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Artrite Reumatoide Discentes: Caio Pinheiro Isadora Viana Costa Juliana Santos Simão Larissa de Sousa Melo Milena Carvalho Lima Maria Laís de Sousa Carvalho Fisiopatologia Epidemiologia Tratamento Médico Diagnóstico Artrite Reumatoide Plano de Cuidados de Enfermagem Fisiopatologia A artrite reumatoide é uma doença autoimune de origem desconhecida, que afeta 1% da população mundialmente. • Etiologia: é complexa e em grande parte desconhecida - Fatores genéticos: alelos HLA-DRb1*0404 e HLA-DRb1 *0401 - Fatores ambientais: tabagismo ou agentes infeccioso • Patogênese: inflamação mediada por citocinas, com as células T CD4+ sendo a principal fonte das citocinas; anticorpos contra peptídeos citrulinados cíclicos (PCCs), podendo formar imunocomplexos que deposita nas articulações; Fisiopatologia Epidemiologia • A prevalência de artrite reumatoide (AR) é relativamente constante em muitas populações, de 0,5 a 1,0% e no Brasil é de 0,46%. • Apresenta pico de incidência entre a quarta e a sexta décadas, e é duas a três vezes mais frequente em mulheres que em homens. • O principal fator de risco genético da AR são os alelos HLA DRB1 *04:01, *04:04 e *04:05 • Fatores ambientais também foram estudados em relação à AR Epidemiologia Diagnóstico O diagnóstico depende da associação de uma série de sintomas e sinais clínicos, achados laboratoriais e radiográficos. 1. Sinais e sintomas 2. Testes laboratoriais 3. Exames de imagem Diagnóstico História e Exame Físico Sinais e sintomas • Nódulos reumatoides, inflamação articular detectada à palpação; • Dor intensa e inchaço na articulação; • Rigidez(matutina) 1 hora; artrite bilateral e simétrica; • Febre; • Fraqueza ou cansaço excessivo; • Sensibilidade e edema Dores por mais de 6 semanas = artrite Dedo em pescoço de cisne Polegar em z Hálux valgo: desvio lateral da 1°articulação metatarsofalangeana Diagnóstico Testes laboratoriais • Hemograma completo • Velocidade de hemossedimentação e/ ou proteína C reativa • Autoanticorpos Fator reumatoide e anti-CCP Exame de imagem Radiografias Tratamento Médico O manejo começa com orientação do paciente, equilíbrio entre repouso e exercício. O manejo farmacológico envolve a administração de agentes antireumáticos modificadores da doença não biológicos (ARMD), Anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) e Corticóides. Tratamento Médico ➢ Antireumáticos modificadores da doença (ARMD) ✓ Metotrexato ✓ Hidroxicloroquina ✓ Leflunomida ✓ Sulfassalazina ➢ Anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) ✓ Ibuprofeno e Naproxeno ➢ Corticóides ✓ Prednisona Plano de cuidados de Enfermagem 01 Diagnóstico de Enfermagem Intervenções de Enfermagem Resultados de Enfermagem Dor aguda e crônica relacionada com inflamação e aumento da atividade da doença, lesão tecidual, fadiga ou diminuição do nível de tolerância 1. Diversifique as medidas de conforto 2. Administre anti-inflamatórios, analgésicos, e medicamentos antirreumáticos de ação lenta, conforme prescrito 3. Individualize o cronograma de medicamentos para atender as necessidades do cliente de manejo da dor 4. Encoraje a verbalização dos sentimentos sobre a dor e a cronicidade da doença 5. Oriente o cliente sobre a fisiopatologia da dor e da doença reumática, e ajude-o a reconhecer que a dor com frequência é tratada com métodos de tratamento não comprovados 6. Avalie quanto a alterações subjetivas da dor 1. O cliente identifica fatores que exacerbam ou influenciam a resposta à dor 2. Identifica e aplica estratégias de manejo da dor 3. Verbaliza a diminuição da dor 4. Estabelece objetivos realistas de alívio da dor 5. Identifica alterações na qualidade ou na intensidade da dor Plano de cuidados de Enfermagem 02 Diagnóstico de Enfermagem Intervenções de Enfermagem Resultados de Enfermagem Fadiga relacionada com aumento da atividade da doença, dor, sono/repouso inadequado, descondicionamento, nutrição inadequada e estresse emocional/depressão 1. Forneça orientações sobre a fadiga 2. Facilite o desenvolvimento de um cronograma apropriado de atividade/repouso 3. Incentive a adesão ao programa de tratamento 4. Estimule a nutrição adequada, incluindo fontes de ferro de alimentos e suplementos. 1. O cliente autoavalia e monitora o padrão de fadiga 2. Utiliza medidas de conforte, conforme apropriado 3. Pratica a higiene e a rotina efetivas para o sono 4. Incorpora estratégias de manejo do tempo nas atividades diárias 5. Adere ao programa terapêutico 6. Consome uma dieta nutritiva, composta pelos cinco grupos principais e com a quantidade diária recomendada de vitaminas e minerais Plano de cuidados de Enfermagem 03 Diagnóstico de Enfermagem Intervenções de Enfermagem Resultados de Enfermagem Comprometimento da mobilidade física relacionada com a diminuição da amplitude de movimentação, fraqueza muscular, dor ao movimento, resistência limitada, ausência ou uso inadequado de dispositivos para a deambulação 1. Incentive a verbalização a respeito das limitações na mobilidade 2. Avalie a necessidade de consulta de terapia ocupacional ou fisioterapia 3. Auxilie na identificação de barreiras ambientais 4. Estimule a independência na mobilidade e auxilie conforme o necessário 5. Inicie o encaminhamento a instituição de saúde comunitária 1. O cliente identifica os fatores que interferem na mobilidade 2. Descreve e emprega medidas para prevenir a perda de movimentação 3. Identifica as barreiras ambientais (domicílio, escola, trabalho, comunidade) à mobilidade ideal 4. Aplica técnicas apropriadas e/ou equipamentos de assistência para auxiliar na mobilidade 5. Identifica recursos comunitários disponíveis para auxiliar no manejo da diminuição da mobilidade Plano de cuidados de Enfermagem 04 Diagnóstico de Enfermagem Intervenções de Enfermagem Resultados de Enfermagem Disposição para a intensificação dos cuidados pessoais relacionados com contraturas, fadiga ou perda de movimentação 1.Auxilie o cliente na identificação dos déficits dos cuidados pessoais e dos fatores que interferem na capacidade de realizar cuidados pessoais 2. Desenvolver um plano a fim de atender as necessidades do paciente em relação aos cuidados pessoais, incorporando conceitos como proteção articular, conservação de energia e simplificação do trabalho 1. O cliente vai identificar os fatores que interferem na capacidade de realizar as atividades de cuidados pessoais 2. Identifica e emprega métodos alternativos para atender todas as necessidades de cuidados pessoais 3. Identifica e utiliza outros recursos de saúde para atender as necessidades de cuidados pessoais Cheever, Kerry H. Brunner e Suddarth: tratado de enfermagem médico- cirúrgica, volumes 1 e 2 / Janice L. Hinkle, Kerry H. Cheever; tradução Patrícia Lydie Voeux ... [et al.]. – 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. Robbins, patologia básica / Vinay Kumar... [et al] ; [tradução de Claudia Coana... et al.]. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2013. Silman AJ, Pearson JE. Epidemiologia e genética da artrite reumatóide. Arthritis Res . 2002; 4 Suplemento 3 (Suplemento 3): S265- S272. doi: 10.1186 / ar578 Usnayo, Magali Justina Gómez et al. Estudo da frequência dos alelos de HLA-DRB1 em pacientes brasileiros com artrite reumatoide. Revista Brasileira de Reumatologia. 2011, v. 51, n. 5, pp. 474-483. Disponível em: <>. Epub 04 Out 2011. ISSN 1809-4570. Goeldner, Isabela et al. Artrite reumatoide: uma visão atual. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial [online]. 2011, v. 47, n. 5 [Acessado 27 Julho 2021] , pp. 495-503. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1676-24442011000500002>. Epub 08 Nov 2011. ISSN 1678-4774. https://doi.org/10.1590/S1676-24442011000500002 Mota, Licia Maria Henrique da, Laurindo, Ieda Maria Magalhães e Santos Neto, Leopoldo Luiz dosCaracterísticas demográficas e clínicas de uma coorte de pacientes com artrite reumatoide inicial.Revista Brasileira de Reumatologia [online]. 2010, v. 50, n. 3 [Acessado 28 Julho 2021] , pp. 235-240. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0482-50042010000300004>. Epub 12 Jul 2010. ISSN 1809-4570. https://doi.org/10.1590/S0482-50042010000300004. Referências Agradecemos a atenção! Dúvidas?
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