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Anatomia clínica sistema urinário

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Thayse Moreira Klein Boaventura - EBMSP 
 
ANATOMIA CLÍNICA – CASO 4 
INTRODUÇÃO 
Polaciuria = Muita vontade de ir ao banheiro, mas 
urina aos poucos e em pequena quantidade. 
Hematúria = presença de sangue na urina. 
Disúria = sensação de dor, ardor ou desconforto ao 
urinar. 
Lombalgia = dor na região lombar 
Anasarca = edema generalizado 
Enurese noturna = perda involuntária de urina 
durante o sono. 
INFECÇÕES TRATO URINÁRIAS 
Presença de bactérias no trato urinário, 
habitualmente acompanhada de leucócitos e 
citocinas inflamatórias, podendo ser sintomática ou 
assintomática. 
→Bacteriúria Assintomática: 
A bacteriúria assintomática é um quadro clínico no 
qual um número de bactérias maior do que o normal 
está presente na urina, mas não há sintomas. 
 Comum em pessoas que possuem cateteres 
inseridos na bexiga por um período de tempo 
prolongado. 
 A bacteriúria assintomática não é normalmente 
tratada porque a erradicação das bactérias pode ser 
difícil e complicações são normalmente raras. Além 
disso, o uso de antibióticos pode alterar o equilíbrio 
de bactérias no sangue, algumas vezes permitindo 
que surjam bactérias mais difíceis de eliminar. 
Exceto em casos em que a pessoa corre risco ao ter 
uma infecção no trato urinário, como grávidas. 
 
→Cistite: 
Infecção urinaria baixa (na bexiga) 
 Geralmente causada por Escherichia coli 
 Sintomas: 
- Disúria 
- Polaciúria 
- Dor Suprapúbica 
- Urgência miccional 
- Hematúria (micro ou macro) 
 
→Prostatite: 
Doença sintomática da próstata. 
 Pode ser infecciosa ou não, as causas não 
infecciosas são muito mais comuns. 
 A prostatite bacteriana aguda apresenta os 
sintomas: 
- Disúria 
- Frequência urinária aumentada 
- Febre 
- Calafrios 
- Sintomas de obstrução da via de saída da bexiga 
- Dor na região da próstata, pelve ou períneo. 
 
 
 
Thayse Moreira Klein Boaventura - EBMSP 
 
→Pielonefrite: 
Infecção trato urinário alto (Rins) 
 Geralmente causada por Escherichia coli 
 Sintomas: 
- Sintomas de cistite 
- Febre 
- Dor em flancos 
- Fadiga/prostação 
- Sinal de Giordano + 
 Pode ocorrer necrose papilar em pacientes com 
obstrução, diabetes, anemia falciforme ou nefropatia 
por analgésicos. 
 A pielonefrite enfisematosa é particularmente 
grave, está associada à produção de gás nos tecidos 
renais e perirrenais e ocorre quase exclusivamente 
em pacientes diabéticos. 
 A pielonefrite xantogranulomatosa ocorre quando 
a obstrução crônica do trato urinário (em geral por 
cálculo coraliforme), junto com infecção crônica, 
leva à destruição supurativa do tecido renal. 
 
→Fatores de risco para desenvolver ITU: 
 Mulheres 
 Relações Sexuais 
 Diabetes (porque tem uma diminuição da 
imunidade do paciente) 
 Incontinência urinária 
 Alterações anatômicas (podem gerar estase de 
urina em alguns locais) 
 Nefrolitíase 
 Gestação (crescimento uterina diminui o tamanho 
da bexiga) 
 Menopausa 
 
→Nefrolitíase: 
São pedras/cálculos no trato urinário 
 Homens 
 40 – 60 anos 
 Oxalato de cálcio (responsável por 60% dos 
cálculos renais) 
 Baixa ingestão hídrica 
 Hematúria 
 Dor lombar 
 A formação de cálculos começa quando a urina 
torna-se supersaturada com componentes 
insolúveis, em consequência de (1) baixo volume de 
urina, (2) excreção excessiva ou insuficiente de 
determinados compostos, ou (3) outros fatores (p. 
ex., pH urinário) que diminuem a solubilidade. Cerca 
de 75% dos cálculos contêm Ca (a maioria consiste 
em oxalato de Ca; ocorrem também cálculos de 
fosfato de Ca e outros cálculos mistos). 
 
 
Thayse Moreira Klein Boaventura - EBMSP 
 
 Conduta: 
 Medicamentos: 
Usado bastante AINEs para analgesia, remédios para 
expulsar o cálculo e antibióticos. 
 Cateter duplo J: 
Desobstruir o ureter para passagem da urina, 
enquanto não se pode retirar os cálculos. 
 
 
 Litotripsia extracorpórea por ondas de choque 
(LECO): 
Ondas de choque fragmentam os cálculos para 
serem expelidos. 
 
 
 
 
 
 
→Câncer de Bexiga: 
Presença de tumor na bexiga 
 
 Homens 
 60-70 anos 
 Tabagismo 
 Hematúria 
 Sintoma irritativo de armazenamento: 
Hiperatividade do Detrusor 
Frequência urinária 
Noctúria (vontade de urinar a noite) 
 
 Diagnóstico: 
- Tomografia computadorizada 
- USG 
- Cistoscopia: permite a visualização direta da 
bexiga. 
 
 
 
 
Thayse Moreira Klein Boaventura - EBMSP 
 
→Diagnóstico das ITU: 
- Anamnese 
- Exame físico (Sinal de Giordano + ) 
 
- Análise laboratorial (Creatinina, Ureia e Urina do 
tipo I) 
 Creatinina: A dosagem dos níveis de creatinina 
no sangue é um dos método mais usados para 
avaliação da função renal. Quando os rins 
apresentam comprometimento, a sua capacidade de 
filtrar o sangue é reduzida, levando a um aumento 
nas concentrações de creatinina. Quanto mais alta 
estiver a creatinina, mais grave é o caso de 
insuficiência renal. 
 Ureia: O exame de ureia é um dos exames de 
sangue solicitados pelo médico que tem como 
objetivo verificar a quantidade de ureia no sangue 
para saber se os rins e fígado e estão funcionando 
corretamente. A ureia é uma substância produzida 
pelo fígado, como resultado do metabolismo das 
proteínas provenientes da alimentação. Após 
metabolização, a ureia circulante no sangue é 
filtrada pelos rins e eliminada na urina. No entanto, 
quando há problemas no fígado ou nos rins, ou 
quando se tem uma dieta muito rica em proteínas, a 
quantidade de ureia circulante no sangue aumenta, 
caracterizando a uremia, que é tóxica para o 
organismo. 
 Urina tipo I: Exame que avalia o sistema urinário e 
renal, sendo útil para identificar infecções urinárias 
e problemas nos rins. Esse exame serve para 
analisar alguns aspectos físicos, químicos e a 
presença de elementos anormais na urina. 
 
 Se o exame de urina revelar nitrito positivo, 
presença de sangue e numerosos leucócitos, por 
exemplo, pode ser indicativo de infecção urinária, 
mas só o exame de urocultura é que confirma a 
presença ou não de infecção. 
- Urocultura: Coleta de urina que analisa o 
crescimento de bactérias, a mais comum a ITU é a 
Escherichia coli. É o exame que tem como objetivo 
confirmar a infecção urinária. 
- Exames de imagem (USG e TC) 
 
ANOMALIA RENAL 
 
SONDAGEM VESICAL 
Utilizado para alívio ou demora/permanente 
→Nelaton: 
- De alívio 
- Paciente com retenção urinária = alivia a dor pelo 
esvaziamento da bexiga 
Valores de referência urina tipo I: 
 pH = 5,5 e 7,5 
 Densidade = de 1,005 a 1,030 
 Características = Ausência de glicose, proteínas, 
cetonas, bilirrubina, urobilinogênio, sangue e 
nitrito, alguns (poucos) leucócitos e raras células 
epiteliais. 
Thayse Moreira Klein Boaventura - EBMSP 
 
→Foley: 
- Cateterismo ou sondagem vesical de demora 
- Paciente não consegue urinar de forma espontânea 
- Sonda conectada a coletor

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