Portfólio Enfermagem Clínica

Prévia do material em texto

GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
ANA KELLY DE LIMA E LIMA
8066722 
Enfermagem Clínica 
 
BOA VISTA-RR
2021
Ana Kelly De Lima E Lima
Enfermagem Clínica 
Avaliação feita pelo Centro Universitário Claretiano, para verificação parcial do desempenho na disciplina Enfermagem Clínica sob orientação da professora Danielle Monteiro Vilela
Boa Vista - RR 
2021
Introdução:
A artrite reumatoide (AR) é uma DCNT (doenças crônicas não transmissíveis) osteoarticular, caracterizada por processo inflamatório crônico sistêmico, de etiologia desconhecida que acomete preferencialmente a membrana sinovial das articulações, causando sinovite, dor e pode levar à destruição óssea e cartilaginosa com possibilidade de dano irreversível.
a artrite se inicia com perda da superfície da cartilagem hialina podendo apresentar-se acompanhada de quadro inflamatório (artrite reumatoide) e comprometimento da extremidade óssea (osteoartrite), ocorrendo principalmente nas articulações mais expostas à sobrecarga de peso do corpo. O tratamento requer procedimentos cirúrgicos e órteses, atendimento multiprofissional por tempo prolongado, além do uso de medicamentos. Nesse sentido, é necessário identificar os cuidados de enfermagem mais eficazes com base nas melhores em evidências disponíveis.
 
Descrição da atividade: 
A partir da leitura do texto indicado e das bibliografias de estudo, escolha uma doença reumatológica prevalente em adultos ou idosos hospitalizados para realizar o planejamento da assistência de enfermagem. Na primeira etapa da atividade, explique a doença e depois inclua todas as etapas do processo de enfermagem. Lembre-se que incluir os exames complementares (clínico, laboratorial e de imagem) e como o enfermeiro poderá colaborar para o tratamento da doença.
Artrite Reumatoide:
Artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica, autoimune, que afeta as membranas sinoviais que é uma fina camada de tecido conjuntivo de múltiplas articulações como mãos, punhos, cotovelos, joelhos, tornozelos, pés, ombros, coluna cervical e órgãos internos, como pulmões, coração e rins, dos indivíduos geneticamente predispostos. A progressão do quadro está associada a deformidades e alterações das articulações, que podem comprometer os movimentos.
Não se conhecem as causas da doença, que afeta duas vezes mais as mulheres do que os homens entre 50 e 70 anos, mas pode manifestar-se em ambos os sexos e em qualquer idade. A forma juvenil tem início antes dos 16 anos, acomete número menor de articulações e provoca menos alterações no exame de sangue.
No início, os sintomas da artrite reumatoide podem ser insidiosos e comuns a outras enfermidades ou ocorrer abrupta e simultaneamente. Os mais comuns são rigidez matinal que regride durante o dia, mal-estar, diminuição do apetite, perda de peso, cansaço, febre baixa, inchaço nas juntas das mãos, punhos, joelhos e pés, que se deformam com a evolução da doença. O diagnóstico de artrite reumatoide leva em conta os sintomas, o resultado de exames laboratoriais (VHS, proteína C-reativa e fator reumatoide) e por imagem (raios X, ressonância magnética, ultrassonografia articular). 
A assistência de enfermagem sistematizada caracteriza-se por intervenções diretas e indiretas que garantam ao indivíduo a segurança necessária e a continuidade do cuidado em seus três níveis assistenciais, que resultem na melhora do quadro clínico ou alivio de sua sintomatologia. Trata-se de uma metodologia aplicada no qual articula conhecimentos científicos, práticos e humanos no desenvolvimento profissional, excelência em seu atendimento e terapêutica aplicada. Para a artrite reumatoide como exemplo de DCNT (doenças crônicas não transmissíveis) os cuidados requerem intervenções diretas, que culminem na mudança no estilo de vida do paciente sob um processo terapêutico contínuo que garanta ao indivíduo uma boa qualidade de vida. Entre as intervenções postuladas pela equipe de enfermagem ao paciente com artrite reumatoide, estão as práticas integrativas complementares representando uma ferramenta de alívio da dor e promoção da saúde 
As práticas integrativas complementares (PICs) são um conjunto de tratamentos que oferecem recursos terapêuticos formulados sob uma perspectiva dos conhecimentos tradicionais. Trata-se de uma modalidade de prevenção e promoção da saúde, no qual apresentam benefícios comprovados em seu uso isolado ou associado a outras terapias as PICs mais utilizadas para os cuidados do AR são a fitoterapia e musicoterapia, no qual a musicoterapia apresenta eficácia terapêutica elevada dentro das terapias complementares abordadas. Outra ferramenta de intervenção da enfermagem acerca da AR são as atividades de educação em saúde associadas a visitas domiciliares, representando um instrumento de busca e conhecimento da subjetividade dos pacientes auxiliando na formulação de intervenções específicas para cada quadro clínico, além de instruir sob o autocuidado do paciente no cotidiano. Essas atividades são fundamentais para que a equipe de enfermagem elabore o plano terapêutico a ser seguido, por meio do Processo de Enfermagem, mediante a construção de diagnósticos de enfermagem, intervenções e resultados esperados sob um determinado período de tempo. É preciso que o plano terapêutico atenda às principais necessidades do paciente, bem como instrua e fortaleça o seu autocuidado, são referidos pelos pacientes como principais problemas a dor constante, fadiga e mobilidade prejudicada, sendo ofertadas de medidas de conforto, incentivo de uma rotina de atividade/repouso e diminuição de barreiras ambientais, exemplos de respectivas intervenções diretas para os problemas postuladas em planos terapêuticos. Dessa forma o manejo clínico da equipe de enfermagem frente ao portador de AR, deslumbra-se sob ações que resultam na prevenção de agravos, promoção da saúde e de sua qualidade de vida. Visando promover o alívio dos sintomas e complicações bem como garantir o bem-estar físico, psicológico, emocional e autonomia do cuidado.
Referencias:
http://conic-semesp.org.br/anais/files/2015/trabalho-1000019299.pdf
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672012000600018
http://www.saude.campinas.sp.gov.br/saude/especialidades/reumatologia/Reumatologia_Apresentacao_Out_2013.pdf
http://apps.einstein.br/revista/arquivos/PDF/1047-Einstein%20Suplemento%20v6n1%20pS33-39.pdf
https://blogpilates.com.br/pilates-doencas-reumaticas/