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Fichamento de Texto RAJAGOPALAN, Kanavillil. The concept of ‘World English' and its implications for ELT. ELT Journal, Oxford University Press, v. 58/2, p. 111-117, abr. 2004. Feita a devida leitura do artigo em questão, disponibilizado em língua inglesa, nota-se o objetivo deste como sendo a argumentação sobre a apropriação do inglês em contexto mundial (por ser uma língua de todos que a falam) e como isso implica no ensino da língua, bem como a discussão sobre o novo conceito (se há) de “falante nativo”, que geralmente é utilizado como “modelo” a ser seguido no aprendizado do idioma. Para um maior entendimento do texto, o autor expõe explicações sobre alguns termos essenciais para a compreensão da situação a ser observada. Após ter citado Widdowson afirmando que não há (mais) falantes nativos de inglês (por conta da expansão do idioma), Rajagopalan (2004, p. 112, l. 59-61) os define, de maneira não absoluta, como “persons who were born and brought up in monolingual households with no contact with other languages” – em português, “pessoas que nasceram e foram criados em lares monolíngues sem contato com outras línguas.” Por ser o World English a questão principal abordada, não poderia ser deixado de lado o seu significado. O autor define o WE de uma maneira bastante sucinta e fácil de compreender, assim como se traduzirmos literalmente: uma língua (o inglês) mundialmente falada. Mas, de uma forma mais ampla, ele deixa claro que a prática do WE “[...] is simply another way of drawing attention to the fact that it is an arena where conflicting interests and ideologies are constantly at play [...]” (RAJAGOPALAN, 2004, p. 113, l. 115-117), ou, traduzindo, “[...] é simplesmente outro jeito de chamar atenção para o fato de que é uma arena onde interesses e ideologias que se conflitam estão constantemente em jogo[...]” pelo fato de a amplitude do inglês ser influenciada (também) por poderes políticos. Mais tarde, o WE é definido no texto como sendo uma mistura de sotaques e acentuações de todo o mundo, como se fosse um jogo sem regras, tendo assim em vista os processos de modificação/evolução da língua. Em meio aos conteúdos apresentados no artigo, é visível que o autor repudia a questão do “falante nativo” do inglês ser um modelo para a aprendizagem da língua quando temos um inglês mundial, que é de todos que o falam sem precisar imitar o de determinada cultura. O WE é, assim, considerado pelo autor um fenômeno de escala nunca vista na história e que cresce cada vez mais como língua mundial. Palavras-chave do artigo: WE (World English). Native speaker. Mother tongue. ELT (English Language Teaching). Language. English. World. Comentário pessoal: Tendo lido o texto em questão, pude perceber que o papel do falante nativo na aprendizagem de língua inglesa é bastante discutido por ele (o nativo) ainda ser reconhecido como “o dono da língua” o que irá contradizer o conceito tão retomado do WE, “língua” de todos que a falam e a usam com certa liberdade, seja para fins culturais, seja para fins político-econômicos, sem precisar imitar o modo de falar do nativo britânico/americano.
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