRICÓIDES 
conceitos, aspectos parasitológicos 
(morfologia), ciclo biológico, transmissão, 
relação parasito-hospedeiro, patogenia e 
imunidade. 
2. STRONGYLOIDES STERCORALIS 
conceito, morfologia e biologia, ciclio direto 
e indireto, relação parasito-hospedeiro, 
infectividade ao parasitismo, patogenia e 
imunidade. 
3. ANCILOSTOMÍDEO 
conceito, agentes etiológicos, morfologia, 
ciclo biológico, vias de transmissão ou 
infecção, relação parasito-hospedeiro, 
resistência ao parasitismo, patogenia e 
imunidade, 
2. DELINEAR A FISIOPATOLOGIA DOS 
PARASITOS QUE AFETA O SISTEMA 
RESPIRATÓRIO, ENFATIZANDO A 
IMUNOSSUPRESSÃO. 
 
3. EXPLICAR A INFLUÊNCIA DA INTERNET NA 
BUSCA DO DIAGNÓSTICO DAS DOENÇAS. 
-Analisar a confiabilidade das informações 
principalmente na medicina; 
-Autodiagnóstico e a automedicação 
 
ASCARIS LUMBRICÓIDES: 
ASCARIS LUMBRICOIDES É O MAIOR NEMATÓIDE INTESTINAL 
(LOMBRIGA) QUE PARASITA O INTESTINO HUMANO E É UMA 
DAS INFECÇÕES HUMANAS HELMÍNTICAS MAIS COMUNS EM 
TODO O MUNDO. 
Ascaris suum é uma lombriga parasita intestinal de porcos e 
também pode causar infecção humana. A. lumbricoides e A. 
suum são geneticamente muito próximos. 
A transmissão da ascaridíase ocorre principalmente pela 
ingestão de água ou alimentos contaminados com ovos de 
Ascaris. A maioria dos pacientes com infecção por A. 
lumbricoides ou A. suum é assintomática. 
Quando ocorrem, os sintomas ocorrem mais frequentemente 
durante o estágio intestinal do verme adulto (como 
manifestações intestinais, hepatobiliares ou pancreáticas), 
MAS TAMBÉM PODEM OCORRER DURANTE O ESTÁGIO DE 
MIGRAÇÃO LARVAL (COMO MANIFESTAÇÕES PULMONARES). 
 
 CICLO DE VIDA: 
✓ Os ovos de áscaris eliminados nas fezes são 
depositados no solo, onde embrionam e se tornam 
infectantes em duas a quatro semanas. 
✓ Após a ingestão oral de ovos infectantes de Ascaris 
(por meio de alimentos ou água contaminados), os 
ovos eclodem no intestino delgado em quatro dias e 
liberam larvas que migram através da mucosa do ceco 
e cólon proximal. 
✓ POSTERIORMENTE, ALGUMAS LARVAS PENETRAM NA 
PAREDE INTESTINAL E MIGRAM HEMATOGÊNICA 
ATRAVÉS DO SISTEMA PORTA PARA O FÍGADO, EM 
SEGUIDA, ATRAVÉS DAS VEIAS HEPÁTICAS PARA O 
CORAÇÃO E, EM SEGUIDA, PARA OS PULMÕES. 
✓ Algumas larvas migram através dos vasos linfáticos da 
mucosa através do ducto torácico até os pulmões. 
✓ As larvas 
amadurecem nos 
alvéolos ao longo de 
10 a 14 dias, sobem pela 
árvore brônquica 
até a traqueia, são 
tossidas e engolidas. 
✓ Ocasionalmente, as larvas migram para outros locais, 
como o cérebro ou os rins. 
✓ Uma vez de volta ao intestino, as larvas amadurecem 
em vermes adultos (fêmeas de 20 a 35 cm; machos de 
15 a 30 cm) no lúmen do intestino delgado. 
✓ A maioria dos vermes é encontrada no jejuno, embora 
os vermes possam ser encontrados em qualquer parte 
do trato gastrointestinal e ocasionalmente migrar para 
outros locais ectópicos. 
✓ Os vermes adultos começam a botar ovos cerca de 9 a 
11 semanas após a infecção. 
✓ Quando os vermes fêmeas e machos estão presentes 
no intestino, cada verme fêmea produz 
aproximadamente 200.000 ovos fertilizados por dia. 
✓ No cenário de infecção apenas por VERMES FÊMEAS, 
são produzidos OVOS INFÉRTEIS que não evoluem 
para a fase infecciosa. No cenário de infecção apenas 
com vermes machos, nenhum ovo é formado. 
Carlos Caique Araujo Mendes 
Curso de Medicina 3º Período 
Faculdade Santo Agostinho de Itabuna – Fasai, Afya Educacional 
Sistemas Orgânicos Integrados – SOI III. 
Prof. Tutor Henrique Lanza 
Salmos 23. 
✓ Os vermes adultos não se multiplicam no hospedeiro 
humano; 
✓ o número de vermes adultos em um indivíduo 
infectado depende do grau de exposição a ovos 
infecciosos ao longo do tempo. 
✓ Os vermes adultos têm uma vida útil de 10 a 24 meses 
e são eliminados nas fezes. 
✓ Em áreas altamente endêmicas, podem ser observadas 
cargas de vermes de várias centenas por indivíduo; há 
relatos de casos de mais de 2.000 vermes em crianças 
individuais. 
✓ O número de ovos produzidos por verme fêmea tende 
a diminuir à medida que a carga do verme aumenta. 
 Os ovos são eliminados nas fezes; eles são ovais, têm 
uma casca grossa e revestimento externo mamilado, e 
medem 45 a 70 mícrons por 35 a 50 mícrons. 
 Ovos não fertilizados não são infecciosos; os ovos 
férteis embrionam e tornam-se infecciosos após 18 dias 
a várias semanas. 
 Em condições ambientais favoráveis (solo úmido, 
quente e sombreado), os ovos podem sobreviver por 
até 10 anos. 
 Os ovos são resistentes à purificação química da água, 
mas podem ser eliminados por filtração ou fervura. 
 
 
 
 
Vermes adultos (fêmeas de 20 a 35 cm; machos de 15 a 30 
cm) 
(1) vivem no lúmen do intestino delgado. Uma fêmea 
pode produzir aproximadamente 200.000 ovos por dia, que 
são passados com as fezes 
(2) Ovos não fertilizados podem ser ingeridos, mas não 
são infecciosos. Os ovos férteis embrionam e tornam-se 
infecciosos após 18 dias a várias semanas 
(3) dependendo das condições ambientais (ótimo: solo 
úmido, quente e sombreado). Após a ingerir ovos infecciosos 
(4) a larva eclosão 
(5) invade a mucosa intestinal, e são transportados 
através do portal, em seguida, circulação sistêmica para os 
pulmões 
(6) As larvas amadurecem ainda mais nos pulmões (10 a 
14 dias), penetram nas paredes alveolares, sobem a árvore 
brquial até a garganta, e são engolidas 
(7) Ao atingir o intestino delgado, eles se desenvolvem 
em vermes adultos 
(8) Entre dois e três meses são exigidos desde a ingestão 
dos ovos infecciosos até a oviposição pela fêmea adulta. 
Vermes adultos podem viver de um a dois anos. 
Carlos Caique Araujo Mendes 
Curso de Medicina 3º Período 
Faculdade Santo Agostinho de Itabuna – Fasai, Afya Educacional 
Sistemas Orgânicos Integrados – SOI III. 
Prof. Tutor Henrique Lanza 
Salmos 23. 
TRANSMISSÃO: 
A TRANSMISSÃO DA ASCARÍASE OCORRE PRINCIPALMENTE 
PELA INGESTÃO DE ÁGUA OU ALIMENTOS CONTAMINADOS 
COM OVOS INFECCIOSOS DE A. LUMBRICOIDES OU A. SUUM. 
Crianças brincando em solo contaminado podem adquirir o 
parasita de suas mãos e a falta de higiene facilita a 
disseminação da infecção. 
 Raramente, a transmissão ocorre através da ingestão 
de poeira contaminada no ar. A transmissão materno-
fetal via migração transplacentária de larvas foi 
descrita. 
A transmissão da infecção é aumentada por indivíduos 
infectados assintomática que podem continuar a eliminar os 
ovos por anos. A reinfecção que ocorre em áreas endêmicas é 
comum. 
 A infecção prévia não confere imunidade protetora. 
Além disso, a coinfecção com outras doenças parasitárias é 
comum, dados fatores predisponentes semelhantes para 
transmissão. 
 A transmissão de A. suum está associada à criação de 
suínos e ao uso de fezes de suínos como fertilizante. 
 
INFECÇÃO ASSINTOMÁTICA: 
A maioria dos pacientes com infecção por A. lumbricoides ou 
A. suum é assintomática. 
Todos os pacientes com infecção por Ascaris requerem 
tratamento anti-helmíntico, mesmo aqueles com infecção 
assintomática. Em áreas endêmicas, os programas de 
tratamento em massa são eficazes. Fora das áreas endêmicas, 
a triagem ou administração de terapia presuntiva para 
tratamento empírico é apropriada para imigrantes adultos e 
refugiados de áreas onde a prevalência de helmintos 
transmitidos pelo solo é alta. 
 
INFECÇÃO SINTOMÁTICA: 
A maioria dos pacientes com infecção por A. lumbricoides ou A. 
suum é assintomática. No entanto, a carga global de doenças 
sintomáticas é relativamente alta devido à alta prevalênciada 
doença. Em geral, os sintomas clínicos ocorrem entre 
indivíduos com cargas relativamente altas de vermes. 
 Quando os sintomas ocorrem, eles ocorrem mais 
frequentemente durante o estágio intestinal do verme 
adulto de fase tardia (como manifestações intestinais, 
hepatobiliares ou pancreáticas), mas também podem 
ocorrer durante o estágio de migração larval de fase 
inicial (como manifestações pulmonares). 
 
MANIFESTAÇÕES PULMONARES (FASE 
INCIAL): 
 - A ASCARÍASE PULMONAR GERALMENTE OCORRE EM 
INDIVÍDUOS SEM EXPOSIÇÃO ANTERIOR AO ASCARIS E 
POSSÍVEL INGESTÃO DE OVO SEMANAS ANTES DO 
INÍCIO DOS SINTOMAS. 
O envolvimento pulmonar sintomático é raro entre indivíduos 
em áreas altamente endêmicas com exposição contínua, 
mesmo entre crianças pequenas que podem desenvolver 
infecções muito pesadas. 
Um estudo na Colômbia (onde as taxas de infecção intestinal por 
Ascaris variam de 25 a 90 por cento) observou apenas quatro 
casos de síndrome de Loeffler entre cerca de 13.000 pacientes. 
A INFLAMAÇÃO PULMONAR ENRIQUECIDA COM EOSINÓFILOS 
ASSOCIADA À INFECÇÃO PULMONAR POR ASCARIS EM 
INDIVÍDUOS PREVIAMENTE NÃO EXPOSTOS PODE SER 
ANÁLOGA À RESPOSTA INFLAMATÓRIA EOSINOFÍLICA QUE 
CARACTERIZA A RESPOSTA IMUNE DE INDIVÍDUOS SEM 
EXPOSIÇÃO PRÉVIA A LOA LOA OU ESQUISTOSSOMOSE (FEBRE 
DE KATAYAMA). 
 
 
 
Carlos Caique Araujo Mendes 
Curso de Medicina 3º Período 
Faculdade Santo Agostinho de Itabuna – Fasai, Afya Educacional 
Sistemas Orgânicos Integrados – SOI III. 
Prof. Tutor Henrique Lanza 
Salmos 23. 
ESTRONGILOIDÍASE: 
A estrongiloidíase é causada pela infecção pelo helmintos 
Strongyloides stercoralis. 
Este organismo é capaz de completar seu ciclo de vida 
inteiramente no hospedeiro humano. 
Portanto, a infecção crônica assintomática pode ser 
sustentada por décadas e as manifestações clínicas podem 
ocorrer muito após a infecção inicial. ALÉM DISSO, ENTRE OS 
PACIENTES COM INFECÇÃO SUBCLÍNICA QUE 
SUBSEQUENTEMENTE TORNAM-SE IMUNOSSUPRIMIDOS, A 
REPRODUÇÃO LARVAL PODE LEVAR À INFECÇÃO 
DISSEMINADA. 
 
TRANSMISSÃO: 
O modo mais comum de transmissão da estrongiloidíase é 
através do contato da pele com solo contaminado. 
o A falta de instalações sanitárias adequadas é um fator 
de risco importante. 
o Em áreas endêmicas, a infecção pode ser prevenida 
pelo uso de sapatos para evitar o contato dos pés 
descalços com o solo infectado. 
✓ Os modos menos comuns de transmissão incluem a 
transmissão fecal-oral e a transmissão pessoa a pessoa 
(via contato com fômites contaminados por fezes). 
Receptores de transplante que recebem órgãos ou tecidos de 
doadores com risco epidemiológico de infecção assintomática 
por Strongyloides estão sob risco de estrongiloidíase derivada 
do doador. 
➔ Além disso, os indivíduos imunossuprimidos correm o 
risco de desenvolver hiperinfecção / doença 
disseminada por Strongyloides ; isso pode ocorrer 
como consequência da autoinfecção acelerada, 
mesmo no contexto de uma história remota de 
infecção inicial. 
 
CICLO DE VIDA E AUTOINFECÇÃO: 
O ciclo de vida começa quando a pele humana entra em 
contato com larvas filariformes (o estágio larval infectante) de 
S. stercoralis, que são encontradas no solo ou outros materiais 
contaminados com fezes humanas. 
As larvas filariformes 
penetram na pele e 
migram através da 
corrente sanguínea e 
linfáticos para os 
pulmões, onde penetram 
nos sacos aéreos 
alveolares. 
➔ As larvas então sobem na árvore traqueobrônquica e 
são engolidas. 
As larvas amadurecem em vermes adultos que se enterram na 
mucosa do duodeno e do jejuno. 
Os vermes adultos podem viver até cinco anos. 
✓ Na aparente ausência de adultos do sexo masculino, as 
fêmeas adultas patogênicas produzem ovos, a partir 
dos quais larvas não infecciosas (larvas rabditiformes) 
se desenvolvem dentro do lúmen do trato 
gastrointestinal (GI). 
✓ As larvas rabditiformes são geralmente eliminados nas 
fezes. 
✓ A duração do ciclo desde a penetração dérmica de 
larvas filariformes até o aparecimento de larvas 
rabditiformes nas fezes é de aproximadamente três a 
quatro semanas. 
Além disso, pode ocorrer autoinfecção; nesta parte do ciclo de 
vida, as larvas rabditiformes tornam-se larvas filariformes 
infectantes dentro do trato GI humano 
✓ As larvas 
filariformes podem 
então penetrar na 
mucosa intestinal 
(autoinfecção 
interna) ou na pele 
perianal 
(autoinfecção 
externa) para 
completar o ciclo de 
vida, migrando 
através da corrente 
sanguínea e 
linfáticos para os 
pulmões e depois 
para o intestino. 
✓ A transformação de larvas rabditiformes em larvas 
filariformes dentro do trato GI pode ser acelerada por 
constipação, divertículos, outras condições que 
reduzem a motilidade intestinal e uso de esteróides ou 
outros agentes imunossupressores. 
✓ Por meio da autoinfecção, a carga de vermes adultos 
em humanos infectados pode aumentar 
substancialmente na ausência de exposição 
epidemiológica contínua. 
EM GERAL, A AUTOINFECÇÃO É LIMITADA POR UMA 
RESPOSTA IMUNE INTACTA; ENTRETANTO, UM BAIXO 
NÍVEL DE AUTOINFECÇÃO PODE PERMITIR QUE O 
ORGANISMO PERSISTA POR DÉCADAS E FAZER COM QUE 
AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS OCORRAM MUITO DEPOIS 
DA INFECÇÃO INICIAL. 
O início tardio de infecção sintomática foi observado entre ex-
prisioneiros de guerra da Segunda Guerra Mundial que 
trabalharam na ferrovia Birmânia-Tailândia e apresentaram 
manifestações clínicas mais de 40 anos após a exposição 
inicial. 
Carlos Caique Araujo Mendes 
Curso de Medicina 3º Período 
Faculdade Santo Agostinho de Itabuna – Fasai, Afya Educacional 
Sistemas Orgânicos Integrados – SOI III. 
Prof. Tutor Henrique Lanza 
Salmos 23. 
Em pacientes com imunidade mediada por células diminuída, 
a hiperinfecção com doença disseminada pode se desenvolver 
como consequência da autoinfecção 
 
 
 
ANCILOSTOMÍDEOS: 
ANCILOSTOMÍASE É UMA INFECÇÃO PROVOCADA 
POR ANCYLOSTOMA DUODENALE OU NECATOR 
AMERICANUS. OS SINTOMAS INCLUEM EXANTEMA NO LOCAL 
DE ENTRADA DA LARVA E, ALGUMAS VEZES, DOR ABDOMINAL 
OU OUTROS SINTOMAS GASTROINTESTINAIS DURANTE A 
INFECÇÃO INICIAL. MAIS TARDE, PODE-SE DESENVOLVER 
DEFICIÊNCIA DE FERRO POR CAUSA DE PERDA CRÔNICA DE 
SANGUE. A ANCILOSTOMÍASE É UMA DAS PRINCIPAIS CAUSAS 
DE ANEMIA POR DEFICIÊNCIA DE FERRO EM REGIÕES 
ENDÊMICAS. O DIAGNÓSTICO É FEITO PELA DETECÇÃO DE 
OVOS NAS FEZES. 
CICLO DE VIDA: 
O ciclo de vida do ancilóstomo no hospedeiro definitivo é 
muito semelhante ao ciclo de vida do ancilóstomo para a 
espécie humana. 
➔ Os ovos são eliminados nas fezes do hospedeiro 
definitivo (cão ou gato adulto). 
➔ Em condições favoráveis (umidade, calor, sombra), 
larvas rabditiformes eclodem em 1 a 2 dias. 
➔ Após 5 a 10 dias (e duas mudas), tornam-se larvas 
filariformes (terceiro estágio), que são infecciosas e 
podem sobreviver de 3 a 4 semanas em condições 
ambientais favoráveis. 
AO ENTRAR EM CONTATO COM O HOSPEDEIRO ANIMAL NÃO 
HUMANO, AS LARVAS FILARIFORMES PENETRAM NA PELE E 
SÃO TRANSPORTADAS PELOS VASOS SANGUÍNEOS ATÉ OS 
PULMÕES, ONDE PENETRAM NOS ALVÉOLOS PULMONARES, 
SOBEM PELA ÁRVORE BRÔNQUICA ATÉ A FARINGE E SÃO 
ENGOLIDAS. 
As larvas chegam ao intestino delgado, onde residem e 
amadurecem até se tornarem adultos, que se fixam na parede 
intestinal. Algumas larvas ficam presas nos tecidos e servem 
como fonte de infecção para cachorros ou gatinhos por via 
transmamária (e possivelmente transplacentária). 
Os humanos podem ser infectados quando as larvas 
filariformes do solo penetram parcialmente na pele. 
As larvas da maioria 
das espécies não podem 
amadurecer no 
hospedeiro humano, uma 
vez que os humanos são 
hospedeiros 
intermediários 
acidentais. 
 As larvas migram dentro da epiderme e carecem da 
colagenase necessária para romper a membrana basal. 
 As larvas produzem uma reação inflamatória ao longo 
do trato cutâneo de sua migração, que pode durar 
semanas. 
Carlos Caique Araujo Mendes 
Curso de Medicina 3º PeríodoFaculdade Santo Agostinho de Itabuna – Fasai, Afya Educacional 
Sistemas Orgânicos Integrados – SOI III. 
Prof. Tutor Henrique Lanza 
Salmos 23. 
Algumas larvas podem acessar tecidos mais 
profundos. Raramente ocorre envolvimento 
pulmonar, seja por invasão direta ou 
secundário a uma reação imunológica 
sistêmica 
 
DOENÇA PULMONAR: 
 A DISSEMINAÇÃO HEMATOGÊNICA DE LARVAS PARA 
OS PULMÕES É UMA COMPLICAÇÃO RARA DA 
INFECÇÃO. 
 A manifestação mais frequente é a tosse seca que 
começa cerca de uma semana após a penetração 
cutânea. 
 A tosse geralmente dura de uma a duas semanas, mas 
raramente pode persistir por até nove meses. 
O diagnóstico presuntivo de envolvimento pulmonar na larva 
migrans cutânea é feito quando os sintomas respiratórios se 
desenvolvem na presença de lesões cutâneas típicas. 
Geralmente, não é necessária uma avaliação diagnóstica 
adicional. 
A radiografia de tórax pode demonstrar infiltrados migratórios 
transitórios. 
A eosinofilia no sangue é comum, e o lavado broncoalveolar 
também pode demonstrar eosinófilos. 
O diagnóstico definitivo consiste na recuperação das larvas das 
secreções respiratórias ou do fluido do lavado broncoalveolar, 
embora esses procedimentos raramente sejam necessários. 
O EXAME DE FEZES E OS TESTES SOROLÓGICOS NÃO AJUDAM. 
 
 FISIOPATOLOGIA: 
Ambas as espécies de ancilostomídeos têm ciclos de 
vida semelhantes. 
(1) Ovos eliminados nas fezes eclodem em 1 a 
2 dias (se depositados em local aquecido e 
úmido em solo livre) e liberam larvas 
RABDITIFORMES, que evoluem e se tornam 
larvas filariformes em 5 a 10 dias. 
(2) As larvas podem sobreviver 3 a 4 semanas se 
as condições ambientais forem favoráveis. 
(3) Larvas filariformes penetram a pele humana 
quando as pessoas andam descalças em solo 
ou entram em contato direto com solo 
infectado. 
(4) AS LARVAS ALCANÇAM OS 
PULMÕES POR MEIO DE 
VASOS SANGUÍNEOS, 
PENETRAM NOS 
ALVÉOLOS PULMONARES, 
ASCENDEM À ÁRVORE 
RESPIRATÓRIA PARA A 
EPIGLOTE E SÃO 
DEGLUTIDOS. 
(5) A larva se desenvolve nos adultos, prende-se à 
parede do intestino delgado e alimenta-se de 
sangue. 
(6) Os vermes adultos podem viver ≥ 2 anos. 
A perda crônica de sangue causa anemia com 
deficiência de ferro. 
O desenvolvimento de 
anemia depende da 
carga parasitária e da 
quantidade absorvida 
de ferro na dieta. 
Ancylostoma braziliense e Ancylostoma caninum são 
ancilostomídeos que têm os gatos e cachorros como 
principais hospedeiros. Não podem completar seu 
ciclo de vida nos seres humanos. Se as larvas 
penetram a pele humana, normalmente elas vagam 
pela pele, causando larva migrans cutânea em vez de 
migrar para o intestino. 
Raramente, larvas de A. caninum migram para o intestino, 
no qual podem provocar enterocolite eosinofílica. 
No entanto, não provocam perda significativa de 
sangue e anemia; em razão de não amadurecerem até 
a idade adulta, não colocam ovos (tornando difícil o 
diagnóstico). A infecção pode ser assintomática ou 
causar dor abdominal aguda e eosinofilia. 
 
Os ovos são eliminados nas fezes 
(1) e, em condições favoráveis (umidade, calor, sombra), 
as larvas eclodem em um a dois dias. As larvas 
Carlos Caique Araujo Mendes 
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Salmos 23. 
rabditiformes liberadas crescem nas fezes e / ou no 
solo 
(2) e após 5 a 10 dias (e duas mudas) tornam-se larvas 
filariformes (terceiro estágio) que são infectantes. 
(3) Essas larvas infectantes podem sobreviver de três a 
quatro semanas em condições ambientais favoráveis. 
Em contato com o hospedeiro humano, as larvas 
penetram na pele e são transportadas através dos 
vasos sanguíneos para o coração e depois para os 
pulmões. Eles penetram nos alvéolos pulmonares, 
sobem pela árvore brônquica até a faringe e são 
engolidos. 
(4) As larvas chegam ao intestino delgado, onde residem 
e amadurecem até se tornarem adultas. Os vermes 
adultos vivem no lúmen do intestino delgado, onde se 
fixam à parede intestinal, resultando em perda de 
sangue pelo hospedeiro. 
(5) A maioria dos vermes adultos é eliminada em um a 
dois anos, mas a longevidade pode chegar a vários 
anos. Algumas larvas de Ancylostoma duodenale , 
após a penetração na pele do hospedeiro, podem ficar 
dormentes (no intestino ou músculo). Além disso, a 
infecção por A. duodenale provavelmente também 
pode ocorrer por via oral e transmamária. Necator 
americanus , no entanto, requer uma fase de migração 
transpulmonar. 
 
A larva migrans cutânea (também conhecida como erupção 
rastejante) é uma infecção zoonótica por espécies de 
ancilostomídeos que não utilizam o homem como hospedeiro 
definitivo, sendo as mais comuns Ancylostoma braziliense e 
Ancylostoma caninum . Os hospedeiros definitivos normais para 
essas espécies são cães e gatos. O ciclo no hospedeiro definitivo 
é muito semelhante ao ciclo da espécie humana. Os ovos são 
eliminados nas fezes 
(1) em condições favoráveis (umidade, calor, sombra), as 
larvas eclodem em um a dois dias. As larvas 
rabditiformes liberadas crescem nas fezes e / ou no 
solo 
(2) e após 5 a 10 dias (e duas mudas) tornam-se larvas 
filariformes (terceiro estágio) que são infectantes. 
(3) Essas larvas infectantes podem sobreviver de três a 
quatro semanas em condições ambientais favoráveis. 
Em contato com o animal hospedeiro. 
(4) as larvas penetram na pele e são transportadas pelos 
vasos sanguíneos até o coração e, em seguida, para os 
pulmões. Eles penetram nos alvéolos pulmonares, 
sobem pela árvore brônquica até a faringe e são 
engolidos. As larvas chegam ao intestino delgado, 
onde residem e amadurecem até se tornarem adultas. 
Os vermes adultos vivem no lúmen do intestino 
delgado, onde se fixam na parede intestinal. Algumas 
larvas ficam presas nos tecidos e servem como fonte 
de infecção para os filhotes por via transmamária (e 
possivelmente transplacentária). 
(5) Os humanos também podem ser infectados quando as 
larvas filariformes penetram na pele. 
(6) Com a maioria das espécies, as larvas não podem 
amadurecer mais no hospedeiro humano e migrar sem 
rumo dentro da epiderme, às vezes até vários 
centímetros por dia. Algumas larvas podem persistir 
em tecidos mais profundos após terminar sua 
migração de pele. 
 
 
Carlos Caique Araujo Mendes 
Curso de Medicina 3º Período 
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Sistemas Orgânicos Integrados – SOI III. 
Prof. Tutor Henrique Lanza 
Salmos 23. 
EXPLICAR A INFLUÊNCIA DA INTERNET NA BUSCA 
DO DIAGNÓSTICO DAS DOENÇAS. 
-Analisar a confiabilidade das informações 
principalmente na medicina; 
-Autodiagnóstico e a automedicação 
As entrevistas realizadas tinham como pressuposto analisar as 
estratégias de controle de qualidade das informações de saúde 
veiculadas na internet. 
Foram entrevistados 20 especialistas de diferentes entidades, 
dentre elas: FioCruz, Associação Paulista de Saúde Pública, 
Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, 
Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, Biblio teca 
Virtual de Saúde, Associação Médica Brasileira, Cen tro 
Cochrane do Brasil, Universidade Federal de São Paulo e 
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo 
(USP). O número de entrevistas realizadas mostrou-se 
suficiente para a compreensão dos “significados, sistemas 
simbólicos e de classificação, códigos, práticas, valores, 
atitudes, ideias e sentimentos”. 
As perguntas dessa fase visavam coletar informações sobre os 
seguintes aspectos 
• Importância da certificação de sites de saúde no Brasil. 
• Importância estratégica (atribuindo uma nota de 0 a 10) das 
seguintes instituições fazerem a certificação (Ministério da 
Saúde; Secretarias Estaduais de Saúde; Universidades; 
Associações Médicas e Associações de Pacientes). 
• Possibilidades alternativas de ações voltadaspara garantir a 
qualidade das informações sobre saúde na internet. 
• Possíveis ações estratégicas para qualificar as informações 
de saúde que são veiculadas na web. 
 
 
A discussão aqui apresentada aponta para uma questão de 
saúde que não apenas merece a atenção da academia, dado o 
insuficiente acúmulo de conhecimento científico existente 
sobre a problemática, como também, e principalmente, a 
premência de pensarmos socialmente qual deve ser o papel do 
Estado e das instituições especializadas no sentido de garantir 
o acesso a informações que sejam seguras para os cidadãos. 
Não se trata de discutir a censura a determinados sites ou 
conteúdos, mas sim de garantir que aqueles que são 
disponibilizados sejam verossímeis e insuspeitos, trazendo 
segurança ao paciente e ao cidadão usuário. Trata-se, enfim, 
de uma questão de saúde pública, merecedora de atenção, 
envolvendo governos e sociedade civil organizada em um 
debate sobre os efeitos e riscos do uso das informações de 
saúde disponibilizadas na internet. 
A pesquisa mostrou que há uma influência positiva das 
interações estabelecidas na comunidade de saúde online sobre 
os fatores relacionados às cinco dimensões da adesão ao 
TRATAMENTO CRÔNICO, sugeridas pela OMS – primeiro 
objetivo específico da pesquisa. Identificou-se ainda a 
possibilidade de inclusão de uma sexta dimensão, própria do 
ambiente virtual, que seria a conectividade. Esta dimensão 
poderia contribuir com os fatores que aumentam a adesão por 
proporcionar o reconhecimento e a aceitação da enfermidade, 
além do suporte social. 
Em relação aos elementos buscados por portadores de doença 
crônica em uma comunidade de saúde online – segundo 
objetivo específico – a análise da comunidade possibilitou 
enquadrar os resultados em três principais categorias: 
I. ACESSO A INFORMAÇÕES; 
II. COMPARTILHAMENTO DE EXPERIÊNCIAS PESSOAIS DE 
CONVÍVIO E GESTÃO DA DOENÇA; E 
III. SUPORTE SOCIAL. 
Tais informações são de grande relevância para orientar ações 
dos sistemas de saúde com vistas a aumentar a adesão dos 
pacientes. 
As demandas dos pacientes são atendidas pela comunidade 
online e ultrapassam as expectativas iniciais, quando, por 
exemplo, a orientação dada por um participante vai além da 
pergunta feita pelo interlocutor da mensagem ou quando 
mensagens informativas e/ou motivacionais são postadas 
espontaneamente. Observou-se que os pacientes que se 
engajam em iniciativas online, como a comunidade em questão, 
adotam uma postura proativa de autogestão da condição 
crônica. Tal comportamento é, muitas vezes, impulsionado 
pelas lacunas deixadas pelo sistema de saúde nos cuidados e 
orientações de tais pacientes. 
Quanto às oportunidades de atuação do sistema de saúde com 
intuito de aumentar a adesão de doentes crônicos – terceiro 
objetivo específico –, é possível a criação de serviços públicos 
que auxiliem os pacientes a atenderem as três principais 
demandas identificadas neste estudo (acesso a informação, 
compartilhamento de experiências pessoais de convívio e 
gestão da doença, e suporte social), corroborando para a 
adesão ao tratamento. 
Apesar de suas possíveis fragilidades, o estudo contribui para 
a construção do conhecimento tanto sobre a adesão ao 
tratamento de pacientes crônicos, em especial os diabéticos, 
quanto sobre a relação entre a adesão, as comunidades online 
em saúde e participação social em saúde no Brasil, país em 
desenvolvimento, cujas causas de adesão ou não ao 
Carlos Caique Araujo Mendes 
Curso de Medicina 3º Período 
Faculdade Santo Agostinho de Itabuna – Fasai, Afya Educacional 
Sistemas Orgânicos Integrados – SOI III. 
Prof. Tutor Henrique Lanza 
Salmos 23. 
tratamento médico e o impacto das redes sociais ainda são 
pouco estudados e compreendidos. Para os gestores públicos, 
este estudo permite um maior entendimento das lacunas 
deixadas pelo sistema de saúde, as quais constituem 
oportunidades de ação do poder público, lançando mão da 
cibercultura como aliada no aumento de adesão dos doentes 
crônicos ao tratamento prescrito pelo médico. 
É possível, também, confrontar os achados deste estudo com 
investigações que explorem a relação médico-paciente, 
principalmente pela perspectiva dos profissionais de saúde, no 
tocante ao fenômeno das comunidades de saúde online e 
sobre as possibilidades de criação de serviços que aumentem 
a adesão. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
1. LEDER. K. Et. Al. ESTRONGILOIDÍASE. Revisão de 
literatura. 2021; 
2. LEDER. K. Et Al. ASCARÍASE. Revisão de literatura. 2021; 
3. WELLER. F. P. Et Al. LARVA MIGRANS CUTÂNEA 
RELACIONADA À ANCILOSTOMÍASE. 2021; 
4. FROSSAR. C. V. Et Al. O IMPACTO DA INTERNET NA 
INTERAÇÃO ENTRE OS PACIENTES: NOVOS CENÁRIOS 
EM SAÚDE. 2016; 
5. MORETTI. A. F. Et. Al. ACESSO A INFORMAÇÃO DE 
SAÚDE NA INTERNET: UMA QUESTÃO DE SAÚDE 
PÚBLICA. 2012; 
6. FERNANDES. S. L. REDES SOCIAIS E PRÁTICAS EM 
SAÚDE: INFLUÊNCIA DE UMA COMUNIDADE ONLINE 
DE DIABETES NA ADESÃO AO TRATAMENTO. 2018.

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