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Questionário - Rim e Ureter

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Rebeka Freitas 
 
 
• DESCREVA A ESTRUTURA MORFOFUNCIONAL DO RIM. 
O néfron é a unidade morfofuncional ou a unidade produtora de urina do rim; cada rim contém cerca de um milhão de néfrons O néfron é 
composto pela cápsula de Bowman, pelo túbulo contorcido proximal, túbulo contorcido proximal, pela aça de Henle e pleotúbulo contorcido distal. 
• CITE AS RELAÇÕES ANATÔMICAS DO RIM 
> Rim direito: 
- A face anterior do rim direito está relacionada a inúmeras estruturas, algumas das quais são separadas do rim por uma camada de peritônio 
e outras ficam diretamente contra o rim. 
- Uma pequena parte do polo superior é coberta pela glândula suprarrenal direita. 
- Movendo-se inferiormente, uma grande parte do restante da porção superior da face anterior fica em oposição ao fígado e é separada 
dele por uma camada de peritônio. 
- Medialmente, a parte descendente do duodeno é retroperitoneal e entra em contato com o rim. 
- Em sua face lateral, o polo inferior do rim está diretamente associado à flexura direita do cólon; e, em seu lado medial, é coberto por um 
segmento do intestino delgado intraperitoneal. 
> Rim esquerdo: 
-A face anterior do rim esquerdo também tem relação com inúmeras estruturas, algumas com uma lâmina interposta de peritônio e algumas 
em contato direto com o rim. 
- Em seu lado medial, uma pequena parte do polo superior é coberta pela glândula suprarrenal esquerda; o restante do polo superior é coberto 
pelo estômago e baço, que são intraperitoneais. 
- Movendo-se inferiormente, o pâncreas, que é retroperitoneal, cobre a parte central do rim. 
- Sobre sua face lateral, a metade inferior do rim é coberta pela flexura esquerda do cólon e pelo início do cólon descendente e, em seu lado 
medial, pelas partes do jejuno intraperitoneal. 
- Posteriormente, os rins direito e esquerdo estão relacionados a estruturas similares. Superiormente, está o diafragma e, inferiores a este 
movendo-se em uma direção medial para lateral, estão os músculos psoas maior, quadrado do lombo e transverso do abdome 
- O polo superior do rim direito é anterior à costela XII, enquanto a mesma região do rim esquerdo é anterior às costelas XI e XII. A cavidade 
pleural e, especificamente, os recessos costodiafragmáticos, portanto, estendem-se posteriormente aos rins. 
 
 
 
 
 
 
 
• DESCREVA DETALHADAMENTE A ESTRUTURA DA SUPERFÍCIE EXTERNA DO RIM. 
- Cada rim tem uma face anterior e posterior lisa coberta por uma cápsula fibrosa (cápsula renal), que é facilmente removível; 
- Na margem medial de cada rim, se encontra o hilo renal; 
Rim e Ureter 
Rebeka Freitas 
- Os rins estão envolvidos por um arranjo único de fáscia e gordura associado a ele; imediatamente fora da cápsula renal, há um acúmulo de 
gordura extraperitoneal, a cápsula adiposa ou corpo adiposo perirrenal, que envolve completamente o rim; 
- Envolvendo a cápsula adiposa, há uma condensação membranácea de fáscia extraperitoneal (a fáscia renal); 
- Nas margens laterais de cada rim, as camadas anterior e posterior da fáscia renal fundem‑se. Essa camada fundida pode conectar‑se com 
a fáscia transversal na parede abdominal lateral; 
- Medialmente, a camada anterior da fáscia renal continua sobre os vasos no hilo e funde‑se com o tecido conjuntivo associado à parte 
abdominal da aorta e à veia cava inferior; 
- A camada posterior da fáscia renal passa medialmente entre o rim e a fáscia que cobre o músculo quadrado do lombo, fundindo‑se com a 
fáscia que cobre o músculo psoas maior; 
- Inferiormente, as camadas anterior e posterior da fáscia renal englobam os ureteres; 
- Além da cápsula adiposa e da fáscia renal, uma camada final chamada de corpo adiposo pararrenal completa a gordura e as fáscias associadas 
ao rim. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• CITE OS COMPONENTES DO HILO RENAL E SUAS RELAÇÕES ANATÔMICAS 
O hilo renal é uma fenda vertical profunda através da qual vasos renais, linfáticos e nervos entram e deixam a substância do rim; Internamente, 
o hilo é contínuo com o seio renal. No hilo renal, a veia renal situa-se anteriormente à artéria renal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rebeka Freitas 
• DESCREVA DETALHADAMENTE A ESTRUTURA INTERNA MACROSCÓPICA DO RIM. 
- Cada rim é constituído por um córtex renal exterior e uma medula renal interna. O córtex renal é uma faixa contínua de tecido pálido que 
rodeia completamente a medula renal; 
-As extensões do córtex renal (colunas renais) projetam-se para a face interna do rim, dividindo a medula renal em agregações descontínuas 
de tecido de forma triangular (as pirâmides renais); 
- As bases das pirâmides renais são direcionadas para fora em direção ao córtex renal, enquanto o ápice de cada pirâmide renal projeta-se 
para o interior em direção ao seio renal. A projeção apical (papila renal) é circundada por um cálice menor; 
- Os cálices menores recebem urina e representam as partes proximais do tubo que, subsequentemente, formarão o ureter; 
- No seio renal, vários cálices menores unem-se para formar um cálice maior, e dois ou três cálices maiores unem-se para formar a pelve 
renal, que é a extremidade superior em forma de funil dos ureteres. 
• DESCREVA DETALHADAMENTE A VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DO RIM. 
- Uma única grande artéria renal, um ramo lateral da parte abdominal da aorta, supre cada rim; normalmente, esses vasos surgem 
imediatamente inferiores à origem da artéria mesentérica superior entre as vértebras LI e LII; 
- A artéria renal esquerda, em geral, surge um pouco superior à direita; e a artéria renal direita é mais longa e passa posteriormente à veia 
cava inferior; 
- À medida que cada artéria renal aproxima-se do hilo renal, ela divide-se em ramos anterior e posterior, que suprem o parênquima renal; 
- Tipicamente, cada artéria renal divide-se perto do hilo renal em cinco artérias segmentares, que são as artérias terminais (não fazem 
anastomoses significativas com outras segmentares, a área suprida por cada artéria segmentar é uma unidade independente). 
- As artérias segmentares são distribuídas para os segmentos renais do seguinte modo: o segmento superior (apical) é irrigado pela artéria 
do segmento superior/apical; os segmentos anterossuperior e anteroinferior são supridos pelas artérias do segmento anterior superior e do 
segmento anterior inferior; e o segmento inferior é irrigado pela artéria do segmento inferior. Essas artéria originam-se do ramo anterior da 
artéria renal. 
- A artéria segmentar posterior, que se origina da continuação do ramo posterior da artéria renal, irriga o segmento posterior do rim. 
- São comuns as artérias renais acessórias; elas originam-se da face lateral da parte abdominal da aorta, seja acima ou abaixo das artérias 
renais primárias e, comumente, são chamadas de artérias extra-hilares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• QUAL VASO DRENA O RIM? CITE AS DIFERENÇAS TOPOGRÁFICAS DO VASO À DIRETA E DO VASO À ESQUERDA. 
- Várias veias renais contribuem para a formação das veias renais direita e esquerda, e ambas são anteriores às artérias renais; 
- A veia renal esquerda (mais longa) cruza a linha mediana anterior em direção à parte abdominal da aorta e posterior à artéria mesentérica 
superior, e pode ser comprimida por um aneurisma em um desses dois vasos. 
Rebeka Freitas 
- A drenagem linfática de cada rim é para os linfonodos aórticos laterais (lombares) ao redor da origem da artéria renal. 
• CITE AS RELAÇÕES ANATÔMICAS DO URETER. 
- A pelve renal estreita-se à medida que passa inferiormente através do hilo renal e torna-se contínua com o ureter na junção ureteropélvica; 
- Inferiores a essa junção, os ureteres descem retroperitonealmente sobre a face medial do músculo psoas maior. Na margem pélvica, os 
ureteres cruzam o final da artéria ilíaca comum ou o início das artérias ilíacas externas, entram na cavidade pélvica e continuam seu trajeto 
para a bexiga urinária. 
• CITE AS ÁREAS DE CONTRIÇÃO FISIOLÓGICA DO URETER E SUA IMPORTÂNCIA MÉDICA. 
- Os ureteres são contraídosem três pontos ao longo de seu curso: 
1) O primeiro ponto está localizado na junção ureteropélvica. 
2) segundo ponto está no local onde os ureteres cruzam os vasos ilíacos comuns na borda pélvica. 
3) O terceiro ponto está no local onde os ureteres penetram a parede da bexiga urinária. 
- A importância clínica dessas três regiões se dá pelo fato de que cálculos renais podem alojar-se nessas constrições, uma vez que o diâmetro 
do ureter é mais estreito nelas (menor que 5mm). 
• DESCREVA DETALHADAMENTE A INERVAÇÃO DO URETER. 
- A inervação do ureter se dá a partir dos plexos renal, aórtico, hipogástrico superior e hipogástrico inferior através dos nervos que 
acompanham os vasos sanguíneos; 
- As fibras eferentes viscerais são provenientes de ambas as fontes simpática e parassimpática, enquanto as fibras aferentes viscerais 
retornam para os níveis da medula espinal de T11 a L2. 
- A dor uretérica, que em geral está relacionada à distensão do ureter, é, portanto, referida para áreas cutâneas supridas pelos níveis da 
medula espinal de T11 a L2. 
- Mais provavelmente, essas áreas incluiriam as paredes abdominais posterior e lateral abaixo das costelas e acima da crista ilíaca, a região 
púbica, o escroto no sexo masculino, os lábios maiores do pudendo nas mulheres, e a face anterior proximal da coxa. 
• DEFINA HIDRONEFROSE. QUAL SUA CONSEQUÊNCIA PARA O SISTEMA URINÁRIO? 
A hidronefrose: é um achado ecográfico de dilatação da pelve renal com ou sem dilatação de cálices renais causada por uma obstrução do 
ureter, seja por cálculos renais, por compressão do ureter por órgãos adjacentes, etc. A hidronefrose também pode ser produzida por um 
refluxo vesicoureteral. A hidronefrose leve e de pouca duração é reversível, embora os ductos urinários possam permanecer dilatados. As 
mais sérias, se não forem tratadas, podem desencadear uma insuficiência renal por lesão pós-renal. 
 
 
 
 
 
 
• O QUE É SINAL DE GIORDANO? JUSTIFIQUE SEU USO NA SEMIOLOGIA DO APARELHO URINÁRIO. 
Se, ao colocar a mão espalmada sobre o ângulo costovertebral (ângulo de 90 graus formado entre a borda inferior da 12ª costela e a coluna) 
e, a seguir, desfechar um golpe com a superfície ulnar do punho, e o paciente sentir dor a essa punhopercussão, diz-se que o sinal de Giordano 
épositivo, o qual é muito importante na semiologia do sistema urinário, pois sugere pielonefrite (mas também pode ter uma causa 
musculoesquelética).

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