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exame do abdômen

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EXAME DO ABDÔMEN 
Pontos de Referência anatômicos 
do abdome: 
• Rebordas costais 
• Ângulo de Charpy 
• Cicatriz umbilical 
• Cristas e espinhas ilíacas anteriores 
• Ligamento inguinal 
• Poupart 
• Sínfise pubiana 
• Na parede abdominal: 
o Pele 
o Tecido celular subcutâneo 
o Processo xifoide 
o Umbigo 
o Ligamento inguinal 
o Músculos retoabdominais 
Regiões do abdome: 
 
 
• Limite superior: 
o Linha circular passando pela 
junção xifoesternal e pela apófise 
espinhosa da 7° vértebra dorsal. 
o Projeção externa se faz na parede 
torácica. 
• Limite inferior: 
o Entre a cavidade abdominal e a 
pélvis; 
o Linha circular que passa pela 
apófise espinhosa da 4° vertebra 
lombar, pelas cristas ilíacas, 
espinhas ilíacas anteriores, pelos 
ligamentos inguinais (Poupart) e 
sínfise púbica; 
• Divisão em quadrantes: 
o Quadrante superior direito 
o Quadrante superior esquerdo 
o Quadrante inferior direito 
o Quadrante inferior esquerdo 
 
• Divisão em 9 regiões: 
o Hipocôndrio direito 
o Epigástrio 
o Hipocôndrio esquerdo 
o Flanco direito 
o Mesogástrio 
o Flanco esquerdo 
o Fossa ilíaca direita 
o Hipogástrio 
o Fossa ilíaca esquerda 
Projeção dos órgãos nas paredes 
torácica e abdominal 
• Parâmetro: indivíduo adulto 
mediolíneo; 
• Os outros órgãos, além de fígado e 
baço, na região abdominal são de difícil 
delimitação exata. 
Fígado 
• Limite superior delimitado pela 
percussão; 
o Paciente em decúbito dorsal. 
o Percute-se o hemitórax de 
cima pra baixo, acompanhando 
a linha hemiclavicular direita → 
som submaciço; 
o Som submaciço → limite 
superior do fígado. 
▪ Em condições normais, 
localiza-se no 5° ou 6° 
espaço intercostal 
direito. 
o Limite inferior: 
▪ Adultos: não deve 
ultrapassar 1cm da 
reborda costal – linha 
hemiclavicular direita; 
▪ Crianças: está a 2-3cm 
da reborda costal; 
▪ Na região epigástrica 
dista 3-5cm da ângulo 
de Charpy → indo até a 
reborda costal 
esquerda. 
 Baço 
• A área em que ocorre apresenta som 
timpânico, o órgão não é percutível. 
• Espaço de Traube 
• Não há como palpar a região inferior do 
baço; 
Inspeção 
Observar: 
• Lesões elementares na pele 
• Ocorrência de circulação venosa colateral 
superficial 
• Coloração da pele 
• Presença de estrias 
• Manchas hemorrágicas 
• Distribuição de pelos 
• Existência de soluções de continuidade da 
parede 
o Diástase de músculos retos 
anteriores do abdome 
▪ Manobra: paciente em 
decúbito dorsal → contrai a 
musculatura abdominal 
(elevação de pernas 
estendidas ou levantando a 
cabeça do travesseiro, sem 
mover o tórax) 
o Hernias 
▪ Mesma manobra acima; 
▪ Inguinais tornam-se 
evidentes quando o 
paciente sopra contra a 
própria mão na boca para 
impedir a eliminação do ar. 
• Parâmetros avaliados: 
o Forma e volume do abdome 
o Cicatriz umbilical 
o Abaulamentos 
o Retrações localizadas 
o Veias superficiais 
o Cicatrizes da parede abdominal 
o Movimentos 
Forma e volume do abdome: 
• Variam com: 
o Idade 
o Sexo 
o Estado de nutrição do paciente 
• Decorrem de: 
o Alterações intra-abdominais 
o Alterações da própria parede 
abdominal 
Abdome atípico ou normal: 
• Variações de acordo com o indivíduo; 
• Simétrico 
• Forma regular 
• Comum: leve proeminência na parte média 
e inferior. 
Abdome globoso ou protuberante: 
 
• Globalmente aumentado 
• Predomínio no diâmetro anteroposterior 
sobre o transversal; 
• Observa-se em: 
o Gravidez avançada 
o Ascite 
o Distensão gasosa 
o Obesidade 
o Pneumoperitônio 
o Obstrução intestinal 
o Tumores policísticos do ovário 
o Hepatoesplenomegalia volumosa 
Abdome em ventre de batráquio: 
 
• Paciente em decúbito dorsal 
• Diâmetro transversal > anteroposterior 
• Ascite em regressão 
• Pressão exercida pelo líquido sobre as 
paredes laterais do abdome 
Abdome pendular ou ptótico: 
 
• Paciente em pé 
• Vísceras pressionam a parte inferior da 
parede abdominal → protrusão 
• Causa: flacidez abdominal ou pessoas a 
quem a parede abdominal perdeu firmeza; 
Abdome em avental: 
 
• Obesidade de grau elevado 
• Acúmulo de tecido gorduroso na parede 
abdominal 
• Parede abdominal pende sobre as coxas 
do paciente. 
Abdome escavado (escafoide ou 
côncavo): 
 
• Parede abdominal retraída 
• Pessoas muito emagrecidas 
• Pessoas portadoras de doenças como 
neoplasias malignas no sistema digestório; 
Cicatriz Umbilical 
• Forma plana ou retraída levemente 
• Protrusão da cicatriz umbilical: 
o Hérnia 
o Acúmulo de líquido 
• Gravidez: 
o Aplanamento ou 
o Protrusão da cicatriz umbilical 
• Infecções do umbigo (onfalites): 
o Comum em crianças 
o Pode acompanhar de secreção 
serosa ou seropurulenta 
• Sinal de Cullen 
o Equimose periumbilical  
hemoperitônio 
Abaulamentos ou retrações 
localizadas: 
 
• Abdome 
o Assimétrico 
o Irregular 
• Inspeção + palpação: 
o Localização 
o Forma 
o Tamanho 
o Mobilidade 
o Pulsatilidade 
• Causas: 
o Hepatomegalia 
o Esplenomegalia 
o Útero grávido 
o Tumores de ovário 
o Tumores de útero 
o Retenção urinaria 
o Tumores renais 
o Tumores pancreáticos 
o Linfomas 
o (raro) aneurisma da aorta 
abdominal 
o Megacólon chagásico → fecaloma 
volumoso 
• Fundamental observar a localização 
 
Veias superficiais: 
• Normal: pouco perceptível 
• Veias visíveis: circulação colateral 
• Veias dilatadas e tortuosas 
• A circulação colateral pode não ser visível 
em pacientes com grande percentual de 
gordura abdominal ou edema. 
• Circulação colateral – portal 
o Mais frequente 
o Obstáculo venoso proveniente do 
tubo digestivo e do baço → fígado. 
o Pode ser caracterizada por: 
▪ Pré-sinusoidal 
• Trombose da veia 
porta 
• Esquistossomose 
mansônica 
▪ Sinusoidal 
• Cirrose hepática 
▪ Pós-sinusoidal 
• Doença venoclusiva 
• Síndrome de Budd-
Chiari 
• Circulação colateral – cava inferior: 
o Sentido da corrente para cima 
o Trombose 
• Circulação colateral – cava superior: 
o Parte superior do abdome 
o Sentido para baixo 
• Circulação colateral- mista 
o Ampla rede venosa 
o Circulação para cima 
Cicatrizes da parede abdominal 
• Localização 
• Extensão 
• Forma 
o Flanco direito – colecistectomia 
(vesícula biliar) 
o Flanco esquerdo – colectomia 
(cólon) 
o Fossa ilíaca direita – 
apendicectomia, herniorrafia 
(hernia) 
o Fossa ilíaca esquerda – herniorrafia 
o Hipogástrio – histerectomia (útero) 
o Linha média – laparotomia 
(exploração do abdômen) 
o Região lombar – nefrectomia (rins) 
o Linha vertebral – laminectomia 
(arco vertebral) 
Movimentos 
Movimentos Respiratórios 
• Sexo masculino, principalmente, observa-
se no andar superior do abdome; 
o Respiração toracoabdominal 
o Desaparece nos processos 
inflamatórios do peritônio, 
Cirurgias anteriores 
acompanhados de rigidez 
abdominal. 
• Nas patologias dolorosas da região 
superior do abdome: 
o Inverte a forma da respiração 
o Respiração torácica 
▪ No sexo feminino é essa 
respiração normal; 
Pulsações: 
• Refletem pulsações da aorta abdominal, 
normalmente 
• Hipertrofia do ventrículo direito → 
pulsações da região epigástrica 
• Aneurismas da aorta abdominal → 
pulsações na área correspondente a 
dilatação; 
Movimentos peristálticos: 
• Em pessoas magras, é normal analisar a 
ocorrência de ondas peristálticas, sem 
anormalidade; 
o Movimentos rotatórios 
• Movimentos peristálticos anormais: 
o Síndrome de estenose pilórica 
o Oclusão intestinal 
• Podem ocorrer: 
o Espontaneamente 
o Após manobra provocativa 
▪ Piparotes na área suspeita 
• Movimentos peristálticos visíveis: 
o Obstrução em segmento do tubo 
digestivo 
▪ Localização 
▪ Direção 
▪ Frequência 
o Obstrução pilórica: 
▪ Região epigástrica 
▪ Direção:para baixo e para a 
direita. Rotativa 
▪ 3 ondas/min 
▪ Acústica: patinhação 
▪ Sintoma: vômito em estase 
▪ Causas: 
• Câncer gástrico 
• Úlceras pépticas 
• Estenose 
o Obstrução intestino delgado: 
▪ Região umbilical e 
imediações 
▪ Sem direção constante 
▪ Mais de uma onda ao 
mesmo tempo, geralmente 
▪ Dores fortes 
▪ Ruídos hidroaéreos 
intensos 
• Timbre metálico 
▪ Vômitos escuros de odor 
fecaloide →intestino 
delgado proximal 
▪ Causas: 
• Em crianças: 
anomalias 
congênitas ou 
• Intussuscepção 
• Divertículo de 
Meckel 
• “bolo” de áscaris 
• Corpos estranhos 
• Em adultos: 
aderências por 
operações previas 
• Hernias 
encarceradas 
• Doença de Crohn 
• Tumores 
• Compressões 
extrínsecas 
o Obstrução intestino grosso: 
▪ Cólon transverso → 
obstrução no ângulo 
esplênico ou abaixo dele; 
▪ Direção: direita → 
esquerda 
▪ Movimentos lentos 
▪ Acústica: ruídos 
hidroaéreos 
▪ Sintoma acompanhante: 
para de emitir fezes e gases 
▪ Causas: 
• Câncer de cólon 
• Megacólon 
chagásico – 
especialmente em 
caso de formação 
de fecaloma 
Palpação 
• Paciente em decúbito dorsal 
• Travesseiro baixo para a cabeça e ombros 
e outro nas pernas (ou manter joelhos 
fletidos levemente); 
• Obter relaxamento muscular máximo 
• Mãos relaxadas para tocar suavemente, 
com toda a face palmar, o abdômen do 
paciente (de início) 
o Palpar toda a extensão do 
abdômen 
o Comparar áreas esquerdas e 
direitas 
o Força de flexão dos dedos de 
forma leve para avaliar a tonicidade 
da musculatura 
• Avalia-se o estado da parede abdominal 
• Explorar sensibilidade abdominal 
• Reconhecer condições anatômicas das 
vísceras abdominais e detectar alterações 
em sua consistência; 
• Palpa-se: 
o Fígado 
o Rins 
o Aorta abdominal 
o Ceco 
o Cólon transverso 
o Cólon sigmoide 
• Órgãos como: estômago, duodeno, 
intestino delgado, pâncreas, vias biliares e 
peritônio não são reconhecíveis por 
palpação. 
• Quatro etapas: 
o Palpação superficial 
o Palpação profunda 
o Palpação do fígado 
o Palpação do baço e demais órgãos 
Palpação superficial: 
 
• Estudo da parede abdominal e vísceras 
que alcançam a parede. 
• Investiga-se: 
o Sensibilidade 
o Resistência da parede 
o Continuidade da parede abdominal 
o Pulsações 
o Reflexo cutâneo-abdominal 
• Encontro de víscera ou massa palpável: 
o Localização 
o Sensibilidade 
o Características semiológicas – 
palpação profunda 
Sensibilidade 
• Palpar de leve/roçar a parede abdominal c/ 
objeto pontiagudo; 
o Em caso de dor → hiperestesia 
cutânea 
• A dor sentida na parede abdominal pode 
ser originada de órgãos abdominais ou de 
regiões torácicas, retroperitoneais e 
coluna vertebral. 
 
• Reconhecimento dos pontos dolorosos 
para a relação dor-projeção de víscera 
Pontos dolorosos: 
 
• Ponto gástrico: 
o Ponto xifoidiano 
▪ Abaixo do apêndice xifoide 
▪ Cólica biliar 
▪ Afecções do esôfago 
▪ Afecções do estômago 
▪ Afecções do duodeno 
• Esofagites 
• Neoplasias 
• Úlceras 
o Ponto epigástrico 
▪ Meio da linha xifoumbilical 
▪ Processos inflamatórios do 
estômago (gastrite) 
▪ Úlceras 
▪ Tumores 
▪ Exploração de: 
• Esôfago 
• Estômago 
• Duodeno 
• Ponto biliar/cístico 
o Ângulo formado pela reborda 
costal direita e borda externa do 
músculo reto abdominal 
o Sinal de Murphy: Compressão do 
local + inspiração profunda do 
paciente 
▪ Diafragma fará o fígado 
descer 
▪ Vesícula biliar vai alcançar o 
dedo que palpa 
▪ Colecistite aguda 
• Dor inesperada – 
paciente é obrigado 
a interromper 
subitamente a 
inspiração; 
• Ponto apendicular/Ponto de McBurney 
o Extremidade de dois terços da linha 
que une a espinha ilíaca 
anterossuperior direita ao umbigo. 
o Suspeita de apendicite aguda: 
comprime-se o ponto em pressão 
progressiva, lenta e continua → 
averigua a presença de sensação 
dolorosa → descompressão 
brusca → estiramento rápido do 
peritônio → dor aguda e intensa 
caso o apêndice esteja inflamado; 
o Sinal de Blumberg → dor à 
descompressão brusca da parede 
abdominal; 
o A manobra de descompressão 
brusca pode ser aplicada em 
qualquer local do abdômen e 
sempre indica peritonite. 
o Na peritonite generalizada, sinal de 
Blumberg observado em qualquer 
local. 
• Ponto esplênico: 
o Abaixo da reborda costal esquerda 
no início do terço externo 
o Infarto esplênico provoca dor 
nesse local. 
• Pontos ureterais: 
o Borda lateral dos Mms. retos 
abdominais na altura de: 
▪ Interseção com uma linha 
horizontal que passa pelo 
umbigo 
▪ Cruzamento da linha que 
passa pela espinha ilíaca 
anterossuperior; 
o Palpação: mãos superpostas → 
comprimindo-se a parede com as 
polpas digitais dos dedos 
indicador, médio, anular e mínimo. 
o Em caso de dor: em pacientes com 
cólica renal → migração de cálculo 
renal pelos ureteres; 
• IMPORTANTE - dor referida: 
o Colecistite – ombro direito 
o Pleurítica – flanco direito ou 
esquerdo 
o Cólica renal, apendicite – região 
escrotal 
o IAM – epigástrio 
Resistência da parede abdominal 
• Normal: músculo descontraído 
• Musculatura contraída: 
o Voluntária 
o Involuntária 
• Cessar a contração voluntária: 
o Desvia-se a atenção do paciente, 
com conversa, respiração profunda 
ou flexão das pernas; 
• Objetivo: reconhecer a contratura 
involuntária (defesa abdominal); 
• Contratura involuntária: 
o Reflexo visceromotor 
o Estímulo: peritonite 
o Defesa: 
▪ Localizada 
▪ Generalizada 
Continuidade da parede abdominal: 
• Desloca-se a mão que palpa toda a parede 
e ao encontrar menor resistência, palpa-se 
com 3 ou mais polpas digitais no local. → 
reconhecimento de diástase e hérnias; 
• Diástase: 
o Separação dos Mm. retos abaixo 
ou acima da cicatriz umbilical 
o É possível colocar um ou mais 
dedos entre eles. 
o Paciente de pé e faz esforço: 
intestino penetra pela abertura 
o Não há saco herniario nem anel 
palpável; 
• Hérnias: 
 
o Alterações da parede abdominal 
caracterizadas por haver solução 
de continuidade onde se penetram 
uma ou mais estruturas 
abdominais. 
o Protrusão de grande epíploo (duas 
dobras do peritônio); ou protrusão 
de alças intestinais por meio de 
defeitos congênitos ou adquiridos 
na parede abdominal. 
o Inspeção: tumefação na região da 
hérnia. 
o Palpação: reconhece-se o orifício 
ou a área da parede abdominal; 
o Deve-se pedir ao paciente para 
tossir, concomitante a observação 
de regiões inguinal, umbilical e 
femoral; 
o ↑ da P. intra-abdominal pode tornar 
a hérnia mais evidente. 
o Epigástrica 
o Umbilical 
o Inguinal 
o Femoral 
o Incisional 
Pulsações: 
• Visíveis 
• Palpáveis 
• Representam: transmissão à parede de 
fenômenos vasculares intra-abdominais 
• Localização 
• Características táteis das pulsações 
• Pulsações epigástricas: 
o Transmissão das contrações do 
ventrículo direito hipertrofiado 
▪ Lembra ictus cordis 
o Pulsações da aorta abdominal 
• Hipótese de dilatação aneurismática: 
o Encontro de pulsações 
o Massa palpável 
o Reconhecimento de alteração em 
forma de vaso 
• Em pessoas idosas: aorta abdominal 
endurecida e tortuosa, normalmente. 
Palpação profunda 
• Investigação de: 
o Órgãos contidos na cavidade 
abdominal 
o Eventuais massas palpáveis - 
Tumorações 
• Não se distingue estomago, duodeno e 
intestino delgado, vias biliares e os cólons 
ascendente e descendente. 
• Ceco, cólon transverso e sigmoide são 
palpáveis. 
• Encontro de órgãos, massas 
palpáveis/tumorações, analisa-se: 
o Localização 
▪ Divisões clínicas do 
abdome; 
o Forma 
o Volume 
o Sensibilidade 
▪ Dor 
Azeitona, limão, laranja 
▪ Varia de acordo com a 
lesão 
▪ Varia de acordo com o 
paciente 
▪ Localização exata da dor 
▪ Intensidade da dor 
▪ Comportamentodurante a 
palpação 
o Consistência 
▪ Cística 
• Bexiga cheia 
• Cistos no ovário 
• Vesícula biliar 
distendida 
• Abscessos 
hepáticos 
▪ Borrachosa 
• Fígado gorduroso 
▪ Dura 
▪ Pétrea 
o Mobilidade 
▪ Em função de mov. 
Respiratórios? 
• Tumorações no 
andar superior do 
abdome – 
intraperitoneais 
• Intraperitoneais se 
tornam fixas 
quando há 
aderências entre 
elas e as estruturas 
vizinhas 
• Retroperitoneais 
são fixas 
▪ Depende apenas da 
palpação? 
• Grande mobilidade: 
pedículo que 
possibilita 
deslocamento de 
massa. 
o Pulsatilidade 
▪ Diferenciar pulsações 
próprias das pulsações 
transmitidas. 
▪ Tumorações da aorta → 
pulsáteis pela transmissão 
das pulsações deste vaso. 
• Rim direito desloca-se com os 
movimentos respiratórios e massas 
palpáveis não. 
• Em idosos: palpa-se bexiga distendida 
normalmente, indica retenção urinária. 
Palpação do fígado, vesícula biliar, ceco, 
cólon transverso, cólon sigmoide e dos 
rins, bexiga e útero: 
Palpação do fígado: 
• Paciente em decúbito dorsal 
• Parede abdominal relaxada 
• Palpa-se: 
o Hipocôndrio direito 
o Flanco direito 
o Epigástrio – do umbigo até a 
reborda costal 
o Palpação junto a reborda costal 
• Movimentos respiratórios + palpação: 
o Expiração: mãos do examinador 
ajustadas a parede abdominal sem 
fazer compressão e sem se 
movimentar; 
o Inspiração: mãos do examinador 
comprimem e movimentam para 
cima, a fim de encontrar a borda do 
fígado. 
neoplasias 
o Para aproximar o fígado da parede 
anterior do abdome, colocar sua 
mão esquerda a nível do 
alojamento renal direito e forçar 
para cima. 
o Caso o paciente esteja em decúbito 
semilateral esquerdo, examinador 
ao lado direito, coloca as mãos em 
posição de garra, sobre o 
hipocôndrio direito. → 
movimentos coordenados com a 
respiração do paciente. → na 
inspiração, reconhece sua borda. 
• Palpação facilitada: com a face radial do 
indicador ou com a face ventral dos dedos 
e polpas digitais do mínimo, médio e 
anular. 
o A mão em sentido transverso, 
acompanhando o trajeto da 
reborda costal direita. 
o Coordenação com movimentos 
respiratórios 
• Informações obtidas pela: 
o Análise da borda 
o Superfície do fígado 
o Consistência 
o Sensibilidade 
o Pulsação 
• Em relação a borda: 
o Distância da reborda costal 
▪ Cm 
▪ Dedos transversos 
▪ Referência: prolongamento 
da linha hemiclavicular 
direita; 
o Por meio da distância, o volume 
pode ser calculado. 
o A borda do fígado é fina 
o Borda romba: 
▪ Insuficiência cardíaca 
▪ Esteatose 
▪ Cirrose hepática 
o Hepatomegalias: 
▪ Pequenas 
• Fígado até 2 dedos 
transverso 
ultrapassando a 
reborda costal ao 
final da inspiração; 
▪ Médias 
• Fígado ultrapassa 
até quadro dedos 
da reborda costal. 
▪ Grandes 
• Distância > 4 dedos 
da reborda costal, 
podendo alcançar a 
cicatriz umbilical ou 
quadrante inf. 
Direito. 
• Em relação a superfície: 
o Lisa 
o Granulações: 
▪ Cirrose hepática 
o Nodular 
▪ Número de nódulos 
▪ Consistência dos nódulos 
• Duro 
• Cístico 
▪ Sensibilidade dos nódulos 
▪ Isolados, esparsos ou 
difusos 
▪ Micronódulos < 2 cm 
▪ Macronódulos > 2 cm 
▪ Cistos e abscessos são 
formações nodulares não 
endurecidas → sensação 
de flutuação à palpação. 
• Consistência: 
o firme 
o certa elasticidade 
o parenquimatosa – normal 
o Estenose – mole 
o Duro 
▪ Cirrose 
▪ Congestão crônica 
▪ Câncer 
• Sensibilidade: 
o Dor: 
▪ Difusa 
• Processos 
inflamatórios 
• Difusos 
• Agudos 
• Crônicos 
• Ex.: hepatites 
▪ Localizada 
• Despertada pela 
pressão 
• Aguda 
• Intensa 
• Sinal Torres 
Homem 
• Pulsação 
o Fígado expande na sístole 
o Reduz na diástole 
• Hepatomegalia: 
o ↑ volume hepático 
o Toda hepatomegalia é palpável, 
mas nem todo fígado palpável está 
aumentado de volume. 
o Realiza-se: 
▪ Inspeção 
▪ Palpação 
▪ Percussão 
o Causas frequentes: 
▪ Insuficiência cardíaca 
direita 
▪ Colestase extra-hepática 
• Benigna 
• Maligna 
▪ Cirrose 
▪ Fibrose esquistossomótica 
▪ Hepatite 
▪ Esteatose 
▪ Neoplasias 
▪ Linfomas 
 
Palpação da vesícula biliar: 
• Normalmente não é palpada 
• Torna-se palpável em condições 
patológicas 
o Alteração na consistência da 
parede: 
▪ Câncer vesicular 
▪ ↑ tensão de seu interior por 
dificuldade de escoamento 
de seu conteúdo  
obstrução ducto cístico e 
colédoco; 
• Obst. Ducto cístico 
→ cálculo ou 
inflamação → 
vesícula se distende 
pelo acúmulo de 
sua própria 
secreção → 
vesícula hidrópica. 
• Obst. do colédoco 
→ calculosa ou 
tumoral → 
distensão da 
vesícula biliar a 
ponto de ser 
palpável é rara; 
o Regra de Curvoisier: Paciente 
ictérico + vesícula palpável → 
neoplasia pancreática maligna 
(normalmente na cabeça do 
pâncreas); 
• Na colelitíase e colecistite crônica: 
o Sinal de Murphy: Dor a 
compressão sob a reborda costal 
direita na inspiração profunda; 
Palpação do baço: 
• Em tamanho e local normal, não é palpável; 
• Técnica parecida com a palpação do 
fígado, mas no quadrante superior 
esquerdo. 
• Moderadamente aumentado: palpado na 
inspiração. 
• O dobro de seu tamanho normal, o torna 
palpável 
• Para facilitar a palpação: paciente na 
posição de Schuster – decúbito lateral 
direito, perna direita estendida e coxa 
esquerda fletida sobre o abdome em um 
ângulo de 90°, o ombro esquerdo é 
elevado e o braço é colocado sobre a 
cabeça. 
• Pousa-se a mão esquerda, leve pressão, 
sobre a área da projeção do braço como 
para deslocá-lo para baixo. Mão direita 
executa a palpação, coordenada com os 
movimentos respiratórios do paciente; na 
expiração, a mão avança em sentido da 
reborda costal. 
• Distância da reborda costal até a 
extremidade inferior do baço → volume da 
víscera. 
Esplenomegalias 
• Aumento do volume do baço; 
• Baço aumentado de tamanho → percutível 
o Percussão no espaço de Traube 
As causas são: 
• Inflamatórias: 
o Agudas: septicemia, febre tifoide, 
mononucleose infecciosa; 
o Subagudas: endocardite bacteriana 
o Crônicas: leishmaniose, malária, 
tuberculose, lúpus eritematosos. 
• Congestivas: 
o Hipertensão portal por cirrose 
hepática 
o Esquistossomose 
o Trombose da veia porta e veia 
esplênica 
• Hiperplásticas: 
o Anemias hemolíticas 
o Leucemia 
o Policitemia vera 
o Púrpura trombocitopênica 
• Infiltrativas: 
o Doença de Gaucher 
o Doença de Niemann-Pick 
o Amiloidose 
• Neoplásicas: 
o Hemangioma 
o Linfossarcoma 
o Doença de Hodgkin 
• Grandes esplenomegalias causam 
abaulamento do flanco esquerdo. → 
reconhecidas à inspeção especialmente 
pela mobilidade durante os movimentos 
respiratórios. 
• Baço aumentado pode mostrar → anemia, 
leucopenia e trombocitopenia no 
hemograma. 
o Hiperesplenismo 
o Pancitopenia 
Palpação do ceco: 
• Fossa ilíaca direita 
• Palpação: 
o Deslizando-se a mão palpadora ao 
longo da linha que vai da cicatriz 
umbilical até a espinha ilíaca 
anterossuperior. 
 
o Borda interna do seco → súbita 
elevação – ato contínuo → polpas 
digitais se deslocam sobre a face 
anterior do ceco → espinha ilíaca. 
o Encurva-se os dedos e repete a 
manobra em direção oposta, 
deslocando o ceco para dentro. 
(mobilidade) 
o Realizar mais de uma vez 
Ruídos hidroaéreos são produzidos – 
borborigmos; 
• 
• Maior sensibilidade ou presença de 
massa palpável: 
o Processos inflamatórios 
crônicos da região ileocecal 
o Tumores do ceco 
Palpação do cólon transverso: 
• Reconhecido sobretudo em indivíduos 
magros ou com a parede flácida. 
• Desliza-se uma ou ambas as mãos de 
cima para baixo ou de baixo para cima 
no abdome; 
• Localização variável 
o Região mesogástrica 
• Como uma corda que rola sob os 
dedos. 
Palpação do cólon sigmoide:• Quadrante inferior esquerdo 
• Corda de consistência firme e pouco móvel 
• Megassigmoide 
o Alça dilatada se alonga 
o Topografia normal 
o Desloca para a direita 
o Desloca para cima 
o Palpável em várias regiões do 
abdome 
• Caso tenha fezes: 
o Consistência pastosa – pétrea 
Palpação dos rins 
• Polo inferior do rim direito é facilmente 
palpável em mulheres com parede 
abdominal flácida e em indivíduos magros. 
• Paciente em decúbito dorsal 
• Método bimanual 
o Uma das mãos de forma 
transversal a região lombar → 
projetar os rins para a frente. 
o Outra mão longitudinal sobre a 
parede abdominal, na altura do 
flanco. 
o Mão palpadora homônima ao lado 
que se palpa 
• Paciente deve respirar tranquila e 
profundamente 
o Em cada inspiração, sentir sob as 
pontas dos dedos a descida do rim. 
o Polo inferior do rim: superfície lisa, 
consistência firme e contorno 
arredondado. 
o Captura do rim: Ao final da 
inspiração e inicio da expiração → 
deslocamento súbito do rim 
(ascendente); 
• Rins palpáveis sem técnicas: 
o Nefroptose 
o Tumor renal 
o Hidronefrose 
o Malformações congênitas 
o Ectopia renal 
• Sensibilidade/dor: 
o Ponto lombar costovertebral 
o Ponto lombar costomuscular 
o Importantes para: 
▪ Nefrites 
▪ Pielonefrites agudas 
▪ Tuberculose renal 
• Percussão da região: 
o Manobra de Giordano 
▪ Golpes secos com a borda 
cubital de uma das mãos na 
região lombar; 
▪ Se produzir dor: golpe de 
Giordano + 
 
 
Percussão 
• Decúbito dorsal 
• Som timpânico 
o Presença de ar em víscera oca 
o Em quase todo o abdome 
o Mais nítido na área de Traube (área de 
projeção do fundo do estômago) 
 
• Som hipertimpânico 
o Aumento da quantidade de ar 
▪ Gastrectasia 
▪ Meteorismo 
▪ Obstrução intestinal 
▪ Vólvulo 
▪ Pneumoperitônio 
• Som submaciço 
o Menor quantidade de ar; 
o Superposição de uma víscera maciça 
sobre uma alça intestinal; 
• Som maciço 
o Fígado 
o Baço 
o Útero gravídico 
o Ascite 
o Tumores 
o Cistos com líquido 
Determinação do limite superior do 
fígado e da área de macicez 
hepática: 
• Percute-se: 
 
o Hemitórax direito ao nível da linha 
hemiclavicular direita (clavícula até 
o 4° - 5° espaço intercostal); 
o Desvia-se para fora, desviando-se 
das últimas costelas; 
▪ Início: Som claro pulmonar 
o 5-6° espaço intercostal 
▪ Som submaciço – limite 
superior do fígado; 
• Limite superior do 
fígado abaixo do 5° 
ou 6° espaço 
intercostal → ptose 
hepática (deslocado 
para baixo) ou ↓ vol. 
do fígado. 
o Continua-se delimitando a área da 
macicez hepática, percutindo para 
dentro, para baixo e para fora. 
• Não encontrar a macicez hepática indica: 
o Atrofia hepática acentuada 
o Interposição da alça intestinal entre 
o fígado e a parede costal 
o Pneumoperitônio (Sinal de Jobert) 
▪ Causa: perfuração do tubo 
gastrintestinal. 
▪ Perda da macicez → 
timpanismo 
o Exame radiológico: camada de ar 
entre o fígado e o diafragma. 
Pesquisa de Ascite 
• Analisar a quantidade de líquido da 
cavidade abdominal 
Pesquisa de ascite de grande volume: 
• Aspecto globoso do abdome 
o > 1500ml de líquido, geralmente 
o ↑ da resistência da parede 
abdominal 
• Cicatriz umbilical torna-se plana ou 
protrusa 
• Percussão por piparote 
o Paciente em decúbito dorsal 
o Borda cubital da mão do paciente 
sobre a linha mediana do abdome, 
c/ligeira pressão → impedindo a 
transmissão pela parede abdominal 
do impacto pelo piparote. 
o Examinador ao lado direito do 
paciente e repousa a mão esquerda 
no flanco do outro lado. 
o Golpeia-se com o indicador o 
hemiabdome direito. 
▪ Se houver líquido → mão 
esquerda captará os 
choques desencadeados 
pelos piparotes. 
Pesquisa de ascite de médio volume: 
• Sinal de piparote negativo 
• Pesquisa de macicez móvel 
o Percutir todo o abdome com o 
paciente em decúbito dorsal 
▪ Macicez nos flancos 
▪ Som timpânico na parte 
média do abdome – 
suspeita se houver 
quantidade de líquido na 
cavidade peritoneal. 
▪ Após: paciente em decúbito 
lateral direito e percute-se 
todo o abdome; 
• Ascite: timpanismo 
no flanco esquerdo 
e macicez no flanco 
direito. 
▪ Outro decúbito lateral e 
percute-se novamente o 
abdome. 
• Se houver ascite → 
haverá timpanismo 
no flanco direito e 
macicez no 
esquerdo. 
o Macicez móvel → mobilização de 
líquido existente na cavidade 
abdominal em consequência da 
mudança de posição. 
o Posição ortostática → sinal de 
piparote no baixo ventre. 
• Pesquisa de semicírculos de Skoda: 
o Percute-se o abdome a partir do 
epigástrio → direção aos limites do 
abdome; 
o Transição do som timpânico para o 
som submaciço → maciço (sentido 
craniocaudal). 
o Junção dos pontos de transição 
forma semicírculos com 
concavidade voltada para cima. 
Pesquisa de ascite de pequeno volume: 
• Acúmulo de líquido na cavidade peritoneal 
é menor que 500ml; 
• Percussão de piparote na região de baixo 
ventre estando o paciente na posição de pé 
e com a bexiga vazia. 
• USG é o método ideal para diagnostico da 
ascite de pequeno volume; 
Avaliação de sonoridade do 
abdome: 
• Paciente em decúbito dorsal; 
• Sons: 
o Timpânico 
o Maciço 
• Comparar áreas homólogas ajuda no 
diagnóstico 
• Condições normais: 
o Som maciço: 
▪ percutir áreas de projeção 
do fígado e 
▪ do baço 
o Som timpânico: 
▪ Estômago 
▪ Duodeno 
▪ Intestino delgado 
▪ Intestino grosso 
• Distensão abdominal por gases: som 
timpânico mais nítido em todo o abdome; 
Ausculta: 
• Movimentação dos gases e líquidos no 
trato intestinal. 
o Avaliação clínica de um paciente 
com suspeita de íleo paralítico ou 
de oclusão intestinal. 
• É feita antes de se realizar a percussão e a 
palpação; 
• Estetoscópio com receptor de tambor ou 
diafragma. 
• 5-10 segundos ruídos de timbre agudo, 
localização variável e aparecimento 
imprevisível  movimentos de líquidos e 
gases contidos no trato gastrintestinal. 
• Borborigmos: 
o Diarreia 
o Oclusão intestinal 
• Silêncio abdominal: 
o Íleo paralítico 
• Sopros sistólicos ou sistodiastólicos 
(contínuos): 
o Estreitamento da luz de um vaso 
▪ Artéria renal 
▪ Aorta abdominal 
• Fístula arteriovenosa 
• Audíveis a partir do 5° mês de gestação os 
sons do coração fetal; 
o Às vezes é possível ouvir o sopro 
placentário; 
▪ Estetoscópio obstétrico 
Inspeção região anoperineal e 
toque retal 
• Inspeção 
• Palpação 
• Retossigmoidoscopia 
• Exame proctológico completo inclui: 
o HDA 
o Ispeção anoperineal 
o Toque retal 
o Retossigmoidoscopia 
o Parasitológico de fezes 
o Sangue oculto nas fezes 
o Enema opaco 
o Colonoscopia 
Inspeção anal: 
• Pode se encontrar lesões elementares da 
pele: 
o Mais comuns: 
▪ Anomalias congênitas 
▪ Plicomas anais 
▪ Escoriações pelo prurido 
anal 
▪ Hemorroidas 
▪ Fissuras 
▪ Condilomas 
▪ Fistulas 
▪ Neoplasias 
o Região sacroccígea: 
▪ Cistos dermoides 
Toque anorretal 
• Dedo indicador da mão direita com luva ou 
dedeira; 
• Lubrifica-se o dedo com vaselina; 
• Encosta-se a polpa digital sobre o orifício 
anal fazendo compressão leve a fim de 
relaxar e driblar a resistência do esfíncter 
externo do ânus. 
• Movimentação do dedo: rotação 
• Até 10cm além da borda anal 
Canal anal 
• Avalia-se: 
o Tônus do esfíncter anal 
▪ Normotônico 
▪ Hipotônico 
▪ Hipertônico 
o Sensibilidade 
▪ Doloroso 
▪ Indolor 
o Elasticidade 
▪ Normal 
▪ Diminuída 
▪ Inelástico 
o Tumorações 
▪ Trombos hemorroidários 
▪ Papilas hipertróficas 
▪ Neoplasias benignas 
▪ Neoplasias malignas 
• Toque anorretal doloroso na hipertonia de 
esfíncter → fissura anal, processos 
inflamatórios ou lesões estenosantes do 
canal anal. 
• Lesões estenosantes do canal anal: 
o Papilites 
o Criptites 
oNeoplasias 
• Esfíncter hipotônico → 
o Pessoas idosas 
o Doença hemorroidárias 
o Ressecção do esfíncter 
Reto 
• Ampola retal normalmente vazia 
• Paredes lisas 
• Paredes depressivas 
• Paredes ligeiramente móveis 
• Paredes indolores 
• Parte anterior do reto: 
o Homem: 
▪ Próstata 
▪ Vesículas seminais 
• Quando acometidas 
por processo 
inflamatório ou 
neoplásico; 
▪ Fundo do saco retovesical 
▪ Válvula de Houston inferior 
o Mulher: 
▪ Parede retovaginal 
▪ Colo uterino 
▪ Corpo do útero 
▪ Fundo do saco de Douglas 
▪ Válvula de Houston inferior 
• Abaulamento do fundo de saco de Douglas 
(mulher) ou no fundo retovesical (homem) 
→ ascite; quando dolorosos → presença 
de abscesso, anexite e apendicite. 
• Toque de faces laterais e posterior da 
parede retal, procurar: 
o Pontos dolorosos 
o Abaulamentos 
o Tumores 
o Os três acima podem denunciar: 
▪ Processos inflamatórios 
• Abscessos 
• Osteomelite do 
sacro 
▪ Fratura do cóccix 
▪ Coccidinia 
• Fibrosite no osso 
• Neoplasias 
benignas e 
malignas na região 
• 70% dos tumores 
são passiveis de 
serem 
diagnosticados pelo 
toque anorretal 
• Os tumores apresentam-se de seguinte 
forma: 
o Formações polipoides 
o Vegetantes 
o Infiltrantes 
o Ulceradas c/ aumento da 
consistência da parede retal 
• Pode se reconhecer o megacólon 
chagásico pelo toque retal 
• Examinar, ao retirar o dedo, a presença de 
material aderido (pus, sangue ou fezes); 
SÍNDROMES 
ABDOMINAIS 
Ascite 
• Acúmulo de líquido na cavidade abdominal 
• Cuidado para não confundir com cisto 
ovariano 
o Cisto: 
▪ Contornos bem delimitados 
▪ Forma arredondada 
▪ Crescimento predomina no 
sentido anteroposterior 
▪ Flancos livres 
▪ Ausência de macicez móvel 
▪ Timpanismo nos flancos, c/ 
paciente em decúbito 
dorsal 
• Causas mais frequentes da ascite: 
o Hepática 
▪ Cirrose 
▪ Fibrose esquistossomótica 
o Cardiocirculatórias 
▪ Insuficiência cardíaca 
▪ Trombose venosa 
o Renais 
▪ Síndrome nefrótica 
o Inflamatórias 
▪ Tuberculose 
o Neoplásicas 
▪ Tumores de fígado 
▪ Tumores de ovário 
▪ Tumores de estômago 
▪ Carcinomatose 
• Predomínio de 2 fatores: 
o Aumento da P. hidrostática 
▪ Secundária a hipertensão 
venosa 
▪ Determinada pela 
insuficiência ventricular 
direita 
o Retenção de sódio e água 
▪ Resulta da insuficiência 
ventricular esquerda 
▪ Leva a diminuição da 
filtração glomerular 
• Ascite da IC faz parte do quadro geral de 
retenção hídrica. 
o Edema de membros inferiores 
▪ Região pré-sacra 
o Edema de face 
o Derrame em outras cavidades 
▪ Pleural 
▪ Pericárdica 
• Síndrome nefrótica: 
o ↓ pressão osmótica do plasma 
▪ Consequente a 
hipoproteinemia 
▪ Associada a retenção de 
sódio e água 
o Edema facial 
o Edema pré-sacro 
o Edema dos membros inferiores 
o Edema escrotal no homem 
o Derrame em algumas cavidades 
• Cirrose e fibrose esquistossomótica: 
o Hipertensão portal 
o Hipoproteinemia 
o Retenção de sódio e água 
o ↑ pressão hidrostática 
▪ Ocorrência de volumas 
ascites com pequeno 
edema de membros 
inferiores e outras áreas. 
• Processos inflamatórios e neoplásicos: 
o Não se acompanha de edema de 
outras regiões 
▪ Acúmulo de líquido na 
cavidade peritoneal 
• Ascite de grande volume: 
o Abdome de forma globosa 
o Abdome de batráquio 
▪ Estrias na parede 
▪ Protrusão da cicatriz 
umbilical 
▪ Hérnias inguinais 
▪ Hérnias escrotais 
o Pele: 
▪ Lisa 
▪ Brilhante 
▪ Fina 
• Hipertensão portal 
o Circulação colateral 
• Exame de líquido ascético 
o Coletado pela paracentese 
▪ Quadrante inferior 
esquerdo 
▪ Terço médio da linha que 
une a crista ilíaca ao 
umbigo 
o Aspecto: 
▪ Transudato 
• Coloração límpida 
• Amarelo citrina 
▪ Exsudato: 
• Icterícia 
pronunciada 
• Amarelo-escura 
▪ Presença de sangue 
• Cor rósea 
• Indica neoplasia 
maligna 
▪ Líquido turvo ou purulento 
• Infecção bacteriana 
o Citometria 
▪ Diagnóstico de ascite 
infectada 
▪ Peritonite bacteriana 
espontânea 
• Cirrose alcoólica 
▪ 250 células/mm³ → 
contaminação bacteriana 
de líquido 
o Dosagem de albumina: 
▪ Junto com a dosagem do 
soro 
▪ Gradiente de albumina 
(Galb) 
• ≠ dos níveis de 
albumina sérica e 
líquido ascético 
• Galb > ou igual a 1,1 
→ ascite por 
hipertensão portal 
• Galb < 1,1 → 
neoplasias, 
carcinomatose, 
tuberculose, 
síndrome nefrótica 
e doenças não 
relacionadas a 
hipertensão portal; 
o Nível de glicose: 
▪ Semelhante ao soro 
▪ Na tuberculosa ou 
secundária: 
• Glicose < 
60mg/100ml; 
o Exames complementares: 
▪ Amilase 
▪ Triglicerídios 
• Líquido ascítico de 
aspecto leitoso 
▪ Cultura de bactérias 
Hipertensão Portal 
• Sistema venoso portal → recolhe o sangue 
de todas as vísceras abdominais, exceto 
dos rins e suprarrenais → fígado pela veia 
porta. 
• No fígado: 
o Veia porta → sinusoides → 
centrolobulares → supra-hepáticas 
→ V. cava inferior 
• Obstáculo no fluxo de sangue → elevação 
da pressão venosa → síndrome da 
hipertensão portal; 
• Hipertensão portal pode ser: 
o Pré-hepática: 
▪ Trombose da veia porta 
o Intra-hepática pré-sinusoidal: 
▪ Esquistossomose 
mansônica 
▪ Fibrose hepática congênita 
o Intra-hepática sinusoidal ou pós-
sinusoidal: 
▪ Cirrose hepática 
▪ Doença venooclusica do 
fígado 
o Pós hepática: 
▪ Síndrome de Budd-Chiari 
▪ Pericardite constritiva 
• Existem casos de hipertensão portal em 
que não há obstáculos anatômicos. 
o Hipertensão portal dinâmica ou 
funcional; 
• Sangue represado inverte o sentido do 
fluxo sanguíneo em veias tributárias do 
sistema porta → circulação colateral. 
o Sangue passa do sistema porta 
para a circulação geral e não 
atravessa o fígado 
• Vias de comunicação com a veia cava 
superior: 
o Circulação profunda 
o Circulação superficial 
• Vias de comunicação com a veia cava 
inferior: 
o Circulação profunda 
o Circulação superficial 
• Consequências da hipertensão portal: 
o Varizes esofágicas: 
▪ Acarretam hemorragias 
▪ Terço ou metade inferior do 
esôfago 
▪ Diagnóstico: exame 
radiológico ou 
endoscópico; 
o Esplenomegalia: 
▪ Baço aumenta de volume 
• Consequência da 
estase venosa na 
veia esplênica; 
• Pode ocorrer da 
esquistossomose 
mansônica 
▪ Manifestação constante da 
hipertensão portal pré-
hepática; 
o Ascite 
▪ Comum nos casos de 
bloqueio intra-hepático por 
cirrose. 
o Circulação colateral superficial: 
▪ Disposição radiada pela 
cicatriz umbilical – aspecto 
cabeça de medusa 
Síndrome diarreica e Síndrome 
disentérica 
• Síndrome diarreica 
o Aumento do número e volume de 
evacuações 
o Consistência das fezes pastosas ou 
liquefeitas 
o Pode conter restos alimentares nas 
fezes 
o Diarreia a quantidade de água pode 
chegar a 95% 
• Síndrome disentérica 
o Presença de muco, pus e sangue 
nas fezes. 
o Tenesmo 
▪ Lesão orgânica do reto ou 
cólon distal 
▪ Shigellose 
▪ Amebíase 
▪ Retocolite ulcerativa 
▪ Proctite 
▪ Balantidíase 
• Diarreia verdadeira x diarreia falsa: 
o Diarreia falsa: 
▪ Fezes retidas no cólon 
distal 
▪ Secreção de mucosa 
▪ Fezes de consistência 
heterogênea 
• Cíbalos – partes 
endurecidas 
• Parte liquefeita 
• Fisiopatologia: 
o Presença de substâncias 
osmoticamente ativas no lúmen 
intestinal e que não são absorvidas 
▪ Diarreia osmótica 
o Hipersecreção intestinal 
▪ Diarreia secretora 
o Alteração da motilidade 
▪ Diarreia motora 
o Defeito de absorção 
▪ Diarreia disabsortiva 
• Agudas x crônicas 
o Duração 
o Altas e baixas 
o Origem no intestino delgado ou 
cólon 
• Diarreia aguda: início súbito, duração 
limitada. 
▪ Causadas por infecções 
intestinais, virais ou 
bacterianas. 
• Vírus: rotavírus, 
adenovírus, 
enterovírus e HIV;• Bacterianas: 
Shigella, Salmonella 
e cepas de 
Escherichia coli 
• Diarreia por 
Staphylococcus 
aureus → toxina 
por alimentos 
contaminados → 1-
6h após ingestão do 
alimento. 
o Infecções enterobactérias: 
o Período de incubação mais longo 
▪ Shigella – 24h; 
▪ Salmonella – 48h 
o Protozoários causadores de 
diarreia: 
▪ Giardia lamblia 
▪ Strongyloides stercoralis 
• Duodeno e jejuno 
superior 
▪ Entamoeba histolytica 
• Cólon 
o Diarreia aguda pode ser causada 
por excessos alimentares, alergia 
alimentar, medicamentos ou 
estresse emocional. 
• Diarreias crônicas: início insidioso e longa 
duração. Decorrente de muitas causas. 
o Principais causas de diarreia 
crônica: 
▪ Infecciosas e parasitarias: 
• Enterobactérias 
patogênicas 
• Protozoários 
• Helmintos 
• Tuberculose 
intestinal 
• Blastomicose sul-
americana 
▪ Doenças inflamatórias 
inespecíficas: 
• Retocolite 
ulcerativa 
inespecífica 
• Doença de Crohn 
▪ Síndrome de má absorção: 
• Defeito de digestão 
• Deficiência de 
absorção 
▪ Cardiopatias orgânicas: 
• Doença diverticular 
• Neoplasias 
▪ Colopatias funcionais 
• Síndrome do 
intestino irritável 
▪ Diarreias secundárias: 
• Uremia 
• Doenças 
inflamatórias 
pélvicas 
• Diagnóstico e exames: 
o Parasitológico de fezes 
o Coprocultura 
o Retossigmoidoscopia 
o Enema opaco 
o Colonoscopia 
o Estudo trânsito intestinal 
o Exame coprológico funcional 
▪ Dosagem de gordura fecal 
o Hemograma 
o Bioquímica de sangue 
o Eletroforese das proteínas séricas 
Massa Abdominal 
• Estrutura de consistência sólida ou liquida 
distinguida de aumento do fígado, baço ou 
útero. 
• Análise por: 
o Topografia 
o Localização 
o Dimensões 
o Contorno 
o Consistência 
o Mobilidade 
o Presença de pulsações 
o Relação com órgãos abdominais e 
parede abdominal 
o Características da pele 
o Ausculta 
o Percussão 
• Superfície nodular ou irregular quase 
sempre indica neoplasia. 
• Consistência dura → neoplasia 
• Fecaloma → consistência pastosa, com 
sensação de massa de modelar, sem 
elasticidade. 
• Podem ser fixas ou movimentar com a 
respiração. 
• Retrações indicando aderência + aspecto 
de casca de laranja + invasão linfática + 
fibrose intersticial na pele → neoplasia 
maligna. 
• Ao enrijecer a musculatura abdominal: 
o Massa na parede abdominal 
permanece palpável 
o Massa intra-abdominal é ofuscada 
pela contração muscular

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