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Glicoproteínas
Glicoproteína é um tipo de macromolécula de proteína associada a resíduos de açúcar unidos por ligação covalente. As características hidrofílicas e polares dos açúcares podem alterar drasticamente as características químicas da proteína a qual estão associadas. 
- Muitas glicoproteínas são proteínas transmembrana, isto é, uma porção fica na parte interna da célula, uma porção atravessa a membrana e outra porção fica na parte externa. É exatamente na parte externa que ficam os resíduos de açúcar ligados. 
- Entre os resíduos de açúcar (glucanas), cita-se: D-galactose, D-manose, D-glicose, N-acetil-D-glucosamina, N-acetil-D-galactosamina, entre outros. 
- Os carboidratos podem corresponder a 70% do peso molecular da glicoproteína. 
- Classifica-se as glicoproteínas em três grupos importantes: 
* glicoproteínas com carboidratos ligados ao Nitrogênio;
* glicoproteínas com carboidratos ligados ao Oxigênio; 
* glicoproteínas formadas por glicação (glicosilação não enzimática); 
Obs.: as transformações que ocorrem nas proteínas acontecem a nível do aparelho de golgi e RE. 
- As glicoproteínas são abundantes na superfície da membrana plasmática. 
 Glicocálix: porção de aspecto aveludado, localizado externamente à membrana e que possui importante função de proteção da célula. 
Obs.: apenas um espermatozoide consegue fecundar o ovócito. Então, a partir desse momento, ocorre uma mudança no glicocálix que impede a entrada de outro espermatozoide. 
- Quando se formam glicoproteínas onde a porção do carboidrato está ligado a asparagina (nitrogênio), forma-se, primeiramente, o carboidrato, para depois ele se ligar à asparagina. 
Importante! 
1% do genoma está relacionado com a formação das proteínas e 70% da formação de proteínas está relacionado com o processo de glicação. 
Funções das glicoproteínas: 
- Podem ter função estrutural, enzimática, lubrificante, transportadora e hormonal. 
- Vários hormônios são formados por glicoproteínas, como a gonadotrofina coriônica, usada para o descobrimento de gravidez na mulher (beta-HCG).
- Glicoproteínas fornecem cadeias de carboidratos que participam da proteção e lubrificação das células, pois são capazes de hidratar e formar uma substância viscosa que resiste às agressões mecânicas e químicas. 
 Proteoglicanos (glicosaminoglicanos): glicoproteínas com muitos carboidratos ligados a uma cadeia proteica (fortemente glicosilados). 
- Glicocálix proteção. 
-Reconhecimento celular um exemplo essencial é o tipo sanguíneo, em que a glicoproteína (composição do carboidrato) contida na hemácia vai determinar a qual grupo o indivíduo pertence.
 
- Moléculas de adesão celular (CAMs) são um tipo de glicoproteínas. Tais moléculas são responsáveis pelas interações célula-célula e célula-matriz. Além disso, são importantes no processo de embriogênese, na iniciação e propagação da resposta imune e na cicatrização. 
Obs.: Laminina glicoproteína em forma de cruz e de alto peso molecular. 
-Sistema imunológico As imunoglobulinas são glicoproteínas. Os linfócitos T também apresentam glicoproteínas em sua estrutura. 
 Relembrando... 
- As proteínas contidas na superfície dos vírus são glicoproteínas (espícula). No caso do corona vírus, é a partir da espícula que se produzem anticorpos. 
- Citocinas glicoproteínas que são produzidas por uma célula e que estimula receptores de outra célula. Ocorrem em locais de lesão. Podem ser parácrinas e autócrinas
Dentro das citocinas, tem-se um grupo importante: as interleucinas. Existem citocinas pró-inflamatórias (IL 1,2,6,7 e FNT) e anti-inflamatórias (IL-4,10 e 13). 
 IL-4: glicoproteína de 15 KDa com propriedades anti-inflamatórias.
 IL-6: glicoproteína de 22 a 27 KDa com propriedades pró-inflamatórias. Causa febre. 
Obs.: Coronavírus e coração: dímero-D. 
 Dímero-D é um produto bioquímico da degradação da fibrina (principal proteína plasmática constituinte de coágulos sanguíneos) pela plasmina (protease atuante na fibrinólise. Pode auxiliar no diagnóstico de complicações vasculares e tem sido utilizado em pacientes com Covid-19 como um marcador de gravidade. 
Glicação de proteínas:
- Moléculas de glicose (açúcar) podem reagir diretamente com grupamento amino e esse processo se dá por um processo não enzimático. 
- A glicação não enzimática origina glicoproteínas pela adição química de açúcares aos polipeptídios. 
- Produtos de glicação avançada AGEs. 
- Quanto maior a concentração de AGEs, mais rápido é o envelhecimento. 
Diabetes: 
- Intimamente relacioanada à insulina.
- Dentro da cadeia A da insulina existe uma ponte S-S e entre a cadeia A e B também se tem uma ponte S-S. Isso é importante pois até hoje não existe insulina via oral, dado que o sistema digestivo rompe as ligações S-S e a insulina perde sua função. 
- A insulina é hipoglicemiante, é antilipolítica e estimula lipogênese. 
- Receptor de insulina NÃO tem nada a ver com transportador GLUT. 
- Diabetes tipo I: problema está na produção de insulina (há anticorpos contra ela).
- Diabetes tipo II: há resistência contra os efeitos da insulina (a célula não responde ao efeito da insulina). 
- Sinais e sintomas: urinar muito (poliúria), cansaço e perda de peso repentina (tipo I). 
- Fatores de risco: sobrepeso, sedentarismo, histórico familiar e alimentação inadequada. 
- Quanto maior a taxa de glicose no sangue, mais glicose entra na hemácia (não precisa de insulina) e mais glicose reage com a hemoglobina, formando a hemoglobina glicada (HbA1c).
- Quanto mais hemoglobina glicada na hemácia, pior a situação da diabetes. 
- Hemoglobina glicada é um excelente exame para identificar o comportamento do diabético, uma vez que a hemoglobina dura cerca de 120 dias, podendo ser possível a identificação da quantidade de glicose no paciente. 
- Quanto maior a quantidade de hemoglobina glicada, pior a situação do diabético, podendo desencadear retinopatia, a nefropatia (perda de proteína pela urina) e neuropatia. 
- Microalbuminúria e macroalbuminúria: indica a perda de proteínas pela urina. 
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