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4
SISTEMA DE ENSINO Á DISTÂNCIA
LICENCIATURA EM HISTÓRIA – 4° SEMESTRE
Estágio Curricular Obrigatório i: ENSINO FUNDAMENTAL II 
Estágio Curricular Obrigatório i: ENSINO FUNDAMENTAL II 
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para a aprovação na disciplina de Estágio Curricular em Obrigatório I: Ensino Fundamental II.
Docente supervisor: 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
ATIVIDADE A – LEITURA OBRIGATÓRIA	4
ATIVIDADE B – PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)	7
ATIVIDADE C – ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA	10
ATIVIDADE D – ABORDAGEM DO TEMA TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC	13
ATIVIDADE E – CONHECIMENTO DE METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS	15
ATIVIDADE F – PLANOS DE AULA	17
CONSIDERAÇÕES FINAIS	19
REFERÊNCIAS	20
INTRODUÇÃO
O Estágio Supervisionado ocupa um lugar importante na formação docente, visto que interfere de forma incisiva na prática pedagógica do professor. Assim sendo, caracteriza-se como um momento fundamental, pois possibilita ao estagiário, uma aproximação com o seu futuro campo de trabalho.
As diversas situações de aprendizagem vivenciadas favorecem a edificação de uma prática pedagógica dinâmica, permeada pela relação reflexão-ação-reflexão, buscando atender as demandas da sociedade moderna, num processo investigativo e construtor de diferentes saberes. 
Porém o estágio nos anos de 2020/2021 passou por inúmeras modificações, tendo sido suspensas as atividades em campo, pelo fato da pandemia ocorrida. Como não foi possível ir a campo para conhecer o trabalho na prática, as escolas adotaram práticas baseadas na BNCC (Base Nacional Comum Curricular) e no PPP (Projeto Político Pedagógico), adaptando-se o estágio para atender os requisitos das aulas não presenciais. 
Desta forma, os professores e estagiários reorganizaram a forma de trabalhar, contando com tecnologias digitais, para que os alunos pudessem continuar assistindo as aulas, sem prejuízo ao seu aprendizado.
ATIVIDADE A – LEITURA OBRIGATÓRIA
CAINELLI, Marlene Rosa. Entre continuidades e rupturas: uma investigação sobre o ensino e aprendizagem da História na transição do quinto para o sexto ano do Ensino Fundamental. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. 42, p. 127-139, out./dez. 2011. Editora UFPR
Quando um aluno passa da quarta para a quinta série ou sexto ano acontecem mudanças significativas para o mesmo. Quando se termina uma etapa educacional, reforça-se um modelo que impõe uma articulação entre Estado e município praticamente inexistente, tanto no âmbito administrativo como no pedagógico. 
As primeiras séries do ensino fundamental público são de
responsabilidade dos municípios e as séries finais, assim como o ensino médio,
ficam a cargo do Estado. Enquanto estruturas distintas, estes espaços não se articulam de forma a propiciar uma continuidade de propostas pedagógicas e caracterizam-se por serem redes de ensino distintas, o que dificulta o processo de transição do aluno da rede municipal para a estadual.
A municipalização do ensino fundamental de 1ª à 4ª série no Paraná se
inicia em meados da década de 50 do século XX. Este quadro se efetiva com a
Lei 5.692/71 e culmina com a lei 9.394/963. Estudiosos dividem a municipalização do ensino em três períodos:
O primeiro associado ao processo de constituição e de reestruturação do
sistema estadual de ensino, implicado pelas leis e reformas nacionais de
educação (1961 e 1971); o segundo desenvolve-se associado aos projetos nacional (1975-1981) e regional, com financiamento internacional, voltados à educação no meio rural, e o terceiro, inicia-se com os estudos nacionais de custo/aluno que, com as mudanças tributárias definidas na Constituição de 1988, passaram a funcionar como parâmetro para o modelo paranaense que vigorou de 90 a 97 (SANTOS, 2003, p. 263).
O aluno que transita de um sistema para outro inicia praticamente do
zero uma nova vida escolar ao terminar o quinto ano, da escola municipal
recebe o diploma que o considera apto a adentrar no sistema estadual de ensino
no sexto ano e, na nova realidade, encontra um sistema que desconfia de sua
formação e realiza diagnósticos para saber seu nível de aprendizagem. 
Para este artigo, veremos o professor da quinta série do ensino
fundamental, formado em História há 17 anos na Universidade Estadual de Londrina, com especialização em História, leciona atualmente em duas escolas, uma particular e outra pública, nas seguintes séries: 5ª série – Ensino Fundamental 2; 1ª, 2ª e 3ª séries – Ensino Médio. Aqui apresentamos algumas discussões relativas tanto ao questionário respondido pelo professor como pelas observações realizadas por três estagiários do projeto durante os anos de 2009, 2010 e 2011.
Entendemos este professor de História como um indivíduo que, como
qualquer outro, participa da história por estar envolvido em seu processo e,
enquanto tal, tem carências de orientação e perspectivas de futuro. 
Refletindo sobre a organização das aulas do professor, encontramos inúmeras estruturações, mecanismos didáticos e de controle em sua metodologia; também observamos os posicionamentos com relação aos alunos e ao conteúdo com o qual ele trabalha. O livro utilizado pela turma é Projeto Araribá - História 6 (5ª série 6º ano).
Dentro da composição das aulas, as crianças manipulam bem o livro e
este aparece como suporte textual. O professor coloca o título dos tópicos do livro que ele quer que os alunos copiem e vai perguntando as características do conteúdo que os alunos leram, compondo com essas respostas os tópicos que eles terão anotados em seu caderno.
É compreensível que o professor se sinta seguro ao utilizar um livro didático que ele supostamente avaliou e escolheu, considerando-o como suporte
suficiente para sua aula. Entretanto, entendemos que é possível e necessário
problematizar a figura do livro, à medida que este ocupa dentro do ambiente
escolar o papel de detentor do conhecimento, das informações e da verdade. 
Outra atividade importante para exemplificar a metodologia do professor
e a forma petrificada de abordagem do conhecimento histórico está em como
os exercícios são corrigidos. A correção das questões propostas pelo professor segue, na maioria das vezes, um ritual comum a todas as salas de aula.
O professor pergunta quem fez a tarefa ou quem já terminou o exercício
e escolhe alguém para responder a primeira questão. Feita a resposta, pergunta
se alguém tem uma resposta diferente; caso aconteça de haver alguma resposta
diferente, o professor decide qual a melhor resposta. 
Entendemos que o desenvolvimento do pensamento histórico precisa ser
objeto do ensino de história desde os anos iniciais do Ensino Fundamental e é
preciso desenvolver o pensar historicamente, que pode ser evidenciado nas
formas como os indivíduos entendem o conhecimento histórico. 
A utilização do livro didático e a seleção de conteúdos já determinados
fazem com que o professor priorize certas habilidades ou operações mentais
de cunho mais didático do que relacionadas ao pensamento histórico. O conteúdo
é dado de forma fragmentada e a subjetividade da aprendizagem do pensamento
fica perdida. 
Com isso, pudemos abordar questões que revelam qual a relação do professor com a teoria da história a partir de sua prática em sala de aula. Foram observadas também as abordagens e relações dos sujeitos, aluno e professor com o conhecimento histórico, bem como as estratégias didáticas com relação ao uso do livro didático.
ATIVIDADE B – PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
1 O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente escolar? 
O Projeto Político Pedagógico se trata de um documento muito importante, pois reflete a proposta educacional da instituição de ensino, sendo que cada escola realiza o seu, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). 
Este documento contempla todo o trabalho desenvolvido na instituição ao longo do anoletivo, e deve ser elaborado de acordo com a realidade da escola. Posteriormente é necessário ver a realidade da comunidade na qual ela está inserida. O objetivo é garantir que ele seja útil e possa servir a seu propósito.
É fundamental que o PPP seja anualmente atualizado para que possa ser mantido vivo dentro da instituição, pois é a partir dos indicadores trazidos por ele que a escola terá a consciência empresarial da verdadeira necessidade de determinar e executar um plano de ação que lhe traga reais vantagens. 
2 A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar na educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu currículo a partir desse documento. Com base na leitura que você realizou, como as competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o PPP? 
Segundo o Ministério da Educação-MEC, as competências gerais são mobilizações de conhecimentos de acordo com os princípios éticos, estéticos e políticos, que visam à formação humana em suas múltiplas dimensões.  
As Aprendizagens Essenciais da Base Nacional Comum Curricular- BNCC estão expressas em dez competências gerais. Elas são divididas em competências cognitivas (conhecimento, pensamento científico, crítico e criativo e repertório cultural), competências comunicativas (linguagens, cultura digital e argumentação), e competências socioemocionais (autoconhecimento e autocuidado, trabalho e projeto de vida, empatia e cooperação e responsabilidade e cidadania). Essas competências então definem a base educacional, norteando os caminhos pedagógicos.  
O objetivo é perpetuar no ensino uma comunicação integral, a mobilização de conhecimentos, atitudes, valores e habilidades para suprir as demandas do cotidiano, a fim de garantir o crescimento do aluno como cidadão e qualificá-lo para o mercado de trabalho.
3 A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou do PPP, de que modo a escola apresenta o processo de avaliação? 
● Da educação infantil ao 1º Ano do Ensino Fundamental
A avaliação considerará o desempenho da criança, a capacidade em
solucionar problemas propostos, diagnósticos dos avanços e dificuldades,
características inerentes ao processo de aprendizagem. Se baseia em observação atenta e criteriosa sobre as manifestações de cada criança e na reflexão sobre o significado dessas manifestações de acordo com o desenvolvimento do(a) educando(a).
Não são feitas avaliações quantitativas para efeitos de promoção ou
reprovação, nem para ingresso no Ensino Fundamental.
Em se tratando da educação infantil ao 1º Ano do Ensino
Fundamental, as avaliações são adequadas à faixa etária e ao período que estão matriculados. A criança é então constantemente acompanhada, orientada, mediante registros e comunicação quanto ao desenvolvimento do processo educativo.
Conforme a Proposta Pedagógica do Colégio, cada criança da
Educação Infantil ao 1º Ano do Ensino Fundamental (Anos Iniciais) terá ao final de cada Etapa Letiva uma Ficha de Avaliação e do Direito de Aprendizagem e Desenvolvimento, na qual contarão Conceitos, Habilidades referentes aos Campos de Experiência e Componentes Curriculares propostos pela BNCC (Base Nacional Comum Curricular).
● Do 2° ano do Ensino Fundamental ao Ensino Médio
O processo avaliativo para o(a) aluno(a) do 2º Ano do Ensino
Fundamental (Anos Iniciais) ao Ensino Médio, será em forma de observação, registro e reflexão acerca do pensamento e da ação do educando. Em cada etapa, os instrumentos avaliativos serão divididos em dois grupos (avaliação individual e coletiva).
Cada instrumento avaliativo valerá no máximo 30% dos pontos totais da etapa. Os instrumentos avaliativos ocorrerão ao longo do processo, sendo:
● Três Avaliações Individuais no valor de 8,0 pontos cada;
● Uma Avaliação Coletiva no valor de 6,0 pontos.
●Três Avaliações Individuais no valor de 9,0 pontos cada;
● Uma Avaliação Coletiva no valor de 8,0 pontos.
A aprovação do(a) aluno(a), ao final do ano letivo, depende da frequência (mínimo de 75% de presença ao total de horas/aula ministradas no ano letivo) e de aproveitamento (no mínimo 70 pontos dos 100 pontos distribuídos em cada Componente Curricular).
ATIVIDADE C – ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
CAMPO DE ESTÁGIO: ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
1) A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) começou a ser implementada na
Educação Básica recentemente. Esse documento fornece orientações e determina competências, habilidades e componentes essenciais para estudantes de todas as escolas brasileiras, públicas e privadas. Porém, esse não é o único documento que o professor deverá considerar no momento de planejar a sua prática pedagógica.
a. Por que a BNCC não pode ser o único documento orientador do
planejamento docente?
A BNCC se trata de um documento orientador que aponta o que se espera que os alunos desenvolvam ao longo da Educação Básica. Ela traz as habilidades e competências que são consideradas essenciais e que devem ser desenvolvidas nas escolas. Já o currículo compreende um planejamento do que será ensinado em sala e dos objetivos de conhecimento esperados. Sendo assim, a Base orienta a elaboração do currículo, que deve ser construído de maneira que as competências e habilidades previstas pela BNCC sejam aplicadas em sala de aula. Dessa forma, não é um documento que sozinho seja capaz de orientar o planejamento docente, precisa de outros documentos que complete o que orienta a BNCC.
b. Quais outros documentos deverão ser considerados?
O currículo que compreende um planejamento do que será ensinado em sala e dos objetivos de conhecimento esperados, o Planejamento Político Pedagógico e ainda a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) que estabelece certas obrigações das instituições de ensino, apresentando algumas diretrizes curriculares para que as escolas tenham um norte para montar o currículo, junto com o que a BNCC coloca como essencial. 
2) Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o professor tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular.
A escola se torna responsável em contribuir na formação das pessoas para inseri-las na sociedade e no trabalho. O pedagogo torna responsável pela organização do trabalho pedagógico. Assim, é importante que o pedagogo tenha domínio sobre a teoria aprendida no curso de pedagogia.
O relacionamento interpessoal é a base do trabalho na escola, as pessoas pensam diferente, sendo a escola um espaço de contradição e conflitos, existem divergências, pois ela acolhe a todos.
A equipe pedagógica deve esclarecer ao professor que todo o trabalho da escola segue uma legislação nacional, estadual e municipal. Então cabe ao pedagogo ter domínio sobre esse contexto ligado à legislação, é e a partir destas legislações que vão estruturar os documentos da escola, que vão ser as diretrizes para o planejamento.
Os professores devem ser orientados em suas dificuldades, devem receber suporte teórico e prático conforme suas dificuldades, se a equipe pedagógica entender que é necessário, devem oferecer cursos de capacitação a esses professores. Pois o mais importante são as necessidades do aluno, sendo que a partir da avaliação diagnóstica, pode-se buscar ajuda. 
Se o aluno tiver necessidades especiais, a equipe pedagógica juntamente com os professores devem acolher essas crianças, para participarem das atividades normais da escola, estabelecer o que e como se ensina, as formas de avaliação da aprendizagem, a organização do tempo e o uso do espaço na escola, entre outros pontos.
3) No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade dos processos educativos no contextoescolar.
 A direção tem um importante papel relacionado à equipe pedagógica, e deve ter a gestão democrática como principio, priorizando o fortalecimento do trabalho coletivo, da ética profissional e o comprometimento político-pedagógico com a educação pública. 
O papel do diretor na gestão democrática é, principalmente propiciar a participação de todos nas decisões, tornando-os corresponsáveis pelos resultados, articular as relações entre todos os segmentos em torno da proposta pedagógica que se quer desenvolver e primar pela transparência e comunicação nos processos de gestão. 
Assim, o diretor deve abrir espaços para participação efetiva da comunidade na tomada de decisões, espaço de discussões das questões e problemas vivenciados pela escola, na construção do Projeto Político Pedagógico, na participação nas Instâncias Colegiadas e outras formas que venham a ser oportunas.
ATIVIDADE D – ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC
1. Como podemos entender o termo Transversalidade?
Como uma forma de organizar o trabalho didático na qual alguns temas são integrados nas áreas convencionais de forma a estarem presentes em todas elas. Este conceito surgiu no contexto dos movimentos de renovação pedagógica, quando os teóricos conceberam que é necessário redefinir o que se entende por aprendizagem e repensar também os conteúdos que se ensinam aos alunos.
2. Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola?
Os TCTs não são de domínio exclusivo de um componente curricular, mas perpassam a todos de forma transversal e integradora. A abordagem da contemporaneidade é uma busca pela melhoria da aprendizagem. Ao contextualizar o que é ensinado em sala de aula juntamente com os temas contemporâneos, espera-se aumentar o interesse dos estudantes durante o processo e despertar a relevância desses temas no seu desenvolvimento como cidadão. 
O maior objetivo dessa abordagem é que o estudante conclua a sua educação formal reconhecendo e aprendendo sobre os temas que são relevantes para sua atuação na sociedade. 
A abordagem dos Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) é importante porque permite ao estudante compreender questões diversas, tais como cuidar do planeta, a partir do território em que vive; administrar o seu dinheiro; cuidar de sua saúde; usar as novas tecnologias digitais; entender e respeitar aqueles que são diferentes e quais são seus direitos e deveres como cidadão, contribuindo para a formação integral do estudante como ser humano, sendo essa uma das funções sociais da escola.
3. Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no seu curso de graduação?
Multiculturalismo, Cidadania e civismo e Economia.
4. O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua perspectiva sobre essa metodologia.
● Problematização da realidade e das situações de aprendizagem
● Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica
● Integração das habilidades e competências curriculares à resolução de problemas
● Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como uma construção coletiva
Em oposição às experiências pedagógicas “sólidas” e conteudistas, as atuais demandas sociais exigem do docente uma nova postura e o estabelecimento de uma nova relação entre este e o conhecimento, uma vez que cabe a ele, primordialmente, a condução desse processo. 
Com efeito, essas exigências implicam em novas aprendizagens, no desenvolvimento de novas competências, em alteração de concepções, ou seja, na construção de um novo sentido ao fazer docente, imbuído das dimensões ética e política.
Assim, as contínuas e rápidas mudanças da sociedade contemporânea trazem em seu bojo a exigência de um novo perfil docente. Daí a urgente necessidade de repensar a formação de professores, tendo como ponto de partida a diversidade dos saberes essenciais à sua prática, transpondo, assim, a racionalidade técnica de um fazer instrumental para uma perspectiva que busque ressignificá-la, valorizando os saberes já construídos, com base numa postura reflexiva, investigativa e crítica.
ATIVIDADE E: CONHECIMENTO DE METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
Ao iniciar meu estágio, a partir da visita à escola, conversei com a diretora e expus todos os fatores que irão interferir em minha regência e propus novas metodologias e tecnologias para que meus objetivos fossem alcançados de modo satisfatório. 
Enfatizei que neste período de aulas não presenciais, as tecnologias digitais são importantes para personalizar o processo de aprendizagem, para a elaboração de roteiros individuais, e para que os alunos podem acessar e estudar no seu ritmo, pois esta flexibilidade permite que cada aluno possa progredir de acordo com sua capacidade, ritmo e situação.
Sendo assim, tive a ideia de usar a metodologia de sala de aula invertida, pois como eles não podem frequentar as aulas na escola, pensei numa metodologia que também não tirasse o celular e talvez o tablet, como foco da aprendizagem, já que se acostumaram a usá-los de forma ilimitada. 
Como são alunos do ensino fundamental, acredito que deve haver atendimento personalizado para os que têm mais dificuldades, e que o auxílio dos pais neste momento, também se torna muito importante.
 Assim gravei alguns vídeos sobre os conteúdos das aulas e também de atividades práticas que deveriam ser feitas por eles, e disponibilizei na internet todos esses conteúdos, de forma que poderiam ver em suas casas.
Dessa forma, o que seria feito tradicionalmente em sala de aula, passou a ser feito de casa e vice-versa. 
Organizei as aulas da seguinte forma: nos primeiros 10 minutos, vou fazendo a chamada e aguardando para todos entrarem na aula. Logo após faço uma explicação dos conteúdos a serem estudados e passo alguns vídeos. Faço também perguntas sobre os vídeos e muitas vezes elaboro alguma atividade para reforçar o conteúdo aprendido.
Observei que crianças e jovens adoram bons vídeos, curtos, emocionantes, sensíveis. Portais como o YouTube Edu e o Vímeo são plataformas muito eficientes de oferta de vídeos para sensibilizar, para mostrar ideias, experiências, conteúdos para apoio à aprendizagem online.
Optei por buscar os vídeos mais interessantes e elaborar meus próprios materiais, para que os alunos assumam a responsabilidade pelo seu processo de aprendizagem, e assistam aos vídeos com interesse. Isso motiva os alunos para realizarem a apresentação dos trabalhos escolares.
Nessa metodologia, é evidente a ênfase no uso da tecnologia digital, pela produção de vídeo-aulas, como tônica de inovação, colocando na mão dos alunos o “controle” sobre seu ritmo de aprendizagem, como atestam os autores, ao possibilitarem aos alunos o poder de pausar ou retornar o vídeo quando e quantas vezes quiserem.
A aproximação da metodologia com as tecnologias digitais é evidente, mas distingue-se e se distancia pelo conceito de aprendizagem ativa.
ATIVIDADE F – PLANOS DE AULA
	Plano de aula
	
Identificação
	Disciplina: 
	História
	
	Série: 
	6° ano Ensino Fundamental
	
	Turma: 
	A
	
	Período: 
	Matutino
	Conteúdo
	● Tempo, espaço e formas de registros
	
Objetivos
	- Compreender os conceitos de teoria e hipótese por meio da análise do povoamento da América.
	
Metodologia
	● Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF06HI04 de História, que consta na BNCC
● Através da metodologia ativa (sala invertida), farei a leitura do artigo “Antes de Colombo”,  onde brevemente farei algumas teorias sobre o povoamento da América. Utilizarei o objeto de conhecimento deste plano para se ater à construção da compreensão acerca dos conceitos de “teoria” e “hipótese” junto aos estudantes. 
● Os alunos assistirão os conteúdos gravados pelo professor e também receberão textos, através de celular, tablet ou qualquer outro equipamento que tiverem à disposição. 
● Farei também uma dinâmica queenvolverá os alunos e os colocará no centro da construção do conhecimento. Pedirei para que os alunos pesquisem a importância de conhecer as teorias e hipóteses sobre o povoamento da América. 
● Ao final serão realizadas perguntas sobre o conteúdo estudado.
	Recursos 
	● Internet, vídeos gravados pelo próprio professor, textos eletrônicos, caneta, caderno, celular ou tablet, guia de estudos.
	Avaliação
	● Os alunos serão avaliados conforme participação nas aulas e comprovação de terem assistido aos vídeos.
	
Referências
	
SIMIELLI, Maria Helena. Projeto Ápis História: 6° ano. São Paulo: Ática, 2019. 176 p.
SAMPAIO, Fernando dos Sampos. Geração Alpha. História - 6º Ano (Português) Capa comum – Edição padrão, 11 setembro 2017.
	Plano de aula
	
Identificação
	Disciplina: 
	História
	
	Série: 
	6° ano Ensino Fundamental
	
	Turma: 
	A
	
	Período: 
	Matutino
	Conteúdo
	● Monumento: testemunho do passado
	Objetivos
	● Identificar os registros de memória na cidade (nomes de ruas, monumentos, edifícios, entre outros), discutindo os critérios que explicam a escolha desses nomes.
	
Metodologia
	● Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF03HI06 de História, que consta na BNCC. 
● As aulas acontecerão através da interação professor/aluno, utilizando a metodologia ativa (sala invertida), onde o professor disponibilizará materiais para serem impressos ou vistos via computador ou celular, gravará sua aula e disponibilizará links para acesso a vídeos da internet que falam sobre o assunto estudado.
SÁ, Salma D. A. A cidade, os monumentos públicos e suas relações com o social. In: III Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (ENECULT), 2007. 15 p. Faculdade de Comunicação/UFBa, Salvador, 2007. Disponível em: <http://www.cult.ufba.br/enecult2007/SalmaDiasAlmeidaSa.pdf>. ● Pedir para que imprimam figuras enviadas pelo celular, começando a atividade perguntando para os alunos se eles conhecem alguma das fotografias apresentadas. Deixe que falem livremente o que sabem. Vá completando as informações trazidas pelos alunos. 
● Ao final serão realizadas perguntas sobre o conteúdo estudado.
	
Recursos 
	
● Internet, vídeos gravados pelo próprio professor, textos eletrônicos, caneta, caderno, celular ou tablet, guia de estudos.
	
Avaliação
	
● Os alunos serão avaliados conforme participação nas aulas e comprovação de terem assistido aos vídeos.
	
Referências
	
SIMIELLI, Maria Helena. Projeto Ápis História: 6° ano. São Paulo: Ática, 2019. 176 p.
SAMPAIO, Fernando dos Sampos. Geração Alpha. História - 6º Ano (Português) Capa comum – Edição padrão, 11 setembro 2017.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considera-se que a aprendizagem é como uma construção social que envolve a pessoa como um todo e se fundamenta nas múltiplas interações entre as parcerias infantis e adultas, nos contextos educativos. As experiências vividas no espaço da escola devem possibilitar à criança o encontro de explicações sobre o que ocorre à sua volta e consigo mesma, enquanto desenvolvem formas de sentir, pensar e solucionar problemas. 
Nesse processo é preciso considerar que as crianças necessitam envolver-se com diferentes linguagens e valorizar o lúdico, as brincadeiras, bem como, as culturas infantis. Devemos considerar também que, quando interagem com companheiros de infância, elas aprendem coisas que lhe são muito significativas e que são diversas das coisas que elas se apropriam no contato com os adultos ou com crianças já mais velhas. 
Para isso, faz-se necessário uma educação que vai além do movimento, e que seja também uma educação psicomotora significativa, de forma que possa suprir as carências dos alunos. 
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) destaca, em seu contexto introdutório, a importância de se observar a formação multicultural do Brasil. A diversidade é um componente marcante de nossa sociedade, influenciando a aprendizagem e as experiências dos alunos. Por isso, é fundamental que o professor proporcione em sua prática, oportunidades equivalentes de acesso à aprendizagem a todos, independentemente de religião, sexo, etnia ou outras diferenças.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Terceira versão. Brasília, DF, 2016.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. Brasília, 1997.
____. Lei n.9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, ano 134, n. 248, p. 27.833-27.841,23 dez.1996.
BUCZEK, Maria do Rocio Marinho. Movimento, expressão e criatividade pela educação física: metodologia, ensino fundamental, 1o ao 5o ano. 2a Ed. Curitiba: Base Editorial, 2010.
GARANHANI, Marynelma Camargo; MORO, Vera Luiza. A escolarização do corpo infantil: uma compreensão histórica do discurso pedagógico a partir do século XVII. Educar em Revista, Curitiba, n.16, p.109-119, 2000.
SAMPAIO, Fernando dos Sampos. Geração Alpha. Geografia - 5º Ano (Português) Capa comum – Edição padrão, 11 setembro 2017
SIMIELLI, Maria Helena. Projeto Ápis Geografia: 5° ano. São Paulo: Ática, 2019. 176 p. 
VYGOTSKY, Le Semenovich; LURIA, Alexander Romanovich; LEONTIEV, Aléxis N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, 1988.
MACHADO, José Ricardo Martins; NUNES, Marcus Vinícius da Silva. 245 Jogos Lúdicos: para brincar como nossos pais brincavam. Rio de Janeiro: WAK, 2011.

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