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Imperio-Carolingio

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Império carolíngio 
Com a desagregação do Império Romano e a organização da sociedade 
feudal, inúmeros reinos se formaram. A partir de agora, conheceremos 
um pouco mais o Império dos Francos. 
Vale lembrar que os romanos chamavam todos os povos que habitavam 
além das suas fronteiras de bárbaros. Isso pelo fato de falarem uma língua 
diferente e terem costumes muito diferentes dos seus. 
Apesar disso, os romanos permitiram que muitos dos povos bárbaros 
ocupassem parte de seu território. Na qualidade de aliados, eles ajudavam 
a defender as fronteiras contra invasões inimigas, além de cultivarem as 
terras e criarem animais. 
A presença de povos invasores no Império Romano aumentaria com a 
chegada dos hunos à Europa. Assustados com os hunos, os povos que 
habitavam a região próxima das fronteiras passariam a ocupar o território 
romano nem sempre de forma pacífica. 
Com o tempo e a desagregação do Império Romano do Ocidente, essas 
ocupações iniciais dariam início a reinos independentes. No interior deles, 
estariam presentes tanto costumes romanos quanto dos povos invasores. 
Formado na Gália (atual França), o reino Franco foi o mais duradouro 
desses reinos. Ao estuda-lo poderemos perceber esse processo de 
formação da sociedade feudal, assim como a consolidação ao longo dos 
séculos VI ao IX. 
 
 
VEST 
MAPA MENTAL Resumo 
 @vestmapamental 
FRANCOS E CAROLÍNGIOS 
H I S T Ó R I A 
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A Gália 
A Gália, conquistada pelo general romano Júlio César no século I a.C., era 
uma região bastante povoada. Seus habitantes, os gauleses, eram hábeis 
agricultores. Tornaram-se conhecidos por suas carroças com rodas 
revestidas de ferro, que evitava o desgaste da madeira, material usado na 
época. 
Ao chegarem à Gália, os romanos construíram grandes vias de 
comunicação ligando as principais vilas. Essas vias favoreceram o 
desenvolvimento do comércio e do artesanato. Foram ainda os romanos 
que introduziram na região técnicas de cultivo de videiras e de fabricação 
de vinho. 
Por um longo período, a região, dominada pelos romanos, ficou protegida 
contra invasões. Entretanto, no princípio do século V, um povo de origem 
germânica atravessou o rio Reno e entrou na Gália. Eram os francos. Eles 
conquistaram grande parte do território, estabelecendo-se no norte e, 
sobretudo, no nordeste. 
O Reino Franco 
Os primeiros reis francos descendiam de Meroveu. Por isso, os reis dessa 
dinastia chamam-se merovíngios. 
Meroveu, na metade do século V, lutou ao lado dos romanos contra os 
invasores hunos. 
Clóvis, neto de Meroveu, venceu os alamanos, os burgúndios e os 
visigodos, ampliando fronteiras do reino. Com isso, no final do século V, os 
francos já dominavam grande parte da Europa central. 
A importância de Clóvis aumentou quando ele se converteu ao 
cristianismo, em 496, depois de derrotar os alamanos. Com a conversão, 
conquistou total apoio de condes cristãos e bispos da Gália. 
Com a morte de Clóvis, em 511, o Reino Franco foi dividido entre seus 
quatro filhos, ocasionando rivalidades e disputas entre eles. Por fim, em 
628, Dagoberto subiu ao trono e estabeleceu que, daí por diante, os reis 
francos teriam um único sucessor. 
Após o reinado de Dagoberto, vieram os reis indolentes, assim chamados 
por não cumprirem as funções administrativas. O prefeito do palácio, uma 
espécie de primeiro-ministro, era quem efetivamente administrava o 
reino. 
Um desses prefeitos, Pepino de Heristal, tornou o cargo hereditário e 
passou-o a seu filho Carlos Martel. Carlos Martel notabilizou-se por vencer 
os árabes, em 732, na batalha de Poitiers, detendo a invasão muçulmana 
na região central da Europa. 
Em 743, foi coroado o último rei merovíngio, Childerico III. 
O filho de Carlos Martel, Pepino, o Breve, incentivado pelo papa Zacarias, 
depôs Childerico III, assumiu o trono e fez-se aclamar rei. Com isso, 
iniciou-se uma nova dinastia, a dos carolíngios, nome derivado de Carolus 
(Carlos, em latim). O sucessor de Pepino, o Breve, foi seu filho Carlos 
Magno.

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