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LEGISLAÇÃO ALAGOAS

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700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE
LEGISLAÇÃO
PM AL / BM AL
(Prof. Igor Carvalho/2020) A lei nº 5.346 de 
26 de maio de 1992 dispõe sobre o 
estatuto dos policiais militares do estado 
de Alagoas e dá outras providências.
De acordo com essa lei, julgue os
próximos itens.
1. A Polícia militar do Estado de Alagoas é
Força auxiliar e reserva do Exército.
2. A Policia Militar é subordinada
administrativa e operacionalmente ao
chefe do poder executivo.
3. Os integrantes da Policia Militar do Estado
de Alagoas constituem uma categoria
especial de servidores públicos,
denominados “Servidos públicos Militares”
4. Os Militares Estaduais da Ativa são: Os
Policiais Militares de Carreira, os da
Reserva remunerado quando convocados.
5. O presente estatuto tem o fim de regular a
situação, deveres e obrigações dos
servidores públicos militares de Alagoas.
6. A Policia Militar para fins de defesa
externa, subordina-se diretamente ao
Exército Brasileiro.
7. Os componentes da Reserva
Remunerada, quando convocados para o
serviço ativo, serão considerados Como
Agregados.
8. São considerados Militares na situação de
Inatividade:
- Reformados, quando dispensados
definitivamente da prestação de serviço
ativo.
9. O Policial Militar que assumir cargo
público eletivo, será transferido “Ex-
Officio” para a reserva Remunerada.
10. São Policiais Militares Temporários
aqueles que oriundos do meio civil, são
matriculados, após concurso público, para
frequentarem curso de formação policial
ou de adaptação de oficiais.
11. A Carreira Policial Militar é caracterizada
por atividade continuada e devotada ás
finalidades da corporação.
12. Para ingressar no Corpo de Bombeiros de
Alagoas no cargo de soldado, o brasileiro
pode ser nato ou naturalizado.
13. É privativa de Brasileiro Nato a carreira de
Oficial.
14. O Policial Militar que for inativo por
incapacidade física, passará a receber
vencimento proporcional ao tempo de
serviço.
15. O policial Militar eleito em cargo público,
durante o mandato, fará a opção de qual
fonte irá receber sua remuneração.
16. O Policial Militar que acabado o mandato
de cargo público eletivo, poderá voltar ao
antigo posto ou graduação, não poderá
estar sub- judice. 
17. O Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas
exerce a função de Defesa Civil.
18. Posto é o Grau Hierárquico dos Oficiais,
conferido pelo Comandante Geral.
19. Graduação é o Grau Hierárquico das
praças, conferido pelo Comandante Geral.
20. Precedência é a condição hierárquica
assegurada pela antiguidade no posto ou
na graduação.
21. Hierarquia é a ordenação da autoridade
em níveis iguais, dentro da estrutura
Policial Militar.
700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE
LEGISLAÇÃO
PM AL / BM AL
22. Disciplina é a rigorosa observância e
acatamento integral das leis,
regulamentos, normas e dispositivos que
fundamentam a Organização Policial
Militar.
23. Matrícula é o ato administrativo do
Governador que atribui direito ao policial
militar para frequentar curso ou estagio.
24. Aline, Soldado BM, Deixou de comparecer
a OPM em que serve por 24 horas
seguidas sem licença ou aviso, nesse
caso, Aline é considerada Desertor.
25. Serviço Temporário é o período de tempo
vivenciado no serviço ativo, quando
oriundos do meio civil, se encontram
matriculados nos cursos de formação ou
adaptação.
26. Interino é o grau hierárquico temporário
atribuído pelo Comandante Geral ao
Policial Militar para frequentar curso de
formação ou adaptação.
27. Função é o exercício do Cargo, através do
conjunto de direitos, obrigações e
atribuições do policial Militar em sua
atividade profissional especifica.
28. A Hierarquia e a Disciplina são a base
institucional da Policia Militar.
29. Rick, Soldado PM, em uma missão
perigosa, ficou desaparecido por mais de
8 dias, nesse caso o referido soldado se
encontra na situação de Desaparecido.
30. Legislação Peculiar é a legislação que
trata de um único assunto.
31. Legislação especifica é a legislação
inerente as atividades ou Administração
da Policia Militar, Legislação Própria da
Corporação.
32. Rambo, Soldado PM, se ausentou da
unidade em que serve por mais de 12
horas, nesse caso o soldado será
considerado ausente.
33. Comissionado é o grau hierárquico do
Aluno do curso de formação ou
adaptação.
34. Legislação Básica é a legislação federal
ou estadual que serve de base na
elaboração da legislação peculiar.
35. A Policia Militar é o ramo da Policia
Administrativa incumbida das atividades
de polícia ostensiva e da preservação da
ordem pública. 
36. O Comandante Geral é o responsável por
convocar militares da reserva remunerada
para prestar serviço na Ativa.
37. Os Militares estaduais são submetidos a
regime de tempo integral de serviço,
inerente à natureza da atividade militar
estadual.
38. O ingresso na Policia Militar do Estado de
Alagoas é facultado a todos os brasileiros,
com distinção de raça, sexo, cor ou credo
religioso.
39. A altura mínima para ingresso será de
1,62 para o sexo masculino e 1,58 se do
sexo feminino. 
40. A idade limite para o cargo de soldado PM
é de 30 anos. 
41. O limite de idade para o cargo de
aspirante a oficial é de 35 anos.
42. O Cadete é hierarquicamente superior ao
Aspirante a oficial.
43. O aspirante a oficial é superior a todas as
demais praças.
44. Os cargos de aspirante a oficial e Cadete
são chamados de Praças especialistas.
700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE
LEGISLAÇÃO
PM AL / BM AL
45. O aluno do curso de formação de
soldados ao ser admitido, será
comissionado no grau hierárquico de
Soldado de 2ª classe.
46. Os policiais militares ao concluírem com
aproveitamento o último ano do curso de
formação de oficiais, serão por ato do
Comandante Geral declarados Aspirante
a oficial.
47. A hierarquia é estabelecida por postos e
graduações.
48. A Disciplina baseia-se no regular e
harmônico cumprimento do dever de cada
componente da Polícia Militar.
49. O respeito à Hierarquia e a Disciplina
devem ser mantidos em todas as
circunstancias entre os militares da ativa,
da reserva remunerada e reformados.
50. Os círculos hierárquicos são âmbitos de
convivência entre os policiais militares de
uma mesma categoria.
51. Os círculos hierárquicos têm a finalidade
de desenvolver o espirito de
camaradagem em ambiente de estima e
confiança, com prejuízo do respeito
mútuo.
52. Os limites de idade para ingresso no
cargo de cadete para os que já são
praças da corporação obedecerão ao
seguinte limite: Se subtenente, até 50
anos de idade.
53. Frequentam o círculo de oficiais
superiores: Coronel, tenente-coronel e
Major.
54. Círculo dos Oficiais Subalternos: 1º
tenente, 2º tenente e aspirante a oficial.
55. O círculo dos oficiais intermediários é
formado apenas por Capitães. 
56. As praças especiais são compostas pelos
Cadetes e Subtenentes. 
57. Os cabos e soldados são exclusivamente
elementos de execução.
58. Frequentam o círculo dos oficiais
subalternos: O aspirante a oficial e,
excepcionalmente ou em reuniões sociais,
o cadete e o aluno do CHO.
59. Frequentam o círculo de subtenentes e
sargentos excepcionalmente ou em
reuniões sociais, o aluno do curso de
formação de soldados.
60. O cadete e o aspirante a oficial são
chamados de “Praças especiais”.
61. Os graus hierárquicos, inicial e final, dos
diversos quadros e qualificações são
fixados separadamente, para cada caso,
em legislação especifica.
62. Sempre que o Policial Militar da reserva
ou reformado fizer uso do posto ou da
graduação, poderá mencionar esta
situação.
63. A precedência entre Policiais Militares da
ativa no mesmo grau hierárquico, é
assegurada pela antiguidade no posto ou
na graduação, ressalvadoos casos de
precedência funcional.
64. A antiguidade em cada posto ou
graduação é contada a partir da data da
publicação do ato da respectiva
promoção, declaração, nomeação ou
inclusão.
65. Entre os cadetes a antiguidade será
estabelecida pela maior nota no concurso
público. 
66. Em caso de empate na antiguidade, a
mesma será definida através da data de
nascimento, onde o mais idoso será o
mais antigo.
700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE
LEGISLAÇÃO
PM AL / BM AL
67. O aspirante a oficial é superior as demais
praças e inferior ao cadete.
68. O cargo policial militar é aquele
especificado nos quadros de organização
da corporação.
69. Os cargos policiais militares serão
providos com pessoal que satisfaça os
requisitos de grau hierárquico e
qualificação exigidas para seu
desempenho.
70. O cargo é considerado vago a partir de
sua criação.
71. A exoneração é causa de vacância de
cargo.
72. O militar extraviado ou desertor acarreta
vacância de cargo, a partir do
conhecimento do fato.
73. São consideradas funções policias
militares o exercício do cargo: Na casa
militar do Governador, nas assessorias
Militares.
74. O militar se encontra em função policial
militar em estabelecimento das forças 
Armadas como aluno.
75. O militar que exerce função policial militar
ou de interesse militar que retornar à
corporação, terá que esperar no mínimo 1
ano para um novo afastamento.
76. O exercício, por policial militar, de cargo
ou função não especificado na legislação
da corporação será considerado de
natureza civil.
77. O Policial Militar da ativa que aceitar
cargo, função ou emprego público
temporário, não eletivo, exceto na
administração indireta, ficará agregado ao
respectivo quadro.
78. O policial Militar que exerça cargo, função
ou emprego público temporário, só será
promovido pelo critério de antiguidade.
79. O provimento do cargo em caráter efetivo
ou interino será efetuado por ato da
autoridade competente obedecendo os
critérios de confiança e habilitação com o
que a legislação especificar.
80. Comando é o exercício do cargo de chefia
que habilita conduzir homens ou dirigir
organização policial militar.
81. O comando está vinculado ao grau
hierárquico, e constitui uma prerrogativa
pessoal, cujo exercício o policial militar se
caracteriza como chefe.
82. O Comandante Geral do Estado de
Alagoas tem honras, regalias, direitos,
vencimentos e prerrogativas de Ministro
de estado.
83. O Comandante Geral pode referendar
atos administrativos.
84. A subordinação não afeta de modo algum
a dignidade pessoal e o decoro do Policial
Militar.
85. O Oficial é preparado ao longo da carreira
para o exercício do comando, chefia e da
direção das organizações militares.
86. Os subtenentes e sargentos são formados
para auxiliar e complementar as
atividades dos oficiais.
87. É incumbência dos Cabos e Soldados,
assegurar a observância minuciosa e
ininterrupta das ordens, regras de serviço
e normas operativas.
700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE
LEGISLAÇÃO
PM AL / BM AL
88. Ás praças especiais cabem a rigorosa
observância das prescrições
regulamentares que lhe são pertinentes,
sendo exigidas inteira dedicação ao
aprendizado técnico-profissional.
89. Cabe ao policial militar a responsabilidade
integral pelas decisões que tomar, pelas
ordens que emitir e pelos atos que
praticar.
90. No cumprimento de ordens recebidas, o
executante estará isento e não
responderá pelas omissões e excessos
que cometer.
91. Os direitos dos Policiais Militares são
constituídos pelas honras, dignidades e
distinção devida aos graus hierárquicos e
cargos exercidos.
-São direitos e prerrogativas dos
Policiais Militares:
92. Uso dos títulos e designação hierárquica
correspondente ao posto ou graduação.
93. Honras, tratamentos e sinais de respeito
que lhes sejam assegurados em leis ou
regulamentos.
94. Prisão especial, em quartel da
corporação, quando sujeito a prisão
depois da condenação irrecorrível.
95. A praça terá estabilidade após completar
5 anos de efetivo serviço.
96. Somente em caso de flagrante delito, o
policial militar poderá ser preso por
autoridade policial.
97. A autoridade policial que efetuar a prisão
em flagrante de policial militar, deverá
entregá-lo imediatamente à autoridade
militar mais próxima, só podendo retê-lo
na delegacia durante o tempo necessário
a lavratura do flagrante.
98. Cabe ao Governador a iniciativa de
responsabilizar a autoridade policial que
maltratar ou consentir que seja maltratado
qualquer policial militar.
99. O policial militar tem direito adicional de
remuneração por atividade insalubre,
penosas ou perigosas, conforme
legislação própria.
100. Aline, Soldado BM, recebeu uma
ordem ilegal de Roberto, oficial BM, nesse
caso, Se Aline vier a executar essa tal
ordem, apenas Roberto será punido.
101. No cumprimento de ordens
recebidas, cabe apenas ao mandante
responder pelos excessos, omissões e
erros que cometer.
102. O oficial terá direito ao porte de 
arma de acordo com legislação federal.
103. É direito do militar estadual, 
percepção de remuneração do posto ou 
graduação imediatamente superior 
quando da sua transferência para reserva 
remunerada, desde que conte com no 
mínimo 30 anos de serviço, se do sexo 
masculino.
104. É direito ao Militar estadual o culto 
aos símbolos nacionais e estaduais.
105. O superior deve tratar o 
subordinado com dignidade e urbanidade.
106. É dever do militar, fidelidade a 
instituição a que pertence, mesmo com o 
risco da própria vida.
107. O compromisso do Aspirante a 
oficial será prestado no dia da declaração 
e de acordo com o cerimonial constante 
no regulamento do estabelecimento de 
ensino.
700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE
LEGISLAÇÃO
PM AL / BM AL
108. É direito do Militar férias anuais e 
remuneradas com pelo menos 50% a 
mais da remuneração normal.
109. É dever do militar a improbidade e 
a lealdade em todas as circunstâncias.
110. Os militares na Inativa estão 
isentos da disciplina e do respeito à 
hierarquia.
111. O cidadão, após ingressar e 
concluir o curso de formação ou 
adaptação, prestará compromisso de 
honra, na qual afirmará sua aceitação 
consciente das obrigações e deveres 
institucionais.
112. Constituirão violação dos deveres 
e obrigações policiais militares: A pratica 
de crime, de contravenção e transgressão
disciplinar.
113. A violação dos deveres e 
obrigações é tão mais grave quando 
menos elevado for o grau hierárquico.
114. No concurso de crime militar e de 
transgressão disciplinar, serão 
consideradas todas as violações.
115. O militar estadual punido na esfera
administrativa não ficará isento da 
responsabilidade penal e civil.
116. A inobservância dos deveres 
especificados nas leis e regulamentos ou 
a falta de exatidão no cumprimento dos 
mesmos, não acarretará o policial militar 
de responsabilidade funcional.
117. O Militar estadual terá direito a 
assistência médico-hospitalar para si e 
seus dependentes.
118. Os oficiais e as praças com mais 
de 10 anos de serviço não terão 
classificação de comportamento.
119. A ofensa aos valores e aos 
deveres vulnera a disciplina militar, 
constituindo infração administrativa, penal 
ou civil, isolada ou cumulativamente.
120. O regulamento disciplinar da 
Policia Militar estabelecerá as normas e 
regulamentos para aplicação e amplitude 
das punições disciplinares.
121. As punições disciplinares de 
detenção ou prisão não poderão 
ultrapassar quinze (15) dias.
122. Os cadetes que cometerem 
transgressão disciplinar, aplica-se além 
das sanções prevista no regulamento 
disciplinar, as existentes nos regimentos 
internos dos estabelecimentos de ensino 
onde estiver matriculado.
123. O conselho de justificação destina-
se a apurar transgressões cometidas por 
oficial da ativae inativa.
124. O conselho de Justificação julga o 
oficial presumivelmente incapaz de 
permanecer no serviço ativo.
125. O Aspirante a oficial e as praças 
com estabilidade assegurada, serão 
julgados pelo conselho de justificação.
126. O Militar estadual, deve abster-se, 
exceto na inatividade, ao uso das 
designações hierárquica em atividades 
político-partidárias.
127. O policial Militar deve zelar pelo 
preparo próprio, moral, intelectual, físico e
também do subordinado. 
128. O Conselho de disciplina poderá 
ser aplicado a praça da reserva.
129. O militar estadual deve conduzir-
se, mesmo fora de serviço, de modo que 
não prejudique os princípios da disciplina, 
respeito e decoro policial militar.
700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE
LEGISLAÇÃO
PM AL / BM AL
130. De acordo com a ética policial 
militar, o policial deve ser justo e parcial 
no julgamento dos atos e na apreciação 
do mérito dos subordinados.
131. São Militares estaduais de Alagoas
os membros das corporações militares do 
estado, instituições organizadas com base
na hierarquia e na disciplina, 
subordinadas ao Exército Brasileiro.
132. A carreira militar estadual é 
caracterizada por atividade continuada e 
inteiramente devotada as finalidades e 
missões fundamentais das corporações 
militares.
133. Qualquer brasileiro nato ou 
naturalizado poderá ingressar na carreira 
de praças.
134. O subordinado deverá se portar de
maneira subserviente para com seus 
superiores.
135. O Militar estadual deve abster-se 
do uso das designações hierárquicas em 
atividades comercias e industriais.
136. O Oficial, ao ser submetido a 
conselho de disciplina, será afastado do 
exercício de suas funções 
automaticamente, a critério da autoridade 
competente.
137. A carreira militar estadual é 
privativa do pessoal da ativa e inativa.
138. O militar estadual deve amar a 
verdade e a responsabilidade como 
fundamento da dignidade pessoal.
139. É considerado ausente o militar 
estadual que por até 24 horas deixa de 
comparecer a sua organização policial 
militar sem comunicar o motivo.
140. Rick, sargento PM, ausentou-se 
quando de serviço de sua OPM sem 
licença para tal, nesse caso, Rick será 
automaticamente considerado Desertor.
141. É considerado desertor o policial 
militar que por mais de 8 dias deixa de 
comparecer a sua organização policial 
sem comunicar o motivo de impedimento.
142. O falecimento do militar estadual 
acarreta desligamento do serviço ativo a 
partir da data do óbito.
143. A deserção do policial militar 
acarreta interrupção do serviço ativo.
144. O militar desertor, após o 
cumprimento das formalidades legais, é 
posto na situação de “Excedente”.
145. A demissão da praça com 
estabilidade assegurada ocorrerá após 
seis meses de agregação.
146. A praça sem estabilidade 
assegurada será automaticamente 
excluída após oficialmente declarada 
desertora.
147. É dever ético o militar não 
pleitear para si, por meio de terceiros, 
cargo ou função que esteja sendo 
exercido por outro militar.
148. O policial militar capturado será 
submetido a inspeção de saúde, caso 
tenha sido julgado apto e não tenha sido 
excluído ou demitido, será submetido ao 
conselho competente.
149. É considerado desaparecido o 
Militar da ativa que no desempenho de 
qualquer serviço, viagem, operações ou 
em caso de calamidade pública, tiver o 
paradeiro ignorado por mais de 8 dias.
150. O policial militar desaparecido em 
missão de interesse militar por mais de 30
700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE
LEGISLAÇÃO
PM AL / BM AL
dias, será considerado oficialmente 
extraviado.
151. A situação de desaparecido será 
considerada quando houver indicio de 
deserção.
152. O desligamento do serviço ativo 
será feito após 30 dias após a agregação 
por motivo de extravio.
153. Em caso de naufrágio, sinistro 
aéreo, catástrofe, ou outros acidentes 
oficialmente reconhecidos, o Policial 
militar será considerado como falecido.
154. O reaparecimento do policial militar
considerado desaparecido ou extraviado, 
já desligado do serviço ativo, resulta em 
sua reinclusão e nova agregação, 
enquanto se apura as causas do 
afastamento.
155. Fazem parte dos círculos dos 
oficial intermediários o 1º tenente e o 2º 
tenente.
156. O policial militar reaparecido será 
submetido a sindicância por decisão do 
comandante geral, se assim julgar 
necessário.
157. São causas de exclusão do serviço
ativo: Demissão, licenciamento e 
anulação de incorporação.
158. A transferência para reserva 
remunerada não constitui de fato uma 
forma de desligamento do serviço ativo.
159. A exclusão do serviço ativo no 
caso de demissão será processada após 
ato do Governador do estado.
160. A exclusão no caso de 
licenciamento será processada por ato do 
comandante geral.
161. O policial militar aguardando o 
processo transferência para reserva 
remunerada, ficará na situação de adido 
especial na OPM onde servir.
162. O desligamento do policial militar 
da organização onde serve deverá ser 
feita após a publicação no diário oficial do 
estado.
163. A transferência para reserva 
remunerada se efetuará somente a 
pedido.
164. O direito a reserva remunerada 
não poderá ser suspenso.
165. O policial militar que contar com no
mínimo 30 anos, se do sexo masculino, 
poderá pedir transferência para reserva 
remunerada.
166. 30 Anos, se do sexo feminino, é o 
tempo mínimo para transferência para a 
reserva remunerada a pedido.
167. A transferência para reserva 
remunerada pode ser feita “Ex-Officio”.
168. Somente as praças estão sujeitas 
a cometer transgressões disciplinares.
169. Cabo Aline, ao completar 47 anos 
de idade, será transferido para a reserva 
remunerada “Ex-Officio”.
170. Soldado Aline, completou 30 anos 
de efetivo serviço, nesse caso será 
transferida para reserva remunerada “Ex-
Officio”.
171. O Coronel que permanecer por 
mais de 5 anos no posto e 30 anos de 
efetivo serviço, será transferido para 
reserva remunerada.
172. O militar que ultrapassar dois (02) 
anos, contínuos ou não, em licença para 
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trato de interesse particular, será 
demitido.
173. Ao militar inativo é assegurado o 
direito de opinar sobre assunto político, 
contudo ao exercer esse direito, deve 
observar os preceitos da ética militar e 
preservar os valores militares em suas 
manifestações essenciais.
174. Na ocorrência de mais de uma 
transgressão, havendo ou não conexão 
entre elas, serão impostas as sanções 
correspondentes a cada uma delas.
175. A transferência para reserva 
remunerada não isenta o militar da 
indenização dos prejuízos causados à 
fazenda estadual ou a terceiros, nem dos 
pagamentos das pensões de sentença 
judicial.
176. A transferência para reserva 
remunerada não pode ser suspensa em 
nenhuma hipótese.
177. A passagem para situação de 
reforma se efetua apenas “Ex-Officio”.
178. As praças que completarem 62 
anos de idade, se do sexo masculino, 
deverá ser reformado.
179. O militar será reformado se for 
julgado incapaz temporariamente para o 
serviço ativo.
180. O oficial será reformado quando 
determinada por sentença irrecorrível, em 
consequência de conselho de disciplina a 
que foi submetido.
181. Fica o Governador responsável a 
reformar todos os militares da reserva 
remunerada que atingirem idade limite.
182. Atualmente no mês de fevereiro, a 
diretoria de pessoa da corporação, 
organizará relação dos policiais da 
reserva remunerada que atingiram idade 
limite de permanência naquela situação.
183. O policial Militar reformado ainda 
pode ser convocado ao serviço ativo.
184. A incapacidade definitiva pode 
sobrevir em consequência de acidente, 
moléstia ou enfermidade com causa e 
efeito inerente ao serviço.
185. A violação da disciplina militar será
tão mais grave quanto mais elevado for o 
grau hierárquico de quem a cometer.
186. O disposto no estatuto dos 
militares de Alagoas se aplica 
exclusivamente aos militares da ativa.
187. O curso de formação de oficiais 
combatentesterá duração de 03 anos.
188. É direito da praça o porte de arma 
sem restrições.
189. O policial militar reformado por 
incapacidade definitiva, que for julgado 
apto em inspeção ou junta superior de 
saúde, em grau de recurso, poderá 
retornar ao serviço ativo.
190. O militar reformado por alienação 
mental, enquanto não ocorrer a 
designação judicial do curador, terá sua 
remuneração paga aos beneficiários.
191. Quando a doença, moléstia ou 
enfermidade não tiver relação de causa e 
efeito com o serviço e o militar for 
considerado invalido, terá direito a 
remuneração integral.
192. O militar reformado que ultrapassar
02 anos nessa condição, não poderá 
voltar mais ao serviço ativo.
193. A polícia militar para fins de defesa
interna, subordina-se diretamente ao 
exército brasileiro deverá estar adestrada 
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para desempenhar os misteres 
pertinentes a missão supra.
194. O policial militar eleito em cargo 
público eletivo, fará opção de qual fonte 
quer receber a remuneração.
195. É privativo de brasileiro nato ou 
naturalizado a carreira de oficial da polícia
militar de Alagoas.
196. Se o policial militar não tiver 
beneficiário, parentes ou responsáveis em
caso de alienação mental, será internado 
em instituição apropriada por providencia 
da corporação.
197. Serviço inativo é aquele 
desempenhado pelo policial militar nos 
órgãos, cargos e funções previstas na 
legislação pertinente.
198. Deserção é a situação em que o 
policial militar deixa de comparecer a 
organização militar por mais de 24 horas.
199. Para ingresso na PMAL, o 
candidato deve ter preferencialmente 
ensino médio ou superior.
200. A disciplina é estabelecida por 
postos e graduações.
201. A demissão do Oficial se efetua a 
pedido e ex-officio.
202. Se contar com mais de 3 anos de 
oficialato, o oficial não precisará indenizar 
os cofres públicos pelas despesas do 
estado com sua preparação.
203. O oficial será demitido “Ex-Officio” 
quando for empossado em cargo público 
permanente estranho a sua carreira.
204. O oficial ou a praça com menos de 
10 anos de efetivo serviço que se 
candidatar a cargo eletivo será agregado 
ao seu quadro.
205. O oficial que perder o posto e a 
patente, será demitido “Ex-Officio” sem 
direito a qualquer remuneração ou 
indenização.
206. O Licenciamento do serviço ativo é
aplicado somente as praças.
207. A precedência entre os policiais 
militares da ativa de um mesmo grau 
hierárquico é assegurada pela antiguidade
no posto ou na graduação, inclusive nos 
casos de precedência funcional.
208. O licenciamento se efetua a pedido
ou “Ex-Officio”.
209. O licenciamento a pedido poderá 
ser concedido a qualquer época, desde 
que não haja prejuízo ao tesouro do 
estado.
210. O cargo policial militar é 
considerado vago dentre outras quando o 
militar estiver respondendo a processo 
judicial.
211. A falta de aproveitamento no curso
de formação pode acarretar licenciamento
do serviço ativo.
212. No caso de licenciamento ex-officio
por falta de aproveitamento no período de 
formação, o mesmo poderá, a critério da 
corporação ser rematriculado.
213. O direito a licenciamento a pedido 
poderá ser suspenso no caso de estado 
de sitio e estado de defesa.
214. O Aspirante a oficial que perder a 
nacionalidade brasileira será licenciado 
ex-officio.
215. É da competência do comandante 
geral o ato de licenciamento ex-officio.
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216. Será licenciado ex-officio o militar 
que se alistar a cargo eletivo e conta com 
mais de 10 anos de efetivo serviço.
217. O exercício, por policial militar, de 
cargo ou função não especificado na 
legislação da corporação será 
considerado de natureza civil.
218. A subordinação afeta a dignidade 
pessoal e o decoro, limitando-se 
exclusivamente a estrutura hierarquizada 
da polícia militar.
219. A praça é preparada, ao longo da 
carreira, para o exercício do comando, 
chefia e direção das organizações 
militares.
- Sobre a anulação de incorporação 
julgue os itens a seguir:
220. Será aplicada ao policial militar que
tenha prestado por escrito, durante o 
recrutamento, declarações falsas.
221. Responda a processo criminal 
antes ou durante o período de formação.
222. A praça que tiver sua incorporação
anulada, terá direito a indenização.
223. Apresentar documentos falsos 
durante o recrutamento é causa de 
anulação.
224. Cabe ao policial militar a 
responsabilidade parcial pelas decisões 
que tomar, pelas ordens que emitir ou 
pelos atos que praticar.
225. São direitos e prerrogativas dos 
policiais militares o uso dos uniformes, 
insígnias e distintivos da corporação.
226. A remuneração dos policiais 
militares compreende vencimentos ou 
proventos, adicionais, indenizações e 
outros direitos.
227. O acesso na hierarquia policial 
militar é seletivo e gradual.
228. A promoção é ato administrativo.
229. O planejamento da carreira dos 
oficiais e das praças é atribuído ao 
comandante geral e ao governador do 
estado.
230. A promoção dos oficiais é ato do 
governador do estado, mediante proposta 
do comandante geral.
231. A promoção das praças é ato do 
comandante geral mediante proposta da 
Comissão de promoção de praças.
232. O militar que ficar invalido devido a
lesão grave adquirida no cumprimento do 
dever não terá direito a promoção.
233. São crimes previstos no código 
penal militar o desrespeito pelo militar aos
uniformes, distintivos, insígnias e 
emblemas policiais militares.
234. A ética policial militar é 
estabelecida através do sentimento do 
dever, pundonor militar e do decoro da 
classe, importa a cada integrante da 
polícia militar. 
235. É vedado a qualquer civil ou 
organização desta natureza usar uniforme
ou ostentar distintivo, insígnia ou 
emblema que possam ser confundidos 
com os adotados pela polícia militar.
236. Um dos objetivos da promoção é 
obter um fluxo regular e equilibrado dentro
de sua estrutura hierárquica.
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237. O uso dos uniformes, insígnias, 
emblemas e emblemas são estabelecidos 
em regulamentação especifica da polícia 
militar.
238. Agregação é a situação em que o 
militar fica afastado do exercício do cargo,
permanecendo no lugar que lhe couber 
competir na escala hierárquica. 
239. O militar agregado recebe a sigla 
“Agreg”.
240. A agregação abre vaga para fins 
de promoção.
241. A praça com estabilidade 
assegurada será automaticamente 
excluída após ser considerada desertora.
242. O curso de formação de soldados 
equivale a 3ª etapa do concurso público. 
243. O militar será agregado quando 
aceitar emprego público temporário, não 
eletivo, ainda que na administração 
indireta ou fundacional pública.
244. Será agregado o militar que se 
candidatar a cargo público eletivo, desde 
que conte com mais de 10 anos de 
serviço.
245. Será agregado o militar que for 
preso à disposição do governo federal, 
para exercer cargo ou função em órgãos 
federais, exceto como aluno.
246. O policial deverá cumprir todas as 
ordens do superior hierárquico, mesmo as
ilegais.
247. Os ocupantes de cargos públicos 
eletivos estão sujeitos não estão sujeitos 
ao regimento disciplinar.
248. A maior autoridade dentro da 
estrutura da polícia militar é o governador 
do estado, chefe das corporações 
militares.
249. O policial militar que for posto à 
disposição de uma secretaria de estado 
ou de outro órgão desta unidade da 
federação ficará agregado.
250. Enquanto tramita o processo de 
reforma, o militar ficará na situação de 
“excedente”.
251. O cabo militar estadual, mediante 
concurso, pode vir a se tornar 3º sargento 
após realizar com êxito o curso de 
formação de sargentos.
252. O policial militar agregado fica 
sujeito as obrigações disciplinares 
concernentes as suas relações com 
outros policiais militares e autoridades 
civis.
253. O policial militar agregado ficará 
adido, para efeito de alterações e 
remuneração, não figurando,entretanto, 
no lugar até que então ocupava.
254. A agregação é ato do comandante 
geral.
255. A camaradagem é dispensável à 
formação e ao convívio da polícia militar.
256. Incumbe aos superiores incentivar 
e manter a harmonia, a solidariedade e a 
amizade entre seus subordinados.
257. Reversão é o ato pelo qual o 
militar, cessado o motivo que determinou 
a sua agregação, readquire o direito do 
exercício do cargo próprio do quadro ou 
qualificação a que pertença.
258. A reversão se fazer por ato do 
Governador do Estado.
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Excedente é a situação transitória a que, 
automaticamente, passa o policial militar que:
259. Havendo sido revertido, esteja 
completo o efetivo do quadro ou 
qualificação a que pertença.
260. Sendo o mais idoso na respectiva 
escala hierárquica, ultrapassa o efeito de 
seu quadro, em virtude promoção em 
ressarcimento de preterição ou retorno do 
serviço.
261. For promovido por bravura, sem 
haver vaga.
262. O militar na condição de 
excedente, receberá a abreviação “EXC”.
263. O militar na situação de excedente,
é considerado para todos os efeitos como 
em efetivo serviço.
264. São considerados afastamentos 
temporários os seguintes: Férias, 
Núpcias, Luto, instalação e transito.
265. O período de férias anual é um 
afastamento temporário do serviço, 
obrigatoriamente concedidos aos militares
para descanso, a partir do último mês do 
ano a que se refere e usufruído no ano 
seguinte.
266. Os militares têm direito a 15 dias 
de férias por ano de serviço.
267. O militar terá direito a 1/3 a mais 
da remuneração para o período de férias, 
paga até 15 dias antes do início do 
período de repouso.
268. A concessão das férias acumulará 
o direito que o policial militar tem de gozar
as licenças regulamentares previstas em 
lei.
269. O policial militar promovido 
indevidamente permanecerá excedente, e
só preencherá vaga quando essa surgir 
pelo mesmo critério pelo qual foi 
promovido.
270. São autoridades competentes para
conceder férias: O comandante geral, ao 
chefe do estado maior e a si próprio, após
comunicar ao governo do estado.
271. A concessão de férias será 
interrompida punição anterior decorrida de
contravenção ou transgressão disciplinar.
272. A concessão de férias não será 
prejudicada por gozo anterior de licença 
para tratamento de saúde ou licença 
especial.
273. No caso de transgressão 
disciplinar de natureza gravíssima, o 
militar terá interrompida o gozo das férias.
274. O comandante geral, em caso de 
extrema necessidade do serviço pode 
interromper o gozo das férias.
275. O governador do estado não pode 
interromper as férias do militar estadual.
276. O período de férias anual poderá 
ser gozado onde interessar o policial, 
dentro ou fora do pais, mediante 
permissão do comandante geral.
277. O policial militar em gozo de férias 
não perderá o direito ao soldo e 
vantagens que esteja percebendo ao 
inicia-la.
278. O afastamento por motivo de 
núpcias, será concedido ao militar pelo 
prazo de oito (08) dias úteis.
279. O afastamento por motivo de 
núpcias deve ser solicitado 
antecipadamente ao comandante imediato
e será contado a partir da data do evento.
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280. Quando não solicitado 
antecipadamente, a concessão do 
afastamento por motivo de núpcias só 
poderá fazê-lo até 90 dias após a data do 
casamento.
281. O afastamento por motivo de luto 
será concedido pelo prazo de oito (08) 
dias.
282. O luto será concedido na ocasião, 
pela morte das seguintes pessoas: Pais, 
cônjuge, companheira, filhos, irmãos, 
sogros e avós.
283. O afastamento por motivo de luto 
será concedido tão logo a autoridade a 
que esteja subordinado tome 
conhecimento do óbito.
284. Trânsito é o afastamento parcial do
serviço, concedido ao policial militar cuja 
movimentação implique, obrigatoriamente,
em mudança de guarnição para 
frequentar cursos ou estágios fora do 
estado.
285. Os períodos concedidos 
relativamente ao trânsito são previstos em
regulamentação própria.
286. Instalação é o período de tempo 
concedido ao militar para fixar residência, 
no limite máximo de cinco (05) dias, 
independentemente de ter gozado 
trânsito.
287. Licença especial é o afastamento 
do serviço, relativo a cada quinquênio de 
efetivo serviço prestado a corporação, 
concedido ao policial militar que a 
requerer, sem que implique em qualquer 
restrição para a sua carreira.
288. A licença especial terá duração de 
30 dias e será gozada de uma só vez.
289. O período de licença especial 
interrompe a contagem de efetivo serviço.
290. Os períodos de licença especial 
não gozados pelo policial militar serão, a 
pedido, computados dia-a-dia e contados 
em dobro para fins estabelecidos neste 
estatuto.
291. Uma vez concedida a licença 
especial, o militar será exonerado ou 
dispensado do exercício de suas funções 
e ficará adido a organização militar em 
que serve.
292. A licença para trato de interesse 
particular é concedida ao militar com 10 
(dez) anos ou mais de efetivo serviço.
293. A licença para trato de interesse 
particular será concedida sem prejuízo da 
remuneração e do tempo de serviço.
294. O comandante geral é o 
responsável por conceder a licença para 
trato de interesse particular.
295. O período máximo de licença para 
trato de interesse particular será de dois 
(02) anos contínuos.
296. A licença para trato de interesse 
particular pode ser suspensa em caso de 
estado de sitio e estado de defesa.
297. A licença para trato de interesse 
particular poderá ser suspensa ex-officio 
para cumprimento de transgressão 
disciplinar.
298. A licença especial poderá ser 
suspensa para o cumprimento de 
sentença que importe em restrição à 
liberdade individual.
299. Após ultrapassar 2 anos de licença
para trato de interesse particular, o militar 
só poderá requerer de novo após 
passados 10 anos de serviço.
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300. Será computado para efeito de 
contribuição, o tempo que o militar passar 
em licença para trato de interesse 
particular.
301. A licença para acompanhar 
tratamento de pessoa da família terá 
duração máxima de 30 dias, podendo ser 
prorrogado por mais 30 dias apenas.
302. O militar pode obter licença para 
acompanhar tratamento de familiar, desde
que seja dispensável a sua assistência a 
pessoa.
303. A licença para acompanhamento 
de pessoa da família será concedida pelo 
comandante geral.
304. O prazo máximo da licença para 
acompanhamento de familiar será de 24 
meses contínuos ou não.
305. A licença para tratamento de 
saúde própria será concedida pelo 
comandante geral e terá duração máxima 
de 30 dias, sem prorrogação.
306. A licença para tratamento de 
saúde própria terá início na data que o 
militar for julgado incapaz 
temporariamente para o serviço.
307. O policial militar feminina gestante 
terá direito a licença maternidade de 120 
dias, concedidos a partir do 8º mês de 
gestação, ou a contar da data do parto, 
mediante requerimento da interessada.
308. A licença maternidade não implica 
prejuízo da remuneração, apenas do 
tempo de serviço.
309. O policial militar feminino que 
aceitar guarda de criança com idade 
inferior a 30 dias, terá direito a 120 dias 
de licença.
310. O policial militar terá direito a 
licença paternidade de 10 (dez) dias.
311. Terá direito a licença paternidade o
policial militar que aceitar guarda de 
criança com idade inferior a 1 (um) ano.
312. O policial militar terá direito a 
licença para acompanhar cônjuge, quando
ele for mandado para servir ou frequentar 
curso fora do estado.
313. Se o cônjuge é policial militar e o 
seu afastamento é de interesse da 
corporação, o militar terá direito a 
remuneração e contado tempo como de 
efetivo serviço.
314. Se o militar não for policial, a 
licença será sem remuneração e sem 
contagem de tempo de serviço.
315. As recompensas constituem 
reconhecimento dos bons serviços 
prestadospelos policiais militares.
316. São recompensas policiais 
militares: Prêmios de honra ao mérito, 
elogios, louvores e referências elogiosas e
dispensas do serviço.
317. As dispensas do serviço são 
afastamentos totais, em caráter 
temporário, concedidas pelo comandante 
geral e pelo Governador do Estado.
318. As condecorações por serviços 
prestados são recompensas.
319. As dispensas do serviço serão 
concedidas com a remuneração integral e 
computadas como de efetivo serviço.
320. Função é a soma da autoridade, 
deveres e responsabilidades de que o 
militar estadual está investido legalmente, 
quando conduz subordinados ou dirige 
uma organização militar.
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321. Os policiais militares começam a 
contar tempo de serviço a partir da data 
de sua inclusão, matricula em órgão de 
formação ou nomeação para posto na 
polícia militar.
322. Considera-se como data de 
inclusão a data do ato em que o policial 
militar é considerado incluído na 
corporação.
323. A data da matricula no curso de 
formação não conta como data de 
inclusão.
324. O policial militar reincluído, conta o
tempo de serviço a partir da data de sua 
exclusão.
325. A apuração do tempo de serviço 
do militar, será feita através do somatório 
de tempo de efetivo serviço e tempo de 
serviço averbado.
326. Tempo de efetivo serviço é o 
espaço de tempo contado dia-a-dia, entre 
a data da inclusão e a data limite do 
desligamento.
327. Quando por motivo de força maior, 
oficialmente reconhecido, faltarem dados 
para a contagem do tempo de serviço, 
caberá ao comando geral da polícia militar
arbitrar o tempo a ser computado em cada
caso.
328. O tempo de serviço prestado em 
órgão público federal, estadual e 
municipal, antes do ingresso na polícia 
militar será computado como efetivo 
serviço, inclusive para efeito de 
estabilidade.
329. Serão contados como tempo de 
efetivo serviços períodos de licença 
especial e férias não gozadas e contados 
em dobro.
330. O policial militar da reserva que for 
convocado para o serviço ativo, não 
computará o tempo que passar nessa 
situação.
331. Para os oficiais do quadro da 
saúde o tempo de serviço será acrescido 
em 01 (um) ano para cada 05 anos (cinco)
anos de efetivo serviço prestado.
332. Tempo de serviço averbado é o 
computo do tempo de serviço prestado 
antes do ingresso na corporação em 
atividade privada.
333. Não será computado para qualquer
efeito o tempo que o militar ultrapassar 01
ano, continuo ou não, em licença para 
tratamento de saúde de pessoa da 
família.
334. Não será computado o tempo que 
o militar passar em cumprimento de pena 
de suspensão de exercício de posto, 
graduação, cargo ou função, por sentença
transitada em julgado.
335. O tempo que o militar passar 
afastado em consequência de ferimentos 
recebidos em acidente quando em 
serviço, na manutenção da ordem pública,
ou em razão de moléstia adquirida será 
computado como de efetivo serviço.
336. Sargento Aline, com mais de 10 
anos de efetivo serviço obteve êxito na 
eleição e por ter sido diplomado passou 
para a reserva remunerada.
337. É dever do militar estadual, atuar 
com devotamento ao interesse público, 
colocando-o acima dos anseios 
particulares.
338. O tempo que o militar passar no 
exercício de atividade decorrente ou 
dependente de operações de guerra será 
regulado em legislação peculiar.
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339. A data limite para o final de 
contagem de ano de serviço, para fins de 
passagem a inatividade, será a do 
ingresso no serviço ativo.
340. Não será aceita superposição de 
tempo de qualquer natureza.
341. O militar da ativa poderá contrair 
matrimônio desde que observada a 
legislação civil peculiar.
342. É vedado o casamento durante o 
curso de formação de soldados e 
sargentos.
343. Mediante autorização do 
comandante geral, o Cadete do 3º ano 
poderá casar-se.
344. O policial militar que contrair 
matrimônio em desacordo com o Art. 116 
será desligado ex-officio, do curso em que
esteja matriculado.
345. O oficial da reserva remunerada 
poderá ser convocado pelo comandante 
geral para compor conselho de 
justificação
346. O Oficial poderá ser convocado 
pelo governador do estado para ser 
encarregado de inquérito policial militar ou
outros procedimentos administrativos, na 
falta de oficial da ativa em situação 
hierárquica compatível com a do oficial 
envolvido.
347. O oficial convocado terá direitos e 
deveres iguais os da ativa de igual 
situação hierárquica, inclusive quando a 
promoção.
348. A convocação de militar para o 
serviço ativo não poderá ser superior a 24
meses.
349. É vedado o uso, por parte de 
organização civil, de designações que 
possam sugerir sua vinculação a polícia 
militar.
350. A organização civil que quiser 
fazer uso das designações policiais 
militares, dependerá de aprovação do 
Comandante Geral.
351. Poderá fazer uso das designações 
militares as associações, clubes, entre 
outros que agregam membros da polícia 
militar e que se destinam, exclusivamente,
a promover intercambio social entre os 
policiais militares e seus familiares.
352. Os beneficiários do policial militar 
da ativa, falecido ou extraviado em ato de 
serviço, terão direito à pensão especial 
paga pelo estado.
353. São adotados na polícia militar, em
matéria não regulada na legislação 
estadual, as leis e regulamentos em vigor 
para o exército brasileiro, no que lhe for 
pertinente.
354. Serão organizados anualmente 
almanaques contendo a relação nominal 
dos oficiais e aspirantes a oficial, bem 
como dos subtenentes e sargentos da 
ativa.
355. Os cadetes serão declarados 
Aspirantes a oficial pelo Governador do 
Estado.
356. O oficial que tiver exercido o cargo 
de Comandante Geral por 02 (dois) anos 
consecutivos ou 04 (quatro) alternados, 
quando exonerado, será transferido para 
a reserva remunerada.
Considera-se acidente em serviço 
aqueles ocorridos quando:
357. No exercício de suas atribuições 
funcionais, durante o expediente normal, 
ou quando determinado por autoridade 
competente.
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358. No cumprimento de ordem de 
autoridade competente.
359. No deslocamento entre a sua 
residência e a OPM em que serve ou o 
local de trabalho, mesmo que haja 
mudança no itinerário.
360. No decorrer de viagem imposta por
motivo de movimentação efetuada no 
interesse do serviço ou a pedido.
361. Não se aplica o disposto neste 
artigo aos policiais militares acidentados 
em decorrência da pratica de crime, 
transgressão disciplinar, ou litigio entre 
superior e subordinado.
362. Considera-se ainda acidente em 
serviço aquele que por si só não é a 
causa única e exclusiva da redução de 
capacidade do policial militar, desde de 
haja relação de causa e efeito.
363. Para todos os acidentes em 
serviço, discricionariamente serão 
expedidos atestados de origem, e na sua 
falta, instaurados inquéritos sanitários de 
origem, para a devida elucidação.
364. O militar que se julgar ofendido ou 
prejudicado por qualquer ato 
administrativo, poderá interpor pedido de 
queixa, reconsideração ou representação.
365. O direito a recorrer na esfera 
administrativa prescreverá em 15 dias 
úteis, a contar da comunicação oficial, 
quando se tratar de composição de 
quadre de acesso para promoção.
366. O direito de recorrer prescreverá 
em 90 dias nos demais casos.
367. O prazo de prescrição será 
contado a partir da publicação, no diário 
oficial, boletim geral da corporação ou 
boletim da organização policial militar.
368. Os pedidos de queixa, 
representação ou reconsideração não 
poderão ser impetrados coletivamente.
369. O policial militar que for aprovado 
no concurso público para o curso de 
formação de oficiais, será 
automaticamente, após a matricula, 
comissionado na graduação de cadete do 
serviço temporário.
- O policial militar comissionado no grau 
hierárquico previsto no serviço temporário, 
terá sua situaçãoregulada da seguinte forma:
370. Problema de saúde- Permanecerá 
no serviço ativo, na unidade de ensino, no
mesmo grau hierárquico em que se 
encontrava na ocasião do desligamento e 
terá rematrícula assegurada, uma única 
vez, após ser considerado apto em 
inspeção medica.
371. Por não aproveitamento intelectual,
se oriundo do meio civil, será exonerado 
do grau hierárquico que exerce no serviço
temporário e transferido para uma 
unidade do corpo de tropa na graduação 
de soldado 2ª classe.
372. O aluno do curso de formação de 
oficiais, oriundos do meio civil, que tiver o 
não aproveitamento intelectual, será 
exonerado do grau hierárquico em 
comissão e demitido do serviço ativo.
373. O policial militar indicado para 
exercer cargos e funções estranhos a 
polícia miliar, só será oficializado após 
sua anuência, não se incluindo a 
responsabilidade dos atos administrativos 
aos quais a lei lhe impuser.
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374. Aplicam-se aos policiais militares 
femininos a legislação e as normas em 
vigor na corporação, em todos os casos.
375. Cabe ao Comandante Geral a 
supervisão das atividades operacionais 
das guardas municipais e das empresas 
de vigilância.
376. O policial militar quando indiciado 
ou processado pela pratica de crime, 
comum ou militar, será apresentado à 
autoridade policial ou judiciaria, sempre 
que intimado, devidamente fardado, 
desarmado e escoltado, até o termino da 
sentença transitado em julgado.
377. Qualquer oficial poderá escoltar o 
militar que responde por pratica de crime.
(Prof. Igor Carvalho/2020) O decreto
estadual nº 37.042/1996 aprova o
regulamento disciplinar da polícia militar
de Alagoas e dá outras providências. 
De acordo com essa lei, julgue os
próximos itens.
378. O Regulamento disciplinar da
Polícia militar do Estado de Alagoas tem
por finalidade definir, especificar e
classificar as transgressões disciplinares.
379. O regulamento disciplinar tem
também a finalidade de estabelecer
normas relativas à amplitude e à
aplicação das punições a elas inerentes.
380. O regulamento tem por finalidade a
classificação do comportamento, da praça
e do oficial, e a interposição de recursos
disciplinares.
381. As recompensas não são tratadas
no regulamento disciplinar.
382. A camaradagem é indispensável à
formação e ao convívio da família policial
militar.
383. Incumbe aos subordinados
incentivar e manter a harmonia, a
amizade e a solidariedade entre os
componentes da organização militar.
384. A civilidade é parte integrante da
educação policial militar.
385. Os superiores devem tratar os
subordinados com justiça e interesse.
386. O subordinado é obrigado a todas
as provas de respeito e deferência para
com seus superiores.
387. As demonstrações de
camaradagem e civilidade é facultativa.
388. A palavra “comandante”, quando
usada genericamente, trata-se do superior
hierárquico.
389. Para efeitos deste regulamento,
todas as organizações policiais militares,
tais como: quartel do comando-geral,
comandos de policiamento, diretorias,
seções de EMG, unidades, subunidades
serão denominados “OPM”.
390. A este regulamento estão sujeitos
apenas os militares da ativa.
391. A hierarquia e a disciplina devem
ser mantidas, permanentemente, pelos
policias da ativa e na inatividade.
392. A hierarquia é a rigorosa
observância e o acatamento integral das
leis, regulamentos, normas e disposições.
- São manifestações essenciais da Disciplina:
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393. Obediência pronta as ordens dos 
superiores.
394. Rigorosa inobservância das 
prescrições regulamentares.
395. Correção de atitudes.
396. As ordens, quando emanadas de 
autoridade competente, devem ser 
prontamente obedecidas, cabendo inteira 
responsabilidade ao executante.
397. Quando a ordem parecer obscura, 
cabe ao subordinado solicitar os 
esclarecimentos necessários ao seu total 
entendimento e compreensão.
398. Quando a ordem parecer obscura, 
o subordinado poderá solicitar sua 
confirmação por escrito.
399. Cabe ao executante que exorbitar 
no cumprimento da ordem recebida, a 
responsabilidade pelos excessos que 
cometer.
400. Quando não se tratar de atos de 
serviço, o militar não fica obrigado a 
obediência aos superiores hierárquicos.
401. O militar que encontrar 
subordinado seu na pratica de 
transgressão disciplinar, deverá levar o 
fato ao conhecimento da autoridade 
competente.
402. A honra, o sentimento do dever, o 
pundonor e o decoro da classe impõem-
se a cada um dos integrantes da polícia 
milita.
403. O militar deve exercer com 
probidade e eficiência, as funções que lhe
couberem em decorrência do cargo.
404. O militar não fica obrigado a acatar
as autoridades civis.
405. Ser indiscreto em suas atitudes, 
maneiras e em sua linguagem escrita e 
falada.
406. O policial militar deve abster-se de 
tratar, fora do âmbito apropriado, de 
matéria sigilosa de qualquer natureza.
407. Ser justo e imparcial no julgamento
dos atos e apreciação do mérito de 
subordinados é um preceito do superior 
hierárquico.
408. O militar deve conduzir-se, salvo 
fora de serviço ou na inatividade, de modo
que não sejam prejudicados os princípios 
da disciplina, do respeito e do decoro 
militar.
409. O militar deve abster-se, na 
inatividade, do uso das designações 
hierárquicas em atividade político-
partidária.
410. Deve abster-se ainda, o militar da 
inativa que exerça cargo ou função de 
natureza civil, exceto se for na 
administração pública.
411. O executante que exorbitar no 
cumprimento da ordem recebida estará 
isento de pena, quando só será punido o 
mandante.
412. Estão sujeitos ao regulamento 
disciplinar apenas os militares da ativa.
413. Os alunos dos cursos de formação 
também estão sujeitos ao regulamento 
disciplinar.
414. As disposições no regulamente se 
aplicam ainda aos militares na inatividade 
quando, ainda no meio civil, se conduzam,
de modo a prejudicar os princípios da 
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hierarquia, da disciplina, do respeito e do 
decoro policial militar.
415. A competência para aplicar as 
prescrições do regulamento é conferida 
ao grau hierárquico e não ao cargo.
416. O Governador do Estado e o 
Comandante Geral são competentes para 
aplicar punições a todos os militares 
sujeitos ao regulamento.
417. O chefe do estado maior geral, na 
qualidade de comandante da corporação 
é competente para aplicar punições a 
todos os subordinados.
418. A competência para apurar e punir 
atos de indisciplina do Comandante Geral 
é exclusiva do Governador do Estado.
419. Quando a ocorrência disciplinar 
envolver militares de mais de uma OPM, 
caberá ao Comandante da área que 
aconteceu o ocorrido a apuração dos 
fatos.
420. No caso de ocorrência entre 
polícia militar e servidor público de outra 
instituição a autoridade militar deverá 
tomar medidas disciplinares referentes 
aqueles que lhe são subordinados.
421. A autoridade policial militar quando
da transgressão disciplinar se revestir de 
gravidade que possa resultar em medida 
disciplinar mais rigorosa, deverá apurá-la 
mediante sindicância. 
422. O governador do Estado, o 
Comandante geral e o Chefe do EMG são
as autoridades competentes para 
instaurar sindicância.
423. Os comandantes de subunidades 
independentes não são competentes para
instaurar sindicância. 
424. Parte disciplinar é a narração 
escrita, obrigatória, feita por policial 
militar, e dirigida à autoridade competente,
pertinente a ato ou fato de natureza 
disciplinar praticada por policial militar.
425. A parte disciplinar deverá ser feita 
por militar de posto ou graduação igual à 
do signatário e de maior antiguidade.
426. A parte deve ser clara, concisa e 
precisa; conter dados capazes de 
identificar as pessoas ou coisas 
envolvidas.
427. A parte disciplinar deverá ser 
apresentada no prazo de dois (02) dias 
úteis,contados da observação ou 
conhecimento do fato.
428. A autoridade que receber Parte, 
tendo competência disciplinar sobre o 
transgressor, deverá encaminhá-la ao seu
superior imediato.
429. O pedido de solução de Parte será 
por escrito e encaminhado através do 
comandante a que estiver o signatário da 
parte diretamente subordinado.
430. A comunicação disciplinar é a 
narração escrita, feita por militar, e dirigida
a autoridade competente, pertinente a ato 
ou fato de natureza disciplinar praticado 
por superior hierárquico.
431. O policial militar de maior 
antiguidade, é contado para efeito da 
comunicação como superior hierárquico.
432. A comunicação deve ser dirigida 
ao comandante da OPM que pertence o 
superior hierárquico, no prazo de dois 
dias.
433. Se o transgressor da disciplina for 
o comandante da OPM, a comunicação 
deverá ser dirigida ao Governador do 
Estado.
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434. O comunicante deve ser afastado 
da subordinação direta da autoridade 
contra quem formulou a comunicação.
435. Não terá cabimento a comunicação
quando o ato ou fato por presenciado por 
autoridade inferior à do transgressor.
436. O pedido de solução de 
comunicação será por escrito e dirigido a 
autoridade com competência para 
solucioná-la, observada a cadeia de 
comando.
437. Transgressão disciplinar é a 
violação, por ação ou omissão, dos 
princípios da ética, dos deveres e das 
obrigações policiais militares.
438. Crime militar consiste na ofensa 
aos bens juridicamente tutelados pelo 
código penal militar.
439. São transgressões disciplinares 
todas as ações ou omissões praticadas 
contra a bandeira, o hino, o selo e as 
armas nacionais.
440. A instância criminal e 
administrativa são dependentes e podem 
ser concomitantes.
441. A instauração de inquérito ou ação 
criminal não impede a imposição imediata 
na esfera administrativa, de penalidade 
cabível por transgressão disciplinar.
442. As transgressões disciplinares são 
classificadas em Leves, Médias ou 
Graves.
Abaixo estarão as transgressões disciplinares
junto com sua classificação (L, M, G, para as
transgressões leves, médias e graves
respectivamente). Marque como Verdadeiro
ou Falso.
443. Chegar atrasado a qualquer ato de
serviço ou expediente para o qual se
achava nominalmente escalado. (M)
444. Deixar de comunicar ao superior a
execução de ordem recebida tão logo seja
possível. (L)
445. Abandonar serviço para o qual
tenha sido designado, quando isso não
configurar crime. (G)
446. Usar o uniforme quando de folga,
se isso contrariar ordem de autoridade
competente. (M)
447. Fumar em lugar ou ocasiões onde
isso seja vedado, ou quando se dirigir ao
superior. (M)
448. Ter pouco cuidado com asseio
próprio ou coletivo, em qualquer
circunstância. (L)
449. Dirigir-se, referir-se ou responder
de maneira desatenciosa a superior. (G)
450. Conversar com sentinela, salvo
sobre objeto de serviço. (L)
451. Andar o policial, quando a cavalo,
a trote ou a galope, sem necessidade, por
vias públicas e, bem assim castigar
inutilmente a montada. (M)
452. Permanecer a praça em
dependência da OPM, desde que seja
estranho ao serviço, ou sem
consentimento ou ordem de autoridade
competente. (M)
453. Afasta-se de qualquer lugar em
que deva estar por força de disposição
legal ou ordem. (G)
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454. Censurar ato de superior ou
procurar desconsiderá-lo. (M)
455. Punir subordinado sem lhe seja
assegurado o direito de defesa. (G)
456. Deixar de portar, o policial militar, o
seu documento de identidade, estando ou
não fardado. (M)
457. Deixa de recolher-se,
imediatamente, à OPM quando souber
que foi procurado para o serviço. (G).
458. Usar, quando uniformizado, barba,
cabelo, bigode ou costeletas
excessivamente compridos ou
exagerados, contrariando disposições a
respeito. (L)
459. Apresentar-se desuniformizado,
mal uniformizado ou com o uniforme
alterado. (M)
460. Deixar de comunicar a tempo, ao
superior imediato, ocorrência no âmbito
de suas atribuições quando se julgar
suspeito ou impedido de providenciar a
respeito. (M)
461. Deixar de punir transgressor da
disciplina. (G)
462. Deixar de avisar aos policiais
militares, em companhia dos quais estiver,
da aproximação de superior. (L)
463. Penalizar ou propor transações
pecuniárias envolvendo superior, igual ou
subordinado, no âmbito da OPM ou área
policial militar. (M)
464. Deixar o subtenente ou sargento,
tão logo seus afazeres o permitam, de
apresentar-se ao seu comandante chefe
imediato. (M)
465. Abrir ou tentar abrir qualquer
dependência da OPM fora das horas de
expediente, desde que não seja o
respectivo chefe ou sem sua ordem
escrita com a expressa declaração de
motivo, salvo situações de emergência.
(G)
466. Não se apresentar a superior
hierárquico ou de sua presença se retirar-
se, sem obediência às normas
regulamentares. (L)
467. Desconsiderar ou desrespeitar a
autoridade civil. (G)
468. Desrespeitar em público as
convenções sociais. (M)
469. Içar ou arriar bandeira ou insígnia,
sem ordem para tal. (L)
470. Autorizar, promover ou tomar parte
em qualquer manifestação coletiva, seja
de caráter reivindicatório, seja de crítica
ou de apoio a ato de superior, com
exceção das demonstrações intimas de
boa e sã camaradagem e com
conhecimento do homenageado. (G)
471. Dormir em serviço, quando houver
ordem contrária. (M)
472. Faltar a verdade (L)
473. Promover ou tomar parte em jogos
proibidos. (M)
474. Procurar desacreditar seu igual ou
subordinado. (G)
475. Representar a OPM e mesmo a
corporação, em qualquer ato, sem estar
devidamente autorizado (G)
476. Andar o policial militar a pé ou em
coletivos públicos com uniforme
inadequado, contrariando o regulamento
de uniformes da corporação ou normas a
respeito. (L)
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477. Contrair dívidas ou assumir
compromisso superior às suas
possibilidades, comprometendo o bom
nome da classe (G).
478. Deixar, o policial da ativa, de
comunicar previamente e por via
hierárquica, seu casamento a autoridade
competente. (L) 
479. Comparecer o policial militar a
qualquer solenidade, festividade ou
reunião social com uniforme diferente do
marcado. (M)
480. Deixar, quando estiver sentado, de
oferecer seu lugar a superior, ressalvadas
as exceções previstas no regulamento de
continência, honras e sinais de respeito
das forças armadas. (M)
481. Conversar, sentar-se ou fumar a
sentinela, o plantão da hora, ou ainda,
consentir na formação ou permanência de
grupo, ou de pessoa junto a seu posto de
serviço. (G)
482. Simular doença para esquivar-se
ao cumprimento de qualquer dever policial
militar. (G)
483. Ofender a moral por atos, gestos e
palavras. (M)
484. Espalhar boatos e notícias
tendenciosas (L)
485. Dificultar ao subordinado a
apresentação de recursos. (M)
486. Portar a praça arma regulamentar
sem estar de serviço ou sem ordem para
tal. (M)
487. Usar uniforme, o policial militar da
reserva ou reformado, fora dos casos
previstos, em leis ou regulamentos. (L)
488. Disparar arma por imprudência,
negligência ou sem necessidade. (G)
489. Manter relacionamento íntimo não
recomendável ou socialmente reprovável,
com superiores, pares, subordinados ou
civis. (M)
490. Penetrar o policial militar sem
permissão ou ordem, em aposentos
destinados a superior ou onde esse se
ache, bem como em qualquer lugar onde
a entrada lhe seja vedada. (L)
491. Sobrepor ao uniforme insígnia ou
medalha não regulamentar, bem como
indevidamente distintivo ou condecoração.
(L)
492. Apresentar parte, comunicação ou
recurso sem seguir as normas e preceitos
regulamentares ou em termos
desrespeitosos ou com argumentos falsosou de má fé, ou mesmo sem justa causa
ou razão (G)
493. Não se apresentar no final da
licença, férias ou dispensa do serviço, ou,
ainda depois de saber que qualquer delas
foi suspensa (M)
494. Soltar preso ou detido ou
dispensar parte de ocorrência sem ordem
de autoridade competente. (G)
495. Frequentar ou fazer parte de
sindicatos, associações profissionais com
caráter de sindicatos ou similares. (L)
496. Maltratar preso sob sua guarda (G)
497. Retardar a execução de qualquer
ordem. (M)
498. Omitir, em nota de ocorrência,
relatório ou qualquer documento, dados
indispensáveis ao esclarecimento dos
fatos. (G)
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499. Deixar o superior de determinar a
saída imediata, de solenidade policial
militar ou civil, de subordinado que a ela
compareça em uniforme diferente do
marcado. (L)
500. Utilizar-se do anonimato para
qualquer fim (G)
501. Usar violência desnecessária em
ato de serviço. (G)
502. Trabalhar mal, intencionalmente ou
por falta de atenção em qualquer serviço
ou instrução. (M)
503. Tomar compromisso pela OPM
que comanda ou em que serve sem estar
autorizado. (G)
504. Entra ou sair de qualquer OPM, o
cabo ou soldado, com objetos ou
embrulhos, sem autorização do
comandante da guarda ou autorização
similar. (L)
505. Sentar-se a praça, em público, à
mesa em que estiver oficial ou vice-versa,
salvo em solenidades, festividades ou
reuniões sociais. (L)
506. Conversar ou fazer ruídos em
ocasiões, lugares ou horas impróprias.
(M)
507. Autorizar, promover ou assinar
petições coletivas dirigidas a qualquer
autoridade civil ou miliar. (M)
508. Envolver, indevidamente, o nome
de outrem para se esquivar de
responsabilidade. (G)
509. Violar ou deixar de preservar local
de crime. (G)
510. Deixar que presos conservem em
seu poder instrumentos ou objetos não
permitidos. (M)
511. Serão ainda consideradas
transgressões disciplinares classificadas
como graves: De natureza desonrosa,
ofensivas à dignidade policial militar e
profissional.
512. O julgamento das transgressões
deve ser precedido de um exame que
considere: A culpabilidade, os
antecedentes do transgressor e as causas
que a determinaram, somente.
513. No julgamento das transgressões,
devem ser levados em consideração as
causas de atenuação e agravamento do
caso.
514. Ter sido a cometida a transgressão
na pratica de ação meritória, no interesse
do serviço ou da segurança pública é
causa de justificação.
515. Estar no comportamento Bom,
ótimo ou excepcional é circunstância
atenuante.
516. A legitima defesa de outrem não é
causa de justificação.
517. Não haverá punição quando
houver qualquer causa de justificação.
518. A embriaguez alcoólica
preordenada é causa de atenuação.
519. Ser praticada a transgressão em
presença de tropa ou de público é
circunstância agravante.
520. Cometer a transgressão sob
coação que podia resistir é causa
agravante da transgressão.
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521. Ter sido a praticado a transgressão
por erro plenamente justificado, em
circunstância que supôs a situação de fato
que, se existisse, tornaria ação legítima é
causa de justificação.
522. Ser reincidente é causa da
agravação.
523. Falta de prática no serviço é causa
de justificação de pena.
524. O conluio de duas ou mais
pessoas é causa de agravamento da
transgressão.
525. Ter praticado a transgressão sob
violenta emoção, provocada por ato
injusto de terceiro é causa de atenuação.
526. O militar com mais de 60 anos de
idade, na data do fato terá atenuação.
527. Ocorre a reincidência, quando o
militar comete nova transgressão, depois
de punido por ato de indisciplina posterior.
528. Confessado, espontaneamente,
perante a autoridade policial militar
competente, a autoria da transgressão
ignorada ou imputada a outrem é causa
de atenuação.
529. Para efeito de reincidência, não
prevalece a transgressão anterior, se
entre a data do cumprimento da punição a
ela inerente e o ato e indisciplina
posterior, tiver decorrido 5 anos.
530. As consequências que a
transgressão possa advir são levadas em
conta no julgamento.
531. É isento de punição o transgressor
que tenha doença mental.
532. A embriaguez patológica completa
é causa de isenção de pena.
533. A embriaguez acidental completa é
causa de atenuação de pena.
534. A embriaguez proveniente de força
maior é a que resulta de situação fática
em que o agente se vê em situação em
que é obrigação a beber substancia de
teor alcóolico.
535. A embriaguez por caso fortuito é
aquela em que o agente tem
conhecimento do efeito da substancia que
está ingerindo.
536. A punição disciplinar visa o
benefício educativo ao punido e ao
fortalecimento da disciplina da
corporação.
537. As punições a que estão sujeitos
os militares são as seguintes: advertência,
repreensão, detenção, prisão e
licenciamento a bem da disciplina.
538. A advertência, forma mais branda
de punir, consiste numa admoestação
feita verbalmente ao transgressor,
podendo ser particular ou ostensiva.
539. A advertência por ser verbal, deve
constar nas alterações do punido,
devendo, entretanto, ser registrada em
sua ficha disciplinar.
540. Detenção consiste em manter o
transgressor circunscrito às dependências
do alojamento de seus pares, ou em não
havendo, em local determinado e
adaptado, sem grade na própria OPM.
541. Repreensão consiste numa
admoestação menos enérgica do que a
advertência e não priva o punido de
liberdade.
542. Na detenção, o punido fica sujeito
a todos os atos de instrução e serviço.
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543. Em casos especiais e mediante
justificativa da autoridade no próprio ato
em que aplicou a penalidade de detenção,
o militar poderá cumpri-la em sua
residência, ou em outro lugar que lhe for
determinado.
544. Prisão consiste no cerceamento da
liberdade do punido, o qual deve
permanecer no qualquer da OPM onde
serve, sem que fique, no entanto,
confinado.
545. O preso não poderá participar de
instrução ou trabalho interno.
546. O punido que oferecer perigo a
integridade física própria ou de outrem,
será recolhido a compartimento fechado,
na sua OPM, ou local determinado.
547. A punição ou de detenção não
poderá ser aplicada ao inativo.
548. O punido com detenção ou prisão,
a princípio, fará suas refeições na OPM
onde serve, salvo disposição ao contrário
de autoridade competente.
549. O licenciamento a bem da
disciplina consiste no afastamento “ex-
officio”, do policial militar das fileiras da
corporação.
550. O licenciamento a bem da
disciplina deverá ser aplicado à praça sem
estabilidade assegurada.
551. A transgressão afeta o sentimento
do dever, a honra pessoal, o pundonor e o
decoro policial militar
552. O licenciamento a bem da
disciplina poderá ser aplicado às praças
com estabilidade assegurada, quando for
julgado por decisão de conselho de
disciplina, se assim decidir o Comandante
Geral.
553. Se o aspirante a oficial perder a
nacionalidade brasileira, será demitido,
“Ex-officio” da corporação em que serve.
554. O ato de licenciamento “ex-officio”,
a bem da disciplina, é da competência do
Comandante Geral.
555. A aplicação da punição
compreende uma descrição sumária, clara
e precisa dos fatos e circunstâncias que
determinaram a transgressão, o
enquadramento da punição e a decorrente
publicação em boletim da OPM.
556. Nenhum militar deverá ser
interrogado ou ouvido em estado de
embriaguez ou sob ação de psicotrópicos.
557. A aplicação da punição deve ser
feita com justiça, serenidade parcialidade.
558. O tempo de detenção ou prisão,
antes da respectiva publicação em boletim
interno da OPM,não deve ultrapassar 72
horas.
559. A punição disciplinar exime o
punido das responsabilidades civil e
penal.
560. A punição deverá ser proporcional
à gravidade da transgressão.
561. Faltas leves deverão ser punidas
com advertência e repreensão.
562. Transgressões médias poderão ser
punidas com detenção de até 30 dias.
563. Transgressões graves poderão ser
punidas de 4 a 20 dias de prisão.
564. A punição não pode ultrapassar ao
limite mínimo previsto, quando ocorrerem
apenas circunstâncias agravantes.
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565. A punição deve ser dosada quando
ocorrerem circunstâncias atenuantes e
agravantes.
566. Pode ser aplicado mais de uma
punição para uma única transgressão.
567. Quando uma autoridade concluir
que a punição a aplicar está além do
limite máximo que lhe é autorizado, cabe
a mesma, por escrito, expor os motivos e
por fim solicitar à autoridade superior ao
transgressor, a aplicação da punição
devida.
568. O limite máximo de punição de
detenção e de prisão será de vinte (20)
dias.
569. A publicação em boletim é o ato
administrativo que formaliza a aplicação
da punição, sua justificação ou a isenção.
570. As punições de advertência,
repreensão, detenção e prisão devem ser
publicadas em boletim da OPM.
571. A publicação da punição imposta a
oficial ou aspirante a oficial, deve ser feita
em Boletim reservado, podendo ser em
Boletim ostensivo, se as circunstâncias ou
a natureza da transgressão assim o
recomendarem.
572. Quando a autoridade que aplica a
punição não dispuser de Boletim para sua
aplicação, esta deve ser feita, mediante
solicitação escrita no da autoridade
imediatamente superior.
573. A contagem do tempo de
cumprimento da punição vai do momento
em que o punido for mantido preso até o
momento em que foi posto em liberdade.
574. O início do cumprimento de
punição deve ocorrer a partir do
conhecimento do fato.
575. O afastamento e o retorno do
punido ao local de cumprimento da
punição devem ser publicados em boletim
da OPM.
576. O período de férias pode ser
suspenso em caso de cumprimento de
punição por transgressão disciplinar
grave.
577. O cumprimento de punição por
militar afastado temporariamente ou em
gozo de qualquer tipo de licença, deve
ocorrer após a sua apresentação, pronto
na OPM.
578. A modificação da aplicação de
punição pode ser realizada pela
autoridade que a aplicou ou por outra,
superior e competente.
579. As modificações da aplicação de
punição são: I-anulação, II-relevação, III-
atenuação, IV- agravação.
580. A anulação consiste na suspensão
do cumprimento da punição imposta.
581. A relevação consiste em tomar
sem efeito a aplicação da mesma.
582. A anulação deve ser concedida
quando for comprovado ter ocorrido
injustiça ou ilegalidade na aplicação de
punição.
583. A relevação pode ser concedida
quando já tiver sido comprida, pelo
menos, metade da punição imposta.
Quando for comprovado que foram
atingidos os objetivos visados para
aplicação.
584. A atenuação consiste na
diminuição ou na transformação de pena
em uma menos rigorosa.
585. Deverá ser concedido o dobro de
deias de dispensa, no caso de relevação,
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ao militar que esteve sancionado
disciplinarmente.
586. A anulação deve eliminar toda a
qualquer anotação ou registo nas
alterações do militar relativo à sua
aplicação.
587. Por motivo de passagem de
comando, data de aniversário do militar,
aniversário da OPM, ou data nacional,
será concedida a relevação.
588. A atenuação modificará a
classificação das transgressões previstas
no regulamento.
589. A repreensão poderá ser atenuada
para advertência.
590. Nas punições de detenção e
prisão, a atenuação será na redução da
quantidade de dias aplicados.
591. A agravação consiste no aumento
ou transformação da punição proposta ou
aplicada em mais rigorosa.
592. Em nenhuma hipótese, a
agravação modificará a classificação das
transgressões previstas no regulamento.
593. A repreensão pode ser agravada
para advertência.
594. A repreensão pode ser agravada,
no máximo, para três dias de detenção.
595. A detenção e a prisão podem ser
agravadas até o limite máximo de 20 dias.
596. No caso de agravar a punição de
repreensão para detenção, não haverá
alteração de comportamento.
597. O Governador e o Comandante
Geral poderão interromper licença para
cumprimento de punição em decorrência
de transgressão disciplinar.
598. A anulação, sendo concedida
ainda durante o cumprimento de punição,
importa em ser o punido posto em
liberdade imediatamente.
599. A punição poderá ser aplicada até
o seu limite máximo, caso as
circunstâncias agravantes
preponderarem.
600. No caso de as circunstâncias
atenuantes preponderarem, deverá ser
aplicado o mínimo para punição.
601. O comandante Geral é o único
competente para anular, relevar, atenuar
ou agravar as punições.
602. O comportamento das praças e
dos oficiais espelha o seu procedimento
na civil e policial militar.
603. O comportamento deve ser
classificado nas seguintes categorias:
excepcional, ótimo, bom, insuficiente e
mau.
604. Ao ser incluída na polícia militar, a
praça será classificada no comportamento
“ÓTIMO”
605. A melhoria e a degradação são da
competência do comandante geral e dos
comandantes de OPM.
606. A punição de advertência não é
considerada para efeito de classificação
de comportamento.
607. A melhoria do comportamento far-
se-á automaticamente e começa a partir
700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE
LEGISLAÇÃO
PM AL / BM AL
da data de inclusão da praça na
corporação.
A degradação de comportamento é automática e
ocorrerá, nas condições e nos prazos seguintes:
608. De excepcional para ótimo, quando
a praça for punida pela prática de
transgressão classificada como leve ou
média.
609. De ótimo para bom, quando no
período de 1 ano, tenha sido punida porá
falta grave.
610. De excepcional para bom, quando
punida por transgressão grave.
611. De bom para mau, quando no
período de um ano, a praça for punida por
mais de duas transgressões graves.
612. De bom para insuficiente, quando
no período de for punida por até duas
transgressões médias.
613. De insuficiente para mau, quando
no período de um ano, punida por mais de
duas transgressões graves.
614. Basta uma transgressão
classificada como leve, além dos limites
estabelecidos, para alterar classificação
de comportamento,
615. Duas transgressões classificadas
como leve equivalem a uma grave.
616. Duas transgressões classificadas
como médias equivalem a uma grave.
617. Quatro transgressões leves
equivalem a uma grave.
618. Ninguém será punido sem que lhe
seja assegurado o direito de defesa.
619. A autoridade quando não instaurar
sindicância em torno do assunto,
notificará o transgressor para no máximo
em 3 dias, apresentar defesa por escrito,
pode arrolar até três testemunhas.
620. Em caso de transgressão
disciplinar grave, o militar não terá direito
à defesa.
621. Decorrido o prazo, sem que haja
apresentação de defesa escrita, os fatos
constantes no documento serão tidos
como verdadeiros.
622. A apresentação de defesa escrita
não exime o transgressor de ser ouvido
no processo.
623. Interpor recurso disciplinar é direito
concedido ao militar que se julgue, ou
julgue subordinado seu prejudicado,
ofendido ou injustiçado.
624. São recursos disciplinares: queixa,
pedido de reconsideração de ato e
representação.
625. Será prejudicado o recurso, que,
por erro, falta ou omissão causados pela
administração da corporação, não tiver
seguimento ou não for apresentado dentro
do prazo.
626. O recurso, em termos respeitosos,
precisará o objetivo que o fundamenta

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