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@larigomes09 Fisioterapia ortopédica-ombro INTRODUÇÃO Articulação: glenoumeral, acromioclavicular, esternoclavicular (articulações estruturais) já articulação escapulotorácica é funcional. Há dois tipos de articulações, sendo: · Sinovial esfenoide: quando a articulação se movimenta em 3 planos. · Sinovial plana: quando a articulação de move em um único plano, e faz movimento de deslizamento. Ossos: clavícula; escápula (fossa supraespinhal, fossa infraespinhal, espinha, subescapular e acrômio); úmero (tubérculo maior e menor, sulco intertubercular). HISTÓRIA CLÍNICA Informações básicas: · Queixa principal ( o que mais incomoda?) · Episódio traumático ( como ocorreu, ex: queda); · Idade · Atividade profissional ( o que faz? Com o que trabalha? Se já é aposentado, o que fazia antes). · Prática de esportes. · Uso de medicamentos (qual? Com que frequência? Desde quando? · Dor: · Escalas de dor (numérica ou visual); · Como é a dor (queimação, inflamação, pontada, formigamento...) · Quando teve inicio? (dói o dia todo? Qual o momento que melhora?) · Sintomas associados? (Ex: formigamento, queimação); EXAME FÍSICO Inspeção estática: · Sinais (hematomas, inchaço, cicatrizes, queimadura); · Deformidades – simetria (olhar sempre bilateralmente); · Atrofia muscular: · Musculo supra, infra, deltoide e redondo menor. · Lesões dos nervos supraescapular e axilar. · Desuso. Inspeção dinâmica (em movimento): · Em função do eixos e planos. · Palpação: · Metódica e cuidadosa ( não pressionar); · Movimento passiva e ativa. · Força muscular: · Posicionamento adequado. · Testes especiais (geral). FRATURAS PRXIAMAIS DO ÚMERO · 4 a 5% de todas as fraturas; · Bimodal (2 modos): osteoporose (principais fatores de fratura proximal do úmero, de baixa energia) e traumas de alta energia (acidentes automobilísticos); · 80% dessas fraturas são minimamente desviadas (perda de contato), estáveis e de tratamento conservador. · Locais: diáfise proximal; colo anatômico; colo cirúrgico; tubérculos maior e menor; cabeça do úmero. · Conceito de 4 partes, codman. · Grande dificuldade de tratamento ( relaciona com resultados funcionais); · Complicações associadas: · Pseudoartroses (má consolidação do osso) e fraturas viciosamente consolidadas – (não cicatriza exatamente como era antes, ou seja, consolida de forma inadequada); · Lesões nervosas: nervos mais comuns durante a fratura proximal de coluna: nervo axilar, deltoide e redondo menor; pleno braquial; n. supraescapular e infraespinhais; n. musculocultâneo- bíceps braquial e corocobraquial. QUADRO CLÍNICO · Dor; · Edema; · Crepitação local; · Impotência funcional; · Equimose (quase mesma coisa que hematoma, a diferença é que a equimose fica mais roxa- lesão vascular e é mais superficial); · Diminuição de rotação interna e abdução ( quando é no colo cirúrgico a rotação é presente); · Ausência de pulso radial ( pode ser pela obstrução, rompimento, redução, compressão da artéria) e alteração de sensibilidade. · Diagnóstico: através de Raio- X, cinético- funcional. · Classificação: de Neer. TIPOS DE FRATURA 1. Deslocamento mínimo: · Menor que 1cm ou 45º de angulação. · Nº de fragmentos independentes; · Tratamento conservador; · Repouso por 3 semanas ( redução de dor e edema); · Mobilização passiva (contribui para ADM, aumenta o cisalhamento, reposição de liquido sinovial, estimula propriocepção); · Após – programa de reabilitação – mobilidade: pêndulos/ roldana/bastão; 2. Fraturas – luxações: · Em duas partes: · Deslocamento maior que 1 cm ou com angulação maior que 45º; · Nos colos cirúrgicos e anatômicos: - redução (reposicionamento das estruturas ósseas) e cirurgia. - reabilitação precoce (assim que o paciente se sentir confortável e sem dor); · No tubérculo maior: - cirúrgico para deslocamento maior que 5mm; - Fraturas deslocam- se posteriormente e superiormente. · Tubérculo menor: -Sem deslocamento: conservador; -Com deslocamento: cirúrgico; · Em 3 partes (duas fraturas); · Envolve colo cirúrgico, tubérculo maior e menor; · Deslocamento maior que 1 cm ou angulação de 45º; · Redução e cirurgia; · Em 4 partes: · Cabeça do úmero desarticulada e desvascularizada; · Deslocamento dos tubérculos e diáfise; · Comum em idosos; · Redução e cirurgia; · Hemiartroplasia (1 osso da articulação) e artroplasia total ( substituição da articulação toda); 3. Fraturas especiais: · Fratura impactada da cabeça do úmero: · Ocorre com luxação posterior; · Imobilização em rotação externa; · Fratura tipo rachadura da cabeça do úmero: · Rara; · Artroplasia total; 1 2
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