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Trabalho de Conclusão de curso

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CEDTEC – CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TÉCNICO
CEDTEC
Gizelda Ribeiro da Fonseca
CONSCIENTIZAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA
SERRA
2021
Gizelda Ribeiro da Fonseca
CONSCIENTIZAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA
Projeto Final de curso apresentado ao CEDTEC – Centro de Desenvolvimento Técnico, sob orientação do(a) Professor(a) Marcelo de Andrade, apresentado como requisito para obtenção do título Técnico em Segurança do trabalho - Núcleo Central de Educação a Distância – NUCEAD.
SERRA
2021
Gizelda Ribeiro da Fonseca
CONSCIENTIZAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA
Projeto Final de curso apresentado ao CEDTEC – Centro de Desenvolvimento Técnico, sob orientação do(a) Professor(a) Marcelo de Andrade, apresentado como requisito para obtenção do título Técnico em Segurança do trabalho - Núcleo Central de Educação a Distância – NUCEAD.
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________
Prof.
_________________________________________
Prof.
_________________________________________
Prof.
SERRA
2021
RESUMO
Os EPI’S são os equipamentos de proteção individual tem como objetivo proteger o trabalhador dos riscos a sua segurança individual e coletiva, entretanto devem ser utilizados quando há possibilidade de riscos de acidentes no meio de trabalho. Existem inúmeros riscos vinculados ao ambiente de trabalho nos canteiros de obra, a falta de utilização dos EPIs continua sendo um dos principais fatores que causam maior gravidade aos acidentes de trabalho. Esse trabalho tem como objetivo analisar os riscos presentes nas atividades desenvolvidas durante o trabalho, além de medidas técnicas (prevencionistas) para que o acidente não venha a acontecer, exaltando a importância do uso de equipamentos de proteção durante o desenvolvimento das atividades e as Normas que devem ser seguidas rigorosamente por empregados e empregadores. Para o desenvolvimento deste estudo foi realizado uma ampla pesquisa cientifica. Identificamos, que apesar dos esforços ainda encontramos a segurança do trabalho como um assunto tratado em segundo plano e mesmo que todos estejam cientes da importância da utilização do EPI, não obteremos nunca um resultado efetivamente positivo, enquanto houver a ausência de uma prática de antecipação.
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	10
2.	PROBLEMA DE PESQUISA E HIPÓTESES	11
3.	JUSTIFICATIVA	11
4.	OBJETIVOS	11
4.1	OBJETIVO GERAL	11
4.2	OBJETIVOS ESPECÍFICOS	11
5	METODOLOGIA	12
6	REFERENCIAL TEÓRICO	12
6.1	EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL	12
6.2	QUANDO UTILIZAR?	13
6.3	TIPOS DE EPI	13
6.4	NR 06	14
6.5	CAUSAS DE ACIDENTES	15
7	CONSIDERAÇÕES FINAIS	16
REFERÊNCIAS	18
1. INTRODUÇÃO
Os acidentes de trabalho são um problema de saúde pública com repercussões não só para o trabalhador, mas também para as organizações. É hoje reconhecido que uma das formas mais eficazes de redução dos acidentes de trabalho em contexto de obra consiste na correta utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), em particular no sector da construção, no entanto a recorrência a estes equipamentos deverá ser o último recurso na prevenção de acidentes de trabalho. O uso do EPI está relacionado com a segurança comportamental, que é um termo que se refere à aplicação dos conhecimentos científicos da Psicologia Comportamental nas questões de segurança no trabalho, por isso do nosso título usar a palavra “conscientização”. 
No Brasil, durante muito tempo houve um elevado número de acidentes de trabalho e a construção civil por ser um desses setores que mais absorve trabalhadores e com consequentemente mais acidentes de trabalho e possíveis riscos de acidentes. Esse número vem diminuindo devido a diversos esforços dos empregados e do governo para discutir e elaborar normas para tornar mais segura, saudável e íntegra a vida dos trabalhadores. A ocorrência dos acidentes de trabalho frequentemente é relacionada com a falta de informação, de capacitação e de treinamentos, além do uso incorreto de equipamentos de proteção individual (EPI) ou dos equipamentos de proteção coletiva (EPC), nas condições inadequadas de trabalho, pela falta de verificação sobre as condições de saúde necessárias para que as pessoas executem tais atividades. O ramo da construção civil é perigoso e, necessita dos colaboradores atenção, muitos acidentes podem ser evitados por meio de programas de segurança e saúde no trabalho. Diante disso questiona-se: Quais as principais medidas de proteção, relacionadas aos equipamentos de proteção individual os trabalhadores devem tomar e fazer uso em suas atividades diárias.
2. PROBLEMA DE PESQUISA E HIPÓTESES
Porque os EPI’S ainda estão em segundo plano, como aumentar a utilização dos mesmos e a conscientização?
Com o aumento dos acidentes em plantas industrias e em canteiro de obras, torna-se mais necessário a utilização dos EPI’S visando aumentar a conscientização e a segurança dos colaboradores.
3. JUSTIFICATIVA
Sabe-se que os acidentes de trabalho são os maiores desafios para a saúde do trabalhador, atualmente e no futuro. Os acidentes do trabalho ocorrem não por falta de legislação, mas devido ao não cumprimento das normas de segurança, as quais visam proteção da integridade física do trabalhador no desempenho de suas atividades, como também o controle de perdas. Somem-se ao descumprimento das normas a falta de fiscalização e a pouca conscientização do empresariado (VENDRAME, 2001). Com processos cada vez mais complexos há sempre estudos e treinamentos de funcionários, com propósito de minimizar o desperdício de material e mão-de-obra, fator importante para a empresa e principalmente para o meio ambiente e a segurança dos colaboradores, mas isso não é suficiente para o funcionário que por muitas vezes se envolve em acidentes por falta de equipamentos de proteção individual, treinamento e informação. 
4. OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL
Identificar através do estudo de caso a existência de conscientização dos funcionários e adequação do uso dos EPI’s (NR 6) proporcionando maior segurança aos trabalhadores e cumprindo a legislação trabalhista.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Analisar a importância do uso dos Equipamentos de Proteção Individual para prevenção dos riscos
· Abordar a legislação vigente quanto ao uso de equipamentos de proteção individual;
· Descrever sobre a importância de aderir o equipamento de proteção individual; 
· Analisar qual a dificuldade de adesão ao uso dos EPIs;
5 METODOLOGIA
A metodologia utilizada para esse trabalho de conclusão de curso foi uma pesquisa bibliográfica exploratória, através da consulta de livros, artigos, legislações e normas que abordam o assunto em questão. Para essa pesquisa foi utilizado o método dedutivo, que tem como propósito explicitar as informações, as normativas e a interpretação de autores centrado na prevenção de acidentes, através dos sistemas de proteção individual descritos na Norma Regulamentadora NR 06 e NR 18, promovendo assim a eficiência do trabalho e a segurança do colaborador. Normalmente a falta do EPI por parte do empregado ocasiona acidentes com ferimentos mais graves, sendo assim vamos ressaltar a importância da utilização de EPI’S, a fim de passar informações dos principais equipamentos de proteção individual utilizado sem suas atividades diárias.
6 REFERENCIAL TEÓRICO
6.1 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
EPI é uma sigla para Equipamento de Proteção Individual, que é o que engloba todo dispositivo de proteção utilizado individualmente pelo trabalhador, com a intenção de protege-lo de qualquer risco que o ambiente de trabalho possa fornecer a sua saúde. O uso dos Equipamentos de Proteção Individual encontra-se previsto nas Leis de Consolidação do Trabalho (CLT) e regulamentado pela Norma Regulamentadora 6 do Ministério do Trabalho e Emprego, sendo o mesmo, segundo a legislação vigente, obrigatório. A entrega destes equipamentos deve ser fornecida pelo empregador que também tem a obrigaçãode fiscalizar o uso por parte de seus empregados e de promover ações que conscientizem os seus trabalhadores da importância do uso dos EPI’s quando estes se recusam a usar. Segundo a Lei Federal no 3214/78, com última alteração pela portaria no 292 de 2011, o EPI é “ (...) todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho”. Sabendo que o setor da construção civil é um ambiente onde há muita facilidade de acorrer acidentes, Dobrovolski, Witkowski e Alamanczuk (2008) destacam que o uso dos EPI’s é uma das formas previstas em lei de prevenir as lesões provocadas pelos acidentes de trabalho, então de acordo com estes autores podemos definir, no contexto de suas colocações, os Equipamentos de Proteção Individual como todos os instrumentos de uso pessoal fornecidos pelos empregadores aos seus trabalhadores que fornecem segurança e saúde ao trabalhador, pois apresentam como objetivo diminuir e evitar lesões em casos de acidentes ou exposição dos trabalhadores a riscos. De acordo com a Norma Regulamentadora, NR – 6 (Brasil, 2012), define-se Equipamento de Proteção Individual como todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador com o intuito de proteção aos riscos sujeitos de ameaça a segurança e a saúde no trabalho. Para Ramos (2009), esses EPI’s são destinados a proteger a integridade física e preservar a saúde do trabalhados. 19 Nascimento et al. (2009) afirmam que os EPI’s formam, em conjunto, um recurso amplamente utilizado para a segurança do trabalhador no exercício de suas funções. Assumem, por essa razão, papel de grande responsabilidade para a preservação do trabalhador contra os mais variados riscos aos quais está sujeito nos ambientes de trabalho. Franz (2006) considera o EPI como um instrumento de uso pessoal cuja finalidade é neutralizar a ação de certos acontecimentos que podem causar lesão ao trabalhador. Enquanto Grohmann (2002) define os EPI’s como equipamentos que protegem operários durante a realização do seu trabalho
6.2 QUANDO UTILIZAR?
Depois de uma análise de riscos, serão estabelecidas as medidas de prevenção para os riscos identificados, primeiramente serão tomadas medidas de proteção coletivas, como o uso de EPC’s, anulação dos riscos se possível, etc. A partir do momento que as medidas coletivas não fornecerem completa proteção ao trabalhador, o EPI deve ser adotado e utilizado.
6.3 TIPOS DE EPI
Os EPI’s se dividem em diversos tipos, variando de acordo com a parte do corpo que irá proteger e com a área de trabalho a qual será utilizado. São diversos os tipos de EPI’s, mas podemos citar abaixo os mais populares:
· Óculos de proteção;
· Protetores auriculares;
· Máscaras;
· Magotes;
· Capacetes;
· Luvas;
· Botas, 
· Cintos de segurança;
· Protetor solar dentre outros.
Imagem 1 – EPI’S – fonte: Guia trabalhista.
6.4 NR 06
Conforme a NR 6 o equipamento de proteção individual de fabricação nacional ou importado só́ poderá́ ser posto à venda para ser utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação (C.A.) que é um certificado que atesta a qualidade e a eficácia do equipamento para aquele determinado uso. 
De acordo com Rosso e Oliveira (2005) o C.A dos EPI’s deve ser regulamentado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), onde deverá ser expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do MTE, uma vez que o mesmo vai atestar que os EPI’s estão em conformidade com as especificações no âmbito do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (SINMETRO) para um determinado uso e assim com esta certificação é considerado apto para ser comercializado como EPI’s. 
Como previsto na NR-6, para fins de comercialização, o C.A. concedido aos EPI’s terá́ validade de 5 (cinco) anos para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não tenham sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO e um prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO, quando for o caso, e ainda quando necessário e mediante justificativa, o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, poderá́ estabelecer novos prazos. Lima e Gonzaga (2011) reportam que o Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho (DSST) cadastra o fabricante ou importador de EPI’s e examina a documentação exigida para emitir ou renovar o C.A. de cada EPI, além de estabelecer os regulamentos técnicos para ensaios de EPI’s, bem como é responsável por fiscalizar a qualidade do EPI.
6.5 CAUSAS DE ACIDENTES
Trabalhar com indivíduos é conduzir e conviver com um repertório amplo de anseios e procedimentos conscientes e inconscientes, sujeitas às mais distintas influências internas e externas. A partir dessa consideração, pode-se identificar e compreender alguns casos que conduzem o indivíduo a um acidente de trabalho. Os acidentes são causados pelos atos inseguros ou pelas condições inadequadas. Ações indevidas ou inadequadas cometidas pelos empregados, podendo gerar acidentes, enquanto as condições inadequadas são aqueles presentes no ambiente de trabalho que podem vir a causar um acidente, podendo estar ligada direta ou indiretamente ao trabalhador, ou seja, é uma situação em que o ambiente pode proporcionar riscos de acidentes do trabalho, ao meio ambiente e equipamentos durante o desenvolvimento das atividades. (DINIZ, 2005). Inúmeros fatores contribuem para a ocorrência de acidentes e doenças nos locais de trabalho. As causas dos acidentes estão diretamente ligadas à falha humana, máquina ou equipamento. Conforme a NBR 14.280 (2000), “os acidentes podem ser causados pela condição ambiente de insegurança fator pessoal de segurança e ato inseguro”.
As condições de insegurança referem se à condição do meio que causou o acidente ou contribuiu para sua ocorrência. O ato inseguro é uma ação, que pode causar ou favorecer a ocorrência de um acidente e o fator pessoal de segurança é a causa relativa ao comportamento humano, levando a ocorrência do acidente ou a prática e ato inseguro. (NBR 14.280:2000). Respeitar as normas de segurança permite ao colaborador o desempenho de tarefas de maneira adequada, evitando assim compromissar a sua segurança e a de seus colaboradores. Para, Pacheco Junior (2003, p. 12), as causas dos acidentes de trabalho estão relacionadas diretamente com: Fator pessoal de insegurança: problemas pessoais (saúde, problemas familiares, desmotivação, uso de substâncias tóxicas e etc.); - Condição ambiental de insegurança: máquinas, proteção, construção e instalação, matérias-primas, horários de trabalho, etc; Ato inseguro: ação do trabalhador, voluntária ou não, que pode provocar um acidente de trabalho. Os três itens citados acima estão agrupados como atos inseguros e como condições inseguras. Geralmente, os acidentes são 15 classificados por uma destas ocorrências, o que de certa forma acaba afastando o conhecimento real das causas. São atos inseguros senão inutilizamos dispositivos de segurança, tentando ganhar tempo, não utilizando o EPI, a manipulação inadequada de equipamentos, consumo de drogas, bebidas alcoólicas durante a jornada de trabalho, entre outras. Logo para Vianna (2008), atos inseguros “são os procedimentos do trabalhador que foge às orientações quanto à forma correta do trabalho e que proporcionam acidentes”.
Dessa forma, o ato inseguro pode favorecer a ocorrência de um acidente. De acordo com Ferreira (2011) os atos inseguros podem ser: Conscientes: as pessoas sabem que estão se expondo ao perigo; Inconscientes: as pessoas desconhecem os perigos a que se expõe; circunstancial: as pessoas podem conhecer ou desconhecer o perigo, mas algo mais forte as leva a prática da ação insegura. Exemplos: tentativa de salvar alguém em situação perigosa, tentativa de evitar algum prejuízo à empresa; ou mesmo fazer algo errado por pressão da chefia. Quando um trabalhador comete um ato inseguro, não sabe que está exposto a riscos, os acidentes geralmente resultam em interações inadequadas entreo homem, tarefa e o seu ambiente. O fator pessoal de segurança para Vianna (2008), “é qualquer influência externa ao trabalho que pode facilitar a ocorrência do ato inseguro, como influência de terceiros ou problemas que afligem o comportamento humano”. Esses comportamentos humanos podem ser considerados: depressão, tensão, excitação, neurose, problemas de relacionamento, etc.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em síntese podemos aprender que o uso do EPI é indispensável para a manutenção da segurança do empregado dentro de seu espaço de trabalho. Conclui-se que o os dados abordados com relação ao conhecimento sobre NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual mostrou, na prática, de como existe a necessidade de se estar falando, expondo, lembrando, relembrando da importância das suas utilizações; Existe resposta positiva por parte do funcionário em aceitar a educação do uso do EPI como também a metodologia utilizada que enfoca o relacionamento com a segurança pessoal de cada um e a percepção que cada um é responsável pelo cuidado da atividade que exerce. Cada função exercida existe diversas situações de riscos ao trabalhador, foi observado que com a utilização dos equipamentos de proteção tanto individual quanto coletivo, diminuise consideravelmente os danos causados a saúde e a integridade física do colaborador. Porém, poderemos salientar que o simples fornecimento dos EPIS e a exigência do seu uso não podem evitar acidentes, pois, um eficaz sistema de segurança é caracterizado não apenas pelo cumprimento das exigências legais, mas principalmente pela preocupação em fornecer aos empregados um ambiente seguro, os mais adequados equipamentos de proteção individual e um eficiente treinamento do mesmo, não levando em conta apenas a minimização dos custos da empresa. Recomenda-se para a construtora a montagem de uma equipe de segurança do trabalho para fiscalizar e monitorar os acontecimentos bem como para reconhecer e corrigir as condições de risco e atos inseguros.
REFERÊNCIAS
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI. Disponível em: portal.mte.gov.br/data/files/.../NR-06%20(atualizada)%202010.pdf. 
NETO, Nestor Waldhelm. O que é EPI – Equipamento de Proteção Individual. Disponível em : http://segurancadotrabalhonwn.com/o-que-e-epi/.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR- 6 – SESMT. Manuais de Legislação Atlas. 71ª. Edição. São Paulo: Atlas, 2013d.
AYRES, Denis de Oliveira e CORRÊA, José Aldo Peixoto. Manual de Prevenção de Acidentes de Trabalho. São Paulo: Aspectos Técnicos e Legais, 2001.
BALBO, Wellington. O uso de EPI-Equipamento de proteção individual e a influência na produtividade da empresa. Bauru/SP, Julho. 2011. Disponível em:http://www.administradores.com.br/informe-se/producao-academica/o-uso-doepiequipamento-de-protecao-individual-e-a-influencia-na-produtividadedaempresa/4265. 
CISZ, CLEITON RODRIGO . CONSCIENTIZAÇÃO DO USO DE EPI’S, QUANTO À SEGURANÇA PESSOAL E COLETIVA. 2015. 44 p. Monografia (Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho)- Universidade Tecnológica Federal do Paraná, CURITIBA, 2015. 
CHAVES, André. Riscos Ambientais – Identificação e Prevenção. 2017. 
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 9 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
FUNDACENTRO. Equipamento de Proteção Individual – EPI. Disponível em: https://www.gov.br/fundacentro/pt-br.
RAMOS, Ademilson. A evolução dos equipamentos de proteção individual 48 durante a história. 2015. Disponível em http://engenhariae.com.br/editorial/colunas/a-evolucao-dos-equipamentos-deprotecao-individual-durante-a-historia/ 
Os Acidentes do Trabalho nas Atividades Econômicas. Revista CIPA - Caderno Informativo de Prevenção de Acidentes. São Paulo: CIPA Publicações, ano XVIII, n.207, p. 48 - 72,199
Ministério do Trabalho. Norma Regulamentadora 18 – Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção. Disponível em: http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR18/NR18atualizada2015.pdf>
Manual sobre Equipamento de proteção individual – EPIs. Disponível em: http://sindusconce.com.br/downloads/publicacoes/cffd01ac6358470d3de9
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