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Avaliação On-Line 5 (AOL 5) - Atividade Contextualizada

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Atividade Contextualizada – Direito Empresarial 
Professora: 
Camila Leite Vasconcelos 
Tutora 
Ana Flavia Rocha 
Aluno 
Adriano Jose Maciel de Paula 
Mat. 01416016 
 
 Não há dúvida que em uma sociedade é essencial regularizar qualquer tipo de ações que de certa 
forma envolverá ela como um todo. Desde o início da atividade empresarial, sentiu-se a necessidade 
de se registrar os principais acontecimentos de seu exercício. Assim como se exige que o indivíduo 
seja registrado ao nascer, e se inscreva no cartório do Registro Civil os atos marcantes de sua vida 
até a morte, exige-se especialmente do empresário o registro da sua empresa antes de dar início à 
exploração do seu negócio (artigo 967, Código Civil) e demais atos durante todo o período da 
existência empresarial. Nos últimos anos, o registro e regulação das empresas ou atividades afins se 
tornou mais do que necessário, principalmente em razão das inúmeras evoluções da atividade 
econômica organizada para a produção ou circulação de bens e serviços em nosso país, têm surgido 
novos tipos de sociedades empresariais, tais como a EIRELI, as cooperativas de trabalho, o micro e 
pequeno empresário, os “startups”, o empresário rural, o empresário irregular e a sociedade limitada 
unipessoal, que justificam uma análise da legislação vigente e a revisão dos manuais jurídicos para se 
verificar onde deve ocorrer o registro da atividade empresarial nos órgãos competentes, haja vista que 
há, em alguns casos, discordância entre o Ofício de Registro Público de Pessoas Jurídicas e as 
Juntas Comerciais existentes em cada Estado da Federação. À própria Lei n. 8.934/94, em seu 
primeiro artigo traz expressamente as finalidades específicas do registro das empresas. São elas: dar 
garantia publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos das empresas mercantis 
(art. 1º,I); cadastrar as empresas nacionais e estrangeiras em funcionamento no Brasil e manter 
atualizadas as informações pertinentes (art. 1º, II); proceder à matrícula dos agentes auxiliares do 
comércio, bem como a seu cancelamento (art. 1º, III).Dessa forma, lembramos novamente, como nos 
atos da vida civil, o registro de empresa garante a publicidade dos atos ali inseridos, dando a qualquer 
pessoa o direito de consultar os assentamentos e obter as certidões que desejar, independentemente 
de prova de interesse. Todos os atos são públicos. Considerando esta pequena etapa introdutória 
para elencar uma analise objetiva e assim opinar sobre o tema aqui debatido. Entendo que o registro 
público de empresas mercantis, foi essencial para regulamentação das empresas em diversos 
aspectos, sejam eles civis, administrativos, jurídicos, fiscais e também da própria instituição do 
negócio afim. Uma empresa com o devido registro ela por obrigação tem todo um dever de se 
estruturar internamente de modo a operar dentro da lei, seguindo os aspectos jurídicos e fiscais 
definidos dentro deste aspecto, assim é essencial profissionalizar a empresa para que isso seja 
devidamente cumprido e seguido. Também o registro oferece segurança ao mercado, com proteção 
jurídica para ambos, pois se não fosse assim, o consumidor não teria direto de reivindicar possíveis 
desacordos, como por exemplo, uma garantia de um produto com defeito, sem registro, se 
comprovação da compra, sem nota fiscal, ou seja, quem garante que o negócio foi feito? Por isso, 
neste aspecto entendo que a lei é benéfica no ponto de deveres e diretos da sociedade e empresa em 
um todo. 
 
Fontes: 
ps://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8934compilado.htm 
ps://gilbert92.jusbrasil.com.br/ar 
ps://rockcontent.com/blog/stakeholder/