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Neuroanatomia - REVISÃO GERAL docx

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REVISÃO P2 TEÓRICA 
CORÉIA DE SYDENHAM 
 
 Meninas 
 Febre reumática – anticorpos lesam o putamên (faz parte 
do corpo estriado dorsal), responsável pelo planejamento 
motor, postura e tônus 
 Hipotonia, não consegue concretizar movimento de forma 
organizada,TOC (comprometimento de circuitos pré-frontais) 
 
NEUROCISTICERCOSE 
 
Ingestão de ovos ou proglótides de Taaenia Sollum – se desenvolvem na 
forma larvária metacestoide 
a) Estágio vesicular – formação da vesícula 
b) Estágio coloidal – início da calcificação/ liquido turvo 
c) Estágio granular – escoléx mineralizada 
d) Estágio granular calcificada – cisticerco calcificado/tamanho 
reduzido 
Sintomatologia: dor de cabeça, tontura, vertigem, confusão 
 * Em casos graves: convulsões 
 
FASCÍCULOS GRÁCIL E CUNEIFORME 
 
Origem no funículo posterior 
Grácil: MMII e parte inferior do tronco 
Cuneiforme: MMSS, parte superior do tronco e pescoço 
↳ Somente a partir da região cervical (sulco intermédio 
posterior) 
 
Funções: “Se Você Puder Começar Esse Banho, Termine rápido” 
 Sensibilidade vibratório 
 Propiocepção consciente 
 Esterognosia 
 Barognosia 
 Tato epicrítico 
 
Corno posterior da medula → Lateral/Funículo posterior → Núcleo 
grácil/cuneiforme → Fibras arqueadas transversas (cruzam no 
lemnisco medial) → tálamo → córtex somatossensorial primário → 
somatossensorial associativo → área integrativa comum 
 
DIENCÉFALO 
 
Tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÁLAMO 
 
Zona reorganizadora - conexões recíprocas com o córtex 
▫ CONTROLE MOTOR – Recebem impulsos de cerebelo e núcleos da base 
▫ PLANEJAMENTO MOTOR – Conexões com o lobo frontal 
↳ Ligações abundantes com o sistema piramidal e extrapiramidal 
(MUITO IMPORTANTE NO PLANEJAMENTO E EXCUÇÃO MOTORA) 
Separado do telencéfalo pela cápsula externa 
 
DIVISÃO DO TÁLAMO 
GRUPO ANTERIOR – MEMORÍA (circuito de papez) 
GRUPO POSTERIOR – AUDIÇÃO, VISÃO E LINGUAGEM (pulvinar tem conexão 
com o lobo temporo-parietal e com os corpos 
geniculados lateral e medial) 
GRUPO LATERAL – MOTRICIDADE E SENSIBILIDADE 
 Núcleo ventral anterior (Globo pálido → NVA → cortéx motor) 
 Núcleo ventral lateral (Globo pálido + cerebelo → NVL→ cortéx 
motor) 
 Núcleo ventral pástero-lateral (lemnisco medial + espinhal NVPL giro 
pós central) 
 Núcleo vental póstero-medial (lemnisco trigeminal + fibras 
gustativas (núcleo do trato solitário) NVPM giro pós-central 
GRUPO MEDIANO – FUNÇÕES VISCERAIS (hipotálamo) 
GRUPO MEDIAL – ESTADO DE ALERTA E REGULAÇÃO DAS EMOÇÕES 
 Núcleo centro-mediano – ativar estado de alerta (stress) 
 Núcleo dorsomedial – regulação das emoções (recebe fibras da 
amigdala e do hipotálamo e conecta ao córtex pré-frontal 
 
SÍNDROME DE DEJERINE ROUSSY 
AVE do ramo perfurante de percheron 
Perda da motricidade de sensibilidade, alodinia e coréia 
 
HIPOTÁLAMO 
 
FORMAÇÕES 
 Infundíbulo 
 Corpos mamilares 
 Quiasma óptico 
 Túber cinério 
 
MANTER HOMEOSTASE – Função reguladora sobre a hipófise 
COMPORTAMENTO INATO – fome, sede, dor, raiva, agressividade, prazer s. 
REGULA FUNCIONAMENTO DO SN SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO – as quais 
regulam pressão, batimentos, respiração e resposta de alerta 
INGESTÃO ALIMENTAR E SEXUALIDADE – através do olfato (sist. límbico) 
 
CIRCUITO HIPOTÁLO/ HIPÓFISE 
* Fatores desencadeantes (ou de liberação) 
Adenohipófise: GH, H, adrenocorticotrópico, Tireotropina, H, gonadotrópicos 
 (fSH e LH) e prolactina 
Neurohipófise: oxitocina e vasopressina 
 
NÚCLEOS E ÁREAS DO HIPOTÁLAMO 
 ANTERIOR: 
Núcleo paraventricular e Núcleo supraópitoco: ocitocina e ADH 
Área pré-óptica medial: ↓ freq.. cardíaca e↓ PA 
Área pré-óptica posterior: Cansaço, regulação da temperatura (sudorese) 
 
 POSTERIOR 
Hipotálamo Posterior: ↑ PA, midríase e tremedeira (stress) 
Núcleo dorsomedial: Estimulação gastrointestinal 
* Núcleo perifornical: Centro da fome e da raiva, ↑PA 
 ↳Raiva quando se está com fome! 
Núcleo ventromedial: centro da saciedade 
Corpo Mamilar: Reflexo da alimentação 
* Área hipotalâmica lateral: centro de sede e fome 
 ↳ Confusão entre sede e fome! 
 
EPITÁLAMO 
 
FORMAÇÃO: 
 Estria medular 
 Comissura posterior 
 Núcleos habenulares 
 Glândula pineal 
 Núcleos paraventriculares 
 
 
 
 
 
 
 
 
GLÂNDULA PINEAL 
 
Prende-se a comissura posterior e comissura das habênulas 
MELATONINA – produzida pelos pinealócitos ativados pela serotonina 
 
FUNÇÕES METALONINA: 
 Sono 
 Inibidor das gônadas 
 Imunidade 
 Regulação da apoptose 
 Antioxidante 
* Calcificação da pineal no envelhecimento – 
insônia – diminuição na remoção de metabólitos – 
precipitação de proteínas mal enoveladas 
(proteínas TAU) e formação de placas beta 
amiloides – degeneração do tecido nervoso – 
ALZHEIMER 
* HABÊNULA – ativada pela frustração, Regula os níveis de dopamina 
na via mesolímibca (área do prazer) 
 
SUBTÁLAMO 
 
Núcleo basal de Meynert (NÚCLEO SUBTALÂMICO) 
MEMÓRIA E FUNÇÕES PSIQUICAS SUPERIORES 
Conexões com o sist. límbico e córtex 
DOEÇA DE ALZHEIMER (neurônios dopaminérgicos) 
Lesões → HEMIBASLISMO 
 
TIPOS DE AVE 
 
Isquêmico 
Hemorrágico – aneurisma 
* TC – padrão ouro 
Lesão permanente do tecido nervoso - * existem ataques isquêmicos 
transitório 
 
AVE ISQUÊMICO 
 70% dos casos 
 NÃO consegue ser diagnosticado por exame de imagens nas 
primeiras 12h 
 AMEAÇAS: Ataque isquêmico transitório 
 Sopro carótico assintomático 
 
AVE HEMORRÁGICO 
Pode ser subaracnóide, intraparenquimatose (intracerebral) ou 
intraventricular 
Fraqueza na parede do vaso 
TC consegue captar de imediato 
 
* Coágulo de sangue formado comprime massa encefálica e 
consequentemente vasos adjacentes, sendo assim, fator de risco para 
AVE isquêmico ou intraventricular 
 
FASES: 
Aguda (72h) → hiperdensa 
Subaguda (1sem a 1mês) → isodensa 
Crônica → hipôdensa 
 
→ ANEURISMA SACULADO 
Pode ser percebido em exames de imagem 
Sintomas: 
 Enxaqueca persistente 
 Fotofobia 
 Ânsia de vômito e vertigem 
 Rigidez de nuca 
 
* Genético e pode evoluir de acordo com o estilo de vida 
 
→ AVE hemorrágico típico 
Microaneurismas surgem na parede do vaso devido a pressão muito 
alta 
 
!! Paciente vítimas de AVE precisam estimular os neurônios 
circunvizinhos a área lesada afim de ter o regaste parcial da função 
daquela área 
 
!! AVEs isquêmicos e hemorrágicos possuem a mesma sintomatologia, 
porém, tratamentos completamente diferentes, por isso a importância 
do diagnóstico por imagem 
 
EPILEPSIA 
 
Repetição de crises não provocas! – não causadas por processo 
patológico 
* Muitas outras condições podem determinar crises convulsivas 
 
A epilepsia pode estar presente de forma isolada ou combinada com 
outras patologias (autismo, paralisia cerebral, síndrome de donw...) 
Fisiopatologia 
Desequilíbrio entre os mecanismos de excitação (glutamato) e de inibição 
(GABA). Isso ocorre devido à perda seletiva de neurônios gabaérgicos. 
Ocorre excitação excessiva de vários neurônios ao mesmo tempo 
 
* Áreas do cérebro podem atrofiar devido as diversas crises, gerando 
atraso no desenvolvimento cognitivo e motor (principalmente quando se 
tem crises desde a infância) 
 
Uma pessoa em crise pode apresentar: 
▫ Contrações musculares generalizadas ou localizadas 
▫ Movimentos rítmicos com a cabeça 
▫ Desvio do olhar para cima ou para baixo 
▫ Movimentos mastigatórios 
▫ Movimentos rápidos de piscar os olhos 
▫ Ausência de resposta 
▫ Crises de medo 
 
Fatores precipitantes da crise 
Podem trazer à tona crises em pacientes já epilépticos 
 Álcool 
 Fumo 
 Alterações hormonais (ex: menstruação) 
 Gravidez 
 Stress ... 
 
Classificação ETIOLÓGICA 
 
→ IDIOPÁTICA – Sem causa definida 
→ SINTOMÁTICA/SECUNDÁRIA – De origem genética (mutação do gene 
ALDH4A1) ou adquirida (AVE, lesões 
cerebrais, abuso de drogas...) 
→ CRIPTOGÊNICA – Médicos acreditam haver uma causa, porém ainda
 não encontraram 
 
Classificação TOPOGRÀFICA→ GENERALIZADAS – Cérebro como um topo 
→ PARCIAIS/FOCAIS – Restrita a área envolvida 
 Simples: sem perda de consciência 
 Complexa: com perda de consciência 
 
Classificação das crises segundo ILEA 
 
!) Início Focal 
a. Percepticva/Disperceptiva (alteração da consciência) 
b. Motora/Não motora 
c. Focal evoluindo para tônico-clônica bilateral 
2) Início Generalizado 
a. Motora/Não motora (de ausência) 
3) Início desconhecido 
a. Motora/Não motora 
4) Não classificada 
 
 
CRISES FOCAIS 
 
SINTOMAS: 
 TREMORES (na face ou nos membros) 
 DISTÚRBIOS SENSORIAS (ex: alucinações) 
 MUDANÇAS DE HUMOR 
 PERDA DE MEMÓRIA 
 FORMIGAMENTO (na boca e mãos) 
 SINTOMAS AUTONÔMICOS (mal estar, palpitação, salivação, 
rubor, alterações pupilares) 
 
a) Parcial Simples - sem alteração da consciência 
1 – sinais motores 
2 – sintomas sensoriais (visuais, auditivos, sensitivos, olfativos..) 
3 – sintomas psíquicos (disfasia, alterações na memória (quando afeta 
 hipocampo), alucinações..) 
4 – sintomas autonômicos (mal estar, palpitação, salivação, rubor) 
 
b) Parcial Complexa - alteração da consciência 
1 – início parcial simples evoluindo para alteração na consciência 
2 – alteração da consciência desde o inicio 
3 – com automatismos (movimentos repetidos) 
 
CRISES GENERALIZADAS 
 
SINTOMAS 
 PERDA DA CONSCIÊNCIA 
 GRUNIDOS 
 CORPO RÍGIDO 
 VIRAR OLHOS (nistagmo) 
 MOVIMENTAÇÃO DOS MEMBROS 
 SALIVAÇÃO EXCESSIVA 
 PERDA DO CONTROLE ESFINCTERIANO 
 
!! Podem ser convulsivas ou não convulsivas !! 
 
a) Crises de Ausência 
▫ Olhar fixo, imóvel 
▫ Pode ser desencadeada por alguns fatores como hiperventilação, 
stress... 
▫ Pode ser com alteração da consciência exclusivamente ou com 1 ou 
mais dos seguintes componentes: 
 ATÔNICOS (crises de queda) 
 TÔNICOS (extensão tônica bilateral de tronco e membros, 
muitas vezes acompanhado de grito – CRISE DE MEDO) 
 AUTOMATISMOS (ex: movimentos mastigatórios) 
 COMPONENTES AUTONÔMICOS (palidez, rubor, alterações 
pupilares...) 
 
b) Crises Mioclônias 
▫ Convulsão – abalos musculares rápidos e breves, em geral após fase 
tônica 
 
c) Crises Tônico-clônicas 
▫ Abalos musculares sincrônicos seguidos de extensão tônica bilateral 
dos membros 
d) Crises tônicas 
Extensão tônica bilateral dos membros 
 
e) Crises atônicas 
!! Geralmente pacientes apresentam crise atônica, tônica, mioclônica 
perde consciência e cai no chão (atônica) → quando cai no chão, tem 
fenômeno (tônico) com extensão tônica bilateral dos membros → 
começa fenômeno (mioclônico) → fica alterando entre fenômenos 
tônico e mioclônico 
 
!! Uma criança com paralisia cerebral pode apresentar qualquer tipo de 
crise associada !! 
 
Durante a crise! 
 
1) Mantenha-se calmo e acalme outras pessoas 
2) Desaperte roupa em volta do pescoço 
3) Permaneça junto a pessoa 
4) Coloque a pessoa de lado com a cabeça baixa, de modo que a 
saliva possa escorrer para fora da boca 
5) Ponha algo macio debaixo da cabeça ou ampare com sua mão 
 
!! As contrações musculares não devem ser contidas 
 
!! Crise tônico-clônica generalizada – a que mais preocupa quem 
presencia, mas na maioria das vezes é autolimitada, parando em dois a 
dez minutos 
 
Diagnóstico de Epilepsia 
 
Além de epilepsia, muitas outras condições podem causar crises 
convulsivas isoladas: desidratação grave, neurocisticercose, meningite.., 
A epilepsia é a REPETIÇÃO DE CRISES NÃO PROVOCADAS 
 
ECG – confirmação diagnóstica 
↳ Potencial evocado: pode ser desencadeado por sons 
fortes, flashes luminosos...) 
 
Tratamento da Epilepsia 
 
MEDICAMENTOSOS (anticonvulsivantes) ----------------------------------- 
 Introduzido assim que se faz o diagnóstico 
 Alguns pacientes apresentam sonolência (reação tende a 
desaparecer) 
 Mesmo tendo cessado as crises, o tratamento deve 
permanecer por no mínimo 2/3 anos 
 A suspensão súbita do medicamento pode desencadear o 
ESTADO DE MAL EPILÉPTICO com possibilidade de 
agravamento do quadro 
 
!!Algumas epilepsias são resistentes ao tratamento medicamentoso, 
sendo necessário intervenção cirúrgica 
 
CIRÚGICA --------------------------------------------------------------------- 
1) Remoção da área cerebral responsável pela crise 
2) Interrupção das vias nervosas ao longo das quais se 
espalham os impulsos nervosos 
LOBCTOMIA 
 Remoção de um dos lobos cerebrais 
 Crises que se iniciam sempre no mesmo lobo 
 
HEMISFEROCTMOIA 
 Remoção de quase um dos hemisférios do cérebro 
 Aconselhável quando crianças tem crises incontroláveis 
 Produz fraqueza e perda de movimentos do lado oposto e 
perda da visão periférica 
 
CORPO CALOSOTOMIA 
 Corta-se a ponte que conecta um hemisfério a outro, 
impedindo a difusão das crises 
 
RESSECÇÕES SUBPIAIS MÚLTIPLAS 
 Pequenas incisões no cérebro impedindo a difusão dos 
impulsos responsáveis pelas crises 
 Substitui cirurgia de remoção de grandes áreas 
 
RESSECÇÃO CEREBRAL FOCAL 
 Remoção dos giros correspondentes as áreas 
epileptogênicas 
 
 
CEREBELO 
 
Conectado a face posterior do tronco encefálico pelos pedúnculos 
cerebelares 
 Pedúnculo cerebelar superior: MESENCÉFALO 
 Pedúnculo cerebelar médio: PONTE 
 Pedúnculo cerebelar inferior: BULBO 
 
Divisão anatômica 
 Corpo do cerebelo: lobo superior + lobo inferior 
 Lobo flóculo nodular 
 
Composição 
 Córtex cerebelar árvore da 
 Corpo medular do cerebelo vida 
→ Na sustância branca: 4 núcleos 
▫ Fastigial 
▫ Globoso Núcleo 
▫ Emboliforme Interpósito 
▫ Denteado 
 
 ASPECTOS GERAIS 
Influência nos neurônios motores (superiores e inferiores) do seu 
próprio lado – vias ou são homolaterais, ou sofrem duplo cruzamento 
 
!! Lesão em um hemisfério cerebelar causará sintomatologia do mesmo 
lado 
 
ÁREAS FUNCIONAIS 
 
VÉRMIS – Coordenação e controle postural (eixo longitudinal): pescoço, 
ombros, tórax, abdômen e quadril 
LETERAL DO VÉRMIS (zona intermediária) – Músculos das partes 
distais: especialmente mãos e pés 
 
ZONA LATERAL DO HEMISFÉRIO CEREBELAR – Planeja os movimentos 
sequências de todo o corpo e participa da avaliação consciente dos 
erros de movimento (ajustes e refinamento dos movimentos) 
 
!! O cerebelo recebe informações do córtex do planejamento motor e 
informações dos músculos de como o movimento foi executado. Assim, 
o cerebelo irá comparar o planejamento com o movimento em si e 
corrigirá os erros de movimento !! 
 
DIVISÃO FUNCIONAL 
 
1) VESTIBULOCEREBELO 
Contém lobo floculo-nodular 
Conexões com núcleo fastigial e núcleos vestibulares 
 
2) ESPINOCEREBELO 
Contém vérmis do cerebelo + zona intermediária 
Conexão com a medula 
 
3) CEREBROCEREBELO 
Contém zona lateral do cerebelo 
Conexão com o cortéx cerebral 
 
!! As fibras aferentes do cerebelo penetram pelos pedúnculos 
cerebelares e se dirigem ao córtex !! 
 
ESPINOCEREBELO 
 
CONEXÕES AFERENTES 
 
1) TRATO ESPINOCEREBELAR ANTERIOR 
Assim que o trato corticoespinhal chega a medula (ativação do neurônio 
motor inferior), o trato espinocerebelar anterior é ativado, chegando 
ao paleocerebelo (parte do cerebelo relacionado a medula), trazendo 
informações de como o movimento vai ser executado (planejamento) 
 
Avalia o grau de ativação motora do trato corticoespinhal para poder 
organizar o movimento através das vias eferentes 
 
2) TRATO ESPINOCEREBELAR POSTERIOR 
Recebe sinais sensoriais dos proprioceptores e de outros receptores 
somáticos – chegam ao paleocerebelo 
 
Permite avaliar o grau de tensão dos músculos, tensão nas cápsulas 
articulares e nos tendões e a posição e velocidade das partes do corpo 
durante o movimento. 
 
CONEXÕES EFERENTES 
 
Os axônios das células de purkinje nas zona intermédia realizam sinapse 
com o núcleo interpósito, por onde saem fibras para (trato 1) núcleo 
rubro DO LADO OPOSTO e (trato 2) tálamo DO LADO OPOSTO – fibras 
sofrem duplo cruzamento 
1) VIA INTERPÓSITO-RUBROESPINHAL 
O núcleo rubro controlaa motricidade fina 
 
Influencia no núcleo rubro de lado oposto e sofre o segundo 
cruzamento no trato rubroespinhal 
 
2) VIA INTERPÓSTICO TÁLAMO-CORTICAL 
Segue o tálamo do lado oposto para as áreas motoras do córtex 
cerebral, de onde surge o trato cortioespinhal, que sofre cruzamento 
na medula (segundo crizamento) 
 
!! Ambas as vias controlam os músculos distais responsáveis por 
movimentos delicados !! 
 
CEREBROCEREBELO 
 
CONEXÕES AFERENTES 
 
Importantes no movimento voluntário, planejamento motor e 
coordenação motora do corpo inteiro 
 
!!As três vias passam pela cápsula interna !! 
 
1) VIA CÓRTICO-PONTO-CEREBELAR 
As fibras córtico-pontinas originam-se de células nervosas localizadas 
em áreas motoras e não motoras nos lobos cerebrais, descem pela 
coroa radiata e cápsula interna e terminam nos núcleos pontinhos que 
dão origem as fibras transversas da ponte -> cruzam a linha média e 
entram no hemisfério cerebelar oposto pelo pedúnculo cerebelar médio. 
 
2) VIA CÓRTICO-OLIVO-CEREBELAR 
As fibras córtico-olivares originam-se de células nervosas localizadas 
em áreas motoras e não motoras nos lobos cerebrais, descem pela 
coroa radiata e cápsula interna e terminam BILATERALMENTE nos 
núcleos olivares inferiores. Dos núcleos olivares inferiores, cruzam a 
linha média e entram no hemisfério cerebelar oposto pelo pedúnculo 
cerebelar médio. 
 
VIA PARCIALMENTE CRUZADA – maior parte da via será homolateral 
 
3) VIA CÓRTICO-RETÍCULO-CEREBELAR 
Controle da formação reticular do bulbo e da ponte pelos pedúnculos 
cerebelares inferior e médio 
 
Via proveniente tanto de áreas sensitivas quanto motoras do córtex 
 
Homolateral desde o seu inicio 
 
CONEXÕES EFERENTES 
 
1) VIA DENTO-TÁLAMO-CORTICAL 
Controla movimentos delicados igual as vias interpósito-rubro-espinhal e 
interpósito-tálamo-cortical 
 
Células de purkinje → núcleo denteado → talado do lado oposto → 
áreas motoras do córtex → trato corticoespinhal 
VESTIBULOCEREBELO 
 
CONEXÕES AFERENTES 
 
Chegam ao cerebelo pelos fascículo vestibulocerebelar e se distribuem 
em direção ao lobo floculonodular 
 
Trazem informações do ouvido interno para manutenção do equilíbrio e 
postura 
 
Vestíbulo (equilíbrio estático) e canais semicirculares (equilíbrio dinâmico) 
→ parte vestibular no N. vestibulococlear 8 → núcleos vestibulares 
do IV ventrículo → fascículo vestibulocerebelar → lobo floculonodular 
 
CONEXÕES EFERENTES 
 
As células de purkinje do vestibulocerebelo projetam-se para os 
núcleos vestibulares medial e lateral através do fascículo longitudinal 
medial 
 
Esse fascículo possui duas vias: 
Via ascendente: sobe em direção aos núcleos dos nervos 
cranianos 3,4 e 6, controlando movimentos oculares, 
coordena os movimentos da cabeça em relação aos olhos 
Possui projeções inibitórias – no momento que estimula o 
núcleo do n. abducente a fazer a lateralizarão do olho, 
também inibe os demais núcleos de movimentação dos olhos 
 
Via descendente: Desce em direção a medula para fazer 
ajustes dos músculos que fazem o controle da cabeça e 
pescoço, ajustando o movimento coordenado dos olhoa e da 
cabeça. Através do núcleo vestibular lateral, modula os 
tratos espinhais lateral e medial -> musculatura axial e 
extensora dos membros para manutenção do equilíbrio e 
postura durante a MARCHA 
 
TRATO VESTIBULAR MEDIAL 
!! Fibras nervosas saem das células de purkinje, atravessam a camada 
granular e estabelecem conexões com o núcleo fastigial. A partir do 
núcleo fastigial, formará a fibra fastígio-vestibular, que fará sinapse no 
núcleo vestibular lateral. Essa fibra continua, passando pelo núcleo 
vestibular medial, e descendo. Essa via nervosa chama-se trato 
vestíbulo espinhal (medial e lateral) e estimula a musculatura axial e 
extensora dos membros 
 
 
NÚCLEOS VESTIBULARES E SUAS CONEXÕES 
 
▫ Localizam-se no assoalho de IV ventrículo (área vestibular) 
▫ 4 núcleos: superior, inferior, lateral e medial 
▫ Recebem impulsos nervosos da parte vestibular do ouvido interno 
▫ Chegam aos núcleos vestibulares – fibras provenientes do cerebelo 
 
 
 
FIBRAS EFERENTES DOS NÚCLEOS VESTIBULARES 
 
1) FASCICULO VESTIBULOCEREBELAR 
Formado por fibras que terminam no córtex do espinocerebelo 
 
2) FASCÍCULO LONGITUDINAL MEDIAL 
Maior parte das fibras que compõem os núcleos vestibulares 
 
Permitem o ajusto dos olhos ao movimento da cabeça 
 
Lesão – nistagmo 
↳ Reflexo dos olhos de boneca japonesa – bebe ainda não tem 
maturidade desse fascículo – olhos não acompanham de imediato o 
movimento de cabeça 
 
LESÕES CEREBELARES 
 
HIPOTONIA MUSCULAR – perda de controle dos núcleos denteado e 
interpósito que possuem a função de tônus 
ALTERAÇÃO NA MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO E POSTURA 
PERDA DO CONTROLE DOS MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS – perda da 
capacidade de planejar e corrigir erros do movimento 
PERDA DE FUNÇÕES CONGNITIVAS (não motoras) – relação com o 
córtex pré-frontal. Ex: resolução de quebra-cabeça, associar palavras 
a verbos 
SINAIS DE INCOORDENAÇÃO MOTORA 
DISMETRIA dedo na ponta do nariz 
DISDIADOCOCINESIA 
DECOMPOSIÇÃO DOS MOVIMENTOS 
NISTAGMO 
RECHAÇO incapacidade de frear músculos antagonistas 
(bater na própria face) 
DISARTRIA 
MARCHA ATÁXICA 
TREMOR CINÉTIC/INTENCIONAL 
TREMOR POSTURAL teste de Romberg 
 
!! Lesões cerebelares são ipsilaterais e com alta capacidade de 
plasticidade * exceto se a lesão for em algum núcleo 
 
LESÕES DO VÉRMIS 
 
1) Perda de equilíbrio 
2) Marcha atáxica 
3) Alterações vocais 
 
Síndrome do VESTIBULOCEREBELO 
 
Perda da capacidade de usar informações vestibulares – desequilíbrio e 
marcha atáxica (tanto com olhos abertos como fechados 
 
Nistagmo – perda de controle dos movimentos oculares durante a 
movimentação da cabeça 
 
Pode ocorrer em decorrência de tumores no teto do IV ventrículo 
(Schwannoma) 
Síndrome do ESPINOCEREBELO 
 
 ERROS NA EXECUÇÃO DO MOVIMENTO 
 TREMOR INTENCIONAL 
 REBOTE 
 HIPOTONIA lesão do núcleo interpósito -> redução da ativção 
do trato rubroespinhal e cortiço espinhal 
 DISMETRIA 
 NISTAGMO 
 DISARTRIA lesão do vérmis (controle vocal) e núcleo fastigial 
 
Síndrome do CEREBROCEREBELO 
 
 ATRASO NO ÍNICIO DO MOVIMENTO 
 DECOMPOSIÇÃO DO MOVIMENTO 
 DISDIADOCOCINESIA 
 RECHAÇO 
 TREMOR INTENCIONAL 
 DISMETRIA 
 
SCHWANNOMA/ NEURINOMA/ NEURILENOMA 
 
 Tumor benigno que acomete células de schwann 
 Podem ser idiopáticos ou associados a neurofibrimatose 
 Tumor compressivo redondo, sólido, bem delimitado e de 
crescimento lento 
 Pode comprimir raízes sensitivas dos nervos espinhais 
(maioria) ou serem intracranianos, comprimindo o ramo 
vestibular do n. vestibulococlear e, raramente, raiz sensitiva 
do trigêmeo 
 Quando próximo do meato acústico interno, pode levar a 
surdez, vertigem, dor retroauricular, ataxia... 
 Pode acarretar em paralisia facial e disfonia (n. facial), 
disfagia (n. glossofaríngeo, hipoglosso, acessório) 
 A compressão do IV ventrículo pode comprometer a 
circulação do líquor, causando ↑PIC 
 Dor radicular e paraplegia são outros sintomas que podem 
decorrer na doença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÍNDROME DE ARNOLD CHIARRI 
 
Indicência: 90% das crianças portadoreas de mielomeningocele 
 
Tipo 1 
 
 Heniação das tonsilas cerebelares e de parte inferior do 
cerebelo através do forame magno para o canal vertebral 
 
Tipo 2 
 
Associado a mielomeningocele e a seringomielina 
 
CARACTERÍSTICAS: 
 Alteração estrutural e morfológica do romboencéfalo (bulbo 
e ponte), junto com a herniação do bulbo e das tonsilas 
cerebelares 
 Fossa posterior possui tamanho reduzido 
 Tenda do cerebelo possui implantação baixa 
 Mesencéfalo angulado em forma de bico (beaking pré-tectal) 
 
SINTOMAS: 
 Hidrocefalia 
 Déficit motor, atrofia da língua, do esternocleidomastoideo e 
trapézio 
 Ataxia cerebelar e comprometimento piramidal 
 
FISIOPATOLOGIA: 
 Hidrocefalia comunicante – retorno do LCR para o ESA 
cortical obstruído pela herniação do bulboe cerebelo 
 Hidrocefalia não comunicante – processo obstrutivo no 4* 
ventrículo 
 
DIAGNÓSTICO: 
 TC ou RNM 
 
Tipo 3 
 
INCOMPATÍVEL COM A VIDA 
 Encefalocele suboccipital – cisto na fossa posterior por onde 
ocorre projeção do tecido nervoso, meninges, cerebelo, 
tronco encefálico, medula e IV ventrículo 
 
Tipo 4 
 
 Hipoplasia cerebelar 
 Acumulo de líquor na fossa craniana posterior 
 Sem herniação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESPINHA BÍFIDA 
 
OCULTA 
 
 Falta da fusão dos arcos cerebrais, porém, sem herniação 
do tecido nervoso. Pode ou não ter alterações no tecido 
cutâneo ao nível da falha 
 Em geral é assintomática 
 Pode acompanhar de torsão na medula e suas raízes em 
virtude da aderência de tecido fibrosos - causando fraqueza 
muscular e marcha claudicante 
 Presença de tufos de pelos no local ou de camada gordurosa 
(presença de seio dérmico com tampão escamoso) 
 
SINTOMAS: 
 Paresia lentamente progressiva 
 Perda de sensibilidade dos MMII 
 Distúrbios de marcha 
 Disfunção dos esfíncteres 
 
ANOMALIAS: 
 Diminuição do reflexo aquiliano 
 Encurtamento na panturrilha, comprimento desigual dos 
MMII, pé equino varo – LEVAM A MARCHA CLAUDICANTE 
 
DIAGNÓSTIO: 
 Ressonância magnética e ultrassonografia 
 
CÍSTICA 
 
MENINGOCELE --------------------------------------------------------------- 
 Herniação da dura-máter e aracnóide, formando saliencia 
contendo LCR 
 Saco revestido por pele e membranas 
 Saco pode conter, raramente, parte da medula espinhal ou 
de suas raizes, mas a condução dos impulsos nervorsos se 
processa normalmente 
 
MIELOMENINGOCELE -------------------------------------------------------- 
 Herniação da medula, raizes nervosas da cauda equina e das 
meninges 
 Mielosquise – ausência completa de fechamento do tubo 
neural 
 Aracnoide esposta – alto risco de morte por meningite já 
nas primeiras horas de vida. 
 Associada a quadros de pé torto congênito, fenda palatina, 
escoliose, Dandy Walker 
 
SINTOMAS CLÍNICOS 
 
 Paralisia flácida 
 Hipotrofia ou atrofia muscular 
 Incontinencia dos esfincteres (anal e vesical) 
 Diminuição ou abolição da sensibilidade exteroceptiva e 
proprioceptiva 
 Hidrocelalia 
 Diminuição ou abolição de reflexos tendinosos 
SÍNDROME DE DANDY WALKER 
 
EXAME FÍSICO 
 Hidrocefalia 
 Abaulamento das fontanelas 
 Paralisia do IV nervo craniano 
 
CLÁSSICA 
 
 Hidrocefalia não comunicante - Atresia (fechamento) dos 
forames de Luschka e Magendie 
 Formação de grande cisto na fossa craniana posterior 
 Dilatação do IV ventrículo e da cisterna siviana (III ventriculo e 
ventriculos laterais também pode estar dilatados) 
 Afastamento dos hemisférios cerebelares 
 Hipoplasia do vérmis, cerebelo, tronco encefálico e do corpo 
caloso 
 Rotação do vérmis 
 Plagiocefalia – desgaste da parte escamosa do occipital 
 Aumento progressivo do crânio e nas fases avançadas 
podem ocorrer cômitos, irritabilidade e convulsões 
 
VARIANTE 
 
 Vérmis hipoplásico com rotação ou não 
 Ausência do corpo caloso 
 Menor dilatação do IV ventrículo 
 Sem alargamento da fossa posterior 
 
MEGA CISTERNA MAGNA 
 
 Cerebelo e IV ventriculo morfologicamente normais 
 Sem rotação do vérmis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SIRINGOMIELIA 
 
 Cavidade formada no canal central da medula espinhal, 
destruindo a subs. cinzenta intermédia central e comissura 
branca posterior 
 Pode ser causada por traumas (levantadores de peso) ou 
malformação de chiarri tipo II 
 Interrompe as fibras dos tratos espinotalâmicos laterais, 
acarretanto em perda da sensibilidade térmia e dolorosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÍNDROME DA A. CEREBELAR INFERIOR POSTERIOR 
SINDROME DE WALLAMBERG 
 
→ Irriga resgião dorsolateral do bulbo e cerebelo 
→ Diagnóstico difcil – vários comprometimentos 
 
 Lesão do pedúnculo cerebelar inferior 
Sinais clássicos de lesão no cerebelo - do laso lesado 
 
 Lesão do trato espinhal do trigêmeo 
Perda da sensibilidade térmica e dolorosa da FACE - do lado lesado 
 
 Lesão do trato espinotalâmico lateral 
Perda da sensibilidade térmica e dolorosa do CORPO - do lado oposto a 
lesão 
 
 Lesão do núcleo ambíguo 
Perturbações na deglutição e fonação devido a paralisia dos musculos 
da faringe, laringe e lingua (IX, X, XI e XII) 
 
TRONCO ENCEFÁLICO 
 
Apresenta corpos de neurônios que se agrupam em núcleos e fibras 
nervosas que, por sua vez, formam feixes (tratos, lascículos ou 
lemniscos) 
 
10 nervos cranianos fazem fazem conxão com o tronco encefálico : do 
3 ao 12 
 
BULBO (medula oblonga) 
 
Possui nucleos sem correspondecia com a medula e núcleos que 
correspontem a vias homólogas a da medula espinhal 
 
 
PIRÂMIDES BULBARES 
 
Por elas passam o trato corticoespinhal que cruzam na decussação das 
priâmides (75%) – os 25% que não cruzam, formam o trato 
corticoespinhal anterior 
 
NÚCLEOS 
<< Núcleo do trato espinhal do trigêmeo (5, 7, 9, 10) 
<< Núcleo do trato solitário (7, 9, 10) 
<< Núcleo salivatório inferior (9) 
<< Núcleo ambíguo (9,10, 11) 
<< Núcleo dorsal do vago (10) 
<< Núcleo do nervo hipoglosso (12) 
<< Núcleo grácil e cuineiforme 
<< Núcleo olivar inferor 
<< Núcleos vestibulares (inferior e medial) 
 
“TOMAR SORVER” 
1) Lamber sorverte – hipoglosso 
2) Soverte está frio? – trato espinhal do trigêmeo 
3) Sorvete está gostoso? – trato solitário 
4) Está uma delicia! – salivatório inferior 
5) Engoli o sorvete – ambínguo 
6) Chegou ao estômago – dorsal do vago 
7) Tomar sorvte em pé – vestibulares 
 
<< Núcleo do trato espinhal do trigêmeo (5, 7, 9, 10) 
 
 Sensibilidade de quase toda a cabeça: gengiva, dentes, 2/3 
anteriores da lingua, face 
 Nervos 7,9,10 também estão assciados a esse núcleo, 
relacionados a sensibilidade geral do pavilhão auditvo e meato 
acustico externo 
 
Núcleo do trato espinhal do trigêmeo → núcleo sensitivo principal → 
nucleo mesencefálico → áreas de sensibilidade geral do giro pós 
central 
 
<< Núcleo do trato solitário (7, 9, 10) 
 
 Gustação 
 Fibras aferentes viscerais gerais e especiais 
 Nervos 7, 9 e 10 
 Papilas gustativas faríngeas – N. 10 
 Sensibilidade do palato, conduzida ao gânglio geniculado 
 
Trato solitário → melmnisco medial → tálamo área gustativa primária 
e secundária 
 
<< Núcleo salivatório inferior (9) 
 
 Liberaçao de saliva 
 n. 9 
 
fibra pré-ganglionar longa → gânglio óptico → fibra pós-gânglionar 
curta → glândulas parótidas → liberação de saliva 
 
<< Núcleo dorsal do vago (10) 
 
 Sistema parassimpático – vísceras 
 N. 10 
 Outros nervos relacionados ao parassímpático: N . 3 (núcleo 
de Edinger Westphal), N. 7 (núcleo salivatório sup e lacrimal), 
e N. 9 (salivação) 
 
<< Núcleo do nervo hipoglosso (12) 
 
 Musculos intrínsecos: 
 Longitudinal superior 
 Longitudinal inferior 
 Vertical 
 Transverso 
 Musculos extrinsecos 
 Hioglosso 
 Genioglosso 
 Estiloglosso 
 * exceto palatoglosso (n. vago) 
 
<< Núcleo grácil e cuineiforme 
 
<< Núcleo olivar inferor 
 
 Complexo olivar inferior: 
 Núcleo olivar inferior + nucleos olivares acessorios 
medial e dorsal 
 As olivas estão ligadas ao córtex , medula, núcleo rubro e 
cereberlo 
 Aprendizagem motora – realizar tarefa com mais velocdade 
e efetividade 
 Lesão – disdiadococinesia 
 
<< Núcleos vestibulares (inferior e medial) 
 
 Parte na ponte e parte no bulbo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PONTE 
 
No ângulo pontocerebelar, tumores intracranianos (SCHWANNOMA) 
podem surgir com frequência. De início, o ramo vestibular é atingido e 
posteriormente comprime o flòculo do cerebelo, gerando sinais típicos 
de lesão do vestibulocerebelo. Os nervos 9 e 12 também podem ser 
atingidos. 
NÚCLEOS 
<< Núcleo do nervo trigêmeo (5) 
<< Núcleo do nervo abducente (6) 
<< Núcleo do nervo facial (7) 
<< Núcleos do nervo vestibulococlear (8) 
 
<< Núcleo do nervo trigêmeo (5) 
 
Núcleo mesencefálico -. Propriocepção da mandíbulae dos músculos 
intrínsecos do olho, articulações 
temporomandibulares, dentes e maxila. 
Núcleo principal (ponte) - Sensação táctil. 
Núcleo espinhal (ponte, bulbo e medula) - Relacionado primariamente 
com a percepção da dor e da 
temperatura. 
<< Núcleo do nervo abducente (6) 
 
 Forma parte da substância cinzenta dorsal da eminência 
medial do assoalho do IV ventrículo 
 
<< Núcleo do nervo facial (7) 
 
2 núcleos relacionados: 
 Núcleo motor do nervo facial – profundamente a formação 
reticular 
 Núcleo salivatório superior (N, intermédio) 
 
Núcleo motor: 
 O nervo facial irá contornar no núcleo do nervo abducente e 
sair ao nível do sulco bulbo-pontino. 
 Antes de passar pelo forame estilomastóideo, o nervo facial 
inerva o músculo estapédio, responsável por reduzir o 
excesso de vibrações do estribo, garantindo que não haja 
hiperexcitabilidade e consequente hiperacusia (caso de 
paralisia facial periférica) 
 Além do estapédio, inrva os usculos da face do mesmo lado 
 
Núcleo salivatório superior e Núcleo lacriamal 
N. intermédio 
Parte craniana do SN parasimpático 
 
Fibra pré-ganglionar longa → gânglio pteriigopalatino → fibra pos-
gânglionar curta → glândula lacrimal, mucosa da cavidade oral e nasal 
 
Fibra pré-ganglionar longa → nervo corda do tímpano → gânglio 
submandibular → glândulas salivares submandibular e subligual 
 
<< Núcleos do nervo vestibulococlear (8) 
 
 Divisão vestibular: Porção lateral do IV ventrículo 
Divisão coclear: Porção caudal da ponte. Ligada aos núcleos 
cocleares (audição) 
 Núcleos relacionados ao vestibulocerebelo 
 
Núcleos vestibulares superior e lateral (ponte) 
Núcleo vestibular medial (ponte e bulbo) 
Núcleo vestibular inferior (bulbo) 
MESENCÉFALO 
 
NÚCLEOS 
<< * Núcleo do trato mesencefálico (3, 4 e 5) 
<< Núcleo do nervo oculomotor (3) 
<< Núcleo do nervo troclear (4) 
<< Núcleo mesencefálico do nervo trigêmeo (5) 
<< Núcleo rubro 
 
* Substância negra 
* Substânia cinzenta central/ periaquedutal 
* Colículo superior (3) 
* Colículo inferior (8) 
* Área pré-tectal (3) 
* Pedúnculo cerebral 
 
<< * Núcleo do trato mesencefálico (3, 4 e 5) 
 
 Núcleo dos nervos 3, 4 e 5 
 
<< Núcleo do nervo oculomotor (3) 
 
 Intimamente ligado com o fascículo longitudinala medial 
 
Divisão somática: fibras eferentes para a maioria dos músculos 
extrínsecos do globo ocular 
 
Divisão visceral (Núcleo de Edinger-Westphal): fibras eferentes 
viscerais pré-ganglionares parassimpáticas para o gânglio ciliar e deste, 
para os músculos ciliar e esfíncter da pupila -SNP 
 
<< Núcleo do nervo troclear (4) 
 
Fibras emerge do véu medular superior – único nrevo que emerge da 
parte posterior 
 
<< Núcleo mesencefálico do nervo trigêmeo (5) 
 
 Recebe impulsos proprioceptivos dos músculos da 
mastigação. O núcleo mesencefálico contém corpos de 
neurônios pseudo-unipolares, sensitivos. 
 
<< Núcleo rubro 
 
 Tonalidade ligeiramente rosada 
 Envolvido pelo pedúnculo ccerebelar superior 
 Recebe fibras do cerebelo (n. denteado) e áreas motoras do 
córtex – controle da motricidade voluntária 
 
* Substância negra 
 
 Localizada atrás dos pedúncuclos cerebrais 
 Formada por melanina e rica em domapina 
 Conexões com o corpo estriado – APRENDIZAGEM MOTORA 
E MOVIMENTO - fibras nigro-estriatas-dopaminpergicas e 
estriato-nigrais 
* Substânia cinzenta central/ periaquedutal 
 
 Cirunda o aqudtuo cerebral 
 Papel importante na REGULAÇÃO DADOR 
 
* Colículo superior (3) 
 
 Ligações com núcleo motor do nervo oculomotor (somática + 
visceral) 
 
* Colículo inferior (8) 
 
 Via auditiva. Recebe o lemnisco lateral e envia para o tálamo 
e para o corpo geniculado medial (núcleo geniculado medial) 
através do braço do colículo inferior. 
 
* Área pré-tectal (3) 
 
 Controle do reflexxo pupilar 
 Ligada ao n. acessório dooculomotor e SN parassimpático 
 
* Pedúnculo cerebral 
 
Fibras descendentes 
 Corticoespinhais 
 Corticconucleares 
 Corticopontinas 
 
IV VENTRÍICULO 
 
 Recesso lateral 
 Tênias do IV ventrículo: 
 Colículo facial: onde se localiza o núcleo do nervo facial. Acima 
desse colículo está a eminencia medial 
 Sulco limitante: 
 Locus ceruleus: localizada acima da área vestibular, possui 
grande concentração de neurônios noradrenérgicos (SN 
simpático), concentrando grande quantidade de noradrenalina. 
Essa área é ativada em situações de estresse emocional e 
físico, portanto, em desequilíbrio homeostático, tem-se um 
predomínio da função simpática e ocorre ativação do locus 
coeruleos. Ex: síndrome do pânico ou doença respiratória 
 
!! Crianças < 6 meses possuem imaturidade nessa resposta de ativação 
do lócus coeruleos. Ao passarem muito tempo em sono REM (profundo), 
ocorre uma hipotonia muscular generalizada. É necessário manter as 
demandas de oxigênio no sangue, porém elas não apresentam a mesma 
capacidade de resposta da musculatura pois ela está em hipotonia e a 
ativação do locus coeruleos não será de forma imediata, aumentando as 
chances de morte súbita infantil. Há relatos que a posição de decúbito 
ventral aumenta os riscos de hipoxemia noturna 
 
 Área postrema: mecanismo do vômito imediato por estímulos 
químicos 
 
 Trígono do nervo hipoglosso: local onde se encontra o núcleo 
do nervo hipoglosso 
 Trígono do nervo vago: local onde se encontra o núcleo 
dorsal do nervo vago. 
 Tela coroide: local onde irá ocorrer junção das células 
ependimárias com a pia-máter. 
 Véus medulares: lâminas de subst. branca 
• Superior: entre os pedúnculos cerebelares 
superiores 
• Inferior: fixado na tênia do IV ventrículo 
 
 !! O IV ventrículo possui continuidade com o canal central da medula e é 
muito importante em quadros de herniação da tonsila e da parte 
inferior do vérmis cerebelar. A compressão da medula irá dificultar a 
passagem do líquor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIAS NERVOSAS 
 
Lemnisco 
 Lateral: pertencente à via auditiva, composto por fibras que 
fazem sinapse no colículo inferior. 
 Medial: feixe de fibras sensitivas que levam ao tálamo (núcleo 
ventral póstero-lateral – VPL) 
 
Fibras transversas: 
 Fibras arqueadas externas 
 
Fibras longitudinais 
 Fibras ascendentes 
 Fibras descendentes 
 Fibras de associação 
 
FIBRAS ASCENDENTES 
 
<< Trato espinotalâmico – ANTERIOR E LATERAL 
<< Trato espinocerebelar – ANTERIOR E POSTERIOR 
<< Fascículos grácil e cuneiforme 
 
 
<< Trato espinotalâmico 
 
Passam pelo lemnisco medial 
 
ANTERIOR ------------------------------------------------------------------- 
 Tato protopático (grosseiro) e pressão 
 Fibras cruzam na comissura branca anterior, dessa forma, 
os sintomas serão contralaterais em caso de lesão. Os sinais 
clínicos se manifestam 1 a 2 dermátomos abaixo da lesão 
 
LATERAL -------------------------------------------------------------------- 
 Dor e temperatura 
 Localizado entre os tratos espinoccerebelares 
 Corno posterior -> cruza na comissura branca anterior -> 
funículo lateral -> tronco encefálico 
 
<< Trato espinocerebelar 
 
Correção dos erros de movimento 
 
ANTERIOR ------------------------------------------------------------------ 
 Informações de como o movimento vai ser executado 
 Pedúnculo cerebelar superior 
 
 POSTERIOR ----------------------------------------------------------------- 
 Avalia grau de tensão dos músculos, tensão nas cápsulas 
articulares e nos tendões e a posição e velocidade das 
partes do corpo durante o movimento 
 Diferente dos outros tratos pois sua sensação emerge dos 
músculos e articulações (estuturas internas no próprio 
corpo) 
 Pedúnculo cerebelar inferior 
!! por onde passam várias vias nervosas: via 
olivocerebelar, fibras arqueadas externas e o 
próprio trato espinocerebelaar posterior !! 
 
<< Fascículos grácil e cuneiforme 
 
 Informações do tato epicrítico 
 
 
FIBRAS DESCENDENTES 
 
SISTEMA LATERAL (musculatura distal) 
<< Trato corticoespinallateral (via piramidal) 
<< Trato rubroespinal 
 
SISTEMA MEDIAL (axial) 
<< * Trato corticoespinal anterior (via piramidal) 
<< Trato reticuloespinal 
<< Trato tectoespinal 
<< Trato vestibuloespinal (medial e lateral) 
 
<< * Trato corticonuclear 
 
 
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SISTEMA LATERAL (musculatura distal) 
 
Motriciiddade voluntária da musculatura distal 
 
<< Trato corticoespinal lateral ---------------------------------------------- 
<< Trato rubroespinal ------------------------------------------------------- 
 
SISTEMA MEDIAL (axial e proximal) 
 
<< * Trato corticoespinal medial -------------------------------------------- 
 Motricidade voluntária axial e proximal dos MMSS 
 
<< Trato reticuloespinal ----------------------------------------------------- 
Pontinho: 
 Ajustes posturais ATIVANDO musculatura extensora 
dos MMII 
 Motricidade voluntária axial e proximal dos MMSS 
Bulbar: 
 Ajustes posturais RELAXANDO musculatura extensora 
dos MMII 
 Motricidade voluntária axial e proximal dos MMSS 
 
<< Trato vestibuloespinal lateral e medial ---------------------------------- 
 Ajustes posturais 
 
<< Trato tectoespinal ------------------------------------------------------- 
 Orientação da cabeça 
 
* Trato corticonuclear 
 
 Ativa núcleos MOTORES dos nervos cranianos do lado oposto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIBRAS DE ASSOCIAÇÃO 
 
<< Fascículo longitudinal medial 
 
 Ligada ao vestiibulocerebelo e responsável pelo controle do 
movimento ocular e dos músculos da cabeça e pescoço 
 Relacionado aos núcleos motores dos seguintes nervos: 
 Oculomotor 
 Troclear 
 Abducente 
 * Acessório – m. esternocleidomastóideo e trapézio -> 
movimento da cabeça 
 
FORMAÇÃO RETICULAR 
 
 Grupos de neurônios distribuídos na parte central do tronco 
encefálico de forma difusa. 
 Contém feixes de fibras nervosas mistas de subst. branca e 
de subst. cinzenta. 
 Estende-se um pouco ao diencéfalo e aos níveis mais altos da 
medula 
 
BULBO 
• Controle do centro respiratório (aumento da frequência 
respiratória e controle do nível de expiração) – relação com 
o Loccus Coeruleos: zona nuclear para expiração e zona 
nuclear para expiração (núcleos formados por corpos 
celulares adrenérgicos e noradrenérgios) 
• Controle dos vasos -> manutenção da pressão arterial 
• Centro do vômito 
 
PONTE 
• Centro nuclear pnemotáxico: CONTROLE DO PADRÃO 
RESPIRATÓRIO 
• Orientação acústico-ventricular 
 
MESENCCÉFALO 
• SARA (subst. ativadora reticular ascendente) - Regulação dos 
ciclos do sono e em ações como o despertar 
• Nível de consciência 
• Orientação visual 
• Sucção 
 
NÚCLEOS DA FORMAÇÃO RETICULAR 
 
 Núcleos da rafe: trata-se de um conjunto de oito núcleos, 
dentre os quais um dos mais importantes é o núcleo magno 
da rafe, que se dispõe ao longo da linha mediana (rafe 
mediana) em toda extensão do tronco encefálico. Os núcleos 
da rafe contêm neurônios serotoninérgicos relacionados a: 
 Analgesia 
 Indução do sono. 
 
 Loccus ceruleus: Concentra grande quantidade de neurônios 
noradrenérgicos e está relacionado a: 
 Desequilíbrio da homeostasia (SN simpático) 
 Estresse físico e emocional 
 Sono REM 
 
 Substância cinzenta periaquedutal/central: Integra via junto 
ao núcleo magno da rafe 
 Importante na regulação da dor; 
 
 Área tegmentar ventral: situada na parte ventral do 
tegmento do mesencéfalo, medialmente à substância negra, 
contém neurônios ricos em dopamina. Relacionado com: 
 Comportamento sexual e prazer 
 Manutenção da vigília e indução do sono – 
conexões com SARA e sist. Límbico 
 Relacionada ao nível da consciência na sua parte 
mesencefálica – OU SEJA – lesões nessa área ao 
nível do mesencéfalo podem acarretar perda de 
consciência. 
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 Núcleo de Edinger-Westphal: Núcleo parassimpático que 
realiza a integração de reflexos pupilar/fotomotor. Esse 
núcleo também está relacionado ao: 
 Reflexo do vômito e 
 Centro de controle respiratório e vasomotor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NERVOS CRANIANOS 
 
▫ I – Lâmina Cribriforme do Etmóide; 
▫ II – Canal Óptico; 
▫ III, IV 
 VI 
– Fissura Orbital Superior; 
 
▫ V 
– V1 Fissura Orbital Superior; 
– V2 Forame Redondo e Fissura orbital inferior; 
– V3 Forame Oval; 
▫ VII – Meato Acústico Interno (n. facial e intermédio); 
– Forame estilomastóideo (n. facial); 
▫ VIII – Meato Acústico Interno; 
▫ IX, X 
 XI 
– Forame Jugular; 
– Forame Magno (raízes espinhais do n. acessório); 
▫ XII – Canal do n. Hipoglosso; 
 
 Nervo olfatório 1: 
Sensitivo 
Homolateral 
Bulbo olfatório 
 
 Nervo óptico 2 
Sensitivo 
Quiasma óptico 
 
 Nervo oculomotor 3: 
Misto 
Origem na fossa interpeduncular 
 
 Núcleo troclear 4: 
Motor 
Origem real internamente ao colículo inferior e origem aparente no véu 
medular superior 
 
 Nervo trigêmeo 5: 
Misto 
2/3 sensitivo e 1/3 motor (ramo mandibular 
Origem no pedúnculo cerebelar médio 
 
 Nervo abducente 6: 
Motor 
Sulco bulbo-pontino 
 Nervo facial/intermédio 7 
 Misto 
Sulco bulbo-pontino 
 
 Nervo vestibulococlear 8: 
Sensitivo 
Sulco bulbo-pontino 
 
 Nervos glossofaríngeo 9, vago 10 e acessório 11: 
9 Misto – 10 Misto – 11 Motor 
Sulco póstero-lateral 
 
 Nervo hipoglosso 12: 
Motor 
Sulco antero-lateral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coluna EFERENTE Somática *m. estriado esquelético 
 
Núcleo do n. Oculomotor (III) 
→ Mesencéfalo 
→ Origina fibras que inervam todos os m.m. extrínsecos dos olhos e o 
m. circular da íris (núcleo de edinger wesphal) 
 m. reto superior 
 m. reto inferior 
 m. reto medial 
 m. oblíquo inferior 
 m. levantador da pálpebra superior 
 !! Exceto m. Reto Lateral (VI) e m. Oblíquo Superior (IV); 
 
• Núcleo do n. Troclear (IV) 
→ Mesencéfalo – ao nível do Colículo Inferior 
→ Origina fibras que inervam o m. oblíquo superior; 
 
• Núcleo do n. Abducente (VI) 
→ Ponte – colículo facial 
→ Dá origem a fibras para o m. Reto Lateral. 
 
Núcleo do n. Hipoglosso (XII) 
→ Bulbo – trígono do n. hipoglosso 
→ Dá origem a fibras para os m.m. da língua 
Coluna EFERENTE visceral geral *sist.. parassimpático 
 
Núcleo de edinger wesphal ou oculomotor acessório: 
→Ao nível do colículo superior 
→ Ligado ao músculo ciliar (modifica a espessura da lente para fornecer 
visão de perto) e esfíncter da pupila (miose) 
 
Núcleo lacrimal: 
→ Ponte, adjacente ao núcleo salivatório superior. 
→ Origina fibras pré-ganglionares que saem pelo VII - n. intermédioe, 
através dos nervos Petroso Maior e n. do canal pterigoideo, chegam ao 
gânglio pterigopalatino (fibras pós-ganglionares para a G. Lacrimal) 
 
Núcleo salivatório superior 
→ Ponte 
→ Realiza sinapses no gânglio pterigopalatino (glândula lacrimal e 
mucosas nasal e oral). Saem pelo n. intermédio (VII) e ganham o n. lingual, 
através do n. corda do tímpano. Pelo n. lingual, chegam as glândulas 
Submandibular e Sublingual. 
 
Núcleo salivatório inferior 
→ Bulbo 
→ Fibras pré-ganglionares que saem pelo n. glossofaríngeo (IX) e 
chegam ao Gânglio ótico, pelos n. timpânico e petroso menor. Do gânglio 
ótico saem fibras pós-ganglionares que chegam à Gl. Parótida. 
 
Núcleo dorsal do vago 
→ Bulbo - no trígono do n. vago 
→ Origina fibras pré-ganglionares que saem pelo n. Vago (X) e terminam 
fazendo sinapse em grande quantidade de pequenos gânglios na parede 
das vísceras torácicas e abdominais; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coluna EFERENTE visceral especial *órgãos dos sentidos 
 
Núcleo motor do nervo trigêmeo 
→ Ponte 
→ Relacionado ao ramo mandibular do trigêmeo. Está ligado a 
motricidade dos músculos da mastigação (temporal, masseter, 
pterigoideo lateral, pterigoideo medial), tensor do tímpano, milo-hioideo e 
ventre anterior do digástrico 
→ Os 3 ramos do trigêmeo se conectam ao núcleo sensitivo principal, 
que se conecta acima com o núcleo mesencefálico (córtex) e abaixo 
com o núcleo do trato espinhal. 
 
Núcleo do nervo facial 
→ Ponte 
 - Fibra sensitiva (núcleo do trato solitário) 
 - Fibra parassimpática (núcleo salivatório superior) 
 - Fibra motora (músculo estapédio) 
 
Paralisias faciais periférias: 
⇒ Próximo ao gânglio geniculado: alterações motoras, 
gustativas e autonômicas 
⇒ Antes do forame estilomastóideo: afeta o músculo 
estapédio (hiperacusia) 
⇒ Após o forame estilomastóideo: afeta os músculos da 
face do mesmo lado da lesão 
 
Núcleo ambíguo 
→ Bulbo 
→ Da origem a fibras que inervam a musculatura da laringe e faringe 
através dos nervos: 
- Glossofaríngeo (músculo estilofaríngeo -> deglutição) 
- Vago: demais músculos da faringe e laringe 
- Raiz craniana do nervo acessório: músculo salpingofaríngeo e 
 palatofaríngeo 
- * Raiz espinhal do nervo acessório: ECM e trapézio 
 
Coluna AFERENTE somática geral 
 
Núcleo do trato mesencefálico do trigêmeo: 
→ Recebe sensibilidade de proprioceptores localizados nos músculos 
mastigatórios e extrínsecos dos olhos 
 
!! N intermédio, glossofaríngeo e vago estão relacionados à sensibilidade 
do meato acústico externo e pavilhão auditivo 
 
⇒ Ramo oftálmico: pálpebras, córnea, seios paranasais, seio frontal, 
seio esfenoidal, parte superior da cavidade nasal e células etmoidais 
⇒ Ramo maxilar: lábio superior e seio maxilar 
⇒ Ramo mandibular: lábio inferior e músculo tensor do tímpano 
(primeiro seletor de ruídos) 
 
Núcleo do trato espinhal do trigêmeo: 
→ Traz informações da parte alta da medula e leva para o núcleo 
sensitivo principal e trato mesencefálico 
 
Coluna AFERENTE somática especial 
 
Núcleos cocleares ventral e dorsal: ligados ao corpo trapezoide 
Núcleos vestibulares: ligados ao vestíbulocerebelo 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-digastrico
LÍNGUA 
 
Nervos: 
 Trigêmeo (R. mandibular (V3) -> N. língual) 
 ↳ Sensibilidade geral 2/3 anteriores (pré-sucal) 
 Facial (N. corda do tímpano) 
 ↳ Sensibilidade especial (gustação) 2/3 anteriores 
 Glossofaíngeo 
↳ Sensibilidade geral e especial 1/3 posterior (pós- sucal) 
 Hipoglosso 
 ↳ M. intrínsecos 
 ↳ M extrínsecos 
 ↳ Genioglosso 
 ↳ Hioglosso 
 ↳ Estiloglosso 
 Vago 
 ↳ M. extrinsecos 
 ↳ N. palatoglosso 
FACE 
 
Nervos: 
 Trigêmeo (sensibilidade da face) 
 Facial (motricidade da face) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OLHOS 
 
Nervos: 
 Óptico – Visão 
 Oculomotor – misto: motor e sensitivo para os músculos: 
 Reto superior 
 Reto inferior 
 Oblíquo inferior 
 Reto medial 
 Troclear 
 Oblíquo superior 
 Abducente 
 Reto lateral 
 
!! Na paralisia facial periférica, o músculo afetado é o orbicular dos 
olhos (parte palpebral -> fecha os olhos com delicadeza e a parte 
orbital -> fecha os olhos com mais firmeza). O levantador da pálpebra 
superior não é afetado 
 
⇒ Estrabismo convergente: lesão do nervo abducente 
• Olho é puxado para dentro 
⇒ Estrabismo divergente: lesão do nervo oculomotor 
• Reto lateral vai puxar o olho lateralmente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ LESÕES E ALTERAÇÕES DONERVO ÓPTICO 
 Observações importantes 
• A retina nasal e a temporal recebem informações de campos visuais 
invertidos. O campo visual nasal leva estímulo a retina temporal, assim 
como o campo visual temporal leva estímulo a retina nasal (luz cruza) 
 
 
 
 
 
 
 
 
• No nível do quiasma óptico, as fibras da retina nasal cruzam e as 
fibras da retina temporal passam direto 
 
• Trato óptico (retro-quiasmático) -> corpo geniculado lateral -> 
radiações ópticas 
 
• As radiações ópticas possuem fibras inferiores e superiores que 
projetam a informação no córtex occipital de forma invertida. 
 - Fibras superiores -> parte inferior do lobo occipital 
 ↳Quadrante inferior 
 - Fibras inferiores -> parte superior do lobo occipital 
 ↳Quadrante superior 
 
 
 Termos 
Hemianopsia: comprometimento de metade do olho (D ou E) 
• Homônima: afeta os dois olhos no mesmo lado 
• Heterônima: afeta os dois olhos em lados 
diferentes (bitemporal/ binasal) 
 
Quadrantanopsia: afeta um quadrante 
• Escotoma: quando afeta o quadrante superior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Nervo óptico ou retina 
• Glaucoma, retinopatia da prematuridade (bebes expostos à ventilação 
mecânica por longos períodos) e TCE 
• Cegueira total 
 
 Quiasma óptico 
- Parte mediana: tumores de hipófise -> afeta as fibras que vem da 
retina nasal -> hemianopsia heterônima bitemporal 
- Parte lateral: aneurismas da parte cavernosa da carótida interna -> 
afeta as fibras da retina temporal -> hemianopsia nasal do olho 
direito/esquerdo 
 
 Trato óptico: 
• Compromete fibras da retina temporal e nasal 
• Traumatismos, tumores compressivos e aneurismas 
• Hemianopsia homônima direita (quando a lesão é no olho esquerdo) 
• Hemianopsia homônima esquerda (quando a lesão é no olho direito) 
 
 Lobo occipital 
• TCE, isquemia da artéria cerebral posterior e tumores compressivos 
• Hemianopsia homônima esquerda/direita 
 
 Radiações ópticas 
• Tumores do lobo temporal 
• Quando as fibras inferiores são atingidas o distúrbio vai ser no 
quadrante superior esquerdo dos dois olhos (caso a lesão seja no lado 
direito) -> quadrantanopsia homônima superior esquerda 
 
 Lesões no Córtex visual primário (área 17) 
• Igual a lesões completas da Radiação óptica - “Hemianopsia Homônima” 
 
 
 
 
 
PARALISIA FACIAL 
 
INERVAÇÃO 
Motora: 
 mm. das expressões faciais 
 m. estilo-hióideo 
 ventre posterior do m. digástrico 
 m. estapédio 
Sensitiva: 
 Paladar dos 2/3 anteriores da língua 
Parassimpática: 
 Glândulas submandibular, sublingual e lacrimal 
 
Ramos extracanianos: 
 R. Temporal (52%) 
↳ m. orbicular dos olhos 
↳ dificuldade de fechar os olhos – falta do 
reflexo córneo palpebral 
↳ não compromete abertura pois o m. 
levantador da pálpebra superior 
 R. Zigomático (2,5%) 
 R. Bucal (37%) 
 R. mandibular (7,5%) 
 R. Cervical (1%) 
↳ M. plastisma e ventre posterior do m. digástrico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LESÕES NO NERVO FACIAL 
 
Paralisia dos músculos faciais com ou sem perda do paladar nos 2/3 
anteriores da língua ou alteração da secreção das glândulas lacrimais e 
salivares, dependendo da parte do nervo comprometida. 
 
Lesões Proximais à origem aparente ou na região do gânglio geniculado 
-> paralisia das funções motoras, gustativas e autonômicas; 
 
Lesões próximas ao forame estilomastóideo -> apenas à paralisia faciale hiperacusia se for antes do forame 
 
A parte motora do núcleo do nervo facial localiza-se na ponte. Esse 
núcleo é dividido em uma parte superior e outra parte inferior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
« PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA 
 
 Lesão do nervo facial ou do núcleo do nervo facial 
 Paralisia de toda a hemiface homolateral à lesão ou hipotonia 
da hemiface comprometida; 
 Lacrimejamento: excessivo X redução (maior parte é 
reduzido); 
 ↓ das secreções salivares e lacrimais; 
 ↓ do piscamento do lado acometido; 
 30% apresenta redução da sensibilidade gustatória; 
 Hiperacusia/ Sialorréia e Lagoftalmo (dificuldade de fechar o 
olho do lado afetado); 
 Sinal de Bell: mm orbicular do olho, responsável pelo 
fechamento da pálpebra é acometido => o olho do lado 
paralisado desvia-se para cima; 
 Preservação do m. elevador da pálpebra (inervado pelo III 
par); 
 Incapacidade de enrugar a testa do lado lesado; 
 Dificuldade de assobiar e mostrar os dentes; 
 Déficit de sensibilidade dos 2/3 anteriores da língua; 
 Espasmos hemifaciais e lágrimas de crocodilo. 
 Apagamento do sulco nasogeniano do lado afetado; 
 Saliva e alimento podem se acumular do lado paralisado – 
paralisia do m. bucinador responsável pela locomoção do 
alimento dentro da boa. 
 Pode acontecer devido um tumor na junção ponto-cerebelar 
ou uma lesão no trajeto do nervo facial (trato cortiço-
nuclear) decorrente de uma infeçao de dente, ouvido ou 
traumatismo 
 A lesão acomete toda face (1/3 superior e 2/3 inferiores) 
de forma homogênea e é homolateral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
« PARALISIIA FACIAL CENTRAL 
 
 Lesão acima no núcleo do nervo facial, ou seja, no córtex ou 
nas conexões nervosas entre córtex e núcleo do nervo 
facial (neurônio motor superior) – SUPRANUCLEAR 
 Pode ocorrer devido a AVC da A. Cerebral Média 
 Essa lesão acomete a parte inferior do núcleo do nervo 
facial. Como essa área só recebe inervação do hemisfério 
oposto (contralateral), ela torna-se desprovida de inervação 
adequada. Portanto, os 2/3 inferiores da face do lado 
oposto possuem grande comprometimento 
 O 1/3 superior da face sofre apenas um comprometimento 
parcial e às vezes nem visível 
↳ A lesão acomete os 2/3 inferiores e o comprometimento 
é homolateral 
 Desvio de rima para o lado normal; 
 Sialorréia; 
 Preservação da gustação dos 2/3 anteriores da língua e 
secreções salivares. 
 
!! Se a lesão ocorrer próximo a origem do nervo, em sua parte 
intracraniana, ou seja, antes de atravessar o forame estilomastóideo, o 
nervo intermédio será acometido e haverá prejuízo sensitivo e 
autonômico (hiperacusia por paralisação do músculo estapédio, 
comprometimento de funções parassimpáticas exercidas pelas 
glândulas lacrimal, sublingual e submandibular, prejuízo no trajeto do 
trato solitário, afetando a sensibilidade do palato -> gânglio geniculado e 
2/3 ant da língua) 
 
→ Análise clínica 
1) Pede-se para o paciente fechar os olhos: caso o paciente 
não consiga, a suspeita será de paralisia facial periférica 
 
!! Quem abre o olho é o músculo levantador da pálpebra, inervado pelo 
nervo oculomotor. O músculo responsável por fechar os olhos é o 
músculo orbicular dos olhos, inervado pelo nervo facial. Esse músculo 
possui uma parte palpebral, responsável por movimentos delicados 
como piscar, e uma parte orbital, que realiza movimentos mais firmes. 
 
2) Pede-se para o paciente franzir a testa e enrugar a testa 
entre os supercílios (músculo prócero): se o paciente possui 
uma simetria no franzimento da íntegro, caracterizando uma 
paralisia facial central 
 
!! Na paralisia facial periférica observa-se dificuldade de fechar o olho, 
franzir a testa e enrugar os supercílios à 
 
→ Desvio da rima: se a paralisia for do lado direito a boca será 
desviada para o lado esquerdo. Ou seja, o desvio da rima segue para o 
lado sadio/normal, independente se a paralisia facial for central ou 
periférica. 
 
!! Em ambos os casos pode ocorrer escoamento de saliva (sialorréia) no 
lado paralisado. 
 
 
SÍNDROMES NEURONAIIS 
 
« PARALISIA ESPÁSTICA 
 Síndrome do Neurônio Motor Superior 
 
 Trata-se de uma lesão de neurônio motor superior que afeta 
o trato corticoespinhal, o córtex motor e a área pré-motora 
– com maior frequência decorrente de AVC 
 
* Outras causas: Lesão medular, Congênita, Trauma craniano, Tumores, 
Esclerose múltipla 
 
!! À nível bulbar, 75% das fibras cruzam de lado ao atravessar a 
decussação das pirâmides. 10- 25% das fibras cruzam apenas em nível 
medular e constituem o trato corticoespinhal anterior 
• Lesão antes da decussação das pirâmides: sintomas do lado 
oposto à lesão 
• Lesão depois da decussação das pirâmides: sintomas do 
mesmo lado da lesão 
 
 Após um rápido período de paralisia flácida (músculos 
tornam-se flácidos e não são capazes de realizar 
contração), instala-se a paralisia espástica (rigidez muscular) 
 
→ Sintomas 
• Hipertonia 
• Hiperreflexia 
• Sinal de Babinski: (lesão do trato corticoespinhal) dorsiflexão 
do tornozelo, extensão do hálux 
• Espasticidade (aumento da excitabilidade dos motoneurônios 
alfa e gama), decorre da lesão de fibras que normalmente 
exercem ação inibitória sobre eles, como algumas retículo-
espinhais. 
• Marcha em tesoura (espástica): aumento do tônus da 
musculatura adutora do quadril 
• Clônus: tremor que pode ocorrer em diversos músculos 
(clônus aquileu, patelar, masseter..) 
• Fraqueza muscular (paresia) 
 
!! Hipotrofia muscular é muito discreta pois os músculos continuam 
inervados pelos neurônios motores inferiores 
 
 !! Crianças < 1 ano possuem um reflexo cutâneo plantar fisiológico (sinal 
primitivo) 
 
 !! O treino de marcha é utilizado na reabilitação dos pacientes 
acometidos e é feito através de pranchas ortostáticas, visando a 
manutenção do equilíbrio 
 
 
« PARALISIA FLÁCIDA 
 Síndrome do Neurônio Motor Inferior 
 
Paralisia infantil (poliomielite) 
Ocorre destruição do Neurônio Motor Inferior – vírus destrói corno 
anterior da medula ou núcleos motores de nervos cranianos. 
Nesse caso, há Paralisia com 
 Arreflexia ou Hiporreflexia/Hipotonia – Paralisia flácida, 
seguindo-se depois de algum tempo; 
 Hipotrofia dos músculos inervados pelas fibras nervosas 
destruídas, ou mesmo atrofia da musculatura inervada (por 
perda da ação trófica dos nervos sobre os músculos). 
 
LESÕES MEDULARES 
 
« HEMISECÇÃO MEDULAR (Síndrome de Brown Séquard) 
 
Definição: Transecção parcial da medula, no lado D ou E. 
 
Sintomas: resultam da interrupção dos principais tratos, que 
percorrem uma metade da medula espinhal. 
 Tratos que não se cruzam na medula -> do mesmo lado da 
lesão; 
 Tratos que se cruzam na medula -> manifestam-se do lado 
oposto ao lesado. 
 Todos os sintomas aparecem somente abaixo do nível da 
lesão. 
 
Sintomas do mesmo lado da lesão 
a) Paralisia Espástica + Sinal de Babinski: 
Em virtude da interrupção das fibras do Trato Córtico-Espinhal Lateral; 
 
b) Perda da Propriocepção Consciente, do tato epicrítico 
(discriminação de dois pontos), da sensibilidade vibratória e da 
estereognosia: 
Em virtude da interrupção das fibras dos Fascículo Grácil e 
Cuneiforme; 
 
Sintomas do Lado Oposto ao Lesado 
a) Perda da sensibilidade térmica e dolorosa 
(1 ou 2 dermátomos abaixo do nível da lesão): 
Em virtude da interrupção do Trato Espino-Talâmico Lateral (localização 
no funículo lateral); 
 
b) Ligeira diminuição do Tato Protopático (leve) e da Pressão: 
 Em virtude do comprometimento da Trato Espino-Talâmico Anterior 
(localização no funículo anterior); 
 
« TRANSECÇÃO COMPLETA: 
 
• Lesão que seccione inteiramente a Medula Espinhal, desse modo, 
seccionando todos os tratos sensoriais e motores. 
 
• Após Transecção, a pessoa apresentará perda permanente da 
sensibilidade nos dermátomos abaixo do nível da lesão, visto que os 
impulsos ascendentes não podem propagar-se além da transecção 
para atingir o encéfalo;• Ao mesmo tempo, as contrações musculares voluntárias ficarão 
ausentes abaixo do nível da lesão, porque os impulsos descendentes, 
vindos do encéfalo, também não podem passar (somente movimentos 
reflexos). 
!! O Grau de Paralisia dos músculos depende do nível da lesão 
 
C1-C3 (Plexo Cervical) – nenhuma função conservada abaixo do 
pescoço, sendo necessária ventilação artificial, para manter a 
respiração (acomete o nervo frênico); 
 
C4-C5 (Plexo Cervical e início do Plexo Braquial) – diafragma 
permanece funcional, o que permite a respiração; 
 
C6-C7 (Plexo Braquial) – alguns músculos do braço e do peito 
permanecem intactos, o que permite que a pessoa se alimente, vista-
se parcialmente e movimente a cadeira de rodas; 
 
T1 - T3 – função muscular do Membro superior intacta; 
 
T4 -T9 – permanece o controle do tronco, acima do umbigo. 
 
T10 - L1 – maior parte dos músculos da coxa pode ficar funcional, o 
que permite a marcha com longas talas nas pernas; 
 
L1 - L2 – maior parte dos músculos dos membros inferiores ficam 
intactos, o que permite a marcha com talas curtas nas pernas. 
 
PRINCIPAIS PLEXOS NERVOSOS 
 
« CHOQUUE MEDULAR (Espinhal) 
 
Após a transecção completa ou graus variáveis de hemisecção 
medular, ocorre choque espinhal: 
 
Resposta imediata à lesão medular, caracterizada pela perda 
temporária da função reflexa (arreflexia), abaixo do nível da lesão. 
 
-> Os sinais de Choque Medular agudo incluem: 
- Baixa Frequência Cardíaca (FC); 
- Baixa Pressão Arterial (PA); 
- Paralisia flácida dos músculos esqueléticos; 
- Perda das sensações somáticas (voluntárias) – Retenção 
de urina e fezes; 
- Perda da função erétil; 
- Disfunção da bexiga urinária; 
 
-> O Choque espinhal pode ter início dentro de 1 hora, após a lesão, e 
pode durar de alguns minutos a vários meses, após o qual a atividade 
reflexa reaparece gradualmente 
↳ Eliminação de urina e fezes reflexamente e ereção (estimulação 
manual). 
 
« TABES DORSALIS 
 
Causa: Neurossífilis 
 
Lesão: 
- Raízes dorsais (divisão medial) 
- Destruição dos Fascículos Grácil e Cuneiforme; 
 
Consequências: 
- Perda da Propriocepção Consciente; 
- Perda do Tato Epicrítico; 
- Perda da Sensibilidade Vibratória/ Estereognosia. 
- Distúrbios de Marcha (insegurança, olha para os pés – pela 
falta da propriocepção) 
 
« SIRINGOMIELIA 
 
• Cavidade no canal central da medula espinhal, levando à destruição da 
substância cinzenta intermédia central e da comissura branca; 
 
• Pode ser causado por trauma, esforço ou malformação Arnold Chiari 
2 (mais frequente). 
 
• Interrompe as fibras dos tratos espinotalâmicos Laterais -> perda da 
sensibilidade térmica e dolorosa (Ambos Lados). 
 
* Cordotomia (Procedimento Cirúrgico) 
- Secção cirúrgica dos Tratos Espinotalâmicos Laterais (acima e do lado 
oposto ao processo doloroso) -> perda da dor e temperatura do lado 
oposto (1 dermátomo abaixo da secção) 
- Em caso de dor resistente aos medicamentos (principalmente 
tumores malignos);

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