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Sangue- Proteínas Plasmáticas

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Sangue
Proteínas Plasmáticas
Parte Líquida – Plasma Elementos não difusíveis – Proteínas Plasmáticas
	
		Proteínas Plasmáticas 
	Essas proteínas ficam dispersas no plasma onde ficam até a morte e efetuam sua função. ↠Muitas podem atuar como marcadores, e a irregularidade no seu nível de referência pode indicar patologia
Funções Gerais
	-Transporte- presente no plasma interagindo com substâncias endógenas e exóginas e as transportando.
	-Manutenção da pressão oncótica- Pressão 	que as proteínas fazem no plasma, a alteração da concentração proteica deve ser estável.
		>> A diminuição pode levar ao extravasamento de água pelos capilares periféricos- causando edema.
		>>Influem também na viscosidade sanguínea- relacionada a capacidade cardíaca de bombear. 
	-Tamponamento de alteração do pH- as proteínas podem perder ou receber H+ de acordo com a polaridade do meio, visando manter o pH constante. 
	-Imunidade- As imunoglobulinas
	-Atividade Enzimática
	-Coagulação do sangue- A cascata de coagulação depende das proteínas plasmáticas e essas podem servir como finte de aminoácidos.
	-Fonte de aminoácidos. 
		
	É possível definir a concentração total de proteínas no sangue. Sendo que o índice normal é de 6 a 8 g/dl Essa concentração pode sofrer alterações devido a :
	●Velocidade de síntese- Qualquer dano no fígado prejudica e a síntese proteica, diminuindo a [] delas.
	●Velocidade de degradação- Alterações no tempo de meia vida
	●Volume de líquido no qual elas estão distribuídas- Em um processo de desidratação a concentração proteica aumenta. Em uma hiperhidratação a concentração proteica é diluída.
Hiperproteinemia // Hipoproteinemia Variáveis: água, catabolismo e anabolismo.
		
		Método do Biureto (Método Fotocolorimétrico)
Quando esse componente é colocado em solução salina de cobre (sulfato cúprico) ocorre uma complexação com as ligações peptídicas dos aminoácidos proteicos gerando uma solução violeta- Quanto mais proteínas mais corada é a amostra, o que pode ser definido numericamente por um padrão. 
	Não especifica quais proteínas estão presentes no plasma, apenas a sua concentração.
Métodos para a separação das proteínas
Identificar sua composição
		Precipitação Salina
	O sangue é adicionado um agente coagulante obtendo o soro, ele é centrifugado separando o precipitado e o sobrenadante. A partir do precipitado se obtém a globulina e a precipitação e o sobrenadante fornece a albumina. Consegue obter:
>>fibrinogênio - com precipitação por saturação com sulfato de amônio a 25%
>>albumina - com precipitação por saturação com sulfato de amônio a 50%.
>> globulina - com precipitação por saturação com sulfato de amônio completa (100%)
↠Esse é um processo muito antigo e demorado que não está muito em uso.
		Eletroforese
	A partir do sangue é separado as proteínas de coagulação separando o soro, e nele se adiciona o SDS, tem uma carga negativa em sua conformação e tem a função de quebrar as interações fracas que estabilizam as proteínas levando a sua desnaturação, e devido a sua carga todas as proteínas adquirem carga natural negativa.
	Essas proteínas são adicionadas em um gel com tampão e sofrem ação de uma corrente elétrica-
Proteínas maiores demoram mais para correr e ficam mais próximas ao polo negativo e as proteínas menores conseguem correr mais e ficam contidas na parte inferior.
Assim forma uma lâmina com picos de concentração, cada pico corresponde a uma fração de proteínas, esses picos são padrão e idênticos, podendo analisar que proteínas marcadoras estão presentes em cada pico. É possível distinguir 5 frações proteicas englobando cada uma delas várias proteínas.
	✓ Não revela fibrinogênio pois nessas condições ele já se converteu em fibrina.
As proteínas plasmáticas constituem uma mistura de:
-Proteínas Simples.	-Lipoproteínas		-Glicoproteínas
	Preção Oncótica- Albumina, globulinas e fibrinogênio.
CARACTERÍSTICAS
	✓ Todas têm síntese hepática (menos as gamaglobulinas)
	✓ Elas não têm função intracelular, são sintetizadas no RER ligados a poliribossomos e são secretadas para o plasma onde ficam por toda sua meia vida. 
	✓ Apresentam polimorfismo- mudanças em bases nitrogenadas, são diferenças estruturais ou na sequência de nucleotídeos que não alteram a função proteica. Podem ser separadas por eletroforese.
	✓ Cada proteína tem um tempo de meia vida caraterístico e essa característica pode ser marcadora de determinadas doenças
		-Doença de Crohn- perda de grande quantidade de proteína na luz intestinal devido ao sangramento. O tempo de meia vida da albumina pode chegar a um dia e sua reposição aumenta muito para tentar manter a pressão oncótica.
	✓ Existe um conjunto de proteínas que alteram sai concentração em estados inflamatórios agudos ou em lesões teciduais- proteínas de fase aguda.
-
+
		Fração Pré-Albumina 
	Presença de duas proteínas de interesse diagnóstico
-> TBPA- Transportadora de tiroxina no sangue (T4)
-> RBP- Transportadora de retinol (vitamina A)
	Elas têm tempo de meia vida de 12 hrs, sendo bons marcadores de estado nutricional. Em um estado de déficit a concentração dessas proteínas está diminuída (desnutrição aguda) - isso pois não está havendo renovação de aminoácidos suficiente na alimentação, a recuperação ocorre rapidamente com a alimentação.
		Fração de Albumina
	Proteínas simples de cadeia única e tem forte carga negativa, é intensamente hidrofílica puxando água para si e impedindo o extravasamento de água pelos vasos- mantendo 80% da pressão oncótica. Essa manutenção também é favorecida pois devido ao seu tamanho pequeno ela tem que estar em grandes quantidades no plasma, exigindo mais água para dilui-las.
	>>Transportadora de ácidos graxos, cálcio, íons cobre, hormônios, colesterol, etc. – SUBSTÂNCIAS APOLARES.
Funções
	-Regulação da pressão Oncótica
Água vai para os tecidos- aumenta concentração de proteínas nos capilares- elas atraem água- parte da água dos tecidos sai para os capilares.
↠Graças a sua alta carga negativa e baixo peso molecular – fortemente hidrofílica. 
↠Quando está em concentração diminuída pode ocorrer edema devido ao extravasamento de água - edema. 
(Alcoólatras crônicos param se alimentar pois o álcool fornece NADH sendo uma energia vazia por apesar do indivíduo ter energia ele não é abastecido por nutrientes, a albumina passa ser quebrada – podendo levar a hepatomegalia e edema periférico)
↓ albumina -- edemas
	-É uma reserva de proteína- sendo degradada em um déficit calórico.
Alterações na concentração da albumina no sangue 
	-Albumina glicada- Em altas concentrações de glicose muitas proteínas passam a interagir com a glicose de maneira não específica- glicação. Essa forma da proteína aumenta em diabéticos desregulados que tem hiperglicemia. Esse parâmetro pode ser avaliado pelo médico, como a albumina tem tempo de meia vida entre 2 a 3 dias, podendo fornecer uma avaliação quadro do paciente durante esse período. 
(A hemoglobina pode fornecer a mesma informação com um histórico de 4 meses)
● Analbulimenia
	- Não sintetiza a proteínas, condição congênita e rara. Não apresenta edema devido a adaptação do organismo e produção de outras proteínas de função semelhante que compensam a ausência.
● Hipo albuminemia
	-Fisiológica- Devido à má alimentação (desnutrição). O organismo degrada a proteína.
	-Patológica- diante de lesões no fígado – Cirrose. Lesão renal (elimina a proteína pela urina). Queimadura.
Não ocorre adaptação do organismo em condições agudas, levando ao edema.
Biossíntese reduzida, catabolismo aumentado e perdas anormais.
● Hiper albuminemia
	- Constantemente devido a desidratação e diarreia descontrolada.	 
		α- Fetoproteína
	Glicoproteína sintetizada pelo fígado fetal, sistema gastrointestinal e saco vitelino humano. Tem função semelhante a albumina
- Principal constituinte do plasma fetal e presente no líquido amniótico. 
- Depois do nascimento essa proteína vai diminuindo e sendo substituída pela albumina, que na fase adulta se torna dominante.
	Em adultos pode aumentar devido a: Gravidez; Hematoma- patologiatumoral e multiplicação dos tecidos, que por ser indiferenciado passa produz essa proteína.
		Fração Alfa-1 Globulinas
AAT- Alfa 1-atntitripsina
É o principal componente dessa fração e é capaz de inibir as enzimas proteolíticas (tripsina, quimiotripsina elastase...) e evitar que elas degradem proteínas em excesso, agindo para proteger o tecido do consumo proteolítico. Assim as enzimas proteolíticas são importantes por atuar degradação, mas devem ser inativadas a certo momento para evitar a lesão tecidual devido a auto- degradação.
●[↑] Aumento das AAT’s
	Infecção, perda severa de proteínas e doenças congênitas – Essas condições aumentam a quantidade de enzimas proteolíticas para degradação dos agentes invasores, e a AAT deve ser produzida para degradar essas enzimas depois que concluírem sua atividade.
		● [↓] - Diminuição das Atas
↠Insuficiência hepática- devido a diminuição da biossíntese proteica (cirrose, hepatocarcinoma). 
↠Enfisema Pulmonar- As AAT’s agem no pulmão inibindo as enzimas proteolíticas (elastase) liberadas por leucócitos e macrófagos – Essas enzimas têm o objetivo de degradar proteínas dos agentes externos., e só param a degradação ao serem inibidas pela AAT. 
	- Assim, as AAT atuam protegendo o parênquima da injúria proteolítica que seria causado com a degradação das proteínas das paredes do tecido e sua perda funcional = enfisema. 
	-Para que a AAT consiga se ligar a elastase é necessário um resíduo de metionina que é degradação e inativado em fumantes- levando maior probabilidade de enfisema.
AAG- Alfa 1-Glicoproteína-Ácida
	Mucoproteínas- Alto fator de carboidratos, forma muco. Tem função importante de transporte.
 Pode se ligar e transportar os hormônios: como estrógeno e progesterona (que pode ser inativada por ela).
Afeta a farmacocinética de algumas drogas- podendo aumentar ou diminuir sua curva de atuação.
É uma proteína de fase aguda – Sintetizada em todas situação inicial de infeção.
Valores aumentados: atividade inflamatória de origem infecciosa, autoimune, neoplásica.
Valores diminuídos: desnutrição, hepatopatias graves, gravidez, enteropatia com perda proteica.
		Fração Alfa-2 Globulinas
Alfa-2 Macroglobulina
	Tem função semelhante a AAT: inibidora de proteases. Tem grande peso molecular, por isso não é perdida em casos de disfunção nefrótica, já que não consegue ser filtrada. 
– A albumina se perde nessa condição de síndrome nefrótica, e as alfa2- macroglobulinas as substituem mantendo a pressão oncótica.
Aumentada- Síndrome nefrótica.
Haptoglobina
	É uma proteína de fase aguda e se eleva em condições de infeção aguda. Tem função de se ligar a hemoglobina Capta a hemoglobina, formando complexos estáveis e a encaminhando o sistema retículo-endotelial, onde será hidrolisada – impede que ela se precipite nos glomérulos dos rins (o que prejudica sua função e pode causar uma disfunção renal).
As hemácias se deformam constantemente para passar pelos capilares - no baço há uma rede de capilares que avaliam um grau de deformação das hemácias, e induz a sua destruição se estiver muito deformada -> quando essa degradação acontece um grande número de hemoglobina é exposto, uma parte é degradada ali mesmo (sist. retículo endotelial do baço) e outra parte cai na corrente sanguínea. – A hemoglobina solta no sangue pode acabar se precipitando nos glomérulos dos rins, por isso deve se ligar a haptoglobina. 
Quando ligada a hemoglobina a haptoglobina tem meia vida muito curta- 90 min
	Forma o complexo estável da haptoglobina/ hemoglobina que é deslocado para o sistema retículo endotelial onde é degradada. 
O grupo heme também está presente - sofrendo ruptura bilirrubina + ferro.
Doença hepática (síntese). E com a hemólise forma-se o complexo hapto./ hemoglobina, diminuindo a concentração proteica por aumentar a velocidade de degradação.
Ocorre estímulo de síntese por inflamação aguda, necrose tecidual e estresse- antes da possível hemólise. 
Ceruloplasmina
	Glicoproteína que se liga fortemente ao cobre, importante transportadora. O excesso de cobre pode causar oxidação de proteínas e lipídeos, produção de radicais e livres, e sua deficiência ↓ 
 Doença de Wilson- ocorre na deficiência dessa proteína e não é possível se ligar ao cobre que fica solto na corrente. O cobre se deposita nos tecidos em que tem afinidade:
-Pode ocorrer uma desordem na secreção (bile).
-O depósito no SNC leva a degeneração.
- Depósito na retina- olhos avermelhados.
-Deposito nos rins, no coração, etc.
		Fração das B- Globulinas
Beta 1
Trasferina
	 Transporta o íon férrico ou ferritina dos estoques intracelulares até a medula óssea- biossíntese de hemácias. Sintetizada no fígado
↑ Anemias Agudas- Para tentar aumentar a captação de ferro. (falta F)
↓ Cirrose, infeção crônica, hemocromatose, neoplasias e anemia não- ferropriva (sobra F)
 (deficiência na biossíntese)
Hemopexina
	 Se liga ao grupo heme e o protege da excreção e preserva estoques de ferro. Leva a o grupo heme até o fígado, formando biricubina.
Beta 2
 C3
	Envolvida no esquema de complemento. Atua na resposta imunológica humoral- se eleva em doenças autoimunes ↠ Nas doenças auto imunes sistema imunológico para de reconhecer o que é próprio do que é externo, levando a alta degradação. Entre elas doenças reumáticas.
			Fração Gama globulinas
Proteína C Reativa (PSR)
Proteína de fase aguda. Tem a capacidade de interagir com o polissacarídeo C da cápsula do pneumococo- conseguindo destruir essa capa e o microrganismo.
 ↑ -Se eleva em infeções por essa bactéria e em necrose tecidual (hipoxia- falta ATP-morte celular)DIEGNÓSTICO DIFERENCIAL
Devido a inflamação da necrose a proteína C se eleva para remover o tecido morto-
Proteína Removedora/ Proteína de Fase Aguda
↓ - Diminuída em quadros viróticos.
Serve de diagnostico diferencial entre infeção bacteriana X viral.
Imunoglobulinas
	São sintetizadas pelos linfócitos T e não pelo fígado.
Imunoglobulina ou anticorpos- As imunoglob. produzem anticorpos que se ligam a corpos estranhos, gerando uma resposta imunológica para sua destruição.
Antígeno- Molécula ou patógena capaz de induzir resposta imunológica.
Determinante antigênico ou epítopo- Estrutura molecular específica dentro do antígeno para a produção do anticorpo.
	
 Há todo o momento tem uma concentração especificadas imunoglobulinas no organismo.
Estrutura das imunoglobulinas
- Cadeia leve e pesada
		Tipos de Imunoglobulinas
	IgG
-> Maior parte dos anticorpos contra bactérias. Atravessa a barreira placentária. É produzido depois da primeira resposta pelo IgM.
	IgA
-> Classe anti-insulina- pode ter ação de retirar a insulina em ações controladas, mantendo constante. Presente em secreções; sistema digestório, nasofaringes, etc. Proteção de mucosas e fluidos corporais. 
	IgM
-> Classe contra antígenos do sistema ABO, combatente e levando a hemólise de maneira imediata ao encontro com o agente invasor. Age na fase aguda.
	IgD
-> Não tem função específica.
	IgE 
-> Relacionada em processos alérgicos. Reação a hipersensibilidade.
		Proteínas de Fase Aguda
	-Se elevam em reposta ao estresse, inflamação, cirurgia ou casos relacionados a necrose tecidual. 
- Nesses processos é necessário liberar enzimas proteolíticas, e a suas inibidoras . 
- O resto celular e produtos devem ser removidos e direciona dos ao tecido retículo- endotelial .
- Cicatrização dos Tecidos 
Nem todas agem, mas todas aumentam em conjunto.
 
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