Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
A implantação da fitoterapia no Sistema Único de Saúde é objetivo de duas políticas públicas formuladas em 2006: a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares — que são desconhecidas por muitos profissionais e estudantes da área da saúde. Conforme o Ministério da Saúde, as práticas integrativas e complementares de saúde buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos, a promoção e recuperação da saúde com ênfase na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade. A fitoterapia é uma dessas práticas de saúde, ao passo que muitos gestores estão reconhecendo a importância das plantas medicinais e de seus derivados como forma de melhoria de qualidade de vida e tratamento das doenças da população e solicitando o engajamento de estudantes e profissionais da área da saúde no estudo e na aplicabilidade desse ramo de conhecimento no sistema de saúde público convencional. Nesse sentido, no momento, há um grande crescimento no número de hortos comunitários, municipais e didáticos, nos municípios brasileiros, mediante cultivo de plantas medicinais, o que traz necessidade de conhecimento das etapas envolvidas no estudo da farmacognosia de uma planta. Mediante isso, neste Desafio, imagine o seguinte cenário. Considerando a importância do uso de práticas de saúde complementares ao sistema biomédico convencional, e que as plantas medicinais são também alternativas de tratamento que, da mesma forma, requerem uso seguro, correto e de qualidade por parte da população, defina ao menos seis pontos estratégicos ligados à farmacognosia que devem ser cumpridos para que esse horto municipal cumpra os requisitos de segurança e qualidade no cultivo e na colheita das plantas medicinais. Padrão de resposta esperado Os seis pontos estratégicos básicos que devem ser cumpridos para a implantação do horto municipal de plantas medicinais são: 1. análise do solo para avaliar a presença de agroquímicos e de outros contaminantes, como metais pesados; 2. escolha de plantas medicinais de fácil cultivo e manejo; 3. identificação botânica das mudas a serem cultivadas; 4. definição do momento adequado de colheita para não comprometer o efeito terapêutico da planta medicinal; 5. definição da parte da planta medicinal a ser utilizada; 6. relação da ocorrência de doenças na região com o cultivo de espécies vegetais que atendam a essas necessidades.
Compartilhar