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I CIRCUITO GRANDES CULTURAS

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EVENTO ONLINE
13, 16, 19, 21 E 23 DE OUTUBRO DE 2020
REALIZAÇÃO
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APOIADORES
EVENTO ONLINE
GRANDES CULTURAS: MANEJO PARA ALTAS PRODUTIVIDADES
PATROCINADOR OURO PATROCINADOR PRATA
PATROCINADOR BRONZE PATROCINADOR PREMIUM
SUMÁRIO
SOJA
SOJA: LIMITANTES DA PRODUTIVIDADE .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
PRÁTICAS DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA SOJA .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
MANEJO DE PERCEVEJOS NA CULTURA DA SOJA .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
MANEJO SUSTENTÁVEL PARA ALTA PRODUTIVIDADE NA CULTURA DA SOJA .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
MANEJO DA FERTILIDADE PARA ALTAS PRODUTIVIDADES DE SOJA .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
ALGODÃO
MILHO
CONSTRUÇÃO DE PERFIL DO SOLO E DESENVOLVIMENTO RADICULAR DO MILHO ..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
A CULTURA DO MILHO: PRÁTICAS E MANEJOS PARA CONTROLE DE INFESTANTES .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA: COMO TORNAR A PRODUÇÃO DE MILHO MAIS RENTÁVEL .... . . . . . . . . 45
INVENÇÕES NAS ESTRATÉGIAS PARA O CONTROLE DE SPODOPTERA FRUGIPERDA ..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
MANEJO DE FERTILIDADE PARA ALTAS PRODUTIVIDADES DO MILHO ..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
MANEJO GERAL
FEIJÃO
ESTRATÉGIAS DE MANEJO PARA CONTROLE DE MOSCA BRANCA ..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
MANEJO DE FERTILIDADE PARA ALTAS PRODUTIVIDADES DO FEIJOEIRO .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
PLANTAS DANINHAS EM FEIJÃO: PRINCIPAIS ESPÉCIES, PREJUÍZOS E MANEJO INTEGRADO ..... . . . . . . . . . . . . 75
IRRIGAÇÃO NA ÉPOCA DAS CHUVAS NO SISTEMA DE PRODUÇÃO DO CERRADO: ESTUDO DE CASO .... 81
PRÁTICAS DE MANEJO PARA ALTAS PRODUTIVIDADES DO FEIJOEIRO .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
MANEJO DE BICUDO NA CULTURA DO ALGODÃO ..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
MANEJO DA FERTILIDADE PARA ALTAS PRODUTIVIDADES .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
AMBIENTES DE PRODUÇÃO E PRÁTICAS DE MANEJO .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108
GERENCIAMENTO TÉCNICO DA CULTURA DO ALGODÃO: ABORDAGENS PRÁTICAS PARA O DIA-A-DIA NO
CAMPO ..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
MANEJO FISIOLÓGICO PARA ALTAS PRODUTIVIDADES E ESTABILIDADE DO ALGODOEIRO ..... . . . . . . . . . . . . . . 119
INFORMAÇÕES AGROMETEOROLÓGICAS PARA ALTAS PRODUTIVIDADES .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .125
NEMATOIDES: DIAGNÓSTICO, DISSEMINAÇÃO E MANEJO PARA ALTAS PRODUTIVIDADES .... . . . . . . . . . . . . . . . 132
MANEJAR A MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO PARA CONSTRUIR SISTEMAS SUSTENTÁVEIS DE PRODUÇÃO EM
PLANTIO DIRETO .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138
PLANTAS DE COBERTURA: MUITO ALÉM DAS RAÍZES E PALHADA ..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142
MANEJO BIOLÓGICO DO SOLO EM SPD ..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145
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SOJA
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SOJA: LIMITANTES DA
PRODUTIVIDADE
Professor Ciro A. Rosolem
3
Fotossíntese
Soja, Milho e Milheto
Porque as variedades
modernas produzem mais?
- Tem mais eficiência fotossintética
- Maior produção na fase reprodutiva
- Maior número de grãos
- Menos acamadas
- Melhor controle de doenças
Produtividade
máxima teórica
A produtividade tem relação com a quantidade de
energia recebida na fase de enchimento de vagens
Todas muito eficientes desde que
não haja limitação climática
Planta 100% eficiente:
- Toda energia incidente transformada em produtividade
Aproveitamento de energia
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SOJA: LIMITANTES DA
PRODUTIVIDADE
R3 a R6: enchimento das vagens
Nessa fase a soja está no período de dia longo, tendo
mais energia. Porém há chuvas na época, que podem
reduzir o número de grãos por metro quadrado
4
Produtividade no
MT e no Brasil
Estado que lidera a produção de
soja já algum tempo
O que se tem e o que
se quer? É suficiente?
A partir dos dados levantados pelo
Rally da Safra 2012 
Relação direta entre a taxa de
crescimento da cultura e o número
de grãos por metro quadrado
- Acamamento 
- Controle de doenças
SOJA: LIMITANTES DA
PRODUTIVIDADE
Do ponto de vista histórico
Limitações
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Desde 1990, na primeira década,
houve um aumento substancial e
significativo da produtividade
Por volta de 15 anos a produtividade
média não aumentou no Estado, mas
sim no Brasil
Porém nos últimos anos observa-se uma
tendência de crescimento em MT e no
resto Brasil também, igualando-se as
produtividades
- Observa-se que o problema não é tecnológico 
- O que se tem é irregularidade em safra, causada
principalmente por problemas meteorológicos/ clima
Dados da CESB
Em algumas safras como exemplo, com produtores
de área irrigada e de sequeiro foi possível notar
que na média houve muita variabilidade entre os
produtores, em que em algumas áreas irrigadas foi
menor que a de sequeiro
5
Temperatura
Noites muito quentes, a planta respira mais,
o que ocasiona perda na produtividade
- Soja precoce, sofre mais
Luz
Destino da energia interceptada
Espaçamento e
Fotossíntese
Quando se tem mais plantas por hectare e mais
juntas - maior população - se consegue fazer
mais fotossíntese e se tem a planta funcionando
com alta fotossíntese em tempo maior
O que limita a fotosíntese?
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SOJA: LIMITANTES DA
PRODUTIVIDADE
Energia total = 100%
- 60% Refere-se a comprimentos de onda não absorvidos
- 8% refletida e transmitida
- 8% é para dissipação de calor
- 19% é gasto no metabolismo
- 5% sobra para produzir - energia aproveitada para carboidratos
Porque não se faz?
Quanto mais plantas em espaçamento
estreito, maior acamamento, mais
difícil de controlar doenças além do
estiolamento e sombreamento
- No ano normal sem chuva será o CO
- Alta temperatura
2
6
Há grandes diferenças da
produtividade entre fazendas e
lavouras, mas a variação na
quantidade de água aplicada/ chuvasnão explica essas diferenças
Água
Solo não compactado, mas em uma região que tenha problema
com veranico é preciso se atentar a população de plantas
Semeadura
mais cedo
Mais fotossíntese com
populações maiores
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SOJA: LIMITANTES DA
PRODUTIVIDADE
Perda de produtividade de soja por seca
Quando está seco há muitas raízes
explorando um volume pequeno no solo
Problemas de compactação afeta o uso eficiente da água
0,75 a 0,9: necessidade de água satisfeita
leva a produtividade máxima da soja Necessidade de água pela soja:
- Acima de 800 mm produz bem
- Se for bem distribuída, com 700 mm se consegue produzirNecessidade de água pela soja na
fase mais crítica: R1 - R6
Porém, população limitada
por acamamento e doenças
- Variedades mais precoces se tem
deslocamento do ciclo fora do ótimo
- A expansão da soja para solos
marginais é um problema adicional
Está ocorrendo interação dos
fatores climáticos com outros
elementos do ambiente
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PRÁTICAS DE CONTROLE DE PLANTAS
DANINHAS NA SOJA
Dr. Fernando Adegas - Embrapa Soja
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"Evolução
da soja"
Variedade atual: 
- Ciclo precoce
- Quase todas indeterminado
- Potencial para plantio antecipado
- Quase todas resistentes a Glifosato
Matocompetição
Com a nova sistemática de produção de soja, o período
crítico de interferência reduziu aproximadamente a partir
dos 10 dias após a emergência, indicando a necessidade de
controle mais precoce para evitar perdas na produtividade
Manejo integrado de
plantas daninhas (MIPD)
O produtor não adota, porque normalmente ele é
- Reativo, não preventivo
- Não "vê" necessidade
- Falta informação
- Falta condição
- Acha caro
Não tem contribuindo para melhorar
o controle de plantas daninhas
PRÁTICAS DE
CONTROLE DE PLANTAS
DANINHAS NA SOJA
Pensando em planta daninhas, as cultivares
atuais tem menor potencial competitivo
- Preventivo
- Cultural
- Químico
- Mecânico
- Outros
Futuro do bom manejo
para altas produtividades
Sistema de
produção de soja
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Hoje, basicamente, a soja tem que sair "no limpo" para
não haver perdas por plantas daninhas
A base é diversidade + diversificação
O planejamento de manejo
é fundamental
9
Rotação de
primavera/
verão
Atualmente a proporção é de a cada 10
hectares de soja para 1 hectare de milho
Azevém
Desafios
Buva
Desafios
PRÁTICAS DE
CONTROLE DE PLANTAS
DANINHAS NA SOJA
Aumento de áreas arrendadas influencia
no manejo de plantas daninhas
Desafios
Capim amargoso
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- Alternativas para os ALS e ACCase (pós)
- Difícil de controlar e com poucas ferramentas químicas
- Alternativas aos ALS e 2,4-D na primeira
do sequencial
- Alternativa ao Paraquat, na segunda do
sequencial
Paraquat não encontra-se
mais no mercado
- Alternativa para os graminicidas ACCase,
prevenindo a resistência múltipla
10
Outras plantas
"problemáticas"
- Eleusine indica (pé-de-galinha):
Resistência a ACCase
Resistência a EPSPs
Cobertura verde
+ "Palhada"
Controle mecânico
Principais sistemas
PRÁTICAS DE
CONTROLE DE PLANTAS
DANINHAS NA SOJA
- Amaranthus hibridus (caruru):
Resistente a Glifosato
Fazer a roçada
Sistemas de
produção de soja
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Cobertura é fundamental
Soja - milho safrinha
Soja - algodão
Soja culturas de inverno
Plantas de difícil controle:
- Trapoeraba
- Corda-de-viola
- Vassourinha-de-botão
- Erva quente
Evitar ao máximo as épocas de Pousio
Sucessão normalmente com períodos
curtos de se fazer intervenções
Intervenções de controle
sempre dentro do MIPD
No Brasil se tem 2 a 3
safras por ano
11
Controle anos 1980
- Herbicida Pré (Sencor + Trifluralina)
Controle anos
1980/ 90
Evolução com:
- Soja RR, usando o Glifosato
Manejo com dessecação de pré-semeadura
e controle em pós-emergência
CONTROLE QUÍMICO
HISTÓRICO
- Herbicida Dessecante (Glifosato)
- Herbicida Pós (ALS)
Nos anos 2000
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Depois de alguns anos, sobra de
folhas largas, principalmente leiteiro
- Scepter, primeiro produto ALS
(Herbicida Pré - Scepter + Trifluralina
Mas o sistema de manejo ficou simples
e sem diversificação devido ao produto
utilizado várias vezes
Mas o sistema de manejo era complexo
e diversificado para resolver
12
Controle químico
Principais plantas resistentes a
glifosato no Brasil:
- Azevém
- Buva
- Capim amargoso
20 - 21 milhões de hectares do Brasil
onde existe alguma planta resistente
Transgenias
Dessecação pré-semeadura da soja:
- Melhor maneira é fazer em 2 fases (sequencial)
- Primeiro com sistêmicos, depois com de contato
PRÁTICAS DE
CONTROLE DE PLANTAS
DANINHAS NA SOJA
Manejo químico
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Nenhuma delas será
a solução para tudo
- Libert ling
- Xtend
- Enlist
Outonal
- Controle depois da colheita das culturas de inverno
- Diminui o período de pousio
O que será a solução
pra tudo é o MIPD
Pós-emergente
- Complemento das táticas
- Fundamental plantar no limpo e colher no limpo
Aplicação localizada é importante como alguns
dos avanços de melhora do controle químico
Pré-emergente
- Evita a competiçao incial e 'facilita' a
aplicação do pós-emergente
Qual é o pré-emergente a ser utilizado?
- Controle para "retirar uma aplicação" de pós-emergente
- Espectro: controlar folha larga + estreita
- Seletividade: sem fito para a "cultura aplicada"
- Carry-over: sem fito para a "cultura posterior"
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MANEJO DE PERCEVEJOS NA
CULTURA DA SOJA
Professor Geraldo Papa - UNESP
14
Cenário da
agricultura
brasileira
- Agricultura intensiva
- Áreas extensas
- Monocultura
- Plantio sucessivo: pontes biológicas
Tropicalidade da
agricultura
Quanto mais próximo do equador mais
se tem aumento de aplicação, maior a
necessidade do controle de pragas
Safra agrícola -
plantios
Gerou o aumento de Crisomelideos nas outras
culturas, em outras áreas
- HF
- Milho
- Algodão
MANEJO DE
PERCEVEJOS NA
CULTURA DA SOJA
Aumento de problemas com
controle de pragas
Agosto e setembro: milheto
Redução das
aplicações na soja
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- Levando ao aumento de doses
- Uso excessivo de misturas
- Mais aplicações
- Resistência
- Banimentos de inseticidas 
- Novas pragas ou comportamento
- Na região do Cerrado brasileiro se tem 8 aplicações na
soja convencional do que em outros países 
- Com a soja intacta, as aplicações caem para 4 a 5
- A transgenia veio para ajudar reduzindo as pulverizações
Setembro e outubro: soja
Novembro e dezembro: milho safrinha
Dezembro: algodão
Junto aos plantios, tem-se problemas com:
- Soqueiras
- Tigueras
- Feijão
- Tomate
- Sorgo
- Girassol
- Amendoim
Dependendo da região
 Março: milho 2 safraa
15
É preciso fazer
manejo entre-safra
Pragas de grande impacto
introduzidas no Brasil
37% dos inseticidas
utilizados na soja são
visando o percevejo marrom
- Euschistus heros
- Dichelops melacanthus
- Piezodorus guildinii
- Nezara viridula
- Edessa meditabunda
MANEJO DE
PERCEVEJOS NA
CULTURA DA SOJA
Espécies de
percevejos de maior
importância em soja
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Há 35 milhões de hectares
aproximadamente de soja no Brasil
- 1983: bicudo-do-algodoeiro
- 1991: mosca-branca biotipo B
- 2001: ferrugem asiática
- 2013: Helicoverpa armigera
- 2015: mosca-branca biotipo Q
- 3 aplicações em média por ciclo
14 milhões de hectares do milho 
 segunda safra
4 milhões de hectares de milheto
16
Na colheita
Primeiras chuvas da
primavera
Estádio reprodutivo
- Fosfonados: Acefato
- Mistura de neonicotinoide e piretróide
COMO OS PERCEVEJOS
CHEGAM E SE
INSTALAM NA ÁREA?
Se tem basicamentedois grupos químicos de
inseticidas na soja
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- A soja começa a ser semeada
- No período vegetativo os percevejos começam
a migrar das plantas daninhas para a soja, mas
ainda não irão popular
- Quando a soja começa a emitir flor, os
percevejos iniciam as cópulas
- De R3 pra frente, os percevejos produzem
a primeira geração
- Ponto principal e melhor de pulverização,
o que irá reduzir as pulverizações durante
todo o ciclo ou aumentar o intervalo da
segunda pulverização 
- Período de dispersão
- Muitos vão morrer e uma % irá sobreviver
na entre safra, mas não irão se reproduzir
- Se tiver Tiguera é um grande problema
para manejo de pragas
Para saber o ponto certo é preciso ficar
monitorando:
- Quando tiver entre 0,8 e 1 percevejo
por "batida de pano" no período entre
R3-R5, quebra-se a primeira geração
17
Cenário atual de
pragas na soja
Quais as principais
razões do insucesso no
controle de percevejos?
Alternativos de manejo
Modernização dos inseticidas e acaricidas:
- Tem mais chance de ter frequência maior de
alelos de resistência para uma população qualquer
- Pressão de seleção
MANEJO DE
PERCEVEJOS NA
CULTURA DA SOJA
Porque a resistência
hoje se desenvolve
mais rápido?
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Momento de aplicação errado no ciclo da cultura
Início de aplicação com população já estabelecida na área
e em alta incidência
Utilização de produtos com baixa performance de controle
 - Muito cedo: apenas com percevejo migratório
 - Muito tarde: com danos já estabelecidos e irreversíveis
- Inseticidas no manejo da palhada e sistema
de semeadura direta
- Inseticidas nas bordaduras
- Controle biológico
- Manejo de entressafra
- Resistência
- Manejo de fim-de-safra
1. Pragas permanentes
- Lagartas (Heliothinae e Spodopteras)
- Elasmo e percevejos (Pentatomidae)
2. Pragas esporádicas
- Ácaros (Tetranychidae)
- Tripes (Caliothrips phaseoli)
- Tamanduá-da-soja (Sternechus subsignatus)
- Lagarta-enroladeira (Omiodes indicata)
- Broca-das-axilas (Crocidosema aporema)
- Corós
3. Pragas em expansão
- Mosca-branca (biótipo B, biótipo Q)
- Percevejo barriga-verde (Dichelops sp)
- Vaquinhas (Chrysomelideos)
18
Piretróides
Tratamento de sementes
Manejo de resistência é de
fundamental importância para a
durabilidade das tecnologias
- No milheto, as lagartas depois que desseca e
forma a palhada, permanecem 20 dias na área,
- A avaliação anterior a dessecação é importante
para já agir com manejo na dessecação
preparatória 
MANEJO DE
PERCEVEJOS NA
CULTURA DA SOJA
Aplicação de inseticida na
época de dessecação
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O benefício é maior que o custo
- Seletividade notável de
amplo espectro de ação
Desenvolvimento da resistência
não interessa a nenhum setor
19
Manejar pragas não tem sido
tarefa fácil e bem definida
Programas
de manejo
MANEJO DE
PERCEVEJOS NA
CULTURA DA SOJA
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- Resistência a vários grupos químicos
- Aumento do uso de cultivares geneticamente modificadas
em algodão, milho e soja
- Grande capacidade reprodutiva
- Intervalo entre gerações relativamente curto
- Polifagia
- Sistema de cultivo sucessivos e/ ou concomitantes
- Cenário favorável para a dispersão e adaptação das pragas e
evolução da resistência aos defensivos
- Considerar todo sistema agrícola de cada região
- Calendário de plantio para cada cultivo/ região
- Vazio sanitário
- Controle de plantas voluntárias
- Manejo da resistência sério e eficiente
- Áreas de refúgio nas lavouras com uso de cultivares
geneticamente modificados (Bt)
- Controle de pragas na dessecação
- Controle de pragas em plantas de final de cultivo que atuam
como "fornecedores de pragas" para o cultivo subsequente
- Uso correto e seguro de defensivos com respeito as bulas de
cada produto são fundamentais a sustentabilidade da
agricultura nas regiões tropicais
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MANEJO SUSTENTÁVEL PARA ALTA
PRODUTIVIDADE NA CULTURA DA SOJA
Maurício de Bortoli
52 fatores
relacionados com a
produtividade de soja
7 fatores não possuem controle
CONSTRUINDO A
PRODUTIVIDADE
21
Lavoura de soja, pensando como
uma casa sendo contruída
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23 fatores não são relacionados
com a nutrição
- Época de semeadura
- Genética
- Qualidade de semente
- Densidade populacional
- Arranjo espacial
- Proteção de cultivos
- Momentos de aplicação
22 fatores são relacionados
com a nutrição
- pH
- Alumínio
- Macronutrientes primários e secundários
- Micronutrientes
- Saturação de bases
- Matéria orgânica
- A base da casa é a sustentação, em que se
encontra o ambiente de produção: melhorias desde
fertilidade, descompactação do solo e aumento da
qualidade biológica
- A estrutura da casa é dada pela genética, que
confere alta produtividade: material escolhido,
qualidade das sementes e melhor posicionamento
do material no ambiente de produção
- A cobertura da casa é conferida pelo manejo:
ações técnicas, tomadas de decisões com manejo
de pragas e invasoras, controle de doenças que
podem levar a perdas de produção
- Disponibilidade hídrica
- Altitude
- Temperatura
- Luminosidade
- Concentração de CO
- Tempestades/ geadas
- Alagamentos
2
22
"As raízes exploram, as
folhas transformam e o
conjunto produz"
Qualidade química do solo
Aeração do solo x
disponibilidade de nutrientes
Chamada de calagem, onde já se começa
a construir os ambientes de produção e
entregar melhores condições no solo
MANEJO SUSTENTÁVEL PARA
ALTA PRODUTIVIDADE NA
CULTURA DA SOJA
Construção
do perfil
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"Irrigação branca"
Adoções de fontes de cálcio promovem melhoria
do sistema radicular em profundidade
Com isso se tem a importância do equilíbrio de
pH, que passa a ser essencial para a
disponibilidade dos nutrientes no solo
Assim, a calagem além de neutralizar a acidez do
solo, promove a máxima eficiência econômica
dos fertilizantes minerais
Precisa permitir que as raízes cresçam em
profundidade, permitindo que elas tenham:
- Maior retenção de água
- Oxigenação radicular
- Maior crescimento radicular
- Absorção de nutrientes
A qualidade física é tão importante quanto
a qualidade química do solo
Quanto menor a presença de oxigênio no solo, maior
a compactação desse solo e consequentemente
menor disponibilidade de nutrientes 
A aeração do solo, além de possibilitar melhor
desenvolvimento radicular, promove melhorias
na qualidade química desses solos
Solo sempre coberto (protegido):
- As operações de colheita e semeadura ocorrem simultaneamente
- Sistema colhe-planta
23
Objetivo
Clima e Água
Muitas vezes o mais
importante não é o produto,
mas o momento de aplicação
MANEJO SUSTENTÁVEL PARA
ALTA PRODUTIVIDADE NA
CULTURA DA SOJA
Manejo
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A água limita a produtividade de até 33% do
potencial produtivo
- Fundamental estratégias de manejo no uso mais
eficiente da água
O manejo pode contribuir com a redução de 32%
da produtividade, inferindo a importância de se
atentar ao manejo utilizado na cultura da soja
- Manejos integrados
- Monitoramento constante
- Timming de aplicação
Trabalhos com policultivos:
- Maior diversidade de plantas tanto para mudar o
conceito de ciclagem de nutriente de construção de
parte aérea, como também modificar o sistema
radicular - o volume e o tipo de raiz no solo
- Na rotação de raízes, tem-se melhoria na adubação
orgânica, tendo melhor ativação biológica no sistema
- O desenvolvimento melhor será da cultura principal
Nabo forrageiro, favorece a descompactação do solo
24
Semente: o
princípio de tudo
Potencial
produtivo
Potencialização
fisiológica
MANEJO SUSTENTÁVEL PARA
ALTA PRODUTIVIDADE NA
CULTURADA SOJA
Limitantes
do potencial
produtivo
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- Manejo
- Genética
- Ambiente
Não é pelo acúmulo de plantas por área mas sim
pela melhor distribuição e manutenção das plantas
que se consegue aumentar o potencial produtivo
- Plantas daninhas
- Pragas
- Doenças
- Compactação do solo
- Veranicos
- Deficiências nutricionais
"Nenhuma prática agrícola como
adubação, manejo, irrigação, etc. pode
melhorar a produtividade além dos
limites impostos pela semente"
- James Delouche e Howard Potss (1960)
O potencial produtivo é definido entre
sementes, semeador e semeadura
Componentes de rendimento
- Germinação e vigor
- Proteção de sementes
- Semeadura de precisão
- Respeitar fatores bióticos e abióticos
"Se colhe mais onde se
perde menos"
Terço superior: 29,5 %
Terço médio: 36,%
Terço inferior: 33,7%
Importante manter as folhas do terço inferior para
que não ocorra redução do potencial produtivo
Parte-se de um potencial
desenhado de 100 sc ha-1
25
Qual o desafio?
Importante
"O melhor da produtividade
não é o quanto você colhe,
mas sim, quem você se torna
antes de conseguir colher"
MANEJO SUSTENTÁVEL PARA
ALTA PRODUTIVIDADE NA
CULTURA DA SOJA
Trabalhos
realizados
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- A sustentabilidade vem da melhoria continua que promovemos em
nossos ambientes de produção
- A estabilidade produtiva se faz necessária para que o clima não se
torne o fator determinante para nosso sucesso na atividade agrícola
- A produtividade é consequência da adoção de tecnologias adequadas e
o uso do conhecimento agronômico
- O custo de produção deverá ser sempre proporcional a cada ambiente
de produção de nossa propriedade
Plantas de cobertura
O rendimento de grãos da soja é definido
pela construção racional e incessante
dos atributos que, aliados, respondem as
condições que lhe são impostas Entregar uma lavoura até o final bem
estabelecida com boa plantabilidade,
emergência adequada, palhada
permanente, boa entrada de luz,
espaçamento adequado, com água e
nutrientes absorvidos com eficiência
Preparando o ambiente de produção,
tem-se plantas de cobertura trabalhando
para o aumento da produtividade e
estabilidade produtiva ao longo dos anos
A construção da matéria orgânica
depende das culturas intercalares
Mix de capim sudão,
nabo e trigo mourisco
Capim sudão: planta que usa alto volume
de carbono
- Nabo: cicla muito N, K e S
- Trigo mourisco: excelente para ciclar P
 Segunda safra com cobertura
do solo após milho verão Tem-se uma reposição nutricional do solo, pois
reserva um período no ano para "devolver" ao
solo partes dos benefícios retirados com as
produções agrícolas comerciais
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MANEJO DA FERTILIDADE PARA ALTAS
PRODUTIVIDADES DE SOJA
Dr. Rafael Nunes - Embrapa Cerrado
Calagem
Executada objetivando 3 funções principais
- Química de nutrientes
- Crescimento de raízes
- Atividade microbiológica
GessagemVale a pena a fazer a adubação
de correção com fosfatagem
Hoje se observa uma deficiência de K nos cultivos
anuais por desatenção no balanço do nutriente
CONSTRUÇÃO
QUÍMICA DO PERFIL
O pH considerado ótimo é em torno de 6,0
Correção do solo, em que a dose de fósforo a
ser aplicada é o teor que você deseja
alcançar, menos o que se tem atualmente,
multiplicado a capacidade tampão
Manejar área de abertura:
- Nas doses menores é possível ganhar mais na
aplicação no sulco do que na aplicação a lanço
- Em doses maiores, a aplicação a lanço
incorporado supera a do sulco
Isso ocorre, pois há uma maior distribuição do
fósforo ao longo da camada de 20 cm no lanço
incorporado em relação ao sulco em semeadura 27
Constrói quimicamente o perfil em
profundidades maiores
Fósforo
Potássio
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Por melhor que seja o investimento com adubação,
se a calagem não estiver adequada, se terá um
manejo deficiente
O efeito residual da calagem vai
depender da relação Ca:Mg
- Fornecimento de cálcio e enxofre
- Movimentação de magnésio
- Redução da toxidez do alumínio
Em solos arenosos a presença de
plantas recicladoras é essencial
A ciclagem de K é favorecida pelo uso de capim
Enxofre
Quando se aplica gesso o sulfato fica acumulado em
camadas de subsuperfície, pra neutralizar alumínio e
entregar cálcio
- Mas se for trabalhar com plantas com sistema
radicular pouco agressivo em profundidade, exemplo,
trigo e feijão, poderão estar concentrados em camadas
onde não tem enxofre, sendo interessante fazer a
adubação anualMicronutrientes CONSTRUÇÃOQUÍMICA DO PERFIL
28
Suprimento de micronutrientes
pela adubação foliar é limitado
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Se for trabalhar com soja precoce, a a
chance de se ter beneficio com a
manutenção anual começa a ser alta, pois
essa soja não cresce raiz abundantementeBoro:
- Se for adubar com o Boro, começa pelo solo para
construir um perfil químico no solo
O que é
fertilidade
do solo?
Fertilidade química:
- Associada a presença de nutrientes e
ausência de elementos tóxicos no perfil
Construção física
do perfil do solo
Esse ano a Embrapa lançou a
bioanálise de solo
A palhada promove regulação da
temperatura da superfície do solo
MANEJO DA FERTILIDADE
PARA ALTAS
PRODUTIVIDADES DE SOJA
Fertilidade biológica:
- Associada a presença de organismos benéficos e
ausência de patógenos, diversidade microbiana
Investigar a questão da qualidade
biológica e posicionar as plantas de
cobertura passa a ser essencial
Altas produtividades ocorrem
em solo menos compactados
29
Construção biológica
do perfil do solo
Matéria orgânica
no perfil do solo
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Fertilidade física:
- Associada a regulação de temperatura e umidade
do solo e facilidade a penetração de raízes
- Raízes incorporam matéria
orgânica em profundidade
- Raízes em profundidade
aumentam a CTC do perfil
Além do milho safrinha consorciado, em regiões
de soja onde não dá safrinha, pode-se fazer a
sucessão com capim
Intervenção biológica
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MILHO
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CONSTRUÇÃO DE PERFIL DO SOLO E
DESENVOLVIMENTO RADICULAR DO MILHO
Prof. Dr. Carlos Alexandre
De forma
geral - 97% da água nos vegetais é perdido para aatmosfera
- 2% é usado na expansão celular
- 1% é usado na fotossíntese
A planta acessando água de forma
eficiente reflete em produtividade
ÁGUA
Leva a produção de altas concentrações de
extensinas, proteínas ricas em prolina que, em
excesso, tornam rígida a parede celular
Ou seja, a planta começa a acumular solutos e
alguns hormônios, que ativam o processo de
defesa ao estresse da planta
32
- Principal constituinte dos vegetais
- Reagente ou produto de muitas reações metabólicas
- Atua na regulação térmica dos tecidos
- Atua na absorção e transporte de nutrientes
- Translocação de fotoassimilados
Deficiência hídrica
Quando começa a ocorrer seca
ou veranico, a primeira coisa
limitada é a expansão celular
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Estresse hídrico
mecanismo de defesa
Morfológico:
- Fechamento estomático
- Aprofundamento de raízes
- Espessamento da parede celular
- Enrolamento de folhas
- Mudança do ângulo foliar
- Manutenção das folhas-fontes
- Abscisão foliar
Metabolismo do carbono:
- Maior atividade da rubisco
- Melhoria na produção e remobilização de carboidratos
- Maior atividade da Susy (sacarose -> frutose -> glicose) =
crescimento da planta
CONSTRUÇÃO DE PERFIL DO
SOLO E DESENVOLVIMENTO
RADICULAR DO MILHO
Fisiológico:
- Aminoácidos, açúcares e álcoois: prolina,
glutamato, glicina-betaina, carnitina, manitol,
sorbitol, frutanos, trealose, sacarose e
oligassacarídeos
- Enzimas antioxidantes: superóxido dismutase
(SOD), ascorbatoperoxidase (APX) e catalase (CAT)
- Proteínas: Heat Shock Proteins (HSP), Late
Embryogenesis Abundant (LEA)
- Hormônios: ácido abscísico e etileno
33
Calagem e
Fotossíntese
A construção do perfil é importante para
o fundamento do sistema radicular, o que
irá dar maior estabilidade em termos de
produção, mesmo em estresse
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Em trabalhos realizados, observou-se que onde se
tem calcário e gesso, a condutância estomática é
maior, ainda consegue usar melhor o CO dentro
da câmara substomática, aumentando a eficiência
do uso da água
2
Proteção das organelas e
manutenção dos processos
fotossintéticos
A nível de
cloroplasto
NUTRIENTES
34
As enzimas antioxidantes
dependem de nutrientes para
serem ativadas
A nível de mitocôndria e núcleo,
o magnésio e o cálcio aparecem
na ATPase e na ativação da SOD
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Será ativado a enzima Rubisco, que trabalha na fixação
de CO , porém quando tem pouco carbono e excesso de
oxigênio na planta ou no ambiente, ocorre um
desbalanço, e essa enzima em plantas C3 ativa o
processo de fotorrespiração
2
No peroxissomo, o ferro e o
zinco tem grande importância
devido a Catalase
A nível de citosol, em plantas C4, o
magnésio é importante na PEPcase
NUTRIENTES
35
Exigência
nutricional do milho
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A nível de mesofilo o magnésio tem
papel muito importante no processo
de defesa da planta e captura de CO2
Deficiência
hídrica + alta
luminosidade
 Espécies Reativas
de Oxigênio (ROS)
A planta se mantém em homeostase
Para manter o processo de
fotossíntese em cultivos sob estresse
hídrico é necessário o fornecimento
adequado de potássio
ESTRESSE HÍDRICO
36
São produzidas por diferentes tipo de estresse:
- Seca
- Calor
- UV
- Frio
- Salinidade
- Congelamento
Sinalização
Quando a planta entra em
estresse hídrico a primeira coisa
afetada é a expansão foliar,
porém ainda se mantém a
fotossíntese
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Efeito negativo no
crescimento, desenvolvimento
e na produtividade do vegetal
Efeito positivo nas células pela
ativação das rotas de transdução
de sinal que induzem a ativação
dos mecanismos de defesa O principal produto produzido é o Peróxido de hidrogênio (H O - praticamente água oxigenada), que é um sinalizador na
planta para ativar os canais de cálcio necessários para o
fechamento estomático durante o estresse pela seca, mas
também é um destruidor dentro da planta
- Reduz condutância estomática
- Limitam fixação CO
- Desbalanço entre a fase bioquímica e
fotoquímica da fotossíntese
- Altera o fluxo de elétrons do PSII e PSI
- Produção de ROS
2
22
O complexo enzimático
não controla a
superprodução das ROSEm dias com alta radiação e
veranico longo, há a formação
das espécies reativas
- O processo inicia com acúmulo de elétrons nos fotossistemas,
que não tem onde serem descarregados no transporte eletrônico
e acabam reagindo com oxigênio devido a planta ter deixado de
fazer fotossíntese
- Também ocorre a nível de mitocôndria
ESTRESSE HÍDRICO
37
Funções das ROS
Locais de
produção das ROS
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A planta sai do equilíbrio
- Peroxidação lipídica
- Oxidação de proteínas
- Inibição enzimática
- Danos DNA e RNA
- Morte celular
- O e H O as enzimas conseguem degradar
- O e OH as enzimas não conseguem degradar, para
serem degradadas vão consumir metabólitos da planta
como alguns aminoácidos e proteínas
2
2
-
2 2
1 -
Uma boa fertilidade do solo vai indicar
bom mecanismo de defesa na planta
ESTRESSE HÍDRICO
38
Enzimas Antioxidantes
A planta terá que estar
ativando os metabolismos
de defesa antioxidante, que
é via nutriente
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- Superóxido dismutase (SOD)
- Catalase (CAT)
- Ascorbato peroxidase (APX)
- Peroxidase (PODs)
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A CULTURA DO MILHO: PRÁTICAS E
MANEJOS PARA CONTROLE DE INFESTANTES
Eng. Agro. Dr. Rafael Pedroso
Por que manejar
plantas daninhas?
Matocompetição: um dos principais
estresses bióticos no mundo
Resistência aos
herbicidas
- Espécie muito problemática
- Na entressafra evitar que se estabeleça na área
- Caso tenha sido estabelecido agressivamente, será
necessário aplicação em altas doses de glifosato e
graminicidas, é interessante usar manejo mecânico
com rolo-faca pra forçar o rebrote
PRÁTICAS E MANEJOS
PARA CONTROLE DE
INFESTANTES Perdas potenciais:- 87% em milho
- 32 a 46% em soja
Rebrote após corte pela plataforma da colhedora,
dependendo das condições climáticas
Tem que ser remanejada na cultura anterior
40
Grande ameaça à produção
sustentável de alimentos no mundo
Buva
Capim-amargoso
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Perda de eficácia sobre sub-grupo
de plantas da mesma espécie
Hoje o manejo é com graminicidas
O risco para o
milho é o uso do
graminicida
Por bula, geralmente todos têm pelo menos 7
dias da aplicação até a semeadura da cultura,
dependendo do solo, textura e umidade
Opções de manejo
químico
Peculiaridades do sistema
soja e milho safrinha
PRÁTICAS E MANEJOS
PARA CONTROLE DE
INFESTANTES
Herbicida: milho Enlist, que terá o 2,4-D
e resistência a graminicidas com
haloxifope registrado par a isso
41
Capim-amargoso resistente:
- Dessecação: Cletodim (0,8 l/ ha);
glufosinato (jovem)
- Em pré: s-metolachlor, trifluralina;
Pós: ALS, FSII + Carotenóides
Novas Tecnologias
Fique atento!
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Buva resistente ao glifosato:
- Dessecação - mistura GLY + 2,4-D, glufosinato,
saflufenacil
- Em pré: s-metolachlor; pós: 2,4-D, tembo/
mesotriona + atrazina
Uma dessecação mal feita
não pode ser corrigida depois
Em geral,
dessecação
Diversificar o sistema para
evitar adaptação de espécies
MANEJO DO MILHO
SOLTEIROO manejo é da vegetação em
favor de algumas espécies
42
- Glifosato com graminicidas: melhorar o controle em
gramíneas como capim-margoso, pé-de-galinha
- Glifosato e 2,4-D para melhorar espécies tolerantes
ou resistentes ao glifosato como a Trapoeraba, corda-
de-viola e buva
Manejar é preciso!
Maior dificuldade
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Uso conjunto de múltiplos
métodos: Manejo Integrado de
Plantas Daninhas
- Preventivo
- Cultural
- Mecânico
- Físico
- Biológico
- Químico
MÉTODOS DE
CONTROLE DE
PLANTAS DANINHAS
Destruição de partes da planta com uso de
implementos:
- Uso de cultivadores, com grande
dificuldade com manejo na linha
- Uso de rolo-facas
Manejo mecânico não é sinônimo de
revolvimento do solo 43
Cultural
Mecânico Co
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Uso de espécies vegetais para auxiliarem no manejo:
- Rotação de culturas complexas
- Supressão do crescimento e reprodução de plantas daninhas na
entressafra
- Produção de densa palhada com efeito físico, fisiológico e químico
Químico
Geralmente de 6-8% dos gastos da lavoura são
com herbicidas:
- Justifica usar o produto para não ocorrer perdas
- Glifosato: mais utilizado, seguido de Atrazina
- 311 produtos de uso comerciais
- 3 momentos de controle: pré-semeadura; pré-
emergência; pós-emergência
Pré-emergentes:
- Glifosato
- Glufosinato de amônio
- Atrazina + tembotriona
- Atrazina + mesotrione
- Auxínicos
- Nicossulfuron
Período de
interferência
MÉTODOS DE
CONTROLE DE
PLANTAS DANINHAS
A grande fragilidade é ter uma cultura durante a
época das águas e das plantas daninhas, que já
estavam presentes e ocupam a área depois e
causam problema no enriquecimento de banco de
sementes e a dessecação na próxima cultura
44
Milho consorciado
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Por volta de V2 se temo início do período
crítico onde as perdas são acentuadas
Por volta de V7 a V9, se tem
o fechamento do dossel 
Precisa saber quando fazer o manejo
Quanto maior o período de
convivência, maiores as perdas
Consorciar o milho com forrageiras é
ocupar a área depois da colheita do
milho e então diminuir a fragilidade
Utilizar na entresafra a
braquiária, reduz a infestação
Manejo:
- A dificuldade é que precisa de seletividade
para duas espécies ao mesmo tempo precisa
suprimir o crescimento da forrageira
Pós-emergentes:
- Aplicação de Nicossulfuron ou Mesotrione
em sub-dose + mistura de Atrazina
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INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA: COMO
TORNAR A PRODUÇÃO DE MILHO MAIS RENTÁVEL
Dr. Gessí Ceccon - Embrapa
Produtividade de grãos e de
massa das culturas
Com consorcio no ano anterior, o milho
safrinha solteiro produz mais
INTEGRAÇÃO
LAVOURA-PECUÁRIA
Por si só traduzem
a proteção ao solo
46
Consórcio milho-
braquiária com sementes
de alta qualidade
Plantas de
cobertura Con
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- Revestidas sem escarificação
- Escarificadas e revestidas
- Escarificadas
- Limpas
Produtividade do milho
em populações de
plantas de braquiária
É preciso conhecimento para
ajustar as populações de plantas Na análise econômica, os cultivos
consorciados, o retorno é maior
As braquiárias tem sido utilizadas de
maneira solteira, pois o custo é menor
e torna o milho safrinha mais rentável
As sementes são comercializadas por lote e
cada lote tem sua pureza e germinação
O que depende para que se
estabeleça uma população de
plantas correta?
- Emergência depende de chuva após a semeadura
- Se tiver uma semeadura antecipada pode ser
bom deixar a semente em superfície
47
Época de semeadura
da braquiária em
relação à semeadura
do milho safrinha
Sementes de braquiária
na superfície Con
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Semeadura simultânea de milho
safrinha e braquiária
Se não quiser fazer a semeadura a lanço,
pode-se ajustar em 7, 14, 21 e 28 plantas
por metro quadrado
Saber:
- O objetivo
- O momento de implantação
- Método de implantação
- Posição da braquiária
Se quiser uma população alta e não simultânea,
pode-se fazer de 7 até 14 dias após a semeadura
do milho, semeia a braquiária incorporada
INTEGRAÇÃO
LAVOURA-PECUÁRIA
Consórcio controla mas não
retira plantas daninhas!
A inoculação com Bradyrhizobium e a presença da
braquiária dá um maior equilíbrio no consórcio
tanto de fungos quanto de bactérias
48
Tempo para
crescimento da
braquiária após a
colheita do milho
Fungos e
bactérias no solo Co
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Dessecação do capim
O tempo pra dessecação tem que ser
mais próximo da semeadura da soja
É possível com integração ganhar tempo e massa
produzindo após a colheita do milho
Vale a pena fazer o manejo da braquiária plantada
solteira para que ela rebrote, cresça raiz e construa perfil
- Não tem braquiária que cresça raiz em solo compactado
É preciso entender a época
Sempre que tem animais é importante ter
braquiária solteira e vice-versa
INTEGRAÇÃO
LAVOURA-PECUÁRIA
Tecnologias em ILP -
consórcio para silagem
- Distribuição de plantas
- Época de semeadura
- Adubação
49
Qualidade de sementes
(Viabilidade x Germinação)
Manejo da forrageira em
consórcio com o milho Co
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Cuidados
É importante controlar os percevejos,
para não migrarem depois para o milho
Na legislação está dito que o fornecedor no laudo de conformidade,
informa a massa de mil de sementes para comercialização
As cigarrinhas das pastagens não vão acontecer na
safrinha, pois em via de regra o milho é semeado em
fevereiro e é aplicado o inseticida
Cálculo para estabelecer a população de plantas
- A rotação é braquiária na integração
- A silagem é alimento fundamental
- Planta-se milho para silagem, colhe mais cedo
- A braquiária tem mais tempo para crescimento
1. Braquiária solteira:
- Dá pastejo logo em maio
2. Consórcio silagem:
- Em junho já colhe-se o milho para fazer
silagem, liberando a área para os animais
3. Consórcio grãos:
- Libera-se a área em agosto
Quando se pensa em herbicidas:
- Atrazina é obrigatório
- Mesotrione
Nicosulfuron:
- Deve-se ter atenção, pois
é limitado até V5 do milho
Importante, acertar a dose e o método
de implantação do consórcio pra
produzir grãos e ter palha depois
Importante aplicar inseticida na lagarta e
observar na braquiária, pois ataca a
braquiária primeiro e depois vai para o milho
A cigarrinha causadora dos mosaicos, não
sobrevive na braquiária mas sim no milho:
- É uma praga específica do milho
- O cuidado deve ser no início
INTEGRAÇÃO
LAVOURA-PECUÁRIA
Sementes (kg ha ) = Pop x PMS/ VCG
-2- Pop = população desejada de plantas m
- MNS = peso de mil sementes, em gramas
- VCG = Valor cultural de germinação (ex. 60)
-1
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INVENÇÕES NAS ESTRATÉGIAS PARA O
CONTROLE DE SPODOPTERA FRUGIPERDA
Dr. Rafael Nunes - Embrapa Cerrado
Lagarta-do-
cartucho do milho
Um dos focos de controle e manejo
está em cima da mariposa e também
nos ínstares iniciais 
INVENÇÕES NAS ESTRATÉGIAS
PARA O CONTROLE DE
SPODOPTERA FRUGIPERDA
- Diatraea saccharalis
- Helicoverpa sp
- Diceraeus sp
- Dalbulus maidis
- Spodoptera frugiperda
51
Lagarta estrategista ou
crise de identidade?
Pragas polífagas Con
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Adaptação da praga durante todo o manejo
que tem sido implementado ao longo dos anos
Braquiária
- Altamente hospedeira da lagarta-do-cartucho 
- Causa danos mas não é problema na pastagem
- Quando está consorciada com milho, observa-
se problemas no milho
Se não conhecermos os problemas,
nossos esforços para controlá-los
podem não surtir efeitos
Em média:
- 15 dias na fase de lagarta
- 10 dias na fase de pupa, que passa
no solo
- 25 a 30 dias completam o ciclo
A S. frugiperda está em várias culturas:
- Sorgo
- Milho
- Soja
- Trigo
- Tomate
- Repolho
A lagarta sobrevive bem em plantas daninhas
resistentes a herbicidas:
- Buva
- Capim-amargoso
- Pé-de-galinha
O que ocasiona a situação de ter a
lagarta na lavoura o tempo inteiro
A S. frugiperda
ataca qual órgão
da planta?
No início da cultura, se encontra S.
frugiperda com hábito semelhante ao
de lagarta-rosca
INVENÇÕES NAS ESTRATÉGIAS
PARA O CONTROLE DE
SPODOPTERA FRUGIPERDA
A maior parte das cultivares
estão dentro das que tem a
tecnologia VIP
52
Antes a preocupação era monitorar para a
lagarta não chegar na lavoura. Hoje a
preocupação é monitorar para saber
quando ela atacará as plantas, pois já está
dentro da lavoura o tempo inteiro
Distribuição das cultivares em
relação a tecnologia transgênica Con
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Lagartas
grandes
No controle:
- Precisa saber como será feita a cobertura da área
- Uma das estratégias está sendo adição de inseticida
dentro da calda de dessecação em grandes áreas
Quando a planta começa a crescer, observa-
se os danos no cartucho, mas também se
tem danos no colmo
- Em planta novas de milho se tem sintomas
parecidos com que a lagarta-elasmo faz
Quando se tem o problema em espiga,
90% das lagartas é a S. frugiperda
A tecnologia Roundup Ready (RR) é
normalmente o milho colocado para
refúgio mas não vem com Bt
- São mais sobreviventes na área
- Medidas de controle pouco eficiente para lagartas grandes
Milho Bt ou
milho não Bt?
Hoje o uso da tecnologia Bt continua
sendo uma das principais estratégias de
manejo da lagarta-do-cartucho no país
INVENÇÕES NAS ESTRATÉGIAS
PARA O CONTROLE DE
SPODOPTERA FRUGIPERDA
Não é a mesma para as
diferentes tecnologias e
regiões produtoras de milho
53
Condicionantes da
utilização de
Trichogramma
Eficiência no
controle Co
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Produtos
registrados
- Mais de 150 produtos como inseticidas microbiológicos
(AGROFIT)
- Em 2020 já tem registrados 56 produtos de menor impacto
É bom lebrar que:
- Existem 5 proteínas Bt para o controle de
lagartas disponibilizadas em diferentes
híbridos
- A quebra da resistência já está registrada
para três dessas proteínas
- Pelo menos a Vip3a continua produzindo
ótimos resultados
Não se pode pensar em adotar a tecnologia
Bt como estratégia exclusiva de MIP
A S. frugiperda tem uma grande variabilidade
genética e a seleção de populações mais
adaptadas a paisagem e ao manejo é muito rápida
Vale a pena conferir a eficiência dos
eventos Bt para cada região
Mesmo com o uso da tecnologia Bt é
importante manter o monitoramento periódico
e adotar medidas de controle
- Adultos são direta e rapidamente mortos por
inseticidas de largo espectro
- Resíduos podem permanecer tóxicos para os
adultos por muito dias
- Deriva pode afetar adultos por até 1 km na direção
do vento
- O uso de inseticidas de largo espectro é sem
dúvida uma limitação significativa para a utilização
de Trichogramma
Parasitam até 200 ovos durante
sua vida, sendo capaz de anular
uma pústula de S. frugiperda
- 10 insumos biológicos, microbiológicos e um feromônio
Estratégia fundamental
para a tomada de decisão
de controle ou não
MONITORAMENTO
PERIÓDICO
Vai até as plantas V8-V9, vistoriando sempre as
folhas do cartucho da planta
- A nota de injúria até 3 significa que as lagartas
ainda estão pequenas e o controle será mais efetivo
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Quando?
Como? Co
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Onde? - Qual a estrutura que é atacada
- O tempo todo
- Com mais rigor a partir da emergência das plantas
- Tecnologia Bt e tratamento de sementes protegem
nas duas primeiras semanas
- Armadilhas ou visual
- Número de amostras/ armadilhas
- Em que fase da cultura será feito o monitoramento
- Feito desde antes do plantio, mas precisa fazer
mais apurado nos primeiros momentos da lavoura
(fase inicial e V4)
Adotar medidas de controle
quando forem capturadas 3
mariposas com armadilhas
ESTRATÉGIAS
55
3 posições
principais de
controle
Milho Bt e/ ou área de refúgio:
colocar a armadilha no plantio
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No uso de controle
biológico
- Há os bioinseticidas a base de Bt e baculovírus
- Também há os inimigos naturais comercializados,
caso da vespinha Trichogramma
- Parasitoides: que irá trabalhar em cima dos ovos
- Bioinseticidas: esperar até 4 dias, pois irá atuar
somente sobre lagartas pequenas
- Inseticidas químicos
É preciso conhecer os grupos químicos
para saber o posicionamento adequado
Cuidados de utilização:
- Momento certo da aplicação é fundamental
- Necessário focar na fase de ovos
- Os bioinseticidas não tem efeito de Knock down,
ou seja, as lagartas não morrem imediatamente
Luz solar pode desativar os
produtos biológicos, assim a hora
de aplicação é ao final da tarde
TECNOLOGIA DE
APLICAÇÃO
56
De maneira geral, recomenda-
se o controle químico Con
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Pode ser aplicado via água de
irrigação, trabalhando bem o
volume por unidade de área
- São os mesmos equipamentos convencionais
utilizados para os inseticidas químicos
- Para lagarta-do-cartucho, usar bico tipo leque e
regulagem cuidadosa
- Levar em consideração o tamanho (idade) das
plantas e área que está sendo coberta
- Sempre trabalhar para que o produto atinja o
cartucho das plantas
- Uso de inseticidas para o controle das lagartas na
segunda safra quando a infestação atingir um NC
em torno de 20% das plantas com nota acima de 3
na escala de Davis
Folhas raspadas e início de folhas furadas
Importância do uso de inseticidas seletivos
O que são?
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MANEJO DE FERTILIDADE PARA ALTAS
PRODUTIVIDADES DO MILHO
Prof. Dr. Rafael Otto - Esalq
Evolução da área de
plantio de milho no Brasil
Desde 2011 a área de milho segunda
safra é maior que a de primeira safra
MANEJO DE FERTILIDADE
PARA ALTAS
PRODUTIVIDADES DO MILHO
Fred E. Below analisando o ranking de fatores de
produção na cultura do milho destacou:
- Clima
- Nitrogênio
- Híbrido
- Cultura antecessora
- População de plantas
- Preparo do solo
- Regulador de crescimento 58
Exigência
nutricional do milho
Estudo Internacional Co
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O carro-chefe é Nitrogênio, pois será
exportado em maior quantidade
Rendimento x época
de semeadura
Em todas as regiões ocorre de que quanto mais tarde se
semeia o milho safrinha, mais cai a produtividade
Hoje quase 80% das áreas
são milho segunda safra
Modelo de cultivo mais comum hoje é
soja no verão e milho segunda safra
Devido a isto, a adubação é manejada
de acordo com a semeadura
Se estiver tarde para plantar milho, a sugestão é
não plantar e sim preparar o solo para próxima
safra, plantando braquiária ou cultura de inverno
Caso seja milho silagem, o
potássio é o carro-chefe
Soja exporta mais potássio do que fósforo e com o
nitrogênio o produtor não precisa se preocupar
devido a fixação biológica
Quanto mais alto o nível de produtividade, maior é o
gasto com a adubação, senão o sistema não se sustenta
Complementação
com magnésio
Na aplicação foliar de magnésio em milho, houve aumento
da produtividade pelo aumento do peso de grãos
- Pois o magnésio também é elemento importante para
auxiliar no transporte de açúcares na planta no momento
do enchimento de grãos
Inoculante promotor de crescimento, que
contribui para o aumento do crescimento
radicular ganhando em produtividade
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Azospirillum em milho Co
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Adubação de
sistemas
É possível quando o solo já encontra-se
corrigido, com teores acima do nível crítico
É o íon central da clorofila e sua
deficiente causa clorose
O conceito de fertilidade é poder fazer a adubação de
sistema quando se está acima do nível crítico, pois a
adubação será mais focada na planta do que no solo
Em solos não corrigidos e
arenosos pode-se ter problema
Perfeitamente possível para fósforo, potássio
(em solos argilosos) mas não para nitrogênio
O N diferente do P e K, não ficará no
solos, assim deve ser aplicado próximo
do período de maior exigência
MANEJO DE FERTILIDADE
PARA ALTAS
PRODUTIVIDADES DO MILHO
Rotação de culturas
e resposta ao N
A aveia preta ocasiona requeima
quando rotacionada com milho verão
Cultura de alto investimento, pois é muito responsiva
a adubação e se não adubar bem, limita a produção
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Adubação de milho verão Co
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A ervilha deixa ótimo residual de N,
o que favorece o milho verão
Com base no boletim de adubação do Paraná
Nitrogênio Potássio
A rotação de cultura influencia muito a resposta a N e
quando tem rotação com leguminosa, a resposta é menor
MANEJO DE FERTILIDADE
PARA ALTAS
PRODUTIVIDADES DO MILHO
Até 60 kg ha K O no sulco, o restante
em cobertura juntamente com o N
 -1
2
- 30 a 50 kg ha na semeadura
- O restante em cobertura: V2 a V6
- Solos arenosos: quando > 80 kg ha N,
parcelar em Ve-V4 e V6-V7
- Solos argilosos: 120 kg ha N, parcelar
em V2-V4 e V6-V7
 -1
 -1
 -1
Fontes de N (1)Existe 3 classes de
adubo nitrogenado
MANEJO DO
NITROGÊNIO
Milho safra responde mais ao
Nitrogênio do que milho safrinha
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Época de aplicação (1) Con
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A aplicação em semeadura pode ser substituída
pela aplicação em pré-semeadura (< 7 dias)
Quando se aplica N na base,
se tem uma janela maior de
tempo para adubar o milho
Estabilizados (inibidores de urease):
- Excellen (Mosaic), SuperN (Fertipar)
Doses de N
Milho segunda safra não adianta parcelar
muito tarde, devido a seca que irá limitar o
potencial produtivo
- Ureia (lanço): 70% de eficiência
- Ureia + NBPT (lanço): 75% de eficiência- Ureia (incorporada) ou sulfato de amônio
(lanço): 80% de eficiência
Menor resposta do milho safrinha ao parcelamento:
- Aplicação na semeadura é em V3-V4
Simplificando
Baseado na produtividade esperada
Milho safra (verão):
- 0,8 a 1,1 kg N/ saco após soja
no ano anterior
- 1,1 a 1,2 kg N/ saco após
milho ou sorgo no ano anterior
Milho segunda safra:
- 0,5 a 0,8 kg N / saco (devido
ao residual da soja)
Sugestão:
- Fazer adubação a lanço em
pré plantio e depois faz o
restante em cobertura
É muito importante não perder o
time principalmente em milho verão
Em milho verão, se não se faz N na
base, tem que aplicar em V2-V4
Maior resposta ao parcelamento no
milho safra:
- Sugere-se parcelar na semeadura, em
V3-V4 e V6-V8
Época de aplicação (2)
Convencionais:
- Ureia, sulfato de amônio, nitrato de
amônio, Yarabela Nitromag
Liberação lenta ou controlada:
- Producote (Produquimica), KimCoat (Kimberlit),
Basacote (Compo), Sulfammo (Timac), Osmocote
Fontes de N (3)
Se for pra usar Ureia, deve ser incorporado,
porém a incorporação é dificultada pela
presença de palha e dificuldade operacional
MANEJO DO
NITROGÊNIO
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Fontes de N (4) Co
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O mais vendido no Brasill é Ureia,
Sulfato de Amônio e Nitrato de Amônio 
Há restrições em relação ao nitrato de amônio e algumas
empresas passarão a não mais trabalhar com ele
A uréia com NBPT, reduz a perda por
volatilização, então normalmente vale a
pena pagar um pouco a mais para usar ela
Como reduzir perdas de amônia
por volatilização da ureia?
- Incorporar a ureua (5 cm)
- Aplicar em solo seco (antes da chuva)
- Aplicar antes da irrigação (pelo menos 15 mm)
- Uso de inibidores de urease
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FEIJÃO
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ESTRATÉGIAS DE MANEJO PARA
CONTROLE DE MOSCA BRANCA
Renato Caetano - Completta
O controle da mosca-
branca é a partir do V2
FENOLOGIA DO
FEIJOEIRO
- Ainda não se vê os sintomas,
mas sim se vê a praga
65
Reprodutivo
A partir do V3, se foi contaminado,
já irá aparecer os sintomas Con
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Vegetativo
V0 - germinação
V1 - emergência
V2 - Folhas primárias
V3 - primeiro trifólio
V4 - terceiro trifolio
R5 - pré florada
R6 - florescimento
R7 - formação de vagens
R8 - enchimento de grãos
R9 - maturação/ colheita
Pragas do feijoeiro
ESTRATÉGIAS DE MANEJO
PARA CONTROLE DE
MOSCA BRANCA
Em níveis de controle é recomendando
fazer o MIP para recomendar os
métodos de controle adequado
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Controle químico
Biologia da
mosca-branca
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Manejo
- Redução populacional
- Choque e residual
- Não pulverizar nos momentos mais quentes e com ventos fortes
- Tecnologia de aplicação
- Produtos seletivos
- Controle de todas as fases do inseto
Principais - Mosca branca
- Vaquinhas
- Minadora
- Cigarrinha-verde
- Tripes
- Ácaros
- Lesmas
- Percevejos
- Lagartas da vagem
O adulto faz a postura,
normalmente na face inferior da
folha, escolhendo as folhas velhas
Longevidade:
- macho: 9 a 17 dias
- fêmea: 38 a 74 dias
Ciclo de vida: ovo - adulto
- 32 graus: 18 a 19 dias
- 15 graus: 73 dias
Duração do ciclo:
- Ovos: período de incubação de 3 a 6 dias
- Ninfas: 10 dias
- Pupas: 4 dias
- Número de gerações: 11 a 15/ ano
- Épocas de plantio
- Qualidade das sementes/ mudas
- Eliminar restos culturais após a colheita
- Eliminar plantas invasoras (dessecação)
- Evitar o escalonamento de plantio
- Rotação de culturas (hospedeiras para não hospedeiras)
- Controlar a mosca-branca no sistema reprodutivo
- Uso de cultivares resistentes
- Controle químico
Danos causadosESTRATÉGIAS DE MANEJO
PARA CONTROLE DE
MOSCA BRANCA
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Fatores de
produção
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sCom capricho e tomada de decisão
assertiva pode-se ter o controle dos fatores
de produção que aumentam a produtividade
Perda de rendimento e qualidade:
- A sucção altera o desenvolvimento
vegetativo e reprodutivo da cultura
Fumagina:
- Ao sugar, a mosca-branca libera na planta substâncias
açucaradas que facilitam o desenvolvimento da doença
Viroses:
- Durante a alimentação, injetam toxinas
que causam viroses em diversas culturas
A mosca-branca pode
causar perdas de até 100%
- Estande: 190 mil plantas
- Plantas produtivas/ ha: 182 mil
- Número de vagem/ racimo: 4
- Número de vagem/ planta: 16
- Número de grãos/ vagens: 5
- Peso de mil grãos (PMG): 250 g
- Índice área foliar (IAF): 4 m
- % falhas: 2%
- % plantas medíocres: 1%
- % plantas duplas: 1%
- Produtividade de 60 sacas ha-1
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MANEJO DE FERTILIDADE PARA ALTAS
PRODUTIVIDADES DO FEIJOEIRO
Eduardo Zavaschi - Agroadvance
Planta
- Fabaceae (leguminosa)
- Proteica: 20 a 35% de proteína
- Principais proteínas presentes: Globulinas e albuminas
Exigência nutricional do feijão
Adubação = (planta-solo) x f
MANEJO DE FERTILIDADE PARA
ALTAS PRODUTIVIDADES DO
FEIJOEIRO
Tipo de folha: 1 trifólio maduro
a partir do ápice do ramo
Época: início do florescimento (R5)
69
Os micronutrientes também
tem sua importância
Diagnose foliar
Manejo
químico do solo
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Para cada tonelada de grãos que o feijão exporta ele
consome aproximadamente 22 kg de N, 10,3 kg de
P2O5, 12,3 kg de K2O e 9 kg de S
O enxofre tem grande demanda, pois boa parte dos
aminoácidos que constituem a proteína é composto por enxofre
O NPK é fornecido geralmente via fertilizantes
e o Ca, Mg e S via corretivos e
condicionadores de solo (calcário e gesso)
1. Calgem
2. Gessagem
3. Fosfatagem
4. Rotação de culturas
5. Adubação orgânica
6. Adubação mineral: macro e micronutrientes
Via semente
Micronutrientes:
- Molibdênio: 10 a 15 g ha
- Cobalto: 1,5 a 2,0 h ha
- Níquel: 2,0 a 3,0 g ha (testar)
Gessagem
MANEJO DE FERTILIDADE PARA
ALTAS PRODUTIVIDADES DO
FEIJOEIRO
Elevação de saturação por bases (V%)
70
- Em função do teor de argila do solo
- Elevação da saturação por bases na camada de 20-40 cm
- Elevação da saturação por cálcio na CTC efetiva na camada de 20-40 cm
Calagem
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Correção de subsuperfície
Diagnóstico: profundidade de 20 a 40 cm
NC (t/ ha) = (V1 - V2) x CTC/ PRNT x 10
NC (t/ha) = [35 - (Ca + Mg)] x 10/ PRNT
- NC: t/ha de calcário para camada 0-20cm
- PRNT: poder relativo de neutraização total de calcário (%)
Em alguns solos com baixa CTC, muitas
vezes não se atinge o mínimo de mmolc
Cálcio e Magnésio
- Ca < 5 mmolc dm
- Al > 5 mmolc dm
- Saturação por alumínio (m%) > 20
-3
-3
Elavação de Ca + Mg a 35 mmolc dm-3
Para o sucesso do manejo
nutricional na cultura do feijoeiro
deve-se realizar as seguintes etapas
 Práticas corretivas
- Uso de molibdênio e cobalto (níquel) via tratamento de semente)
- Adubação nitrogenada criteriosa
- Atenção para o enxofre
- Adubação com boro via solo
- Adubação via foliar de micronutrientes (principalmente Mo e Mn)
- Complementação com magnésio e fósforo via foliar
- Monitoramento constante dos teores de nutrientes no solo e na folha
MANEJO DE FERTILIDADE PARA
ALTAS PRODUTIVIDADES DO
FEIJOEIRO
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Neutralização do alumínio e do manganês,
que podem ser tóxicos para as plantas
Elevação do pH
Aumento da CTC do solo
Aumento da saturação por bases
Elevação das concentrações de cálcio e magnésio
Aumento na disponibilidade de uma série de
elementos: ex.: fósforo
Aumento da atividade microbiana
Adubação
foliar do solo
Fornecimento de nutrientes para as plantas
na forma de pulverização, aproveitando a
capacidade de absorção pelas folhas
O magnésio é interessante aplicar via foliar
Em trabalhos
Adubação com P em feijão
A aplicação ocasiona o estímulo fisiológico positivoresponsável pela promoção do aumento da absorção do
P proveniente do solo
Documento 307 Embrapa
- Adubação foliar no feijoeiro:
revisão de literatura
Os principais resultados foram com aplicação de:
- Molibdênio: 40 a 100 g ha
- Manganês: 300 a 400 g ha
- Fósforo: 2 a 3 kg ha de P2O5-1
-1
-1
As principais fontes de nitrogênio para a cultura do
feijão são:
- Matéria orgânica do solo (20 a 30 kg/ ha/ %MOS
- Restos culturais (ex.: soja 20 a 40 kg ha )
- Fixação biológica de nitrogênio (20 a 60 kg ha )
- Fertilizantes nitrogenados
Nitrogênio
Dose de N (kg/ha) = N extraído planta - (N solo+
FBN)/ f
VIA SOLO
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Nitrogênio (via
fertilizante)
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sCoinoculação (Azospirillum brasilense)
- Aumento da área radicular: absorção de água e
nutrientes e aumento de inoculação
Exemplo prático:
- Dose N (kg/ha) = 180 - (60+40)/ 0,6
Dose N = 130 kg/ha de N
Em que:
- N extraído planta: 180 kg
- N sol: 60 kg
- FBN: 40 kg
- f: 0,6 (considerando 60% a eficiência de uso do fertilizante)
Épocas de aplicação
Sulco de semeadura: 10 a 20 kg/ha (estímulo do
crescimento radicular sem prejuízo a FBN)
Cobertura:
- 1 aplicação: emissão do terceiro ao quarto trifolio
- 2 aplicações: primeira (emissão do terceiro e quarto
trifolio), segunda (emissão do sexto ao setimo
trifolio)
- 3 aplicações: primeiro (emissão do terceiro e quarto
trifolio), segundo (emissão do 6 ao 7 trifolio), terceira
(entre R5 e R7)
Inoculação (Rhizobium tropici)
- Fixação biológica de N resta em aporte
médio de 20 a 60 kg ha de N-1
Qualidade e preparo do inoculante (Rhizobium tropici)
- Concentração mínima de 1 x 10 células viáveis por grama ou
mL do produto
- No mínimo, 1,2 milhão de células viáveis por semente
- Calagem adequada (Ca e Mg)
- Fornecimento adequados de fósforo enxofre na adubação
- Acrescentar Mo (10 a 15 g ha ), Co (1,5 a 2 g ha ) e testar a
aplicação de Ni (2 a 3 g ha ) devido a sua participação na
hidrogenase e evitar acúmulo de ureia no tecido vegetal
- Aplicação de baixas doses de N mineral no plantio (máximo
de 10 a 20 kg ha de N)
- Sanidade da cultura
-1
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-1 -1
-1
-1
-1
Enxofre
- O nitrogênio e o enxofre trabalham juntos no
metabolismo vegetal
- Essenciais para a produção das proteínas das
plantas FBN
Fósforo
Critério II: elevar a 2 mmolc dm-3 ou 80 mg dm-3
= 192 kg/ha de K2O (0-20 cm)
Fórmula: KCl (kg/ha) = (0,2- K solo(0-20)) x 160
Boro
VIA SOLO
Fontes:
- Gesso
- Superfosfato Simples
- Superfosfato de amônio
- MAP ou SFT incorporado com S
- Fontes de nitrogênio com adição de S
Corretiva
Critério I: K% CTC=4
Fórmula: KCl (kg/ha) = [(0,04xCTC 0-20) - K 0-20] x 160
73
Fósforo manutenção:
- Solo acima do nível crítico - 90% do rendimento potencial
- Exportação: 10 kg/t de P2O5
- Dose: 50 a 100 kg/ha de P2O5
Potássio
Micronutrientes
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Aplicação:
- Fonte solúvel em CNA+H2O
- Forma: granulada
- Preferencialmente no sulco de semeadura
- Exportação 12,5 kg/t de K2O
- Dose: 50 a 80 kg/ha de K2O
Manutenção
Solos com 2 mmolc dm-3/ 80
mg dm-3 ou K/CTC = 4%
- Grande participação e influência no sistema radicular
- Se colocar via fertilizante consegue distribuir mais
TABELAS
COMPLEMENTARES
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PLANTAS DANINHAS EM FEIJÃO: PRINCIPAIS
ESPÉCIES, PREJUÍZOS E MANEJO INTEGRADO
Pedro Christoffoleti
Pilares da
produtividade do feijão
1. Alta produtividade
2. Sustentabilidade econômica
3. Sustentabilidade ambiental e segurança alimentar
Manejo eficaz
seletivo
O feijoeiro tem baixa capacidade
competitiva com as plantas daninhas
Diretos:
- Redução na produtividade
- Competição por água, luz, nutrientes e espaço
 PRINCIPAIS ESPÉCIES,
PREJUÍZOS E MANEJO
INTEGRADO
- Redução de 50-70% da produtividade (Feijão carioca)
- Redução de até 90% da produtividade (Feijão Caupi)
O crescimento inicial do feijão é lento
Sistema radicular superficial
Planta de baixo porte
76
É um dos maiores desafios enfrentados pelos
produtores de feijão na atualidade
Matocompetição
Problemas
causados pelas
plantas daninhas
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Indiretos:
- Sementes contaminadas com plantas daninhas
- Plantas daninhas hospedam pragas e doenças
- Plantas daninhas prejudicam a colheita
O manejo de plantas
daninhas começa com uma
boa cobertura morta no solo
Buva
PRINCIPAIS ESPÉCIES,
PREJUÍZOS E MANEJO
INTEGRADO Controla pelo efeito físico, químico e biológico
77
Hoje os "parceiros" do glifosato que podem ser usados
em feijão são:
- Saflufenacil
- Glufosinato (sal de amônio)
Herbicidas registrados
para o Feijão
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O milho geralmente é a cultura plantada antes do
feijão como rotação de cultura, e ao ser integrado
com a braquiária, pode proporcionar a cobertura
morta tão importante
Capim-amargoso
Controla pelo efeito físico, químico e biológico
Plantas daninhas
principais
Fazer o uso com sustentabilidade, plantando no LIMPO!
PRINCIPAIS ESPÉCIES,
PREJUÍZOS E MANEJO
INTEGRADO
O próximo passo depois da cultura de
cobertura é uma boa dessecação ou
terminação da cultura de cobertura
O Glifosato é a ferramenta principal na dessecação
78
Gramíneas perenes:
- Capim-braquiária
- Capim-amargoso
- Capim-pé-de-galinha
Controle químico de
plantas daninhas
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Estratégias de controle:
- Dessecação antessipada
- Glifosato + Cletodim + latfolicida
Cenário Buva e amargoso na área:
- Glifosato + Clatodim (entrar com o controle para a
amargoso)
Esperar 5 dias e entrar com o controle do buva:
- Glifosato + Safludenacil
De 7 a 10 dias na pré-semeadura, entra
com produto de contato ou o glifosato +
graminicida + herbicida residual
Gramíneas anuaias:
- Capim-marmelada
- Capim-colchão
- Capim-carrapicho
Folhas largas:
- Picão-preto
- Caruru
- Carrapicho-de-carneiro
- Corda-de-viola
Ciperáceas:
- Tiririca
Comelináceas:
- Trapoeraba
 Deve- escolher a formulação correta:
- Qualidade da água na calda de pulverização (sais, argila, M.O)
- pH da calda em torno de 4-4,5
- Baixo volume de calda + gotas grossas ou muito grossas
- Associação com inibidores da Protox causando sinergismo e
rapidez na dessecação
- Controle de buva/ caruru resistente ao glifosato
Sistema "aplique
planta" (1)
Modalidade de dessecação usada quando a semeadura
da cultura ocorre menor de 5 dias após a dessecação
PRINCIPAIS ESPÉCIES,
PREJUÍZOS E MANEJO
INTEGRADO
Se faz porque a maturaçõa do feijão não é uniforme,
assim a dessecação possibilita que as vagens sequem
mais rapidamente e de forma uniforme
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Dessecação do
feijoeiro em pré-
colheita
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Ela é feita quando 50% das folhas estiverem amarelas
e/ou 70% das vagens secas
- Se fizer antes, pode perder em produtividade
Herbicidas utiizados:
- Finale (amônio glufosinato) - 1,5 L/ha (feijão grão)
- Finale (amônio glufosinato) - 2,0 L/ha (feijão semente)
- Reglone (diquat) - 1,5 a 2,0 L/ ha (recomendação
OBS.: Não se tem recomendação para uso de Glifosato
Herbicidas utilizados tem outra função:
- Flumioxazina - usado em pré-semeadura e controle na
pré-colheita, principalmente em corda-de-viola utilizando
óleo mineral para que essa ação seja adequada
Herbicidas residuais: é crítico para manejo de
plantas daninhas em pós emergência seletiva
O que se espera de um herbicida pré emergente?
- Alta eficácia de controle das plantas daninhas alvo
- Amplo espectro de controle
- Seletividade para a cultura
- Ser sustentável economica
- Permitir associações com parceiros
- Sem efeito de carryover para culturas em sucessão
Sistema "aplique
planta" (2)
 S- metolachlor: restrições em solos arenosos;
graminicida na dose utilizada:
- Pendimethalin: preferencialmenteem PPI
- Trifluralina: preferencialmente em PPI; algumas
formulações em pré
- Novos herbicidas pré: Zethamax; Flumioxazin
PRINCIPAIS ESPÉCIES,
PREJUÍZOS E MANEJO
INTEGRADO
Aplicação de pós-emergente única ou sequencial
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Sistema "aplique
planta" (4)
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- Herbicidas latifolicidas podem causar abortamento
floral
- Aplicação deve cessar quando surgem as primeiras
flores
- O surgimento de flores é o timing final para
sequencial
- Graminicídas podem ser usados
Latifolicidas:
- Blazer (acifluorfen)
- Volt (Acifluorfen + bentazon
- Basagran (bentazon)
- Amplo (bentazon + imazamox
- Pramato (bentazon + paraquat
Sistema "aplique
planta" (3)
Aplicação de pré-emergente
Aplicação de pós-emergencia
Graminicidas:
- Select (clethodim)
- Podium S (clethosin + fenoxaprop)
- Starice (fenoxaprop)
- Verdict (haloxyfop)
- Targa (quizalofop)
O principal objetivo é frear as dicotiledôneas
Geralmente a primeira aplicação sequencial no feijão
é em torno do V2-V3 e a segunda em torno de 15 dias
depois no V4-V5 ou V6, mas antes do florescimento
Alguns herbicidas usados em pós emergencia
podem ter efeito de carryover
Carryover é o resíduo fitotóxico que
permanece no solo e que pode afetar
culturas sensíveis em rotação após aquelas
culturas em que foi utilizado o herbicida
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IRRIGAÇÃO NA ÉPOCA DAS CHUVAS NO SISTEMA
DE PRODUÇÃO DO CERRADO: ESTUDO DE CASO
Prof. Dr. Rafael Battisti
Área irrigada e o conflito
pelo uso da água
Algumas regiões com mais e outra
menos disponibilidade hídrica
Variabilidade climática
e a produtividade
No sistema de produção, o máximo potencial produtivo que a
planta irá expressar depende:
- Clima: radiação solar, temperatura do ar, fotoperíodo e CO2
- Déficit hídrico
- Crescimento radicular
- Manejo: limitação química, física e biológica, competição
intra e interespecífica e presença de pragas e doenças
IRRIGAÇÃO NA ÉPOCA DAS
CHUVAS NO SISTEMA DE
PRODUÇÃO DO CERRADO
Vem se estudando alternativas para utilizar a
água em períodos de maior disponibilidade e
trabalhar de forma mais eficiente visando
aumentar a produtividade nas regiões
O espaçamento, a população de plantas e a qualidade
de plantio gera uma competição nas plantas
Nesse cenário tem a competição
intraespecífica e interespecífica
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Para saber a viabilidade econômica
de uma determinada cultura
Perda de produtividade
no sistema irrigado
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MG, GO e oeste da Bahia os pivos
centrais tem grande uso
Potencial de expansão no cenário brasileiro de área
enrigada é de 76,2 milhões por hectare
- Mas o potencial efetivo encontra-se em torno de
11,2 milhões de hectare
Até 2030 vai se expandir em torno
de 3, 14 milhões de hectares
Pela melhoria de manejo visando a irrigação
nas áreas de cultivo de feijão houve ganhos
em produtividade ao longo do anos
Há alta variabilidade de produtividade entre as
regiões, que está associada ao clima nas áreas
A irrigação entra para suprir a água no sistema
Dentro do sistema se terá fatores limitantes como:
- Temperatura
- Água disponível no solo
- Chuvas
- Clima
Conceito de irrigação
na época de chuvas
Sistema de
produção do cerrado
IRRIGAÇÃO NA ÉPOCA DAS
CHUVAS NO SISTEMA DE
PRODUÇÃO DO CERRADO
Irrigação tem potencial para aumentar a produção
de alimentos, associando rentabilidade e
eficiência do uso da água, mas perdas de
produtiviade por manejos devem suprimidas
Análises específicas por região e sistema
produtivo devem ser realizadas para quantificar o
ganho de produtividade e a viabilidade econômica
com base na condução climática histórica
83
Terá anos que não se ganhará produtividade com a
irrigação, pois irá chover de forma distribuída e nas
quantidades suficientes e então não será necessário
utilizar pontos de irrigação nesses sistemas
- Mas tem anos que se ganha mais em produtividade
com culturas irrigadas
Perda de produtividade
no sistema irrigado
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Monitorar a água no solo ao longo do ciclo para
suprir a demanda em períodos de veranicos, em que
a irrigação atua de forma parcial para suprir a
demanda hídrica
- 1 etapa: quantificar água total disponível no solo (CAD)
- 2 etapa: fração da CAD disponível para planta
- 3 etapa: balanço hídrico
- Previsão de tempo da região, pois a eficiência do uso da
água é o ponto chave
Além da irrigação deve-se pensar
em outros fatores pra aumentar a
eficiência do uso da água
Sistema de irrigação exclusivo para esse período
mostrou-se viável economicamente para o cultivo
de feijão em Santo Antônio de Goiás
O uso da irrigação na época das chuvas é uma
importante alternativa por utilizar água disponível
em maior volume nessa época do ano,
potencializando o aumento de produtividade por
mm aplicado no sistema
Variabilidade econômica
feijão safra das águas
15% em média, da demanda
é suprida via irrigação
ESTUDO DE CASO
- Conforme se atrasa a semeadura, tem-se
aumento de milímetros para suprir
- Aumenta a variabilidade de produtividade
84
- Quando se faz sequeiro, a variabilidade de
produtividade é bem maior
- Quando se faz com início de irrigação com 70%
da capacidade do solo, a variabilidade é reduzida
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Manejo de data
de semeadura
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PRÁTICAS DE MANEJO PARA ALTAS
PRODUTIVIDADES DO FEIJOEIRO
Dr. José Roberto
Brasil possui mais água
para irrigação que terra
para a agricultura
Composição
da planta
Administrar os insumos modernos: liberdade
tecnológica, subsídios, impostos, fertilizantes,
agrotóxicos, combustíveis, máquinas, logistica,
taxas, multas etc.
Insumo básico da agricultura do sol
PRÁTICAS DE MANEJO PARA
ALTAS PRODUTIVIDADES DO
FEIJOEIRO
Transformação da energia solar
em fibra, alimentos e energia
Cuidar e melhorar os recursos naturais: sol,
água, solo, clima, fauna, flora e produtor
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- 95%: C; H e O (água e ar)
- 5%: macro e micros (adubos)
Agricultura
Irrigação
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Uma necessidade ecológica, social,
agronômica da agricultura tropical
Escolha a cultivar mais adpatada
ao sistema de produção
Compactação
PRÁTICAS DE MANEJO PARA
ALTAS PRODUTIVIDADES DO
FEIJOEIRO
Para se ter melhor desempenho das
máquinas e do plantio até a colheita
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Grande fator limitante na produção
Preparo do solo para
a mecanização
Semente boa
qualidade
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-Genética
- Sanitária
- Fiosiológica
- Pureza
Deve-se aumentar a aeração do solo e
aumentar o oxigênio na raiz e CO2 na folha
Correção e adubação
do agrossitemas
Doeças e pragas
PRÁTICAS DE MANEJO PARA
ALTAS PRODUTIVIDADES DO
FEIJOEIRO
Pra se ter lavoura sadia deve-se ter solo sadio
88
Solo arenoso e argilosoControle de doenças
Feijão de barracão
ou câmera fria
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 Preço médio de agosto na lavoura:
- R$ 120,00
- Preço mínimo março: R$ 290,00
- Podridão radicular
- Nematoide de galhas
- Mofo branco
- Mosaico Dourado
- Antracnose
- Lagartas
Média de adubação anual:
- Calcário: 2 a 3 toneladas
- Gesso: 1 t
- MAP: 200 a 300 kg
- Cloreto de potássio: 300 a 450 kg
- Ureia: 400 kg
- Micros: 0,2 a 5 kg
População de bactérias Bacillus spp e
Pseudomonas spp
Controle químico:
- Preventido minimo: ano mais seco mais favorável
as pragas
- Curativo complementar: um ano mais favorável
para as doenças
Colheita
PRÁTICAS DE MANEJO PARA
ALTAS PRODUTIVIDADES DO
FEIJOEIRO
Ambiente sadio
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Tamada de decisão
- Ano para sistema de produção
- Dia para lavoura
- Hora para irrigação pragas e doenças
- Minto para colheita
- Colheita: perda de R$ 1.500,00 por dia de atraso

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