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Anatomia Sistemática

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LETÍCIA VIEIRA SENGER – AD2025 
 1 
 
• Posição anatômica: ereta; cabeça, olhos e háluces dirigidos para a frente; calcanhares e háluces unidos; membros 
superiores estendidos com as palmas voltadas para cima. 
• Parte ventral/anterior x Parte dorsal/posterior. 
• Superior ou cranial x Inferior ou caudal. 
• Superior ou proximal x Inferior ou distal (APENAS PARA MEMBROS). 
• Lateral x Medial: Medial significa que uma estrutura está mais próxima da linha média do corpo, enquanto lateral 
significa que a outra estrutura está mais distante da linha média. 
• Superficial x Profundo. 
• Interno x Externo 
• Dorso x Palma (mãos) 
• Dorso x Planta (pés). 
 
➢ PLANOS DE CONSTRUÇÃO DO CORPO: 
• Eixo Longitudinal: vertical ou principal; da cabeça aos pés = craniopodálico; bipolar. 
 • Eixo laterolateral: horizontal ou de largura; de um lado ao outro; homopolar. 
• Eixo anteroposterior: profundidade; da frente para trás; bipolar. 
• Plano Sagital: longitudinal e anteroposterior. 
• Plano Coronal ou Frontal: longitudinal e laterolateral. 
• Plano Transversal/Axial: laterolateral e anteroposterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Princípios de construção: 
• Antimeria: construção a partir da união de duas metades aparentemente iguais. O plano sagital mediano divide o 
corpo em antímero esquerdo e direito. 
• Paquimeria: construção a partir da união de duas partes (anterior e posterior) determinadas pelo plano frontal. O 
plano frontal divide o corpo em paquímeros: ventral ou anterior e posterior ou dorsal. 
• Metameria: construção a partir da sobreposição de planos transversais. 
• Dermatômeros: níveis cutâneos dos nervos raquidianos. 
• Estratigrafia: é a construção por camadas. 
• Assimetrias normais de forma: diferentes proporções faciais; pulmão direito com 3 lobos, enquanto o esquerdo 
possui 2, visto que o coração se encontra no mediastino. 
• Assimetrias normais de posição: rim esquerdo superior ao rim direito, visto que o direito está em baixo do fígado. 
• Assimetrias anormais de forma: inversão morfológica; lobo de riedel; distopia (transposição; inversão parcial dos 
órgãos; inversão total). 
• Holotopia: localização genérica de uma estrutura no corpo. 
• Sintopia: localização através da descrição da vizinhança. 
• Esqueletopia: relação de determinada estrutura com o esqueleto. 
• Idiotopia: relação das diversas partes de um órgão. 
• Histiotopia: constituição em camadas da parede de uma víscera oca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
LETÍCIA VIEIRA SENGER – AD2025 
 2 
 
➢ Termos descritivos dos movimentos: 
• Extensão x Flexão: aumento (estica) x diminuição (encolhe) do ângulo 
• Abdução x Adução: afastamento (abre) x aproximação (fecha) da linha média 
• Rotação lateral x Rotação medial: afastamento (pra fora) x aproximação (pra dentro) da face anterior de um 
membro em relação à linha média. 
• Pronação x Supinação (antebraço e mão): palma da mão volta-se para trás x palma da mão volta-se para frente 
(movimento de súplica). 
• Inversão x Eversão (tornozelo e pé): sola do pé em direção ao plano mediano (pra dentro) x afastamento (pra fora) 
da sola em relação ao plano mediano. 
 • Dorsiflexão x Plantiflexão (tornozelo e pé): aproxima (pra cima) x afasta (pra baixo) os dedos do pé da perna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSTEOLOGIA 
O sistema esquelético é composto por variações do tecido conjuntivo, cartilagens e ossos. Quanto mais jovem, maior 
será a proporção de cartilagem encontrada. 
Esqueleto axial (ossos da cabeça, pescoço e tronco) x Apendicular (membros inferiores e superiores, incluindo os 
que formam os cíngulos). 
❖ Cartilagem: é uma forma elástica; é semi-rígida; pode resistir a pressões e 
trações; hialina (aparência vítrea; anéis da traqueia), fibrocartilagem (estágio 
entre tecido fibroso e cartilagem; discos intervertebrais) e elástica (contém 
muito colágeno; pavilhão da orelha e no nariz); não possuem suprimento 
sanguíneo próprio (os nutriente são obtidos através da difusão); nas 
articulações móveis e semimóveis, revestem as extremidades dos ossos; são 
lisas para facilitar o deslizamento durante os movimentos. 
 
❖ Osso: é uma forma sólida do tecido conjuntivo altamente especializada, que 
forma a maior parte do esqueleto, sendo assim o principal tecido de apoio. O 
osso é constituído por tecido conjuntivo, suas células são dispostas em 
intervalos, a matriz é impregnada de sais minerais (fosfato de cálcio e hidróxido 
de cálcio), eles contêm vasos que são envoltos por partes mais espessas e forma 
tubos ramificados (Canais de Havers); protegem estruturas vitais; sustentam o 
corpo; base mecânica para a movimentação; armazenam cálcio; função 
hematopoiética. 
 
LETÍCIA VIEIRA SENGER – AD2025 
 3 
 
❖ Periósteo: membrana de tecido conjuntivo fibroso que reveste os ossos; responsável pelo crescimento em 
espessura; extremamente inervado. 
 
❖ Medula óssea: os ossos apresentam medula óssea vermelha que possui função hematopoiética, porém, com 
o passar do tempo, em alguns ossos ela é substituída pela medula óssea amarela (popularmente conhecida 
como tutano), quando isso ocorre a medula perde sua função e passa a ser apenas um local de 
armazenamento de gordura. 
 
• Osso compacto: mais superficial; dá sustentação; presente na diáfise; duro. 
• Osso esponjoso: profundamente ao compacto; estrutura trabeculada; presente na epífise, desaparecendo no canal 
medular 
• Canal Medular: Local onde se aloja a medula óssea. 
 
➢ TIPOS DE OSSOS (FORMA): 
▪ Longo/Tubulares: Predomínio do comprimento, apresenta epífise (extremidade – osso compacto) e diáfise (corpo 
– possui canal medular, onde se aloja a medula óssea). Fêmur, tíbia, rádio, falanges. 
▪ Plano/Chato: comprimento e largura equivalentes, prevalecendo a espessura. Geralmente, possui função 
protetora. Ossos do crânio como parietal, frontal e occipital, escápula, esterno. 
▪ Curto: Equivalência das três dimensões. Zonas de pouca movimentação e muita pressão. Ossos do tarso e carpo. 
▪ Irregulares: Não encontra semelhança com alguma forma geométrica. Vértebras (coluna) e ossos temporais (face). 
▪ Pneumáticos: Apresentam uma ou mais cavidades (seio). Ossos do crânio como frontal, maxilar, temporal, etmóide 
e esfenóide. 
▪ Sesamóides: Desenvolvem-se no interior de tendões (intratendíneos) ou de cápsulas articular (periarticulares). 
Patela (sesamóide intratendíneo) é um exemplo bem marcante. 
▪ Acessórios/Supranumerários: Não estão presentes regularmente. Suturas. 
▪ Heterotrópicos: Formados nos tecidos moles. 
• Acidentes e formações ósseas: são pontos de reparo nos ossos que fixam tendões, fáscias ou ligamentos, dão 
passagem a estruturas, estão envolvidos em articulações e abrigam estruturas; ex: saliência, cavidades e forames 
(buracos). 
Saliências: espinhas, cristas, processos, fossas, linhas, protuberâncias.Tubérculos, tuberosidades, trocânteres. As 
saliências podem ou não ser articulares. Além disso, podem ser de inserção, de recepção ou de ressonância (nos 
seios da face). 
Forames: são buracos nos ossos que dão passagem a estruturas de transmissão, de nutrição e de conjugação. 
 
➢ OSSIFICAÇÃO: é o processo de formação dos ossos; inicia-se por uma condensação do mesênquima 
(derivado da mesorderme – tecido conjuntivo embrionário); pode ocorrer de forma direta (membranosa) ou 
indireta (endocondral – derivada da cartilagem). 
 
1. Ossificação Membranosa: acréscimo no lado externo na superfície e na extremidade do osso; absorção e 
reorganização da parte interna. Ossos da base do crânio e da clavícula. 
2. Ossificação Endocondral: metáfise é uma região do osso compreendida entre a epífise e a diáfise que serve para 
permitir o crescimento dos ossos longos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LETÍCIA VIEIRA SENGER – AD2025 
 4 
 
ARTROLOGIA 
Articulação ou juntura é o encaixe de duas ou mais estruturas (entre ossos; ossos e cartilagens; entre cartilagens). O 
esqueleto nada mais é do que o conjunto de ossos e cartilagens articuladosentre si. 
 
 As articulações são classificadas em três de acordo com a mobilidade que apresentam: 
• IMÓVEIS OU SINARTROSES: são divididas em dois grupos de acordo com o tipo de tecido interposto às 
superfícies articulares: sinfibrose (tecido fibroso) e sincondrose (tecido cartilaginoso). 
• SEMI-MÓVEIS OU ANFIARTROSES: possuem alguma mobilidade; as superfícies ósseas estão unidas por 
tecido fibrocartilaginoso e por ligamentos periféricos. Sempre encontramos na linha média. 
• MÓVEIS OU DIARTROSES: são as articulações sinoviais; suas extremidades são revestidas de hialina; a 
aproximação é mantida por um manguito fibroso chamado cápsula articular (forrada pela membrana 
sinovial que produz o líquido sinovial para lubrificar e nutrir a cartilagem; é reforçada internamente e 
externamente por ligamentos); todas as diartroses apresentam deslizamento, independentemente da 
amplitude de movimento e quantidade de eixos envolvidos. As diartroses apresentam características 
especiais para que ela consiga realizar os movimentos, entre elas: ligamentos, cavidade articular, membrana 
sinovial, cápsula articular e cartilagem articular. Além disso, algumas possuem disco ou menisco e orla. 
Todas essas singularidades servem para evitar o desgaste do osso devido o atrito no momento do 
movimento. 
 
As articulações também são classificadas de acordo com o tecido interposto. 
➢ FIBROSAS/SINFIBROSES 
• SINDESMOSES (ANFIARTROSE) (osso + grande quantidade de tecido fibroso) – ex: tíbio-fibular, rádio-
ulnar 
• GONFOSES (SINARTROSE): único exemplo é dento-alveolar 
• SUTURAS (SINARTROSE): localizadas no crânio 
> Serrátil: serrilhadas e encaixadas – ex: articulação interparietal 
> Escamosa: forma de bisel, sobreposição de uma na outra – ex: articulação temporoparietal 
> Plana: regulares e planas – ex: internasal 
> Esquindilese: encaixe do tipo macho-fêmea – ex: articulação vomeresfeinodal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ CARTILAGÍNEAS OU FIBROCARTILAGÍNEAS 
• SINCONDROSES/PRIMÁRIA (SINARTROSE): cartilagem interposta (hialina), união temporária. Permite o 
aumento no comprimento de ossos longos. 
• SÍNFISE/SECUNDÁRIA (ANFIARTROSES): disco de tecido fibrocartilaginoso interposto. Ex: discos 
intervertebrais. 
▪ Diartroanfiartrose: no interior do disco fibrocartilaginoso há esboço da cavidade: Ex: sínfise púbica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
SERRÁTIL 
 
PLANA 
 
ESCAMOSA 
 
ESQUINDILESE 
 
 
LETÍCIA VIEIRA SENGER – AD2025 
 5 
 
➢ SINOVAIS (cápsula articular + líquido sinovial) – DIARTROSE 
Cápsula articular constitui-se em uma camada fibrosa externa (que se funde com o periósteo) e uma membrana 
sinovial interna (que produz o líquido sinovial). Nas cavidades articulares pode ser encontrados meniscos e discos. 
Possui os eixos de movimento: látero-lateral (extensão e flexão), ântero-posterior (abdução e adução) e 
longitudinal (rotação medial e lateral). 
• ARTRÓDIA/PLANA: único movimento é de deslizamento. Ex: ossos do carpo, tarso e intervertebral posterior. 
• GÍNGLIMO/ TROCLEARTROSE (MONOAXIAL): em dobradiça. Ex: interfalangianas, úmero-ulnar. 
• TROCÓIDE/ PIVÔ (MONOAXIAL): cilindro dentro de anel ósteo-ligamentar, rotação. Ex: radio-ulnar proximal 
e atlanto-axial (C1 e C2). 
• ELIPSÓIDE (BIAXIAL): face articular oval (côndilo) + face articular côncava (depressão). Ex: metacarpo-
falângicas e metatarso-falângicas. 
• SELAR (BIAXIAL): encaixe recíproco (sela de montaria). Ex: carpo-metacarpiana do polegar. 
• ESFEROIDE (POLIAXIAL): superfície arredondada (cabeça) + cavidade articular (encaixe da cabeça). Quando 
mais rasa a cavidade, maior o movimento. Ex: escapuloumeral, coxofemoral. 
 
MIOLOGIA 
A célula do tecido muscular recebe o nome de fibra muscular, são longas, estreitas e contráteis. A inervação do 
sistema pode ser através do Sistema Nervoso Somático (voluntário) ou do Autônomo (involuntário); 
Existem três tipos morfológicos de fibras musculares: estriada esquelética (paredes do corpo e membros), estriada 
cardíaca (no coração) e lisa (nas vísceras e nos vasos). 
 
➢ MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO: possui fibras estriadas; seu 
movimento é potente e rítmico, porém involuntário; bombeia 
sangue; não sofre fadiga (grande quantidade de mitocôndrias). 
➢ MÚSCULO LISO: não possui estrias; músculo visceral; é involuntário 
responde ao sistema nervoso autônomo; constitui a parede de 
vísceras e vasos; está presente na pele e no bulbo ocular; não sofre 
fadiga; a contração é sequencial (mov. peristálticos; pulsações). 
➢ MÚSCULO ESQUELÉTICO ESTRIADO: possui estrias transversais; é voluntário; apresenta contração rápida e 
vigorosa; move e estabiliza ossos; sofre fadiga. Componentes anatômicos: ventre muscular (porção carnosa, 
vermelha e contrátil); tendões ou aponeuroses (branco, não contrátil, feixe colágeno organizado, fixa os 
músculos nas origens e inserções). 
 
- Epimísio: Tecido conjuntivo que envolve o músculo (mais externo). 
- Perimísio: Envolve o feixe muscular (fascículo) e preenche o espaço delimitado 
pelo epimísio. 
- Endomísio: Envolve a fibra muscular e se encontra dentro do perimísio. 
- Fáscia muscular: Lâmina de tecido conjuntivo que envolve cada músculo. Facilita 
o processo de tração do musculo ao se contrair e de deslizamento entre um 
músculo e outro. Pode possuir partes mais espessas, nas quais partem 
prolongamentos que se fixam no osso, denominados septos intermusculares. 
- Retináculo: tecido fibroso que estabiliza tendões. 
 
- Ventre: Porção carnosa, avermelhada e contrátil. 
- Tendão: É esbranquiçado e altamente resistente, com a extremidade cilindroide ou em forma de fita. Servem para 
fixar o músculo ao esqueleto ou a cartilagem, cápsulas articulares, septos intermusculares, derme, tendão de outro 
músculo, etc. Tecido conjuntivo denso. 
- Aponeurose: Mesma consistência que o tendão, porém com o formato laminar. Tecido conjuntivo denso. 
 
Ponto de fixação/origem é chamado de ponto fixo. 
Ponto de inserção é chamado de ponto móvel. 
 
 Os músculos podem apresentar anexos, entre eles: fáscia profunda, bainhas fibrosas, bainhas sinoviais e bolsas 
sinoviais (seve para diminuir o atrito; sua inflamação causa bursite). 
 
 
 
LETÍCIA VIEIRA SENGER – AD2025 
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Unidade motora: neurônio motor + todas as fibras inervadas por ele. 
Ponto motor: local onde o nervo penetra no epimísio (ponto de maior contração). 
Placa motora: junção neuromuscular, na qual o ramo de um axônio forma uma sinapse com a fibra muscular. 
 
➢ TIPOS DE CONTRAÇÕES: 
A contração pode ser voluntária ou reflexa (nos músculos lisos,ex: diafragma). 
• CONTRAÇÃO TÔNICA: produz apenas firmeza nas articulações e postura (tônus muscular). 
• CONTRAÇÃO FÁSICA (ATIVA): pode ser de dois tipos: isotônica (mudança de comprimento do músculo) ou 
isométrica (não há mudança de comprimento – tensão muscular). 
• CONTRAÇÃO ISOTÔNICA: é dividida em dois grupos: concêntrica (encurtamento muscular) e a excêntrica 
(músculo se alonga ao contrair) 
O tônus muscular é um estado de semicontração. O músculo apresenta diferentes tipos de alavanca: interfixa 
(Resis., P.Apoio, Pot), interresistente (P.Apoio, Resis., Pot.) e interpotente (Resis., Pot., P. Apoio). 
 
➢ CLASSIFICAÇÃO DOS MÚSCULOS: 
• FORMA: 
Planos: Fibras paralelas, geralmente com alguma aponeurose. 
Peniformes: Em forma de pena. Podem ser semipeniforme, peniforme e multipeniforme. 
Fusiformes: Formato de fuso com um ou mais ventres redondos e espessos, de extremidades afiladas. 
Triangulares/Convergentes: Originam-se em uma área larga e convergem para formar um único tendão. 
Circulares/Esfincterianos: Circundam uma abertura ou um orifício, fechando-o quando se contrai. 
 
• VENTRE MUSCULAR: 
Digástricos: dois ventres. 
Poligástricos: três ou mais ventres. 
 
• NÚMERO DE ORIGENS (PONTO FIXO): 
Bíceps: duas cabeças, duas origens, dois tendões. 
Tríceps: três cabeças, três origens, três tendões. 
Quadríceps: quatro cabeças, quatro origens, quatro tendões. 
 
• NÚMERO DE INSERÇÕES (PONTO MÓVEL): 
Unicaudado: uma inserçãoBicaudados: duas inserções 
Policaudados: 3 ou mais inserções. 
 
• AÇÃO: 
Agonistas: músculo responsável pelo movimento. 
Antagonistas: músculo contrário ao responsável. 
Fixadores: fixam o agonista para evitar movimentos indesejados. 
Sinergistas: auxilia o agonista. 
 
ESPLANCNOLOGIA 
É o estudo das vísceras. Consideramos víscera todo o órgão que for contido em uma das grandes cavidades (tórax, 
abdome e pelve), porém existe uma exceção, o coração não é considerado uma víscera. 
 
➢ VÍSCERAS MACIÇAS: possuem cápsula, estroma (sustentação) e parênquima (parte 
funcional do órgão). Além disso, todas as artérias e veias que esse órgão receber entram 
pelo chamado pedículo que se encontra numa parte denominada hilo (cavidade). 
➢ VÍSCERA OCA: apresentam histiotopia, ou seja, construção em camadas. De fora para 
dentro encontramos: serosa – músculo – submucosa – mucosa. 
 
 
 
 
 
 
LETÍCIA VIEIRA SENGER – AD2025 
 7 
 
- Serosas: existem 3 serosas verdadeiras no corpo humano, são elas: pericárdio, peritônio e pleura (pulmões). 
As serosas apresentam dobras que podem ser de três tipos: 
- Ligamento (liga a parede a uma víscera sem outro 
conteúdo). 
- Omento (dois folhetos unidos que conectam duas vísceras). 
- Meso (liga vísceras com estrutura nobre no seu interior). 
 
 
• Sistema Respiratório: Nariz – Faringe – Laringe – Tranqueia – Brônquios –Pulmões 
• Sistema Digestório: Boca – Faringe – Esôfago – Estômago – Intestino Delgado – Intestino Grosso. 
Anexos: Fígado; Pâncreas; gl. Salivares. 
• Sistema Urinário: Rins – Ureteres – Bexiga – Uretra. 
• Sistema Genital Masculino: Testículo – Epidídimo – Ducto Deferente – Gl.Bulbo Uretral – Vesícula Seminal – 
Próstata – Pênis. 
• Sistema Genital Feminino: Ovários – Tubas uterinas – Útero – Vagina – Vulva. 
• Sistema Endócrino: Hipófise; Hipotálamo; Tireoide; Timo; Pâncreas; Suprarrenais; Ovários; Testículos. 
 
TEGUMENTO COMUM 
A pele é o maior órgão do corpo humano em extensão. É impermeável. É um revestimento protetor que contém 
estruturas e líquidos corporais. Possui terminações sensitivas, regula a temperatura corporal 
através da vasoconstrição e da vasodilatação. Sintetiza e armazena vitamina D; é mais espessa nas superfícies 
dorsais e extensoras; é dividida em epiderme (epitélio estratificado) e derme (tecido conjuntivo). 
 
➢ EPIDERME: avascular; epitélio escamoso estratificado; queratinizada; melanina no estrato basal. 
*Estrato germinativo: camada basal (mais interno): camada firmemente ligada a lâmina basal, que separa a epiderme 
do tecido conectivo frouxo da derme. Possui células-tronco epidérmicas, melanócitos e células de Merkel (detectam 
sensações). 
*Estrato espinhoso: apresenta muitas camadas e é relativamente espesso. É observado queratinócitos que estão 
ligados entre si por desmossomos e conectadas a tonofilamentos do citoesqueleto. Encontram-se também 
melanócitos e células de Langherans (observado na camada mais superficial - resposta imunológica). 
*Estrato granuloso: os queratinócitos produzem querato-hialina e queratina. Gradualmente as membranas celulares 
espessam-se e as células morrem. 
*Estrato lúcido: Aparece como uma camada vítrea apenas na pele espessa. Células planificadas, densamente 
comprimidas e preenchidas por queratina. 
*Estrato córneo: Múltiplas camadas de queratinócitos planificados, mortos e conectados. Relativamente seco, 
resistente a água, mas não impermeável e permite perda de água lentamente. 
 
➢ DERME: vascularizada; fibras colágenas e elásticas; tônus; resistência e elasticidade à pele; apresenta: 
terminações nervosas, músculo eretor do pelo; gl. Sebáceas e folículo piloso. Quando suas fibras perdem o 
colágeno e a elasticidade, surgem as rugas. 
*Camada papilar superficial: contém os capilares que nutrem a epiderme e os axônios dos neurônios sensitivos que 
monitoram os receptores localizados na camada papilar e na epiderme. 
*Camada reticular profunda: estrutura emaranhada que circunda vasos sanguíneos, folículos pilosos, nervos, 
glândulas sudoríferas e sebáceas. Algumas fibras colágenas se estendem até a camada papilar, prendendo uma 
camada a outra (o limite entre as duas é indiferenciado). As fibras colágenas também se estendem para a tela 
subcutânea mais profunda. 
 
➢ TELA SUBCUTÂNEA: reserva de gordura no tecido adiposo. É constituída de tecido conjuntivo frouxo e tecido 
adiposo. Apresenta vasos, nervos e gl. sudoríparas. Serve para a proteção e a termorregulação. 
 
➢ ANEXOS: pelos (lanugem – antes do nascimento); velo ou penugem; cabelos; supercílios; cílios; vibrissas; 
barba; hircos axilares; púbicos com função protetora), unhas (a raiz encontra-se na porção proximal oculta), 
mamas, músculo eretor do pelo, gl. Sebáceas e sudoríferas e mamas. 
 
 
 
 
LETÍCIA VIEIRA SENGER – AD2025 
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ANGIOLOGIA 
O sistema circulatório tem como função a distribuição de nutrientes e oxigênio, além da retirada de produtos 
degradados. Seus constituintes fundamentais são o coração, as artérias, as veias e os vasos linfáticos. 
• CORAÇÃO: é um órgão muscular que trabalha para bombear sangue com pressão para o corpo; apresenta 4 
câmaras (2 átrios e 2 ventrículos). 
• CIRCULAÇÃO SISTÊMICA: é responsável pela nutrição de todo o organismo. Inicia no Ventrículo esquerdo e 
termina no átrio direito. 
• CIRCULAÇÃO PULMONAR: seve para oxigenar o sangue e liberar gás carbônico. Inicia no ventrículo direito e 
termina no átrio esquerdo. 
• ARTÉRIAS: são vasos que saem do coração; suas formas são cilíndricas; o calibre delas diminui à medida que 
se afasta da circulação central, porém permanece uniforme entre duas colaterais. Suas direções podem ser 
retilíneas ou tortuosas (exceção para suportar distensão e aumento de volume; ex: artéria uterina). 
 
São divididas em três tipos: grandes artérias elásticas ou condutoras (muitas camadas elásticas; recebem sangue em 
alta pressão; minimizam a variação pressão; mantém a pressão no sistema arterial entre as contrações 
ventriculares), musculares médias ou distribuidoras concêntricas (capacidade de redução do diâmetro, contrações 
pulsáteis rítmicas causam constrição temporária e partes) e arteríolas de enchimento (depende do tônus do 
músculo liso da parede arteriolar). 
 
Quanto à situação, podem ser superficiais (quando estão na fáscia superficial ou quando comparada a outra artéria 
mais profunda) ou profundas (além da fáscia profunda ou mais profunda do que a artéria com a qual está sendo 
comparada). Quando passarem por zonas de flexão, sempre estarão na superfície de flexão para evitar que a 
circulação seja afetada pelo movimento. 
 
Feixe vasculonervoso: junção de artéria, veia e nervo (ex: FVN do pescoço = artéria carótida 
comum, veia jugular interna e nervo vago). 
 
Apresentam ramos terminais (geralmente bifurcação) e colaterais (retos; agudos; obstusos; 
recorrentes). 
 
Podem apresentar três tipos de anastomoses (comunicação): 
 
 
- Inosculação (Ex: arcadas palmares superficial e profunda) 
- Transversa (Ex: artéria comunicante anterior- entre artérias anteriores do cérebro) 
- Convergência (Ex: artéria basilar – convergência das artérias vertebrais). 
 
 
Estrutura: interna (endartéria), média (tecido elástico ou muscular liso) e externa (adventícia). 
 
Ramos colaterais da Aorta: Braquiocefálica, Carótida Comum Esquerda e Subclávia Esquerda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LETÍCIA VIEIRA SENGER – AD2025 
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➢ VEIAS: podem ser de pequeno (vênulas), médio ou grande calibre. As sistêmicas são 
do coração, a cava superior e a cava inferior. Apresentam formato cilíndrico e podem 
se achatar quando vazias. Podem ser superficiais ou profundas. Uma característica 
particular das veias é a presença de válvulas que evitam que o sangue retorne, uma 
vez que nesses vasos o sangue flui com pressão comparativamente menor em 
relação às artérias. 
Túnicas: interna (endoveia), média (tecido elástico ou músculo liso), externa 
(adventícia). 
 
➢ SISTEMA PORTA: uma veia interposta aduas redes capilares; esse sistema visa direcionar uma quantidade 
de sangue para algum órgão específico. Ex: hepático e hipofisário. 
 
➢ VASOS LINFÁTICOS: recolhem produtos de degradação celular e dirigem-se para linfonodos, grandes ductos 
linfáticos que vão para a circulação geral. 
 
NEUROANATOMIA 
O sistema nervoso é o responsável pelas relações dos seres vivos com o meio externo e pelo controle do meio 
interno. O controle interno é uma função compartilhada com o sistema endócrino o permite a manutenção da 
homeostasia. Além disso, esse sistema consegue detectar variações do meio e produzir respostas apropriadas 
através de impulsos nervosos. 
É composto por dois tipos principais de celular: neurônios e células da neuroglia. O sistema nervoso apresenta uma 
divisão quanto a sua coloração: o cérebro e o cerebelo apresentam a substância cinzenta por fora. O acúmulo de 
corpos neuronais no sistema nervoso central recebe o nome de núcleo, enquanto que o mesmo acúmulo no sistema 
periférico se chama gânglio. 
 
➢ NEURÔNIOS: 
Células que se especializaram em receber e conduzir informações para 
outras células, transformando o estímulo em impulsos nervosos. Essa célula 
é a unidade estrutural e funcional do Sistema Nervoso. Composto por um 
corpo celular (constituinte da substância cinzenta) e por processos: 
dendritos e axônios (geralmente com bainha de mielina, por isso constitui a 
chamada substância branca). Os dendritos recebem as informações e os 
axônios transmitem. O neurônio é uma célula polarizada, pois a informação 
percorre o caminho: dendrito → corpo → axônio. As comunicações entre 
neurônios vizinhos se dão através da sinapse nervosa, onde ocorre a 
liberação de substâncias químicas (neurotransmissores) que vão produzir 
alterações elétricas na célula receptora, liberados nas fendas sinápticas. 
Os neurônios podem ser divididos em três tipos: sensitivos ou aferentes (recebem o estímulo do meio externo ou 
interno; possuem um prolongamento que alcança a periferia e outro que vai ao SNC), motores ou eferentes (é 
especializado em conduzir o impulso ao seu destino final, seja ele um músculo ou uma glândula) e de associação ou 
interneurônio (é encontrado dentro do SNC fazendo a associação entre diferentes áreas e modificando funções de 
outros neurônios). 
 
➢ NEURÓGLIA OU CÉLULAS DA GLIA: 
Formam o componente mais abundante do sistema nervoso. São células com diversas funções entre elas: nutrição, 
isolamento, ação fagocitária, formação da bainha de mielina e participação da transmissão de informações. São elas: 
astrócitos, oligodendrócitos (células de Schwann na periferia), micróglia e células ependimárias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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➢ EMBRIOLOGIA/ONTOGÊNESE: 
já na segunda semana de desenvolvimento, o embrião apresenta os três folhetos germinativos. O sistema nervoso 
se origina da camada mais externa, a ectoderme, durante a quarta semana. As células junto da linha média – 
induzidas pela notocorda – começam a proliferar e diferenciar, formando um espessamento também chamado de 
placa neural. Como a proliferação é contínua, há um aprofundamento no corpo do embrião formando o sulco neural 
e posteriormente a goteira neural até que as bordas do ectoderma se fundam e formem o tubo neural. As bordas da 
goteira neural darão origem à crista neural que se separa do tubo neural. O tubo neural (a porção cranial é mais 
dilatada e a caudal mais afinada – medula primitiva) originará o SNC, enquanto a crista neural, o SNP. 
O encéfalo primitivo inicialmente forma duas zonas de constrição e se divide em três porções dilatadas: 
prosencéfalo (anterior), mesencéfalo (média) e rombencéfalo (posterior). A anterior e a posterior sofrem novas 
divisões, enquanto a média não mais se divide. O prosencéfalo origina o telencéfalo e o diencéfalo, enquanto o 
rombencéfalo origina o metencéfalo e o mielencéfalo. 
As cristas neurais darão origem aos nervos periféricos, aos gânglios periféricos dos nervos cranianos e espinhais e 
gânglios do sistema nervoso autônomo. Com um corte transversal no tubo neural, é possível observar quatro 
paredes de espessuras distintas: uma posterior, uma anterior e duas laterais. A luz do tubo neural apresenta um 
sulco longitudinal, o sulco limitante. Toda a porção do tubo adiante do sulco tem o nome de lâmina basal 
(neurônios motores) e a parede atrás do sulco chama-se lâmina alar (neurônios sensitivos). As áreas próximas do 
sulco são mistas e relacionam-se com a inervação visceral. A cavidade central do tubo passa por alterações no 
tamanho e na forma e dá origem ao sistema ventricular no adulto, onde encontramos o líquor ou líquido 
céfaloraquidiano: telencéfalo (ventrículos laterais I e II), Diencéfalo (ventrículo III), mesencéfalo (aqueduto cerebral 
de Sylvius), ponte e bulbo (ventrículo IV) e medula espinhal (canal da medula). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL: 
I. Autônoma: Sistema Nervoso Central (encéfalo + medula) x Sistema Nervoso Periférico (nervos cranianos, 
espinhais, gânglios e terminações nervosas). 
II. Funcional: Somático (SNS; vida de relação) x Autônomo (SNA; vida vegetativa; divido em: simpático e 
parassimpático). 
III. Segmentação ou Metameria: Segmentar (SNP + medula + tronco encefálico; subst. Branca por fora e cinzenta por 
dentro) x Supra-Segmentar (cérebro e cerebelo; subst. Cinzenta por fora e branca por dentro). 
IV. Embriológica: Prosencéfalo x Mesencéfalo x Rombencéfalo. 
 
➢ SISTEMA NERVOSO CENTRAL – ENCÉFALO: 
No interior do neurocrânio, o encéfalo se divide em: cérebro, tronco 
encefálico e fossa posterior. 
• CÉREBRO: Telencéfalo e Diencéfalo 
• TRONCO ENCEFÁLICO: Mesencéfalo, Ponte e Bulbo 
• FOSSA POSTERIOR: Cerebelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
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➢ MENINGES: 
Dura-máter (mais externa) 
Aracnóide 
Pia-máter (mais interna) 
 
➢ SISTEMA VENTRICULAR (REVESTIDO PELO EPÊNDIMA – PRODUZ LÍQUOR): 
Telencéfalo – Ventrículos laterais 
Diencéfalo – III ventrículo 
Mesencéfalo – Aqueduto (liga o III com o IV ventrículo) 
Ponte/Bulbo/Cerebelo – IV ventrículo 
 
➢ DISTRIBUIÇÃO DOS NEURÔNIOS NO SNC: 
• SUBSTÂNCIA BRANCA: Axônios mielinizados (encéfalo – interna / medula – externo) 
• SUBSTÂNCIA CINZENTA: corpos neuronais (encéfalo – externo / medula – interno); 
dentro do SNC (neuro-eixo), os grupos de substancia cinzenta são chamados de 
núcleos, já no SNP é chamado de gânglio. 
 
➢ ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL BÁSICA: 
As informações chegam ao sistema nervoso através de nervos. Os neurônios sensitivos, cujos corpos estão 
localizados em gânglios próximos ao SNC, têm seus prolongamentos periféricos formando receptores ou estão 
ligados a órgãos sensoriais específicos. Os prolongamentos centrais de nervos espinhais podem ligar-se aos 
neurônios motores, através de neurônios de associação, formando um arco reflexo simples (permite uma resposta 
motora rápida a um estímulo periférico). As células que trazem informações ao sistema nervoso central são 
chamadas de grandes vias ascendentes de SN, enquanto as que carregam respostas, vias descendentes. Quando 
temos várias fibras nervosas com aproximadamente a mesma função, origem e destino, chamamos de tracto ou 
fascículo. O estímulo pode vir do córtex cerebral, nesse caso, a informação é enviada por meio de fibras 
descendentes aos neurônios motores do sistema nervoso segmentar para que a ação seja executada, formando 
grandes vias ou tractos descendentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SNC 
Articulações, pele, músculos esqueléticos 
Fibras sensitivas somáticas 
Neurônios Aferentes 
Vísceras, vasos 
Fibras sensitivas viscerais 
Neurônios Eferentes 
Fibras motoras somáticas Fibras motoras viscerais 
Músculo Esquelético Músculo Liso e Cardíaco; glândulas 
 
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➢ SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO: 
É formado por nervos periféricos e suas terminações nervosas, gânglios sensitivos e gângliosdo SNA. Os nervos são 
divididos em espinhais (31 pares ligados à medula espinhal; 8 cervicais; 12 torácicos; 5 lombares; 5 sacrais; 1 
coccígeos. Todos apresentam fibras do SNA. Se originam na união de uma raiz anterior motora e uma posterior 
sensitiva; nervos mistos) e cranianos (12 pares ligados ao encéfalo. Somente alguns contém fibras do SNA. Todos 
deixam o crânio ou chegam através de forames na base do crânio). 
Os 12 nervos cranianos: 
I. Olfatório 
II. Óptico 
III. Oculomotor: movimenta o globo ocular. 
IV. Troclear: movimenta o globo ocular. 
V. Trigêmeo: possui uma raiz sensitiva que dá sensibilidade a toda a face e uma raiz motora que 
acompanha a porção mandibular e é responsável pela inervação dos músculos da mastigação; é 
dividido em três porções: oftálmico, maxilar e mandibular; 
VI. Abducente: movimentação ocular; inerva o músculo reto lateral que devia o olhar para fora. 
VII. Facial: inerva os músculos da mímica. 
VIII. Vestibulococlear: relacionado com a audição e o equilíbrio. 
IX. Glossofaríngeo: inervação da faringe, língua e palato; principalmente sensitivo. 
X. Vago: é um nervo parassimpático e tem um amplo território de inervação incluindo vísceras 
cervicais, torácicas e abdominal, além da musculatura do palato, faringe e laringe. 
XI. Acessório: inerva o trapézio e o esternocleidomastóideo (músculos do pescoço). 
XII. Hipoglosso: inerva os músculos da língua. 
XIII.

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