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700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL (Prof. Igor Carvalho/2020) A lei nº 5.346 de 26 de maio de 1992 dispõe sobre o estatuto dos policiais militares do estado de Alagoas e dá outras providências. De acordo com essa lei, julgue os próximos itens. 1. A Polícia militar do Estado de Alagoas é Força auxiliar e reserva do Exército. 2. A Policia Militar é subordinada administrativa e operacionalmente ao chefe do poder executivo. 3. Os integrantes da Policia Militar do Estado de Alagoas constituem uma categoria especial de servidores públicos, denominados “Servidos públicos Militares” 4. Os Militares Estaduais da Ativa são: Os Policiais Militares de Carreira, os da Reserva remunerado quando convocados. 5. O presente estatuto tem o fim de regular a situação, deveres e obrigações dos servidores públicos militares de Alagoas. 6. A Policia Militar para fins de defesa externa, subordina-se diretamente ao Exército Brasileiro. 7. Os componentes da Reserva Remunerada, quando convocados para o serviço ativo, serão considerados Como Agregados. 8. São considerados Militares na situação de Inatividade: - Reformados, quando dispensados definitivamente da prestação de serviço ativo. 9. O Policial Militar que assumir cargo público eletivo, será transferido “Ex- Officio” para a reserva Remunerada. 10. São Policiais Militares Temporários aqueles que oriundos do meio civil, são matriculados, após concurso público, para frequentarem curso de formação policial ou de adaptação de oficiais. 11. A Carreira Policial Militar é caracterizada por atividade continuada e devotada ás finalidades da corporação. 12. Para ingressar no Corpo de Bombeiros de Alagoas no cargo de soldado, o brasileiro pode ser nato ou naturalizado. 13. É privativa de Brasileiro Nato a carreira de Oficial. 14. O Policial Militar que for inativo por incapacidade física, passará a receber vencimento proporcional ao tempo de serviço. 15. O policial Militar eleito em cargo público, durante o mandato, fará a opção de qual fonte irá receber sua remuneração. 16. O Policial Militar que acabado o mandato de cargo público eletivo, poderá voltar ao antigo posto ou graduação, não poderá estar sub- judice. 17. O Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas exerce a função de Defesa Civil. 18. Posto é o Grau Hierárquico dos Oficiais, conferido pelo Comandante Geral. 19. Graduação é o Grau Hierárquico das praças, conferido pelo Comandante Geral. 20. Precedência é a condição hierárquica assegurada pela antiguidade no posto ou na graduação. 21. Hierarquia é a ordenação da autoridade em níveis iguais, dentro da estrutura Policial Militar. 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL 22. Disciplina é a rigorosa observância e acatamento integral das leis, regulamentos, normas e dispositivos que fundamentam a Organização Policial Militar. 23. Matrícula é o ato administrativo do Governador que atribui direito ao policial militar para frequentar curso ou estagio. 24. Aline, Soldado BM, Deixou de comparecer a OPM em que serve por 24 horas seguidas sem licença ou aviso, nesse caso, Aline é considerada Desertor. 25. Serviço Temporário é o período de tempo vivenciado no serviço ativo, quando oriundos do meio civil, se encontram matriculados nos cursos de formação ou adaptação. 26. Interino é o grau hierárquico temporário atribuído pelo Comandante Geral ao Policial Militar para frequentar curso de formação ou adaptação. 27. Função é o exercício do Cargo, através do conjunto de direitos, obrigações e atribuições do policial Militar em sua atividade profissional especifica. 28. A Hierarquia e a Disciplina são a base institucional da Policia Militar. 29. Rick, Soldado PM, em uma missão perigosa, ficou desaparecido por mais de 8 dias, nesse caso o referido soldado se encontra na situação de Desaparecido. 30. Legislação Peculiar é a legislação que trata de um único assunto. 31. Legislação especifica é a legislação inerente as atividades ou Administração da Policia Militar, Legislação Própria da Corporação. 32. Rambo, Soldado PM, se ausentou da unidade em que serve por mais de 12 horas, nesse caso o soldado será considerado ausente. 33. Comissionado é o grau hierárquico do Aluno do curso de formação ou adaptação. 34. Legislação Básica é a legislação federal ou estadual que serve de base na elaboração da legislação peculiar. 35. A Policia Militar é o ramo da Policia Administrativa incumbida das atividades de polícia ostensiva e da preservação da ordem pública. 36. O Comandante Geral é o responsável por convocar militares da reserva remunerada para prestar serviço na Ativa. 37. Os Militares estaduais são submetidos a regime de tempo integral de serviço, inerente à natureza da atividade militar estadual. 38. O ingresso na Policia Militar do Estado de Alagoas é facultado a todos os brasileiros, com distinção de raça, sexo, cor ou credo religioso. 39. A altura mínima para ingresso será de 1,62 para o sexo masculino e 1,58 se do sexo feminino. 40. A idade limite para o cargo de soldado PM é de 30 anos. 41. O limite de idade para o cargo de aspirante a oficial é de 35 anos. 42. O Cadete é hierarquicamente superior ao Aspirante a oficial. 43. O aspirante a oficial é superior a todas as demais praças. 44. Os cargos de aspirante a oficial e Cadete são chamados de Praças especialistas. 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL 45. O aluno do curso de formação de soldados ao ser admitido, será comissionado no grau hierárquico de Soldado de 2ª classe. 46. Os policiais militares ao concluírem com aproveitamento o último ano do curso de formação de oficiais, serão por ato do Comandante Geral declarados Aspirante a oficial. 47. A hierarquia é estabelecida por postos e graduações. 48. A Disciplina baseia-se no regular e harmônico cumprimento do dever de cada componente da Polícia Militar. 49. O respeito à Hierarquia e a Disciplina devem ser mantidos em todas as circunstancias entre os militares da ativa, da reserva remunerada e reformados. 50. Os círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre os policiais militares de uma mesma categoria. 51. Os círculos hierárquicos têm a finalidade de desenvolver o espirito de camaradagem em ambiente de estima e confiança, com prejuízo do respeito mútuo. 52. Os limites de idade para ingresso no cargo de cadete para os que já são praças da corporação obedecerão ao seguinte limite: Se subtenente, até 50 anos de idade. 53. Frequentam o círculo de oficiais superiores: Coronel, tenente-coronel e Major. 54. Círculo dos Oficiais Subalternos: 1º tenente, 2º tenente e aspirante a oficial. 55. O círculo dos oficiais intermediários é formado apenas por Capitães. 56. As praças especiais são compostas pelos Cadetes e Subtenentes. 57. Os cabos e soldados são exclusivamente elementos de execução. 58. Frequentam o círculo dos oficiais subalternos: O aspirante a oficial e, excepcionalmente ou em reuniões sociais, o cadete e o aluno do CHO. 59. Frequentam o círculo de subtenentes e sargentos excepcionalmente ou em reuniões sociais, o aluno do curso de formação de soldados. 60. O cadete e o aspirante a oficial são chamados de “Praças especiais”. 61. Os graus hierárquicos, inicial e final, dos diversos quadros e qualificações são fixados separadamente, para cada caso, em legislação especifica. 62. Sempre que o Policial Militar da reserva ou reformado fizer uso do posto ou da graduação, poderá mencionar esta situação. 63. A precedência entre Policiais Militares da ativa no mesmo grau hierárquico, é assegurada pela antiguidade no posto ou na graduação, ressalvadoos casos de precedência funcional. 64. A antiguidade em cada posto ou graduação é contada a partir da data da publicação do ato da respectiva promoção, declaração, nomeação ou inclusão. 65. Entre os cadetes a antiguidade será estabelecida pela maior nota no concurso público. 66. Em caso de empate na antiguidade, a mesma será definida através da data de nascimento, onde o mais idoso será o mais antigo. 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL 67. O aspirante a oficial é superior as demais praças e inferior ao cadete. 68. O cargo policial militar é aquele especificado nos quadros de organização da corporação. 69. Os cargos policiais militares serão providos com pessoal que satisfaça os requisitos de grau hierárquico e qualificação exigidas para seu desempenho. 70. O cargo é considerado vago a partir de sua criação. 71. A exoneração é causa de vacância de cargo. 72. O militar extraviado ou desertor acarreta vacância de cargo, a partir do conhecimento do fato. 73. São consideradas funções policias militares o exercício do cargo: Na casa militar do Governador, nas assessorias Militares. 74. O militar se encontra em função policial militar em estabelecimento das forças Armadas como aluno. 75. O militar que exerce função policial militar ou de interesse militar que retornar à corporação, terá que esperar no mínimo 1 ano para um novo afastamento. 76. O exercício, por policial militar, de cargo ou função não especificado na legislação da corporação será considerado de natureza civil. 77. O Policial Militar da ativa que aceitar cargo, função ou emprego público temporário, não eletivo, exceto na administração indireta, ficará agregado ao respectivo quadro. 78. O policial Militar que exerça cargo, função ou emprego público temporário, só será promovido pelo critério de antiguidade. 79. O provimento do cargo em caráter efetivo ou interino será efetuado por ato da autoridade competente obedecendo os critérios de confiança e habilitação com o que a legislação especificar. 80. Comando é o exercício do cargo de chefia que habilita conduzir homens ou dirigir organização policial militar. 81. O comando está vinculado ao grau hierárquico, e constitui uma prerrogativa pessoal, cujo exercício o policial militar se caracteriza como chefe. 82. O Comandante Geral do Estado de Alagoas tem honras, regalias, direitos, vencimentos e prerrogativas de Ministro de estado. 83. O Comandante Geral pode referendar atos administrativos. 84. A subordinação não afeta de modo algum a dignidade pessoal e o decoro do Policial Militar. 85. O Oficial é preparado ao longo da carreira para o exercício do comando, chefia e da direção das organizações militares. 86. Os subtenentes e sargentos são formados para auxiliar e complementar as atividades dos oficiais. 87. É incumbência dos Cabos e Soldados, assegurar a observância minuciosa e ininterrupta das ordens, regras de serviço e normas operativas. 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL 88. Ás praças especiais cabem a rigorosa observância das prescrições regulamentares que lhe são pertinentes, sendo exigidas inteira dedicação ao aprendizado técnico-profissional. 89. Cabe ao policial militar a responsabilidade integral pelas decisões que tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar. 90. No cumprimento de ordens recebidas, o executante estará isento e não responderá pelas omissões e excessos que cometer. 91. Os direitos dos Policiais Militares são constituídos pelas honras, dignidades e distinção devida aos graus hierárquicos e cargos exercidos. -São direitos e prerrogativas dos Policiais Militares: 92. Uso dos títulos e designação hierárquica correspondente ao posto ou graduação. 93. Honras, tratamentos e sinais de respeito que lhes sejam assegurados em leis ou regulamentos. 94. Prisão especial, em quartel da corporação, quando sujeito a prisão depois da condenação irrecorrível. 95. A praça terá estabilidade após completar 5 anos de efetivo serviço. 96. Somente em caso de flagrante delito, o policial militar poderá ser preso por autoridade policial. 97. A autoridade policial que efetuar a prisão em flagrante de policial militar, deverá entregá-lo imediatamente à autoridade militar mais próxima, só podendo retê-lo na delegacia durante o tempo necessário a lavratura do flagrante. 98. Cabe ao Governador a iniciativa de responsabilizar a autoridade policial que maltratar ou consentir que seja maltratado qualquer policial militar. 99. O policial militar tem direito adicional de remuneração por atividade insalubre, penosas ou perigosas, conforme legislação própria. 100. Aline, Soldado BM, recebeu uma ordem ilegal de Roberto, oficial BM, nesse caso, Se Aline vier a executar essa tal ordem, apenas Roberto será punido. 101. No cumprimento de ordens recebidas, cabe apenas ao mandante responder pelos excessos, omissões e erros que cometer. 102. O oficial terá direito ao porte de arma de acordo com legislação federal. 103. É direito do militar estadual, percepção de remuneração do posto ou graduação imediatamente superior quando da sua transferência para reserva remunerada, desde que conte com no mínimo 30 anos de serviço, se do sexo masculino. 104. É direito ao Militar estadual o culto aos símbolos nacionais e estaduais. 105. O superior deve tratar o subordinado com dignidade e urbanidade. 106. É dever do militar, fidelidade a instituição a que pertence, mesmo com o risco da própria vida. 107. O compromisso do Aspirante a oficial será prestado no dia da declaração e de acordo com o cerimonial constante no regulamento do estabelecimento de ensino. 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL 108. É direito do Militar férias anuais e remuneradas com pelo menos 50% a mais da remuneração normal. 109. É dever do militar a improbidade e a lealdade em todas as circunstâncias. 110. Os militares na Inativa estão isentos da disciplina e do respeito à hierarquia. 111. O cidadão, após ingressar e concluir o curso de formação ou adaptação, prestará compromisso de honra, na qual afirmará sua aceitação consciente das obrigações e deveres institucionais. 112. Constituirão violação dos deveres e obrigações policiais militares: A pratica de crime, de contravenção e transgressão disciplinar. 113. A violação dos deveres e obrigações é tão mais grave quando menos elevado for o grau hierárquico. 114. No concurso de crime militar e de transgressão disciplinar, serão consideradas todas as violações. 115. O militar estadual punido na esfera administrativa não ficará isento da responsabilidade penal e civil. 116. A inobservância dos deveres especificados nas leis e regulamentos ou a falta de exatidão no cumprimento dos mesmos, não acarretará o policial militar de responsabilidade funcional. 117. O Militar estadual terá direito a assistência médico-hospitalar para si e seus dependentes. 118. Os oficiais e as praças com mais de 10 anos de serviço não terão classificação de comportamento. 119. A ofensa aos valores e aos deveres vulnera a disciplina militar, constituindo infração administrativa, penal ou civil, isolada ou cumulativamente. 120. O regulamento disciplinar da Policia Militar estabelecerá as normas e regulamentos para aplicação e amplitude das punições disciplinares. 121. As punições disciplinares de detenção ou prisão não poderão ultrapassar quinze (15) dias. 122. Os cadetes que cometerem transgressão disciplinar, aplica-se além das sanções prevista no regulamento disciplinar, as existentes nos regimentos internos dos estabelecimentos de ensino onde estiver matriculado. 123. O conselho de justificação destina- se a apurar transgressões cometidas por oficial da ativae inativa. 124. O conselho de Justificação julga o oficial presumivelmente incapaz de permanecer no serviço ativo. 125. O Aspirante a oficial e as praças com estabilidade assegurada, serão julgados pelo conselho de justificação. 126. O Militar estadual, deve abster-se, exceto na inatividade, ao uso das designações hierárquica em atividades político-partidárias. 127. O policial Militar deve zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual, físico e também do subordinado. 128. O Conselho de disciplina poderá ser aplicado a praça da reserva. 129. O militar estadual deve conduzir- se, mesmo fora de serviço, de modo que não prejudique os princípios da disciplina, respeito e decoro policial militar. 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL 130. De acordo com a ética policial militar, o policial deve ser justo e parcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados. 131. São Militares estaduais de Alagoas os membros das corporações militares do estado, instituições organizadas com base na hierarquia e na disciplina, subordinadas ao Exército Brasileiro. 132. A carreira militar estadual é caracterizada por atividade continuada e inteiramente devotada as finalidades e missões fundamentais das corporações militares. 133. Qualquer brasileiro nato ou naturalizado poderá ingressar na carreira de praças. 134. O subordinado deverá se portar de maneira subserviente para com seus superiores. 135. O Militar estadual deve abster-se do uso das designações hierárquicas em atividades comercias e industriais. 136. O Oficial, ao ser submetido a conselho de disciplina, será afastado do exercício de suas funções automaticamente, a critério da autoridade competente. 137. A carreira militar estadual é privativa do pessoal da ativa e inativa. 138. O militar estadual deve amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade pessoal. 139. É considerado ausente o militar estadual que por até 24 horas deixa de comparecer a sua organização policial militar sem comunicar o motivo. 140. Rick, sargento PM, ausentou-se quando de serviço de sua OPM sem licença para tal, nesse caso, Rick será automaticamente considerado Desertor. 141. É considerado desertor o policial militar que por mais de 8 dias deixa de comparecer a sua organização policial sem comunicar o motivo de impedimento. 142. O falecimento do militar estadual acarreta desligamento do serviço ativo a partir da data do óbito. 143. A deserção do policial militar acarreta interrupção do serviço ativo. 144. O militar desertor, após o cumprimento das formalidades legais, é posto na situação de “Excedente”. 145. A demissão da praça com estabilidade assegurada ocorrerá após seis meses de agregação. 146. A praça sem estabilidade assegurada será automaticamente excluída após oficialmente declarada desertora. 147. É dever ético o militar não pleitear para si, por meio de terceiros, cargo ou função que esteja sendo exercido por outro militar. 148. O policial militar capturado será submetido a inspeção de saúde, caso tenha sido julgado apto e não tenha sido excluído ou demitido, será submetido ao conselho competente. 149. É considerado desaparecido o Militar da ativa que no desempenho de qualquer serviço, viagem, operações ou em caso de calamidade pública, tiver o paradeiro ignorado por mais de 8 dias. 150. O policial militar desaparecido em missão de interesse militar por mais de 30 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL dias, será considerado oficialmente extraviado. 151. A situação de desaparecido será considerada quando houver indicio de deserção. 152. O desligamento do serviço ativo será feito após 30 dias após a agregação por motivo de extravio. 153. Em caso de naufrágio, sinistro aéreo, catástrofe, ou outros acidentes oficialmente reconhecidos, o Policial militar será considerado como falecido. 154. O reaparecimento do policial militar considerado desaparecido ou extraviado, já desligado do serviço ativo, resulta em sua reinclusão e nova agregação, enquanto se apura as causas do afastamento. 155. Fazem parte dos círculos dos oficial intermediários o 1º tenente e o 2º tenente. 156. O policial militar reaparecido será submetido a sindicância por decisão do comandante geral, se assim julgar necessário. 157. São causas de exclusão do serviço ativo: Demissão, licenciamento e anulação de incorporação. 158. A transferência para reserva remunerada não constitui de fato uma forma de desligamento do serviço ativo. 159. A exclusão do serviço ativo no caso de demissão será processada após ato do Governador do estado. 160. A exclusão no caso de licenciamento será processada por ato do comandante geral. 161. O policial militar aguardando o processo transferência para reserva remunerada, ficará na situação de adido especial na OPM onde servir. 162. O desligamento do policial militar da organização onde serve deverá ser feita após a publicação no diário oficial do estado. 163. A transferência para reserva remunerada se efetuará somente a pedido. 164. O direito a reserva remunerada não poderá ser suspenso. 165. O policial militar que contar com no mínimo 30 anos, se do sexo masculino, poderá pedir transferência para reserva remunerada. 166. 30 Anos, se do sexo feminino, é o tempo mínimo para transferência para a reserva remunerada a pedido. 167. A transferência para reserva remunerada pode ser feita “Ex-Officio”. 168. Somente as praças estão sujeitas a cometer transgressões disciplinares. 169. Cabo Aline, ao completar 47 anos de idade, será transferido para a reserva remunerada “Ex-Officio”. 170. Soldado Aline, completou 30 anos de efetivo serviço, nesse caso será transferida para reserva remunerada “Ex- Officio”. 171. O Coronel que permanecer por mais de 5 anos no posto e 30 anos de efetivo serviço, será transferido para reserva remunerada. 172. O militar que ultrapassar dois (02) anos, contínuos ou não, em licença para 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL trato de interesse particular, será demitido. 173. Ao militar inativo é assegurado o direito de opinar sobre assunto político, contudo ao exercer esse direito, deve observar os preceitos da ética militar e preservar os valores militares em suas manifestações essenciais. 174. Na ocorrência de mais de uma transgressão, havendo ou não conexão entre elas, serão impostas as sanções correspondentes a cada uma delas. 175. A transferência para reserva remunerada não isenta o militar da indenização dos prejuízos causados à fazenda estadual ou a terceiros, nem dos pagamentos das pensões de sentença judicial. 176. A transferência para reserva remunerada não pode ser suspensa em nenhuma hipótese. 177. A passagem para situação de reforma se efetua apenas “Ex-Officio”. 178. As praças que completarem 62 anos de idade, se do sexo masculino, deverá ser reformado. 179. O militar será reformado se for julgado incapaz temporariamente para o serviço ativo. 180. O oficial será reformado quando determinada por sentença irrecorrível, em consequência de conselho de disciplina a que foi submetido. 181. Fica o Governador responsável a reformar todos os militares da reserva remunerada que atingirem idade limite. 182. Atualmente no mês de fevereiro, a diretoria de pessoa da corporação, organizará relação dos policiais da reserva remunerada que atingiram idade limite de permanência naquela situação. 183. O policial Militar reformado ainda pode ser convocado ao serviço ativo. 184. A incapacidade definitiva pode sobrevir em consequência de acidente, moléstia ou enfermidade com causa e efeito inerente ao serviço. 185. A violação da disciplina militar será tão mais grave quanto mais elevado for o grau hierárquico de quem a cometer. 186. O disposto no estatuto dos militares de Alagoas se aplica exclusivamente aos militares da ativa. 187. O curso de formação de oficiais combatentesterá duração de 03 anos. 188. É direito da praça o porte de arma sem restrições. 189. O policial militar reformado por incapacidade definitiva, que for julgado apto em inspeção ou junta superior de saúde, em grau de recurso, poderá retornar ao serviço ativo. 190. O militar reformado por alienação mental, enquanto não ocorrer a designação judicial do curador, terá sua remuneração paga aos beneficiários. 191. Quando a doença, moléstia ou enfermidade não tiver relação de causa e efeito com o serviço e o militar for considerado invalido, terá direito a remuneração integral. 192. O militar reformado que ultrapassar 02 anos nessa condição, não poderá voltar mais ao serviço ativo. 193. A polícia militar para fins de defesa interna, subordina-se diretamente ao exército brasileiro deverá estar adestrada 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL para desempenhar os misteres pertinentes a missão supra. 194. O policial militar eleito em cargo público eletivo, fará opção de qual fonte quer receber a remuneração. 195. É privativo de brasileiro nato ou naturalizado a carreira de oficial da polícia militar de Alagoas. 196. Se o policial militar não tiver beneficiário, parentes ou responsáveis em caso de alienação mental, será internado em instituição apropriada por providencia da corporação. 197. Serviço inativo é aquele desempenhado pelo policial militar nos órgãos, cargos e funções previstas na legislação pertinente. 198. Deserção é a situação em que o policial militar deixa de comparecer a organização militar por mais de 24 horas. 199. Para ingresso na PMAL, o candidato deve ter preferencialmente ensino médio ou superior. 200. A disciplina é estabelecida por postos e graduações. 201. A demissão do Oficial se efetua a pedido e ex-officio. 202. Se contar com mais de 3 anos de oficialato, o oficial não precisará indenizar os cofres públicos pelas despesas do estado com sua preparação. 203. O oficial será demitido “Ex-Officio” quando for empossado em cargo público permanente estranho a sua carreira. 204. O oficial ou a praça com menos de 10 anos de efetivo serviço que se candidatar a cargo eletivo será agregado ao seu quadro. 205. O oficial que perder o posto e a patente, será demitido “Ex-Officio” sem direito a qualquer remuneração ou indenização. 206. O Licenciamento do serviço ativo é aplicado somente as praças. 207. A precedência entre os policiais militares da ativa de um mesmo grau hierárquico é assegurada pela antiguidade no posto ou na graduação, inclusive nos casos de precedência funcional. 208. O licenciamento se efetua a pedido ou “Ex-Officio”. 209. O licenciamento a pedido poderá ser concedido a qualquer época, desde que não haja prejuízo ao tesouro do estado. 210. O cargo policial militar é considerado vago dentre outras quando o militar estiver respondendo a processo judicial. 211. A falta de aproveitamento no curso de formação pode acarretar licenciamento do serviço ativo. 212. No caso de licenciamento ex-officio por falta de aproveitamento no período de formação, o mesmo poderá, a critério da corporação ser rematriculado. 213. O direito a licenciamento a pedido poderá ser suspenso no caso de estado de sitio e estado de defesa. 214. O Aspirante a oficial que perder a nacionalidade brasileira será licenciado ex-officio. 215. É da competência do comandante geral o ato de licenciamento ex-officio. 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL 216. Será licenciado ex-officio o militar que se alistar a cargo eletivo e conta com mais de 10 anos de efetivo serviço. 217. O exercício, por policial militar, de cargo ou função não especificado na legislação da corporação será considerado de natureza civil. 218. A subordinação afeta a dignidade pessoal e o decoro, limitando-se exclusivamente a estrutura hierarquizada da polícia militar. 219. A praça é preparada, ao longo da carreira, para o exercício do comando, chefia e direção das organizações militares. - Sobre a anulação de incorporação julgue os itens a seguir: 220. Será aplicada ao policial militar que tenha prestado por escrito, durante o recrutamento, declarações falsas. 221. Responda a processo criminal antes ou durante o período de formação. 222. A praça que tiver sua incorporação anulada, terá direito a indenização. 223. Apresentar documentos falsos durante o recrutamento é causa de anulação. 224. Cabe ao policial militar a responsabilidade parcial pelas decisões que tomar, pelas ordens que emitir ou pelos atos que praticar. 225. São direitos e prerrogativas dos policiais militares o uso dos uniformes, insígnias e distintivos da corporação. 226. A remuneração dos policiais militares compreende vencimentos ou proventos, adicionais, indenizações e outros direitos. 227. O acesso na hierarquia policial militar é seletivo e gradual. 228. A promoção é ato administrativo. 229. O planejamento da carreira dos oficiais e das praças é atribuído ao comandante geral e ao governador do estado. 230. A promoção dos oficiais é ato do governador do estado, mediante proposta do comandante geral. 231. A promoção das praças é ato do comandante geral mediante proposta da Comissão de promoção de praças. 232. O militar que ficar invalido devido a lesão grave adquirida no cumprimento do dever não terá direito a promoção. 233. São crimes previstos no código penal militar o desrespeito pelo militar aos uniformes, distintivos, insígnias e emblemas policiais militares. 234. A ética policial militar é estabelecida através do sentimento do dever, pundonor militar e do decoro da classe, importa a cada integrante da polícia militar. 235. É vedado a qualquer civil ou organização desta natureza usar uniforme ou ostentar distintivo, insígnia ou emblema que possam ser confundidos com os adotados pela polícia militar. 236. Um dos objetivos da promoção é obter um fluxo regular e equilibrado dentro de sua estrutura hierárquica. 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL 237. O uso dos uniformes, insígnias, emblemas e emblemas são estabelecidos em regulamentação especifica da polícia militar. 238. Agregação é a situação em que o militar fica afastado do exercício do cargo, permanecendo no lugar que lhe couber competir na escala hierárquica. 239. O militar agregado recebe a sigla “Agreg”. 240. A agregação abre vaga para fins de promoção. 241. A praça com estabilidade assegurada será automaticamente excluída após ser considerada desertora. 242. O curso de formação de soldados equivale a 3ª etapa do concurso público. 243. O militar será agregado quando aceitar emprego público temporário, não eletivo, ainda que na administração indireta ou fundacional pública. 244. Será agregado o militar que se candidatar a cargo público eletivo, desde que conte com mais de 10 anos de serviço. 245. Será agregado o militar que for preso à disposição do governo federal, para exercer cargo ou função em órgãos federais, exceto como aluno. 246. O policial deverá cumprir todas as ordens do superior hierárquico, mesmo as ilegais. 247. Os ocupantes de cargos públicos eletivos estão sujeitos não estão sujeitos ao regimento disciplinar. 248. A maior autoridade dentro da estrutura da polícia militar é o governador do estado, chefe das corporações militares. 249. O policial militar que for posto à disposição de uma secretaria de estado ou de outro órgão desta unidade da federação ficará agregado. 250. Enquanto tramita o processo de reforma, o militar ficará na situação de “excedente”. 251. O cabo militar estadual, mediante concurso, pode vir a se tornar 3º sargento após realizar com êxito o curso de formação de sargentos. 252. O policial militar agregado fica sujeito as obrigações disciplinares concernentes as suas relações com outros policiais militares e autoridades civis. 253. O policial militar agregado ficará adido, para efeito de alterações e remuneração, não figurando,entretanto, no lugar até que então ocupava. 254. A agregação é ato do comandante geral. 255. A camaradagem é dispensável à formação e ao convívio da polícia militar. 256. Incumbe aos superiores incentivar e manter a harmonia, a solidariedade e a amizade entre seus subordinados. 257. Reversão é o ato pelo qual o militar, cessado o motivo que determinou a sua agregação, readquire o direito do exercício do cargo próprio do quadro ou qualificação a que pertença. 258. A reversão se fazer por ato do Governador do Estado. 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL Excedente é a situação transitória a que, automaticamente, passa o policial militar que: 259. Havendo sido revertido, esteja completo o efetivo do quadro ou qualificação a que pertença. 260. Sendo o mais idoso na respectiva escala hierárquica, ultrapassa o efeito de seu quadro, em virtude promoção em ressarcimento de preterição ou retorno do serviço. 261. For promovido por bravura, sem haver vaga. 262. O militar na condição de excedente, receberá a abreviação “EXC”. 263. O militar na situação de excedente, é considerado para todos os efeitos como em efetivo serviço. 264. São considerados afastamentos temporários os seguintes: Férias, Núpcias, Luto, instalação e transito. 265. O período de férias anual é um afastamento temporário do serviço, obrigatoriamente concedidos aos militares para descanso, a partir do último mês do ano a que se refere e usufruído no ano seguinte. 266. Os militares têm direito a 15 dias de férias por ano de serviço. 267. O militar terá direito a 1/3 a mais da remuneração para o período de férias, paga até 15 dias antes do início do período de repouso. 268. A concessão das férias acumulará o direito que o policial militar tem de gozar as licenças regulamentares previstas em lei. 269. O policial militar promovido indevidamente permanecerá excedente, e só preencherá vaga quando essa surgir pelo mesmo critério pelo qual foi promovido. 270. São autoridades competentes para conceder férias: O comandante geral, ao chefe do estado maior e a si próprio, após comunicar ao governo do estado. 271. A concessão de férias será interrompida punição anterior decorrida de contravenção ou transgressão disciplinar. 272. A concessão de férias não será prejudicada por gozo anterior de licença para tratamento de saúde ou licença especial. 273. No caso de transgressão disciplinar de natureza gravíssima, o militar terá interrompida o gozo das férias. 274. O comandante geral, em caso de extrema necessidade do serviço pode interromper o gozo das férias. 275. O governador do estado não pode interromper as férias do militar estadual. 276. O período de férias anual poderá ser gozado onde interessar o policial, dentro ou fora do pais, mediante permissão do comandante geral. 277. O policial militar em gozo de férias não perderá o direito ao soldo e vantagens que esteja percebendo ao inicia-la. 278. O afastamento por motivo de núpcias, será concedido ao militar pelo prazo de oito (08) dias úteis. 279. O afastamento por motivo de núpcias deve ser solicitado antecipadamente ao comandante imediato e será contado a partir da data do evento. 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL 280. Quando não solicitado antecipadamente, a concessão do afastamento por motivo de núpcias só poderá fazê-lo até 90 dias após a data do casamento. 281. O afastamento por motivo de luto será concedido pelo prazo de oito (08) dias. 282. O luto será concedido na ocasião, pela morte das seguintes pessoas: Pais, cônjuge, companheira, filhos, irmãos, sogros e avós. 283. O afastamento por motivo de luto será concedido tão logo a autoridade a que esteja subordinado tome conhecimento do óbito. 284. Trânsito é o afastamento parcial do serviço, concedido ao policial militar cuja movimentação implique, obrigatoriamente, em mudança de guarnição para frequentar cursos ou estágios fora do estado. 285. Os períodos concedidos relativamente ao trânsito são previstos em regulamentação própria. 286. Instalação é o período de tempo concedido ao militar para fixar residência, no limite máximo de cinco (05) dias, independentemente de ter gozado trânsito. 287. Licença especial é o afastamento do serviço, relativo a cada quinquênio de efetivo serviço prestado a corporação, concedido ao policial militar que a requerer, sem que implique em qualquer restrição para a sua carreira. 288. A licença especial terá duração de 30 dias e será gozada de uma só vez. 289. O período de licença especial interrompe a contagem de efetivo serviço. 290. Os períodos de licença especial não gozados pelo policial militar serão, a pedido, computados dia-a-dia e contados em dobro para fins estabelecidos neste estatuto. 291. Uma vez concedida a licença especial, o militar será exonerado ou dispensado do exercício de suas funções e ficará adido a organização militar em que serve. 292. A licença para trato de interesse particular é concedida ao militar com 10 (dez) anos ou mais de efetivo serviço. 293. A licença para trato de interesse particular será concedida sem prejuízo da remuneração e do tempo de serviço. 294. O comandante geral é o responsável por conceder a licença para trato de interesse particular. 295. O período máximo de licença para trato de interesse particular será de dois (02) anos contínuos. 296. A licença para trato de interesse particular pode ser suspensa em caso de estado de sitio e estado de defesa. 297. A licença para trato de interesse particular poderá ser suspensa ex-officio para cumprimento de transgressão disciplinar. 298. A licença especial poderá ser suspensa para o cumprimento de sentença que importe em restrição à liberdade individual. 299. Após ultrapassar 2 anos de licença para trato de interesse particular, o militar só poderá requerer de novo após passados 10 anos de serviço. 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL 300. Será computado para efeito de contribuição, o tempo que o militar passar em licença para trato de interesse particular. 301. A licença para acompanhar tratamento de pessoa da família terá duração máxima de 30 dias, podendo ser prorrogado por mais 30 dias apenas. 302. O militar pode obter licença para acompanhar tratamento de familiar, desde que seja dispensável a sua assistência a pessoa. 303. A licença para acompanhamento de pessoa da família será concedida pelo comandante geral. 304. O prazo máximo da licença para acompanhamento de familiar será de 24 meses contínuos ou não. 305. A licença para tratamento de saúde própria será concedida pelo comandante geral e terá duração máxima de 30 dias, sem prorrogação. 306. A licença para tratamento de saúde própria terá início na data que o militar for julgado incapaz temporariamente para o serviço. 307. O policial militar feminina gestante terá direito a licença maternidade de 120 dias, concedidos a partir do 8º mês de gestação, ou a contar da data do parto, mediante requerimento da interessada. 308. A licença maternidade não implica prejuízo da remuneração, apenas do tempo de serviço. 309. O policial militar feminino que aceitar guarda de criança com idade inferior a 30 dias, terá direito a 120 dias de licença. 310. O policial militar terá direito a licença paternidade de 10 (dez) dias. 311. Terá direito a licença paternidade o policial militar que aceitar guarda de criança com idade inferior a 1 (um) ano. 312. O policial militar terá direito a licença para acompanhar cônjuge, quando ele for mandado para servir ou frequentar curso fora do estado. 313. Se o cônjuge é policial militar e o seu afastamento é de interesse da corporação, o militar terá direito a remuneração e contado tempo como de efetivo serviço. 314. Se o militar não for policial, a licença será sem remuneração e sem contagem de tempo de serviço. 315. As recompensas constituem reconhecimento dos bons serviços prestadospelos policiais militares. 316. São recompensas policiais militares: Prêmios de honra ao mérito, elogios, louvores e referências elogiosas e dispensas do serviço. 317. As dispensas do serviço são afastamentos totais, em caráter temporário, concedidas pelo comandante geral e pelo Governador do Estado. 318. As condecorações por serviços prestados são recompensas. 319. As dispensas do serviço serão concedidas com a remuneração integral e computadas como de efetivo serviço. 320. Função é a soma da autoridade, deveres e responsabilidades de que o militar estadual está investido legalmente, quando conduz subordinados ou dirige uma organização militar. 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL 321. Os policiais militares começam a contar tempo de serviço a partir da data de sua inclusão, matricula em órgão de formação ou nomeação para posto na polícia militar. 322. Considera-se como data de inclusão a data do ato em que o policial militar é considerado incluído na corporação. 323. A data da matricula no curso de formação não conta como data de inclusão. 324. O policial militar reincluído, conta o tempo de serviço a partir da data de sua exclusão. 325. A apuração do tempo de serviço do militar, será feita através do somatório de tempo de efetivo serviço e tempo de serviço averbado. 326. Tempo de efetivo serviço é o espaço de tempo contado dia-a-dia, entre a data da inclusão e a data limite do desligamento. 327. Quando por motivo de força maior, oficialmente reconhecido, faltarem dados para a contagem do tempo de serviço, caberá ao comando geral da polícia militar arbitrar o tempo a ser computado em cada caso. 328. O tempo de serviço prestado em órgão público federal, estadual e municipal, antes do ingresso na polícia militar será computado como efetivo serviço, inclusive para efeito de estabilidade. 329. Serão contados como tempo de efetivo serviços períodos de licença especial e férias não gozadas e contados em dobro. 330. O policial militar da reserva que for convocado para o serviço ativo, não computará o tempo que passar nessa situação. 331. Para os oficiais do quadro da saúde o tempo de serviço será acrescido em 01 (um) ano para cada 05 anos (cinco) anos de efetivo serviço prestado. 332. Tempo de serviço averbado é o computo do tempo de serviço prestado antes do ingresso na corporação em atividade privada. 333. Não será computado para qualquer efeito o tempo que o militar ultrapassar 01 ano, continuo ou não, em licença para tratamento de saúde de pessoa da família. 334. Não será computado o tempo que o militar passar em cumprimento de pena de suspensão de exercício de posto, graduação, cargo ou função, por sentença transitada em julgado. 335. O tempo que o militar passar afastado em consequência de ferimentos recebidos em acidente quando em serviço, na manutenção da ordem pública, ou em razão de moléstia adquirida será computado como de efetivo serviço. 336. Sargento Aline, com mais de 10 anos de efetivo serviço obteve êxito na eleição e por ter sido diplomado passou para a reserva remunerada. 337. É dever do militar estadual, atuar com devotamento ao interesse público, colocando-o acima dos anseios particulares. 338. O tempo que o militar passar no exercício de atividade decorrente ou dependente de operações de guerra será regulado em legislação peculiar. 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL 339. A data limite para o final de contagem de ano de serviço, para fins de passagem a inatividade, será a do ingresso no serviço ativo. 340. Não será aceita superposição de tempo de qualquer natureza. 341. O militar da ativa poderá contrair matrimônio desde que observada a legislação civil peculiar. 342. É vedado o casamento durante o curso de formação de soldados e sargentos. 343. Mediante autorização do comandante geral, o Cadete do 3º ano poderá casar-se. 344. O policial militar que contrair matrimônio em desacordo com o Art. 116 será desligado ex-officio, do curso em que esteja matriculado. 345. O oficial da reserva remunerada poderá ser convocado pelo comandante geral para compor conselho de justificação 346. O Oficial poderá ser convocado pelo governador do estado para ser encarregado de inquérito policial militar ou outros procedimentos administrativos, na falta de oficial da ativa em situação hierárquica compatível com a do oficial envolvido. 347. O oficial convocado terá direitos e deveres iguais os da ativa de igual situação hierárquica, inclusive quando a promoção. 348. A convocação de militar para o serviço ativo não poderá ser superior a 24 meses. 349. É vedado o uso, por parte de organização civil, de designações que possam sugerir sua vinculação a polícia militar. 350. A organização civil que quiser fazer uso das designações policiais militares, dependerá de aprovação do Comandante Geral. 351. Poderá fazer uso das designações militares as associações, clubes, entre outros que agregam membros da polícia militar e que se destinam, exclusivamente, a promover intercambio social entre os policiais militares e seus familiares. 352. Os beneficiários do policial militar da ativa, falecido ou extraviado em ato de serviço, terão direito à pensão especial paga pelo estado. 353. São adotados na polícia militar, em matéria não regulada na legislação estadual, as leis e regulamentos em vigor para o exército brasileiro, no que lhe for pertinente. 354. Serão organizados anualmente almanaques contendo a relação nominal dos oficiais e aspirantes a oficial, bem como dos subtenentes e sargentos da ativa. 355. Os cadetes serão declarados Aspirantes a oficial pelo Governador do Estado. 356. O oficial que tiver exercido o cargo de Comandante Geral por 02 (dois) anos consecutivos ou 04 (quatro) alternados, quando exonerado, será transferido para a reserva remunerada. Considera-se acidente em serviço aqueles ocorridos quando: 357. No exercício de suas atribuições funcionais, durante o expediente normal, ou quando determinado por autoridade competente. 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL 358. No cumprimento de ordem de autoridade competente. 359. No deslocamento entre a sua residência e a OPM em que serve ou o local de trabalho, mesmo que haja mudança no itinerário. 360. No decorrer de viagem imposta por motivo de movimentação efetuada no interesse do serviço ou a pedido. 361. Não se aplica o disposto neste artigo aos policiais militares acidentados em decorrência da pratica de crime, transgressão disciplinar, ou litigio entre superior e subordinado. 362. Considera-se ainda acidente em serviço aquele que por si só não é a causa única e exclusiva da redução de capacidade do policial militar, desde de haja relação de causa e efeito. 363. Para todos os acidentes em serviço, discricionariamente serão expedidos atestados de origem, e na sua falta, instaurados inquéritos sanitários de origem, para a devida elucidação. 364. O militar que se julgar ofendido ou prejudicado por qualquer ato administrativo, poderá interpor pedido de queixa, reconsideração ou representação. 365. O direito a recorrer na esfera administrativa prescreverá em 15 dias úteis, a contar da comunicação oficial, quando se tratar de composição de quadre de acesso para promoção. 366. O direito de recorrer prescreverá em 90 dias nos demais casos. 367. O prazo de prescrição será contado a partir da publicação, no diário oficial, boletim geral da corporação ou boletim da organização policial militar. 368. Os pedidos de queixa, representação ou reconsideração não poderão ser impetrados coletivamente. 369. O policial militar que for aprovado no concurso público para o curso de formação de oficiais, será automaticamente, após a matricula, comissionado na graduação de cadete do serviço temporário. - O policial militar comissionado no grau hierárquico previsto no serviço temporário, terá sua situaçãoregulada da seguinte forma: 370. Problema de saúde- Permanecerá no serviço ativo, na unidade de ensino, no mesmo grau hierárquico em que se encontrava na ocasião do desligamento e terá rematrícula assegurada, uma única vez, após ser considerado apto em inspeção medica. 371. Por não aproveitamento intelectual, se oriundo do meio civil, será exonerado do grau hierárquico que exerce no serviço temporário e transferido para uma unidade do corpo de tropa na graduação de soldado 2ª classe. 372. O aluno do curso de formação de oficiais, oriundos do meio civil, que tiver o não aproveitamento intelectual, será exonerado do grau hierárquico em comissão e demitido do serviço ativo. 373. O policial militar indicado para exercer cargos e funções estranhos a polícia miliar, só será oficializado após sua anuência, não se incluindo a responsabilidade dos atos administrativos aos quais a lei lhe impuser. 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL 374. Aplicam-se aos policiais militares femininos a legislação e as normas em vigor na corporação, em todos os casos. 375. Cabe ao Comandante Geral a supervisão das atividades operacionais das guardas municipais e das empresas de vigilância. 376. O policial militar quando indiciado ou processado pela pratica de crime, comum ou militar, será apresentado à autoridade policial ou judiciaria, sempre que intimado, devidamente fardado, desarmado e escoltado, até o termino da sentença transitado em julgado. 377. Qualquer oficial poderá escoltar o militar que responde por pratica de crime. (Prof. Igor Carvalho/2020) O decreto estadual nº 37.042/1996 aprova o regulamento disciplinar da polícia militar de Alagoas e dá outras providências. De acordo com essa lei, julgue os próximos itens. 378. O Regulamento disciplinar da Polícia militar do Estado de Alagoas tem por finalidade definir, especificar e classificar as transgressões disciplinares. 379. O regulamento disciplinar tem também a finalidade de estabelecer normas relativas à amplitude e à aplicação das punições a elas inerentes. 380. O regulamento tem por finalidade a classificação do comportamento, da praça e do oficial, e a interposição de recursos disciplinares. 381. As recompensas não são tratadas no regulamento disciplinar. 382. A camaradagem é indispensável à formação e ao convívio da família policial militar. 383. Incumbe aos subordinados incentivar e manter a harmonia, a amizade e a solidariedade entre os componentes da organização militar. 384. A civilidade é parte integrante da educação policial militar. 385. Os superiores devem tratar os subordinados com justiça e interesse. 386. O subordinado é obrigado a todas as provas de respeito e deferência para com seus superiores. 387. As demonstrações de camaradagem e civilidade é facultativa. 388. A palavra “comandante”, quando usada genericamente, trata-se do superior hierárquico. 389. Para efeitos deste regulamento, todas as organizações policiais militares, tais como: quartel do comando-geral, comandos de policiamento, diretorias, seções de EMG, unidades, subunidades serão denominados “OPM”. 390. A este regulamento estão sujeitos apenas os militares da ativa. 391. A hierarquia e a disciplina devem ser mantidas, permanentemente, pelos policias da ativa e na inatividade. 392. A hierarquia é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposições. - São manifestações essenciais da Disciplina: 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL 393. Obediência pronta as ordens dos superiores. 394. Rigorosa inobservância das prescrições regulamentares. 395. Correção de atitudes. 396. As ordens, quando emanadas de autoridade competente, devem ser prontamente obedecidas, cabendo inteira responsabilidade ao executante. 397. Quando a ordem parecer obscura, cabe ao subordinado solicitar os esclarecimentos necessários ao seu total entendimento e compreensão. 398. Quando a ordem parecer obscura, o subordinado poderá solicitar sua confirmação por escrito. 399. Cabe ao executante que exorbitar no cumprimento da ordem recebida, a responsabilidade pelos excessos que cometer. 400. Quando não se tratar de atos de serviço, o militar não fica obrigado a obediência aos superiores hierárquicos. 401. O militar que encontrar subordinado seu na pratica de transgressão disciplinar, deverá levar o fato ao conhecimento da autoridade competente. 402. A honra, o sentimento do dever, o pundonor e o decoro da classe impõem- se a cada um dos integrantes da polícia milita. 403. O militar deve exercer com probidade e eficiência, as funções que lhe couberem em decorrência do cargo. 404. O militar não fica obrigado a acatar as autoridades civis. 405. Ser indiscreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada. 406. O policial militar deve abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria sigilosa de qualquer natureza. 407. Ser justo e imparcial no julgamento dos atos e apreciação do mérito de subordinados é um preceito do superior hierárquico. 408. O militar deve conduzir-se, salvo fora de serviço ou na inatividade, de modo que não sejam prejudicados os princípios da disciplina, do respeito e do decoro militar. 409. O militar deve abster-se, na inatividade, do uso das designações hierárquicas em atividade político- partidária. 410. Deve abster-se ainda, o militar da inativa que exerça cargo ou função de natureza civil, exceto se for na administração pública. 411. O executante que exorbitar no cumprimento da ordem recebida estará isento de pena, quando só será punido o mandante. 412. Estão sujeitos ao regulamento disciplinar apenas os militares da ativa. 413. Os alunos dos cursos de formação também estão sujeitos ao regulamento disciplinar. 414. As disposições no regulamente se aplicam ainda aos militares na inatividade quando, ainda no meio civil, se conduzam, de modo a prejudicar os princípios da 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL hierarquia, da disciplina, do respeito e do decoro policial militar. 415. A competência para aplicar as prescrições do regulamento é conferida ao grau hierárquico e não ao cargo. 416. O Governador do Estado e o Comandante Geral são competentes para aplicar punições a todos os militares sujeitos ao regulamento. 417. O chefe do estado maior geral, na qualidade de comandante da corporação é competente para aplicar punições a todos os subordinados. 418. A competência para apurar e punir atos de indisciplina do Comandante Geral é exclusiva do Governador do Estado. 419. Quando a ocorrência disciplinar envolver militares de mais de uma OPM, caberá ao Comandante da área que aconteceu o ocorrido a apuração dos fatos. 420. No caso de ocorrência entre polícia militar e servidor público de outra instituição a autoridade militar deverá tomar medidas disciplinares referentes aqueles que lhe são subordinados. 421. A autoridade policial militar quando da transgressão disciplinar se revestir de gravidade que possa resultar em medida disciplinar mais rigorosa, deverá apurá-la mediante sindicância. 422. O governador do Estado, o Comandante geral e o Chefe do EMG são as autoridades competentes para instaurar sindicância. 423. Os comandantes de subunidades independentes não são competentes para instaurar sindicância. 424. Parte disciplinar é a narração escrita, obrigatória, feita por policial militar, e dirigida à autoridade competente, pertinente a ato ou fato de natureza disciplinar praticada por policial militar. 425. A parte disciplinar deverá ser feita por militar de posto ou graduação igual à do signatário e de maior antiguidade. 426. A parte deve ser clara, concisa e precisa; conter dados capazes de identificar as pessoas ou coisas envolvidas. 427. A parte disciplinar deverá ser apresentada no prazo de dois (02) dias úteis,contados da observação ou conhecimento do fato. 428. A autoridade que receber Parte, tendo competência disciplinar sobre o transgressor, deverá encaminhá-la ao seu superior imediato. 429. O pedido de solução de Parte será por escrito e encaminhado através do comandante a que estiver o signatário da parte diretamente subordinado. 430. A comunicação disciplinar é a narração escrita, feita por militar, e dirigida a autoridade competente, pertinente a ato ou fato de natureza disciplinar praticado por superior hierárquico. 431. O policial militar de maior antiguidade, é contado para efeito da comunicação como superior hierárquico. 432. A comunicação deve ser dirigida ao comandante da OPM que pertence o superior hierárquico, no prazo de dois dias. 433. Se o transgressor da disciplina for o comandante da OPM, a comunicação deverá ser dirigida ao Governador do Estado. 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL 434. O comunicante deve ser afastado da subordinação direta da autoridade contra quem formulou a comunicação. 435. Não terá cabimento a comunicação quando o ato ou fato por presenciado por autoridade inferior à do transgressor. 436. O pedido de solução de comunicação será por escrito e dirigido a autoridade com competência para solucioná-la, observada a cadeia de comando. 437. Transgressão disciplinar é a violação, por ação ou omissão, dos princípios da ética, dos deveres e das obrigações policiais militares. 438. Crime militar consiste na ofensa aos bens juridicamente tutelados pelo código penal militar. 439. São transgressões disciplinares todas as ações ou omissões praticadas contra a bandeira, o hino, o selo e as armas nacionais. 440. A instância criminal e administrativa são dependentes e podem ser concomitantes. 441. A instauração de inquérito ou ação criminal não impede a imposição imediata na esfera administrativa, de penalidade cabível por transgressão disciplinar. 442. As transgressões disciplinares são classificadas em Leves, Médias ou Graves. Abaixo estarão as transgressões disciplinares junto com sua classificação (L, M, G, para as transgressões leves, médias e graves respectivamente). Marque como Verdadeiro ou Falso. 443. Chegar atrasado a qualquer ato de serviço ou expediente para o qual se achava nominalmente escalado. (M) 444. Deixar de comunicar ao superior a execução de ordem recebida tão logo seja possível. (L) 445. Abandonar serviço para o qual tenha sido designado, quando isso não configurar crime. (G) 446. Usar o uniforme quando de folga, se isso contrariar ordem de autoridade competente. (M) 447. Fumar em lugar ou ocasiões onde isso seja vedado, ou quando se dirigir ao superior. (M) 448. Ter pouco cuidado com asseio próprio ou coletivo, em qualquer circunstância. (L) 449. Dirigir-se, referir-se ou responder de maneira desatenciosa a superior. (G) 450. Conversar com sentinela, salvo sobre objeto de serviço. (L) 451. Andar o policial, quando a cavalo, a trote ou a galope, sem necessidade, por vias públicas e, bem assim castigar inutilmente a montada. (M) 452. Permanecer a praça em dependência da OPM, desde que seja estranho ao serviço, ou sem consentimento ou ordem de autoridade competente. (M) 453. Afasta-se de qualquer lugar em que deva estar por força de disposição legal ou ordem. (G) 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL 454. Censurar ato de superior ou procurar desconsiderá-lo. (M) 455. Punir subordinado sem lhe seja assegurado o direito de defesa. (G) 456. Deixar de portar, o policial militar, o seu documento de identidade, estando ou não fardado. (M) 457. Deixa de recolher-se, imediatamente, à OPM quando souber que foi procurado para o serviço. (G). 458. Usar, quando uniformizado, barba, cabelo, bigode ou costeletas excessivamente compridos ou exagerados, contrariando disposições a respeito. (L) 459. Apresentar-se desuniformizado, mal uniformizado ou com o uniforme alterado. (M) 460. Deixar de comunicar a tempo, ao superior imediato, ocorrência no âmbito de suas atribuições quando se julgar suspeito ou impedido de providenciar a respeito. (M) 461. Deixar de punir transgressor da disciplina. (G) 462. Deixar de avisar aos policiais militares, em companhia dos quais estiver, da aproximação de superior. (L) 463. Penalizar ou propor transações pecuniárias envolvendo superior, igual ou subordinado, no âmbito da OPM ou área policial militar. (M) 464. Deixar o subtenente ou sargento, tão logo seus afazeres o permitam, de apresentar-se ao seu comandante chefe imediato. (M) 465. Abrir ou tentar abrir qualquer dependência da OPM fora das horas de expediente, desde que não seja o respectivo chefe ou sem sua ordem escrita com a expressa declaração de motivo, salvo situações de emergência. (G) 466. Não se apresentar a superior hierárquico ou de sua presença se retirar- se, sem obediência às normas regulamentares. (L) 467. Desconsiderar ou desrespeitar a autoridade civil. (G) 468. Desrespeitar em público as convenções sociais. (M) 469. Içar ou arriar bandeira ou insígnia, sem ordem para tal. (L) 470. Autorizar, promover ou tomar parte em qualquer manifestação coletiva, seja de caráter reivindicatório, seja de crítica ou de apoio a ato de superior, com exceção das demonstrações intimas de boa e sã camaradagem e com conhecimento do homenageado. (G) 471. Dormir em serviço, quando houver ordem contrária. (M) 472. Faltar a verdade (L) 473. Promover ou tomar parte em jogos proibidos. (M) 474. Procurar desacreditar seu igual ou subordinado. (G) 475. Representar a OPM e mesmo a corporação, em qualquer ato, sem estar devidamente autorizado (G) 476. Andar o policial militar a pé ou em coletivos públicos com uniforme inadequado, contrariando o regulamento de uniformes da corporação ou normas a respeito. (L) 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL 477. Contrair dívidas ou assumir compromisso superior às suas possibilidades, comprometendo o bom nome da classe (G). 478. Deixar, o policial da ativa, de comunicar previamente e por via hierárquica, seu casamento a autoridade competente. (L) 479. Comparecer o policial militar a qualquer solenidade, festividade ou reunião social com uniforme diferente do marcado. (M) 480. Deixar, quando estiver sentado, de oferecer seu lugar a superior, ressalvadas as exceções previstas no regulamento de continência, honras e sinais de respeito das forças armadas. (M) 481. Conversar, sentar-se ou fumar a sentinela, o plantão da hora, ou ainda, consentir na formação ou permanência de grupo, ou de pessoa junto a seu posto de serviço. (G) 482. Simular doença para esquivar-se ao cumprimento de qualquer dever policial militar. (G) 483. Ofender a moral por atos, gestos e palavras. (M) 484. Espalhar boatos e notícias tendenciosas (L) 485. Dificultar ao subordinado a apresentação de recursos. (M) 486. Portar a praça arma regulamentar sem estar de serviço ou sem ordem para tal. (M) 487. Usar uniforme, o policial militar da reserva ou reformado, fora dos casos previstos, em leis ou regulamentos. (L) 488. Disparar arma por imprudência, negligência ou sem necessidade. (G) 489. Manter relacionamento íntimo não recomendável ou socialmente reprovável, com superiores, pares, subordinados ou civis. (M) 490. Penetrar o policial militar sem permissão ou ordem, em aposentos destinados a superior ou onde esse se ache, bem como em qualquer lugar onde a entrada lhe seja vedada. (L) 491. Sobrepor ao uniforme insígnia ou medalha não regulamentar, bem como indevidamente distintivo ou condecoração. (L) 492. Apresentar parte, comunicação ou recurso sem seguir as normas e preceitos regulamentares ou em termos desrespeitosos ou com argumentos falsosou de má fé, ou mesmo sem justa causa ou razão (G) 493. Não se apresentar no final da licença, férias ou dispensa do serviço, ou, ainda depois de saber que qualquer delas foi suspensa (M) 494. Soltar preso ou detido ou dispensar parte de ocorrência sem ordem de autoridade competente. (G) 495. Frequentar ou fazer parte de sindicatos, associações profissionais com caráter de sindicatos ou similares. (L) 496. Maltratar preso sob sua guarda (G) 497. Retardar a execução de qualquer ordem. (M) 498. Omitir, em nota de ocorrência, relatório ou qualquer documento, dados indispensáveis ao esclarecimento dos fatos. (G) 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL 499. Deixar o superior de determinar a saída imediata, de solenidade policial militar ou civil, de subordinado que a ela compareça em uniforme diferente do marcado. (L) 500. Utilizar-se do anonimato para qualquer fim (G) 501. Usar violência desnecessária em ato de serviço. (G) 502. Trabalhar mal, intencionalmente ou por falta de atenção em qualquer serviço ou instrução. (M) 503. Tomar compromisso pela OPM que comanda ou em que serve sem estar autorizado. (G) 504. Entra ou sair de qualquer OPM, o cabo ou soldado, com objetos ou embrulhos, sem autorização do comandante da guarda ou autorização similar. (L) 505. Sentar-se a praça, em público, à mesa em que estiver oficial ou vice-versa, salvo em solenidades, festividades ou reuniões sociais. (L) 506. Conversar ou fazer ruídos em ocasiões, lugares ou horas impróprias. (M) 507. Autorizar, promover ou assinar petições coletivas dirigidas a qualquer autoridade civil ou miliar. (M) 508. Envolver, indevidamente, o nome de outrem para se esquivar de responsabilidade. (G) 509. Violar ou deixar de preservar local de crime. (G) 510. Deixar que presos conservem em seu poder instrumentos ou objetos não permitidos. (M) 511. Serão ainda consideradas transgressões disciplinares classificadas como graves: De natureza desonrosa, ofensivas à dignidade policial militar e profissional. 512. O julgamento das transgressões deve ser precedido de um exame que considere: A culpabilidade, os antecedentes do transgressor e as causas que a determinaram, somente. 513. No julgamento das transgressões, devem ser levados em consideração as causas de atenuação e agravamento do caso. 514. Ter sido a cometida a transgressão na pratica de ação meritória, no interesse do serviço ou da segurança pública é causa de justificação. 515. Estar no comportamento Bom, ótimo ou excepcional é circunstância atenuante. 516. A legitima defesa de outrem não é causa de justificação. 517. Não haverá punição quando houver qualquer causa de justificação. 518. A embriaguez alcoólica preordenada é causa de atenuação. 519. Ser praticada a transgressão em presença de tropa ou de público é circunstância agravante. 520. Cometer a transgressão sob coação que podia resistir é causa agravante da transgressão. 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL 521. Ter sido a praticado a transgressão por erro plenamente justificado, em circunstância que supôs a situação de fato que, se existisse, tornaria ação legítima é causa de justificação. 522. Ser reincidente é causa da agravação. 523. Falta de prática no serviço é causa de justificação de pena. 524. O conluio de duas ou mais pessoas é causa de agravamento da transgressão. 525. Ter praticado a transgressão sob violenta emoção, provocada por ato injusto de terceiro é causa de atenuação. 526. O militar com mais de 60 anos de idade, na data do fato terá atenuação. 527. Ocorre a reincidência, quando o militar comete nova transgressão, depois de punido por ato de indisciplina posterior. 528. Confessado, espontaneamente, perante a autoridade policial militar competente, a autoria da transgressão ignorada ou imputada a outrem é causa de atenuação. 529. Para efeito de reincidência, não prevalece a transgressão anterior, se entre a data do cumprimento da punição a ela inerente e o ato e indisciplina posterior, tiver decorrido 5 anos. 530. As consequências que a transgressão possa advir são levadas em conta no julgamento. 531. É isento de punição o transgressor que tenha doença mental. 532. A embriaguez patológica completa é causa de isenção de pena. 533. A embriaguez acidental completa é causa de atenuação de pena. 534. A embriaguez proveniente de força maior é a que resulta de situação fática em que o agente se vê em situação em que é obrigação a beber substancia de teor alcóolico. 535. A embriaguez por caso fortuito é aquela em que o agente tem conhecimento do efeito da substancia que está ingerindo. 536. A punição disciplinar visa o benefício educativo ao punido e ao fortalecimento da disciplina da corporação. 537. As punições a que estão sujeitos os militares são as seguintes: advertência, repreensão, detenção, prisão e licenciamento a bem da disciplina. 538. A advertência, forma mais branda de punir, consiste numa admoestação feita verbalmente ao transgressor, podendo ser particular ou ostensiva. 539. A advertência por ser verbal, deve constar nas alterações do punido, devendo, entretanto, ser registrada em sua ficha disciplinar. 540. Detenção consiste em manter o transgressor circunscrito às dependências do alojamento de seus pares, ou em não havendo, em local determinado e adaptado, sem grade na própria OPM. 541. Repreensão consiste numa admoestação menos enérgica do que a advertência e não priva o punido de liberdade. 542. Na detenção, o punido fica sujeito a todos os atos de instrução e serviço. 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL 543. Em casos especiais e mediante justificativa da autoridade no próprio ato em que aplicou a penalidade de detenção, o militar poderá cumpri-la em sua residência, ou em outro lugar que lhe for determinado. 544. Prisão consiste no cerceamento da liberdade do punido, o qual deve permanecer no qualquer da OPM onde serve, sem que fique, no entanto, confinado. 545. O preso não poderá participar de instrução ou trabalho interno. 546. O punido que oferecer perigo a integridade física própria ou de outrem, será recolhido a compartimento fechado, na sua OPM, ou local determinado. 547. A punição ou de detenção não poderá ser aplicada ao inativo. 548. O punido com detenção ou prisão, a princípio, fará suas refeições na OPM onde serve, salvo disposição ao contrário de autoridade competente. 549. O licenciamento a bem da disciplina consiste no afastamento “ex- officio”, do policial militar das fileiras da corporação. 550. O licenciamento a bem da disciplina deverá ser aplicado à praça sem estabilidade assegurada. 551. A transgressão afeta o sentimento do dever, a honra pessoal, o pundonor e o decoro policial militar 552. O licenciamento a bem da disciplina poderá ser aplicado às praças com estabilidade assegurada, quando for julgado por decisão de conselho de disciplina, se assim decidir o Comandante Geral. 553. Se o aspirante a oficial perder a nacionalidade brasileira, será demitido, “Ex-officio” da corporação em que serve. 554. O ato de licenciamento “ex-officio”, a bem da disciplina, é da competência do Comandante Geral. 555. A aplicação da punição compreende uma descrição sumária, clara e precisa dos fatos e circunstâncias que determinaram a transgressão, o enquadramento da punição e a decorrente publicação em boletim da OPM. 556. Nenhum militar deverá ser interrogado ou ouvido em estado de embriaguez ou sob ação de psicotrópicos. 557. A aplicação da punição deve ser feita com justiça, serenidade parcialidade. 558. O tempo de detenção ou prisão, antes da respectiva publicação em boletim interno da OPM,não deve ultrapassar 72 horas. 559. A punição disciplinar exime o punido das responsabilidades civil e penal. 560. A punição deverá ser proporcional à gravidade da transgressão. 561. Faltas leves deverão ser punidas com advertência e repreensão. 562. Transgressões médias poderão ser punidas com detenção de até 30 dias. 563. Transgressões graves poderão ser punidas de 4 a 20 dias de prisão. 564. A punição não pode ultrapassar ao limite mínimo previsto, quando ocorrerem apenas circunstâncias agravantes. 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL 565. A punição deve ser dosada quando ocorrerem circunstâncias atenuantes e agravantes. 566. Pode ser aplicado mais de uma punição para uma única transgressão. 567. Quando uma autoridade concluir que a punição a aplicar está além do limite máximo que lhe é autorizado, cabe a mesma, por escrito, expor os motivos e por fim solicitar à autoridade superior ao transgressor, a aplicação da punição devida. 568. O limite máximo de punição de detenção e de prisão será de vinte (20) dias. 569. A publicação em boletim é o ato administrativo que formaliza a aplicação da punição, sua justificação ou a isenção. 570. As punições de advertência, repreensão, detenção e prisão devem ser publicadas em boletim da OPM. 571. A publicação da punição imposta a oficial ou aspirante a oficial, deve ser feita em Boletim reservado, podendo ser em Boletim ostensivo, se as circunstâncias ou a natureza da transgressão assim o recomendarem. 572. Quando a autoridade que aplica a punição não dispuser de Boletim para sua aplicação, esta deve ser feita, mediante solicitação escrita no da autoridade imediatamente superior. 573. A contagem do tempo de cumprimento da punição vai do momento em que o punido for mantido preso até o momento em que foi posto em liberdade. 574. O início do cumprimento de punição deve ocorrer a partir do conhecimento do fato. 575. O afastamento e o retorno do punido ao local de cumprimento da punição devem ser publicados em boletim da OPM. 576. O período de férias pode ser suspenso em caso de cumprimento de punição por transgressão disciplinar grave. 577. O cumprimento de punição por militar afastado temporariamente ou em gozo de qualquer tipo de licença, deve ocorrer após a sua apresentação, pronto na OPM. 578. A modificação da aplicação de punição pode ser realizada pela autoridade que a aplicou ou por outra, superior e competente. 579. As modificações da aplicação de punição são: I-anulação, II-relevação, III- atenuação, IV- agravação. 580. A anulação consiste na suspensão do cumprimento da punição imposta. 581. A relevação consiste em tomar sem efeito a aplicação da mesma. 582. A anulação deve ser concedida quando for comprovado ter ocorrido injustiça ou ilegalidade na aplicação de punição. 583. A relevação pode ser concedida quando já tiver sido comprida, pelo menos, metade da punição imposta. Quando for comprovado que foram atingidos os objetivos visados para aplicação. 584. A atenuação consiste na diminuição ou na transformação de pena em uma menos rigorosa. 585. Deverá ser concedido o dobro de deias de dispensa, no caso de relevação, 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL ao militar que esteve sancionado disciplinarmente. 586. A anulação deve eliminar toda a qualquer anotação ou registo nas alterações do militar relativo à sua aplicação. 587. Por motivo de passagem de comando, data de aniversário do militar, aniversário da OPM, ou data nacional, será concedida a relevação. 588. A atenuação modificará a classificação das transgressões previstas no regulamento. 589. A repreensão poderá ser atenuada para advertência. 590. Nas punições de detenção e prisão, a atenuação será na redução da quantidade de dias aplicados. 591. A agravação consiste no aumento ou transformação da punição proposta ou aplicada em mais rigorosa. 592. Em nenhuma hipótese, a agravação modificará a classificação das transgressões previstas no regulamento. 593. A repreensão pode ser agravada para advertência. 594. A repreensão pode ser agravada, no máximo, para três dias de detenção. 595. A detenção e a prisão podem ser agravadas até o limite máximo de 20 dias. 596. No caso de agravar a punição de repreensão para detenção, não haverá alteração de comportamento. 597. O Governador e o Comandante Geral poderão interromper licença para cumprimento de punição em decorrência de transgressão disciplinar. 598. A anulação, sendo concedida ainda durante o cumprimento de punição, importa em ser o punido posto em liberdade imediatamente. 599. A punição poderá ser aplicada até o seu limite máximo, caso as circunstâncias agravantes preponderarem. 600. No caso de as circunstâncias atenuantes preponderarem, deverá ser aplicado o mínimo para punição. 601. O comandante Geral é o único competente para anular, relevar, atenuar ou agravar as punições. 602. O comportamento das praças e dos oficiais espelha o seu procedimento na civil e policial militar. 603. O comportamento deve ser classificado nas seguintes categorias: excepcional, ótimo, bom, insuficiente e mau. 604. Ao ser incluída na polícia militar, a praça será classificada no comportamento “ÓTIMO” 605. A melhoria e a degradação são da competência do comandante geral e dos comandantes de OPM. 606. A punição de advertência não é considerada para efeito de classificação de comportamento. 607. A melhoria do comportamento far- se-á automaticamente e começa a partir 700 EXERCÍCIOS GABARITADOS DE LEGISLAÇÃO PM AL / BM AL da data de inclusão da praça na corporação. A degradação de comportamento é automática e ocorrerá, nas condições e nos prazos seguintes: 608. De excepcional para ótimo, quando a praça for punida pela prática de transgressão classificada como leve ou média. 609. De ótimo para bom, quando no período de 1 ano, tenha sido punida porá falta grave. 610. De excepcional para bom, quando punida por transgressão grave. 611. De bom para mau, quando no período de um ano, a praça for punida por mais de duas transgressões graves. 612. De bom para insuficiente, quando no período de for punida por até duas transgressões médias. 613. De insuficiente para mau, quando no período de um ano, punida por mais de duas transgressões graves. 614. Basta uma transgressão classificada como leve, além dos limites estabelecidos, para alterar classificação de comportamento, 615. Duas transgressões classificadas como leve equivalem a uma grave. 616. Duas transgressões classificadas como médias equivalem a uma grave. 617. Quatro transgressões leves equivalem a uma grave. 618. Ninguém será punido sem que lhe seja assegurado o direito de defesa. 619. A autoridade quando não instaurar sindicância em torno do assunto, notificará o transgressor para no máximo em 3 dias, apresentar defesa por escrito, pode arrolar até três testemunhas. 620. Em caso de transgressão disciplinar grave, o militar não terá direito à defesa. 621. Decorrido o prazo, sem que haja apresentação de defesa escrita, os fatos constantes no documento serão tidos como verdadeiros. 622. A apresentação de defesa escrita não exime o transgressor de ser ouvido no processo. 623. Interpor recurso disciplinar é direito concedido ao militar que se julgue, ou julgue subordinado seu prejudicado, ofendido ou injustiçado. 624. São recursos disciplinares: queixa, pedido de reconsideração de ato e representação. 625. Será prejudicado o recurso, que, por erro, falta ou omissão causados pela administração da corporação, não tiver seguimento ou não for apresentado dentro do prazo. 626. O recurso, em termos respeitosos, precisará o objetivo que o fundamenta
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