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Filtração Glomerular
Néfron é composto de: Formado por corpúsculo renal (Glomérulo + cápsula de Bowman), túbulo contorcido proximal, alça de Henle, aparelho justaglomerular e néfron distal (túbulo contorcido distal + túbulo coletor + ducto coletor).
Pode ser classificado em: cortical (menor e com maior presença no córtex) ou justamedular (maior e adentra mais a medula)
Arteríolas eferentes > capilares peritubulares (em volta do justamedular e na parte cortical porém mais pra alça de henle é chamado de vasos retos)
Aparelho Justaglomerular: é o início do túbulo contorcido distal composto de mácula densa – estrutura que passa entre as duas arteríolas a aferente e eferente + células extraglomerulares – células no espaço do meio entre a mácula densa e as células justaglomerulares + células justaglomerulares / glanulares – células da parte externa das arteríolas próximas à mácula densa e são produtoras de Renina. 
Composição do sangue: plasma – parte líquida do sangue onde podemos encontrar proteínas, íons, hormônio, vitaminas... Elementos figurados – parte sólida tais como células, hemácias, leucócitos...
Para que ocorra a filtração é necessário o plasma ultrapasse algumas barreiras:
1. Endotélio – capilar glomerular fenestrado 
2. Membrana basal / Lâmina Basal – composta de glicoproteínas, colágeno e proteoglicanos, conferindo à membrana uma carga negativa barrando algumas proteínas também de carga negativa repelindo-as, já as proteínas de carga positiva vão passar e vão ser reabsorvidas ou eliminadas 
3. Podócitos – lâmina visceral da capsula de Bowman, composto de Podócitos, pedicelos e fendas de filtração 
*** Célula Mesangial > estrutura o glomérulo, tem uma leve contração de acordo com a filtração para aumentar ou diminuir.
As forças de Starling (Pressão hidrostática - água e Pressão coloidosmótica – quantidade de proteínas) trabalham junto com o coeficiente de filtração (determinado pela área de superfície capilar e permeabilidade da barreira carga + composição) no espaço da capsula de Bowman para garantir o fluxo unidirecional do filtrado glomerular.
*** Para que haja filtração glomerular, é necessário que a resultante de filtração glomerular (TFG) seja positiva, ou seja Pressão hidrostática sempre maior coloidosmótica e do filtrado glomerular resultando na TFG positiva.
*** As forças de Starling existem tanto no capilar glomerular quanto na capsula de Bowman, porém a pressão coloidosmótica será quase nula, pois será pouca a quantidade de proteínas presentes.
**** Pressão hidrostática (Ph = →) é contrária a pressão coloidosmótica (π = ←), pois o peso diminui a fluidez atrapalhando ou diminuindo a fluidez. 
**** Líquido que já está na capsula de Bowman (Pfluido = ←) também atrapalha ou diminui a fluidez.
*** Débito cardíaco sempre vai manter o suporte às arteríolas aferentes e sempre terá filtração positiva para garantir a pressão de filtração resultante.
Ou seja: = 
Taxa de filtração glomerular é o volume de fluido que flui para dentro da capsula de Bowman por unidade de tempo. Sendo a TFG média de 125ml/min ou 180l/dia.
- Algumas alterações nas arteríolas que podem influenciar na filtração glomerular e na taxa de filtração:
1) Normal;
2) Vasoconstrição na arteríola aferente (↓), (↓) diminuindo o fluxo sanguíneo renal, (↓) diminuindo a pressão hidrostática, (↓) diminuindo assim a TFG;
3) Vasoconstrição na arteríola eferente (↓), com redução de fluxo (↓) porém com aumento de pressão hidrostática (↑) pois o líquido está encontrando dificuldade em sair, (↑) aumentando assim a TFG
4) Vasodilatação na arteríola aferente (↑), (↑) com aumento de fluxo sanguíneo renal, (↑) aumentando da pressão hidrostática, (↑) aumentando assim a TFG.
*** Substância vasoconstritora eferente = Angiotensina II, aferentes apresentam uma certa proteção contra o efeito da Angio II, com a ação da Angio II causando vasoconstrição na arteríola eferente ocasionará no aumento da pressão hidrostática, aumentando assim a taxa de filtração glomerular e aumentando a osmolaridade sanguínea visto que a parte líquida está sendo eliminada na filtração glomerular. Com o passar do tempo desse aumento da viscosidade, ocasionará na redução na taxa de filtração glomerular.
*** Com apenas um rim ao curto prazo ↓ da filtração, ↑ volemia, ↑ Ph, conforme tempo passa ocorre a compensação do outro rim, ↑ pressão glomerular e a urina, porém o ADH (hormônio antidiurético) nos ductos coletores, reabsorverá a água eliminada neste aumento ocorrendo a compensação, até que haja a compensação haverá um aumento de pressão arterial. 
- Caso 1: 
a) Com a intensa hemorragia e a grande perda sanguínea (perda de volemia) a PA diminui / hipotensão, desencadeia os barorreflexos onde os barorreceptores vão enviar estímulo ao sistema nervoso autônomo, que vai ativar o sistema nervoso simpático ocasionando a frequência cardíaca, força de contração, promovendo vasoconstrição – aumentando a resistência periférica. Ou seja, com a perda de volemia, ocasionará a ativação do simpático, promovendo vasoconstrição das arteríolas aferentes e eferentes, diminuindo assim a pressão hidrostática. 
b) Diminuindo a pressão hidrostática, a TGF vai diminuir também.
c) Diminuindo a TGF a diurese também vai diminuir.
· Regulação da Filtração Glomerular: a taxa de filtração glomerular aumenta conforme a pressão arterial média também aumenta.
- Filtração Miogênica > filtração nos músculos lisos das arteríolas
*** A autorregulação mantém a TFG constante na PA entre 80 e 180 mmhg, para que não ocorra durante uma pequena variação de pressão (em uma pequena caminhadas ou exercício físico) ocorra uma grande perda de líquido na diurese (devido ao aumento da PA) favorecendo uma desidratação.
Aumenta PA, aumenta a distensão das paredes das arteríolas aferentes, pois ela que está recebendo toda a força arterial, abertura de canais de cálcio no citoplasma gerando contração ou seja, vasoconstrição = Diminuindo fluxo, pressão hidrostática e filtração glomerular até gerar um controle.
- Feedback tubuloglomerular> resposta que inibe o estímulo inicial (feedback negativo) ou aumenta o estímulo inicial (feedback positivo) em relação ao tubuloglomerular, especificamente o aparelho justaglomerular.
Quando a taxa de filtração aumenta, aumentando o liquido no espaço glomerular, aumentando o fluxo de filtrado glomerular, ao chegar na região da mácula densa. A mácula densa percebe o aumento de fluxo, especificamente o aumento de cloreto de sódio (NaCl), então ela libera substancias parácrinas que passam da mácula densa para a arteríola aferente, fazendo com que a arteríola aferente se contraia, aumentando a sua resistência, diminuindo o fluxo sanguíneo para o glomérulo, diminuindo a pressão hidrostática e consequentemente diminuindo a filtração.
** Filtração inicial aumentada > mácula densa detecta o aumento, libera substancias parácrinas que geram vasoconstrição na arteríola aferente > diminui fluxo, pressão hidrostática e taxa de filtração glomerular.
Quando a taxa de filtração diminui, diminuindo o fluxo pelos túbulos e o fornecimento de cloreto de sódio (NaCl) na região da mácula densa, então a mácula densa para de mandar substâncias parácrinas para as arteríolas aferentes, diminuindo a resistência (vasodilatação) das mesmas, aumentando o fluxo sanguíneo para o glomérulo, aumentando a pressão hidrostática, aumentando a taxa de filtração glomerular.
** Filtração inicial diminuída > > mácula densa detecta a diminuição de líquido e NaCl, para de liberar substancias parácrinas que geram vasoconstrição > ocasionando vasodilatação > aumentando fluxo sanguíneo, pressão hidrostática e taxa de filtração glomerular.
*** Feedback negativo: quando é reverte/contrário ao estímulo original, ou seja, quando o estímulo final é contrário ao inicial.
Em uma situação de pressão arterial baixa, ao mesmo tempo que a mácula densa promove uma resposta de vasodilatação, a mácula densa diante do estímulo de baixo fluxo sanguíneo e baixo NaCl, se comunica com as células justaglomerulares, fazendo com queas células justaglomerulares secretem Renina no sangue, ocorrendo a formação de Angiotensina II e Aldosterona, que vão realizar a reabsorção de sódio (Na) e água, mantendo a volemia e a resistência arteriolar eferente. 
**** Fígado produz Angiotensinogênio e libera na corrente sanguínea constantemente, com a produção de Renina (é uma enzima) pelas células justaglomerulares que também será liberada na corrente sanguínea, que vai se combinar com o Angiotensinogênio (Renina + Angiotensinogênio na corrente sanguínea = Angiotensina I) e vai virar Angiotensina I no plasma. Então outra enzima contida no endotélio dos capilares sanguíneos chamada de Enzima ECA (enzima conversora de angiotensina) converte a Angiotensina I em Angiotensina II. 
**** Quando a Angiotensina II chega no córtex da glândula suprarrenal, produz Aldosterona, que tem o efeito de reabsorver sódio (Na) no túbulo proximal, junto com o Na vai a água por um processo de osmose do túbulo proximal para o interstício e depois para o capilar peritubular, aumentando a volemia ou manter a volemia do plasma no capilar.

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