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Faculdade de Ciências Agrárias Licenciatura em Engenharia Florestal 3o ano, I semestre Cadeira: Caminhos Florestais PLANIFICAÇÃO DA ABERTURA FLORESTAL Discente: Demitrio Jerónimo Piteleque Unango, Abril de 2020 Docentes: Engo. Valério Pedro Aiuba Suleimana, MSc 2 1.Planificação da abertura florestal A planificação da abertura florestal deve estar correlcionada com as seguintes condições: Tipo de floresta; Metodos de extração; Velocidade e equipamento a serem utilizados na extração e transporte; Topografia regional. 1.1. Factores básicos que devem ser tomadas em consideracao na planificação da abertura florestal A floresta a ser aberta/explorada (tamanho da area, especies, volumes, estoque em crescimento); Fluxo de madeira a ser explorada (quantidade, volume de tráfego); Caracteristicas do terreno (formação, propriedades mecânicas dos solos, gradientes, relevo); Clima (periodos chuvosos, teor de água dos solos no terreno no decurso do ano); Infra-estruruta (estradas e caminhos existentes, comunicações, serviços); Força de trabalho ( quantidade e qualidade); Múltiplo uso da floresta Política governamental e regulamentos. 1.2. Planificação de aberturas florestais em planícies e em trrenos poucos acidentados Em inclinação com menos de 10% construi-se caminhos paralelos. A configuração paralela abre o terreno mais eficiente. Contudo, deve-se minimizar as zonas de interseção nas faixas de abertura. 1.3. Planificação de aberturas florestais nas montanhas Nas montanhas com mais de 30% de inclinação existem 4 possibilidades de contruir caminhos: Caminhos de vale; Caminhos de encosta; Caminhos de montanhas (em cima da montanha) e; Caminhos em anel. 1.4. Decurso da planificação da abertura florestal 3 1.4.1. Pressupostos tomar em conta no decurso da planificação da abertura florestal Para a planificação de abertura florestal é necessário tomar em conta certos pressupostos como: Aquisição das informações fundamentais de planeamento (mapa, visitas ao terreno). Preparação do planeamento de diretriz: Limitação da área da abertura; Valorização da inclinação do terreno e determinação das diferentes zonas de arraste: 1% até 60% arraste com tractores; 1% > 60% sistemas de cabo. Desenho de variaveis da rede de caminhos Planeamento da diretriz dos caminhos no mapa sob considerações: Das zonas desfavoráveis e pontos favoráveis; Das distâncias horizontais óptimas entre os caminhos; Da inclinação máxima dos caminhos (10%). Comparacao de variantes A variante mais propriada será aquela que apresenta uma abertura florestal favoravel com: comprimento total pequeno de caminhos; Zonas de interseção das faixas de aberturas pequenas; Uma estrada de acesso; Poucos entrocamentos; Poucas curvas e; Curvas menos apertadas. 1.4.1.1. pressupostos necessarios da planificacao da abertura florestal I) Informação sobre o terreno a) topografia (mapas topográficas): inclinação, escarpas, rochas, limite das mapas, rios, lagos, pântanos, área (ha), aldeias, cidades, caminhos, estradas, linhas férreas. b) solos (mapas de solo): tipos, classificação técnica, situação hidrológica. II) Informação sobre as matas e o seu maneio 4 a) composição das espécies arbóreas a das classes de idade: - inventário. b) Tipo de maneio, quantidade e qualidade da madeira a explorar: - inventário, estatística, plano de exploração da empresa. c) Custos de arraste: estatísticas, estudos de trabalho. III) Informação sobre as condições da construção dos caminhos usados a) Características dos tipos de de caminhos: largura, tipo da superestrutura e da fundação, custos de construção e manutenção b) Veículos usados: proporções, pesos, custos de aproveitamento. c) Locais de extracção de material de construção: pedreiras, jazigos de solos apropriados, etc. d) Possibilidades do uso da rede pública de estradas e caminhos e das linhas férreas; e) Localização dos objectivos de transporte (consumidores da madeira) IV) Informações sobre influências especiais Interesses de outros utentes possíveis (agricultura, indústria e população local) e exigências da ecologia (proteção da natureza).
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