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Confluencia 3_LP

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Componente curricular:
Língua Estrangeira Moderna 
ESPANHOL
Amanda Verdan Dib
Cecilia Alonso
Maria Fernanda Garbero
Paulo Pinheiro-Correa
Xoán Carlos Lagares
Ensino Médio
3
MANUAL DO 
PROFESSOR
1a edição
São Paulo, 2016
MANUAL DO 
PROFESSOR
Paulo Pinheiro-Correa
Doutor e mestre em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Bacharel em Comunicação Social (Habilitação 
Jornalismo) pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Tem formação técnica em Línguas Indígenas Brasileiras pelo Museu Na-
cional do Rio de Janeiro. Professor de Língua Espanhola no curso de licenciatura em Português/Espanhol da Universidade Federal 
Fluminense (UFF). Estuda aquisição de segundas línguas.
Xoán Carlos Lagares
Doutor em Letras pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor de Língua Espanhola no curso de licenciatura em Portu-
guês/Espanhol da Universidade Federal Fluminense (UFF). Estuda história social da língua, política linguística e linguística aplicada, 
confl itos normativos e processos de padronização do espanhol e do português.
Amanda Verdan Dib 
Licenciada em Letras (Habilitação Português/Espanhol) pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professora de Língua Espanho-
la. Ensinou espanhol no curso de idiomas da Universidade Federal Fluminense (UFF) e em escolas particulares de Educação Infantil 
ao Ensino Médio no estado do Rio de Janeiro. Estuda o espanhol em comparação com o português brasileiro no âmbito da tradução. 
Cecilia Alonso
Mestra em Letras (Estudos de Literatura — Literaturas Hispânicas) pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Licenciada em 
Letras (Habilitações Português/Literaturas e Português/Espanhol) pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professora e 
coordenadora de Língua Espanhola em instituto de idiomas de Niterói, Rio de Janeiro. Estuda a presença brasileira na obra Mon-
terrey: correo literario de Alfonso Reyes, do escritor e diplomata mexicano Alfonso Reyes Ochoa.
Maria Fernanda Garbero
Doutora em Letras (Literatura Comparada) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Mestra em Letras (Teoria da 
Literatura) pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Licenciada em Letras (Licenciatura Plena – Língua Portuguesa e 
Literatura correspondente) pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Professora de Teoria Literária e Literatura Brasileira 
nos cursos de graduação em Letras da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ/IM). Ensinou Língua Portuguesa e 
Literatura em escolas de Ensino Médio, baseada na pedagogia por projetos. Estuda narrativas femininas contemporâneas.
Ensino Médio
Componente curricular:
Língua Estrangeira Moderna 
ESPANHOL 3
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados.
EDITORA MODERNA LTDA.
Rua Padre Adelino, 758 - Belenzinho
São Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _ 11) 2602-5510
www.moderna.com.br
2016
Impresso no Brasil
Direção editorial de Idiomas: Sandra Possas
Edição executiva de espanhol: Roberta Amendola
Gerência de design e produção gráfica: Christiane Borin
Coordenação de arte: Raquel Buim
Edição de texto: Fernanda Baião, Roberta Amendola
Assistência editorial: Cíntia Afarelli Pereira, Angela Cristina Costa Neves
Preparação de texto: Camilla Bazzoni de Medeiros
Revisão linguística: María Alicia Manzone Rossi
Revisão: Sheila Folgueral, Adriana Oliveira, Ana Paula Felippe, Angela Cristina 
Costa Neves, Carol Gama, Cecília Floresta, Elza Gasparotto
Áudio: Maximal Serviços Audiovisuais Ltda.
Projeto gráfico: Amanda Savoini
Edição de arte: Amanda Miyuki
Editoração eletrônica: Casa de Ideias
Capa: Amanda Savoini
Pesquisa iconográfica: Adriana Neves, Sara Alencar, Bianca de Melo Motta, 
Karina Tegan, Maria Magalhães
Coordenação de bureau: Américo Jesus
Tratamento de imagens: Denise Feitoza Maciel, Marina M. Buzzinaro, 
Rubens M. Rodrigues
Pré-impressão: Alexandre Petreca, Everton L. de Oliveira, Fabio N. Precendo, 
Hélio P. de Souza Filho, Marcio H. Kamoto, Vitória Sousa
Gerência de produção industrial: Viviane Pavani
Impressão e acabamento: 
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Confluencia / Paulo Pinheiro-Correa...[et al.].
- - 1. ed. - - São Paulo : Moderna, 2016.
Outros autores: Xoán Carlos Lagares, Amanda
Verdan Dib, Cecilia Alonso, Maria Fernanda Garbero
“Língua estrangeira moderna : espanhol.”
Obra vol. 2 e 3
Bibliografia.
1. Espanhol (Ensino médio) I. Pinheiro-Correa,
Paulo. II. Lagares, Xoán Carlos. III. Dib, Amanda
Verdan. IV. Alonso, Cecilia. V. Garbero, Maria
Fernanda
16-02260 CDD-460.7
Índices para catálogo sistemático:
1. Espanhol : Ensino médio 460.7
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Estimado(a) estudiante,
Concebimos esta colección como una puerta de entrada al mundo diverso y cam-
biante que se expresa en lengua española. Desde una perspectiva basada en la rea-
lización de proyectos, introducimos temas que consideramos fundamentales en la 
formación ciudadana de los(las) estudiantes brasileños(as) del Ensino Médio. 
Esta obra ha sido pensada como un lugar de encuentro, porque en ella los inte-
reses compartidos convergen con la apertura crítica a otras realidades. La lengua 
española fl uye a lo largo de los tres volúmenes en textos orales y escritos de diver-
sos lugares del mundo, en actividades que proponen un diálogo intercultural en el 
que tienes espacio para hacer oír tu propia voz. 
Todo proceso de interacción lingüística es, de alguna manera, un encuentro de 
saberes, deseos y expectativas. Cuando sucede en un espacio de libertad y con-
fi anza, en ese intercambio de enunciados todos salen ganando. Salimos de ese 
proceso transformados por otras voces, más ricos en experiencias y más prepara-
dos, por tanto, para convivir con lo que es diferente. 
La fl uidez en una lengua adicional se construye a través de actividades signifi ca-
tivas de uso de la palabra, que culminan en una intervención efectiva en la socie-
dad. En esta colección didáctica te proponemos elaborar proyectos basados en el 
trabajo colaborativo, en el descubrimiento conjunto de nuevas realidades y en la 
refl exión compartida, para que entre todos aprendamos a leer el mundo y estemos 
preparados para intervenir en él de forma crítica y transformadora.
Deseamos que la vivencia que ahora empieza, y que compartes con tus 
compañeros(as) y tu profesor(a), sea para ti una experiencia realmente transfor-
madora, que el mundo cultural que aquí se abre te lleve a nuevos caminos en len-
gua española.
La palabra la tienes tú. 
Los autores 
Presentación
tres
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La organización de la colección
cuatro
 COMENTARIO LINGÜÍSTICO: 
1. Para indicar acontecimientos no planeados.
2. Formas verbales y pronombres referentes a ‘vosotros’.
3. Formación y uso del diminutivo.
4. Acentuación gráfi ca (1).
VOLUMEN 2
Unidad 1 - Memorias
 TEMAS: Identidad; el sujeto en la memoria social; histo-
rias de vida; inserción del sujeto en la historia.
 PROYECTO: Exposición de entrevistas sobre memorias 
escolares. 
 GÉNERO DISCURSIVO: Entrevista (esfera periodística).
 COMENTARIO LINGÜÍSTICO: 
1. ‘Desde’ en el espacio y en el tiempo.
2. Valores del Pretérito Perfecto Simple y del Pretérito Im-
perfecto.
3. ‘Uno’ y ‘la gente’: formas de indeterminar el sujeto.
4. Uso de pronombres: el laísmo.
5. Acentuación gráfi ca (2): acento diacrítico.
Unidad 2 - Escuelas
 TEMAS: Posibilidades de tipos de escuela; experiencias es-
colares en el mundo hispánico; diferentes formas de apre-
hensión del conocimiento; diferentes modelos de enseñanza. 
 PROYECTO: Tendedero literario de microrrelatos.
 GÉNERO DISCURSIVO: Microrrelato (esferaliteraria).
 COMENTARIO LINGÜÍSTICO: 
1. Maneras de identifi car el sujeto en español.
2. Sujetos preverbales y posverbales.
Unidad 3 - Periferias
 TEMAS: Deconstrucción de la noción tradicional de peri-
feria; periferia integrada a los intercambios urbanos; mun-
do urbano; modos de vida; medios de transporte; caracte-
rísticas de ambientes periféricos en el mundo hispánico.
 PROYECTO: Recital de raps. 
 GÉNERO DISCURSIVO: Poesía/rap (esfera artístico-cultural).
 COMENTARIO LINGÜÍSTICO: 
1. La cohesión.
2. Seseo (1).
3. Regularidades en la formación de palabras en español 
no normativo (1).
VOLUMEN 1
Unidad 1 - Juntos
 TEMAS: Configuraciones familiares; formas de con-
vivencia; historias de vida; vivienda; campo/ciudad; 
desplazamientos.
 PROYECTO: Campaña de convivencia en la escuela.
 GÉNERO DISCURSIVO: Afi che (esfera publicitaria).
 COMENTARIO LINGÜÍSTICO: 
1. Formación de gentilicios.
2. Sujeto inclusivo.
3. Variación lingüística: norma y uso.
4. ‘Sólo’ y ‘solo’. 
Unidad 2 - Medios
 TEMAS: Medios de comunicación y comportamiento; 
teledramaturgia; individualidad; público vs. privado.
 PROYECTO: Exposición de fotografías.
 GÉNERO DISCURSIVO: Pie de foto (esfera periodística).
 COMENTARIO LINGÜÍSTICO: 
1. Temas de variación: el uso de ‘vosotros/vosotras’.
2. Orden de palabras.
3. Marcadores discursivos: leyendo un texto.
Unidad 3 - Cuerpos
 TEMAS: Sexualidad; dictadura del gimnasio; modifi cacio-
nes corporales; hipervaloración de la belleza y de la juven-
tud; alimentación; salud; sexismo; publicidad.
 PROYECTO: Exposición sobre la diversidad en la escuela.
 GÉNERO DISCURSIVO: Cuestionario (esfera científi ca/co-
tidiana).
 COMENTARIO LINGÜÍSTICO: 
1. Variación lingüística (1): ‘pirsin’ y ‘piercing’.
2. Variación lingüística (2): ‘bezote’ y ‘bezonte’.
3. Verbo ‘gustar’: apoyo a la elaboración de los cuestio-
narios.
4. El artículo neutro ‘lo’.
Unidad 4 - (Des)Cortesías
 TEMAS: Formas de tratamiento: estímulo a la investiga-
ción; indelicadezas e incomunicaciones; refl exión sobre 
formas de interacción en español.
 PROYECTO: Presentación teatral.
 GÉNERO DISCURSIVO: Diálogo teatral (esfera literaria).
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cinco
Unidad 3 – Trabajos
 TEMAS: El trabajo; la conquista de derechos de los traba-
jadores; las nuevas formas de trabajar; los cambios que se 
producen en la manera de ejercer antiguas profesiones y 
los que hacen surgir también nuevos ofi cios.
 PROYECTO: Talleres para compartir saberes.
 GÉNERO DISCURSIVO: Instrucciones (esfera cotidiana).
 COMENTARIO LINGÜÍSTICO: 
1. Valores del Presente de Indicativo.
2. Imperativos.
Unidad 4 - Palabras
 TEMAS: Las palabras y su peso en los enunciados en es-
pañol como lengua extranjera; español panhispánico/es-
pañol “neutro”; procesos de construcción de palabras y su 
empleo consciente para satisfacer necesidades expresivas.
 PROYECTO: Nuestro diccionario: redefi nir el mundo.
 GÉNERO DISCURSIVO: Entrada de diccionario (esfera 
científi ca). 
 COMENTARIO LINGÜÍSTICO: 
1. El verbo ‘gustar’ y la expresión del enunciador.
2. Para modalizar el discurso por medio de las perífrasis.
MACROPROYECTOS
UNIDADES 1 – Juntos, Memorias, Lenguas
Recepción de los(as) estudiantes en el nuevo semes-
tre. Oportunidad para pensar en la escuela como 
espacio compartido integrando las campañas por la 
convivencia, la memoria y la diversidad lingüística.
UNIDADES 2 – Medios, Escuelas, Ecopolémicas
Feria literaria en la cual se integren la exposición de 
fotos, el tendedero literario y los libros cartoneros.
UNIDADES 3 – Cuerpos, Periferias, Trabajos
“Nós y Nos-otros”. Vivir la diferencia integrando en un 
mismo evento la exposición sobre la diversidad esco-
lar, el recital de raps y la exposición de cuentos. 
UNIDADES 4 – (Des)Cortesías, Hablas, Palabras
Jornada para tejer historias con representaciones 
teatrales y presentación de las antologías literarias y 
del diccionario del grupo.
Unidad 4 - Hablas
 TEMAS: La pronunciación como marca de identidad so-
cial/regional y valores asociados a ella; polémicas; buena/
mala pronunciación; creencias sobre el español.
 PROYECTO: Audiolibro de una antología literaria.
 GÉNERO DISCURSIVO: Prólogo/introducción (esfera 
literaria).
 COMENTARIO LINGÜÍSTICO: 
1. El artículo delante de palabras empezadas por ‘a’ o 
‘ha’ tónica.
2. Pérdida o aspiración de las ‘s’.
3. Seseo (2).
VOLUMEN 3
Unidad 1 - Lenguas
 TEMAS: Lenguas minoritarias; hablantes de español 
como segunda lengua; concepto de minoría; hablares 
no-modélicos; mundo plurilingüe.
 PROYECTO: Campaña de concienciación sobre la diversi-
dad lingüística.
 GÉNERO DISCURSIVO: Carta/carta abierta (esfera cotidia-
na/periodística).
 COMENTARIO LINGÜÍSTICO: 
1. Pretérito Perfecto Simple: verbo ‘saber’.
2. El complemento indirecto y el dativo de interés.
3. Regularidades en la formación de palabras en español 
no normativo (2).
4. Spanglish: ‘peiperviú’.
Unidad 2 - Ecopolémicas
 TEMAS: Polémicas ambientales; crecimiento económi-
co vs. medio ambiente; alimentación saludable; calenta-
miento global; deforestación y escasez de agua; idea de 
sostenibilidad.
 PROYECTO: Libros cartoneros.
 GÉNERO DISCURSIVO: Crónica (esfera periodística/literaria).
 COMENTARIO LINGÜÍSTICO: 
1. ‘Muy’ y ‘mucho’. 
2. Para expresar condiciones.
3. Para expresar la impersonalidad con la pasiva refl eja.
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Aquí encuentras la presentación del tema y del proyecto, 
los objetivos de la unidad y una fotografía que sirve de 
motivación e introducción a lo que se va a estudiar.
En esta sección comentamos algunos aspectos lingüísticos de los textos presentados en la unidad.
Cada unidad se organiza en nueve secciones:
La organización interna de cada unidad
En esta sección se presenta y se profundiza el tema de la unidad. La componen actividades sobre dos o más textos 
escritos y un texto oral.
PARA ENTRAR EN MATERIA
Aquí se propone una investigación en profundidad del género discursivo central para la realización del proyecto.
PARA INVESTIGAR EL GÉNERO
En esta sección puedes encontrar dos textos escritos y un texto oral con el objetivo de ampliar la refl exión y el debate 
sobre el tema propuesto.
PARA PENSAR Y DEBATIR
En esta sección te presentamos las etapas para la producción escrita de un texto perteneciente al género discursivo 
estudiado en la unidad.
PARA ESCRIBIR
Aquí te presentamos ideas y propuestas para la realización de un proyecto a partir del cual puedas intervenir en tu entorno.
PARA MOVILIZAR MI ENTORNO
En esta sección te presentamos un cuadro con preguntas para auxiliarte a evaluar tu relación con el tema de la unidad, tu 
aprendizaje y tu participación en el proyecto.
AUTOEVALUACIÓN
Esta sección se destina a la apreciación de enunciados artísticos.
PARA DISFRUTAR
COMENTARIO LINGÜÍSTICO
APERTURA DE LA UNIDAD
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Contenido temático:
Lenguas minoritarias; hablantes de español como 
segunda lengua; concepto de minoría; hablares 
no-modélicos; mundo plurilingüe.
Proyecto:
Campaña de concienciación sobre la diversidad 
lingüística.
Contenido temático:
Polémicas ambientales; crecimiento económico 
vs. medio ambiente; alimentación saludable; 
calentamiento global; deforestación y escasez de 
agua; idea de sostenibilidad.
Proyecto:
Libros cartoneros.
Unidad 1 – LENGUAS ..................................... 9 Unidad 2 – ECOPOLÉMICAS ....... 41
APERTURA DE LA UNIDAD ............................................................ 9
PARA ENTRAR EN MATERIA ......................................................13
Texto 1
Lo que supo Supa ................................................................................... 14
Texto 2
El paraíso ..................................................................................................... 19
Comprensión oral 1
Declaraciones de Hilaria Supa sobre 
“esterilizaciones forzadas” ............................................................... 21
PARA INVESTIGAR EL GÉNERO “CARTA”....................... 22
¿Qué es? ¿Cómo circula socialmente?............................ 22
¿Cómo es? ¿Cómo se estructura? ....................................... 23
Carta de Julio Cortázar a Viviana Marcela Iriart ............... 24
¿Cómo se escribe? ¿Cuáles son sus 
principales características lingüísticas? ................... 25
La carta abierta ....................................................................................... 26
Carta de un cubano a Harry Potter ........................................... 26
Carta de un niño cubano a Harry Potter ................................ 29
PARA PENSAR Y DEBATIR ......................................................... 30
Texto 1
Declaración Universal de Derechos 
Lingüísticos – Artículos 12 y 13 .................................................... 30
Versos de Paraules al vent (Palabras al viento) .................. 31
Comprensión oral 2 
Los castellanos del Perú ................................................................... 33
PARA ESCRIBIR UNA CARTA ABIERTA ............................ 34
PARA MOVILIZAR MI ENTORNO ........................................... 35
AUTOEVALUACIÓN .......................................................................... 37
PARA DISFRUTAR .............................................................................. 38
Puerto Rico me haces falta ............................................................. 38
Canção do exílio ..................................................................................... 38
COMENTARIO LINGÜÍSTICO ..................................................... 39
1. Pretérito Perfecto Simple: verbo ‘saber’ .......................... 39
2. El complemento indirecto y el dativo de interés ........ 39
3. Regularidades en la formación de palabras 
en español no normativo (2) ................................................... 40
 4. Spanglish: ‘peiperviú’ ................................................................. 40
APERTURA DE LA UNIDAD .......................................................... 41
PARA ENTRAR EN MATERIA .................................................... 44
Texto 1
Ofi cina y denuncia ............................................................................... 45 
Texto 2 
Productos considerados tóxicos en la plantación y 
cultivo de alimentos ............................................................................. 51
Comprensión oral 1
Alimentos orgánicos: más saludables ¿y caros? .............. 53
Los alimentos orgánicos ¿son de “calidad superior”? ....... 53
PARA INVESTIGAR EL GÉNERO “CRÓNICA” .............. 54
¿Qué es? ¿Cómo circula socialmente? ......................... 54
Historia verdadera de la conquista de la 
Nueva España .......................................................................................... 55
As laranjeiras ............................................................................................ 57
¿Cómo es? ¿Cómo se estructura? ..................................... 59
¿Cómo se escribe? ¿Cuáles son 
sus principales características lingüísticas? ....... 60
PARA PENSAR Y DEBATIR ......................................................... 60
Texto 1
Confi rman que los pañales de tela y los pañales 
desechables tienen el mismo impacto en el medio 
ambiente (aunque…) .......................................................................... 61
Texto 2
Falta de agua ........................................................................................... 64
Comprensión oral 2
Agujero de récord amenaza la capa de ozono en 
Antártida este diciembre ................................................................. 65
PARA ESCRIBIR UNA CRÓNICA ............................................. 66
PARA MOVILIZAR MI ENTORNO ........................................... 67
AUTOEVALUACIÓN .......................................................................... 70
PARA DISFRUTAR ............................................................................... 71
El arte de Vik Muniz ............................................................................... 71
COMENTARIO LINGÜÍSTICO ..................................................... 73
1. ‘Muy’ y ‘mucho’ ................................................................................. 73
2. Para expresar condiciones ......................................................... 73
3. Para expresar la impersonalidad con la 
pasiva refl eja ....................................................................................... 74
siete
Sumario
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Contenido temático:
El trabajo; la conquista de derechos de los 
trabajadores; las nuevas formas de trabajar; 
los cambios que se producen en la manera de ejercer 
antiguas profesiones y los que hacen surgir también 
nuevos ofi cios.
Proyecto:
Talleres para compartir saberes.
Contenido temático:
Las palabras y su peso en los enunciados en español 
como lengua extranjera; español panhispánico/español 
“neutro”; procesos de construcción de palabras y su 
empleo consciente para satisfacer necesidades expresivas.
Proyecto:
Nuestro diccionario: redefi nir el mundo. 
Unidad 3 – TRABAJOS ............................ 75 Unidad 4 – PALABRAS ............................... 111
APERTURA DE LA UNIDAD ......................................................... 75
PARA ENTRAR EN MATERIA ..................................................... 79
Texto 1
Semana Trágica de Barcelona, cien años de 
una rebelión a sangre y fuego ..................................................... 80
Texto 2
Periodista británico enjuicia el modelo económico 
chileno y lo compara con la esclavitud en EE. UU. 
durante el siglo XIX ............................................................................... 83
Comprensión oral 1
La polémica jornada laboral ........................................................ 85 
PARA INVESTIGAR EL GÉNERO 
“INSTRUCCIONES” .......................................................................... 86
¿Qué es? ¿Cómo circula socialmente? ......................... 86
Diez pasos para tener éxito en una 
entrevista de trabajo ........................................................................... 87
¿Cómo es? ¿Cómo se estructura? .................................... 89
Receta de arroz a la naranja ......................................................... 89
¿Cómo se escribe? ¿Cuáles son sus principales 
características lingüísticas? ................................................ 94
Instrucciones para subir una escalera .................................... 95
PARA PENSAR Y DEBATIR ......................................................... 96
Texto 1
Ladrillo a ladrillo las mujeres se abren paso en Brasil ....... 97
Texto 2
Teletrabajo – Modalidades ............................................................. 99
Comprensión oral 2
Tu empresa en un día ....................................................................... 101
PARA ESCRIBIR INSTRUCCIONES ..................................... 102
PARA MOVILIZAR MI ENTORNO ........................................ 103
AUTOEVALUACIÓN ....................................................................... 105
PARA DISFRUTAR ........................................................................... 106
Artesanía con encaje de bolillos .............................................. 106
COMENTARIOLINGÜÍSTICO .................................................. 108
1. Valores del Presente de Indicativo .................................... 108
2. Imperativos ....................................................................................... 109
APERTURA DE LA UNIDAD ......................................................... 111
PARA ENTRAR EN MATERIA .................................................... 115
Texto 1
Las palabras como resultado de la rebeldía juvenil ..... 115
Texto 2
El Rincón del Buen Decir: cuando hablamos de ellas ....... 118
Comprensión oral 1
Beatriz (una palabra enorme) ...................................................... 121
PARA INVESTIGAR EL GÉNERO 
“ENTRADA DE DICCIONARIO” ............................................. 122
¿Qué es? ¿Cómo circula socialmente? ....................... 122
Nota del Diccionario latinoamericano de 
la lengua española ............................................................................ 123
¿Cómo es? ¿Cómo se estructura? .................................. 124
Entrada “colonización” del Diccionario del 
español de México ............................................................................124
Entrada “colonización” del Diccionario de 
la lengua española de la RAE ...................................................... 125
Entrada “colonización” del diccionario de 
la lengua española de WordReference ................................ 125
¿Cómo se escribe? ¿Cuáles son sus principales 
características lingüísticas? ............................................... 126
PARA PENSAR Y DEBATIR ........................................................ 127
Texto 1
Posts de una discusión on-line sobre la versión 
de la canción “Aquarela” ............................................................... 128
Texto 2
El dueño de la verdad tropical .................................................. 132
Comprensión oral 2
Acuarela .................................................................................................... 134
PARA ESCRIBIR UNA ENTRADA DE DICCIONARIO ... 135
PARA MOVILIZAR MI ENTORNO ........................................ 136
AUTOEVALUACIÓN ....................................................................... 138
PARA DISFRUTAR ........................................................................... 139
Restos do carnaval ............................................................................ 139
Restos del carnaval ........................................................................... 140
COMENTARIO LINGÜÍSTICO .................................................... 141
1. El verbo ‘gustar’ y la expresión del enunciador ......... 141
2. Para modalizar el discurso por medio de las perífrasis ... 141
ocho
TRANSCRIPCIÓN DE LOS AUDIOS ......................................143
PARA SABER MÁS .............................................................................147
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...........................................152
GUION DE AUDIOS ...........................................................................152
9
OBJETIVOS: 
 Reconocer las marcas de no pertenencia en la lengua 
derivadas de situaciones de “extranjeridad” en otros 
países y también en otros grupos sociales dentro del 
propio país. 
 Reflexionar, por medio del género discursivo “carta 
abierta”, sobre esas situaciones de experiencia de 
diversidad en el entorno del centro escolar.
 Sensibilizar a la comunidad escolar sobre los dere-
chos lingüísticos y contra toda forma de discrimina-
ción por el lenguaje. 
En esta unidad vamos a poner en discusión el concepto 
de lengua, las varias voces que constituyen el español, 
y vamos a estudiar diversas situaciones de contacto 
entre lenguas y variedades. Paso a paso vamos a co-
nocer diversas circunstancias de no pertenencia a una 
lengua y a un grupo social y reconocer situaciones si-
milares en nuestro entorno. Así, en el proyecto de esta 
unidad seremos capaces de sensibilizar a nuestra co-
munidad sobre ese tipo de cuestiones. 
Lenguas1
nueve
Asamblea zapatista. Comunidad La Realidad, Selva Lacandona, Chiapas, México, 1995. 
Más información en <www.emilianothibaut.com/zapatistas-fotos.php?lang=es>. Acceso el 29 feb. 2016.
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La foto de apertura representa una asamblea zapatista. Las comunidades zapatistas son comuni-
dades indígenas del estado de Chiapas, en el extremo sur de México, que se insurgen contra el gobier-
no en el año 1994, precisamente el día que México firma con los Estados Unidos el Tratado de Libre 
Comercio (TLC). Reivindican autonomía política y reconocimiento de derechos civiles y culturales en 
favor de las comunidades indígenas.
Contesta las siguientes cuestiones en tu cuaderno a partir de la imagen de apertura.
1 Las comunidades zapatistas están constituidas por grupos que hablan distintas lenguas indígenas 
y también español. ¿Qué elementos de la fotografía te permitirían establecer alguna relación entre 
estas comunidades y el tema de la unidad? 
2 En el contacto entre culturas un mismo elemento puede adquirir diferentes significados. En la foto 
muchos de los retratados usan un pañuelo en la cara. Para ellos, el pañuelo simboliza que son “los 
nadies”, que son invisibles para la sociedad mexicana. ¿Qué puede simbolizar el uso del pañuelo en 
diversas situaciones que conozcas? 
3 Considerando el título dado por el fotógrafo Emiliano Thibaut, ¿qué crees que están haciendo las 
personas retratadas? 
4 Una fotografía siempre es una mirada específica que enmarca de determinada manera una parte 
de la realidad. ¿Qué es lo que se ve en primer y en segundo plano y en el fondo desde el lugar que 
eligió el fotógrafo para registrar ese momento?
5 La foto de apertura estimula la reflexión sobre 
si el fotógrafo participa en la situación o si la 
ve desde afuera. Para reflexionar sobre ello, 
compara la foto de apertura con esta otra, del 
mismo autor y de la misma serie, que también 
registra un momento de la asamblea zapatis-
ta. Luego contesta en tu cuaderno las siguien-
tes preguntas.
a La forma como el fotógrafo se sitúa físicamente 
en el espacio ante la situación retratada deter-
mina distintas formas de mirar una escena o un 
evento. ¿En cuál de las fotos el autor se incluye 
dentro de la situación retratada y en cuál los re-
tratados son vistos como un grupo del que el fo-
tógrafo no forma parte? 
b En esta foto hay partes deliberadamente desen-
focadas. Describe cómo se presenta el primer y 
el segundo plano en la foto y aclara qué efectos 
obtiene el fotógrafo con ese recurso.
Asamblea zapatista. Comunidad La Realidad, Selva Lacandona, 
Chiapas, México, 1995. 
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Respuesta personal. Se espera que el(la) estudiante perciba que se trata de 
Respuesta personal. Se espera que el(la) estudiante reflexione sobre los sentidos que puede 
Respuesta posible: En la foto que abre la unidad, 
el fotógrafo ofrece una visión colectiva de la 
El primer plano está enfocado y el segundo, desenfocado. De 
esa manera, el foco de la mirada se vuelve sobre la figura de la 
madre que está votando con su bebé en el regazo. 
un grupo de personas indígenas participando en un proceso de deliberación colectivo, como muestran las manos en alto, para lo cual deben 
comunicarse oralmente.
tener en diversos contextos el uso del pañuelo: para despedirse, para cubrir la cabeza (como las Madres de Plaza de Mayo, en Argentina), para 
atracar un banco (como en las películas del oeste americano), etc.
En primer plano: un hombre que parece estar contando los votos; en 
segundo plano: los zapatistas sentados votando con el brazo en alto; en el fondo: construcciones rústicas hechas con madera y una con techo 
de paja, árboles y un cerro.
y su bebé el fotógrafo se acerca 
a una figura y hace la foto desde 
dentro de la situación. 
escena, situándose fuera de ella. En la foto de la mujer zapatista 
Respuesta posible: Estándeliberando y votando. 
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Titular 2
Titular 1
PARA ENTRAR EN MATERIA
Texto 1
Prelectura
Dentro del variado panorama social que caracteriza a la mayoría de las sociedades contemporá-
neas, los indígenas y sus descendientes componen un numeroso y variado conjunto de colectivida-
des tanto en los países que hablan español como en Brasil. 
Contesta las siguientes cuestiones en tu cuaderno.
1 Considerando la variedad social y étnica de Brasil: ¿te parece que las distintas colectividades socia-
les y étnicas brasileñas son adecuadamente representadas en los medios de comunicación o que 
estos omiten esa diversidad? Fundamenta tu respuesta. 
2 ¿Los diferentes ciudadanos que componen una ciudad, un país, deberían estar representados en 
sus concejos o te parece que solo aquellos con más escolaridad son capaces de tomar decisiones 
que afectan a todos? ¿Por qué? 
3 El 23 de abril de 2009 el diario peruano Correo publicó en la portada una foto de la congresista indí-
gena Hilaria Supa tomando notas en el Congreso. En la imagen se ampliaban las anotaciones para 
hacer visibles los errores ortográficos que contenían. El titular sensacionalista era “¡Qué nivel!” y 
ocupaba todo el ancho de la página. ¿Qué significa esa exclamación?
4 Ahora mira los titulares correspondientes, ubicados en las páginas 12 y 13 del mismo diario, y con-
testa en tu cuaderno las preguntas que te planteamos.
Considerando que Coquito es un libro empleado en Perú para la alfabetización y que “supo” es la 
forma de 3.ª persona del Pretérito Perfecto Simple del verbo “saber”, analiza qué postura tiene el 
diario con respecto a la diputada Supa. 
a ¿Es una postura de apoyo o de crítica? 
b ¿Qué acción o actitud de la legisladora el diario apoya o critica? ¿Por qué? 
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Correo, Perú, p. 12-13, 23 abr. 2009.
URGE COQUITO PARA CONGRESISTA SUPA
Respuesta personal.
Respuesta personal. 
Se puede entender que están criticando el 
Es una postura de crítica. 
El diario critica a la diputada por no 
saber escribir de acuerdo con las normas 
ortográficas del español, por lo que no 
estaría calificada para ser congresista, 
porque consideran que no saber escribir 
“bien” descalifica a la persona para 
ocupar ese puesto.
nivel de conocimiento de español de la congresista indígena, porque comete errores cuando escribe. 
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trece
Lo que supo Supa
viernes, 24 de abril de 2009
ciencias ElLitoral.com - Se trajeron el primer premio de la Feria Nacional de Ciencias
http://verdeopinion.blogspot.com.br/2009/04/lo-que-supo-supa.html
14
Antes de pasar al texto en que se comenta esa situación sucedida en Perú, te damos algunos datos 
sobre este país que hace frontera con Brasil. En el sitio web del Instituto Nacional de Estadística e Informá-
tica de Perú (disponible en <www.inei.gob.pe>) se informa que ese país tiene algo más de 31 millones de 
habitantes. Su lengua oficial es el español; pero, de acuerdo con el sitio web Ethnologue.com (disponible 
en <www.ethnologue.com/country/PE>), se hablan en el país otras 93 lenguas de distintas familias y, 
además, hay comunidades de lenguas extranjeras: 100 000 chinos que se comunican en su propia len-
gua e inmigrantes bolivianos hablantes de quechua. La composición étnica del país, a su vez, de acuerdo 
con el sitio web Espejo del Perú (disponible en <www.espejodelperu.com.pe/Poblacion-del-Peru/Compo
sicion-etnica-del-Peru.htm>, acceso a todos el 21 en. 2016), es la siguiente: el 71 % de mestizos, el 4,8 % 
de amerindios, el 19,5 % de blancos, el 4 % de afrodescendientes y el 0,7 % de asiáticos orientales. 
5 Ante esos datos, haz una hipótesis sobre la población brasileña en comparación con la peruana, en 
lo que respecta a los porcentajes de indígenas, mestizos, afrodescendientes y blancos. ¿Te parece 
que divergen mucho de los valores presentados?
6 Hay indígenas que son monolingües, es decir, que solo se expresan en una lengua, la materna; otros, 
bilingües, se expresan en su lengua materna y otra, como la lengua oficial del país que, en el caso de 
Perú, es el español. Es posible, además, que hablen otras lenguas. ¿Cuál podría ser el caso de Supa?
Lectura
A continuación, vas a leer una entrada de blog sobre el caso al que se refiere el diario Correo, en el que 
la diputada Hilaria Supa cometía errores ortográficos de español en las notas que tomaba. Por esta 
razón, fue criticada en ese medio, como vimos en el apartado anterior. Enseguida haz en tu cuaderno 
las actividades que te planteamos.
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 Respuesta personal. De acuerdo con el sitio web del Centro de 
Probablemente Supa se expresa tanto en su lengua materna como en español. También es posible que hable otras lenguas además de esas dos.
Estudos, Políticas e Informação sobre Determinantes Sociais da Saúde (disponible en <http://dssbr.org/site/2012/01/a-nova-composicao-
racial-brasileira-segundo-o-censo-2010/>, acceso el 21 en. 2016), el censo realizado en 2010 por el Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE) acusó una composición del 0,43 % de indígenas, 43 % de mestizos, 7,8 % de negros y 47,7 % de blancos.
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catorce
15
GLOSARIO
mermar reducir, disminuir.
vomitiva(o) que produce vómitos.
acercamiento aproximación.
hoja de vida biografía. 
vapulear golpear repetidamente; reprender duramente. 
1 El título de la entrada del blog hace un juego de palabras con el apellido de Hilaria Supa y la 
flexión del verbo “saber” en Pretérito Perfecto Simple: “supo”. ¿A qué se debe la posibilidad de 
hacer ese juego?
Ayer, mientras miraba “Prensa Libre”, programa nocturno 
periodístico dirigido por Rosa María Palacios, cambié mi obtusa 
forma de pensar con respecto a los congresistas a los que 
yo consideraba muñecos de adorno en la cámara. Tengo una 
predilección por los académicos, los que estudiaron y pudieron 
desarrollar una carrera política en base a esfuerzo de superación y 
conocimientos. Aun creo que son los que de alguna forma marcan 
la pauta en lo que es relevante dentro del Congreso. Por supuesto, 
esto es mermado por las “coincidencias” políticas y alianzas 
vomitivas que puedan surgir.
Nunca he sentido un acercamiento hacia los congresistas electos 
por popularidad. [...] Pero después de escuchar la entrevista a la 
congresista Hilaria Supa, entendí que estaba equivocado. 
[...]
Negar la hoja de vida de esta política y vapulearla, como lo 
han hecho algunos congresistas y periodistas, es negar a un 
sector de la población que ella representa. Es decir que el Perú 
contiene únicamente a los privilegiados que pudieron optar 
a una educación. Es ignorar a peruanos que han visto en ella 
cualidades de organización, de liderazgo y que han depositado 
en ella su confianza.
El hecho de no saber escribir correctamente o de no tener 
una educación académica no la disminuye en las capacidades 
que tiene para traducir el clamor válido de un sector de la 
población. Un sector que preferimos ignorar y ridiculizar por 
no ser lo suficientemente sofisticado. Un sector que merece 
del Estado educación y cuidado de la salud. Si se invirtiera más 
en educación y en alimentación tendríamos representantes de 
estas comunidades con mejores herramientas de gestión y sus 
proyectos serían viables.
Por ello, yo sí pido disculpas a nombre de los ignorantes. 
Ignorantes, (hasta hace unas horas) como yo, por perder la 
percepción y recurrir a fórmulas académicas. Supa, que sí supo 
plantarse a lo Kina y responderle al periodista Mariátegui, dijo: 
a mí no me tienen que pedir perdón,sino a los peruanos que me 
eligieron. A los quechuas, aymaras y amazónicos.
Fragmento de <http://verdeopinion.blogspot.com.br/2009/04/lo-que-supo-supa.html>. Acceso el 22 en. 2016.
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Se debe a la semejanza en la forma como se escriben y pronuncian ambas palabras.
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quince
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2 De igual manera, al haber sido publicado días después de la noticia del diario Correo, el post tam-
bién exhibe un juego intertextual con uno de los titulares que publicó el diario sobre Hilaria Supa. 
Escribe en tu cuaderno con cuál titular de la actividad 5 de la Prelectura se establece un juego de 
intertextualidad explícito.
3 Aclara qué característica de la congresista destaca el titular del diario Correo que identificaste en la 
pregunta anterior, y en contraposición, di qué indica el título de la entrada del blog.
4 ¿Por qué dice el autor que estaba equivocado con respecto a los congresistas electos por su popu-
laridad?
5 En el último párrafo el autor hace una autocrítica y lo indica a través del uso de la 1.a persona del 
plural. Identifica la crítica que se hace a sí mismo y escríbela en tu cuaderno.
6 Kina Malpartida es una conocida exboxeadora peruana, nacida en Lima en 1980, de la que puedes 
ver una foto a continuación.
Muchas veces es posible desprender del texto el significado de términos o expresiones aislados te-
niendo en cuenta el contexto y el contenido de lo que se dice. Considerando las informaciones que te 
damos y la foto, ¿qué se puede inferir cuando dice el autor que Supa “supo plantarse a lo Kina” ante 
los periodistas? 
7 Con base en las imágenes de los titulares del diario presentadas en la Prelectura, ¿qué imagen de los 
indígenas tiene ese medio de prensa?
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Kina Malpartida, exboxeadora peruana.
El titular es “Supa no supo”.
El titular del diario 
Porque se sorprendió con el conocimiento que demostró tener Hilaria Supa.
La autocrítica que se hace es 
Se puede inferir que la congresista supo defenderse de manera valiente de las acusaciones de ser ignorante e incapaz. 
El diario Correo tiene la imagen de que los indígenas son incapaces de actuar en política.
destaca la presunta ignorancia de la política. El título de la entrada del blog, “Lo que supo Supa”, contradice el titular del diario y destaca los 
conocimientos que tiene la política en cuestión.
porque prefería ignorar y ridiculizar a los indígenas por no ser sofisticados. 
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dieciséis
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8 En la actividad 5 de la Prelectura aparece otro titular con la oración: “La congresista no tiene quien 
le escriba”. Este titular dialoga claramente con el título de la famosa novela del escritor colombiano 
Gabriel García Márquez, El coronel no tiene quien le escriba, que incluso se llevó al cine. 
Sin embargo, a pesar de la semejanza en la forma, el rol de quien escribe es distinto en una y otra 
oración. Considerando los elementos que fueron elegidos para ilustrar la portada del DVD de la pe-
lícula, identifica y escribe en tu cuaderno la diferencia de la expresión “no tiene quien le escriba” 
en el caso de Supa y en el caso del coronel.
Poslectura
1 El hecho de hablar una lengua distinta o de no tener un dominio considerado adecuado o suficiente 
de la lengua predominante es motivo de discriminación hacia un individuo o un grupo social en diver-
sos lugares del mundo. El prejuicio hacia los indígenas es un hecho común a muchos países hispanoa-
mericanos. Con un(a) compañero(a), elaboren en el cuaderno una lista de situaciones que recuerden 
en las que los indígenas brasileños aparecen en los medios. Con base en esa lista, contesten: 
a ¿En Brasil se discrimina a los indígenas? 
b ¿Están adecuadamente representados en la televisión o creen que son “invisibles”? 
c ¿El hecho de hablar una lengua distinta puede fomentar el prejuicio? ¿Por qué? ¿Qué papel tiene la len-
gua en los casos de discriminación en Brasil? 
2 En la televisión vemos representaciones de extranjeros, por ejemplo, en las teleseries. ¿Creen que hay 
diferencias en la forma como aparecen representados los hablantes de español y los de inglés? Únanse 
a otra pareja para formar un grupo de cuatro, elaboren una lista en el cuaderno con los personajes 
extranjeros que recuerden haber visto en programas brasileños y contesten esa pregunta. Les damos 
elementos para pensarlo: observen si alguno es ridiculizado o no; si alguno aparece asociado a riqueza 
o pobreza; y si algunos aparecen asociados a posiciones jerárquicas superiores en la sociedad.
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Tapa del DVD de la 
película El coronel no 
tiene quien le escriba, 
una producción española 
de 1999 con dirección de 
Arturo Ripstein.
En el caso de Supa, se decía que ella no tiene quien escriba correctamente “en 
Respuestas personales.
Respuesta colectiva. 
su lugar”, ya que escribe con errores ortográficos. En el caso del coronel, aparentemente, no tiene quien le escriba “a él”, porque en la portada 
del DVD, por la disposición de los elementos en la imagen, podemos inferir que se trata de un personaje solitario. 
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diecisiete
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Texto 2
Prelectura
1 La lengua es factor de identificación y de integración y sirve también para determinar la alteridad, 
pues, en un mismo grupo social o en una misma situación, señala quién es quién en determinadas 
circunstancias en lo que se refiere a la jerarquía social. ¿En Brasil hay maneras de hablar o acentos 
regionales considerados superiores a otros o ridiculizados en la televisión? Forma un grupo y ela-
boren en el cuaderno una lista de casos que recuerden.
A continuación, vas a tener contacto, a través de un texto literario, con personajes de distintas 
procedencias, incluso una niña exiliada. El exilio es otra experiencia de alteridad. Esa niña, Solita, 
es hija de españoles que se exiliaron en Chile a causa de la Guerra Civil Española, un conflicto civil, 
militar y bélico que se extendió entre los años 1936 y 1939. Como consecuencia de la crisis social y 
económica, en esos años hubo una onda de emigración española a varias partes del mundo.
Antes de leer el texto, contesta las siguientes preguntas en tu cuaderno.
2 El exilio puede darse de muchas maneras y por muchas razones, sean económicas, sociales o polí-
ticas, por ejemplo. ¿Conoces a algún(una) exiliado(a)? ¿Sabes por qué tuvo que dejar su país?
3 Mira la imagen de la portada de una de las ediciones de la novela El Paraíso, de Elena Castedo, 
y contesta en tu cuaderno la pregunta que te planteamos.
¿Qué te parece que sugiere la dimensión de la vegetación en relación con la dimensión de la niña?
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Elena Castedo (Barcelona, 1937) 
nació en España y pasó la infancia 
en Chile, pues su familia se refugió 
en ese país a causa de la Guerra Ci-
vil Española. Escribió su primera no-
vela, El Paraíso, en Estados Unidos 
y en inglés, cuando ya era abuela. 
Ella misma la tradujo al castellano. 
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CASTEDO, Elena. El Paraíso. 
Madrid: Círculo de Lectores, 1992.
Respuesta colectiva.
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Respuesta personal. Una de las respuestas posibles es que el paraíso surge 
como amenazador debido a las grandes dimensiones de la vegetación, 
mientras la niña queda apocada entre las plantas.
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dieciocho
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Lectura
Vas a leer ahora un fragmento de la novela El Paraíso, que se comentó en la Prelectura. Luego haz en 
tu cuaderno las actividadesque te planteamos.
CASTEDO, Elena. El Paraíso (fragmento). Barcelona: Ediciones B, 1990. p. 21-22; 34.
* En este texto las palabras “solo” y “esta” aparecen con la tilde debido a que fue escrito antes de la reforma ortográfica de 2010, 
que extinguió el uso de la tilde en esas palabras.
CASTEDO, Elena. El Paraíso (fragmento). Barcelona: Ediciones B, 1990. p. 21-22; 34.
De pronto me di cuenta con preocupación de que no estaba enterándome ni 
de la mitad de lo que decían; quizá no causaba la buena impresión que me había 
pedido mamá, y que, por alguna razón era tan importante. Mi estómago, a punto 
de reventar de lleno, me daba sueño. Por si fuera poco, el español del Nuevo 
Mundo era muy distinto al que se oía por donde habíamos vivido: subía, bajaba, 
y a veces se les metía por los pulmones a punto de cortarles el aliento. Se reían, 
susurraban, murmuraban, aspiraban y resoplaban, y cuando llegó el postre, una 
estructura celestial de semolina bañada en almíbar rojo, ya no oía nada. Calculé 
cuidadosamente porciones iguales de semolina y almíbar rojo en cada cucharada 
para que al final no me quedara con uno solo. 
Los amigos de mis padres no eran importantes, sólo* refugiados como nosotros, 
que vivían en cuartos alquilados o en alguna casa vieja que tomaban entre todos. 
Se visitaban mucho entre ellos, y no me traían caramelos o juguetes, pero sí a veces 
un aguacate o un racimo de dátiles si tenían el árbol en su jardín o en algún parque 
cercano. Conversaban conmigo como si yo fuera de su edad. Casi no había niños 
entre los refugiados. “Tú eres de las que sobreviven” me decían. No se comportaban 
como los comensales de la mesa principal, no se movían con lentitud ni se inclinaban 
suavemente hacia un lado u otro con sonrisas amables. Los refugiados eran huesudos, 
ruidosos, se tiraban por cualquier sitio, en el suelo, desparramando piernas y brazos. 
Discutían, se enfadaban, se reían, se daban de palmotadas, se ponían agrios, 
excitados, lanzaban carcajadas, pero nunca tenían sonrisas suaves. [...]
—Oye, ¿tú has visto un avestruz? —me preguntó Gracia con tono postinero— 
uno de verdad, en persona, corriendo por el llano, no en el zoológico. Yo sí, fíjate.
La Mamota secó a las niñas, con mucho cuidado de no deshacer sus rizos, y me 
miró. Le ofrecí con esmero una sonrisa amistosa, pero no confianzuda.
—Qué es lo que habrá bajao contra mí al destino, mire nomás lo que me viene a 
tocar; bañar a esta otra también, como si no fuera ná lo que tengo que hacer; ni con 
mis tres niñitas doy abasto —refunfuñó la Mamota.
Recogí el jabón que se peleaban las mellizas y traté de enjabonarme para ayudar, 
pero se enfadó más todavía:
—Guen dar con mi señora doña Mercedes, a veces no tiene ná de consideración 
conmigo. [...] Me le están viniendo encima los años y ¿por qué tendré que andar 
aguantando a una niñita desencaminá como ésta*? Extranjera todavía. Ni europea 
siquiera. ¡Española tenía que ser! El Miguelito, su papasito, debía venir ligerito a 
pararle el carro a cierta gente.
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diecinueve
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1 ¿De quién se está hablando en el siguiente fragmento del texto (en el primer párrafo): “[...] quizá no 
causaba la buena impresión que me había pedido mamá”? Fundamenta tu respuesta.
2 Indica elementos del texto que expresan la sensación de “extranjeridad” de Solita. 
3 ¿Qué te sugiere el nombre de Solita, principal personaje de la narración?
4 En el texto, Solita se encuentra entre dos mundos. ¿Cuáles son?
5 El habla de la Mamota presenta palabras que no corresponden al español normativo, a diferencia de la 
narración en el texto. Identifica y anota tres de esas palabras e intenta descubrir qué significado tienen. 
6 Esboza una hipótesis capaz de explicar qué caracteriza lingüísticamente la mayoría de las palabras 
que usa Mamota, con base en las palabras que recopilaste. 
7 Mamota se distingue de los demás personajes por el manejo del lenguaje. ¿En el texto el habla de 
Mamota es la de alguien que no puede expresarse o la de alguien que domina un lenguaje distinto, 
pero que expresa normalmente lo que quiere decir? 
8 En español, así como en otras lenguas, están presentes algunos marcadores discursivos, que son 
elementos de uso convencional en la lengua con valores más o menos fijos, pero dependientes del 
contexto. En el habla de Gracia aparecen dos marcadores típicos de la interacción cara a cara: “oye” 
y “fíjate”. Identifica el valor discursivo que tiene cada uno de ellos en el contexto en que aparecen.
9 Piensa en una expresión equivalente a cada uno de esos marcadores que sea común y corriente en 
tu variedad de portugués y preséntasela a los(as) demás compañeros(as).
GLOSARIO
postre plato que se caracteriza por ser dulce y que suele servirse al final de una comida.
semolina pasta alimenticia hecha con trigo.
almíbar azúcar disuelto en agua que se usa en algunos dulces.
cucharada cantidad que cabe en una cuchara, que, a su vez, consiste en un utensilio con pequeña cabeza 
cóncava usada para tomar líquidos, como la sopa. 
alquilado(a) dado(a) para uso durante un tiempo determinado mediante el pago de una cierta cantidad de dinero. 
caramelo golosina preparada a base de azúcar.
racimo de dátiles conjunto de frutas de la palmera. 
huesudo(a) de huesos salientes; delgado(a).
palmotada golpe que se da con la palma de la mano.
postinero(a) afectado(a); presuntuoso(a).
llano territorio de bajo relieve que cuenta con vegetación baja y que suele ser extenso, casi infinito a vistas 
del horizonte.
rizo pelo ensortijado, que forma un círculo o una espiral.
confianzuda(o) que se toma más confianza de la que debe.
dar abasto bastar, ser suficiente.
refunfuñar gruñir; murmurar para sí mismo.
pelearse mantener una discusión o enfrentamiento verbal; hacerse daño por medio de la fuerza.
La narradora 
entender lo que decían los demás y de que el español de ellos era distinto. 
posible: El nombre de la niña representa la soledad del extranjero ante costumbres y modos de hablar distintos.
El mundo de los chilenos adinerados y el de los 
Entre las palabras se encuentran: “bajao”, “ná”, “guen” y “desencaminá”.
se diferencian del español normativo le faltan consonantes (“bajao”) o sílabas (“ná”, “desencaminá”).
Mamota domina un lenguaje distinto, pero, no por eso, deja de 
En este contexto el marcador “oye” sirve para llamar la atención del interlocutor sobre lo que se va a decir, y “fíjate”, para resaltar el valor de 
lo que se acaba de decir.
posible: ei/olha/aqui suelen emplearse para llamar la atención del interlocutor sobre lo que se va a decir y tá/sabia/viu/tá bom, en posición final, 
suelen emplearse para reforzar o causar admiración sobre lo que se acaba de decir. Sin embargo, la respuesta dependerá de la experiencia 
personal del(de la) estudiante y del grupo social con la lengua. 
habla de sí misma. No fue necesario el uso del pronombre “yo” para indicarlo. 
La sensación de no 
Respuesta personal. Respuesta 
refugiados españoles pobres.
Parece que a la mayoría de las palabras de Mamota que 
expresar todo lo que quiere.
Respuesta personal. Respuesta 
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veinte
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Poslectura
Contesta las siguientes cuestiones en tu cuaderno.
1 ¿Crees que una forma de hablar diferente de las consideradas más prestigiosas en portugués brasi-
leño puede dar lugar a situaciones de discriminación en tu comunidad? Fundamenta tu respuesta.
2 Observando tu realidad social, ¿hay alguna relación entre la forma de hablar de las personas y los 
tipos de trabajo que desempeñan? ¿A qué crees que se debe?
3 ¿Alguna vez presenciaste un caso de discriminación a causa del lenguaje? Reúnete con tres 
compañeros(as) y hagan un archivo (escrito o sonoro) con los casos que recuerden, puesservirán 
en la elaboración del proyecto de esta unidad. 
Comprensión oral 1
Preaudición 
Haz las siguientes actividades en tu cuaderno.
1 Durante el gobierno de Alberto Fujimori, en Perú, entre los años 1995 y 2000, se realizaron alrede-
dor de 300 000 esterilizaciones forzadas de mujeres indígenas, con la excusa de un programa sani-
tario de planificación familiar. ¿Te parece que la planificación tiene que pasar necesariamente por 
la esterilización? Fundamenta tu respuesta. 
2 De acuerdo con lo que leíste sobre Supa y la polémica sobre su capacidad de expresión, formula una 
hipótesis sobre cómo es el discurso de esa congresista: articulado y coherente o, en caso contrario, 
confuso y poco comprensible. Luego, en el próximo apartado, comprueba tu hipótesis con la audi-
ción de un fragmento de una entrevista que dio Supa en el año 2012 , sobre el tema comentado en la 
cuestión anterior, a la televisión del Congreso de la República de Perú. 
Audición
Escucha un fragmento de una entrevista a la 
congresista Hilaria Supa sobre las “esteriliza-
ciones forzadas” de las indígenas peruanas. 
Luego contesta en tu cuaderno las preguntas a 
continuación.
1 ¿Supa defiende sola la lucha contra la impuni-
dad por la esterilización masiva de campesinos 
en Perú?
02
Fragmento de <www.youtube.com/watch?v=8CNm_Rcevh0>. 
Acceso el 23 mar. 2016. (2min47s – 3min59s).
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Respuesta personal.
Respuesta personal. 
Respuesta colectiva. 
ese medio extremo, como la educación para el uso de métodos anticonceptivos.
el(la) estudiante pueda reconocer que el discurso de la congresista es articulado y coherente.
No, dice que la apoya otro parlamentario.
Respuesta personal. Se espera que el(la) estudiante proponga alternativas a 
Respuesta personal. Se espera que 
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veintiuno
22
2 De acuerdo con la declaración, ¿encuentra la congresista respaldo a su petición dentro de las fron-
teras de su país?
3 ¿Cómo asocia Supa el racismo y la discriminación a la esterilización de campesinos en Perú?
4 Un recurso que emplea la autora del texto de la novela El Paraíso, cuyo fragmento fue leído anterior-
mente y que aparece en el habla de Mamota, también está presente en una palabra de la frase de la 
congresista Supa. Identifícala en la grabación y escríbela en tu cuaderno.
5 En la grabación aparece repetidas veces otro marcador discursivo típico del español oral: “este”, 
que es común a distintas variedades del español americano. Escucha la grabación y aclara cuántas 
veces lo dice la entrevistada.
6 Haz una hipótesis sobre qué función tiene dicho marcador en el texto que escuchaste.
7 Después de haber escuchado la grabación, ¿dirías que Hilaria Supa es capaz de comunicar con cla-
ridad sus ideas? A partir de ese ejemplo, ¿te parece que su trabajo como congresista es relevante?
Posaudición
Contesta las siguientes cuestiones en tu cuaderno. 
1 ¿Qué representa para la sociedad la esterilización masiva? Piensa en términos sociales, pero tam-
bién en términos individuales.
2 ¿Reconoces en tu comunidad algún problema de marginación social que, desde tu punto de vista, 
no es suficientemente discutido en los medios de comunicación o por la gente? En caso afirmativo, 
¿cuáles serían?
PARA INVESTIGAR EL GÉNERO CARTA
¿Qué es? ¿Cómo circula socialmente?
La carta es un texto que se envía a un destinatario para mandar noticias, hacer pedidos o simple-
mente mantener contacto con él. Hay varios tipos de carta, dependiendo del ámbito en el que la es-
cribamos y la finalidad de su uso: carta personal, carta comercial, carta al director de un diario, carta 
abierta, carta publicitaria... La carta personal pone en diálogo a dos personas, y la comercial, a una 
persona con una empresa o a dos empresas entre sí. La carta al director de un diario y la carta abierta 
son enunciados que circulan en la esfera pública, es decir, que se publican para llegar a un número 
grande de personas, la mayoría desconocidas. La carta publicitaria, a su vez, establece un tipo de 
comunicación entre una empresa y sus potenciales clientes. 
Todavía no lo sabe, pero primero la está llevando al Parlamento Andino y después piensa llevarla a las cortes 
Dice que, si se permite la esterilización masiva de campesinos, eso puede llegar a exterminar a grupos indígenas, y que la causa puede ser 
el racismo.
variante de “para”, que la parlamentaria repite algunas veces. Esta palabra se corresponde en su forma a la palabra “na”, por “nada”, usada 
por Mamota. 
La entrevistada lo dice cuatro veces. 
usó ese marcador para mantener el uso de la palabra mientras la hablante tiene tiempo de pensar en lo que va a decir.
Respuesta personal. Se espera que el(la) estudiante reconozca la capacidad argumentativa y de expresión de la congresista. Su trabajo es 
relevante por denunciar un crimen masivo contra la población indígena. 
Algunos efectos dañinos son: en términos sociales, la eliminación de un grupo étnico entero; en 
Respuesta personal.
americanas si no se atiende su pedido.
La palabra es la preposición “pa”, 
En el texto se 
términos individuales, problemas de salud en general y psicológicos. 
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veintidós
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Realiza las siguientes actividades en tu cuaderno.
1 ¿Enviaste alguna vez una carta por vía postal? En caso afirmativo, ¿a quién y con qué finalidad? ¿Ya 
recibiste algún tipo de carta publicitaria, comercial, personal?
2 Pregunta a las personas más mayores de tu comunidad si hicieron o todavía hacen uso de car-
tas en papel para comunicarse con alguien que vivía o vive lejos. Esta puede ser una buena 
oportunidad para conocer un poco más la memoria de tu comunidad. Luego, contesta las si-
guientes preguntas.
a ¿Se conservan en tu casa cartas antiguas de la familia? 
b ¿Qué relación mantienen las personas de tu entorno con ese tipo de escritura personal? 
c ¿Cómo se mandaban noticias íntimas antes de la llegada de internet? 
3 Con extremo cuidado y sin exponer la intimidad de nadie, hagan ahora una puesta en común en 
clase, recuperando esa historia de las cartas escritas en su comunidad. 
4 Hagan, en grupos de tres o cuatro estudiantes, una búsqueda en algunos diarios locales y elaboren 
en el cuaderno una lista de los asuntos más abordados en las cartas al director.
5 ¿Sobre qué tema de interés público les gustaría escribir una carta abierta o una carta al director 
de un diario? Hagan en el cuaderno una lista de los temas que consideran más interesantes y com-
párenla con la lista anterior de los asuntos más abordados en los diarios que han consultado. 
¿Cómo es? ¿Cómo se estructura?
Tradicionalmente, la carta se escribía en una hoja de papel y se ponía en un sobre que el remitente 
franqueaba en el correo, con sellos de diferentes valores según la distancia a la que la enviaría, y lue-
go la recibía el destinatario en su domicilio. Hoy en día, ese tipo de carta se sustituyó, prácticamente, 
por el correo electrónico, que hace que las comunicaciones sean mucho más rápidas e intensas. Las 
cartas tradicionales aún existen, pero su uso se ve muy reducido. Vamos a investigar un poco sobre 
este medio de comunicación en tu entorno más inmediato. 
Salvo en relecturas del género, las cartas contienen algunos elementos obligatorios, que ofrecen in-
formaciones básicas para que la comunicación se produzca sin problemas, y que aparecen en este orden:
• lugar y fecha;
• destinatario;
• encabezamiento con saludo;
• interlocución con el destinatario;
• despedida.
Ahora fíjate en la pequeña carta del escritor argentino Julio Cortázar que te presentamos en la 
próxima página:
Respuesta personal.
Respuesta colectiva. Los(as) 
Respuesta colectiva. Se espera que los(as) estudiantes reflexionen sobre los temas que suscitenmás interés en su comunidad y que los 
relacionen con sus propios intereses.
Respuestas personales. Esta actividad puede dialogar con el proyecto de esta unidad y retomar, en alguna 
estudiantes deberán compartir las informaciones recogidas en su entorno familiar o social más inmediato sobre los usos de las cartas. 
Respuesta colectiva. Se 
medida, la propuesta temática de la unidad “Escuelas” del volumen 2.
espera que los(as) estudiantes conozcan mejor la vida de su comunidad y puedan relacionar los asuntos más polémicos de su actualidad. 
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veintitrés
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París, 30/11/79
Querida Viviana: 
Gracias por el envío de Semana. La 
entrevista que me hiciste ha quedado 
muy bien teniendo en cuenta las 
circunstancias caóticas en que la 
hicimos. Has tenido muy en cuenta 
cada cosa que dije, y espero que los 
lectores sientan la doble autenticidad 
de tu trabajo y de mi palabra.
Gracias otra vez, con un abrazo 
muy cordial de tu amigo
Julio Cortázar
Julio Cortázar (Bruselas, 1914 - París, 1984) fue uno de los 
más destacados escritores argentinos del siglo XX. Un autor 
fundamental en la renovación de la literatura latinoamerica-
na y, entre sus obras, destacan novelas como Rayuela, que 
rompe con formas tradicionales de narrar, y cuentos como His-
torias de cronopios y de famas, que nos remite a un mundo 
fantástico y lúdico creado desde una observación inusitada 
de la cotidianeidad. Como otros escritores de su generación, 
vivió muchos años fuera de su país y produjo gran parte de su 
obra en Europa. 
Realiza las siguientes actividades en tu cuaderno.
1 Identifica en el texto y anota cuatro de las cinco partes que componen una carta: ¿dónde fue escri-
ta? ¿Cuándo? ¿Por quién? ¿A quién?
2 ¿Cuál es el propósito principal de la carta del escritor argentino Julio Cortázar a Viviana? ¿Cómo es 
el tratamiento que utiliza: formal o informal?
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Fue escrita en París el día 30 de noviembre de 1979 por Julio Cortázar y dirigida a Viviana. 
revista en la que se publicaba su entrevista. El tratamiento es informal. 
El propósito principal de la carta es agradecerle a Viviana el envío de la 
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veinticuatro
Fragmento de <http://vivianamarcelairiart.blogspot.com.br/2009/11/carta-de-julio-cortazar-diciembre-1979_27.html>. Acceso el 15 sept. 2015.
25
3 La destinataria es Viviana Marcela Iriart, escritora venezolana. En su blog cuenta las circunstan-
cias en las que tuvo lugar esta correspondencia, tras una entrevista que Cortázar le concedió en 
el año 1979. ¿De qué tipo de carta se trata? ¿Por qué crees que Viviana la hace pública solo treinta 
años después de haberla recibido? ¿A qué se deben sus dudas? 
4 Compara ahora el formato de la carta de Cortázar con el formato típico de un correo electrónico, 
que ves a continuación, retirado de su soporte original.
* En este texto la palabra “solo” aparece con la tilde debido a que fue escrito antes de la reforma ortográfica de 2010, que extinguió el uso de la tilde 
en esa palabra.
Pensando en las informaciones fundamentales para que la comunicación sea posible, relaciona-
das con el tiempo de la enunciación, el lugar donde se produce y las personas implicadas, contesta 
las siguientes preguntas en tu cuaderno. 
a ¿Cómo suelen aparecer esos datos en el cuerpo del correo electrónico? 
b ¿Cuáles son las informaciones que ya están formateadas en el modelo que aparece en pantalla? 
c ¿Se podría decir que los correos electrónicos son una reelaboración de las cartas tradicionales? ¿Por qué?
¿Cómo se escribe? ¿Cuáles son sus principales características lingüísticas?
Son muchos los tipos de carta, como vimos, de manera que podemos encontrar en ellos predomi-
nancia de secuencias narrativas, cuando se cuentan acontecimientos; descriptivas, si el interés resi-
de en ofrecer detalles sobre algo que se quiere dar a conocer al interlocutor; argumentativas, cuando 
el objetivo del texto es convencer de algo; o expositivas, si simplemente se expone una información 
que se considera relevante. Dado también que la carta puede circular en diversos tipos de esfera 
social, de la más íntima y coloquial a la más pública y formal, las características del lenguaje pueden 
ser muy diferentes. Las cartas más íntimas adoptan un tono más coloquial, como una especie de con-
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http://vivianamarcelairiart.blogspot.com.br/2009/11/carta-de-julio-cortazar-diciembre-1979_27.html
Julio Cortázar no solamente tuvo la amabilidad de concederme una entrevista en 1979, cuando yo tenía 
21 años; también tuvo la inmensa generosidad de enviarme una carta agradeciéndome el envío de la 
revista Semana, donde se había publicado y diciéndome hermosas palabras que sólo* una persona 
maravillosa como él podía escribir y que, por supuesto, yo no merecía. Dudé mucho en publicar este 
material, es tan íntimo. Dudé exactamente 30 años. Creo que ya es tiempo de compartir su generosidad.
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Es una carta personal, de agradecimiento por la 
entrevista, al recibir la revista en la que había sido publicada. Es probable que Viviana Marcela Iriart haya dudado en publicarla precisamente por su carácter 
En el correo 
electrónico hay 
un espacio para 
escribir el e-mail del 
destinatario y otro 
para el asunto sobre el 
que trata el mensaje. 
El momento en que 
se envía aparece 
para el destinatario 
automáticamente. 
No consta ninguna 
información sobre 
el lugar donde se 
produce el enunciado, 
a no ser que lo haga 
constar explícitamente 
el enunciador. 
Aparecen formateados el destinatario y el asunto. 
destinatario y para 
el asunto de la 
correspondencia. 
El remitente suele 
firmar al final del 
mensaje, aunque 
también puede optar 
por colocar una 
firma automática 
previamente 
programada. La 
fecha y el tiempo 
transcurrido desde 
que el correo 
electrónico fue 
enviado también 
aparecen de forma 
automática. No hay 
íntimo, pero después, como sucede con muchas cartas personales de figuras socialmente relevantes, resolvió publicarla para compartir aspectos de la 
personalidad del escritor Julio Cortázar.
El(la) estudiante debe reflexionar sobre las semejanzas y las 
diferencias entre cartas y correos electrónicos, constatando 
que en este último hay un espacio reservado para el 
información sobre el lugar desde el que fue enviado el correo electrónico, 
y no es frecuente que ese dato se escriba en el cuerpo del texto. 
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Carta de un cubano a Harry Potter
Querido Harry Potter:
Te escribo porque he tenido una discusión larguísima con mi primo Jorch por causa de tu magia y tus 
poderes, y quiero tener respuesta tuya de primera mano para salir de mis dudas. Todo comenzó cuando 
vimos una película tuya que él trajo de La Yuma, y que para poder verla alquilamos por 2 horas el equipo 
de video de una aeromoza que vive en la casa de al lado (dice Yorch que es una especie de “peiperviú” 
pero al revés... yo no entendí ni papa). Al finalizar, todos se quedaron pasmados con tus poderes, pero a mí 
no me parecieron gran cosa y es por eso que te escribo, para que me aclares el moropo.
http://www.cubademocraciayvida.org/web/article.asp?artID=2673
26
versación por escrito y en diferido, mientras que las cartas más formales hacen uso, normalmente, de 
recursos propios de la lengua escrita más cuidada. 
En todo caso, al escribir una carta, como pasa con cualquier tipo de texto, es necesario adoptar deci-
siones sobre los usos lingüísticos,que van a marcar el tono y el contenido de lo que escribimos. Una de 
las más importantes tiene que ver con el tratamiento que damos a nuestro interlocutor en el encabeza-
miento de la carta. De manera general, en el ámbito hispánico, las dos opciones más frecuentes son “Esti-
mado”, que indica una cierta distancia y formalidad, y “Querido”, con la que manifestamos más confianza 
y familiaridad. 
LA CARTA ABIERTA
La carta abierta se diferencia de la carta personal porque es un texto que se escribe con el objetivo de hacerlo 
público. Aunque tenga un destinatario concreto, real o ficcional, en realidad está dirigida a un público variado, lector 
del medio de comunicación en que se publica: blog, revista, diario, mural. 
El hecho de tener un ámbito de comunicación ampliado, debido a su doble destinatario, personal y social, con-
diciona su escritura y los recursos lingüísticos utilizados. Su objetivo puede no ser propiamente comunicarse con el 
destinatario declarado, sino hacer uso de esa estrategia para expresar públicamente opiniones o dar a conocer una 
determinada situación que se desea denunciar. 
Por otro lado, la carta puede adoptar formas diversas, pues los tipos de enunciados que reconocemos en nuestra 
vida en sociedad son dinámicos y pueden cambiar de acuerdo con las condiciones sociales.
Vas a ver dos ejemplos de cartas abiertas dirigidas a un destinatario ficcional: una en forma de carta 
que “circula por internet”, de autor desconocido, y otra en forma de canción. Pero antes de leer las 
cartas, responde en el cuaderno a las siguientes preguntas, que te ayudarán a conocer el tema tratado.
1 ¿Qué sabes sobre la situación política de Cuba y sobre el bloqueo a que estuvo sometido el país por 
más de cincuenta años? Busca información sobre ese país caribeño en internet, diarios o revistas. 
2 ¿Leíste alguna novela de Harry Potter? ¿Viste alguna película basada en las novelas? ¿Qué sabes de 
este personaje? 
3 El primer texto es una carta anónima (no firmada y, por tanto, de autoría no asumida), que circula 
por internet y que recogemos en un sitio web de exiliados políticos cubanos en Suecia. Antes de leer 
el texto, contesta: ¿por qué un cubano le escribiría a Harry Potter? 
Ahora lee la primera carta abierta, de autor desconocido.
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Respuesta personal. Se espera que el(la) estudiante se informe sobre la revolución cubana, el régimen actual y el histórico bloqueo norteamericano.
Respuesta personal. Se espera que el(la) estudiante identifique al personaje como un mago de ficción en la serie 
Es un texto crítico con el régimen, porque lo 
de novelas creada por la escritora inglesa J.K. Rowling.
difunde un sitio web hecho por y para exiliados políticos. A partir de estos datos, ya se pueden formular hipótesis sobre su contenido irónico. 
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Para mí, las cosas que salen en la película las puede 
hacer cualquiera, y todavía más. Déjame contarte desde 
el principio para que no te pierdas, pues debes sentirte 
como una vaca en un cine, y como sé que eres mago, 
pero no cubano, debes ser un poquito lento. 
Yo vivo en una isla mágica, que se estira y se encoge 
a voluntad del jefe (que es algo así como Voldemort, 
pero con mucho más poder) o dependiendo de la 
situación, cosa que no creo que pase en Gryffindorf, un día somos “una pequeña islita al lado de un 
monstruoso Imperio” y 24 horas más tarde podemos ser “la Mayor Potencia médica del mundo”.
Lo mismo pasa con la gente que vive aquí; a veces son El Pueblo (que es una cosa gigantesca capaz 
de las hazañas más increíbles y que nunca hace nada malo) y otras veces, la misma gente, son la 
población (una cosa chiquita, que siempre se está equivocando, que no comprende las medidas 
tomadas, que hace actividades ilegales como el enriquecimiento y que está lleno de grupúsculos, 
todavía más chiquitos). ¿Cómo se convierte el Pueblo en población y viceversa? Eso contéstamelo tú si 
eres mago de verdad...
Pero no creas que sólo* la isla es mágica, no, mi familia está llena de magos también...
[...] 
Mi madre hace tres actos de magia diarios, algunos con resultados asombrosos, como el de convertir una 
cáscara de plátano en bistec o un pan de la bodega en torreja, con leche de soya y azúcar directo y ¡ni 
te cuento de lo que hace con el renacuajo bioenergizado! que “nuestra revolución” ha llamado “tenca”.
[...]
¡Hablando de escuelas, vi que un día fuiste a tu escuela montado en un fotingo que volaba! ¿Y a eso le 
llaman magia? Ay Harry, que tonto e inocente eres... Yo voy TODOS los días a la escuela en un Camello, no 
arriba sino dentro, y no voy solo (¡ojalá!), dentro de esos camellos cabe un número indeterminado (pero 
alto, altíiiiiiiiisimo) de integrantes de la población, que también son magos. ¿Tú crees que podrías meterte 
dentro de un camello y salir exactamente frente a tu escuela sin haber podido mirar para afuera? Pues yo 
lo hago facilito. ¿Cómo? Eso también te lo dejo de tarea, a ver si eres mago.
[...]
¿Y el mago eres tú, Harry? Give me a break... Te voy a dar una oportunidad para que demuestres tus 
poderes. Mira, coge un sobre de carta y ponle mi nombre y esta dirección:
Sr. Quientúsabes Scondio. Luis Estevez # 313, entre Escobar y Campanario, Playa, Ciudad de la Habana, c/p 
69696969. Cuba. Mete adentro un billete de 100 Libras Esterlinas y mándalo por correo (no uses la lechuza 
Hedwing si no quieres que termine en fricasé en cuanto sobrevuele el espacio aéreo de la isla). Esa dirección 
no existe, si recibes la carta de vuelta con un cartelito que dice «Destinatario Desconocido», eres un tipo de 
suerte, pero si trae el billete dentro, entonces... eres un verdadero mago.
Afectuosamente, tu socio,
Quientúsabes.
* En este texto la palabra “solo” aparece con la tilde debido a que fue escrito antes de la reforma ortográfica de 2010, que extinguió el uso de la tilde 
en esa palabra.
Fragmento de <www.cubademocraciayvida.org/web/article.asp?artID=2673>. Acceso el 23 mar. 2016.
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GLOSARIO
moropo término popular para designar la cabeza. 
grupúsculo grupo muy reducido de personas.
renacuajo cría de la rana.
tenca pescado que se reproduce en los ríos del país y que fue introducido por el gobierno en la dieta 
de los cubanos para suministrarles proteína, ante la falta de carne. 
fotingo automóvil antiguo.
camello animal mamífero típico del desierto, con dos jorobas. En el texto se usa también con 
otro sentido, para referirse a un medio de transporte.
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veintisiete
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Frank Delgado (Minas de Matahambre, 1960), ingeniero hidráulico de 
formación, es un cantautor cubano que participó en diversos movimien-
tos culturales universitarios y que forma parte del movimiento musical 
llamado Novísima Trova Cubana. La Trova es una manifestación literaria 
y musical surgida en la segunda mitad del siglo XIX en Cuba, que combi-
na poesía, voz y guitarra. Sufrió una renovación en los años 60 del siglo 
XX con una generación de cantautores, la Nueva Trova Cubana, entre 
los que destacan Silvio Rodríguez y Pablo Milanés. La Novísima Trova 
Cubana, a su vez, formada por la generación de los 80, se considera 
la continuidad de aquel movimiento y se caracteriza por su rebeldía y 
juventud, así como por la fusión con otros géneros musicales.
Ahora realiza las siguientes actividades en tu cuaderno.
1 Identifica en el texto que leíste las partes que constituyen una carta. ¿Falta alguna?
2 En el texto se ironiza la capacidad mágica de Harry Potter, comparándola con la magia que se hace 
en la isla. ¿Dónde estaría la magia en Cuba?
3 En el texto “pueblo” y “población”

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