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Relatório de Estágio - Raiane

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FACULDADE PITÁGORAS
RAIANE FONSECA CABRAL
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR EM FISIOTERAPIA:
ÁREA DE FISIOTERAPIA TRAUMATO-ORTOPÉDICA FISIOTERAPIA AQUÁTICA, FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL E FISIOTERAPIA UROGINECOLÓGICA E OBSTETRÍCIA
São Luís - MA
2020
Raiane Fonseca Cabral
		
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR EM FISIOTERAPIA:
ÁREA DE FISIOTERAPIA TRAUMATO-ORTOPÉDICA, FISIOTERAPIA AQUÁTICA, FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL E FISIOTERAPIA UROGINECOLÓGICA E OBSTETRÍCIA
Relatório apresentado ao Curso de Graduação em Fisioterapia da Faculdade PITÁGORAS, para demonstrar as atividades de Estágio Curricular, desenvolvidas na Clínica Escola de Fisioterapia.
.
São Luís - MA
2020
Raiane Fonseca Cabral
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR EM FISIOTERAPIA
ÁREA DE FISIOTERAPIA TRAUMATO ORTOPEDIA FISIOTERAPIA AQUÁTICA, FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL E FISIOTERAPIA UROGINECOLÓGICA E OBSTÉTRICA
Relatório apresentado ao Curso de Graduação em Fisioterapia da Faculdade PITÁGORAS, para demonstrar as atividades de Estágio Curricular, desenvolvidas na Clínica Escola de Fisioterapia.
	______________________________________________
	Aídano Reis
	Preceptor Docente
	
	
	_______________________________________________
	Antônio Sebastião dos Reis Neto
	Preceptor Docente
	
	
	_______________________________________________
	Carlos Vinícius Brito de Souza
	Preceptor Docente
	
	
	_______________________________________________
	Cristina Ananias
	Preceptor Docente
	
	
	______________________________________________
	Elinaura dos Santos Pereira
	Preceptor Docente
	
	
	______________________________________________
	Leydianne dos Santos Sousa
	Supervisora Docente
Data____/____/____
Nota __________ 
RESUMO
O presente relatório tem como objetivo descrever as atividades desenvolvidas no estágio ambulatorial supervisionado realizado na clínica escola de fisioterapia da faculdade Pitágoras. Tendo como objetivo geral praticar os conhecimentos adquiridos durante a graduação em sala. O estágio curricular na clínica escola tem como objetivo também desenvolver a capacidade de planejamentos e práticas de intervenções fisioterapêuticas, a fim de atender as necessidades dos pacientes. Por tanto o estágio beneficiou a comunidade em que se insere proporcionando atendimento de qualidade para aqueles que muitas da vezes não possui poder aquisitivo para fazer tratamento fisioterapêutico. Palavras-chave: fisioterapia traumato-ortopédica, neurológica, aquática, uroginecológica
 
IDENTIFICAÇÃO
Raiane Fonseca Cabral graduanda em Fisioterapia 9° período-turma 10983683955 Faculdade Pitágoras. Tendo como início da graduação no primeiro semestre de 2016 e previsão para término para o segundo semestre de 2020. Iniciou-se o estágio curricular obrigatório ambulatorial I no dia 02 de Março de 2020 cumprindo carga horária de 4 horas diárias tendo uma totalidade de quinze horas semanais, obtendo uma total de 280 horas no semestre, tendo previsão para finalizar o estágio no dia 27 de Maio de 2020, mas devido a pandemia houve algumas alterações na carga horária e nas datas do estágio, onde é realizado na clínica escola de fisioterapia localizada na Faculdade Pitágoras- São Luís/MA.
O presente relatório aborda experiências dentro do ambiente de estágio dentro da fisioterapia traumato-ortopédica tendo como preceptor Carlos Vinícius Brito de Sousa e Antônio Sebastião dos Reis Neto, Áidano Reis preceptor de fisioterapia aquática, Elinaura Santos preceptora de fisioterapia neurofuncional e Cristina Ananias preceptor de fisioterapia uroginecológica e obstetrícia como supervisora docente Leydiane Sousa. 
Sumário
1	INTRODUÇÃO	7
2	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	9
2.1	FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL	9
2.2	FISIOTERAPIA TRAUMATO-ORTOPÉDICA	10
2.3	FISIOTERAPIA UROGINECOLOGICA E OBSTÉTRICA	11
2.4	FISIOTERAPIA AQUÁTICA	12
3	CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DO ESTÁGIO	14
4	O ESTÁGIO	15
4.1	FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL	15
4.2	FISIOTERAPIA TRAUMATO-ORTOPÉDICA	17
4.3	FISIOTERAPIA UROGINECOLOGICA E OBSTÉTRICA	20
4.4	FISIOTERAPIA AQUÁTICA	22
5	CONSIDERAÇÕES FINAIS	24
REFERÊNCIAS	25
1 INTRODUÇÃO
A fisioterapia possui diversas especialidades, e excelentes recursos técnicos, onde melhora significativamente as doenças que podem afetar os indivíduos e visa melhorar as condições patológicas dos pacientes. Portanto este relatório é referente ao prosseguimento do estágio curricular nas áreas de traumato- ortopedia, fisioterapia aquática, fisioterapia neurofuncional adulto e pediátrica e fisioterapia uroginecológica e obstétrica.
A fisioterapia é essencial na fase de recuperação da disfunção óssea e do sistema articular. Sendo a área de traumato ortopédico de grande importância para melhorar os sintomas de lesões traumáticas relacionadas com quadro álgico, edema, redução de amplitude de movimento, aderências teciduais, diminuição da propriocepção e perda de força muscular. Seu principal objetivo é devolver a qualidade de vida desses pacientes. Existem vários métodos de reabilitação para fisioterapia ortopédica em traumas, como a cinesioterapia, técnicas de recursos manuais, mecanoterapia e eletroterapia.
A Fisioterapia Aquática, conhecida por Hidroterapia, é uma técnica da fisioterapia que utiliza os efeitos fisiológicos e cinesiológicos que uma piscina pode oferecer, auxiliando assim na reabilitação ou prevenção de alterações funcionais, além da promoção da saúde, dentre essas técnicas temos: Halliwik, Watsu e Bad Ragaz, as devidas técnicas possuem como objetivo, promover o relaxamento muscular; facilitar o movimento articular promovendo a manutenção e/ou restauração da amplitude de movimento; aumentar a circulação periférica; reduzir edema; reduzir espasticidade; melhorar a musculatura respiratória; reduzir a atuação da força gravitacional; melhorar a autoconfiança do paciente; facilitar a marcha; reduzir quadro álgico, ganho de força muscular, propriocepção. As técnicas são indicadas para pacientes com disfunções neurológicas, reumatológicas e traumato-ortopédicas, pneumológicas, dentre outras. 
A Fisioterapia Neurológica, também chamada de Fisioterapia Neurofuncional, é usada para tratar a limitação do movimento causada por doenças degenerativas ou de acidentes que afetam o sistema nervoso central. Pode-se dizer que a Fisioterapia Neurológica é o conjunto de tratamentos e técnicas fisioterapêuticas destinadas a recuperação de pacientes, sejam eles crianças, adultos ou idosos, afetados por doenças neurológicas, ou seja, aquelas originadas no sistema nervoso. 
Já a fisioterapia na especialidade uroginecológica pode prevenir e restaurar disfunções relacionadas ao assoalho pélvico ou perineal.
Os músculos nesta área desempenham um papel em nosso corpo, realizando uma variedade de funções, como: controlar a urina e as fezes; apoiar os órgãos pélvicos, como bexiga, útero e reto; e contribuem para uma vida sexual satisfatória. Com o tempo, essa área pode sofrer de fraqueza muscular, levando a uma série de problemas e desconforto. Utiliza-se como meios facilitadores preventivos e reabilitadores a cinesioterapia, eletroestimulação, terapia comportamental e biofeedback manual.
O objetivo deste relatório é descrever a experiência vivida durante o estágio na clínica-escola de fisioterapia. sendo assim o mesmo divide-se em cinco partes a primeira introdução contendo os objetivos e a justificativa do relatório, a segunda discorre sobre o referencial teórico contendo o levantamento bibliográfico válido das áreas concluídas do estágio, a terceira caracterização do campo de estágio onde será relatado como é o mesmo, a quarta o próprio estágio relatando as atividades e a rotina desenvolvidas e a quinta as considerações finais relatando a conclusão sobre o conteúdo exposto no relatório.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A fisioterapia é conceituada como a ciência da saúde que tem função reabilitadora quanto a função preventiva nos distúrbios cinéticos funcionas (COFITTO). Sendo assim, a fisioterapia possui diversas especialidades dentre elas a fisioterapiatraumato ortopédica e fisioterapia aquática.
2.1 FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL
Os pacientes neurológicos podem apresentar incapacidades sob o ponto de vista funcional, prejudicando de maneira significativa sua qualidade de vida, além da dinâmica financeira (1). As características clínicas das doenças do sistema nervoso são determinadas pelo local ou locais da lesão e sua extensão. (THOMSON et al, 2002).
Um dos objetivos da fisioterapia na reabilitação de pacientes portadores de doenças neurológicas crônicas é alcançar maior grau de independência. A motivação do paciente e a aceitação no que diz respeito às alterações do seu estilo de vida são fatores relevantes para o sucesso da reabilitação (STOKES et al, 2000).
Contundo o objetivo devolver a independência ao paciente afetado, prevenir possíveis complicações que estão ligadas principalmente ao comprometimento motor, realizar exercícios que melhorem a funcionalidade do paciente, realizar adaptações visando minimizar suas limitações e reduzir ou eliminar algias além de orientar e educar o paciente e a família para obtenção da evolução positiva do paciente, sendo assim os objetivos listados a cima tem como proposito devolver para o indivíduo a qualidade de vida além de sua autonomia (GUIMARÃES et al, 2015).
 A realização dos exercícios com a fisioterapia neurofuncional ocorre simultaneamente a produção de sinapses gerando a neuroplasticidade responsável pela mudança ou adaptação das respostas neurais, melhorando o sinergismo e o controle motor, contundo o paciente terá quadros de melhoras bem significativas (ZILLI et al, 2014).
2.2 FISIOTERAPIA TRAUMATO-ORTOPÉDICA
 A especialização em Fisioterapia Traumato-Ortopédica é uma Pós-Graduação que contempla a fisiopatologia, avaliação e tratamento dos distúrbios musculoesqueléticos mais recorrentes e relevantes. Os especialistas dessa área são capacitados para avaliação holística do paciente, realização de tratamento adequado a cada caso e interpretação radiológica (NOGUEIRA, 2016).
A eletroterapia se destaca entre as técnicas de tratamento e reabilitação na fisioterapia Traumato-Ortopédica, visto que desde 1965 Melzack e Wall pesquisam a fisiologia da eletroanalgesia. Esse método baseia-se em impulsos elétricos aplicados por TENS (Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea). A utilização desse procedimento cresce progressivamente, devido aos seus resultados analgésicos, antiedematoso e aumento da recuperação funcional, se aplicado precocemente. Ademais, esse método apresenta poucas contraindicações e um baixo custo, o que o torna viável para atenuar os efeitos prejudiciais dos distúrbios musculoesqueléticos (BORDIAK, 2013)
Os principais recursos utilizados na Fisioterapia Traumato-Ortopédica são: avaliação e terapia isocinética, eletroterapia (TENS, Corrente Interferencial, Terapia Combinada, Corrente Russa), termoterapia, fototerapia, drenagem linfática e plataforma vibratória (PRENTICE, 2003).
Portanto, as patologias musculoesqueléticas geram um preocupante problema de saúde pública, principalmente relacionado a saúde do trabalhador, tornando-se de extrema importância estudos sobre a fisioterapia Traumato-Ortopédica. Isso ocorre devido a condições de trabalho inadequadas, como aumento da carga horária, uso de muita força, postura imprópria e repetição de movimentos. Por conseguinte, esses distúrbios ocasionam afastamento, indenização e aposentadoria precoce (MAGNANO, 2007).
De acordo com ARINS (2016) “A fisioterapia busca elaborar formas que amenizem o quadro de dor, melhore a capacidade funcional e a qualidade de vida (QV) do paciente dando-lhe uma nova alternativa de tratamento que engloba toda estrutura comprometida”, ou seja para realizar qualquer atendimento fisioterapêutico é essencial fazer uma boa avaliação, pois é da anamnese que iremos obter informações capaz de realizar o diagnóstico cinético funcional.
2.3 FISIOTERAPIA UROGINECOLOGICA E OBSTÉTRICA
A fisioterapia pode atuar também como coadjuvante no tratamento de outras disfunções do assoalho pélvico, potencializando os resultados e melhorando a qualidade de vida dos pacientes (GASPARETTO et al, 2011)
Outra observação que vai de encontro ao entendimento da OMS a respeito da importância da fisioterapia pélvica, no tratamento dos problemas urinários, é a pouca disponibilidade de serviços públicos de atendimento fisioterapêutico especializado nas disfunções do assoalho pélvico de mulheres, homens e crianças no Brasil. (FIGUEIREDO et al, 2008)
 Uma possível explicação para que a fisioterapia pélvica não esteja ainda solidamente implementada no sistema de saúde é a de que há o desconhecimento por parte dos próprios profissionais de saúde de que a fisioterapia pélvica é mais do que uma simples opção, mas o ponto do algoritmo de tratamento para incontinência urinária preconizado pela International Continence Society (ICS) e OMS
Estudam mostram que a incontinência urinária é considerada como um problema de saúde pública entre as mulheres podendo afetá-las em qualquer faixa etária. Um dos fatores precipitantes das mulheres não procurarem tratamento é não reconhecerem a incontinência urinária como uma doença ou por considerarem como uma disfunção que afeta apenas mulheres idosas (SILVA, 2018). 
Segundo Ribeiro, et al. (2010) o tratamento fisioterapêutico nas patologias do assoalho pélvico, é fundamentado na terapia comportamental esclarecendo ao paciente sobre o funcionamento da bexiga, orientado a ingestão de água e treino de contenção da micção, a cinesioterapia tem por sua vez o objetivo de aumento de força muscular estimulando as contrações musculares , a eletroestimulação tem o objetivo de aumentar a força muscular e restaurar as conexões neuromusculares de contração correta do assoalho pélvico, ambos recursos podem ser utilizados combinados e associados entre si.
2.4 FISIOTERAPIA AQUÁTICA
A fisioterapia aquática é um recurso utilizado com efeitos físicos, fisiológicos e cinesiológicos que é resultado da imersão do corpo em piscina aquecida como recurso na reabilitação ou prevenção de alterações funcionais. Os efeitos térmicos da água promovem alívio da dor e bloqueiam a informação ao sistema nervoso central pelo aumento da dopamina e levam a um aumento do metabolismo e à diminuição da tensão muscular, além de proporcionar um ambiente agradável, relaxante, calmo e confortável para paciente. O empuxo traz possibilidade de trabalhar estruturas do corpo que em solo seriam dificilmente trabalhadas, pois ele atua na diminuição do impacto e proporciona conforto ao realizar os exercícios (KAMIOKA et al, 2010)
O uso das propriedades físicas da água como meio de cura ou tratamento de variadas condições clínicas data de tempos remotos, embora seja possível diferenciar tais aplicações seculares perante o conceito atual de reabilitação no meio aquático. (RUOTI et al, 2000)
A hidroterapia é um recurso fisioterapêutico importante, e utiliza piscinas aquecidas para o tratamento de variadas disfunções. Entretanto, na atualidade, o conjunto de técnicas e métodos que compõem a hidroterapia, quando aplicada por fisioterapeutas, passou a ser chamada de fisioterapia aquática. (GOMES et al, 2007)
A compreensão das propriedades físicas da água e das respostas fisiológicas à imersão, associadas ao uso de movimentos e exercícios, pode favorecer a atuação da fisioterapia aquática e potencializar o processo de intervenção fisioterapêutica. (HINMANN et al, 2007)
Principais técnicas da hidroterapia
O watsu foi criado no início de 1980 pelo terapeuta corporal e mestre de zen Shiatsu Harold Dull, que transportou seus conhecimentos para as águas quentes de Harbin Hot Springs, na Califórnia. Por meio de suas experiências por 15 anos, descobriu que os alongamentos e movimentos do Shiatsu eram particularmente eficazes na água, originando a watsu (JAKAITIS, 2007.p. 32)
O método Bad Ragaz é uma técnica de facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) utiliza-se flutuadores nas articulações de todo o segmento de membros superiores e membrosinferiores, tem como objetivo trabalhar resistência de forma isométrica, isocinética ou isotônica (JAKAITIS, 2007).
Já método Halliwick tem como finalidade a adaptação do paciente na água, possui no programa de tratamento 10 pontos onde se trabalha a adaptação mental, desligamento, rotação transversal, rotação sagital, rotação longitudinal, rotação combinada, empuxo, equilíbrio e mobilidade, turbulência, deslize e progressões simples e nados básicos, além das três fases da técnica que são a adaptação mental, controle de equilíbrio e movimentos (JAKAITIS, 2007).
3 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DO ESTÁGIO
A clínica escola de fisioterapia da Faculdade Pitágoras, foi inaugurada no dia 19 de agosto de 2019. Está localizada na Avenida Rei de França, bairro Turú.
 A clínica escola de fisioterapia possui a área de espera com cadeiras, bebedouro e um banheiro adaptado para pessoas com deficiência, uma recepção com uma atendente; onde é realizado o primeiro contato com o paciente. Já na área mais interna da clínica, temos a direita a sala da coordenação de estágio, sala de estudos/copa e sala de avaliação.
 A esquerda temos a sala de atendimento da fisioterapia neurológica adulto, fisioterapia uroginecológica e obstétrica e fisioterapia traumato-ortopédica, possui sete boxes para atendimentos (dois desses boxes são específicos da fisioterapia uroginecológica), uma sala de esterilização e um banheiro (adaptado), temos ainda à esquerda a sala da neuropediatria, o almoxarifado e os banheiros tanto feminino quando masculino de uso exclusivo dos estagiários ficam à direita em frente a sala da neuropediatria. Ainda à direita fica localizado os armários onde guarda-se os pertences pessoais dos alunos e a área da fisioterapia aquática onde possui um banheiro masculino, um banheiro feminino e um banheiro adaptado para pessoas com deficiência.
O estágio em fisioterapia neurofuncional adulto e pediátrico iniciou-se no dia 02 de março de 2020 com término no dia 19 de março, tendo como preceptora Elinaura Santos. No primeiro contato com a preceptora ela repassou algumas orientações sobre o estágio e mostrado as fichas de avaliação de neurologia, explicando tópicos por tópicos, no dia seguinte ela nos ensinou eletroterapia. O atendimento da fisioterapia neurofuncional pediátrica acontece em uma sala com atendimento individualizado, que dispõe de materiais específicos (parapódio, tatames, bolas, brinquedos lúdicos, cunhas, etc). O atendimento da fisioterapia neurofuncional adulto compartilha dos mesmos materiais utilizados na traumato ortopedia (jump, caneleiras, faixas elásticas, bolas suíças, aparelhos de eletroterapia, halteres, instrumentos de texturas variadas, steps, discos proprioceptivos).
A fisioterapia trauma-ortopédica iniciou-se no dia 19/08 de agosto com término dia 28/08, tendo como preceptores Carlos e Antônio, no primeiro contato com os preceptores fomos orientado sobre a ficha de triagem devido a COVID-19 e nos mostraram a ficha de avalição, eles também nos explicaram passo a passo da ficha de avalição. 
A fisioterapia uroginecológica iniciou-se no dia 31 de agosto com término dia 11 de setembro de 2020, sob a supervisão da preceptora Cristina Ananias. No primeiro momento com a preceptora ela nos ensinou sobre as fichas de avaliação, tudo bem detalhado.
A fisioterapia aquática iniciou-se no dia 14 de setembro terminando no dia 23 de setembro, tendo como preceptor Aídano Reis, no primeiro contato com o mesmo, ele nos ensinou sobre algumas técnicas que realizaríamos nos atendimentos com os paciente, foi nos mostrado os materiais utilizados na área na fase reabilitadora como por exemplo: flutuadores, caneleiras, colares cervicais. A estrutura física da piscina que possui escadas, cadeira elevador e corrimões para facilitar o acesso à piscina. Dentre os quinze dias a preceptora administrou aulas práticas das técnicas de Halliwick, whatsu, Bad Raggaz e a hidrocinesioterapia.
4 O ESTÁGIO
4.1 FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL
Iniciou-se o estágio no dia 02 de março, onde a preceptora Elinaura Santos fez algumas orientações sobre o estágio e nos ensinou sobre a ficha avaliação fisioterapêutica onde foi capaz de aprender alguns testes específicos neurológicos e manobras deficitárias. 
No dia 03 finalizamos o estudo das fichas de avaliação, a preceptora nos ensinou sobre eletroterapia: TENS, FES, laser. 
No dia 04 aprendemos como utilizar o ultrassom e finalizamos o estudo de eletroterapia. Logo após fomos resolver casos clínicos, de acordo com o quadro patológico do nosso primeiro paciente que iríamos atender.
No dia 05 foi um dia muito produtivo, confeccionamos um tapete sensorial com a ajuda da nossa preceptora.
No dia 07 não atendemos no estágio, estávamos em outra sala cursando a disciplina de tópicos especiais em fisioterapia.
No dia 09 aprendemos usar uma maca da sala de trauma, logo após fomos resolver casos clínicos. 
No dia 10 avaliei meu primeiro paciente com minha dupla Pedro Alexandre. J.C.M, 71 anos, casado, aposentado, sofreu um AVE a 7 meses, demonstra confusão mental e dificuldade para expressar seus desejos. Possui um padrão flexor de MMSS e MMII do lado direito, mas que volta à extensão total de forma ativa. Demonstra ser ativo, comunicativo e cooperativo. A acompanhante presente na avaliação relata que o paciente sofreu o AVE enquanto trabalhava exercendo a função de cobrador de ônibus. J.C.M é hipertenso e diabético, faz uso dos medicamentos sinvastatina, AAS, medformina e alopidino. 
Sinais vitais: PA: 120x60 mmhg FC: 63 bpm FR: 28 rpm
Diagnóstico médico: Acidente vascular encefálico
Diagnóstico fisioterapêutico: algia em membro superior direito, déficit de flexão dos dedos da mão direita e déficit para coordenação de MMSS e astenia de MMSS
Objetivo do tratamento: redução do quadro álgico, ganho de amplitude de movimento para membro superior direito, fortalecimento da musculatura hipotônica , ganho de coordenação motora para MMSS
Conduta do tratamento: eletroterapia: corrente TENS, para reduzir quadro álgico. Treino de coordenação motora fina para MMSS, treino de marcha com obstáculos, fortalecimento de flexores do punho e dedos, manutenção e ganho de tônus para MSD e MID.
No dia 11 não atendemos paciente, mas a preceptora nos ensinou várias técnicas para realizar com o J.C.M, uma das técnicas foi a de Frenkel. 
No dia 12 realizamos nosso primeiro atendimento no paciente J.C.M, iniciamos realizando o exercício de Frenkel com bastão para melhorar a coordenação motora, treino de marcha e equilíbrio. Exercício de Frenkel para MMSS e MMII com a bola de tênis, theraband e cones. Circuito para treino de marcha com obstáculos e eletroterapia na corrente TENS durante 15 min em MSD (deltóide, bíceps e tríceps)
No dia 13 não atendemos, devido a aula de Tópicos especiais em fisioterapia I 
No dia 16 iniciamos o atendimento realizando mobilização articular do ombro e escápula, exercício ativo com a barra para flexão e extensão de ombro (3x15) treino de marcha com obstáculos, exercício com a bola suíça para MMSS, mobilização neural em MMII para nervo ciático.
No dia 17 de março encerrou-se o estágio com as apresentações de estudo de caso.
4.2 FISIOTERAPIA TRAUMATO-ORTOPÉDICA
O estágio em traumato-ortopedia iniciou-se no dia 19/08 tendo como preceptores Carlos Vinícius e Antônio Reis. No primeiro momento com os preceptores ele nos orientaram sobre cada etapa da ficha de avaliação e ficha de triagem, tiraram algumas dúvidas sobre testes especiais em fisioterapia. 
No dia 20/08 realizamos nossa primeira avaliação em traumato, com a paciente K.C.A, 51 anos sexo feminino, diabética e hipertensa. Tendo como história da doença atual presença de dores para executar as atividades de vida diária que se intensificaram após o período de menopausa há 11 anos; diabética, hipertensa, não etilista e nem tabagista, sedentária. Na inspeção foi verificado hiperlordose lombar com abaulamento central; ombro esquerdo mais elevado; clavícula direita anteriorizada; abaulamento torácico mais esquerdo que direito, cervicalanteriorizada; cicatriz no trapézio; sinais grande na costa; distensão acentuada de hiperlordose; escápula alada direita. Palpação: eutônica, eutrófica, presença de trigger points em trapézio direito, sem dor a palpação, sem edema local. Realizamos alguns testes especiais como: Bragarte; Lasegue; Kering; Thomas e compressão ilíaca. Avaliamos também a amplitude de movimento com o goniômetro: flexão da coluna 80°; extensão da coluna 10°; inclinação direita 30° e inclinação esquerda 38°
Diagnóstico fisioterapêutico: limitação cinético e funcional da coluna lombar com dor irradiada para membro inferior esquerdo.
No dia 21/08 realizamos nosso primeiro atendimento, iniciamos com a utilização da eletroterapia para analgesia em coluna lombar; ultrassom terapêutico modo: contínuo; tempo 10min; programado para espasmo musculares na lombar. Também ultilizamos o ultrassom para região posterior de isquiotibiais, modo contínuo; tempo 5 min. Seguido de cinesioterapia: mobilização articular de MMSS e cervical (tração); mobilização de MMII; mobilização neural para nervo ciático. Mecanoterapia: com bola para mobilização de quadril. Massoterapia: pressão com deslizamento para lombar e isquiotibiais.
No dia 24/08 atendemos o paciente G.L.A, 69 anos, aposentado, diagnóstico médico: fratura de punho; queixa principal: dor e fraqueza ao realizar movimentos com o punho. Diagnóstico fisioterapêutico: limitação cinético e funcional para realização de movimentos de desvios ulnar e radial e paresia no 4° e 5° metacarpo de mão direita. Paciente chegou a clínica apresentando melhora do quadro álgico, déficit motor para realizar movimentos de pinça, déficit para flexão do 4° e 5° metacarpo. Iniciamos o atendimento utilizando a eletroterapia: corrente FES para fortalecimento de flexo extensores de punho. Seguido de cinesioterapia: exercício ativo-livre e com resistência manual. Logo após realizamos a mecanoterapia: halteres, exercitador de dedos, bola cravo, escada de dedos.
No dia 26 atendemos o paciente S.P.S, 22 anos, profissional de educação física; queixa principal: dores na região do maléolo lateral direito, dorso do pé e região plantar. Diagnóstico médico: entorse de tornozelo; diagnóstico fisioterapêutico: limitação cinética e funcional de tornozelo direito para flexão plantar, dorsiflexão, inversão e eversão, supinação. Paciente apresentou-se estável, quadro álgico e diminuição de amplitude de movimentos para realização de dorsiflexão e flexão plantar, inversão e eversão do pé direito. Apresentou-se melhora significativa do quadro álgico e amplitude de movimento do tornozelo direito. 
 No dia 28 de agosto encerrou-se o estágio com as apresentações de estudo de caso.
No dia 24/09 retornamos novamente para o estágio de traumato-ortopedia. Com término dia 02/10.
No dia 24/09 atendemos o paciente J.R.N, com diagnóstico médico de artroplastia total do joelho direito e esquerdo, queixa principal dor ao realizar movimentos bruscos. Paciente chegou relatando quadro álgico no ombro direito durante a noite, relatou também limitação para realizar flexão de 3° e 4° metacarpo. Iniciamos com cinesioterapia: mobilização articular em metacarpo falangianos, alongamento de MMSS, mecanoterapia: exercício com a bola cravo 3x10, exercício de fortalecimento com finger flex, exercício de desvio radial e ulnar com faixa elástica 3x12. Eletroterapia: ultrassom no ombro para analgesia, modo contínuo durante 10 min, logo após realizamos exercício resistido de flexão, extensão, adução e abdução do ombro, finalizamos na escada de dedos.
No dia 29/09 atendemos o paciente W.F, 54 anos, com diagnóstico de espondilodiscoartrose e abaulamento em L1-L2-L5 e S1, diagnóstico fisioterapêutico: limitação cinético e funcional para flexão de tronco. Paciente chegou com que quadro álgico na lombar e na região posterior da perna (isquiotibiais) iniciamos com eletroterapia: corrente TENS na região lombar e nos músculos isquiotibiais, 10 min. Logo após utilizamos a ventosaterapia também nessa região. Cinesioterapia: alongamentos em MMII, exercício ativo assistido de flexão de quadril, mobilização neural para nervo ciático. Finalizamos com mecanoterapia: flexão e extensão de quadril com a bola suíça, 3x10.
 No dia 30/09 atendemos a paciente M.F.S, 65 anos, merendeira, com diagnóstico de reumatite no ombro esquerdo. Paciente chegou com quadro álgico no ombro bilateral. Iniciamos com analgesia, utilizando eletroterapia com a corrente TENS, modo contínuo, 15 min associado à crioterapia, seguido de liberação miofascial na região da coluna lombar., finalizando com a mobilização neural para nervo ciático e alongamento da coluna lombar.
No dia 01/ 10 atendemos o paciente W.F. O paciente relatou quadro álgico na região lombar irradiado para perna. Iniciamos com eletroterapia: corrente TENS associado a crioterapia na região lombar e na região posterior da perna (isquiotibiais) durante 10 min em cada região, seguido de cinesioterapia: alongamentos em MMII, liberação miofascial na região da coluna, logo após realizamos a ventosaterapia na região da lombar e perna. Seguido de exercício ativo assistido de ponte com auxílio da bola, exercício resistido com faixa elástica para flexão de quadril. (3x10)
4.3 FISIOTERAPIA UROGINECOLOGICA E OBSTÉTRICA
Iniciou-se o estágio em fisioterapia uroginecológica no dia 31/09 à 11/09. Tendo como preceptora Cristina Ananias. No primeiro momento com a preceptora ela nos apresentou as fichas de avaliação e explicou os tópicos bem detalhados.
No dia 01/09 não atendemos paciente, mas ficamos na sala de estudo resolvendo caso clínico. 
No dia 02 realizamos nosso primeiro atendimento com a paciente L.C.D, 58 anos, aposentada. Diagnóstico médico: Incontinência urinária mista, tendo como queixa principal perda de urina. Há 3 anos começou sentir dor na região pélvica e sentia dores para urinar, procurou o serviço médico para fazer a cirurgia de períneo, mas também foi diagnosticada com câncer de mama. Durante a quimioterapia, percebeu que aumentou a perda de urina, buscou novamente o serviço médico e constataram que ela tinha pólipo no ovário. Depois do exame relata sentir a pelve deslocada, relata que se tomar bastante água a perda de urina é maior e quando toma remédio (antibiótico) melhora os sintomas.
A paciente chegou à clínica relatando quadro álgico e melhora na perda de urina. Iniciamos o atendimento com exercícios de conscientização perineal, seguido de exercícios com a bola suíça, exercícios de Kegel associado à respiração diafragmática e contração dos músculos do assoalho pélvico, exercícios com a faixa elástica (3x10) e finalizamos o atendimento com a massagem perineal e o peridell para o relaxamento da musculatura do assoalho pélvico.
No dia 03/09 a paciente relatou estar sem quadro álgico e melhora na perda de urina. Iniciamos o tratamento com conscientização perineal, exercícios de agachamento, dissociação da cintura pélvica também com a bola, exercícios de Kegel associado a respiração diafragmática e contração dos MAPs (músculos do assoalho pévico) exercícios com a faixa elástica e isometria de adutores de MMII com a bola. Finalizamos com a massagem perineal, cones vaginais e peridell para relaxamento da musculatura. 
 No dia 04-09 iniciamos o tratamento com exercícios para fortalecimento dos MAPs. Agachamento com a bola (3x10), seguido de ginástica hipopressivo para fortalecimento dos MAPs e melhora da expansão pulmonar, exercícios de Kegel utilizando faixa elástica e bola pequena, seguido de exercícios para flexão de quadril para ganho de mobilidade. Todos os exercícios foram realizados associados com a respiração diafragmática e contração dos MAPs.
No dia 09-09 paciente chegou sem queixa de dor, mas relatou perda de urina nos últimos dias. Iniciamos o atendimento com exercícios de fortalecimento dos MAPs com a bola suíça, em seguida exercícios de Kegel utilizando faixa elástica, bola pequena associado a isometria de adutores com contração do assoalho pélvico, finalizamos com o peridell para relaxamento dos MAPs.
No dia 10-09 a pacientechegou sem queixa de dor, relatando melhora da perda de urina. Iniciamos com exercícios de fortalecimento dos MAPs com a bola suíça, em seguida exercício de Kingel utilizando faixa elástica, exercício de quatro apoio para conscientização perineal e fortalecimento dos MAPs, mobilidade pélvica, logo após finalizamos com peridell para relaxamento dos MAPs.
No dia 11 de setembro encerrou-se o estágio com as apresentações de estudo de caso.
4.4 FISIOTERAPIA AQUÁTICA 
Iniciou-se o estágio da fisioterapia aquática no dia 14 de setembro com término dia 23 de setembro, tendo como preceptor Aídano Reis. Foram realizados no dia 14 e 15 de agosto uma revisão das técnicas utilizadas na reabilitação aquática e como utilizar os equipamentos como: flutuadores, caneleira, halteres, prancha, luva de arrasto, dentre outros. 
No dia 16-09 atendemos nossa primeira paciente com o Pedro e a Patrícia, a paciente chegou queixando-se de dores na coluna e MMSS. Relatou que já fazia sessões de hidroterapia. Iniciámos com aquecimento: marcha anterior, marcha lateral e marcha posterior com auxílio de halteres, flutuadores, exercício de abdução e adução de MMSS com resistência (luva de arrasto), exercício de rotação de tronco com halteres, exercício ativo de lateralização de tronco, mobilização passiva de quadril, exercício ativo-resistido de MMII e finalizamos com alongamento e relaxamento.
 No dia 18-09 a paciente deu entrada no serviço de hidroterapia sem queixa de dor, melhora dor quadro álgico e ganho de amplitude de movimento. Iniciamos com aquecimento: marcha anterior, lateral e posterior. Seguido de exercício de marcha anterior e lateral ativa associado com halteres, exercício de rotação de tronco com flexão do quadril, exercício de abdução e adução de MMSS com luva de arrasto, exercício de simulação de bicicleta com flutuadores, exercício resistido de rotação de tronco com prancha, exercício isométrico para fortalecimento de quadríceps bilateral, exercício resistido em decúbito dorsal para extensão de quadril bilateral com flutuadores. Finalizamos com alongamento global.
Dia 21-09 paciente chegou relatando melhora do quadro álgico. Iniciamos com aquecimento: marcha anterior, lateral com halteres e prancha. Logo após exercício de simulação de bicicleta com flutuadores, exercício resistido de abdução e adução para MMII (com auxílio de caneleira), exercício ativo assistido de rotação de tronco, exercício de flexão e extensão de quadril em decúbito dorsal, exercício resistido de flexo-extensão de quadril em decúbito dorsal. Finalizamos com alongamento global e mudanças de decúbito ventral para dorsal com auxílio de flutuadores, todos os exercícios com série de 3x10.
No dia 22-09 paciente chegou relatando melhora do quadro álgico. Iniciamos com aquecimento: marcha anterior, lateral e posterior, todas com auxílio dos halteres. Logo após exercício isométrico para quadríceps e isquiotibiais com flutuadores, exercício ativo-resistido de abdução e adução com caneleiras, exercício ativo-assistido para rotação de tronco com auxílio da luva de arrasto, exercício de flexão e extensão de quadril em decúbito dorsal, exercício passivo de lateralização do quadril e depois ativo-assistido, exercício resistido de flexo-extensores do quadril. Finalizamos com relaxamento, alongamento global e mudança de decúbito de ventral para dorsal com flutuadores, todos 3x10.
No dia 23 não tivemos atendimentos, apresentamos o estudo de caso para obtenção de nota, onde foi o encerramento do estágio de fisioterapia aquática.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Concluiu-se ao final que o estágio supervisionado nos setores de fisioterapia aquática, traumato-ortopedia, neurologia e uroginecologia são de suma importância para os profissionais em formação, que desejam sua inserção no mercado de trabalho ele possibilita avaliar e por em prática toda teoria vivenciada no decorrer da graduação. Foi um momento de aprendizado único e fundamental, pudemos pôr em prática os conhecimentos adquiridos nas disciplinas anteriormente cursadas, efetuamos diversas atividades as quais estão descritas no relatório. Houve duas vezes que fomos atender na área de uroginecológica e não tinha avental para poder fazer os exames mais internos na paciente, faltou touca, luva e também faltou ficha de triagem para atendermos o paciente, tivemos que fazer na folha de caderno. Fora esses acontecimentos, o estágio foi excelente, bem enriquecedor, tivemos excelentes preceptores.
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