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REVISÃO P2 TEÓRICA CORÉIA DE SYDENHAM Meninas Febre reumática – anticorpos lesam o putamên (faz parte do corpo estriado dorsal), responsável pelo planejamento motor, postura e tônus Hipotonia, não consegue concretizar movimento de forma organizada,TOC (comprometimento de circuitos pré-frontais) NEUROCISTICERCOSE Ingestão de ovos ou proglótides de Taaenia Sollum – se desenvolvem na forma larvária metacestoide a) Estágio vesicular – formação da vesícula b) Estágio coloidal – início da calcificação/ liquido turvo c) Estágio granular – escoléx mineralizada d) Estágio granular calcificada – cisticerco calcificado/tamanho reduzido Sintomatologia: dor de cabeça, tontura, vertigem, confusão * Em casos graves: convulsões FASCÍCULOS GRÁCIL E CUNEIFORME Origem no funículo posterior Grácil: MMII e parte inferior do tronco Cuneiforme: MMSS, parte superior do tronco e pescoço ↳ Somente a partir da região cervical (sulco intermédio posterior) Funções: “Se Você Puder Começar Esse Banho, Termine rápido” Sensibilidade vibratório Propiocepção consciente Esterognosia Barognosia Tato epicrítico Corno posterior da medula → Lateral/Funículo posterior → Núcleo grácil/cuneiforme → Fibras arqueadas transversas (cruzam no lemnisco medial) → tálamo → córtex somatossensorial primário → somatossensorial associativo → área integrativa comum DIENCÉFALO Tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo TÁLAMO Zona reorganizadora - conexões recíprocas com o córtex ▫ CONTROLE MOTOR – Recebem impulsos de cerebelo e núcleos da base ▫ PLANEJAMENTO MOTOR – Conexões com o lobo frontal ↳ Ligações abundantes com o sistema piramidal e extrapiramidal (MUITO IMPORTANTE NO PLANEJAMENTO E EXCUÇÃO MOTORA) Separado do telencéfalo pela cápsula externa DIVISÃO DO TÁLAMO GRUPO ANTERIOR – MEMORÍA (circuito de papez) GRUPO POSTERIOR – AUDIÇÃO, VISÃO E LINGUAGEM (pulvinar tem conexão com o lobo temporo-parietal e com os corpos geniculados lateral e medial) GRUPO LATERAL – MOTRICIDADE E SENSIBILIDADE Núcleo ventral anterior (Globo pálido → NVA → cortéx motor) Núcleo ventral lateral (Globo pálido + cerebelo → NVL→ cortéx motor) Núcleo ventral pástero-lateral (lemnisco medial + espinhal NVPL giro pós central) Núcleo vental póstero-medial (lemnisco trigeminal + fibras gustativas (núcleo do trato solitário) NVPM giro pós-central GRUPO MEDIANO – FUNÇÕES VISCERAIS (hipotálamo) GRUPO MEDIAL – ESTADO DE ALERTA E REGULAÇÃO DAS EMOÇÕES Núcleo centro-mediano – ativar estado de alerta (stress) Núcleo dorsomedial – regulação das emoções (recebe fibras da amigdala e do hipotálamo e conecta ao córtex pré-frontal SÍNDROME DE DEJERINE ROUSSY AVE do ramo perfurante de percheron Perda da motricidade de sensibilidade, alodinia e coréia HIPOTÁLAMO FORMAÇÕES Infundíbulo Corpos mamilares Quiasma óptico Túber cinério MANTER HOMEOSTASE – Função reguladora sobre a hipófise COMPORTAMENTO INATO – fome, sede, dor, raiva, agressividade, prazer s. REGULA FUNCIONAMENTO DO SN SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO – as quais regulam pressão, batimentos, respiração e resposta de alerta INGESTÃO ALIMENTAR E SEXUALIDADE – através do olfato (sist. límbico) CIRCUITO HIPOTÁLO/ HIPÓFISE * Fatores desencadeantes (ou de liberação) Adenohipófise: GH, H, adrenocorticotrópico, Tireotropina, H, gonadotrópicos (fSH e LH) e prolactina Neurohipófise: oxitocina e vasopressina NÚCLEOS E ÁREAS DO HIPOTÁLAMO ANTERIOR: Núcleo paraventricular e Núcleo supraópitoco: ocitocina e ADH Área pré-óptica medial: ↓ freq.. cardíaca e↓ PA Área pré-óptica posterior: Cansaço, regulação da temperatura (sudorese) POSTERIOR Hipotálamo Posterior: ↑ PA, midríase e tremedeira (stress) Núcleo dorsomedial: Estimulação gastrointestinal * Núcleo perifornical: Centro da fome e da raiva, ↑PA ↳Raiva quando se está com fome! Núcleo ventromedial: centro da saciedade Corpo Mamilar: Reflexo da alimentação * Área hipotalâmica lateral: centro de sede e fome ↳ Confusão entre sede e fome! EPITÁLAMO FORMAÇÃO: Estria medular Comissura posterior Núcleos habenulares Glândula pineal Núcleos paraventriculares GLÂNDULA PINEAL Prende-se a comissura posterior e comissura das habênulas MELATONINA – produzida pelos pinealócitos ativados pela serotonina FUNÇÕES METALONINA: Sono Inibidor das gônadas Imunidade Regulação da apoptose Antioxidante * Calcificação da pineal no envelhecimento – insônia – diminuição na remoção de metabólitos – precipitação de proteínas mal enoveladas (proteínas TAU) e formação de placas beta amiloides – degeneração do tecido nervoso – ALZHEIMER * HABÊNULA – ativada pela frustração, Regula os níveis de dopamina na via mesolímibca (área do prazer) SUBTÁLAMO Núcleo basal de Meynert (NÚCLEO SUBTALÂMICO) MEMÓRIA E FUNÇÕES PSIQUICAS SUPERIORES Conexões com o sist. límbico e córtex DOEÇA DE ALZHEIMER (neurônios dopaminérgicos) Lesões → HEMIBASLISMO TIPOS DE AVE Isquêmico Hemorrágico – aneurisma * TC – padrão ouro Lesão permanente do tecido nervoso - * existem ataques isquêmicos transitório AVE ISQUÊMICO 70% dos casos NÃO consegue ser diagnosticado por exame de imagens nas primeiras 12h AMEAÇAS: Ataque isquêmico transitório Sopro carótico assintomático AVE HEMORRÁGICO Pode ser subaracnóide, intraparenquimatose (intracerebral) ou intraventricular Fraqueza na parede do vaso TC consegue captar de imediato * Coágulo de sangue formado comprime massa encefálica e consequentemente vasos adjacentes, sendo assim, fator de risco para AVE isquêmico ou intraventricular FASES: Aguda (72h) → hiperdensa Subaguda (1sem a 1mês) → isodensa Crônica → hipôdensa → ANEURISMA SACULADO Pode ser percebido em exames de imagem Sintomas: Enxaqueca persistente Fotofobia Ânsia de vômito e vertigem Rigidez de nuca * Genético e pode evoluir de acordo com o estilo de vida → AVE hemorrágico típico Microaneurismas surgem na parede do vaso devido a pressão muito alta !! Paciente vítimas de AVE precisam estimular os neurônios circunvizinhos a área lesada afim de ter o regaste parcial da função daquela área !! AVEs isquêmicos e hemorrágicos possuem a mesma sintomatologia, porém, tratamentos completamente diferentes, por isso a importância do diagnóstico por imagem EPILEPSIA Repetição de crises não provocas! – não causadas por processo patológico * Muitas outras condições podem determinar crises convulsivas A epilepsia pode estar presente de forma isolada ou combinada com outras patologias (autismo, paralisia cerebral, síndrome de donw...) Fisiopatologia Desequilíbrio entre os mecanismos de excitação (glutamato) e de inibição (GABA). Isso ocorre devido à perda seletiva de neurônios gabaérgicos. Ocorre excitação excessiva de vários neurônios ao mesmo tempo * Áreas do cérebro podem atrofiar devido as diversas crises, gerando atraso no desenvolvimento cognitivo e motor (principalmente quando se tem crises desde a infância) Uma pessoa em crise pode apresentar: ▫ Contrações musculares generalizadas ou localizadas ▫ Movimentos rítmicos com a cabeça ▫ Desvio do olhar para cima ou para baixo ▫ Movimentos mastigatórios ▫ Movimentos rápidos de piscar os olhos ▫ Ausência de resposta ▫ Crises de medo Fatores precipitantes da crise Podem trazer à tona crises em pacientes já epilépticos Álcool Fumo Alterações hormonais (ex: menstruação) Gravidez Stress ... Classificação ETIOLÓGICA → IDIOPÁTICA – Sem causa definida → SINTOMÁTICA/SECUNDÁRIA – De origem genética (mutação do gene ALDH4A1) ou adquirida (AVE, lesões cerebrais, abuso de drogas...) → CRIPTOGÊNICA – Médicos acreditam haver uma causa, porém ainda não encontraram Classificação TOPOGRÀFICA→ GENERALIZADAS – Cérebro como um topo → PARCIAIS/FOCAIS – Restrita a área envolvida Simples: sem perda de consciência Complexa: com perda de consciência Classificação das crises segundo ILEA !) Início Focal a. Percepticva/Disperceptiva (alteração da consciência) b. Motora/Não motora c. Focal evoluindo para tônico-clônica bilateral 2) Início Generalizado a. Motora/Não motora (de ausência) 3) Início desconhecido a. Motora/Não motora 4) Não classificada CRISES FOCAIS SINTOMAS: TREMORES (na face ou nos membros) DISTÚRBIOS SENSORIAS (ex: alucinações) MUDANÇAS DE HUMOR PERDA DE MEMÓRIA FORMIGAMENTO (na boca e mãos) SINTOMAS AUTONÔMICOS (mal estar, palpitação, salivação, rubor, alterações pupilares) a) Parcial Simples - sem alteração da consciência 1 – sinais motores 2 – sintomas sensoriais (visuais, auditivos, sensitivos, olfativos..) 3 – sintomas psíquicos (disfasia, alterações na memória (quando afeta hipocampo), alucinações..) 4 – sintomas autonômicos (mal estar, palpitação, salivação, rubor) b) Parcial Complexa - alteração da consciência 1 – início parcial simples evoluindo para alteração na consciência 2 – alteração da consciência desde o inicio 3 – com automatismos (movimentos repetidos) CRISES GENERALIZADAS SINTOMAS PERDA DA CONSCIÊNCIA GRUNIDOS CORPO RÍGIDO VIRAR OLHOS (nistagmo) MOVIMENTAÇÃO DOS MEMBROS SALIVAÇÃO EXCESSIVA PERDA DO CONTROLE ESFINCTERIANO !! Podem ser convulsivas ou não convulsivas !! a) Crises de Ausência ▫ Olhar fixo, imóvel ▫ Pode ser desencadeada por alguns fatores como hiperventilação, stress... ▫ Pode ser com alteração da consciência exclusivamente ou com 1 ou mais dos seguintes componentes: ATÔNICOS (crises de queda) TÔNICOS (extensão tônica bilateral de tronco e membros, muitas vezes acompanhado de grito – CRISE DE MEDO) AUTOMATISMOS (ex: movimentos mastigatórios) COMPONENTES AUTONÔMICOS (palidez, rubor, alterações pupilares...) b) Crises Mioclônias ▫ Convulsão – abalos musculares rápidos e breves, em geral após fase tônica c) Crises Tônico-clônicas ▫ Abalos musculares sincrônicos seguidos de extensão tônica bilateral dos membros d) Crises tônicas Extensão tônica bilateral dos membros e) Crises atônicas !! Geralmente pacientes apresentam crise atônica, tônica, mioclônica perde consciência e cai no chão (atônica) → quando cai no chão, tem fenômeno (tônico) com extensão tônica bilateral dos membros → começa fenômeno (mioclônico) → fica alterando entre fenômenos tônico e mioclônico !! Uma criança com paralisia cerebral pode apresentar qualquer tipo de crise associada !! Durante a crise! 1) Mantenha-se calmo e acalme outras pessoas 2) Desaperte roupa em volta do pescoço 3) Permaneça junto a pessoa 4) Coloque a pessoa de lado com a cabeça baixa, de modo que a saliva possa escorrer para fora da boca 5) Ponha algo macio debaixo da cabeça ou ampare com sua mão !! As contrações musculares não devem ser contidas !! Crise tônico-clônica generalizada – a que mais preocupa quem presencia, mas na maioria das vezes é autolimitada, parando em dois a dez minutos Diagnóstico de Epilepsia Além de epilepsia, muitas outras condições podem causar crises convulsivas isoladas: desidratação grave, neurocisticercose, meningite.., A epilepsia é a REPETIÇÃO DE CRISES NÃO PROVOCADAS ECG – confirmação diagnóstica ↳ Potencial evocado: pode ser desencadeado por sons fortes, flashes luminosos...) Tratamento da Epilepsia MEDICAMENTOSOS (anticonvulsivantes) ----------------------------------- Introduzido assim que se faz o diagnóstico Alguns pacientes apresentam sonolência (reação tende a desaparecer) Mesmo tendo cessado as crises, o tratamento deve permanecer por no mínimo 2/3 anos A suspensão súbita do medicamento pode desencadear o ESTADO DE MAL EPILÉPTICO com possibilidade de agravamento do quadro !!Algumas epilepsias são resistentes ao tratamento medicamentoso, sendo necessário intervenção cirúrgica CIRÚGICA --------------------------------------------------------------------- 1) Remoção da área cerebral responsável pela crise 2) Interrupção das vias nervosas ao longo das quais se espalham os impulsos nervosos LOBCTOMIA Remoção de um dos lobos cerebrais Crises que se iniciam sempre no mesmo lobo HEMISFEROCTMOIA Remoção de quase um dos hemisférios do cérebro Aconselhável quando crianças tem crises incontroláveis Produz fraqueza e perda de movimentos do lado oposto e perda da visão periférica CORPO CALOSOTOMIA Corta-se a ponte que conecta um hemisfério a outro, impedindo a difusão das crises RESSECÇÕES SUBPIAIS MÚLTIPLAS Pequenas incisões no cérebro impedindo a difusão dos impulsos responsáveis pelas crises Substitui cirurgia de remoção de grandes áreas RESSECÇÃO CEREBRAL FOCAL Remoção dos giros correspondentes as áreas epileptogênicas CEREBELO Conectado a face posterior do tronco encefálico pelos pedúnculos cerebelares Pedúnculo cerebelar superior: MESENCÉFALO Pedúnculo cerebelar médio: PONTE Pedúnculo cerebelar inferior: BULBO Divisão anatômica Corpo do cerebelo: lobo superior + lobo inferior Lobo flóculo nodular Composição Córtex cerebelar árvore da Corpo medular do cerebelo vida → Na sustância branca: 4 núcleos ▫ Fastigial ▫ Globoso Núcleo ▫ Emboliforme Interpósito ▫ Denteado ASPECTOS GERAIS Influência nos neurônios motores (superiores e inferiores) do seu próprio lado – vias ou são homolaterais, ou sofrem duplo cruzamento !! Lesão em um hemisfério cerebelar causará sintomatologia do mesmo lado ÁREAS FUNCIONAIS VÉRMIS – Coordenação e controle postural (eixo longitudinal): pescoço, ombros, tórax, abdômen e quadril LETERAL DO VÉRMIS (zona intermediária) – Músculos das partes distais: especialmente mãos e pés ZONA LATERAL DO HEMISFÉRIO CEREBELAR – Planeja os movimentos sequências de todo o corpo e participa da avaliação consciente dos erros de movimento (ajustes e refinamento dos movimentos) !! O cerebelo recebe informações do córtex do planejamento motor e informações dos músculos de como o movimento foi executado. Assim, o cerebelo irá comparar o planejamento com o movimento em si e corrigirá os erros de movimento !! DIVISÃO FUNCIONAL 1) VESTIBULOCEREBELO Contém lobo floculo-nodular Conexões com núcleo fastigial e núcleos vestibulares 2) ESPINOCEREBELO Contém vérmis do cerebelo + zona intermediária Conexão com a medula 3) CEREBROCEREBELO Contém zona lateral do cerebelo Conexão com o cortéx cerebral !! As fibras aferentes do cerebelo penetram pelos pedúnculos cerebelares e se dirigem ao córtex !! ESPINOCEREBELO CONEXÕES AFERENTES 1) TRATO ESPINOCEREBELAR ANTERIOR Assim que o trato corticoespinhal chega a medula (ativação do neurônio motor inferior), o trato espinocerebelar anterior é ativado, chegando ao paleocerebelo (parte do cerebelo relacionado a medula), trazendo informações de como o movimento vai ser executado (planejamento) Avalia o grau de ativação motora do trato corticoespinhal para poder organizar o movimento através das vias eferentes 2) TRATO ESPINOCEREBELAR POSTERIOR Recebe sinais sensoriais dos proprioceptores e de outros receptores somáticos – chegam ao paleocerebelo Permite avaliar o grau de tensão dos músculos, tensão nas cápsulas articulares e nos tendões e a posição e velocidade das partes do corpo durante o movimento. CONEXÕES EFERENTES Os axônios das células de purkinje nas zona intermédia realizam sinapse com o núcleo interpósito, por onde saem fibras para (trato 1) núcleo rubro DO LADO OPOSTO e (trato 2) tálamo DO LADO OPOSTO – fibras sofrem duplo cruzamento 1) VIA INTERPÓSITO-RUBROESPINHAL O núcleo rubro controlaa motricidade fina Influencia no núcleo rubro de lado oposto e sofre o segundo cruzamento no trato rubroespinhal 2) VIA INTERPÓSTICO TÁLAMO-CORTICAL Segue o tálamo do lado oposto para as áreas motoras do córtex cerebral, de onde surge o trato cortioespinhal, que sofre cruzamento na medula (segundo crizamento) !! Ambas as vias controlam os músculos distais responsáveis por movimentos delicados !! CEREBROCEREBELO CONEXÕES AFERENTES Importantes no movimento voluntário, planejamento motor e coordenação motora do corpo inteiro !!As três vias passam pela cápsula interna !! 1) VIA CÓRTICO-PONTO-CEREBELAR As fibras córtico-pontinas originam-se de células nervosas localizadas em áreas motoras e não motoras nos lobos cerebrais, descem pela coroa radiata e cápsula interna e terminam nos núcleos pontinhos que dão origem as fibras transversas da ponte -> cruzam a linha média e entram no hemisfério cerebelar oposto pelo pedúnculo cerebelar médio. 2) VIA CÓRTICO-OLIVO-CEREBELAR As fibras córtico-olivares originam-se de células nervosas localizadas em áreas motoras e não motoras nos lobos cerebrais, descem pela coroa radiata e cápsula interna e terminam BILATERALMENTE nos núcleos olivares inferiores. Dos núcleos olivares inferiores, cruzam a linha média e entram no hemisfério cerebelar oposto pelo pedúnculo cerebelar médio. VIA PARCIALMENTE CRUZADA – maior parte da via será homolateral 3) VIA CÓRTICO-RETÍCULO-CEREBELAR Controle da formação reticular do bulbo e da ponte pelos pedúnculos cerebelares inferior e médio Via proveniente tanto de áreas sensitivas quanto motoras do córtex Homolateral desde o seu inicio CONEXÕES EFERENTES 1) VIA DENTO-TÁLAMO-CORTICAL Controla movimentos delicados igual as vias interpósito-rubro-espinhal e interpósito-tálamo-cortical Células de purkinje → núcleo denteado → talado do lado oposto → áreas motoras do córtex → trato corticoespinhal VESTIBULOCEREBELO CONEXÕES AFERENTES Chegam ao cerebelo pelos fascículo vestibulocerebelar e se distribuem em direção ao lobo floculonodular Trazem informações do ouvido interno para manutenção do equilíbrio e postura Vestíbulo (equilíbrio estático) e canais semicirculares (equilíbrio dinâmico) → parte vestibular no N. vestibulococlear 8 → núcleos vestibulares do IV ventrículo → fascículo vestibulocerebelar → lobo floculonodular CONEXÕES EFERENTES As células de purkinje do vestibulocerebelo projetam-se para os núcleos vestibulares medial e lateral através do fascículo longitudinal medial Esse fascículo possui duas vias: Via ascendente: sobe em direção aos núcleos dos nervos cranianos 3,4 e 6, controlando movimentos oculares, coordena os movimentos da cabeça em relação aos olhos Possui projeções inibitórias – no momento que estimula o núcleo do n. abducente a fazer a lateralizarão do olho, também inibe os demais núcleos de movimentação dos olhos Via descendente: Desce em direção a medula para fazer ajustes dos músculos que fazem o controle da cabeça e pescoço, ajustando o movimento coordenado dos olhoa e da cabeça. Através do núcleo vestibular lateral, modula os tratos espinhais lateral e medial -> musculatura axial e extensora dos membros para manutenção do equilíbrio e postura durante a MARCHA TRATO VESTIBULAR MEDIAL !! Fibras nervosas saem das células de purkinje, atravessam a camada granular e estabelecem conexões com o núcleo fastigial. A partir do núcleo fastigial, formará a fibra fastígio-vestibular, que fará sinapse no núcleo vestibular lateral. Essa fibra continua, passando pelo núcleo vestibular medial, e descendo. Essa via nervosa chama-se trato vestíbulo espinhal (medial e lateral) e estimula a musculatura axial e extensora dos membros NÚCLEOS VESTIBULARES E SUAS CONEXÕES ▫ Localizam-se no assoalho de IV ventrículo (área vestibular) ▫ 4 núcleos: superior, inferior, lateral e medial ▫ Recebem impulsos nervosos da parte vestibular do ouvido interno ▫ Chegam aos núcleos vestibulares – fibras provenientes do cerebelo FIBRAS EFERENTES DOS NÚCLEOS VESTIBULARES 1) FASCICULO VESTIBULOCEREBELAR Formado por fibras que terminam no córtex do espinocerebelo 2) FASCÍCULO LONGITUDINAL MEDIAL Maior parte das fibras que compõem os núcleos vestibulares Permitem o ajusto dos olhos ao movimento da cabeça Lesão – nistagmo ↳ Reflexo dos olhos de boneca japonesa – bebe ainda não tem maturidade desse fascículo – olhos não acompanham de imediato o movimento de cabeça LESÕES CEREBELARES HIPOTONIA MUSCULAR – perda de controle dos núcleos denteado e interpósito que possuem a função de tônus ALTERAÇÃO NA MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO E POSTURA PERDA DO CONTROLE DOS MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS – perda da capacidade de planejar e corrigir erros do movimento PERDA DE FUNÇÕES CONGNITIVAS (não motoras) – relação com o córtex pré-frontal. Ex: resolução de quebra-cabeça, associar palavras a verbos SINAIS DE INCOORDENAÇÃO MOTORA DISMETRIA dedo na ponta do nariz DISDIADOCOCINESIA DECOMPOSIÇÃO DOS MOVIMENTOS NISTAGMO RECHAÇO incapacidade de frear músculos antagonistas (bater na própria face) DISARTRIA MARCHA ATÁXICA TREMOR CINÉTIC/INTENCIONAL TREMOR POSTURAL teste de Romberg !! Lesões cerebelares são ipsilaterais e com alta capacidade de plasticidade * exceto se a lesão for em algum núcleo LESÕES DO VÉRMIS 1) Perda de equilíbrio 2) Marcha atáxica 3) Alterações vocais Síndrome do VESTIBULOCEREBELO Perda da capacidade de usar informações vestibulares – desequilíbrio e marcha atáxica (tanto com olhos abertos como fechados Nistagmo – perda de controle dos movimentos oculares durante a movimentação da cabeça Pode ocorrer em decorrência de tumores no teto do IV ventrículo (Schwannoma) Síndrome do ESPINOCEREBELO ERROS NA EXECUÇÃO DO MOVIMENTO TREMOR INTENCIONAL REBOTE HIPOTONIA lesão do núcleo interpósito -> redução da ativção do trato rubroespinhal e cortiço espinhal DISMETRIA NISTAGMO DISARTRIA lesão do vérmis (controle vocal) e núcleo fastigial Síndrome do CEREBROCEREBELO ATRASO NO ÍNICIO DO MOVIMENTO DECOMPOSIÇÃO DO MOVIMENTO DISDIADOCOCINESIA RECHAÇO TREMOR INTENCIONAL DISMETRIA SCHWANNOMA/ NEURINOMA/ NEURILENOMA Tumor benigno que acomete células de schwann Podem ser idiopáticos ou associados a neurofibrimatose Tumor compressivo redondo, sólido, bem delimitado e de crescimento lento Pode comprimir raízes sensitivas dos nervos espinhais (maioria) ou serem intracranianos, comprimindo o ramo vestibular do n. vestibulococlear e, raramente, raiz sensitiva do trigêmeo Quando próximo do meato acústico interno, pode levar a surdez, vertigem, dor retroauricular, ataxia... Pode acarretar em paralisia facial e disfonia (n. facial), disfagia (n. glossofaríngeo, hipoglosso, acessório) A compressão do IV ventrículo pode comprometer a circulação do líquor, causando ↑PIC Dor radicular e paraplegia são outros sintomas que podem decorrer na doença. SÍNDROME DE ARNOLD CHIARRI Indicência: 90% das crianças portadoreas de mielomeningocele Tipo 1 Heniação das tonsilas cerebelares e de parte inferior do cerebelo através do forame magno para o canal vertebral Tipo 2 Associado a mielomeningocele e a seringomielina CARACTERÍSTICAS: Alteração estrutural e morfológica do romboencéfalo (bulbo e ponte), junto com a herniação do bulbo e das tonsilas cerebelares Fossa posterior possui tamanho reduzido Tenda do cerebelo possui implantação baixa Mesencéfalo angulado em forma de bico (beaking pré-tectal) SINTOMAS: Hidrocefalia Déficit motor, atrofia da língua, do esternocleidomastoideo e trapézio Ataxia cerebelar e comprometimento piramidal FISIOPATOLOGIA: Hidrocefalia comunicante – retorno do LCR para o ESA cortical obstruído pela herniação do bulboe cerebelo Hidrocefalia não comunicante – processo obstrutivo no 4* ventrículo DIAGNÓSTICO: TC ou RNM Tipo 3 INCOMPATÍVEL COM A VIDA Encefalocele suboccipital – cisto na fossa posterior por onde ocorre projeção do tecido nervoso, meninges, cerebelo, tronco encefálico, medula e IV ventrículo Tipo 4 Hipoplasia cerebelar Acumulo de líquor na fossa craniana posterior Sem herniação ESPINHA BÍFIDA OCULTA Falta da fusão dos arcos cerebrais, porém, sem herniação do tecido nervoso. Pode ou não ter alterações no tecido cutâneo ao nível da falha Em geral é assintomática Pode acompanhar de torsão na medula e suas raízes em virtude da aderência de tecido fibrosos - causando fraqueza muscular e marcha claudicante Presença de tufos de pelos no local ou de camada gordurosa (presença de seio dérmico com tampão escamoso) SINTOMAS: Paresia lentamente progressiva Perda de sensibilidade dos MMII Distúrbios de marcha Disfunção dos esfíncteres ANOMALIAS: Diminuição do reflexo aquiliano Encurtamento na panturrilha, comprimento desigual dos MMII, pé equino varo – LEVAM A MARCHA CLAUDICANTE DIAGNÓSTIO: Ressonância magnética e ultrassonografia CÍSTICA MENINGOCELE --------------------------------------------------------------- Herniação da dura-máter e aracnóide, formando saliencia contendo LCR Saco revestido por pele e membranas Saco pode conter, raramente, parte da medula espinhal ou de suas raizes, mas a condução dos impulsos nervorsos se processa normalmente MIELOMENINGOCELE -------------------------------------------------------- Herniação da medula, raizes nervosas da cauda equina e das meninges Mielosquise – ausência completa de fechamento do tubo neural Aracnoide esposta – alto risco de morte por meningite já nas primeiras horas de vida. Associada a quadros de pé torto congênito, fenda palatina, escoliose, Dandy Walker SINTOMAS CLÍNICOS Paralisia flácida Hipotrofia ou atrofia muscular Incontinencia dos esfincteres (anal e vesical) Diminuição ou abolição da sensibilidade exteroceptiva e proprioceptiva Hidrocelalia Diminuição ou abolição de reflexos tendinosos SÍNDROME DE DANDY WALKER EXAME FÍSICO Hidrocefalia Abaulamento das fontanelas Paralisia do IV nervo craniano CLÁSSICA Hidrocefalia não comunicante - Atresia (fechamento) dos forames de Luschka e Magendie Formação de grande cisto na fossa craniana posterior Dilatação do IV ventrículo e da cisterna siviana (III ventriculo e ventriculos laterais também pode estar dilatados) Afastamento dos hemisférios cerebelares Hipoplasia do vérmis, cerebelo, tronco encefálico e do corpo caloso Rotação do vérmis Plagiocefalia – desgaste da parte escamosa do occipital Aumento progressivo do crânio e nas fases avançadas podem ocorrer cômitos, irritabilidade e convulsões VARIANTE Vérmis hipoplásico com rotação ou não Ausência do corpo caloso Menor dilatação do IV ventrículo Sem alargamento da fossa posterior MEGA CISTERNA MAGNA Cerebelo e IV ventriculo morfologicamente normais Sem rotação do vérmis SIRINGOMIELIA Cavidade formada no canal central da medula espinhal, destruindo a subs. cinzenta intermédia central e comissura branca posterior Pode ser causada por traumas (levantadores de peso) ou malformação de chiarri tipo II Interrompe as fibras dos tratos espinotalâmicos laterais, acarretanto em perda da sensibilidade térmia e dolorosa SÍNDROME DA A. CEREBELAR INFERIOR POSTERIOR SINDROME DE WALLAMBERG → Irriga resgião dorsolateral do bulbo e cerebelo → Diagnóstico difcil – vários comprometimentos Lesão do pedúnculo cerebelar inferior Sinais clássicos de lesão no cerebelo - do laso lesado Lesão do trato espinhal do trigêmeo Perda da sensibilidade térmica e dolorosa da FACE - do lado lesado Lesão do trato espinotalâmico lateral Perda da sensibilidade térmica e dolorosa do CORPO - do lado oposto a lesão Lesão do núcleo ambíguo Perturbações na deglutição e fonação devido a paralisia dos musculos da faringe, laringe e lingua (IX, X, XI e XII) TRONCO ENCEFÁLICO Apresenta corpos de neurônios que se agrupam em núcleos e fibras nervosas que, por sua vez, formam feixes (tratos, lascículos ou lemniscos) 10 nervos cranianos fazem fazem conxão com o tronco encefálico : do 3 ao 12 BULBO (medula oblonga) Possui nucleos sem correspondecia com a medula e núcleos que correspontem a vias homólogas a da medula espinhal PIRÂMIDES BULBARES Por elas passam o trato corticoespinhal que cruzam na decussação das priâmides (75%) – os 25% que não cruzam, formam o trato corticoespinhal anterior NÚCLEOS << Núcleo do trato espinhal do trigêmeo (5, 7, 9, 10) << Núcleo do trato solitário (7, 9, 10) << Núcleo salivatório inferior (9) << Núcleo ambíguo (9,10, 11) << Núcleo dorsal do vago (10) << Núcleo do nervo hipoglosso (12) << Núcleo grácil e cuineiforme << Núcleo olivar inferor << Núcleos vestibulares (inferior e medial) “TOMAR SORVER” 1) Lamber sorverte – hipoglosso 2) Soverte está frio? – trato espinhal do trigêmeo 3) Sorvete está gostoso? – trato solitário 4) Está uma delicia! – salivatório inferior 5) Engoli o sorvete – ambínguo 6) Chegou ao estômago – dorsal do vago 7) Tomar sorvte em pé – vestibulares << Núcleo do trato espinhal do trigêmeo (5, 7, 9, 10) Sensibilidade de quase toda a cabeça: gengiva, dentes, 2/3 anteriores da lingua, face Nervos 7,9,10 também estão assciados a esse núcleo, relacionados a sensibilidade geral do pavilhão auditvo e meato acustico externo Núcleo do trato espinhal do trigêmeo → núcleo sensitivo principal → nucleo mesencefálico → áreas de sensibilidade geral do giro pós central << Núcleo do trato solitário (7, 9, 10) Gustação Fibras aferentes viscerais gerais e especiais Nervos 7, 9 e 10 Papilas gustativas faríngeas – N. 10 Sensibilidade do palato, conduzida ao gânglio geniculado Trato solitário → melmnisco medial → tálamo área gustativa primária e secundária << Núcleo salivatório inferior (9) Liberaçao de saliva n. 9 fibra pré-ganglionar longa → gânglio óptico → fibra pós-gânglionar curta → glândulas parótidas → liberação de saliva << Núcleo dorsal do vago (10) Sistema parassimpático – vísceras N. 10 Outros nervos relacionados ao parassímpático: N . 3 (núcleo de Edinger Westphal), N. 7 (núcleo salivatório sup e lacrimal), e N. 9 (salivação) << Núcleo do nervo hipoglosso (12) Musculos intrínsecos: Longitudinal superior Longitudinal inferior Vertical Transverso Musculos extrinsecos Hioglosso Genioglosso Estiloglosso * exceto palatoglosso (n. vago) << Núcleo grácil e cuineiforme << Núcleo olivar inferor Complexo olivar inferior: Núcleo olivar inferior + nucleos olivares acessorios medial e dorsal As olivas estão ligadas ao córtex , medula, núcleo rubro e cereberlo Aprendizagem motora – realizar tarefa com mais velocdade e efetividade Lesão – disdiadococinesia << Núcleos vestibulares (inferior e medial) Parte na ponte e parte no bulbo PONTE No ângulo pontocerebelar, tumores intracranianos (SCHWANNOMA) podem surgir com frequência. De início, o ramo vestibular é atingido e posteriormente comprime o flòculo do cerebelo, gerando sinais típicos de lesão do vestibulocerebelo. Os nervos 9 e 12 também podem ser atingidos. NÚCLEOS << Núcleo do nervo trigêmeo (5) << Núcleo do nervo abducente (6) << Núcleo do nervo facial (7) << Núcleos do nervo vestibulococlear (8) << Núcleo do nervo trigêmeo (5) Núcleo mesencefálico -. Propriocepção da mandíbulae dos músculos intrínsecos do olho, articulações temporomandibulares, dentes e maxila. Núcleo principal (ponte) - Sensação táctil. Núcleo espinhal (ponte, bulbo e medula) - Relacionado primariamente com a percepção da dor e da temperatura. << Núcleo do nervo abducente (6) Forma parte da substância cinzenta dorsal da eminência medial do assoalho do IV ventrículo << Núcleo do nervo facial (7) 2 núcleos relacionados: Núcleo motor do nervo facial – profundamente a formação reticular Núcleo salivatório superior (N, intermédio) Núcleo motor: O nervo facial irá contornar no núcleo do nervo abducente e sair ao nível do sulco bulbo-pontino. Antes de passar pelo forame estilomastóideo, o nervo facial inerva o músculo estapédio, responsável por reduzir o excesso de vibrações do estribo, garantindo que não haja hiperexcitabilidade e consequente hiperacusia (caso de paralisia facial periférica) Além do estapédio, inrva os usculos da face do mesmo lado Núcleo salivatório superior e Núcleo lacriamal N. intermédio Parte craniana do SN parasimpático Fibra pré-ganglionar longa → gânglio pteriigopalatino → fibra pos- gânglionar curta → glândula lacrimal, mucosa da cavidade oral e nasal Fibra pré-ganglionar longa → nervo corda do tímpano → gânglio submandibular → glândulas salivares submandibular e subligual << Núcleos do nervo vestibulococlear (8) Divisão vestibular: Porção lateral do IV ventrículo Divisão coclear: Porção caudal da ponte. Ligada aos núcleos cocleares (audição) Núcleos relacionados ao vestibulocerebelo Núcleos vestibulares superior e lateral (ponte) Núcleo vestibular medial (ponte e bulbo) Núcleo vestibular inferior (bulbo) MESENCÉFALO NÚCLEOS << * Núcleo do trato mesencefálico (3, 4 e 5) << Núcleo do nervo oculomotor (3) << Núcleo do nervo troclear (4) << Núcleo mesencefálico do nervo trigêmeo (5) << Núcleo rubro * Substância negra * Substânia cinzenta central/ periaquedutal * Colículo superior (3) * Colículo inferior (8) * Área pré-tectal (3) * Pedúnculo cerebral << * Núcleo do trato mesencefálico (3, 4 e 5) Núcleo dos nervos 3, 4 e 5 << Núcleo do nervo oculomotor (3) Intimamente ligado com o fascículo longitudinala medial Divisão somática: fibras eferentes para a maioria dos músculos extrínsecos do globo ocular Divisão visceral (Núcleo de Edinger-Westphal): fibras eferentes viscerais pré-ganglionares parassimpáticas para o gânglio ciliar e deste, para os músculos ciliar e esfíncter da pupila -SNP << Núcleo do nervo troclear (4) Fibras emerge do véu medular superior – único nrevo que emerge da parte posterior << Núcleo mesencefálico do nervo trigêmeo (5) Recebe impulsos proprioceptivos dos músculos da mastigação. O núcleo mesencefálico contém corpos de neurônios pseudo-unipolares, sensitivos. << Núcleo rubro Tonalidade ligeiramente rosada Envolvido pelo pedúnculo ccerebelar superior Recebe fibras do cerebelo (n. denteado) e áreas motoras do córtex – controle da motricidade voluntária * Substância negra Localizada atrás dos pedúncuclos cerebrais Formada por melanina e rica em domapina Conexões com o corpo estriado – APRENDIZAGEM MOTORA E MOVIMENTO - fibras nigro-estriatas-dopaminpergicas e estriato-nigrais * Substânia cinzenta central/ periaquedutal Cirunda o aqudtuo cerebral Papel importante na REGULAÇÃO DADOR * Colículo superior (3) Ligações com núcleo motor do nervo oculomotor (somática + visceral) * Colículo inferior (8) Via auditiva. Recebe o lemnisco lateral e envia para o tálamo e para o corpo geniculado medial (núcleo geniculado medial) através do braço do colículo inferior. * Área pré-tectal (3) Controle do reflexxo pupilar Ligada ao n. acessório dooculomotor e SN parassimpático * Pedúnculo cerebral Fibras descendentes Corticoespinhais Corticconucleares Corticopontinas IV VENTRÍICULO Recesso lateral Tênias do IV ventrículo: Colículo facial: onde se localiza o núcleo do nervo facial. Acima desse colículo está a eminencia medial Sulco limitante: Locus ceruleus: localizada acima da área vestibular, possui grande concentração de neurônios noradrenérgicos (SN simpático), concentrando grande quantidade de noradrenalina. Essa área é ativada em situações de estresse emocional e físico, portanto, em desequilíbrio homeostático, tem-se um predomínio da função simpática e ocorre ativação do locus coeruleos. Ex: síndrome do pânico ou doença respiratória !! Crianças < 6 meses possuem imaturidade nessa resposta de ativação do lócus coeruleos. Ao passarem muito tempo em sono REM (profundo), ocorre uma hipotonia muscular generalizada. É necessário manter as demandas de oxigênio no sangue, porém elas não apresentam a mesma capacidade de resposta da musculatura pois ela está em hipotonia e a ativação do locus coeruleos não será de forma imediata, aumentando as chances de morte súbita infantil. Há relatos que a posição de decúbito ventral aumenta os riscos de hipoxemia noturna Área postrema: mecanismo do vômito imediato por estímulos químicos Trígono do nervo hipoglosso: local onde se encontra o núcleo do nervo hipoglosso Trígono do nervo vago: local onde se encontra o núcleo dorsal do nervo vago. Tela coroide: local onde irá ocorrer junção das células ependimárias com a pia-máter. Véus medulares: lâminas de subst. branca • Superior: entre os pedúnculos cerebelares superiores • Inferior: fixado na tênia do IV ventrículo !! O IV ventrículo possui continuidade com o canal central da medula e é muito importante em quadros de herniação da tonsila e da parte inferior do vérmis cerebelar. A compressão da medula irá dificultar a passagem do líquor VIAS NERVOSAS Lemnisco Lateral: pertencente à via auditiva, composto por fibras que fazem sinapse no colículo inferior. Medial: feixe de fibras sensitivas que levam ao tálamo (núcleo ventral póstero-lateral – VPL) Fibras transversas: Fibras arqueadas externas Fibras longitudinais Fibras ascendentes Fibras descendentes Fibras de associação FIBRAS ASCENDENTES << Trato espinotalâmico – ANTERIOR E LATERAL << Trato espinocerebelar – ANTERIOR E POSTERIOR << Fascículos grácil e cuneiforme << Trato espinotalâmico Passam pelo lemnisco medial ANTERIOR ------------------------------------------------------------------- Tato protopático (grosseiro) e pressão Fibras cruzam na comissura branca anterior, dessa forma, os sintomas serão contralaterais em caso de lesão. Os sinais clínicos se manifestam 1 a 2 dermátomos abaixo da lesão LATERAL -------------------------------------------------------------------- Dor e temperatura Localizado entre os tratos espinoccerebelares Corno posterior -> cruza na comissura branca anterior -> funículo lateral -> tronco encefálico << Trato espinocerebelar Correção dos erros de movimento ANTERIOR ------------------------------------------------------------------ Informações de como o movimento vai ser executado Pedúnculo cerebelar superior POSTERIOR ----------------------------------------------------------------- Avalia grau de tensão dos músculos, tensão nas cápsulas articulares e nos tendões e a posição e velocidade das partes do corpo durante o movimento Diferente dos outros tratos pois sua sensação emerge dos músculos e articulações (estuturas internas no próprio corpo) Pedúnculo cerebelar inferior !! por onde passam várias vias nervosas: via olivocerebelar, fibras arqueadas externas e o próprio trato espinocerebelaar posterior !! << Fascículos grácil e cuneiforme Informações do tato epicrítico FIBRAS DESCENDENTES SISTEMA LATERAL (musculatura distal) << Trato corticoespinallateral (via piramidal) << Trato rubroespinal SISTEMA MEDIAL (axial) << * Trato corticoespinal anterior (via piramidal) << Trato reticuloespinal << Trato tectoespinal << Trato vestibuloespinal (medial e lateral) << * Trato corticonuclear https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tratos-ascendentes-e-descendentes-da-medula-espinhal#section8 https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tratos-ascendentes-e-descendentes-da-medula-espinhal#section11 https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tratos-ascendentes-e-descendentes-da-medula-espinhal#section8 https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tratos-ascendentes-e-descendentes-da-medula-espinhal#section9 https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tratos-ascendentes-e-descendentes-da-medula-espinhal#section10 https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tratos-ascendentes-e-descendentes-da-medula-espinhal#section12 https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tratos-ascendentes-e-descendentes-da-medula-espinhal#section8 SISTEMA LATERAL (musculatura distal) Motriciiddade voluntária da musculatura distal << Trato corticoespinal lateral ---------------------------------------------- << Trato rubroespinal ------------------------------------------------------- SISTEMA MEDIAL (axial e proximal) << * Trato corticoespinal medial -------------------------------------------- Motricidade voluntária axial e proximal dos MMSS << Trato reticuloespinal ----------------------------------------------------- Pontinho: Ajustes posturais ATIVANDO musculatura extensora dos MMII Motricidade voluntária axial e proximal dos MMSS Bulbar: Ajustes posturais RELAXANDO musculatura extensora dos MMII Motricidade voluntária axial e proximal dos MMSS << Trato vestibuloespinal lateral e medial ---------------------------------- Ajustes posturais << Trato tectoespinal ------------------------------------------------------- Orientação da cabeça * Trato corticonuclear Ativa núcleos MOTORES dos nervos cranianos do lado oposto FIBRAS DE ASSOCIAÇÃO << Fascículo longitudinal medial Ligada ao vestiibulocerebelo e responsável pelo controle do movimento ocular e dos músculos da cabeça e pescoço Relacionado aos núcleos motores dos seguintes nervos: Oculomotor Troclear Abducente * Acessório – m. esternocleidomastóideo e trapézio -> movimento da cabeça FORMAÇÃO RETICULAR Grupos de neurônios distribuídos na parte central do tronco encefálico de forma difusa. Contém feixes de fibras nervosas mistas de subst. branca e de subst. cinzenta. Estende-se um pouco ao diencéfalo e aos níveis mais altos da medula BULBO • Controle do centro respiratório (aumento da frequência respiratória e controle do nível de expiração) – relação com o Loccus Coeruleos: zona nuclear para expiração e zona nuclear para expiração (núcleos formados por corpos celulares adrenérgicos e noradrenérgios) • Controle dos vasos -> manutenção da pressão arterial • Centro do vômito PONTE • Centro nuclear pnemotáxico: CONTROLE DO PADRÃO RESPIRATÓRIO • Orientação acústico-ventricular MESENCCÉFALO • SARA (subst. ativadora reticular ascendente) - Regulação dos ciclos do sono e em ações como o despertar • Nível de consciência • Orientação visual • Sucção NÚCLEOS DA FORMAÇÃO RETICULAR Núcleos da rafe: trata-se de um conjunto de oito núcleos, dentre os quais um dos mais importantes é o núcleo magno da rafe, que se dispõe ao longo da linha mediana (rafe mediana) em toda extensão do tronco encefálico. Os núcleos da rafe contêm neurônios serotoninérgicos relacionados a: Analgesia Indução do sono. Loccus ceruleus: Concentra grande quantidade de neurônios noradrenérgicos e está relacionado a: Desequilíbrio da homeostasia (SN simpático) Estresse físico e emocional Sono REM Substância cinzenta periaquedutal/central: Integra via junto ao núcleo magno da rafe Importante na regulação da dor; Área tegmentar ventral: situada na parte ventral do tegmento do mesencéfalo, medialmente à substância negra, contém neurônios ricos em dopamina. Relacionado com: Comportamento sexual e prazer Manutenção da vigília e indução do sono – conexões com SARA e sist. Límbico Relacionada ao nível da consciência na sua parte mesencefálica – OU SEJA – lesões nessa área ao nível do mesencéfalo podem acarretar perda de consciência. https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tratos-ascendentes-e-descendentes-da-medula-espinhal#section8 https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tratos-ascendentes-e-descendentes-da-medula-espinhal#section11 https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tratos-ascendentes-e-descendentes-da-medula-espinhal#section8 https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tratos-ascendentes-e-descendentes-da-medula-espinhal#section9 https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tratos-ascendentes-e-descendentes-da-medula-espinhal#section12 https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tratos-ascendentes-e-descendentes-da-medula-espinhal#section10 https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tratos-ascendentes-e-descendentes-da-medula-espinhal#section8 Núcleo de Edinger-Westphal: Núcleo parassimpático que realiza a integração de reflexos pupilar/fotomotor. Esse núcleo também está relacionado ao: Reflexo do vômito e Centro de controle respiratório e vasomotor NERVOS CRANIANOS ▫ I – Lâmina Cribriforme do Etmóide; ▫ II – Canal Óptico; ▫ III, IV VI – Fissura Orbital Superior; ▫ V – V1 Fissura Orbital Superior; – V2 Forame Redondo e Fissura orbital inferior; – V3 Forame Oval; ▫ VII – Meato Acústico Interno (n. facial e intermédio); – Forame estilomastóideo (n. facial); ▫ VIII – Meato Acústico Interno; ▫ IX, X XI – Forame Jugular; – Forame Magno (raízes espinhais do n. acessório); ▫ XII – Canal do n. Hipoglosso; Nervo olfatório 1: Sensitivo Homolateral Bulbo olfatório Nervo óptico 2 Sensitivo Quiasma óptico Nervo oculomotor 3: Misto Origem na fossa interpeduncular Núcleo troclear 4: Motor Origem real internamente ao colículo inferior e origem aparente no véu medular superior Nervo trigêmeo 5: Misto 2/3 sensitivo e 1/3 motor (ramo mandibular Origem no pedúnculo cerebelar médio Nervo abducente 6: Motor Sulco bulbo-pontino Nervo facial/intermédio 7 Misto Sulco bulbo-pontino Nervo vestibulococlear 8: Sensitivo Sulco bulbo-pontino Nervos glossofaríngeo 9, vago 10 e acessório 11: 9 Misto – 10 Misto – 11 Motor Sulco póstero-lateral Nervo hipoglosso 12: Motor Sulco antero-lateral Coluna EFERENTE Somática *m. estriado esquelético Núcleo do n. Oculomotor (III) → Mesencéfalo → Origina fibras que inervam todos os m.m. extrínsecos dos olhos e o m. circular da íris (núcleo de edinger wesphal) m. reto superior m. reto inferior m. reto medial m. oblíquo inferior m. levantador da pálpebra superior !! Exceto m. Reto Lateral (VI) e m. Oblíquo Superior (IV); • Núcleo do n. Troclear (IV) → Mesencéfalo – ao nível do Colículo Inferior → Origina fibras que inervam o m. oblíquo superior; • Núcleo do n. Abducente (VI) → Ponte – colículo facial → Dá origem a fibras para o m. Reto Lateral. Núcleo do n. Hipoglosso (XII) → Bulbo – trígono do n. hipoglosso → Dá origem a fibras para os m.m. da língua Coluna EFERENTE visceral geral *sist.. parassimpático Núcleo de edinger wesphal ou oculomotor acessório: →Ao nível do colículo superior → Ligado ao músculo ciliar (modifica a espessura da lente para fornecer visão de perto) e esfíncter da pupila (miose) Núcleo lacrimal: → Ponte, adjacente ao núcleo salivatório superior. → Origina fibras pré-ganglionares que saem pelo VII - n. intermédioe, através dos nervos Petroso Maior e n. do canal pterigoideo, chegam ao gânglio pterigopalatino (fibras pós-ganglionares para a G. Lacrimal) Núcleo salivatório superior → Ponte → Realiza sinapses no gânglio pterigopalatino (glândula lacrimal e mucosas nasal e oral). Saem pelo n. intermédio (VII) e ganham o n. lingual, através do n. corda do tímpano. Pelo n. lingual, chegam as glândulas Submandibular e Sublingual. Núcleo salivatório inferior → Bulbo → Fibras pré-ganglionares que saem pelo n. glossofaríngeo (IX) e chegam ao Gânglio ótico, pelos n. timpânico e petroso menor. Do gânglio ótico saem fibras pós-ganglionares que chegam à Gl. Parótida. Núcleo dorsal do vago → Bulbo - no trígono do n. vago → Origina fibras pré-ganglionares que saem pelo n. Vago (X) e terminam fazendo sinapse em grande quantidade de pequenos gânglios na parede das vísceras torácicas e abdominais; Coluna EFERENTE visceral especial *órgãos dos sentidos Núcleo motor do nervo trigêmeo → Ponte → Relacionado ao ramo mandibular do trigêmeo. Está ligado a motricidade dos músculos da mastigação (temporal, masseter, pterigoideo lateral, pterigoideo medial), tensor do tímpano, milo-hioideo e ventre anterior do digástrico → Os 3 ramos do trigêmeo se conectam ao núcleo sensitivo principal, que se conecta acima com o núcleo mesencefálico (córtex) e abaixo com o núcleo do trato espinhal. Núcleo do nervo facial → Ponte - Fibra sensitiva (núcleo do trato solitário) - Fibra parassimpática (núcleo salivatório superior) - Fibra motora (músculo estapédio) Paralisias faciais periférias: ⇒ Próximo ao gânglio geniculado: alterações motoras, gustativas e autonômicas ⇒ Antes do forame estilomastóideo: afeta o músculo estapédio (hiperacusia) ⇒ Após o forame estilomastóideo: afeta os músculos da face do mesmo lado da lesão Núcleo ambíguo → Bulbo → Da origem a fibras que inervam a musculatura da laringe e faringe através dos nervos: - Glossofaríngeo (músculo estilofaríngeo -> deglutição) - Vago: demais músculos da faringe e laringe - Raiz craniana do nervo acessório: músculo salpingofaríngeo e palatofaríngeo - * Raiz espinhal do nervo acessório: ECM e trapézio Coluna AFERENTE somática geral Núcleo do trato mesencefálico do trigêmeo: → Recebe sensibilidade de proprioceptores localizados nos músculos mastigatórios e extrínsecos dos olhos !! N intermédio, glossofaríngeo e vago estão relacionados à sensibilidade do meato acústico externo e pavilhão auditivo ⇒ Ramo oftálmico: pálpebras, córnea, seios paranasais, seio frontal, seio esfenoidal, parte superior da cavidade nasal e células etmoidais ⇒ Ramo maxilar: lábio superior e seio maxilar ⇒ Ramo mandibular: lábio inferior e músculo tensor do tímpano (primeiro seletor de ruídos) Núcleo do trato espinhal do trigêmeo: → Traz informações da parte alta da medula e leva para o núcleo sensitivo principal e trato mesencefálico Coluna AFERENTE somática especial Núcleos cocleares ventral e dorsal: ligados ao corpo trapezoide Núcleos vestibulares: ligados ao vestíbulocerebelo https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-digastrico LÍNGUA Nervos: Trigêmeo (R. mandibular (V3) -> N. língual) ↳ Sensibilidade geral 2/3 anteriores (pré-sucal) Facial (N. corda do tímpano) ↳ Sensibilidade especial (gustação) 2/3 anteriores Glossofaíngeo ↳ Sensibilidade geral e especial 1/3 posterior (pós- sucal) Hipoglosso ↳ M. intrínsecos ↳ M extrínsecos ↳ Genioglosso ↳ Hioglosso ↳ Estiloglosso Vago ↳ M. extrinsecos ↳ N. palatoglosso FACE Nervos: Trigêmeo (sensibilidade da face) Facial (motricidade da face) OLHOS Nervos: Óptico – Visão Oculomotor – misto: motor e sensitivo para os músculos: Reto superior Reto inferior Oblíquo inferior Reto medial Troclear Oblíquo superior Abducente Reto lateral !! Na paralisia facial periférica, o músculo afetado é o orbicular dos olhos (parte palpebral -> fecha os olhos com delicadeza e a parte orbital -> fecha os olhos com mais firmeza). O levantador da pálpebra superior não é afetado ⇒ Estrabismo convergente: lesão do nervo abducente • Olho é puxado para dentro ⇒ Estrabismo divergente: lesão do nervo oculomotor • Reto lateral vai puxar o olho lateralmente → LESÕES E ALTERAÇÕES DONERVO ÓPTICO Observações importantes • A retina nasal e a temporal recebem informações de campos visuais invertidos. O campo visual nasal leva estímulo a retina temporal, assim como o campo visual temporal leva estímulo a retina nasal (luz cruza) • No nível do quiasma óptico, as fibras da retina nasal cruzam e as fibras da retina temporal passam direto • Trato óptico (retro-quiasmático) -> corpo geniculado lateral -> radiações ópticas • As radiações ópticas possuem fibras inferiores e superiores que projetam a informação no córtex occipital de forma invertida. - Fibras superiores -> parte inferior do lobo occipital ↳Quadrante inferior - Fibras inferiores -> parte superior do lobo occipital ↳Quadrante superior Termos Hemianopsia: comprometimento de metade do olho (D ou E) • Homônima: afeta os dois olhos no mesmo lado • Heterônima: afeta os dois olhos em lados diferentes (bitemporal/ binasal) Quadrantanopsia: afeta um quadrante • Escotoma: quando afeta o quadrante superior Nervo óptico ou retina • Glaucoma, retinopatia da prematuridade (bebes expostos à ventilação mecânica por longos períodos) e TCE • Cegueira total Quiasma óptico - Parte mediana: tumores de hipófise -> afeta as fibras que vem da retina nasal -> hemianopsia heterônima bitemporal - Parte lateral: aneurismas da parte cavernosa da carótida interna -> afeta as fibras da retina temporal -> hemianopsia nasal do olho direito/esquerdo Trato óptico: • Compromete fibras da retina temporal e nasal • Traumatismos, tumores compressivos e aneurismas • Hemianopsia homônima direita (quando a lesão é no olho esquerdo) • Hemianopsia homônima esquerda (quando a lesão é no olho direito) Lobo occipital • TCE, isquemia da artéria cerebral posterior e tumores compressivos • Hemianopsia homônima esquerda/direita Radiações ópticas • Tumores do lobo temporal • Quando as fibras inferiores são atingidas o distúrbio vai ser no quadrante superior esquerdo dos dois olhos (caso a lesão seja no lado direito) -> quadrantanopsia homônima superior esquerda Lesões no Córtex visual primário (área 17) • Igual a lesões completas da Radiação óptica - “Hemianopsia Homônima” PARALISIA FACIAL INERVAÇÃO Motora: mm. das expressões faciais m. estilo-hióideo ventre posterior do m. digástrico m. estapédio Sensitiva: Paladar dos 2/3 anteriores da língua Parassimpática: Glândulas submandibular, sublingual e lacrimal Ramos extracanianos: R. Temporal (52%) ↳ m. orbicular dos olhos ↳ dificuldade de fechar os olhos – falta do reflexo córneo palpebral ↳ não compromete abertura pois o m. levantador da pálpebra superior R. Zigomático (2,5%) R. Bucal (37%) R. mandibular (7,5%) R. Cervical (1%) ↳ M. plastisma e ventre posterior do m. digástrico LESÕES NO NERVO FACIAL Paralisia dos músculos faciais com ou sem perda do paladar nos 2/3 anteriores da língua ou alteração da secreção das glândulas lacrimais e salivares, dependendo da parte do nervo comprometida. Lesões Proximais à origem aparente ou na região do gânglio geniculado -> paralisia das funções motoras, gustativas e autonômicas; Lesões próximas ao forame estilomastóideo -> apenas à paralisia faciale hiperacusia se for antes do forame A parte motora do núcleo do nervo facial localiza-se na ponte. Esse núcleo é dividido em uma parte superior e outra parte inferior « PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA Lesão do nervo facial ou do núcleo do nervo facial Paralisia de toda a hemiface homolateral à lesão ou hipotonia da hemiface comprometida; Lacrimejamento: excessivo X redução (maior parte é reduzido); ↓ das secreções salivares e lacrimais; ↓ do piscamento do lado acometido; 30% apresenta redução da sensibilidade gustatória; Hiperacusia/ Sialorréia e Lagoftalmo (dificuldade de fechar o olho do lado afetado); Sinal de Bell: mm orbicular do olho, responsável pelo fechamento da pálpebra é acometido => o olho do lado paralisado desvia-se para cima; Preservação do m. elevador da pálpebra (inervado pelo III par); Incapacidade de enrugar a testa do lado lesado; Dificuldade de assobiar e mostrar os dentes; Déficit de sensibilidade dos 2/3 anteriores da língua; Espasmos hemifaciais e lágrimas de crocodilo. Apagamento do sulco nasogeniano do lado afetado; Saliva e alimento podem se acumular do lado paralisado – paralisia do m. bucinador responsável pela locomoção do alimento dentro da boa. Pode acontecer devido um tumor na junção ponto-cerebelar ou uma lesão no trajeto do nervo facial (trato cortiço- nuclear) decorrente de uma infeçao de dente, ouvido ou traumatismo A lesão acomete toda face (1/3 superior e 2/3 inferiores) de forma homogênea e é homolateral « PARALISIIA FACIAL CENTRAL Lesão acima no núcleo do nervo facial, ou seja, no córtex ou nas conexões nervosas entre córtex e núcleo do nervo facial (neurônio motor superior) – SUPRANUCLEAR Pode ocorrer devido a AVC da A. Cerebral Média Essa lesão acomete a parte inferior do núcleo do nervo facial. Como essa área só recebe inervação do hemisfério oposto (contralateral), ela torna-se desprovida de inervação adequada. Portanto, os 2/3 inferiores da face do lado oposto possuem grande comprometimento O 1/3 superior da face sofre apenas um comprometimento parcial e às vezes nem visível ↳ A lesão acomete os 2/3 inferiores e o comprometimento é homolateral Desvio de rima para o lado normal; Sialorréia; Preservação da gustação dos 2/3 anteriores da língua e secreções salivares. !! Se a lesão ocorrer próximo a origem do nervo, em sua parte intracraniana, ou seja, antes de atravessar o forame estilomastóideo, o nervo intermédio será acometido e haverá prejuízo sensitivo e autonômico (hiperacusia por paralisação do músculo estapédio, comprometimento de funções parassimpáticas exercidas pelas glândulas lacrimal, sublingual e submandibular, prejuízo no trajeto do trato solitário, afetando a sensibilidade do palato -> gânglio geniculado e 2/3 ant da língua) → Análise clínica 1) Pede-se para o paciente fechar os olhos: caso o paciente não consiga, a suspeita será de paralisia facial periférica !! Quem abre o olho é o músculo levantador da pálpebra, inervado pelo nervo oculomotor. O músculo responsável por fechar os olhos é o músculo orbicular dos olhos, inervado pelo nervo facial. Esse músculo possui uma parte palpebral, responsável por movimentos delicados como piscar, e uma parte orbital, que realiza movimentos mais firmes. 2) Pede-se para o paciente franzir a testa e enrugar a testa entre os supercílios (músculo prócero): se o paciente possui uma simetria no franzimento da íntegro, caracterizando uma paralisia facial central !! Na paralisia facial periférica observa-se dificuldade de fechar o olho, franzir a testa e enrugar os supercílios à → Desvio da rima: se a paralisia for do lado direito a boca será desviada para o lado esquerdo. Ou seja, o desvio da rima segue para o lado sadio/normal, independente se a paralisia facial for central ou periférica. !! Em ambos os casos pode ocorrer escoamento de saliva (sialorréia) no lado paralisado. SÍNDROMES NEURONAIIS « PARALISIA ESPÁSTICA Síndrome do Neurônio Motor Superior Trata-se de uma lesão de neurônio motor superior que afeta o trato corticoespinhal, o córtex motor e a área pré-motora – com maior frequência decorrente de AVC * Outras causas: Lesão medular, Congênita, Trauma craniano, Tumores, Esclerose múltipla !! À nível bulbar, 75% das fibras cruzam de lado ao atravessar a decussação das pirâmides. 10- 25% das fibras cruzam apenas em nível medular e constituem o trato corticoespinhal anterior • Lesão antes da decussação das pirâmides: sintomas do lado oposto à lesão • Lesão depois da decussação das pirâmides: sintomas do mesmo lado da lesão Após um rápido período de paralisia flácida (músculos tornam-se flácidos e não são capazes de realizar contração), instala-se a paralisia espástica (rigidez muscular) → Sintomas • Hipertonia • Hiperreflexia • Sinal de Babinski: (lesão do trato corticoespinhal) dorsiflexão do tornozelo, extensão do hálux • Espasticidade (aumento da excitabilidade dos motoneurônios alfa e gama), decorre da lesão de fibras que normalmente exercem ação inibitória sobre eles, como algumas retículo- espinhais. • Marcha em tesoura (espástica): aumento do tônus da musculatura adutora do quadril • Clônus: tremor que pode ocorrer em diversos músculos (clônus aquileu, patelar, masseter..) • Fraqueza muscular (paresia) !! Hipotrofia muscular é muito discreta pois os músculos continuam inervados pelos neurônios motores inferiores !! Crianças < 1 ano possuem um reflexo cutâneo plantar fisiológico (sinal primitivo) !! O treino de marcha é utilizado na reabilitação dos pacientes acometidos e é feito através de pranchas ortostáticas, visando a manutenção do equilíbrio « PARALISIA FLÁCIDA Síndrome do Neurônio Motor Inferior Paralisia infantil (poliomielite) Ocorre destruição do Neurônio Motor Inferior – vírus destrói corno anterior da medula ou núcleos motores de nervos cranianos. Nesse caso, há Paralisia com Arreflexia ou Hiporreflexia/Hipotonia – Paralisia flácida, seguindo-se depois de algum tempo; Hipotrofia dos músculos inervados pelas fibras nervosas destruídas, ou mesmo atrofia da musculatura inervada (por perda da ação trófica dos nervos sobre os músculos). LESÕES MEDULARES « HEMISECÇÃO MEDULAR (Síndrome de Brown Séquard) Definição: Transecção parcial da medula, no lado D ou E. Sintomas: resultam da interrupção dos principais tratos, que percorrem uma metade da medula espinhal. Tratos que não se cruzam na medula -> do mesmo lado da lesão; Tratos que se cruzam na medula -> manifestam-se do lado oposto ao lesado. Todos os sintomas aparecem somente abaixo do nível da lesão. Sintomas do mesmo lado da lesão a) Paralisia Espástica + Sinal de Babinski: Em virtude da interrupção das fibras do Trato Córtico-Espinhal Lateral; b) Perda da Propriocepção Consciente, do tato epicrítico (discriminação de dois pontos), da sensibilidade vibratória e da estereognosia: Em virtude da interrupção das fibras dos Fascículo Grácil e Cuneiforme; Sintomas do Lado Oposto ao Lesado a) Perda da sensibilidade térmica e dolorosa (1 ou 2 dermátomos abaixo do nível da lesão): Em virtude da interrupção do Trato Espino-Talâmico Lateral (localização no funículo lateral); b) Ligeira diminuição do Tato Protopático (leve) e da Pressão: Em virtude do comprometimento da Trato Espino-Talâmico Anterior (localização no funículo anterior); « TRANSECÇÃO COMPLETA: • Lesão que seccione inteiramente a Medula Espinhal, desse modo, seccionando todos os tratos sensoriais e motores. • Após Transecção, a pessoa apresentará perda permanente da sensibilidade nos dermátomos abaixo do nível da lesão, visto que os impulsos ascendentes não podem propagar-se além da transecção para atingir o encéfalo;• Ao mesmo tempo, as contrações musculares voluntárias ficarão ausentes abaixo do nível da lesão, porque os impulsos descendentes, vindos do encéfalo, também não podem passar (somente movimentos reflexos). !! O Grau de Paralisia dos músculos depende do nível da lesão C1-C3 (Plexo Cervical) – nenhuma função conservada abaixo do pescoço, sendo necessária ventilação artificial, para manter a respiração (acomete o nervo frênico); C4-C5 (Plexo Cervical e início do Plexo Braquial) – diafragma permanece funcional, o que permite a respiração; C6-C7 (Plexo Braquial) – alguns músculos do braço e do peito permanecem intactos, o que permite que a pessoa se alimente, vista- se parcialmente e movimente a cadeira de rodas; T1 - T3 – função muscular do Membro superior intacta; T4 -T9 – permanece o controle do tronco, acima do umbigo. T10 - L1 – maior parte dos músculos da coxa pode ficar funcional, o que permite a marcha com longas talas nas pernas; L1 - L2 – maior parte dos músculos dos membros inferiores ficam intactos, o que permite a marcha com talas curtas nas pernas. PRINCIPAIS PLEXOS NERVOSOS « CHOQUUE MEDULAR (Espinhal) Após a transecção completa ou graus variáveis de hemisecção medular, ocorre choque espinhal: Resposta imediata à lesão medular, caracterizada pela perda temporária da função reflexa (arreflexia), abaixo do nível da lesão. -> Os sinais de Choque Medular agudo incluem: - Baixa Frequência Cardíaca (FC); - Baixa Pressão Arterial (PA); - Paralisia flácida dos músculos esqueléticos; - Perda das sensações somáticas (voluntárias) – Retenção de urina e fezes; - Perda da função erétil; - Disfunção da bexiga urinária; -> O Choque espinhal pode ter início dentro de 1 hora, após a lesão, e pode durar de alguns minutos a vários meses, após o qual a atividade reflexa reaparece gradualmente ↳ Eliminação de urina e fezes reflexamente e ereção (estimulação manual). « TABES DORSALIS Causa: Neurossífilis Lesão: - Raízes dorsais (divisão medial) - Destruição dos Fascículos Grácil e Cuneiforme; Consequências: - Perda da Propriocepção Consciente; - Perda do Tato Epicrítico; - Perda da Sensibilidade Vibratória/ Estereognosia. - Distúrbios de Marcha (insegurança, olha para os pés – pela falta da propriocepção) « SIRINGOMIELIA • Cavidade no canal central da medula espinhal, levando à destruição da substância cinzenta intermédia central e da comissura branca; • Pode ser causado por trauma, esforço ou malformação Arnold Chiari 2 (mais frequente). • Interrompe as fibras dos tratos espinotalâmicos Laterais -> perda da sensibilidade térmica e dolorosa (Ambos Lados). * Cordotomia (Procedimento Cirúrgico) - Secção cirúrgica dos Tratos Espinotalâmicos Laterais (acima e do lado oposto ao processo doloroso) -> perda da dor e temperatura do lado oposto (1 dermátomo abaixo da secção) - Em caso de dor resistente aos medicamentos (principalmente tumores malignos);
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