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AULA 06 -O TEXTO EM GALEGO-PORTUGUÊ

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Assinale a opção em que só há vocábulos característicos do galego-português:
	
	
	saluo, ouuermos, molier;
Sobre o primeiro texto do galego-português em prosa não literária pode-se afirmar que:
	
	
	Foi escrito por Dom Afonso II, rei de Portugal, no século XII;
		Analise um trecho da Cantiga de amigo I.Pera veer meu amado,Que mig'há preito talhado,Alá vou, madre;(...)(De El-rei D. Dinis. Séc.XII, apud Dr. J. Leite de Vasconcelos. Textos Arcaicos)O verso "Pera veer meu amado" significa:
	
	
	
	Para ver meu amado.
As formas veer, do galego-português, é resultado:
	
	
	de um metaplasmo;
As consoantes P, T e K, em posição intervocálica:
	
	
	sofrem um processo de sonorização;
Sobre as cantigas trovadorescas, escritas em galego-português, pode-se afirmar que:
	
	
	havia as de amigo e as de amor.
Leia o texto abaixo. Cantiga de amigo I.Pera veer meu amig o,Que talhou preito comigo,Alá vou, madre;Pera veer meu amado,Que mig¿á preito talhado,Alá vou, madre;Que talhou preito comigo...É por esto que vos digo:Alá vou, madre;Que mig¿á preito talhado...É por esto que vos falo:Alá vou, madre.(De El-rei D. Dinis. Séc.XII, apud Dr. J. Leite de Vasconcelos. Textos Arcaicos).Analisando a cantiga, temos:I- madre - no texto, forma erudita da palavra freira. II- pera - forma antiga da preposição para. III- alá - forma arcaica do advérbio aqui. IV- talhou preito - significa prometeu. Estão corretas apenas as análises apresentadas em:
	
	
	II e IV
Leia um trecho da Cantiga de amigo I. Pera veer meu amigo, Que talhou preito comigo,Alá vou, madre;(...)(De El-rei D. Dinis. Séc.XII, apud Dr. J. Leite de Vasconcelos. Textos Arcaicos).A forma veer apresenta a seguinte evolução: vedere > veere > veer > ver. Percebe-se, nela, a queda do [d] intervocálico. Esse fenômeno é chamado
	
	
	Síncope
O testamento de D. Afonso II deve ser considerado
	
	
	O primeiro texto em prosa não literária do Galego-Português reconhecido pela comunidade acadêmica
Leia com atenção o texto a seguir: Cantiga  "O anel do meu amigo Perdi-o sso-lo verde pinho, E chor¿eu, bela. O anel do meu amado Perdi-o sso-lo verde ramo, E chor"eu, bela. Perdi-o sso-lo verde pinho, Por en chor"eu, dona virgo, E chor"eu, bela. Perdi-o sso-lo verde ramo, Por en chor¿eu, dona d"algo, E chor"eu, bela." Sobre a cantiga acima, pode-se dizer que: 
	
	
	foi escrita em galego-português
O item lexical monteyro, encontrado no texto literário A dona pee de cabra, designa:
	
	
	Aquele que monta ou o cavaleiro.
Analise o trecho abaixo.A dona pee de cabra.Dom Diego Lopes era muy boo monteyro e, estãdo huu dia em sa armada e atemdemdo quando verria o porco, ouuyo cantar muyta alta voz huua molher em çima de huua pena e el foy pera lá e vio-a seer muy fermosa e muy bem vistida e namorou-sse logo della muy fortemente e pregumtou-lhe que era e ella lhe disse que era huua molher que mujto alto linhagem, e ell lhe disse que pois era molher de alto linhagem, que casaria com ella, se ella quisesse, ca ell era senhor daquella terra toda, e ella lhe disse que o faria, se lhe promtesse que numca se santificasse, e elle lho outorgou e e ella foi-sse logo com elle. E esta dona era muy fermosa e muy bem feita em todo seu corpo, saluando que auia huu pee forcado, como pee de cabra. (apud J.J.Nunes. Crestomatia Arcaica).Sobre o texto, é possível observar a harmonização vocálica, seguindo a evolução natural da palavra (por exemplo, molher). Esse exemplo ilustra um aspecto.
	
	
	fonético/fonológico
Leia um trecho da Cantiga de amigo I.Pera veer meu amigo,Que talhou preito comigo,Alá vou, madre;Pera veer meu amado,Que mig¿á preito talhado,Alá vou, madre;Que talhou preito comigo...(...).(De El-rei D. Dinis. Séc.XII, apud Dr. J. Leite de Vasconcelos. Textos Arcaicos).O verso "Alá vou, madre" significa: 	
	
	
	Lá vou, mãe.
Leia o texto abaixo.A dona pee de cabra.Dom Diego Lopes era muy boo monteyro e, estãdo huu dia em sa armada e atemdemdo quando verria o porco, ouuyo cantar muyta alta voz huua molher em çima de huua pena e el foy pera lá e vio-a seer muy fermosa e muy bem vistida e namorou-sse logo della muy fortemente e pregumtou-lhe que era e ella lhe disse que era huua molher que mujto alto linhagem, e ell lhe disse que pois era molher de alto linhagem, que casaria com ella, se ella quisesse, ca ell era senhor daquella terra toda, e ella lhe disse que o faria, se lhe promtesse que numca se santificasse, e elle lho outorgou e e ella foi-sse logo com elle. (...) (apud J.J.Nunes. Crestomatia Arcaica).Sobre o texto, é possível observar letras dobradas, típicas do período fonético, ou seja, nos primórdios da formação da língua. "Ella" e outros exemplos ilustram aspectos.
	
	
	ortográficos
Leia um trecho da Cantiga de amigo I.Pera veer meu amigo,Que talhou preito comigo,Alá vou, madre;(...)(De El-rei D. Dinis. Séc.XII, apud Dr. J. Leite de Vasconcelos. Textos Arcaicos).A forma veer apresenta a seguinte evolução: vedere > veere > veer > ver. Percebe-se, nela, a queda do [d] intervocálico. Esse fenômeno é chamado.
	
	
	Síncope
Leia o texto abaixo.Cantiga de amigo I.Pera veer meu amigo,Que talhou preito comigo, Alá vou, madre;Pera veer meu amado,Que mig¿á preito talhado,Alá vou, madre;Que talhou preito comigo...É por esto que vos digo:Alá vou, madre;Que mig¿á preito talhado...É por esto que vos falo:Alá vou, madre.(De El-rei D. Dinis. Séc.XII, apud Dr. J. Leite de Vasconcelos. Textos Arcaicos).Analisando a cantiga, temos:I- madre - no texto, forma erudita da palavra freira.II- pera - forma antiga da preposição para.III- alá - forma arcaica do advérbio aqui.IV- talhou preito - significa prometeu.Estão corretas apenas as análises apresentadas em:
	
	
	
	
	
	II e IV
Assinale a opção em que só há vocábulos característicos do galego-português:
	
	
	saluo, ouuermos, molier;
Sobre o primeiro texto do galego-português em prosa não literária pode-se afirmar que:
	
	
	Foi escrito por Dom Afonso II, rei de Portugal, no século XII;

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