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Assinale a opção em que só há vocábulos característicos do galego-português: saluo, ouuermos, molier; Sobre o primeiro texto do galego-português em prosa não literária pode-se afirmar que: Foi escrito por Dom Afonso II, rei de Portugal, no século XII; Analise um trecho da Cantiga de amigo I.Pera veer meu amado,Que mig'há preito talhado,Alá vou, madre;(...)(De El-rei D. Dinis. Séc.XII, apud Dr. J. Leite de Vasconcelos. Textos Arcaicos)O verso "Pera veer meu amado" significa: Para ver meu amado. As formas veer, do galego-português, é resultado: de um metaplasmo; As consoantes P, T e K, em posição intervocálica: sofrem um processo de sonorização; Sobre as cantigas trovadorescas, escritas em galego-português, pode-se afirmar que: havia as de amigo e as de amor. Leia o texto abaixo. Cantiga de amigo I.Pera veer meu amig o,Que talhou preito comigo,Alá vou, madre;Pera veer meu amado,Que mig¿á preito talhado,Alá vou, madre;Que talhou preito comigo...É por esto que vos digo:Alá vou, madre;Que mig¿á preito talhado...É por esto que vos falo:Alá vou, madre.(De El-rei D. Dinis. Séc.XII, apud Dr. J. Leite de Vasconcelos. Textos Arcaicos).Analisando a cantiga, temos:I- madre - no texto, forma erudita da palavra freira. II- pera - forma antiga da preposição para. III- alá - forma arcaica do advérbio aqui. IV- talhou preito - significa prometeu. Estão corretas apenas as análises apresentadas em: II e IV Leia um trecho da Cantiga de amigo I. Pera veer meu amigo, Que talhou preito comigo,Alá vou, madre;(...)(De El-rei D. Dinis. Séc.XII, apud Dr. J. Leite de Vasconcelos. Textos Arcaicos).A forma veer apresenta a seguinte evolução: vedere > veere > veer > ver. Percebe-se, nela, a queda do [d] intervocálico. Esse fenômeno é chamado Síncope O testamento de D. Afonso II deve ser considerado O primeiro texto em prosa não literária do Galego-Português reconhecido pela comunidade acadêmica Leia com atenção o texto a seguir: Cantiga "O anel do meu amigo Perdi-o sso-lo verde pinho, E chor¿eu, bela. O anel do meu amado Perdi-o sso-lo verde ramo, E chor"eu, bela. Perdi-o sso-lo verde pinho, Por en chor"eu, dona virgo, E chor"eu, bela. Perdi-o sso-lo verde ramo, Por en chor¿eu, dona d"algo, E chor"eu, bela." Sobre a cantiga acima, pode-se dizer que: foi escrita em galego-português O item lexical monteyro, encontrado no texto literário A dona pee de cabra, designa: Aquele que monta ou o cavaleiro. Analise o trecho abaixo.A dona pee de cabra.Dom Diego Lopes era muy boo monteyro e, estãdo huu dia em sa armada e atemdemdo quando verria o porco, ouuyo cantar muyta alta voz huua molher em çima de huua pena e el foy pera lá e vio-a seer muy fermosa e muy bem vistida e namorou-sse logo della muy fortemente e pregumtou-lhe que era e ella lhe disse que era huua molher que mujto alto linhagem, e ell lhe disse que pois era molher de alto linhagem, que casaria com ella, se ella quisesse, ca ell era senhor daquella terra toda, e ella lhe disse que o faria, se lhe promtesse que numca se santificasse, e elle lho outorgou e e ella foi-sse logo com elle. E esta dona era muy fermosa e muy bem feita em todo seu corpo, saluando que auia huu pee forcado, como pee de cabra. (apud J.J.Nunes. Crestomatia Arcaica).Sobre o texto, é possível observar a harmonização vocálica, seguindo a evolução natural da palavra (por exemplo, molher). Esse exemplo ilustra um aspecto. fonético/fonológico Leia um trecho da Cantiga de amigo I.Pera veer meu amigo,Que talhou preito comigo,Alá vou, madre;Pera veer meu amado,Que mig¿á preito talhado,Alá vou, madre;Que talhou preito comigo...(...).(De El-rei D. Dinis. Séc.XII, apud Dr. J. Leite de Vasconcelos. Textos Arcaicos).O verso "Alá vou, madre" significa: Lá vou, mãe. Leia o texto abaixo.A dona pee de cabra.Dom Diego Lopes era muy boo monteyro e, estãdo huu dia em sa armada e atemdemdo quando verria o porco, ouuyo cantar muyta alta voz huua molher em çima de huua pena e el foy pera lá e vio-a seer muy fermosa e muy bem vistida e namorou-sse logo della muy fortemente e pregumtou-lhe que era e ella lhe disse que era huua molher que mujto alto linhagem, e ell lhe disse que pois era molher de alto linhagem, que casaria com ella, se ella quisesse, ca ell era senhor daquella terra toda, e ella lhe disse que o faria, se lhe promtesse que numca se santificasse, e elle lho outorgou e e ella foi-sse logo com elle. (...) (apud J.J.Nunes. Crestomatia Arcaica).Sobre o texto, é possível observar letras dobradas, típicas do período fonético, ou seja, nos primórdios da formação da língua. "Ella" e outros exemplos ilustram aspectos. ortográficos Leia um trecho da Cantiga de amigo I.Pera veer meu amigo,Que talhou preito comigo,Alá vou, madre;(...)(De El-rei D. Dinis. Séc.XII, apud Dr. J. Leite de Vasconcelos. Textos Arcaicos).A forma veer apresenta a seguinte evolução: vedere > veere > veer > ver. Percebe-se, nela, a queda do [d] intervocálico. Esse fenômeno é chamado. Síncope Leia o texto abaixo.Cantiga de amigo I.Pera veer meu amigo,Que talhou preito comigo, Alá vou, madre;Pera veer meu amado,Que mig¿á preito talhado,Alá vou, madre;Que talhou preito comigo...É por esto que vos digo:Alá vou, madre;Que mig¿á preito talhado...É por esto que vos falo:Alá vou, madre.(De El-rei D. Dinis. Séc.XII, apud Dr. J. Leite de Vasconcelos. Textos Arcaicos).Analisando a cantiga, temos:I- madre - no texto, forma erudita da palavra freira.II- pera - forma antiga da preposição para.III- alá - forma arcaica do advérbio aqui.IV- talhou preito - significa prometeu.Estão corretas apenas as análises apresentadas em: II e IV Assinale a opção em que só há vocábulos característicos do galego-português: saluo, ouuermos, molier; Sobre o primeiro texto do galego-português em prosa não literária pode-se afirmar que: Foi escrito por Dom Afonso II, rei de Portugal, no século XII;
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