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APG 03- MEDULA E NERVOS ESPINAIS

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Apg 03: 
1. COMPREENDER A ANATOMIA, HISTOLOGIA E FISIOLOGIA DA MEDULA 
ESPINAL E NERVOS ESPINAIS 
2. ENTENDER A FUNCAO DE CADA DIVISAO DOS NERVOS ESPINAIS E 
DAS AREAS DE ABRANGENCIA/DERMATOMOS 
 
• Limites e extensão: É contínua com o bulbo e 
estende-se do forame magno do osso occipital até a 
junção entre a 1ª e a 2ª vértebra lombar, ocupando os 
2/3 superiores do canal vertebral. Na extremidade 
inferior, torna-se afilada, formando o cone medular, sendo 
protegida pelas vértebras e seus ligamentos e músculos 
associados, pelas meninges espinais pia-máter, aracnoide-
máter e dura-máter, e pelo líquido cerebrospinal. 
• Aspecto e forma: Apresenta-se dilatada em 2 regiões 
(intumescências cervical e lombossacral) A intumescência 
cervical, localizada entre a 2ª e a 3ª vértebra cervical, é 
mais acentuada, sendo a fonte dos grandes nervos 
espinais que suprem os membros superiores. A 
lombossacral encontra-se entre a 9ª e a 12ª vértebra 
torácica, e os nervos que emergem dessa região 
suprem os membros inferiores 
• Funções: condução de impulsos e a integração de 
reflexos. Propicia os meios de comunicação neural para 
e do encéfalo, através de conjuntos de fibras nervosas 
(tratos) que sobem e descem por ela. 
 
ASPECTOS MACROSCOPICOS 
› 1 fissura e 5 sulcos, sendo 3 anteriores e 3 posteriores, 
a saber: fissura mediana anterior, 2 sulcos laterais 
anteriores, sulco mediano posterior e 2 sulcos laterais 
posteriores. 
** Nos sulcos laterais, pequenos filamentos nervosos 
fazem conexão – os filamentos radiculares, que se unem 
 
para formar as raízes ventrais e dorsais dos nervos 
espinais. 
Na medula cervical, até o começo da torácica, existe 
ainda o sulco intermédio posterior, situado entre os sulcos 
mediano posterior e lateral posterior. Ele divide o funículo 
posterior em fascículo grácil e fascículo cuneiforme 
 
ASPECTOS MICROSCOPICOS 
• Substância cinzenta: é formada, predominantemente, 
por corpos celulares dos neurônios e por células da glia, 
mas também contém fibras, principalmente amielínicas. 
Localizado internamente em forma de H, e no meio o 
canal central da medula (contém líquido cerebrospinal e 
é revestido por células ependimárias) 
• Substância branca: é constituída por fibras mielínicas e 
por células da glia, sendo assim chamada em função da 
grande quantidade de mielina, que é esbranquiçada, 
envolvendo os axônios dos neurônios (fibras nervosas). 
Localizada externamente 
As fibras mielínicas que sobem e descem na medula 
espinal e que constituem a substância branca podem ser 
agrupadas em funículos: 
 › Funículos anteriores: entre a fissura mediana 
anterior e os sulcos laterais anteriores (axônios motores) 
 › Funículos laterais: entre os sulcos laterais anteriores 
e posteriores (axônios motores e sensitivos) 
 › Funículos posteriores: entre o sulco mediano 
posterior e os sulcos laterais posteriores (axônios 
sensitivos) 
As fibras da substância branca da medula, quando se 
agrupam, formam vias pelas quais impulsos nervosos vão 
trafegar. 
• Vias ascendentes/sensitivas: se relacionam direta ou 
indiretamente com as fibras que penetram pela raiz 
dorsal e conduzem impulsos aferentes de várias partes 
do corpo 
 › Funículo posterior: fascículo grácil (sensibilidade 
proprioceptiva consciente da metade inferior do tronco 
e dos membros inferiores; fascículo cuneiforme 
(sensibilidade proprioceptiva consciente da metade 
superior do tronco e dos membros superiores). Ambos 
conduzem, ainda, impulsos nervosos relacionados com o 
tato discriminativo, a sensibilidade vibratória e a 
estereognosia, que é a capacidade de perceber com as 
mãos a forma e o tamanho de um objeto 
 › Funículo lateral: trato espinotalâmico lateral (conduz 
temperatura e dor); tratos espinocerebelares anterior e 
posterior (conduzem sensibilidade proprioceptiva 
inconsciente) 
 › Funículo anterior: trato espinotalâmico anterior 
(conduz o tato protopático (pouco discriminativo) e a 
pressão) 
• Vias descendentes/motoras.: formadas por fibras que 
se originam no córtex cerebral ou em diversas áreas do 
tronco encefálico e terminam fazendo sinapse com os 
neurônios medulares Podem terminar tanto nos 
neurônios pré-ganglionares do sistema nervoso 
autônomo (SNA), constituindo as vias descendentes 
viscerais, como fazendo sinapse com os neurônios 
motores somáticos, contingente mais importante, 
constituindo as vias descendentes somáticas. 
 › Vias Piramidais: vias somáticas que passam pelas 
pirâmides bulbares antes de penetrarem na medula, e 
compreendem 2 tratos que se originam no córtex 
cerebral e conduzem impulsos nervosos aos neurônios 
da coluna anterior da medula., ambos relacionados com a 
motricidade somática: 
 - Trato corticospinal anterior: motricidade 
voluntária/axial (no funículo anterior) 
 - Trato corticospinal lateral: motricicidade 
voluntaria/ apendicular (no funículo lateral), 
 ** 10 a 25% das fibras que partem do córtex cerebral 
passam pelas pirâmides bulbares, descem na posição 
anterior e cruzam o plano mediano antes de terminarem 
em neurônios motores do lado oposto ao que entraram 
na medula, compondo o trato corticospinal anterior. O 
restante das fibras já cruza no nível da decussação das 
pirâmides e compõe o trato corticospinal lateral. Devido 
ao cruzamento dessas fibras que descem do córtex 
cerebral em direção à medula, seja no nível das 
pirâmides ou em níveis inferiores, dizemos que a 
motricidade voluntária é cruzada. 
 › Vias extrapiramidais: vias somáticas que não passam 
pelas pirâmides bulbares antes de penetrarem na 
medula, compreendem 4 tratos que se originam de 
diferentes regiões do tronco encefálico e conduzem 
impulsos nervosos aos neurônios da medula. 
 - Trato tetospinal.: originado no colículo superior 
do mesencéfalo e controla a musculatura axial do tronco 
e proximal dos membros, além de estar relacionado com 
a motricidade reflexa decorrente de estímulos visuais. 
Passa pelo funículo anterior. 
 - Tratos vestibulospina (postura)l e reticulospinal 
(Movimento voluntário (caminhar)).: Originam-se, 
respectivamente, dos núcleos vestibulares da área 
vestibular e da formação reticular e controlam a 
musculatura axial do tronco e proximal dos membros, 
além de estarem relacionados com a manutenção do 
equilíbrio e da postura. Passam pelo funículo anterior. O 
trato reticulospinal também controla a motricidade 
voluntária da musculatura axial e proximal e tem fibras de 
origem bulbar que passam pelo funículo lateral. 
 - Trato rubrospinal:. Origina-se do núcleo rubro 
do mesencéfalo e está relacionado com a motricidade 
voluntária da parte distal dos membros. Passa pelo 
funículo lateral. 
 
› Os neurônios que constituem a substância cinzenta da 
medula são multipolares, não estão uniformemente 
distribuídos e agrupam-se em núcleos, isto é, massas 
cinzentas dentro da substância branca 
› Os 4 prolongamentos do H são colunas/cornos: 2 
anteriores e 2 posteriores. Entre o 2º segmento torácico 
e o 1o lombar da medula espinal aparecem ainda 
pequenas porções angulares que constituem as colunas 
laterais 
 - Coluna/corno posterior: local de entrada de 
informações sensitivas, sendo que sua parte posterior 
está relacionada com a sensibilidade exteroceptiva (da 
pele); a parte média, com a sensibilidade proprioceptiva 
(de músculos, ossos e articulações); e a parte anterior, 
com a sensibilidade interoceptiva ou visceroceptiva (das 
vísceras). Evidente 2 núcleos: torácico (propriocepção 
inconsciente) e a Substancia gelatinosa (núcleo complexo 
que recebe fibras sensitivas que entram pela raiz dorsal 
e no qual funciona um mecanismo que regula a entrada 
de impulsos dolorosos no sistema nervoso, chamado 
portão da dor) 
 - Colunas/cornos anteriores: relacionadas com a 
motricidade, parte posterior ligada à motricidade visceral, 
e a parte anterior, à motricidadesomática. Os neurônios 
motores dos núcleos mediais inervam a musculatura do 
esqueleto axial e ocupam toda a extensão da medula, 
enquanto os núcleos laterais dão origem a fibras que 
inervam a musculatura do esqueleto apendicular e 
aparecem apenas nas regiões das intumescências. Na 
substância cinzenta intermédia encontramos neurônios 
de associação 
 
SEGMENTOS MEDULARES 
› Apresenta 31 segmentos, evidenciado pela conexão de 
pequenos filamentos nervosos, os filamentos 
radiculares/radículas, estes se unem para formar as 
raízes ventral e dorsal, as quais, por sua vez, juntam-se 
e formam um par de nervos espinais, que emergem da 
medula pelo forame intervertebral. 
 - raiz dorsal: leva para a medula espinal informações 
sensoriais a partir dos músculos, da pele e das vísceras, 
apresentando uma dilatação chamada de gânglio, que 
abriga os corpos dos neurônios sensitivos responsáveis 
pela entrada dessas informações 
 - raiz ventral: a qual contém axônios dos neurônios 
motores que inervam músculos estriados esqueléticos, 
bem como axônios do SNA. 
› O fato de todas as raízes dorsais serem aferentes, ao 
passo que as raízes ventrais são eferentes, é o que se 
chama de lei de Bell e Magendie 
› Há um grande desnível entre os segmentos medulares 
e as raízes que deles se originam, pois o segmento 
medular de onde se origina a raiz não corresponde à 
altura do forame intervertebral por onde ela emerge. 
FISIOLOGIA 
› Propagação do impulso nervoso e integração de 
informações. 
› Os tratos de substância branca são vias rápidas para 
propagação dos impulsos nervosos: aferências sensitivas 
trafegam por estas vias em direção ao encéfalo, e as 
eferências motoras são enviadas pelo encéfalo, por essas 
vias, para os músculos esqueléticos e outros tecidos 
efetores. 
› A substância cinzenta recebe e integra as aferências e 
eferências. 
› As informações sensitivas são integradas (processadas) 
por interneurônios na medula espinal e no encéfalo 
› vias motoras diretas: tratos corticospinal lateral, 
corticospinal anterior e corticonucleares (transmitem 
impulsos nervosos que se originam no córtex cerebral e 
são responsáveis pelos movimentos voluntários dos 
músculos esqueléticos) 
› vias motoras indiretas: tratos rubrospinal, tectospinal, 
vestibulospinal, reticulospinal lateral e reticulospinal medial 
(conduzem impulsos do tronco encefálico que são 
responsáveis pelos movimentos involuntários e auxiliam 
na coordenação dos movimentos corporais com os 
estímulos visuais) 
REFLEXOS 
› é uma sequência de ações automática, rápida e 
involuntária que ocorre em resposta a um determinado 
estímulo 
› Reflexo espinal: Quando a integração ocorre na 
substância cinzenta da medula espinal (patelar) 
› Reflexo craniano: integração acontece no tronco 
encefálico (movimentação dos olhos enquanto le) 
› Reflexo somático: envolvem a contração de músculos 
esqueléticos 
› Reflexos autônomos (viscerais): não são percebidos 
conscientemente (músculos lisos, dos músculos cardíacos 
e das glândulas) 
› Via seguida pelos impulsos nervosos que produzem um 
reflexo é conhecida como arco reflexo (circuito reflexo). 
Um arco reflexo inclui os cinco componentes funcionais: 
 - Receptor sensitivo. A terminação distal de um 
neurônio sensitivo (dendrito) ou de uma estrutura 
sensitiva associada exerce a função de receptor sensitivo. 
Ela responde a um estímulo específico – modificação 
dos ambientes interno ou externo – por meio da 
geração de um potencial graduado chamado de potencial 
gerado.. Se um potencial gerador atinge o limiar de 
despolarização, ele irá gerar um ou mais impulsos 
nervosos no neurônio sensitivo. 
 - Neurônio sensitivo. Os impulsos nervosos se 
propagam, a partir do receptor sensitivo, pelo axônio do 
neurônio sensitivo até as terminações axônicas, que 
estão localizadas na substância cinzenta da medula espinal 
ou do tronco encefálico. Nestes pontos, interneurônios 
enviam impulsos nervosos para a área do encéfalo 
responsável pela percepção consciente de que 
aconteceu um reflexo. 
 - Centro de integração. Uma ou mais regiões de 
substância cinzenta no SNC atuam como um centro de 
integração (sinapse entre um neurônio sensitivo e um 
neurônio motor). A via reflexa que apresenta apenas uma 
sinapse no SNC é chamada de arco reflexo 
monossináptico. arco reflexo polissináptico envolve mais 
de dois tipos de neurônios e mais de um tipo de sinapse 
no SNC. 
 - Neurônio motor. Impulsos gerados pelos centros de 
integração se propagam para fora do SNC em um 
neurônio motor que se estende até a parte do corpo 
que executará a resposta. 
 - Efetor. É aparte do corpo que responde ao impulso 
nervoso motor (músculo ou uma glândula) resposta é 
conhecida como reflexo. Se o efetor é um músculo 
esquelético, o reflexo é chamado de reflexo somático. 
Se o efetor é um músculo liso, um músculo cardíaco ou 
uma glândula, então o reflexo é conhecido como reflexo 
autônomo. 
› Os troncos nervosos (31) formados pela união das raízes 
anteriores e posteriores, ao saírem de cada espaço 
intervertebral, dividem-se em 2 ramos: 
 - Posterior: menor., são mistos (fibras sensitivas e 
motoras). O destino é o dorso, tanto para a sensibilidade 
da pele e dos músculos como para a motricidade dos 
músculos do dorso. 
 - Anterior: mais volumoso, podem entrecruzar-se, 
formando plexos, ou seguir diretamente para as regiões 
a que se destinam (metâmeros) 
Trajeto: O tronco do nervo espinhal sai do canal vertebral 
pelo forame intervertebral e logo se divide em um ramo 
dorsal e um ramo ventral 
 
HISTOLOGIA DOS NERVOS PERIFERICOS 
› são formados por várias fibras nervosas que 
transportam a informação sensitiva e motora (efetora) 
entre os órgãos e tecidos do corpo e o encéfalo e a 
medula espinal. 
› Gânglios periféricos: corpos celulares dos nervos 
periféricos fora do SNC 
** Corpos celulares nos gânglios da raiz posterior, bem 
como nos gânglios dos nervos cranianos, pertencem a 
neurônios sensitivos (aferentes somáticos e aferentes 
viscerais, que pertencem ao sistema nervoso autônomo) 
** corpos celulares nos gânglios paravertebrais, pré-
vertebrais e terminais pertencem aos neurônios 
“motores” pós-sinápticos (eferentes viscerais) do sistema 
nervoso autônomo 
A maior parte de um nervo periférico consiste em fibras 
nervosas e suas células de Schwann de sustentação. As 
fibras nervosas e suas células de Schwann associadas são 
mantidas juntas por tecido conjuntivo organizado em três 
componentes distintos: 
 - O endoneuro é formado por tecido conjuntivo 
frouxo, que circunda cada uma das fibras nervosas 
(fibroblastos, mastócitos e macrófagos) 
 - O perineuro é formado por um tecido conjuntivo 
especializado, que circunda cada fascículo nervoso. 
Contribui para a formação da barreira hematoneural. 
(mantém o meio iônico das fibras nervosas com bainha). 
Suas células são unidas por zônulas de oclusão (ou 
junções oclusivas), as quais são a base da barreira 
hematoneural. 
 - O epineuro é o tecido conjuntivo denso não 
modelado que circunda o nervo periférico e preenche 
os espaços entre os fascículos nervosos. 
TERRITORIOS CUTANEOS DE INERVACAO RADICULAR. 
DERMATOMO 
Dermátomo: o território cutâneo inervado por fibras de 
uma única raiz dorsal (recebe o nome da raiz que o 
inerva) 
** importante para a localização de lesões radiculares ou 
medulares 
 
PLEXO CERVICAL 
› formado pelos ramos anteriores dos 4 primeiros 
troncos nervosos cervicais, C1, C2, C3 e C4, sendo C1 o 
espaço entre o occipital e a primeira vértebra cervical. 
› Esses ramos mistos (sensitivo e motor), reúnem-se para 
formar 3 alças (C1+C2; C2+C3; C3+C4). Dessas alças 
saem nervos sensitivos: transverso cervical (parte média 
do pescoço), supraclaviculares – lateral, intermédio e 
medial (parte do pescoço próximo à clavícula) –, auricular 
magno (pele em torno da orelha e sobre a parótida)e 
occipital menor (parte superior da orelha e parte da nuca). 
Nervo frênico (diafragma) 
PLEXO BRAQUIAL 
› formado pelos ramos anteriores dos 4 últimos troncos 
cervicais e pelo primeiro tronco torácico. 
C5 + C6 = tronco superior 
C7 = tronco médio 
C8 +T1 = tronco inferior 
Se dividem em ramos anteriores e posteriores 
 - Os 3 posteriores = fascículo posterior (nervos 
axilar, radial e toracodorsal) 
 - Os 2 anteriores superiores = fascículo lateral 
(nervos musculocutâneos e uma das raízes do nervo 
mediano). 
 - Ramos anterior inferior = fascículo medial (nervo 
ulnar, uma das raízes do mediano, e os cutâneos mediais 
do braço e do antebraço) 
• Axilar. Motor para os músculos deltoide e redondo 
menor; sensibilidade da região deltóidea. 
• Radial. Motor para os músculos das regiões posteriores 
do braço e antebraço; sensibilidade da parte posterior do 
braço e antebraço, e lateral do dorso da mão. 
• Toracodorsal. Motor para o músculo latíssimo do dorso. 
• Musculocutâneo. Motor para os músculos da região 
anterior do braço; sensibilidade da região lateral do 
antebraço. 
• Mediano. Motor para os músculos da região anterior do 
antebraço (exceto flexor ulnar do carpo e parte do flexor 
profundo dos dedos) e da região tenar da mão; 
sensibilidade da região lateral da palma da mão. 
• Ulnar. Motor para o músculo flexor ulnar do carpo, parte 
medial do flexor profundo dos dedos, músculos da mão 
(2 lumbricais mediais e todos os interósseos palmares e 
dorsais); sensibilidade da região medial da mão – dorso e 
palma. 
• Cutâneos mediais do braço e antebraço. Sensibilidade 
da região medial do braço e antebraço. 
 
Nervos toracicos 
› Os ramos anteriores dos troncos nervosos da parte 
torácica da coluna vertebral não formam plexos e 
dirigem-se diretamente para os espaços intercostais a 
que se destinam. Os que provêm de T7 em diante 
enviam, além da parede torácica, ramos para a parede 
abdominal e, por isso, são chamados de toracoabdominais. 
 
PLEXO LOMBAR 
É formado pelos ramos anteriores do 1o ao 4o troncos 
lombares (acrescido de um ramo de T12). Os troncos de 
L2-L4 se dividem em ramos anteriores e posteriores, 
que podem emitir ramos diretamente ou voltar a se 
reunirem para só então emitir ramos: 
•Ílio-hipogástrico: sensibilidade da parte inferior do 
abdome e motricidade dos músculos da parede 
abdominal. Origem: T12 e L1 
• Ilioinguinal: sensibilidade da parte superior da coxa e dos 
genitais externos; motricidade dos músculos da parede 
abdominal. Origem: L1 
• Genitofemoral: sensibilidade de parte da região anterior 
da coxa e dos genitais externos; motricidade do músculo 
cremaster. Origem: L1 e L2 
• Cutâneo femoral lateral: sensibilidade da parte lateral da 
coxa. Origem: L2 e L3 
• Obturatório: sensibilidade da parte medial da coxa e 
motricidade dos músculos mediais da coxa. Origem: 
ramos posteriores de L2, L3 e L4 
•Femoral: sensibilidade das partes anterior da coxa e 
medial da perna e do pé; motricidade dos músculos da 
região anterior da coxa. Origem: ramos anteriores de L2, 
L3 e L4. 
PLEXO SACRAL 
› É formado pelos ramos anteriores do 4o e 5o troncos 
lombares e dos 4 troncos sacrais que também 
apresentam divisões anteriores e posteriores. 
• Glúteo superior: motricidade de músculos da região 
glútea, abdutores da coxa. Origem: divisão posterior de 
L4-S1 
• Glúteo inferior: motricidade do músculo glúteo máximo, 
extensor da coxa. Origem: divisão posterior de L5-S2 
• Cutâneo femoral posterior: sensibilidade da região 
posterior da coxa e inferior da região glútea, parte dos 
genitais externos e região anal. Origem: ambas as divisões 
de S1-S3 
• Isquiático: motricidade dos músculos da região posterior 
da coxa. Origem: ambas as divisões (anterior e posterior) 
de L4-S3 
• Tibial. Sensibilidade das regiões posterior da perna e 
plantar; motricidade dos músculos das regiões posterior 
da perna e plantar. Origem: divisão anterior; ramos: 
plantares medial e lateral 
• Fibular comum: origem: divisão posterior; ramos: fibular 
profundo – motricidade dos músculos das regiões 
anterior da perna e dorsal do pé; fibular superficial – 
sensibilidade da região anterolateral da perna e dorsal do 
pé, e motricidade dos músculos da região lateral da perna 
• Pudendo: sensibilidade do períneo e parte dos genitais 
externos e motricidade dos músculos do períneo. 
Origem: divisão anterior de S2-S4. 
 
 
MACHADO, A.B.M. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. São 
Paulo: Atheneu, 2014. 
SCHMIDT, Arthur G.; PROSDÓCIMI, Fábio C. Manual de 
Neuroanatomia Humana - Guia Prático.. 1ª Edição, 2014 
ROSS, M. H.; PAWLINA, W. Histologia: texto e atlas, 
correlações com Biologia celular e molecular. 7.ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

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