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1 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 4 2 PROCEDIMENTO HEMODINÂMICOS ........................................................ 5 3 TERMOS UTILIZADOS NA HEMODINÂMICA ............................................. 7 4 O SETOR DE HEMODINAMICA ................................................................ 16 5 A SALA PARA PROCEIMENTOS ENDOVASCULARES: A CONDIÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS ..................................................... 17 5.1 PREPARO DA SALA DE ESTUDOS HEMODINÂMICOS ................... 17 6 CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA HEMODINÂMICA ............................. 21 6.1 Atribuições do(a) enfermeiro(a) da hemodinâmica segundo (HGV, 2012) ..............................................................................................................21 7 ATRIBUIÇÕES DOS TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM DA HEMODINÂMICA segundo (HGV, 2012): ................................................................... 22 8 CUIDADOS DE ENFERMAGEMNA SALA DE EXAMES ........................... 23 8.1 Cuidados de enfermagem na sala de recuperação ............................. 24 8.2 Cuidados de enfermagem na alta da hemodinâmica ........................... 25 8.3 Curativo compressivo .......................................................................... 25 9 CUIDADOS E SEGURANÇA NO TRABALHO COM A RADIAÇÃO .......... 26 10 PREPARAÇÃO DO PACIENTE PARA A ANGIOGRAFIA ...................... 27 11 PREPARAÇÃO DO PACIENTE PARA PROCEDIMENTOS ENDOVASCULARES ................................................................................................. 28 12 ASSEPSIA, QUIMIOPROFILAXIA E ANESTESIA .................................. 28 13 VASOS DE ACESSO PARA O DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO ENDOVASCULAR E MATERIAIS ............................................................................. 28 13.1 Fios-guia, cateteres e introdutores. .................................................. 29 13.2 Cateteres-balão para angioplastias .................................................. 30 3 14 TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA PARA REAÇÕES À SUBSTÂNCIA DE CONTRASTE ............................................................................................................. 31 15 UTILIZAÇÃO DE AGENTES TROMBOLÍTICOS POR CATETER .......... 32 16 INDICAÇÕES PARA O TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE LESÕES ATEROSCLERÓTICAS NO TERRITÓRIO AORTO-ILÍACO E FEMORO-POPLÍTEO COM E SEM UTILIZAÇÃO DE STENTS. ................................................................... 33 16.1 Resultados da angioplastia .............................................................. 35 16.2 Angioplastia da aorta ........................................................................ 35 16.3 Angioplastia da artéria ilíaca ............................................................ 36 16.4 Angioplastia tibial.............................................................................. 36 16.5 Reestenose ...................................................................................... 37 16.6 Sintomas para intervenção ............................................................... 37 16.7 Indicação clínica para revascularização ........................................... 39 16.8 Avaliação laboratorial vascular no pré-tratamento ........................... 39 16.9 Definições de categorias .................................................................. 40 16.10 Angioplastia aórtica .......................................................................... 41 16.11 Angioplastia ilíaca a ATP ................................................................. 41 16.12 Angioplastia femoropoplítea ............................................................. 42 16.13 Angioplastia infrapoplítea ................................................................. 42 16.14 Angioplastias de enxertos ................................................................ 43 17 CUIDADOS COM O PACIENTE DURANTE ANGIOPLASTIA TRANSLUMINAL PERCUTÂNEA - PTA .................................................................... 44 18 CONSIDERAÇÕES SOBRE A SELEÇÃO DO PACIENTE ..................... 44 19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................ 46 4 1 INTRODUÇÃO Prezado aluno! O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em tempo hábil. Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que lhe convier para isso. A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser seguida e prazos definidos para as atividades. Bons estudos! 5 2 PROCEDIMENTO HEMODINÂMICOS Fonte: encore.com Os procedimentos endovasculares tiveram início em 1905 quando Fritz Bleichroeder dissecou as próprias veias e introduziu um cateter próximo ao coração, Waerner Forssman em 1929 realizou o primeiro cateterismo cardíaco utilizando a fluoroscopia (MARTINS, 2017). Segundo o autor, os procedimentos realizados na unidade de hemodinâmica são intervenções diagnósticas ou terapêuticas guiadas por um acesso percutâneo geralmente na via femoral ou radial por conta de usa anatomia até o coração. O aumento das doenças cardiovasculares colabora para o aprimoramento das técnicas realizadas na unidade de hemodinâmica. A Unidade de Hemodinâmica (UHD) é um setor que realiza procedimentos diagnósticos e terapêuticos nas áreas de cardiologia, neurocirurgia, radiologia, eletrofisiologia e cirurgia vascular. Apresenta-se como um serviço dinâmico onde situações de emergência são recorrentes devido aos ricos aos pacientes submetidos a intervenções hemodinâmicas (MARTINS, 2017). Tradicionalmente as intervenções realizadas na hemodinâmica são por via femoral porque apresentam referências anatômicas e radiológicas bem definidas sendo sua técnica dominada pelos intervencionistas. A via radial é uma pratica relativamente nova utilizada a pouco mais de duas décadas e apresenta uma forma versátil com resultados clínicos equivalentes ou superiores ao da via femoral, uma das vantagens apresentadas é a menor taxa 6 de sangramentos e complicações pós retirada do introdutor (FILHO et al., 2012 apud MARTINS, 2017). A retirada dos introdutores arteriais ou venosos pós-intervenção e uma prática realizada no Brasil por médicos residentes e enfermeiros especializados em Unidade de Hemodinâmica. Em países como Inglaterra, Canadá e Estados Unidos os enfermeiros têm desenvolvido essa atividade de forma crescente (SOLANO et al., 2006). Existem várias técnicas utilizadas para obter a hemostasia após a retirada dos introdutores arteriais como: Compressão manual, mecânica ou uso de fechamento de orifício arterial. O fechamento do orifício pode ser realizado com: Vaso Seal (colágeno), Angio Seal (colágeno), Duett (Trombina) e Perclose (sutura arterial percutânea) (MARTINS, 2017). A técnica mais utilizada para a hemostasia devido ao baixo custo e menor complexidade consiste na retirada do introdutor e compressão manual ou mecânica do local da punção por 15 minutos.Após esse período é avaliado a presença de sangramento com avaliação a cada 5 minutos até a completa hemostasia. Esse procedimento ocorre normalmente na sala de observação da hemodinâmica ou unidade de terapia intensiva (SOLANO et al., 2006). Corroborando neste aspecto, o parecer técnico Coren - DF nº 014/2001 e nº 021/2011, além do Coren-MG nº 137/2009, no Brasil, a retirada do introdutor arterial após procedimentos coronários percutâneos pode ser realizada pelo enfermeiro, desde que o mesmo tenha se submetido a um curso de especialização em Enfermagem em Terapia Intensiva ou Enfermagem em Unidade de Hemodinâmica, pois o procedimento é complexo e pode acarretar sérios riscos ao paciente. Diante deste contexto parte importante do cuidado aos pacientes submetidos a procedimentos hemodinâmicos é o manuseio do local da punção e a retirada do introdutor arterial após intervenções percutâneas. O procedimento pós retirada do introdutor predispõe as complicações hemorrágicas e vasculares e aumentam a morbidade, tempo de internação dos pacientes e os gastos com esses pacientes. Para eficácia e a capacidade da ciência em oferecer o melhor para o paciente, constitui no limite superior que pode ser alcançado em relação ao tratamento. A eficiência está relacionada a capacidade de oferecer o melhor tratamento com o melhor custo possível (MARTINS, 2017). 7 3 TERMOS UTILIZADOS NA HEMODINÂMICA Fonte: soscardio.com O Cateterismo Cardíaco é um procedimento realizado com o objetivo de diagnosticar e/ou tratar inúmeras patologias cardíacas. Através deste, é possível avaliar a função do coração, a anatomia das artérias coronárias, a presença de placas de gordura (estenose) nas artérias, as alterações no funcionamento das válvulas cardíacas, a presença de patologias congênitas e as pressões e oximetrias que permitem o cálculo de diversos parâmetros hemodinâmicos (HMTJ, 2017). Segundo HMTJ (2017) o procedimento é realizado no Serviço de Hemodinâmica pelo médico cardiologista hemodinamicista, o qual conta com equipe especializada de médicos e de enfermagem para auxiliá-lo. O cateterismo cardíaco consiste na punção ou dissecção de uma veia e/ou artéria periférica, onde se introduz um tubo fino e flexível chamado cateter, sendo que este é guiado até o coração para que se possa analisar e/ou tratar os problemas detectados. É considerado um procedimento de risco menor que a intervenção cardíaca convencional. 8 Angioplastia transluminal coronária As artérias coronárias são os vasos responsáveis pelo fornecimento de sangue, oxigênio e nutrientes para o músculo cardíaco. Quando as artérias coronárias apresentam obstrução por placas de gordura, há uma dificuldade na passagem do sangue, o que pode provocar dor no peito (angina pectoris) e/ou infarto agudo do miocárdio (HMTJ, 2017). A angioplastia é uma técnica realizada com o objetivo de desobstruir uma ou mais artérias do coração. Para isto, utiliza-se um cateter balão (cateter com um minúsculo balão na extremidade), que atinge o ponto de estenose da artéria coronária e, através da insuflação deste, é capaz de desobstruir o vaso, facilitando ou normalizando o fluxo de sangue naquele local. Outra técnica que pode ser utilizada adicionalmente à angioplastia com cateter balão é o implante de uma endoprótese vascular chamada de Stent. Este assemelha-se a uma "mola metálica" que é liberada no local da obstrução coronária e contribui para melhorar os resultados obtidos com o cateter balão. Cabe lembrar que a angioplastia pode ser realizada com ou sem o implante do Stent, cabendo ao médico esta decisão (HMTJ, 2017). Veja abaixo o passo a passo esquemático da utilização do Stent: Fonte: HMTJ, 2017 9 Ultrassom intracoronário O cateterismo cardíaco permite avaliar, entre outras doenças, uma das mais prevalentes, que é a doença arterial coronária (DAC). Esta doença leva à obstrução das artérias que levam sangue, oxigênio e nutrientes à musculatura cardíaca. Além disso, a DAC pode levar o paciente a apresentar infarto agudo do miocárdio, causado pela completa obstrução de uma das artérias do coração. A despeito de todas as consideráveis informações obtidas através da angiografia coronária, esclarecendo aspectos da placa de ateroma (placa de gordura) que leva ao estreitamento (estenose) das artérias coronárias, estas informações frequentemente são incompletas. A utilização do ultrassom intracoronário na avaliação da doença coronária proporciona a visualização de cortes tomográficos da artéria, fornecendo informações adicionais, como detalhes da morfologia da placa de ateroma, presença de cálcio, percentual (em área) de estenose e informações sobre a parede do vaso. Principalmente, permite otimizar o tratamento realizado através da angioplastia coronária quando se utiliza um cateter balão para desobstruir as artérias do coração. Nos últimos anos o tratamento da DAC foi otimizado através da utilização dos Stents. A utilização do ultrassom intracoronário durante a angioplastia contribui para otimização dos resultados da angioplastia coronária com ou sem Stents. (HMTJ, 2017). Valvoplastia com cateter balão As válvulas cardíacas regulam a passagem de sangue através das várias câmaras do coração e podem ser acometidas por algumas doenças como estenose (obstrução) ou insuficiência (HMTJ, 2017). A Valvoplastia com cateter balão é um tipo de cateterismo terapêutico que tem como objetivo promover uma diminuição do grau de estenose (obstrução) de uma válvula cardíaca. Isto é conseguido posicionando-se e insuflando-se o cateter balão ao nível da válvula obstruída, melhorando, assim, a passagem de sangue naquele local (HMTJ, 2017). 10 Outros termos segundo HMTJ (2017): • Aneurisma: dilatação localizada na parede de uma artéria ou do coração, decorrente de um enfraquecimento ou lesão na parede do vaso. • Angina de peito: também chamada de angina pectoris. Caracteriza-se por dor intensa no peito, geralmente tipo "aperto", com frequência apresenta irradiadação para o braço e ombro esquerdo, provocada, quase sempre, por uma diminuição no fluxo de sangue que irriga o coração. • Anti-agregante plaquetário: droga que atua diminuindo a capacidade de agregação das plaquetas e, consequentemente, diminui a coagulabilidade do sangue. • Aorta: grande artéria que nasce do ventrículo esquerdo do coração e que transporta sangue arterial para suprir todo corpo humano. • Aortoplastia: consiste na dilatação de um estreitamento (estenose) da artéria aorta utilizando-se um cateter balão ou implante de uma prótese (endoprótese vascular – stent). • Angiocardiografia: visualização da luz dos vasos e das cavidades cardíacas utilizando-se um contraste radiológico normalmente a base de Iodo. Desta forma pode-se analisar a presença ou não de defeitos cardíacos congênitos, lesões em válvulas cardíacas, e a função contrátil do músculo cardíaco. • Angiografia: visualização da luz do vaso ao injetar contraste radiológico. • Angioplastia: técnica não cirúrgica para tratamento de doenças arteriais. Consiste em insuflar temporariamente um cateter-balão no interior do vaso para corrigir um estreitamento. • Angioplastia Transluminal Coronária: é uma técnica não cirúrgica para desobstrução de artérias coronárias em casos selecionados. É realizada utilizando-se um cateter com um balão insuflável em sua extremidade que é colocado ao nível da lesão, dentro da artéria coronária. Em seguida o balão é insuflado comprimindo a placa aterosclerótica contra a parede do vaso, aumentando a luz do mesmo, melhorando a passagem de sangue para o músculo do coração. 11 • Arritmia Cardíaca: anormalidade ou irregularidade dos batimentos cardíacos. Diversos são os tipos de arritmia cardíaca. • Artérias: sãoos vasos que transportam o sangue do coração para todo o corpo humano. • Artérias Coronárias: são os vasos que irrigam o coração com sangue rico em oxigênio e nutrientes. • Arteriografia: opacificação através da utilização de contraste de qualquer artéria do corpo humano. • Arteriografia seletiva: opacificação seletiva de uma artéria utilizando-se um cateter para injetar contraste. • Arteríolas: pequenos ramos arteriais que regulam a resistência ao fluxo sanguíneo. Estruturalmente suas paredes são ricas em fibras musculares e também são conhecidos como vasos de resistência, pois quando se contraem aumentam a pressão arterial do sangue. • Ateroma: depósito de gordura, calcificada ou não, que causa estreitamento do vaso sanguíneo. Também conhecida por Placa de Ateroma ou Placa Aterosclerótica. • Atriosseptostomia: técnica em que se utiliza um pequeno cateter balão para promover a abertura (ruptura) do septo interatrial, tracionando-se o cateter desde o átrio esquerdo até o direito. Utilizado em recém-natos com cardiopatia com alguns tipos de cardiopatia congênita muito grave, em que se faz necessário uma melhor mistura do sangue arterial e venoso, para manutenção da vida enquanto aguarda o melhor momento de uma cirurgia cardíaca reparadora. • Capilares: vasos sanguíneos microscópicos que se situam entre arteríolas e vênulas, isto é, entre artérias e veias, que distribuem o sangue oxigenado para os tecidos do corpo. • Cardiologia: é o estudo do coração. É a especialidade médica que previne e trata doenças do coração. • Sistema Circulatório: sistema constituído pelo coração, vasos sanguíneos e circulação do sangue. 12 • Cardioversão elétrica: uma técnica em que se aplica um choque elétrico no tórax para reverter uma anormalidade do batimento cardíaco, utilizando-se um aparelho chamado cardioversor. • Cateterismo Cardíaco: método em que se punciona ou disseca uma veia ou artéria periférica e se introduz um tubo fino e flexível, chamado cateter, até os grandes vasos e o coração, com a finalidade de se analisar dados fisiológicos (pressões cavitárias, obter amostras de sangue para dosagem do oxigênio), funcionais (débito, volumes ventriculares) e anatômicos (trajeto de cateter e injeção de contraste). Apesar da história, exame físico, eletrocardiograma, radiografia de tórax, teste ergométrico, medicina nuclear, ecocardiograma, etc. fornecerem dados consideráveis sobre a função e fisiopatologia cardíaca, o cateterismo cardíaco pode auxiliar na obtenção de uma série de dados adicionais que contribuirão para um diagnóstico exato e consequentemente na indicação do tratamento mais adequado. • Cateterismo Cardíaco Diagnóstico: quando o procedimento visa apenas o diagnóstico e a quantificação de lesões quando presentes. • Cateterismo Cardíaco Direito: quando se utiliza uma veia do braço ou da perna, progredindo-se o cateter até a veia cava superior ou inferior, átrio direito, ventrículo direito, tronco e ramos da artéria pulmonar e leito distal da circulação pulmonar para registro de pressões. • Cateterismo Cardíaco Esquerdo: técnica em que se utiliza uma artéria periférica e se progride o cateter sob visão direta (fluoroscópica) até a raiz da aorta e cavidade ventricular esquerda. • Cateterismo Cardíaco Terapêutico: quando o procedimento visa o tratamento de uma lesão coronária ou algum defeito cardíaco. • Cianose: tonalidade azulada que assume a pele e mucosas em determinadas condições, geralmente devido ao aumento da hemoglobina reduzida no sangue circulante. É encontrada em recém-natos com defeitos congênitos do coração. Mais raramente está relacionada a presença de outros pigmentos. 13 • Cineangiocardiografia: visualização da luz de um vaso sanguíneo ou de cavidade cardíaca utilizando substância contrastante ao RX, documentada em sistema digital de imagem. • Cineangiocoronariografia: visualização da anatomia e luz das artérias coronárias utilizando-se um contraste radiológico. • Circulação Colateral: fina rede de vasos que se forma, próximo ao local da obstrução de um vaso maior, na tentativa do organismo de manter o fluxo sanguíneo ao leito distal comprometido. • Contraste: substância injetável utilizada para visualização dos vasos sanguíneos e estruturas cardíacas. Existem várias substâncias contrastantes. As mais utilizadas são fabricadas à base de Iodo. • Coronária: nome dado às artérias que irrigam o músculo cardíaco. • Débito Cardíaco: volume de sangue que é bombeado pelo coração no sistema circulatório, por minuto. • Dissecção Aórtica: é a separação longitudinal e circunferencial da camada média da parede da aorta em extensão variável e normalmente causa dor intensa no tórax e/ou abdome. • Desfibrilador: aparelho utilizado para disparar um "choque" capaz de reverter uma arritmia cardíaca tipo fibrilação atrial ou ventricular em um ritmo cardíaco normal. • Endarterectomia: remoção cirúrgica de uma placa (aterosclerótica) situada na luz de uma artéria. • Endocárdio: membrana que reveste a superfície interna do coração. • Endotélio: membrana que reveste a superfície interna dos vasos sanguíneos. • Epicárdio: membrana que reveste a superfície externa do músculo cardíaco. • Fibrinolíticos: drogas utilizadas para dissolver coágulos sanguíneos recentes, também chamadas de drogas trombolíticas. São utilizadas nas primeiras horas do infarto agudo do miocárdio para dissolver o coágulo que está obstruindo o fluxo arterial coronário. Podem também ser utilizadas em outras situações como embolia pulmonar e trombose de próteses valvares do 14 coração. As drogas mais utilizadas em nosso meio são a estreptoquinase e o R-TPA. • Fração de Ejeção: representa o percentual do volume sanguíneo ventricular diastólico final ejetado em cada sístole. • Hemodinâmica: estudo dos movimentos e pressões da circulação sanguínea. • Infarto do Miocárdio: entidade clínica grave causada pela obstrução completa de uma artéria coronária e que ocasiona um dano irreversível ao músculo cardíaco decorrente de um inadequado suprimento de sangue arterial. • Insuficiência Cardíaca: incapacidade do coração de enviar quantidade de sangue suficiente para as necessidades metabólicas dos tecidos do corpo humano. • Isquemia: diminuição do fluxo de sangue para um órgão, geralmente devido à obstrução parcial de uma artéria • Isquemia miocárdica: diminuição do fluxo de sangue para o músculo cardíaco provocando danos normalmente reversíveis ao coração. • Isquemia Silenciosa: episódio de isquemia cardíaca sem manifestação de dor torácica. • Manometria: medida das pressões tanto em cavidades do coração como nos grandes vasos. • Miocárdio: músculo cardíaco que forma as paredes do coração. A sua contração rítmica impulsiona o sangue das cavidades ventriculares para as grandes artérias. • Marca-Passo Cardíaco Artificial: pequeno aparelho implantável cirurgicamente para restaurar o ritmo cardíaco normal. • Plaquetas: elementos responsáveis, entre outros, pela coagulação do sangue. • Regurgitação: refluxo anormal do sangue através de uma valva cardíaca defeituosa e incompetente. • Risco Coronário: condição que leva o paciente a um risco aumentado de desenvolver doença coronária. Os principais fatores de risco para doença 15 coronária são o Diabetes Mellitus, a hipertensão arterial, tabagismo, dislipidemia, obesidade, sedentarismo e fatores hereditários. • Stent Coronário: são molas ou malhas metálicas, na maioria de aço inoxidável, que são implantadas nas artérias coronárias para tratamento de lesões (obstruções) e servem para manter as paredes do vaso afastadas entre si e manter a placa de gordura aderida à parede. São utilizados em angioplastias em que o vaso oclui agudamente e também com a finalidade de diminuira reestenose pós angioplastia. A sua introdução na artéria se faz utilizando um cateter balão, ao qual ele é sobreposto. Ao nível da lesão, insufla-se o balão distendendo o stent. Após a desinsuflação do balão, retira- se o cateter, ficando o stent devidamente posicionado. • Válvula Cardíaca: são estruturas que regulam a direção do fluxo sanguíneo no interior do coração e nos grandes vasos que emergem dos ventrículos direito e esquerdo do coração. • Valvoplastia com Cateter Balão: utiliza-se cateteres balões que ao serem distendidos ao nível de válvulas estreitadas (estenóticas): • Pulmonares, mitrais, aórticas, tricúspides, ocasionam a abertura das mesmas permitindo uma adequada passagem de sangue. • Veias: vasos que transportam o sangue do corpo para o coração. • Ventrículo Esquerdo: cavidade do coração responsável pelo "bombeamento" do sangue oxigenado proveniente dos pulmões para todo o organismo (HMTJ, 2017). 16 4 O SETOR DE HEMODINAMICA Fonte: saudebusiness.com A hemodinâmica é um setor de procedimentos diagnósticos e terapêuticos. Esta envolve vários sistemas como: cardiovascular, endovascular, neurológica entre outros, este potencializa os atendimentos devido à alta tecnologia, ocasionando uma recuperação muito mais rápida, portanto, proporcionando uma alta precoce dos pacientes (LEMOS et al.,2017). Em virtude do aumento das doenças cardiovasculares ocorreu um aumento dos procedimentos realizados no setor de hemodinâmica, um exemplo deles é o cateterismo. Este é um método diagnóstico para descobrir qual a artéria afetada durante o processo de isquemia no infarto agudo do miocárdio e assim poder realizar o processo de revascularização, um dos métodos realizados ocorre através da angioplastia coronariana transluminal percutânea que permite o retorno do fluxo sanguíneo na artéria acometida (AHERLERT, 2013 apud LEMOS et al.,2017). Esta unidade é complexa por estar lidando com pacientes críticos que necessitam de cuidados intensivos e atitudes rápidas e distintas, além da tecnologia que é utilizada através de aparelhos modernos, por isso necessitam de profissionais que possuam conhecimento técnico e científico para estarem aptos a agirem rapidamente nas adversas situações (LEMOS et al.,2017). 17 5 A SALA PARA PROCEIMENTOS ENDOVASCULARES: A CONDIÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS Fonte: materdei.com A sala de procedimentos endovasculares extracardíacos da hemodinâmica geralmente dispõe de todos os materiais e equipamentos necessários e funcionamento, para assegurar a qualidade da assistência para os pacientes, que possibilitem o diagnóstico, tratamento e acompanhamento médico e de enfermagem. A sala é equipada com todos os equipamentos e materiais exigidos pela Portaria SAS/MS 210 de 15 de junho de 2004 que regulamenta as normas para credenciamento de Serviço de Assistência de Alta Complexidade em Cirurgia Endovascular Extracardíaca. Geralmente dispõe de uma equipe treinada e em sintonia com os procedimentos endovasculares realizados composta por tecnólogos, auxiliares e técnicos de enfermagem, enfermeiras e médicos (HGV, 2012). 5.1 PREPARO DA SALA DE ESTUDOS HEMODINÂMICOS Este processo consiste na previsão e distribuição de mobiliários e equipamentos, manipulação de material esterilizado e limpeza da sala de maneira padronizada, para proporcionar condições de funcionalidade e assegurar técnicas assépticas durante o estudo (HGV, 2012). 18 Objetivos: • Montagem da sala de estudos hemodinâmicos; • Montagem das mesas auxiliares e de instrumental; • Preparo dos fracos de contraste e de soro heparinizado. O preparo da sala é realizado por dois operadores segundo o HGV (2012): 1º é responsável pela a atenção do paciente e do manuseio do material que não requer paramentação 2 º o operador se paramenta e manipula material esterilizado. 1ª Etapa: Montagem da sala • Verificar a limpeza do piso, colocar o mobiliário em ordem e testar aparelhos; Limpar o mobiliário com álcool seguindo o sentindo horário e terminando na mesa de estudo; • Verificar se o carro está montado, lavar as mãos; • Preparar a mesa de estudo conforme o procedimento ser realizado e cobrir o colchão com lençol; • Testar o desfibrilador e posicionar as pás para o uso; • Testar o fluxo de gases do painel e aproximar o suporte de soro à lateral esquerda da mesa; • Aproximar o carro do material, o hamper e o balde das mesas de instrumental e auxiliar. 2ª Etapa: Montagem da mesa auxiliar • Retirar do carro o pacote de campo e abrir sobre a mesa auxiliar, colocando os campos na parte distal da mesa do lado oposto ao hamper; Abrir um pacote de campo médio e colocar do lado esquerdo, em seguida, colocar na parte proximal da mesa e na lateral inferior dos campos; 19 • Abrir um pacote de avental e colocar na parte superior, próximo ao hamper; • Forrar o hamper e o balde com os campos que envolviam os aventais e, ainda nesta mesa, abrir os materiais para a montagem da mesa instrumentais abaixo relacionados: 01 extensor de bomba 02 extensores de transdutor de pressão 01 cuba rim 01 bandeja especial de estudo hemodinâmico 01 sistema de torneira de 5 vias 03 pacotes de gases 01 Equipo para soro Seringas e agulhas Soro heparinizado preparado (HGV, 2012). 3ª Etapa: Montagem da mesa instrumental • Depois de paramentado, abrir sobre a mesa um campo impermeável e sobre ele um campo simples; • Prosseguir a montagem da mesa utilizando os materiais que estão na mesa auxiliar; • Colocar a badeja especial de cateterismo na parte distal à direita e disponha na lateral esquerda da bandeja uma cuba rim e dois cálices; • Colocar na frente da bandeja as compressas e gazes; • Dispor o instrumental cirúrgico da esquerda para a direita e da parte distal para a proximal, deixando a lateral esquerda livre. Parte distal do operador: Tenta cânula Afastador Porta-agulha Conjunto de agulhas de sutura Parte proximal do operador: Pinça pean Lâmina de bisturi Cabo de bisturi Tesoura Pinça anatômica com dente e sem dente. • Dispor na frente o transdutor de pressão, o extensor e duas torneirinhas de 03 vias • Solicitar a colocação do soro glicosado 250ml na cuba rim e o oferecimento do frasco de heparina; 20 • Adaptar uma agulha 40 x12 numa seringa de 10 ml, aspire ao conteúdo do frasco com Heparina e desprezar em um cálice. Aspirar 1cc de heparina e 9cc de soro da cuba rim; • Conectar a seringa, o cateter de polietileno e retirar o ar; • Aspirar do mesmo modo a Xilocaína em torno de 10cc; • Retirar a agulha 40x12 e adaptar a 25x7; • Dobrar as gazes em 4 e colocar na ponta da pinça pean; • Desconectar os dois pedaços de cadarço e prender a ponta de cada um na pinça mosquito reta; • Desconectar os dois pedaços de fio de algodão e prender a ponta de cada um em pinça mosquito reto (HGV, 2012). Observação: O sistema de torneirinhas só é montado quando o paciente já está preparado para o estudo hemodinâmico segundo HGV, 2012. • O extensor e os equipos devem permanecer na forma circular até o momento do uso. • Colocar o cateter de estudo estendido na mesa no espaço compreendido entre a parte distal e média. • Colocar os fios de sutura na badeja e dispor as seringas de reserva nas laterais • Certificar-se se o estudo necessita de seringas para oximetria (HGV, 2012). 4ª Etapa: Cuidados com a sala após o estudo hemodinâmico • Após a saída do paciente, deve ser colocado as roupas usadas em sacos, fechar as bordas e levá-los para o expurgo; • Retirar o instrumental e os cateteres e levá-los para a sala de lavagem e preparo de material e, subsequentemente encaminhá-los à Central de Material Esterilizado; • Reorganizar a sala; • Fazer a desinfecção de equipamentos e mobiliário com álcool a70%; 21 • Acionar o serviço da limpeza para a desinfecção terminal na sala de exames após o último procedimento de cada turno (HGV, 2012). 6 CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA HEMODINÂMICA Fonte: hci.med A equipe de enfermagem deve oferecer condições favoráveis para a realização dos procedimentos hemodinâmicos (HGV, 2012). 6.1 Atribuições do(a) enfermeiro(a) da hemodinâmica segundo (HGV, 2012) • Dirigir, coordenar e supervisionar todas as atividades de enfermagem da Hemodinâmica; • Solicitar a colaboração de todos os setores envolvidos na execução dos procedimentos; • Supervisionar o preparo do paciente, checar prontuários, guias e exames; • Receber o paciente, fazer anamnese e explicar o procedimento a ser realizado; • Acompanhar todo o procedimento, dispor materiais necessários durante o procedimento, intervir e notificar possíveis intercorrências; • Fazer folha de sala e anotações no prontuário; 22 • Encaminhar o paciente para a sala de recuperação ou leito hospitalar de origem, orientando quanto aos cuidados pós-procedimento; • Coordenar e supervisionar técnicos e auxiliares de enfermagem membros da equipe; • Coordenar e supervisionar pessoal auxiliar e de limpeza; • Auxiliar e orientar na limpeza dos cateteres; • Colaborar com administração do setor; • Elaborar escalas de serviço; • Zelar e ter sob sua responsabilidade todo o estoque de medicamento, materiais, instrumentais e equipamentos do setor; • Fazer pedido de reposição de medicamentos e materiais; • Fazer solicitações de manutenção e reparo; • Usar avental plumbífero durante os procedimentos, assim como EPIs; • Utilizar crachá e o devido dosímetro; • Realizar reuniões com a equipe de enfermagem e treinamentos periodicamente (HGV, 2012). 7 ATRIBUIÇÕES DOS TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM DA HEMODINÂMICA SEGUNDO (HGV, 2012): • Seguir as determinações da enfermeira, colaborando com opiniões críticas e construtivas almejando a otimização do trabalho em equipe; • Cumprir rigorosamente o horário determinado nas escalas de serviço; Manter-se com o vestuário adequado para o setor durante o tempo de serviço; • Atender com prontidão médicos e clientes quando solicitado, principalmente em casos de emergência; • Receber, preparar e orientar os clientes para o procedimento específico ao qual será submetido, respeitando sua privacidade e tradições; • Preparar a sala de exame conforme procedimento a ser realizado incluindo a montagem das mesas auxiliar a instrumental; 23 • Cumprir as prescrições médicas e prescrições de enfermagem; • Executar com responsabilidade e competência técnica todas as atividades de enfermagem relativas ao paciente; • Manter equipamento em perfeito funcionamento e comunicar à (o) enfermeira (o) defeito detectado; • Manter o estoque de medicamentos e materiais em ordem; • Fazer uso da mecânica corporal adequada no desenvolvimento das atividades, evitando desperdício de tempo e movimento; • Lavar rigorosamente as mãos antes e após a execução de qualquer procedimento e usar técnicas assépticas no desenvolvimento dos procedimentos; • Deixar o material esterilizado exposto o menor tempo possível; • Organizar e limpar, conforme rotina estabelecida; • Anotar no prontuário todos os procedimentos realizados com o paciente, bem como possíveis intercorrências; • Usar avental plumbífero durante os procedimentos, assim como EPIs; • Utilizar crachá e o devido dosímetro; • Participar das reuniões e treinamentos (HGV, 2012). 8 CUIDADOS DE ENFERMAGEMNA SALA DE EXAMES Fonte: secad.artmed.com 24 Durante o procedimento realizado na sala de exames, toda a equipe de enfermagem deve trabalhar em conjunto objetivando proporcionar um atendimento de alto nível ao paciente sob sua responsabilidade (HGV, 2012). A equipe como um todo é responsável por desempenhar as ações abaixo relacionadas que transcorrem de forma dinâmica e sistematicamente interligadas segundo HGV (2012): • Checar identificação do paciente; • Observar seu estado emocional intervindo quando necessário; • Colocar paciente em posição dorsal e com conforto; • Monitorar o paciente e observar o traçado do ECG comunicando ocorrência de arritmia importante; • Supervisionar queixas e intervir quando necessário; • Orientar sobre o procedimento e algumas manobras a serem realizadas; • Auxiliar com rapidez nas intercorrências; • Realizar assepsia prévia no local a ser feito a punção; Cobrir o paciente de forma estéril; • Explicar sobre início e fim do exame; • Realizar curativo compressivo no local da punção ao término do procedimento; • Fazer devidas anotações no prontuário e fazer folha de sala. 8.1 Cuidados de enfermagem na sala de recuperação Transportar o paciente com conforto e segurança até a sala de recuperação e, após o tempo necessário, encaminhá-lo para seu leito hospitalar de origem (paciente internado em UTI deverá retornar imediatamente para seu leito após término do procedimento) (HGV, 2012). • Explicar sobre a importância de: repouso no leito, ingesta líquida e alimentação leve; • Orientar e prevenir quanto a possíveis complicações; • Orientar sobre os cuidados com MSD. Se for punção femoral, orientar a imobilizar membro (não movimentar, não apoiar, não dobrar); 25 • Verificar SSVV anotando no prontuário; • Observar incisão (curativo), hematoma e sangramentos; • Checar pulso periférico (no membro manuseado); • Observar coloração e temperatura da mão ou pé (no membro manuseado); • Observar reações alérgicas; • Atentar para queixas e intervir quando necessário; • Administrar medicamento conforme prescrição médica; • Realizar devidas anotações no prontuário (HGV, 2012). 8.2 Cuidados de enfermagem na alta da hemodinâmica A equipe de enfermagem tem grande importância no processo de decisão de alta do paciente junto ao médico hemodinamicista fornecendo informações úteis e confiáveis quanto ao estado geral do paciente, visto que está sempre presente e vigilante durante sua recuperação pós-procedimento. A alta do setor de hemodinâmica ocorre após 4 a 5 horas de repouso no leito pós-procedimento e depende de criteriosa avaliação médica e de enfermagem. É neste momento que a enfermagem fornece algumas orientações sobre a retirada do curativo após 12h e retirada dos pontos após 7 dias, se punção braquial. Ainda são observadas as condições do curativo compressivo, ocorrência de complicações e queixas (HGV, 2012). 8.3 Curativo compressivo Objetivos: • Auxiliar na hemostasia no local da punção após retirada do cateter; • Prevenir sangramento local excessivo; • Evitar aparecimento de infecção e impedir a propagação de infecção local; • Promover cicatrização, proteção e segurança ao paciente. Considerações: • Realizar lavagem e antissepsiadas mãos antes e após o procedimento; 26 • Após identificação do correto posicionamento da artéria, pressionar firmemente acima do local de inserção do introdutor, retirar introdutor em movimento único e pressionar ininterruptamente a artéria por tempo variado conforme lúmen do introdutor. Atenção com o horário da administração de heparina no procedimento; • Observar queixa de dor excessiva no local do curativo; Observar presença de sangramento no local do curativo; • Observar queixa de formigamento no membro que recebeu o curativo; • Checar coloração, temperatura e pulso periférico na extremidade do membro que recebeu o curativo compressivo; • Caso haja contaminação utilizar outro pacote de curativos; • Os recipientes das soluções devem ser lavados diariamente e é inadequado completar os frascos com as soluções; • Ao utilizar soluções desprezar o primeiro jato; Na abertura do pacote de curativo, observar sempre as técnicas assépticas para que não haja contaminação; • Ao removero curativo, observar sempre sinais de infecção tais como hiperemia, edema, calor e dor (HGV, 2012). 9 CUIDADOS E SEGURANÇA NO TRABALHO COM A RADIAÇÃO Fonte: radcare.com 27 Radioproteção A radioproteção envolve inicialmente o uso do avental e protetores de tireóide plumbíferos com espessura 0,50mm, óculos e dosímetros individuais com os quais se calcula a exposição mensal e que é enviado à empresa de radioproteção que a calcula e avalia com envio mensal de relatório para nosso serviço. Exposições maiores que as recomendadas pelo Conselho Nacional de Radiologia implicam no afastamento temporário do profissional. Há cuidados rotineiros que sempre são observados por nossos profissionais: ficar o mais distante possível do intensificador de RX e deixá-lo próximo à área a ser estudada, isto previne a exposição do médico e do paciente. Durante as aquisições deve-se ficar na sala anexa protegida por vidro plumbífero, ficando na sala de procedimento apenas o número mínimo de profissionais necessários, evitando exposição desnecessária. Profissionais mulheres ou pacientes gestantes não devem se expor à radiação ionizante pelo potencial teratogênico desta (HGV, 2012). 10 PREPARAÇÃO DO PACIENTE PARA A ANGIOGRAFIA Para realização da angiografia deve-se: conferir todos os exames como coagulograma, creatinina sérica, hemograma e glicemia. Para pacientes com distúrbios renais deve-se verificar o cleareance de creatinina. Em pacientes com comprometimento renal usar o mínimo possível de contraste, usar contraste diluído e com bomba injetora (HGV, 2012). Conferir a identificação do paciente, fazer uma história e exame físico sucinto e completo, verificar se o paciente assinou o consentimento informado e avisá-lo de maneira clara e segura sobre os riscos do exame invasivo de modo que ele entenda suas palavras. A boa relação médico-paciente construída com honestidade e clareza é bem valorizada. Cuidado especial deve ser realizado na verificação de alergias do paciente, principalmente ao contraste iodado (HGV, 2012). 28 11 PREPARAÇÃO DO PACIENTE PARA PROCEDIMENTOS ENDOVASCULARES Além de todos os itens citados anteriormente deve-se, com relação ao procedimento endovascular, verificar os exames angiográficos, tomográficos ou de ressonância magnética feita previamente. Conferir previamente todos os materiais que serão utilizados no procedimento como: fios - guia, balões, endopróteses e outros materiais necessários (HGV, 2012). 12 ASSEPSIA, QUIMIOPROFILAXIA E ANESTESIA Os procedimentos da hemodinâmica são realizados em sala cirúrgica, utilizando- se roupas especiais, gorro, máscara e pro - pés. Estas são a indumentária do indivíduo que irá realizar e/ou auxiliar um procedimento diagnóstico ou de tratamento endovascular. A assepsia deverá ser feita com Iodo polvedine de germante e, posteriormente com Iodo povedine tópico. Em pacientes alérgicos utiliza-se Clorexidina. A quimio profilaxia deve ser realizada em uso de endo prótese obedecendo-se às normas estabelecidas pela Comissão de Infecção Hospitalar. A maior parte dos procedimentos como angioplastias com ou sem Stents são realizados com anestesia local. Para o tratamento das lesões estenóticas carotídeas com Stent utiliza-se, via de regra, a anestesia local. Em casos em que o paciente não é colaborativo pode-se utilizar a anestesia geral ou sedação acessória à anestesia local (HGV, 2012). Colocação de endopróteses, tratamentos de trombólise em pacientes que tiveram Acidente Vascular Cerebral Isquêmico devem ser tratados com anestesia geral (HGV, 2012). 13 VASOS DE ACESSO PARA O DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO ENDOVASCULAR E MATERIAIS Técnica de Seldinger: Vias de acesso arteriais: As artérias femorais são corriqueiramente utilizadas, possuem a vantagem de seu calibre e da facilidade de punção, a artéria braquial e radial é uma opção para alguns casos. A punção axilar 29 pode ser utilizada levando-se em conta o maior risco de formação de hematomas já que é de difícil compressão. Vias de acesso venosas: Normalmente se utilizam as veias femorais para angioplastias venosas e trombólises da artéria pulmonar; a veia jugular é utilizada para colocação de Filtro de Cava na presença de Trombose Venosa Profunda de membro inferior (HGV, 2012). 13.1 Fios-guia, cateteres e introdutores. O fio-guia apresenta características que o torna próprio para cada procedimento, deve-se levar em conta: O material do qual ele é feito, fios guia de ações “Super Stiff” são resistentes sendo utilizados para suporte de endopróteses, balões e Stents; o fio guia hidrofílico é utilizado para seu ultrapassar lesões estenosantes. e tortuosas. A sua ponta: o fio guia pode ter a ponta reta, em J curto, ou J longo, a sua escolha depende da morfologia da lesão a qual você irá tratar. Calibre do fio guia: varia em polegadas de 0.032,0.035,0.014 ou 0.018; a sua escolha depende da compatibilidade dos Stents disponíveis e da região anatômica a ser tratada. Lesões de carótidas e abaixo do ligamento inguinal são tratadas com guias finos (0.014 ou 0.018) (HGV, 2012). Segundo o autor, comprimento do fio guia: considera-se a via de acesso e a distância do vaso a ser tratado, o fio guia deve ultrapassar em, no mínimo 10cm, a lesão alvo. Este fato confere “suporte” aos dispositivos de tratamento endovasculares a serem inseridos. Os introdutores possuem vários calibres (perfis), podendo ser de 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 15, 20, 22, 24, 25 “French”, o French ou Francês é a medida padrão do calibre dos cateteres e introdutores. Os cateteres possuem comprimento variado de 65, 90, 110 e 150 cm. O calibre também são variados (como citado anteriormente). Cada cateter possui uma ponta diferente que permite que se acesse a uma região anatômica específica. No cateterismo seletivo de carótidas, em indivíduos jovens, utiliza-se o cateter 5F vertebral, já para indivíduos mais idosos e hipertensos utiliza-se o cateter de Simmons curva (HGV, 2012). 30 13.2 Cateteres-balão para angioplastias Os cateteres atualmente utilizados para angioplastias caracterizam-se por possuírem baixa complacência, ou seja, eles se expandem por igual ao longo de seu comprimento e diâmetro permitindo que áreas calcificadas se, portanto, mais resistente se expandam de maneira similar às áreas não calcificadas. Na escolha do cateter balão deve-se avaliar o seu perfil (em Francês), o comprimento do cateter, o comprimento e diâmetro do balão. Avalia-se também a pressão intra-balão orientada pelo fabricante e aplicada ao cateter no momento da angioplastia por meio do “Indeflator” que nada mais é do que um expansor sobre pressão graduada; via de regra utiliza-se de 8 a10 atmosferas na expansão do balão. Características do balão de angioplastia que devem ser analisadas antes do procedimento. O mecanismo de expansão do balão basea-se na utilização depressão graduada (HGV, 2012). 13.3 Endopróteses metálicas não revestidas (STENTS), revestidas (STENT GRAFT); endopróteses de poliéster e aço e de PTFE utilizadas para aneurismas e dissecções. Os Stents podem ser revestidos ou não e autoexpansíveis e expansíveis por balão. Os auto expansíveis são utilizados em artérias tortuosas podendo ser de aço como o “Wall stent” ou de memória térmica “Memotherm” que são feitos de Nitinol; na maioria das vezes é necessária uma pós-dilatação com balão a fim de se “acomodar” o Stent na parede do vaso. Os Stents expansíveis por balão (Express) são menos flexíveis, mas apresentam uma maior força radial, sendo indicados em lesões calcificadas. Placas complexas e que se apresentam ulcera das e com embolização distal são tratadas preferencialmente com Stents revestidos. Condições necessárias para a indicação do uso de Stents segundo HGV, 2012: - Lesões ateroscleróticas oclusivas;- Resultado insatisfatório da angioplastia com dissecções de íntima; mento de lesões recorrentes; 31 14 TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA PARA REAÇÕES À SUBSTÂNCIA DE CONTRASTE Fonte: br.pinterest.com Antes do início do procedimento é fundamental rever a história clínica verificando antecedentes de reação ao contraste, conferir drogas e materiais de emergência. Na presença de reações alérgicas prévias ou distúrbios nefropáticos é importante verificar risco – benefício da realização do procedimento, utilizar contraste de baixa osmolaridade e diluído(“Omnipaque”), utilizar a mínima quantidade possível de substância de contraste. Em alguns pacientes com antecedentes alérgicos pode-se realizar preparo com utilização de corticosteroides e antialérgicos ingeridos por via oral, 3 dias antes do procedimento (HGV, 2012). As reações alérgicas podem ser classificadas em segundo HGV (2012): • Menores: náuseas, vômitos, arrepios, mal estar e urticária leve. • Intermediárias: desmaios, urticária importante, edema facial e de laringe, broncoespasmo leve. • Graves: choque, broncoespasmo severo, insuficiência respiratória grave, edema de glote e arritmia. Na emergência solicitar auxílio de outros membros da equipe, aperfeiçoar eficiência e rapidez sem afobamentos, em frente à mesa de exame há um quadro com condutas nas diversas reações alérgicas, se necessário consulte este quadro. 32 Geralmente na Hemodinâmica todas as drogas e materiais de emergência estão na própria sala de procedimento. Em seguida têm-se a conduta a ser adotada: • Menores: Cimetidine 300mg endovenoso e Bromoprida 2,0ml endovenoso; Difenidramina 50mg intramuscular ou endovenoso; Berotec 0,1 ml subcutâneo; Hidrocortisona500 mg endovenoso • Intermediárias: adicionar Epinefrina 0,3ml desolução1/1000 intramuscular; oxigênio 2,0 ml por minuto na máscara adicionado a10 gotas de Berotec ou Bricanyl; Hidrocortisona1000 mg endovenoso. • Maiores: Utilizar todas as Drogas citadas: preparar entubação oro- traqueal e material de ressuscitação (inclusive cardioversor) (HGV, 2012). 15 UTILIZAÇÃO DE AGENTES TROMBOLÍTICOS POR CATETER Fonte: cardiopapers.com A utilização de agentes fibrinolíticos por cateter e intra trombo mostra-se vantajosa comparativamente à injeção sistêmica de fibrinolíticos por ser mais eficiente na lise dos trombos e por utilizar uma dosagem menor de fibrinolíticos diminuindo assim os riscos de complicações hemorrágicas. As drogas atualmente utilizadas são: a Streptoquinase, a Uroquinase e o Actilise (rtPA, ativador tecidual do plasminogênio recombinante). As principais indicações estão listadas a seguir segundo HGV (2012): • Oclusão arterial aguda; 33 • Oclusão de enxertos; • Na recanalização após complicações de procedimentos endovasculares; • Na trombose de aneurismas da artéria poplítea; • Em pacientes com doença arterial crônica e piora clínica após trombose de ramos colaterais, como as geniculares, por exemplo; • Em Trombose Venosa Profunda grave com oclusão ileofemoral ou Phlegmasia; • Em embolia pulmonar com distúrbio hemodinâmico; • Em oclusões de fístulas arteriovenosas com possibilidade de restauração do fluxo; A técnica consiste na colocação de cateter multiperfurado intratrombo com injeção por bomba de infusão de 10.000 UI de Streptoquinase por hora, pode-se utilizar o “Actilise” na dose de 0,05 mg/Kg. Recentemente não temos utilizado a Uroquinase em razão de alguns estudos recentes demonstrarem um potencial para indução de neoplasias ainda não confirmado; além disso, recentes escândalos na obtenção da Uroquinase envolvendo tráfico de órgãos (na África) nos fizeram abandonar o uso desta droga (HGV, 2012). 16 INDICAÇÕES PARA O TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE LESÕES ATEROSCLERÓTICAS NO TERRITÓRIO AORTO-ILÍACO E FEMORO- POPLÍTEO COM E SEM UTILIZAÇÃO DE STENTS. O diagnóstico e a conduta das doenças periféricas vasculares têm resistido a tremendas alterações durante duas décadas. Angiografia diagnóstica e complemento em alguns casos, substituído por técnica de substrato digital, ultrassonografia duplex, ultrassom intravascular e ressonância magnética. Similarmente, a angioplastia transluminal percutânea tem evoluído como novidade vital no tratamento das doenças vasculares periféricas. Este artigo discutiu a origem e o estágio da angioplastia periférica, incluindo a prevalência da aterosclerose periférica e história, resultados clínicos e o risco desta (HGV, 2012). A prevalência e a incidência das doenças arteriais periféricas na população dependem dos critérios usados para o dx. Tradicionalmente, para a investigação têm 34 sido usados os critérios da clássica claudicação intermitente, e determinado pelo questionário de Rose, o qual pode detectar doença sintomática. A investigação tem mostrado uma taxa de pessoas com aproximadamente 60anos variando 1% a 6%, com taxa 1:2 maioria homens do que mulheres. Testes não invasivos tem também sido usados nesses estudos para determinar se o sujeito é sintomático, assintomático ou tipicamente sintomático para PAD (doença arterial periférica-sigla em inglês). Os resultados foram taxas de 2,5% para 40 anos a 60 anos, 5% para 60anos a 64 anos, 16% para 70 anos a 74 anos e 22% acima de 75 anos. Portanto, a clássica claudicação aparece como resultado dramático na subestimação da prevalência da PAD. Em adição para a baixa sensibilidade da claudicação 9,2 ou possível claudicação 20% para a determinação não invasiva da PAD. Positivos valores são abaixo de serem esperados 54,4% para claudicação clássica somente metade tem PAD. Determinando a incidência de PAD, requer repetida investigação. Semelhante estudo foi realizado no Estudo de Framingham. PAD foi definida por claudicação intermitente. A incidência anual para a idade específica em homens e mulheres, em 10.000 na população. Como prevalência, a incidência de claudicação aumenta agudamente com a idade e perfeitamente similar em homens e mulheres idosos, há uma tendência também aparente no estudo da PAD em prevalecer o diagnóstico com o teste não invasivo (HGV, 2012). 11.2 História natural e prognóstico Dois terços dos pacientes com PAD sobrevivem por vários anos depois do diagnóstico não tendo piorados sintomas, um terço a um quarto mostra deterioraçãoouprogressão,1%a5%, eventualmente requer em amputação. A maior parte das mortes ocorre por doença coronariana ou cerebrovascular concomitante, pacientes com doença vascular periférica apresentam em geral o dobro do risco de mortalidade para a sua mesma faixa etária (HGV, 2012). 35 16.1 RESULTADOS DA ANGIOPLASTIA Fonte: tuasaude.com Em 1991 Rutherford descreveu critérios para intervenção periférica que tem sido relatado pela Radiologye Journal of Vasculare Intervencional Radiology. Estudos prévios realizados por Johns tonecol foram introduzidos nos critérios de Rutherford para evitar esses problemas. Pesquisadores propuseram uma meta análise através da técnica chamada de análise do perfil de confiança, procedente de taxas patentes similares reportadas por Becker e col. A angioplastia tem sido reconhecida como uma técnica sólida. Em 1984 a Associação Médica Americanado Conselho para Operação Cientifica concluiu que a angioplastia é um procedimento aceitável em determinados a pacientes como o by-pass. Em 1983-1984 o Colégio Físico Americano do Comitê de Saúde concluiu que a mobilidade após ATP (angioplastia transluminal percutânea) é menor do que a do by-pass. O sucesso aproxima-se da cirurgia e, é superior em alguns casos. O sucesso é aumentado em pequenas estenoses e oclusões com bom runoff e doença limitada para o sítio de angioplastia denominado TASC A e TASC B (HGV, 2012). 16.2 Angioplastia da aorta Vários pequenos estudos e casos são reportados na literatura. Um longo estudo incluindo32 pacientes foi seguido nesta série em 25 meses em média, e 25 dos 28 36 pacientes mostraram melhora em seu índex tornozelo/braço de 0,24. As condições de somente 3 pacientes deterioraram. A angioplastia aórtica tem sido recomendada em pequenas estenoses, mas foram observadas em 41% estenose de 2 cm ou mais e metade delas com 4 ou mais pacientes com estas estenoses ficaram bem melhores do que pacientes com estenoses isoladas. Apesar disto, a maioria dos pacientes com doença difundida aórtica tem sido operada porque estão na maioria associada à doença nas ilíacas (HGV, 2012). 16.3 Angioplastia da artéria ilíaca A maioria das séries na literatura diz a respeito de estenoses e o procedimento em sido utilizado para pacientes com claudicação importante mais do que isquemia avançada em 75% dos casos. Becker e col analisaram 2697 procedimentos na literatura e encontraram 92% de sucesso inicial, em 2 anos de patência 81%, e em 5 anos 75%. A maioria continua do índex tornozelo/braço e um método valido para suspeita, mas a diminuição do índex pode demonstrar oclusão femoral do que estenose de lesão ilíaca (HGV, 2012). 16.4 Angioplastia tibial Em 1988 Schwarten e Cutclif reportaram 146 angioplastias abaixo dos joelhos em 98 pacientes com sucesso de 97%. Todos tinham isquemia distal, somente 35 pacientes tiveram deteriorização, mas neste grupo houve 2 os de membro são, taxa de 83%. O indexbraço/ tornozelo entre 0.25 para 0.62 tem como resultado do procedimento e após 2 a foi de 0.55 significância com a melhora do equipamento, em boas mãos. As complicações tibiais são poucas. Os resultados serão melhores quando tiver linha direta continuamente do vaso for até o pé, similarmente Capek e col. notaram que no sistema femoropoplíteo é o predileto para o sucesso para um evidente pulso. Há uma tendência para incluir a angioplastia tibial em conjunto com a angioplastia femoral, para proporcionar um pulso palpável com esta particular combinação das lesões (HGV, 2012). 37 16.5 Reestenose A patência do tratamento endovascular é semelhante à do tratamento cirúrgico por ponte femoro-poplítea. Fechamento agudo após angioplastia é usualmente causada por dissecção, espasmo ou embolismo e é frequentemente complicado pela trombose. Ocorre em l% a 4% das angioplastias periféricas. Espasmo é agora agressivamente tratado, com bloqueadores de cálcio e nitroglicerina, e a trombose com heparina e agentes trombolíticos. Stents podem ser o melhor tratamento para a dissecção, a qual é a causa imediata mais comum da oclusão pós-angioplastia. Outro problema agudo é o recuo elástico, o qual usualmente resulta somente na angioplastia poplítea comum significante gradiente. Ë associa do com trombose aguda. Novamente, stents vasculares é o tratamento de escolha. Reestenose precoce, o mais comum tipo de reestenose, frequentemente ocorre 1 a 2 meses no 1 a após angioplastia e uma resposta proliferativa intimal. Também ocorre após cirurgia e não é especifica da angioplastia. Esse de col. Foram os primeiros a surgirem que é causado pela exposição dos miócitos da média pelo sangue e tratamento da reestenose com arteriotomia confirma a fibro proliferação intimal. Placas causam no local de posição de plaquetas com ativação do tromboxano A2 e fatores plaquetários, o endotélio do vaso também responde, com endotelina, a qual e um potente vasoconstritor, e aumenta fatores do femoral e fatores fibroblasto. Esses resultam na migração e proliferação das células musculares e bem como do acúmulo fibro celular tissular, o qual pode acabar com a oclusão do vaso (HGV, 2012). 16.6 Sintomas para intervenção Sinais e sintomas das doenças vasculares periféricas. Claudicação intermitente é uma condição clínica caracterizada por aparecimento de sintomas nos músculos de extremidade durante exercícios com pronta reestabilização após cessar este. A localização do desconforto induzido pelos exercícios, sua relação como caminhar, sua duração e severidade são usualmente constante em cada paciente. A piora dos sintomas nos pacientes com claudicação é usualmente causada por oclusões de previa estenose axial do vaso ou de colaterais que circundam a obstrução. A isquemia avançada {Fontaine III e IV} se caracteriza por dor de repouso. Isto inclui dor isquêmica, 38 caracterizada por queimação ou desconforto doloroso, ou algumas vezes entorpecimento nos dedos dos pés ou dorso do pé. Este ataque usualmente ocorre por poucos minutos dependendo da posição do pé. Esse sintoma pode ser descrito como câimbra noturna, a qual é comum em paciente idoso. A câimbra noturna afeta primeiramente a panturrilha, não é provavelmente causada diretamente pela diminuição da circulação e não tem nenhuma implicação no prognóstico da dor de repouso isquêmica. Ulceração e gangrena são manifestações obvias do avanço da insuficiência arterial. Ao passo que o paciente que tem claudicação intermitente tem geralmente uma história natural para uma intervenção considerada eletiva, pacientes com dor de repouso isquêmica, com presença de lesões em pele ou ambas são consideradas sem situação de membro ameaçado (HGV, 2012). Todos os pacientes com claudicação intermitente tem diminuição ou ausência de pulsos distais, mas ocasionalmente pacientes tem exame normal e com diminuição do pulso com exercício, ou pelo exame físico ou medido por Doppler tornozelo/braquial pressão arterial. Nas severas isquemias, o exame físico de isquemia em repouso antes dos outros sintomas inclui atrofia da pele e manifestações dermatológicas e atrofia do subcutâneo se estendendo até os pés. A mudança de coloração e o resfriamento são outras manifestações da isquemia. Finalmente, ulceras e gangrenas marcam o fim do estágio da circulação comprometida. Em alguns pacientes, o diagnóstico da claudicação intermitente ou dor pode ser estabelecido pela história clínica e exame físico. Isto usualmente leva a determinação aproximada da localização e significância hemodinâmica das várias obstruções. Métodos não invasivos, testes fisiológicos podem ser utilizados para confirmar a presença da insuficiência arterial, quantificação da severidade, documentação da localização e importância hemodinâmica de individual lesão arterial e levando a métodos objetivos de desobstrução e monitorização do tratamento (HGV, 2012). 39 16.7 Indicação clínica para revascularização Para pacientes incapacitados ao exercício físico, por questão de recreação, vocacional ou por razões pessoais a intervenção é apropriada. Isto também se aplica para pacientes com membro isquêmico ameaçado num balanço obvio entre o risco das várias intervenções e o risco da história natural da doença a ser tratada. A recente introdução do tratamento percutânea, incluindo balão de angioplastia, arteriotomia e stents, tem expandido a esfera do tratamento de pacientes com doenças vasculares periféricas. Essa intervenção técnica tem sido uma promessa de salvamento, efetivo, resistente e durável como alternativa de procedimento cirúrgico convencional. Quando o grau de isquemia é considerado com membro ameaçado {há ulceração, dor de repouso, gangrena} a história natural é progressiva degeneração e somente tratamentos alternativos de revascularização ou de amputação. Todos os pacientes nesta situação são considerados para tentativa de revascularização. Sobre outro ponto de vista, pacientes os quais somente é detectado isquemia com exercícios, claudicação intermitente, tem prognóstico favorável e a intervenção não tem sido tradicionalmente considerada por cirurgiões vasculares antes dos sintomas se tornarem incapacitantes. Essa longa tradição de conservadorismo Intervencional é baseada em favorável história natural das condições reportadas em estudos prospectivos, mas em 30 anos bem antes dos estudos de Framinghamde 1970 (HGV, 2012). 16.8 Avaliação laboratorial vascular no pré-tratamento Além da história clínica e exame físico que são as chaves na evolução de pacientes com isquemia crônica distal, testes fisiológicos com modernas técnicas não invasivas tem mostrado serem importantes no pré-tratamento, evolução e pós- tratamento após revascularizações. Várias técnicas têm sido usadas, incluindo a plestimografia e ultrassom Doppler. O teste da determinação da pressão sistólica tornozelo/braçotemexcelenteindicaçãonoacompanhamentodospacientes. O dúplex tem recentemente sido usado para eixo aorto-ilíaco e pode ser importante no futuro (HGV, 2012). 40 16.9 Classificação das doenças vasculares periféricas Critérios de seleção para terapia percutânea. Quando o paciente tem um critério clinico para terapia, a escolha deve ser realizada entre cirurgia tradicional e revascularização percutânea. A escolha é baseada primariamente sob a angiografia, mas inúmeros outros fatores devem ser considerados. Esses incluem a reversibilidade dos sintomas, a durabilidade e os riscos de cada alternativa terapêutica, a habilidade de vários especialistas envolvidos, e a preferência do paciente. Em adição, quando considerado a durabilidade das alternativas deve-se relembrar que usualmente se terá oportunidade para repetir angioplastia se a reestenose ocorrer, com prolongação clinica benéfica. Além disso, a morbidade associada com are oclusão de um tratamento percutâneo comparado com a cirurgia deve ser pesada (HGV, 2012). 16.10 Definições de categorias Categoria 1: Lesões para as quais a ATP sozinha é o procedimento de escolha. O tratamento destas lesões resultará alto sucesso técnico e geralmente resultará em completo alívio dos sintomas ou normalização dos gradientes de pressão. Categoria 2: Lesões às quais são bem apropriadas para ATP. O tratamento destas lesões resultará em completo alívio ou significante aumento dos pulsos e gradientes pressóricos. Inclui procedimentos para serem seguidos por cirurgias de enxerto para tratamento de doença vascular de múltiplos níveis. Categoria 3: Lesões que podem ser tratadas por ATP, mas por causada extensão da doença, localização, ou severidade tem uma chance muito baixa de sucesso técnico ou benefício a longo termo do que quando se trata com by-pass cirúrgico. Categoria 4: Doença vascular extensa para as quais a ATP é de resultado limitado por baixo sucesso técnico ou pouco benefício em longo prazo. Em muitos pacientes de alto risco, ou naqueles em que o procedimento cirúrgico não é aplicável, a ATP pode ser realizada em razão da ausência de alternativas (HGV, 2012). 41 16.11 Angioplastia aórtica Dois trabalhos recentes apoiam o procedimento. O sucesso técnico é grande, maior que 90% e a perviedade parece ser aceitável, embora o seguimento alongo prazo é ainda limitado. Pacientes com aterosclerose difusa da aorta estão contra indicados. Categoria 1: Estenose de curto segmento de aorta infrarrenal [menor que 2 cm]com doença aterosclerótica mínima da aorta. Categoria 2: Estenose de médio comprimento da aorta infrarrenal [2 a 4 cm] com doença aterosclerótica moderada. Categoria 3: 1-Longo segmento [> que 4 cm] de estenose de aorta infrarrenal. 2- Estenose aórtica com doença atero embólica [síndrome do dedo azul]. 3- Médio comprimento de estenose [2 a 4 cm] com moderada a severa doença aterosclerótica Categoria 4: Oclusão ou estenose aórtica associada com aneurisma de aorta abdominal (HGV, 2012). 16.12 Angioplastia ilíaca a ATP Tem sucesso em 95% dos casos com perviedade de 80 a90% em 5 anos em curtos segmentos de estenose. O sucesso é devido a vários fatores como menor comprimento da lesão, presença de estenose e não de oclusão, adequado runoff, e a não presença de diabetes. Sucesso de 95% para casos selecionados categorias 1 e 2. Cinco anos de perviedade de 80 a 90% para estenoses curtas cai para 65 a75% par estenose da categoria 3. Casos de calcificação aumenta a dificuldade de angioplastia, porém com novos balões estas lesões têm sido dilatadas com sucesso (HGV, 2012). Categoria 1: Estenose é menor que 3cm de comp. e não calcificada. Categoria 2: 1. Estenose de 3 a 5 cm. 2: Calcificada ou excêntrica e menor que 3 cm de comp. Categoria 3:1. Estenose de 5 a l0cm. 2: Oclusão menor que 5 cm após trombólise com sintomas crônicos. Categoria 4: 1. Estenose maior que l0cm. 2: Oclusão maior que 5 cm, após trombolítico e com sintomas crônicos.3: Há extensa doença aorto ilíaca bilateral. 4: Estenose ilíaca em paciente com aneurisma de aorta ou outra lesão que requer cirurgia aórtica ou ilíaca (HGV, 2012). 42 16.13 Angioplastia femoropoplítea Indicações: • Mínima doença aterosclerótica • Estenose preferivelmente que oclusão. • Ausência de diabetes. • Lesões menores que 5 cm. Cirurgia é indicada para segmentos maiores que l0cm e pacientes com doença aterosclerótica difusa. Categoria 1: 1 Estenose única acima de 5 cm de comp. que não origina da femoral superficial ou porção distal da artéria poplítea, ou 2: Oclusão única acima de 3 cm de comp. não envolvendo a origem da femoral superficial ou a porção distal da artéria poplítea. Categoria 2:1 Estenose única de 5 a l0cm de comp., não envolvendo a artéria poplítea distal. 2: Oclusão de 3 a l0cm de comp. Não envolvendo a porção distal da artéria poplítea. 3: Estenose calcificada até 5 cm. 4: Múltiplas lesões, menores que 3 cm, estenose ou oclusão.5: única ou múltiplas lesões onde há continuidade tibial do runoff para aumentar o influxo para enxerto distal. Categoria 3: 1 Única oclusão de 3 a l0cm de comp. envolvendo a artéria poplítea distal. 2: Lesões multifocais, 3 a 5 cm cada, [podem ser calcificadas o 3: Lesão única, estenose ou oclusão com comp. maior 10 cm. Categoria 4: 1 Oclusão completa da artéria femoral superficial e comum. 2: Oclusão completa da artéria poplítea ou trifurcação ou, 3: Severa doença difusa com múltiplas lesões (HGV, 2012). 16.14 Angioplastia infrapoplítea Recentes avanços nos cateteres e fios guias tem permitido aplicação segura e eficaz de técnicas de angioplastia nas artérias da perna. No entanto, os riscos são altos e maiores que em vasos proximais. As indicações são mais limitadas. Categoria 1: Estenose única focal,1cm ou menos, de vaso tibial ou peroneiro. 43 Categoria 2: 1 Múltiplos focos de estenose, cada um com 1cm ou menos, de vasos tibiais ou fibular. 2: Umaouduasestenosesfocais,1 cm ou menos da trifurcação tibial, ou 3: Estenose tibial ou peroneira dilatada em combinação com by- passfemoropoplíteo. Categoria 3:1 Estenose de l a 4cm ou moderada oclusão de 1 a 2cm de vaso tibial ou peroneal. 2: Estenose extensa da trifurcação tibial. Categoria 4: Oclusão tibial ou peroneal maior que 2 cm ou doença difusa (HGV, 2012). 16.15 Angioplastias de enxertos Tem se mostrado método seguro e efetivo. Embora dependa da patologia em questão, a dilatação pode algumas vezes estender a vida dos enxertos por anos. A patologia destas estenoses pode variar a alguns graus, mas a hiperplasia miointimal é a causa mais comum. Esta pode ocorrer no enxerto ou na anastomose (HGV, 2012). Em 77% dos casos a estenose ocorre no primeiro ano. Hipertrofia de válvula venosa pode também ocorre. Oclusão na primeira semana indica erro técnico e pode ser tratada com reoperação. Após o primeiro ano a falência do enxerto pode ser devido á hiperplasia miointimal ou progressão da arteriosclerose abaixo ou acima do segmento enxertado. Lesões ateroscleróticas de vasos nativos acima ou abaixo do by-pass não são discutidas aqui e o tipo de terapia pode ser escolhida usando as categorias apropriadas. As lesões categorizadas abaixo são admitidas para serem realizadas após período pós-operatório. Categoria 1: Estenosefocal da anastomose distal de um enxerto femoropoplíteo ou femorotibial com veia. Categoria 2: 1 Estenose focal da anastomose distal de um enxerto de safena, femoropoplíteo ou femorotibial. 2: Curto segmento de estenose (até3 cm) ocorrendo com veia(enxerto). 3: Estenose associada com by-passaorto bifemoral ou aorto biiliaco. 4: Estenose associada com by-passprotético extra-anatômico. Categoria 3: Estenose de moderado comprimento (maior que l0cm) de enxerto de veias. 44 Categoria4: 1 Estenose de longo segmento (maiorque10 cm) de enxerto de veia ou, 2: Estenose associada com aneurisma anastomótico (HGV, 2012). 17 CUIDADOS COM O PACIENTE DURANTE ANGIOPLASTIA TRANSLUMINAL PERCUTÂNEA - PTA A PTA e outros métodos de revascularização percutânea tem se estabelecido como uma terapia efetiva para alguns pacientes com doença crônica periférica. Extensa literatura documentada à segurança e eficácia deste procedimento no tratamento da aterosclerose e outras doenças vasculares. Como qualquer terapia invasiva, o paciente se beneficiará de uma seleção criteriosa, cuidados pré e pós- procedimento e monitoramento (HGV, 2012). 18 CONSIDERAÇÕES SOBRE A SELEÇÃO DO PACIENTE As indicações para PTA têm sido sumarizadas, um paciente pode ser avaliado por critérios apropriados, sintomas e resultados angiográficos. Este deve ser documentado como segue: História médica deve ser avaliada, incluindo presentes sintomas, indicações para o procedimento, história cirúrgica, lista de medicamentos em uso, história alérgica e fatores de risco da doença vascular. Exame físico pode ser realizado incluindo o exame de talha do vascular e exame geral suficiente para excluir significantes doenças concomitantes (HGV, 2012). Para pacientes com doença vascular dos membros inferiores, o índice tornozelo- braço deve ser medido antes da arteriografia. Em alguns pacientes as medidas das pressões segmentares ou o volume dos pulsos pode ajudar a definir o nível da doença. O diagnóstico arteriográfico completo deve preceder à intervenção. Avaliação laboratorial: - Hemoglobina, hematócrito, creatinina, eletrólitos e coagulação. O procedimento PTA deve ser realizado em ambiente hospitalar para possíveis intervenções cirúrgicas de emergência. Todos os pacientes devem ter monitoramento cardíaco contínuo durante o procedimento, com controle de Pressão Arterial e sinais vitais, além de acesso intravenoso e oximetria de pulso (se com sedação). Em certas circunstâncias, pressão intrarterial. Em todos os casos arteriográficos pós- 45 procedimento, deve ser realizada e documentada. Equipamentos e medicamentos para ressuscitação de emergência devem estar de fácil acesso (HGV, 2012). 46 19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BANGALORE et al. Vascular Closure Device Failure: Freguency andImplications. 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