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Medula Espinal e Nervos espinais

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RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
 
 
Lembrese de que a medula espinal é contínua com o encéfalo e que juntos formam o sistema 
nervoso central (SNC, ou parte central do sistema nervoso segundo a Terminologia 
Anatômica). 
• A medula espinal está localizada dentro do canal vertebral. As vértebras 
oferecem um abrigo resistente para a medula espinal. Os ligamentos 
vertebrais, as meninges e o líquido cerebrospinal fornecem proteção 
adicional. 
• Em uma vista externa da medula espinal, são observadas duas 
intumescências. A superior, a intumescência cervical, se estende da 
quarta vértebra cervical (C IV) até a primeira vértebra torácica (T I). A 
inferior, chamada intumescência lombar, se estende da nona até a décima 
segunda vértebra torácica (T XII). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
• Abaixo da intumescência lombar, a medula espinal se termina em uma 
estrutura cônica e afilada conhecida como cone medular. Do cone 
medular surge o filamento terminal, uma extensão de piamáter que se 
estende inferiormente, se funde com a aracnoidemáter e com a dura-
máter, e ancora a medula espinal no cóccix 
 
• Os nervos espinais são vias de comunicação entre a medula espinal e 
regiões específicas do corpo. A medula espinal parece ser segmentada, 
pois os 31 pares de nervos espinais se originam, em intervalos regulares, 
dos forames intervertebrais, a nomeação dos nervos espinais se faz de 
acordo com o segmento nos quais estão localizados. 
 
 
• Existem 8 pares de nervos cervicais (representados na Figura 13.2 como 
C1–C8), 12 pares de nervos torácicos (T1–T12), 5 pares de nervos 
lombares (L1–L5), 5 pares de nervos sacrais (S1–S5) e 1 par de nervos 
coccígeos (Co1). 
 
• Dois feixes de axônios, chamados de raízes, conectam cada nervo 
espinal a um segmento da medula por meio de feixes ainda menores de 
axônios conhecidos como radículas. 
 
 
• A raiz posterior (dorsal) e suas radículas contêm apenas axônios 
sensitivos, os quais conduzem impulsos nervosos de receptores 
sensitivos da pele, dos músculos e dos órgãos internos para o sistema 
nervoso central. 
 
• Cada raiz posterior apresenta uma protuberância, o gânglio sensitivo do 
nervo espinal (da raiz posterior), que contém os corpos celulares de 
neurônios sensitivos. 
 
 
• A raiz anterior e suas radículas contêm axônios de neurônios motores, 
que conduzem impulsos nervosos do SNC até os órgãos efetores 
(músculos e glândulas) 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
• Quando os nervos espinais se ramificam a partir da medula espinal, eles 
se projetam lateralmente para sair do canal vertebral por meio dos 
forames intervertebrais, entre vértebras adjacentes. 
 
• Um corte transverso da medula espinal mostra a substância branca 
envolvendo a parte interna, formada pela substância cinzenta. A 
substância branca é composta basicamente por feixes de axônios 
mielinizados. A substância cinzenta tem o formato de um H ou de uma 
borboleta; ela é composta por dendritos e corpos celulares, axônios não 
mielinizados e neuróglia. No centro da comissura cinzenta encontrase um 
pequeno espaço chamado de canal central; ele se estende por toda a 
extensão da medula espinal e é preenchido com líquido cerebrospinal. 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
 
• Na substância cinzenta da medula espinal e do encéfalo, agrupamentos 
de corpos celulares neuronais constituem grupos funcionais conhecidos 
como núcleos. Os núcleos sensitivos recebem aferências (influxo) de 
receptores por meio de neurônios sensitivos, e os núcleos motores 
originam eferências para tecidos efetores por meio de neurônios motores. 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
• A substância cinzenta de cada lado da medula espinal é subdividida em 
regiões chamadas de cornos. Os cornos posteriores contêm corpos 
celulares e axônios de interneurônios, bem como axônios de neurônios 
sensitivos. Lembrese de que os corpos celulares dos neurônios sensitivos 
estão localizados no gânglio sensitivo do nervo espinal. Nos cornos 
anteriores encontram se núcleos motores somáticos, os quais são 
agrupamentos de corpos celulares de neurônios motores somáticos que 
geram os impulsos nervosos necessários para a contração dos músculos 
esqueléticos. Entre os cornos posteriores e os anteriores estão os cornos 
laterais, os quais são encontrados apenas nos segmentos torácico e 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
lombar alto da medula espinal. Os cornos laterais contêm neurônios 
motores autônomos, agrupamentos de corpos celulares de neurônios 
motores autônomos que regulam a atividade dos músculos cardíacos, dos 
músculos lisos e das glândulas. 
• A substância branca da medula espinal, assim como a substância 
cinzenta, está organizada em regiões. Os cornos anteriores e posteriores 
dividem a substância branca de cada lado em três grandes áreas 
chamadas de funículos: (1) anteriores, (2) posteriores e (3) laterais (Figura 
13.3). 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
• Cada funículo, por sua vez, apresenta diferentes feixes de axônios com 
uma origem ou destino comuns que transmitem informações 
semelhantes. Estes feixes, que podem se estender por grandes distâncias 
para cima ou para baixo na medula espinal, são conhecidos como tratos. 
Os tratos sensitivos (ascendentes) são formados por axônios que 
conduzem impulsos nervosos em direção ao encéfalo. Os tratos 
compostos por axônios que levam os impulsos nervosos que saem do 
encéfalo são chamados de tratos motores (descendentes). Os tratos 
sensitivos e motores da medula espinal são contínuos com os tratos 
sensitivos e motores do encéfalo 
 
• Os nervos espinais estão associados à medula espinal e, como todos os 
nervos do sistema nervoso periférico, são feixes paralelos de axônios 
• Os 31 pares de nervos espinais são nomeados e numerados de acordo 
com a região e o nível da coluna vertebral de onde surgem. Nem todos os 
segmentos da medula espinal estão alinhados com suas vértebras 
correspondentes. Lembre se de que a medula espinal termina próximo ao 
nível da margem superior da segunda vértebra lombar (L II), e que as 
raízes dos nervos lombares, sacrais e coccígeos se angulam 
inferiormente para alcançar seus respectivos forames antes de saírem da 
coluna vertebral. Esta disposição forma a cauda equina. 
 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
• O primeiro par de nervos espinais cervicais emerge da medula espinal 
entre o occipital e o atlas (primeira vértebra cervical, ou C I). 
• A maioria dos nervos espinais restantes sai da medula pelos forames 
intervertebrais, formados por duas vértebras adjacentes. 
• Os nervos C1–C7 emergem do canal vertebral acima de suas vértebras 
correspondentes. O nervo espinal C8 sai do canal vertebral entre as 
vértebras C7 e T1. Os nervos T1–L5 emergem do canal vertebral abaixo 
de suas vértebras correspondentes. As raízes dos nervos sacrais (S1–
S5) e coccígeos (Co1) entram no canal sacral, a parte do canal vertebral 
localizada no sacro. Na sequência, os nervos S1–S4 saem do canal sacral 
através dos quatro pares de forames sacrais anterior e posterior, e os 
nervos S5 e Co1, através do hiato sacral. 
RAMOS: 
• Logo após passar pelo seu forame intervertebral, um nervo espinal se 
divide em vários ramos. O ramo posterior (dorsal) supre os músculos 
profundos e a pele da face posterior do tronco. O ramo anterior (ventral) 
supre os músculos e as estruturas dos quatro membros, bem como a pele 
das faces lateral e anterior do tronco. Além dos ramos anterior e posterior, 
os nervos espinais dão origem a ramos meníngeos. Estes ramos entram 
novamente no canal vertebral pelo forameintervertebral e suprem as 
vértebras, os ligamentos vertebrais, os vasos sanguíneos da medula 
espinal e as meninges. 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
 
 
 
PLEXOS 
• Os axônios dos ramos anteriores dos nervos espinais, com exceção dos 
nervos torácicos T2 a T12, não chegam diretamente às estruturas 
corporais supridas por eles. Em vez disso, eles formam redes em ambos 
os lados do corpo, por meio da ligação de vários axônios de ramos 
anteriores de nervos adjacentes. Esta rede axônica é chamada de plexo. 
Os principais plexos são o plexo cervical, o plexo braquial, o plexo lombar 
e o plexo sacral. Também existe um pequeno plexo coccígeo. 
 
• O plexo cervical é formado pelas raízes (ramos anteriores) dos primeiros 
quatro nervos cervicais (C1–C4), com contribuições de C5. O plexo 
cervical supre a pele e os músculos da cabeça, do pescoço e das partes 
superiores dos ombros e do tórax. Os nervos frênicos originam se dos 
plexos cervicais e fornecem fibras motoras que inervam o diafragma. 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
 
• As raízes (ramos anteriores) dos nervos espinais C5 a C8 e T1 formam o 
plexo braquial. Como o plexo braquial é muito complexo, é necessária 
uma explicação sobre suas partes. Como nos demais plexos, as raízes 
são os ramos anteriores dos nervos espinais. As raízes de vários nervos 
espinais se unem para formar troncos na parte inferior do pescoço – os 
troncos superior, médio e inferior. Posteriormente às clavículas, os 
troncos se ramificam em divisões – a divisão anterior e a divisão posterior. 
Nas axilas, as divisões se unem para formar fascículos, conhecidos como 
fascículos lateral, medial e posterior. Os ramos destes fascículos formam 
os principais nervos do plexo braquial. O plexo braquial fornece quase 
toda a inervação dos ombros e dos membros superiores. Cinco grandes 
ramos terminais se originam do plexo braquial. (1) O nervo axilar supre os 
músculos deltoide e redondo menor. (2) O nervo musculocutâneo inerva 
os músculos anteriores do braço. (3) O nervo radial supre os músculos da 
região posterior do braço e do antebraço. (4) O nervo mediano inerva a 
maioria dos músculos da região antebraquial anterior e alguns músculos 
da mão. (5) O nervo ulnar supre os músculos anteromediais do antebraço 
e a maioria dos músculos da mão 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
 
• As raízes (ramos anteriores) dos nervos espinais L1 a L4 formam o plexo 
lombar. O plexo lombar supre a parede abdominal anterolateral, os órgãos 
genitais externos, e parte dos membros inferiores 
 
 
• As raízes (ramos anteriores) dos nervos espinais L4–L5 e S1–S4 formam 
o plexo sacral . Este plexo está situado, em sua maior parte, anteriormente 
ao sacro. O plexo sacral inerva as regiões glúteas, o períneo e os 
membros inferiores. As raízes (ramos anteriores) dos nervos espinais S4–
S5 e os nervos coccígeos formam um pequeno plexo coccígeo. Deste 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
plexo se originam os nervos anococcígeos que suprem uma diminuta área 
cutânea sobre o cóccix 
 
NERVOS INTERCOSTAIS 
• Os ramos anteriores dos nervos espinais T2 a T12 não formam plexos e 
são conhecidos como nervos intercostais ou nervos torácicos. Estes 
nervos se conectam diretamente às estruturas supridas nos espaços 
intercostais. Após deixar seu forame intervertebral, o ramo anterior do 
nervo T2 inerva os músculos intercostais do segundo espaço intercostal 
e supre a pele da axila e a região braquial posteromedial. Os nervos T3 a 
T6 se projetam pelos sulcos das costelas até os músculos intercostais e 
a pele das partes anterior e lateral da parede torácica. Os nervos T7 a T12 
suprem os músculos intercostais e os músculos abdominais, junto com a 
pele sobrejacente. Os ramos posteriores dos nervos intercostais suprem 
os músculos profundos do dorso e a pele da parte posterior do tórax. 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
 
 
• Cada nervo espinal e craniano é formado por vários axônios e apresenta 
membranas protetoras de tecido conjuntivo. Axônios dentro de um nervo, 
mielinizados ou não, são envolvidos pelo endoneuro, a camada mais 
profunda. O endoneuro é uma malha de fibras de colágeno, fibroblastos 
e macrófagos. Vários axônios com seu endoneuro se agrupam em feixes 
chamados de fascículos, cada qual envolvido pelo perineuro, a camada 
média. O perineuro é uma camada mais espessa de tecido conjuntivo. Ele 
é composto por até 15 camadas de fibroblastos em uma rede de fibras de 
colágeno. A camada externa, que cobre todo o nervo, é conhecida como 
epineuro. Ele é formado por fibroblastos e fibras colágenas grossas. 
Projeções do epineuro também preenchem os espaços entre os 
fascículos. A dura-máter das meninges espinais se funde com o epineuro 
no momento em que o nervo passa pelo forame intervertebral. 
 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
 
• Como ressaltado anteriormente, uma das maneiras pelas quais a medula 
espinal contribui para a homeostasia é por meio da condução dos 
impulsos nervosos ao longo de tratos. Geralmente o nome de um trato 
indica sua posição na substância branca, bem como onde se inicia e onde 
termina. Por exemplo, o trato corticospinal anterior está localizado no 
funículo anterior; ele se inicia no córtex cerebral (substância cinzenta 
superficial do telencéfalo) e termina na medula espinal. 
 
• Os impulsos nervosos provenientes dos receptores sensitivos se 
propagam na medula espinal até o encéfalo por meio das seguintes vias 
principais em cada lado da medula: o trato espinotalâmico e os tratos do 
funículo posterior. 
 
 
• O trato espinotalâmico transmite impulsos nervosos relacionados com 
dor, calor, frio, prurido, cócegas, pressão profunda e tato grosseiro. 
 
• O funículo posterior é formada por dois tratos: o fascículo grácil e o 
fascículo cuneiforme. Os tratos do funículo posterior conduzem impulsos 
nervosos associados a tato discriminativo, pressão leve, vibração e 
 RAYANNE MAIRA- FASA 2021 
propriocepção consciente (a percepção consciente das posições e 
movimentos dos músculos, tendões e articulações). 
 
 
• As eferências motoras para os músculos esqueléticos trafegam pela 
medula espinal em dois tipos de tratos descendentes: direto e indireto. As 
vias motoras diretas incluem os tratos corticospinal lateral, corticospinal 
anterior e corticonucleares. Elas transmitem impulsos nervosos que se 
originam no córtex cerebral e são responsáveis pelos movimentos 
voluntários dos músculos esqueléticos. As vias motoras indiretas incluem 
os tratos rubrospinal, tectospinal, vestibulospinal, reticulospinal lateral e 
reticulospinal medial. Estes tratos conduzem impulsos do tronco 
encefálico que são responsáveis pelos movimentos involuntários e 
auxiliam na coordenação dos movimentos corporais com os estímulos 
visuais. As vias indiretas também exercem influência sobre o tônus 
muscular esquelético, mantêm a contração de músculos posturais e 
desempenham uma função importante no equilíbrio por meio da 
regulação do tônus muscular em resposta aos movimentos da cabeça. 
 
 
• A área da pele que fornece a aferência sensitiva para o SNC por meio de 
um dos pares de nervos espinais ou do nervo trigêmeo (NC V) é chamada 
de dermátomo . A inervação em dermátomos contíguos por vezes se 
sobrepõe. O reconhecimento de quais segmentos medulares estão 
relacionados com cada dermátomo possibilita a localização de lesões na 
medula espinal. Se a pele de uma região específica for estimulada, mas 
a sensação não for percebida, os nervos daquele dermátomo 
provavelmente estão lesados. Em regiões onde ocorre sobreposiçãoRAYANNE MAIRA- FASA 2021 
considerável, existe pouca perda de sensibilidade se um dos nervos 
responsáveis pelo dermátomo for danificado. As informações sobre os 
padrões de inervação dos nervos espinais também podem ser utilizadas 
para fins terapêuticos. A secção de raízes posteriores ou a infusão de 
anestésicos locais podem bloquear a sensação de dor, permanente ou 
transitoriamente. Como os dermátomos se sobrepõem, a produção 
deliberada de anestesia completa de uma região pode demandar o 
bloqueio farmacológico ou a secção de pelo menos três níveis espinais 
adjacentes