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Guia de prova RESPIRATÓRIO

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MEDICINA 
MORFOFUNCIONAL II 
GUIA DA PROVA DE IMAGENS SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
1. Homem de 19 anos procurou serviço de otorrinolaringologista com queixa de 
obstrução nasal. Relatou que tal sinal persistia há algumas semanas, mas que 
inicialmente pensou tratar-se de uma alergia, e se automedicou com anti-
histamínicos, sem resultado. Queixou-se também de episódios de rinorreia. Ao 
longo das semanas observou que a obstrução da fossa nasal esquerda passou a ser 
bilateral. Durante o exame físico, o paciente relatou dor a compressão do seio 
paranasal, entretanto negou febre e astenia. Foi realizado rinoscopia anterior onde 
foi revelado pólipo único de origem no meato nasal médio projetando para o coano 
esquerdo. 
 
2. Criança de 9 anos, sexo masculino, foi trazida a emergência em razão de queda 
da altura do armário, aproximadamente duas horas antes. A mãe relatou que após 
a queda a crianças queixou-se de dor localizada no nariz além de outras 
escoriações. Ao exame físico apresentou aplainamento facial, edema e equimose 
na face, além de degraus à palpação. Foi realizada radiografia de crânio onde foi 
evidenciado tracos de fraturas em ossos do nariz. 
 
3. Homem de 47 anos, hipertenso medicamentado, relatou episódio de epistaxe 
acompanhada de dor na nuca após estresse intenso no trabalho. Ao exame físico 
aparentava P.A. 190 x 110 mmHg e epistaxe anterior ativa. Foi medicando com 
anti-hipertensivo oral e submetido a tamponamento nasal anterior com melhora 
do quadro. 
 
4. Criança de 06 anos, sexo feminino, foi levada ao serviço de pediatria próximo a 
sua residência em virtude de febre alta, astenia e cefaleia. Há vinte dias apresentou 
resfriado, com resolução espontânea. A mãe relatou que a filha necessitava de 
uma cirurgia de retirada das adenoides, que prejudicava muito a respiração, o que 
foi identificado no exame físico, assim como dor a palpação da face e um leve 
desvio de septo nasal. A TC de crânio revelou opacificação do seio paranasal 
associado ao desvio de septo, sendo diagnosticada com sinusite aguda. 
 
5. Homem de 38 anos, submetido a ressecção parcial da glândula tireoide, evoluiu 
no pós - operatório com dispneia importante e parda respiratória. Ao ser atendido 
pelo cirurgião de plantão, observou – se hematoma significativo na região 
cervical, sendo drenado imediatamente e submetido a uma traqueostomia. 
 
6. Homem de 42 anos chegou ao serviço de emergência vitima de colisão de carro, 
apresentando ferida em região cervical anterior. Ao exame físico encontrava-se 
muito dispneico, o que motivou a realização da cricotireostomia de urgência. 
 
 
7. Crianças de 4 anos chega ao pronto socorro as quatro horas da manhã com crises 
de dificuldade respiratória. Ao exame físico encontrava-se cianótica, dispneica 
com utilização de musculatura acessória cervical. Ao exame do sistema 
respiratório a criança apresentou hipertimpanismo em 2/3 inferiores do tórax. Foi 
realizada uma broncoscopia onde foi encontrado um pequeno objeto obstruindo a 
passagem de ar para os pulmões. 
 
8. Mulher, 65 anos, sabidamente diabética e cardiopata, foi levada à emergência por 
familiares apresentando tosse produtiva, febre e confusão mental há 4 dias, após 
estar gripada há 1 mês. Ao exame a paciente apresentou dispneia, PA 160 x 90 
mmhg, FC 99 bpm, murmúrio vesicular diminuído em base do pulmão esquerdo. 
Foi realizado hemograma que apesentou 18.000 leucócitos e radiografia, que 
apresentou condensação pulmonar bilateral e pequeno derrame pleural à esquerda. 
A paciente foi internada para hidratação, controle da glicemia, antibioticoterapia 
venosa, no quarto dia após o inicio do tratamento a paciente permanecia com 
leucocitose e febre, quando foi solicitado uma TC, que evidenciou a presença de 
liquido obliterado nos recessos pulmonares à esquerda. Uma toracocentese de 
alivio e diagnóstica foi realizada, com saída de liquido francamente purulento, a 
analise laboratorial confirmou o diagnóstico de infecção por Streptococcus 
pneumoniae. 
 
9. Homem de 70 anos, tabagista de longa data, foi submetido a investigação por 
suspeita de câncer de pulmão e por apresentar pneumonias de repetição. Durante 
exame físico, observaram-se sibilos fixos em hemitórax esquerdo. Foi realizado 
TC, que demonstrou área hipertensa em região de brônquio principal esquerdo, 
além de diversas nodulações em lóbulos pulmonares. Foi indicada broncoscopia 
que revelou lesão endobrônquica de aproximadamente 2 cm, sendo retirada 
amostra para avaliação histopalógica. 
 
10. Mulher 34 anos, deu entrada em ambulatório de emergência referindo quadro de 
adinamia intensa há 5 semanas associada a tosse produtiva com hemoptoicos, 
febre diária, sudorese importante e emagrecimento. Ao exame: paciente 
desidratada, hipocorada, febril ao toque, dispneica e apresentando lesões orais 
compatíveis com candidíase oral, PA 100 x 60 mmhg, FC 11 bpm. Radiografia de 
tórax evidencia infiltrado pulmonar em região de ácinos pulmonares e cavitação 
em lobo superior do pulmão direito. A paciente é internada em caráter de urgência 
e em resposta ao exame de escarro foi identificado positivo para tuberculose. A 
paciente autorizou teste rápido para HIV, que foi prontamente positivo. Paciente 
foi colocada em isolamento respiratório e iniciou-se o tratamento. 
 
11. Homem de 40 anos, procurou ambulatório de clinica médica referindo quadro de 
dispneia importante aos esforços associados a tosse seca. Nega febre ou 
emagrecimento assim como tabagismo, relata trabalhar com jateamento de areia 
e inalar muita poeira no trabalho a aproximadamente 12 anos. Ao exame: paciente 
 
eupneico, afebril, hidratado, corado, acianótico. Foi solicitada radiografia de tórax 
que demonstrou infiltrado intersticial micronodular bilateral, predominante em 
lobos superiores, aumento de imagens hilares, sugerindo linfonodos calcificados. 
A TC evidenciou micronódulos, com distribuição difusa (lobulares e subpleurais), 
espessamento intersticial e áreas pulmonares enfisematosas, alterações 
compatíveis com o diagnóstico de silicose. 
 
12. Um paciente do sexo masculino, 48 anos, branco, comparece ao consultório 
médico com queixas de um caroço no pescoço observado há quatro semanas, 
indolor, associado a sudorese noturna, episódios de febre e perda de peso (20 kg 
em 6 semanas). Ao realizar exame, verificam-se sinais vitais normais. Há 
linfadenopatia indolor na cadeia cervical anterior. Os exames iniciais evidenciam 
hemoglobina de 9,5 g/dL, leucócitos de 16.000/ L, plaquetas de 214.000/ L, 
albumina de 3 g/dL. Por meio da tomografia de pescoço, confirma-
se linfadenopatia na cadeia cervical anterior. A partir da tomografia de 
tórax, observa-se linfadenopatiamediastinal, enquanto, na tomografia abdomino- 
pélvica, evidencia-se hepatoesplenomegalia. Submete-se,então, o paciente à 
biopsia excisional de linfonodos da cadeia cervical anterior. 
 
 
13. Paciente com história de febre vespertina diária (não aferida), astenia, hiporexia e 
sudorese há ± 3 meses. Associado, apresentou aumento do volume abdominal, 
pequenos nódulos no pescoço e episódios de epistaxe (“sangue vivo”). Como 
permanecia até 4 dias sem evacuar em casa e apresentou 2 episódios de dispnéia 
em repouso, procurou por atendimento médico em sua cidade de origem, sendo 
tratado com sulfato ferroso e Bactrin®. Como, em 3 meses, não apresentou 
melhora do quadro febril e aumento abdominal, e ainda iniciou quadro de edema 
em ambos os pés e tosse seca, procurou pelo HRG por conta própria. 
Antecedentes 
Epilepsia (fez uso de fenobarbital até os 10 anos de idade, tendo interrompido por 
orientação médica). 
Nega outras doenças, alergias e uso de medicações atuais. 
EXAME FÍSICO 
REG, orientado, hipocorado (+/+4), eupnéico, febril ao toque, acianótico, 
emagrecido. 
Peso: 29 kg, PA: 110 x 70 mmHg 
Linfonodos: Linfoadenopatia cervical bilateral (± 1 cm, simétricos, indolores,móveis, fibroelásticos, sem sinais flogísticos). 
ACV: RCR em 2T, bulhas hiperfonéticas, sopro sistólico (3+/+6). FC: 98 bpm 
AR: MV+ bilateralmente, s/ RA. 
ABD: Distendido, hipertimpânico, fígado à ± 5 cm do RCD e do apêndice xifóide, 
Traube ocupado (ponta de baço palpável?). 
Ext: Bem perfundidas, sem edema nos pés. 
 
 
 
14. Identificação: feminina, 72 anos, branca, aposentada, natural de Alagoas e 
procedente de São Paulo – SP • Queixa Principal: Perda de peso • A paciente 
procurou o hospital em agosto-2007 com queixa de emagrecimento de 
aproximadamente 13kg em 3 meses, associado a inapetência e fraqueza muscular 
dos membros superiores e inferiores. Relatava ainda dispnéia aos moderados 
esforços de caráter progressiva há 3 meses. Negava: tosse, febre e dor torácica. • 
Antecedentes pessoais: Nefrolitíase; Infecção do trato urinário de repetição; HAS. 
Negava: diabetes mellitus e passado pulmonar • Hábitos: Tabagista 60 
maços/ano. • Medicações em uso: alfa metildopa • Exame Físico: BEG, corada, 
eupneica, afebril, orientada; ACV: RCR-2T com sopro sistólico no FM (++/4+), 
FC- 63 bpm, PA – 130x80mmHG, sem turgência jugular; AP: MV+ bilateral sem 
RA, FR-13irpm; SpO2 = 96% com FiO2= 0,21 • Exames laboratoriais: Ht:42% e 
Hb:14,5mg/dl, L:9900( N:78%, L:19%), PLT-165.000/mm3 U-49mg/dL, Cr-
0,8mg/dL, K-5,1mEq/L, Na-139mEq/L, CPK:2291 U/L, DHL:1329 U/L, 
FR1/640, Anti RNP, Anti SM, Anti-Ro e Anti-La - negativos, TSH eT4L: normais 
• Imagens 
• Broncoscopia agosto-2007: dentro da normalidade. 
• Biópsia transbrônquica: parênquima pulmonar com discreto infiltrado 
linfomononuclear de parede. 
• Biópsia transtorácica guiada por ultrassom: Infiltrado inflamatório inespecífico; 
ausência de células neoplásicas. • Ultrassom Endoscópico realizado no HC-
FMUSP: Massa hipoecóica, homogênea, não vascularizada ao doppler, regular, 
medindo 34x24mm, localizada na região subcarinal. Realizado ecopunção com 
biópsia por agulha fina: quadro citológico de neoplasia maligna pouco 
diferenciada. 
•Realizado estudo imuno-histoquímico: CD45-negativo, Citoqueratina 20- 
negativa, Citoqueratina 7-positiva, Cromogranina-negativa, Prot P63-negativa, 
Proteína S100-negativa, TTF1-positivo, Vimentina-positiva, 
Surfactantepositivo.Æ Perfil imunocitoquímco compatível com adenocarcinoma 
metastático de sítio primário pulmonar • Evolução: A paciente evoluiu com piora 
da fraqueza muscular de predomínio proximal. (Força Muscular grau III em 
membros). Realizou eletroneuromiografia que foi compatível com padrão de 
 
polimiosite secundária. • Espirometria: PRÉ BD PÓS BD CVF (litros) 1,94 (76%) 
1,93 (76%) VEF1(l/min) 1,35 (73%) 1,11 (60%) VEF1/CVF(%) 0,70 (90%) 
PFE(litros) 3,11 (48%) 3,23 (50%)• Diagnóstico Final: Adenocarcinoma de 
Pulmão T2 N3 com Miosite paraneoplásica. 
 
15 - Um paciente do sexo masculino, 40 anos, tabagista desde os 20 anos, fumante 
de cerca de um maço por dia, relata três tentativas prévias para parar de fumar 
sozinho sem sucesso. Afirma ter voltado a fumar devido aos sintomas 
apresentados na última tentativa de cessação, como irritabilidade, ansiedade, 
agressividade e impaciência. No momento, refere muita motivação para cessar o 
hábito, visto que seu irmão faleceu recentemente de câncer de pulmão. Relata que 
fuma o primeiro cigarro imediatamente após acordar e que, com frequência, 
acorda no meio da noite para fumar. O paciente diz que fuma mais pela manhã, o 
primeiro cigarro do dia causa muita satisfação, tem dificuldade de ficar sem fumar 
em lugares proibidos e fuma mesmo doente. O exame físico é normal, exceto pelo 
cheiro de cigarro e pela coloração amarelada da unha do dedo indicador da mão 
direita. Considerando o alto grau de dependência, o consumo de mais de 10 
cigarros/dia e os sintomas significativos de abstinência em tentativas prévias, 
indicou-se para o paciente a realização de tratamento medicamentoso para 
minimização dos sintomas de abstinência e terapia cognitivo-comportamental 
para a cessação tabágica. 
 
16 - F.O.S, sexo masculino, 18 anos, caucasiano, solteiro, estudante, procedente 
e residente de Sobral – CE, com histórico de tosse crônica e produtiva, além de 
infecções pulmonares recorrentes por Pseudomonas aeruginosa e Burkholderia 
cepacia desde os 4 anos de idade, procurou ambulatório de clínica medica com 
queixa de dor abdominal em quadrante superior direito iniciada há 24 horas, sendo 
direcionado à internação e à realização de exames. A dor em questão foi referida 
como de início súbito, em pontada, irradiando para o dorso, atribuído nível 8 na 
escala EVA, posição genupeitoral como fator de melhora e sem fatores piora. 
Como sintomas associados foram relatadas náuseas, vômito, e esteatorreia, além 
de agravamento dos episódios de tosse. Nega doenças dos pais, entretanto afirma 
que seu irmão nascido há 3 meses obteve complicações ao nascer, incluindo 
relatos de “suor bastante salgado”. Ao exame físico, o paciente encontrava-se em 
estado geral regular, orientado em tempo e espaço, lúcido, febril (38,5 °C), 
anictérico e acianótico, desidratado, taquidispineico (FR = 25 IRPM), 
taquicárdico (FC = 120 bpm), e normotenso (110 x 70 mmHg). Aparelho 
respiratório com ausculta de estertores grossos disseminados nos dois hemitórax 
e diminuição da expansibilidade. O exame do abdome revelou dor à palpação 
superficial. Foram solicitados exames laboratoriais, radiografia de tórax e o teste 
do suor. Os exames laboratoriais revelavam: leucócitos 16.800 mm3, TGO 260 
UI/L, Glicemia 220 mg/dL e LDH 370 mg/dL, dosagem sérica de amilase (500 
UI/L) e lipase (450 UI/L), confirmando o diagnóstico de pancreatite aguda do 
paciente. Sobre a radiografia foi encontrada bronquiectasia dos pulmões direito e 
 
esquerdo. A iontoforese pela pilocarpina (teste do suor) revelou 62 mEq/L, 
direcionando o diagnóstico para fibrose cística. Após a análise de tais resultados, 
foi realizado o sequenciamento completo do gene CFTR, evidenciando a mutação 
indicativa da doença genética fibrose cística. 
 
17 - Paciente masculino, 3 anos, com o diagnóstico de anemia falciforme desde 
os 6 meses de vida começou a apresentar tosse seca e rinorreia hialina há dois 
dias. Evoluiu com febre (38,6ºC), sem sudorese noturna ou calafrios, associada a 
dor de forte intensidade em membros inferiores (acompanhante relata que as 
queixas eram principalmente na região entre joelhos e tornozelos) sem edema ou 
sinais flogísticos na região, além de mudança do padrão da tosse que se tornou 
produtiva com secreção esverdeada. Nega falta de ar, dor torácica ou abdominal. 
Faz uso de ácido fólico, hidroxiureia e penicilina V em casa. Procurou então 
atendimento médico em serviço de emergência pediátrica.

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