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O termo bioética foi utilizado na década de 70 por pesquisadores preocupados com o desenvolvimento das ciências biológicas e sua dimensão que tais pesquisas poderiam assumir. 1. Comportamento Moral Questão de ordem prática. “O que fazer” em cada situação concreta. É capacidade de agir segundo a consciência bem informada e de tomar decisões concretas, com uma atitude íntegra, visão clara e muito discernimento. Moralidade: comprometimento pessoal da pessoa com os valores, que frequentemente são influenciados por normas e expectativas pessoais. 2. Ética Reflexão sobre esse comportamento. Estudo filosófico da moralidade, em que alguém apoia. Na teoria formal são regras, princípios ou código de conduta para determinar o curso “certo’’ da ação. 3. Moral Estabelece regras que são assumidas pelas pessoas, como uma forma de garantir seu bem viver “História de vida” 4. Conhecimento Ético Refere-se ao conhecimento de normas e padrões profissionais de conduta. 5. Pensamento Crítico Refere-se tanto uma atitude quanto um processo de raciocínio envolvendo várias habilidades intelectuais. Uma atividade mental propositada na qual ideias são produzidas e avaliadas e julgamentos são feitos. 6. Valores “Algo que nos é transmitido desde cedo pela família” Permissão (ou não), que está dentro de nós e que “aprovam” ou “reprovam” nossas ações e condutas. 7. Autoritarismo Demonstração de poder por conta de um cargo. Impor regras arbitrárias. 8. Preconceito “discriminar os que são diferentes de nós”. Conceito antecipado, isto é, uma opinião formada sobre algo ou alguém, sem um fundamento aceitável. 9. Cidadania “Exercício do direito” É a possibilidade de os cidadãos exercerem seus direitos civis e políticos, nos diversos espaços e momentos de suas vidas. 10. Autonomia Profissional É a capacidade de ser o seu próprio legislador, conduzir a si mesmo, e decidir sem se demitir. É a base que fundamenta a responsabilidade ética A bioética é uma ciência ética que combina humildade, responsabilidade e uma competência interdisciplinas, intercultural, que potencializa o senso de humanidade. Van Rensselaer Potter Texto publicado em O Mundo da Saúde 1998;22(6):370-374. Humildade É a consequência apropriada que segue a afirmação “posso estar errado” e exige responsabilidade de aprender com as experiências e conhecimentos disponíveis. Van Rensselaer Potter Texto publicado em O Mundo da Saúde 1998;22(6):370-374. Responsabilidade Um novo imperativo em resposta ao novo tipo da ação humana: “Nas tuas opções presentes, inclui a futura integridade do ser humano entre os objetos da tua vontade.” Hans Jonas Ética, medicina e técnica. Lisboa: Vega Passagens, 1994:45. Interdisciplinaridade É um campo de encontro para numerosas disciplinas, discursos e organizações envolvidas com questões levantadas por questões éticas, legais e sociais trazidas pelos avanços da medicina, ciência e biotecnologia. Onora O'Neall Autonomy and Trust in Bioethics. Cambridge: Cambridge, 2002:1. No período de 1974 a 1978, foi estabelecida uma comissão para identificar os princípios éticos que deveriam conduzir as experimentações em seres humanos. O resultado foi o “Belmont Report” (Relatório de Belmont), que apresenta os princípios considerados básicos, que deveriam nortear as pesquisas biomédicas com seres humanos. a) o princípio do respeito às pessoas / autonomia; b) o princípio da beneficência; c) o princípio da não maleficência; d) o princípio da justiça. I. O princípio da beneficência baseia-se no reconhecimento do valor moral do outro. De acordo com esse princípio, o profissional se compromete a avaliar os riscos e os benefícios potenciais (individuais e coletivos), alcançar o máximo de benefícios, reduzir ao mínimo os danos e riscos possíveis. II. O princípio da não-maleficência é aquele em que o profissional se compromete a avaliar e evitar os danos previsíveis. III. O princípio da autonomia estabelece a ligação com a dignidade da pessoa humana, representando a afirmação moral de que a liberdade de cada ser humano deve ser resguardada. IV. O princípio de justiça ou da equidade estabelece que o profissional fundamenta sua ação avaliando sua relevância social e o sentido de sua destinação sócio humanitária.
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