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Código de Ética e Direitos Ambientais - Legislação 3

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 Em 1969, entrou em vigor o Código de
Deontologia e Ética Profissional
Veterinário. O Código é considerado um
conjunto de leis que estabelece a conduta
ética e moral do profissional de medicina
veterinária
 O Código de Ética Profissional foi
atualizado em 15/01/1981, pela publicação
da Resolução nº 322. 
 Em 16 de agosto de 2002, foi aprovada
nova atualização do Código de Ética do
Médico Veterinário, pela Resolução nº
722. 
 O atual Código de Ética do Médico
Veterinário está regulamentado pela
Resolução nº 1138, de 16 de dezembro de
2016.
Código de Ética
CAPÍTULO I: PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO II: DOS DEVERES 
CAPÍTULO III: DOS DIREITOS
CAPÍTULO IV: DO COMPORTAMENTO 
CAPÍTULO V: DA RESPONSABILIDADE
PROFISSIONAL
CAPÍTULO VI: DA RELAÇÃO COM OS
OUTROS MÉDICO VETERINÁRIOS 
CAPÍTULO VII: DO SIGILO PROFISSIONAL
CAPÍTULO VIII: DOS HONORÁRIOS
PROFISSIONAIS 
CAPÍTULO IX: DA RELAÇÃO COM O
CIDADÃO CONSUMIDOR DE SEUS
SERVIÇOS
CAPÍTULO X: DAS RELAÇÕES COM O
ANIMAL E O MEIO AMBIENTE 
CAPÍTULO XI: DA RESPONSABILIDADE
TÉCNICA CAPÍTULO XII: DAS RELAÇÕES
COM A JUSTIÇA CAPÍTULO XIII: DA
PUBLICIDADE E DOS TRABALHOS
CIENTÍFICOS
CAPÍTULO XIV: DAS INFRAÇÕES E
PENALIDADES 
CAPÍTULO XV: DA APLICAÇÃO DAS
PENALIDADES 
CAPÍTULO XVI: DA OBSERVÂNCIA E
APLICAÇÃO DO CÓDIGO
Associações da Categoria
 Entende-se como órgãos ou entidades de
classe o agrupamento de pessoas com as
mesmas aspirações, que lutam pelos
interesses de uma categoria profissional
ou de mesmos ideais filosóficos. 
 Sindicatos; Associações e Sociedades;
Organizações da Sociedade Civil de
Interesse Público.
Sindicatos
 Os Sindicatos cuidam da defesa dos
direitos e interesses coletivos ou
individuais da categoria dos Veterinários,
inclusive em questões judiciais ou
administrativas. 
 O modelo sindical brasileiro foi
disciplinado pela Consolidação das¤ Leis
do Trabalho (CLT) (Decreto-Lei nº 5.452,
de 1º/05/1943,- (Arts. 511 a 610). Os
sindicatos obtinham o reconhecimento
legal junto ao Estado, através da obtenção
da Carta Sindical, fornecida pela
Secretaria de Relações do Trabalho do
MT. 
 A partir do estabelecido na CF/1988, o
reconhecimento dependia do registro em
Cartório de Pessoas Jurídicas.
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 A CF/1988 trouxe avanços para o direito
de sindicalização, dentre eles: 
 A declaração que “é livre a associação
profissional ou sindical”. “é vedada ao
Poder Publico a interferência e a
intervenção na organização sindical”. 
 Assegura a estabilidade do dirigente
sindical ao declarar: “é vedada a dispensa
do empregado sindicalizado a partir do
registro de sua candidatura a carga de
direção ou representação sindical e, se
eleito, ainda que suplente, até um ano
após o fim do mandato, salvo se cometer
falta grave nos termos da lei”. 
 Transfere para os trabalhadores o direito
de definir a sua base territorial sindical:
“será definida pelos trabalhadores ou
empregadores interessados, não podendo
ser inferior à área de um município.”
 A Lei 13.467/2017 (Reforma Trabalhista)
extinguiu a exigência obrigatória do
desconto da contribuição sindical dos
trabalhadores, bem como o recolhimento
compulsório das empresas para entidades
laborais. 
 As contribuições devidas aos sindicatos
pelos participantes das categorias
econômicas ou profissionais ou das
profissões liberais somente serão devidas
desde que prévia e expressamente
autorizadas.
Associações e Sociedades
 A Lei 10.406/2002 (Novo Código Civil)
rege as Associações e Sociedades. 
Art. 44 - São pessoas jurídicas de direito
privado:
I - as associações;
II - as sociedades;
III - as fundações;
IV - as organizações religiosas;
(Acrescentado pelo art. 02, da Lei¤
10.825/03).
V - os partidos políticos. (Acrescentado
pelo art. 02, da Lei¤ 10.825/03).
 Na área da Medicina Veterinária, as
Associações e Sociedades visam
proporcionar cultura, qualificação técnica
e profissional e lazer aos seus associados,
aspectos hoje relevantes na vida de um
profissional de nível superior.
 Alguns exemplos de entidades de
categoria: 
SBMV = Sociedade Brasileira de Medicina
Veterinária.
SMVRS = Sociedade de Medicina
Veterinária do RS.
ANCLIVEPA = Associação Nacional de
Clínicos Veterinários de Pequenos
Animais.
ABRV = Associação Brasileira de
Radiologia Veterinária.
ABRAVEQ = Associação Brasileira de
Veterinários de Equinos. 
ABRAVAS = Associação Brasileira de
Veterinários de Animais Silvestres. 
CBRV = Colégio Brasileiro de Radiologia
Veterinária.
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 Organizações da sociedade civil de
interesse público
 A lei n. 9.790 de março de 1999, rege as
Organizações da sociedade civil de
interesse público (OSCIP) são regidas pela
Lei n. 9.790, de 23 de março de 1999.
 Dispõe sobre a qualidade de pessoas
jurídicas de direito privado, sem fins
lucrativos como organizações da
sociedade civil de interesse público,
institui e disciplina o termo de parceria e
dá outros.
Promoção da assistência social
Promoção da cultura, defesa e
conservação do patrimônio histórico e
artístico.
Promoção gratuita da educação,
observando-se a forma complementar
de participação das organizações de
que trata visto lei.
Promoção gratuita da saúde,
observando-se a forma complementar
de participação das organizações de
que trata esta lei.
Promoção da segurança alimentar e
nutricional.
Defesa, preservação e conservação de
meio ambiente e promoção do
desenvolvimento sustentável.
Promoção do voluntariado.
Promoção do desenvolvimento
econômico e social e combate a
pobreza.
 As OSCIP devem ter um estatuto que
analisado e aprovado pelo ministério da
justiça. Para ser reconhecida, as OSCIP
devem ter pelo menos uma das seguintes
finalidades:
Experimentação, não lucrativa, de
novos modelos sócio-produtivos de
sistemas alternativos de produção,
comércio, emprego e crédito.
Promoção de direitos estabelecidos,
constituição de novos direitos e
assessoria jurídica gratuita de
interesse suplementar.
Promoção da ética, da paz, da
cidadania, dos direitos lucrativos, da
democracia e de outros valores
universais.
Estudos e pesquisas, desenvolvimento
de tecnologias alternativas, produção
e divulgação de informação e
conhecimentos técnicos e científicos
que digam respeito às atividades
mencionadas acima.
Direito Ambiental
 O Direito Ambiental é a área do
conhecimento jurídico que estuda as
interações do homem com a natureza e os
mecanismos legais para proteção do meio
ambiente. 
 É uma ciência holística que estabelece
relações intrínsecas e transdisciplinares
entre campos diversos, como
antropologia, biologia, ciências sociais,
engenharia, geologia, economia, ciências
políticas e os princípios fundamentais do
direito internacional, dentre outros.
 No Brasil o direito ambiental, como
disciplina jurídica, é recente. 
 Surgiu a partir da problematização da
questão ambiental, no contexto nacional e
internacional.
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Princípios do Direito Ambiental
 Os Princípios do Direito Ambiental
visam proporcionar para as presentes e
futuras gerações, as garantias de
preservação da qualidade de vida, em
qualquer forma que esta se apresente,
conciliando elementos econômicos e
sociais, isto é, crescendo de acordo com a
ideia de desenvolvimento sustentável.
Princípio do Direito Humano
Fundamental 
 O direito ao meio ambiente protegido é
um direito difuso, já que pertence a todos
e é um direito humano fundamental,
consagrado nos Princípios 1 e 2 da
Declaração de Estolcomo e reafirmado na
Declaração do Rio.
 Graças a esse Princípio, a
disponibilização de certos produtos é por
muitas vezes criticada pelos vários
segmentos sociais e o próprio Poder
Público, como aconteceu no recente
episódio dos transgênicos e das células
tronco.
Princípio Democrático 
 Assegura ao cidadão o direito à
informação e à participação na
elaboração das políticas públicas
ambientais, de modo que a ele deve ser
assegurado os mecanismos judiciais,
legislativos e administrativos que
efetivam o princípio. 
 Esse Princípioé encontrado não só no
capítulo destinado ao meio ambiente,
como também no capítulo que trata os
direitos e deveres individuais e coletivos.
Princípio da Precaução
 Estabelece a vedação de intervenções no
meio ambiente, salvo se houver a certeza
que as alterações não causaram reações
adversas, já que nem sempre a ciência
pode oferecer à sociedade respostas
conclusivas sobre a inocuidade de
determinados procedimentos. 
Princípio da Prevenção 
 É muito semelhante ao Princípio da
Precaução, mas com este não se
confunde. Sua aplicação se dá nos casos
em que os impactos ambientais já são
conhecidos, restando certo a
obrigatoriedade do licenciamento
ambiental e do estudo de impacto
ambiental (EIA), estes uns dos principais
instrumentos de proteção ao meio
ambiente.
Princípio da Responsabilidade
 Pelo Princípio da Responsabilidade o
poluidor, pessoa física ou jurídica,
responde por suas ações ou omissões em
prejuízo do meio ambiente, ficando
sujeito a sanções cíveis, penais ou
administrativas. Logo, a responsabilidade
por danos ambientais é objetiva,
conforme prevê o §3º do Art. 225 CF/88
Princípio do Usuário Pagador 
 Estabelece que quem utiliza o recurso
ambiental deve suportar seus custos, sem
que essa cobrança resulte na imposição
taxas abusivas. Então, não há que se falar
em Poder Público ou terceiros suportando
esses custos, mas somente naqueles que
dele se beneficiaram.
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Princípio do Poluidor Pagador 
 Quem poluiu o meio ambiente é
obrigado a pagar pelo dano causado ou
que pode ser causado.
Princípio do Equilíbrio
 Este Princípio é voltado para a
Administração Pública, a qual deve
pensar em todas as implicações que
podem ser desencadeadas por
determinada intervenção no meio
ambiente, devendo adotar a solução que
busque alcançar o desenvolvimento
sustentável.
Princípio do Limite 
 Também voltado para a Administração
Pública, cujo dever é fixar parâmetros
mínimos a serem observados em casos
como emissões de partículas, ruídos,
sons, destinação final de resíduos sólidos,
hospitalares e líquidos, dentre outros,
visando sempre promover o
desenvolvimento sustentável.
Urbanização da população. 
Formação de grandes centros populosos.
Aumento da poluição causada pelas
indústrias.
Irracional e descontrolada exploração dos
recursos não-renováveis da natureza. 
Destruição da natureza e surgimento de
problemas de saúde e violência.
O Problema Ambiental
 O homem, para garantir a sobrevivência,
teve que interagir com o meio ambiente. 
 Desde o surgimento do homem na terra
que se houve falar em agressão ao meio
ambiente.
 O avanço industrial possibilitou a
utilização da tecnologia alcançada. 
 A tecnologia permitiu um domínio da
natureza, com a utilização de máquinas,
insumos, combustíveis e diferentes fontes
energéticas.
Desenvolvimento do capitalismo como
modo de produção. Aumento na
produção e na produtividade.
Devastação de florestas, 
Erosão dos solos e desertificação de
grandes áreas, 
Escassez de água potável,
Poluição do ar, da terra e da água,
Extinção de várias espécies de
animais,
Mudanças climáticas,
Proliferação de inúmeras doenças que
levam à morte, etc.
A modernização da agricultura significou
a artificialização do meio natural. 
Visão dominante do avanço tecnológico.
A busca do lucro capitalista.
Prevaleceu uma visão econômica do
crescimento infinito. 
 O meio ambiente foi utilizado por muito
tempo como fonte de recursos naturais
inesgotáveis, para atender aos anseios
desenvolvimentistas dos homens.
O Debate Ambiental no Plano
Internacional
 Diversos organismos internacionais
contribuíram para internacionalizar as
leis e as concepções modernas sobre o
meio ambiente: 
Organização das Nações Unidas (ONU),
Banco Mundial (BM),
Fundo Monetário Internacional (FMI),
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Organização das Nações Unidas para a
Agricultura e Alimentação (FAO), 
Movimentos Ambientalistas,
Organizações Não Governamentais e
Partidos Políticos: Fundo Mundial da
Natureza (WWF), Greenpeace, Partido
Verde.
Relatório de Bruntland - 1987 (Comissão
Mundial do Meio Ambiente e do
Desenvolvimento) 
 A primeira-ministra da Noruega, Gro
Harlen Brudtland, dirigiu a Comissão
Mundial sobre o Meio Ambiente e
Desenvolvimento, cujo documento final
chamou-se Nosso Futuro Comum; 
 Definição do conceito de
desenvolvimento sustentável: “a
satisfação das necessidades da geração
presente sem comprometer a capacidade
das gerações futuras para satisfazer suas
próprias necessidades”
Conferência Rio - 1992 (Conferência
sobre o Meio Ambiente e
Desenvolvimento)
Carta da Terra (Agenda 21).
Código de comportamento a ser seguido
no século XXI.
Carta Climática (Convênio Climático).
 Encarar as alterações do Meio Ambiente
como consequência da mudança
climática.
Convênio da Biodiversidade.
 Atuar em relação à ocupação crescente
pela espécie humana dos habitats de
outras espécies .
Conferência de Estocolmo -1972 
 As sociedades avançadas descobrem a
existência de um só mundo. Um primeiro
aviso da deterioração ambiental.
Trabalhos do Clube de Roma – 1972-1974
 É impossível o crescimento infinito com
recursos finitos. Primeiros estudos sobre
a deterioração ambiental. São elaborados
dois relatórios com fundamentação
empírica.
Relatório Global 2000 (a cargo do
presidente Carter) 
 Ameaça da sobrevivência da vida
humana sobre o planeta. O estilo de vida
do Norte não é extensível a todo o mundo. 
Primeiro diagnóstico sobre a deterioração
ambiental da Biosfera. Protocolo de Kyoto – 1997 
Tratado internacional com compromissos
mais rígidos para a redução da emissão
dos gases que agravam o efeito estufa,
causador do aquecimento global.
Cúpula de Joanesburgo – 2002
(Conferência Rio + 10) 
Aumentar o uso de fontes renováveis de
energia. 
Ampliar o acesso das pessoas ao
saneamento básico.
Reduzir as agressões à biodiversidade.
Reduzir as emissões de gases.
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Cúpula de Joanesburgo – 2002
(Conferência Rio + 10) ...
 Garantir o acesso equitativo a serviços de
saúde e a medicamentos essenciais e
seguros. 
 Reduzir a proporção de pessoas com
fome e com renda inferior a 1 dólar por
dia. 
 Aumentar a cooperação internacional
(Os países desenvolvidos devem destinar
0,7% do seu PIB Bruto para assistência
oficial ao mundo em desenvolvimento).
A Rio+20: Conferência das Nações
Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável. 
 Reunião da ONU para discutir como o
mundo poderá crescer economicamente,
tirar pessoas da pobreza e preservar o
meio ambiente. 
Foram escolhidos dois temas centrais:
 A economia verde, com um novo modelo
de produção que degrada menos o meio
ambiente, 
 A governança internacional, que
indicará estruturas para alcançar este
futuro desejado.
Acordo de Paris (2015 – Paris, França)
 Aprovado pelos 195 países Parte, durante
a 21ª Conferência das Partes (COP21). 
 Tratado no âmbito da Convenção Quadro
das Nações Unidas sobre a Mudança do
Clima (CQNUMC), que rege medidas de
redução de emissão de gases estufa a
partir de 2020, para conter o aquecimento
global e reforçar a capacidade dos países
de responder ao desafio, num contexto de
desenvolvimento sustentável.
Constituição e proteção ambiental
 A Constituição Federal, de 1988, tornou-
se um importante marco para a proteção
do meio ambiente. 
 Antes de 1988, não existiam menções
expressas de arrimo constitucional para
proteger a biota: visão homocêntrica da
questão ambiental. 
As Constituições Federais em 3 fases:
 A primeira fase, denominada de
"exploração" ou "laissez-faire ambiental".
 Marcada pela quase inexistência de
salvaguarda jurídica do meio ambiente,
transcorrendo-se do período colonial e
imperial ao republicano, caminhando-se
até a década de 60.
 As ações governamentais eram isoladas,
com o sentido de se conservar
determinadas culturas do que
propriamente buscar a preservação
 A conquista de novas fronteiras era o que
importava na relação do homem para
com natureza.
Segunda fase, denominada
“fragmentária”, 1960-1980.
 Marcada pela preocupação não ainda
com o mundo natural em si, mas sim com
as diversas categorias de recursos
naturais existentes. 
 Ao legislador cabia o controle das
atividades exploradoras.
 
Constituição de 1967 não abordou
especificamente o tema Direito Ambiental
em um capítulo. 
 Atribuiu responsabilidade à União de
continuar legislando sobre: 
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Desapropriação, jazidas, minas,
metalurgia, florestas, caça e pesca, águas
(art. 8).
Desapropriação por interesse social como
exceção ao direito de propriedade (art.
153, § 22).
soberania nacional 
propriedade privada 
função social da propriedade;
 livre concorrência;
defesa do consumidor; 
defesa do meio ambiente;
Legislação Ambiental no Brasil
Art. 170. A ordem econômica, fundada na
valorização do trabalho humano e na livre
iniciativa, tem por fim assegurar a todos
existência digna, conforme os ditames da
justiça social, observados os seguintes
princípios: 
aproveitamento racional e adequado;
utilização adequada dos recursos
naturais disponíveis e preservação do
meio ambiente; 
observância das disposições que
regulam as relações de trabalho; 
exploração que favoreça o bem-estar
dos proprietários e dos trabalhadores.
Constituição e proteção ambiental
Art. 186. A função social é cumprida
quando a propriedade rural atende,
simultaneamente, segundo critérios e
graus de exigência estabelecidos em lei,
aos seguintes requisitos: 
 Terceira fase, chamada de "holística", de
1980 a atualidade. O ambiente passa a ser
protegido de maneira integral, como
sistema ecológico integrado
(resguardando-se as partes a partir do
todo) e com autonomia valorativa (é, em
si mesmo, bem jurídico).
O Artigo 225 da Constituição Federal
garante: 
 Todos têm direito ao meio ambiente¤
ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder
Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes
e futuras gerações.

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