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Bem estar animal - Legislação 6

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LegislaçãoLegislação
LEGISLAÇÃO APLICADA À PROTEÇÃO
DO BEM-ESTAR ANIMAL: Leis Federais
Decreto-Lei nº 24.645, de 10/07/1934
 Estabelece medidas de proteção aos
animais. 
 Promulgado pelo então Presidente da
República Getúlio Vargas. 
 O Decreto tem força de lei, uma vez que
foi promulgado em época de Governo
Provisório, no qual o presidente avocou
para si os poderes para elaboração de leis. 
 Esta foi a primeira norma legal que
tratou de definir a crueldade e os maus-
tratos contra os animais no Brasil.
D A T A 1 6 - 0 7 - 2 0 2 1
Bem Estar Animal
 Art. 1º - Todos os animais existentes no
País são tutelados do Estado. 
 Art. 17º - A palavra animal, da presente
Lei, compreende todo ser irracional,
quadrúpede, ou bípede, doméstico ou
selvagem, exceto os daninhos.
 O Art. 2º estabelece que a pessoa que, em
lugar público ou privado, aplicar ou fizer
maus tratos aos animais, deverá pagar
multa e pena de prisão. 
 O Art. 3º lista 31 formas e práticas que
caracterizam maus tratos aos animais.
Lei das Contravenções Penais Decreto
Lei 3688/1941
 O Art. 64 estabelecia que a prática de
maus-tratos a animais seria caracterizada
como Contravenção Penal. 
 O artigo previa prisão e punição aos
agressores dos animais.
Crueldade Contra Animais 
 Art. 64 - Tratar animal com crueldade ou
submetê-lo a trabalho excessivo: 
Pena - prisão simples, de 10 dias a 1 mês,
ou multa.
§ 1º - Na mesma pena incorre aquele que,
embora para fins didáticos ou científicos,
realiza, em lugar público ou exposto ao
público, experiência dolorosa ou cruel em
animal vivo. 
§ 2º - Aplica-se a pena com aumento de
metade, se o animal é submetido a
trabalho excessivo ou tratado com
crueldade, em exibição ou espetáculo
público.
 Entretanto, não definiu o que seria a
prática de maus-tratos. De acordo com a
jurisprudência, seriam caracterizados
como maus-tratos ou atos cruéis aqueles
definidos no art. 3º do Decreto 24.645/34.
Lei dos Crimes Ambientais – Lei nº
9.605/98
 Revogou o art. 64 da Lei das
Contravenções Penais. 
 A Lei nº 9.605/98, CAPÍTULO V - DOS
CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE -
Seção I define os crimes contra a fauna. 
 São dedicados os artigos 29 a 37.
 O art. 32, da LCA define como crime
praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir
ou mutilar animais.
 Pena: detenção, de três meses a um ano,
e multa.
§1º Incorre nas mesmas penas quem
realiza experiência dolorosa ou cruel em
animal vivo, ainda que para fins didáticos
ou científicos, quando existirem recursos
alternativos.
LegislaçãoLegislação
§ 2º A pena é aumentada de um sexto a
um terço, se ocorre morte do animal. 
 A multa pode variar de R$50,00 a
50.000.000,00.
 Porém, da mesma forma como na Lei de
Contravenções Penais, a Lei dos Crimes
Ambientais deixou de definir o que seria a
prática de maus tratos ou ato cruel.
 Pode-se compreender que o legislador
deixou de definir as situações que
pudessem caracterizar ato de crueldade
ou maus-tratos, posto que o Art. 3º do
Decreto 24.645/34 já continha as
definições específicas das situações
caracterizadores do delito.
D A T A 1 6 - 0 7 - 2 0 2 1
Lei nº 4.714/65 - Marca de Fogo Bovinos
 Modifica Legislação Anterior sobre o Uso
da Marca de Fogo no Gado Bovino. 
 Art. 1º - O gado bovino só poderá ser
marcado a ferro candente na cara, no
pescoço e nas regiões situadas abaixo de
uma linha imaginária, ligando as
articulações fêmuro-rótulo-tibial e
úmero-rádiocubital, de sorte a preservar
de defeitos a parte do couro de maior
utilidade, denominada "grupon".
 Art. 2º - Fica proibido o uso de marca cujo
tamanho não possa caber em círculo de
onze centímetros de diâmetro (0,11 m). 
 Art. 3º - Fica proibido o emprego de
marca de fogo, por parte dos
estabelecimentos de abate de gado bovino
para identificação de couros.
 Art. 4º - Os estabelecimentos de abate,
que sacrifiquem gado cuja marcação
esteja em desacordo com o estabelecido
nos artigos 1º, 2º e 3º desta Lei ficam
sujeitos à multa de valor equivalente a 5%
(cinco por cento) do maior salário-
mínimo vigorante no País, por animal
assim marcado..
 Art. 5º - Compete ao Ministério da
Agricultura, por intermédio de seu órgão
competente, fiscalizar o fiel cumprimento
desta lei, nos estabelecimentos industriais
sujeitos à inspeção federal, nos
matadouros que abatem para consumo
local e nos próprios estabelecimentos
pastoris.
Lei 13.426/2017 Castração cães e gatos
 Art. 1 O controle de natalidade de cães e
gatos em todo o território nacional será
regido de acordo com o estabelecido
nesta Lei, mediante esterilização
permanente por cirurgia, ou por outro
procedimento que garanta eficiência,
segurança e bem-estar ao animal.
 Art. 2 A esterilização de animais de que
trata o art. 1o desta Lei será executada
mediante programa em que seja levado
em conta:
I - o estudo das localidades ou regiões que
apontem para a necessidade de
atendimento prioritário ou emergencial,
em face da superpopulação, ou quadro
epidemiológico; 
II - o quantitativo de animais a serem
esterilizados, por localidade, necessário à
redução da taxa populacional em níveis
satisfatórios, inclusive os não
domiciliados; e 
LegislaçãoLegislação
III - o tratamento prioritário aos animais
pertencentes ou localizados nas
comunidades de baixa renda.
D A T A 1 6 - 0 7 - 2 0 2 1
 Art. 3 O programa desencadeará
campanhas educativas pelos meios de
comunicação adequados, que propiciem a
assimilação pelo público de noções de
ética sobre a posse responsável de
animais domésticos.
Lei 13.364/2016 Vaquejada e Rodeio
cultura e patrimônio
Emenda Constitucional 96 
Aprovada em 05 junho de 2017 
 Acrescenta o § 7º ao art. 225 da
Constituição Federal, para permitir a
realização das manifestações culturais
registradas como patrimônio cultural
brasileiro que não atentem contra o bem
estar animal.
Explicação da Ementa 
Altera a Constituição Federal para
estabelecer que não se consideram cruéis
as manifestações culturais definidas na
Constituição e registradas como bem de
natureza imaterial integrante do
patrimônio cultural brasileiro, desde que
regulamentadas em lei específica que
assegure o bem-estar dos animais
envolvidos. PEC da vaquejada.
 Art. 1 Esta Lei eleva o Rodeio, a
Vaquejada, bem como as respectivas
expressões artístico-culturais, à condição
de manifestações da cultura nacional e de
patrimônio cultural imaterial. 
Art. 2 O Rodeio, a Vaquejada, bem como
as respectivas expressões artístico-
culturais, passam a ser considerados
manifestações da cultura nacional.
Art. 3 Consideram-se patrimônio cultural
imaterial do Brasil o Rodeio, a Vaquejada
e expressões decorrentes, como:
 I - montarias;
II - provas de laço;
III - apartação;
IV - bulldog;
V - provas de rédeas;
VI - provas dos Três Tambores, Team
Penning e Work Penning;
VII - paleteadas; e
VIII - outras provas típicas, tais como
Queima do Alho e concurso do berrante,
bem como apresentações folclóricas e de
músicas de raiz.
Lei 13.830/2019 Equoterapia
 Art. 1o Esta Lei dispõe sobre a prática da
equoterapia. 
§ 1º Equoterapia, para os efeitos desta Lei,
é o método de reabilitação que utiliza o
cavalo em abordagem interdisciplinar nas
áreas de saúde, educação e equitação
voltada ao desenvolvimento
biopsicossocial da pessoa com
deficiência. 
§ 2º Entende-se como praticante de
equoterapia a pessoa com deficiência que
realiza atividades de equoterapia.
LegislaçãoLegislação
 Art. 2º A prática da equoterapia é
condicionada a parecer favorável em
avaliação médica, psicológica e
fisioterápica. 
 Art. 3º A prática da equoterapia será
orientada com observância das seguintes
condições, entre outras, conforme
dispuser o regulamento:
I – equipe multiprofissional, constituída
por uma equipe de apoio composta por
médico e médico veterinário e uma
equipe mínima de atendimento composta
por psicólogo, fisioterapeuta e um
profissional de equitação, podendo, de
acordo com o objetivo do programa, ser
integrada por outros profissionais, como
pedagogo, fonoaudiólogo, terapeuta
ocupacional e professores de educação
física, que devem possuir curso específico
de equoterapia;II – programas individualizados, em
conformidade com as necessidades e
potencialidades do praticante; 
III – acompanhamento das atividades
desenvolvidas pelo praticante, com o
registro periódico, sistemático e
individualizado das informações em
prontuário;
IV – provimento de condições que
assegurem a integridade física do
praticante, como: 
a) instalações apropriadas;
b) cavalo adestrado para uso exclusivo em
equoterapia;
c) equipamento de proteção individual e
de montaria, quando as condições físicas
e mentais do praticante permitirem; 
D A T A 1 6 - 0 7 - 2 0 2 1
d) vestimenta adequada, quando as
condições físicas e mentais do praticante
permitirem; 
e) garantia de atendimento médico de
urgência ou de remoção para unidade de
saúde, em caso de necessidade.
 Art. 4º Os centros de equoterapia
somente poderão operar mediante alvará
de funcionamento da vigilância sanitária
e de acordo com as normas sanitárias
previstas em regulamento. 
 Art. 5º O cavalo utilizado em equoterapia
deve apresentar boa condição de saúde,
ser submetido a inspeções veterinárias
regulares e ser mantido em instalações
apropriadas.

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