Buscar

Principais Alterações Radiograficas do Esqueleto Apendicular de Pequenos Animais - parte II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Aula 6 – Diagnóstico por Imagem – 05/04/2021Nathália Gomes Bernardo
Displasia Coxofemoral
· É mais comum em raças grandes do que pequenas.
· Envolve fator genético.
· Displasia significa má formação> má formação da articulação coxofemoral.
· Fatores predisponentes: animal obeso, sobrecarga de exercícios, etc.
· Os achados radiográficos não são necessariamente compatíveis com a clínica> ex: em casos em que clinicamente o animal não demonstra sinais clínicos tão ruins, pode-se encontrar sinais radiográficos bem ruins. Não tem sempre compatibilidade entre os sinais clínicos e os radiográficos.
Posicionamento com animal em sedação. > porque é preciso posicionar o animal em decúbito dorsal com os membros tracionados caudalmente e rotacionados medialmente. > sobreposição da patela com o sulco troclear > isso causa muita dor em pacientes com displasia coxofemoral.
Os membros pélvicos devem estar paralelos em si e entre a mesa, para não ter distorção de imagem > caso um membro apresente maior q o ombro, significa que não ficaram a mesma altura da mesa. Os forames obturados devem estar simétricos. A cauda alinhada no centro. 
Essa radiografia deve ser colimada incluindo as ultimas vertebras lombares e a articulação do joelho.
O laudo definitivo é dado com 24 meses. Pre laudo: radiografia com 12 meses.
1) 
Ângulo de Noberg:
- Um círculo ao redor da cabeça do fêmur e determina o centro da cabeça do fêmur. > fazer isso em ambos antímeros.
- Traças uma linha do centro da cabeça do fêmur esquerdo ao centro da cabeça do fêmur direito.
- Traçar uma linha, partindo centro da cabeça do fêmur, tangenciando a borda acetabular cranial > de cada lado direito e esquerdo.
- O ângulo formado entre essas duas linhas é o ângulo de noberg.
O normal é que se tenha uma articulação com 105 graus. A medida que que o acetábulo fica mais raso, o ângulo diminui, porque a cabeça do fêmur se afasta do acetábulo > o ângulo fecha e então fica menor.
Esse ângulo não é um achado tão importante, outras manifestações são mais importantes.
2) 
Borda acetabular dorsal: deve cobrir pelo menos metade da cabeça do fêmur; então o centro do fêmur deve estar bem em cima ou medialmente a borda acetabular dorsal.
Esse paciente ainda não tem nem 2 anos, porque tem as linhas de crescimento.
Técnica PENNHIP:
É um método que pode ser realizado com 16 semanas (4meses). É patenteada. 
3) 
Essas barras tem q ser colocadas em cima da articulação coxofemoral. A tíbia fica 90 graus com o fêmur e o fêmur 90 graus. Animal anestesiado. A pessoa que está segurando a tíbia faz uma força das tíbias no sentido medial – como se estivesse fechando. Assim a cabeça se afasta do acetábulo, então se avalia o quanto a cabeça do fêmur se afasta do acetábulo > índice de distração. 
Círculo vermelho no acetábulo para encontrar o centro do acetábulo.
Centro amarelo em volta da cabeça do fêmur para encontrar o centro da cabeça do fêmur.
O índice de distração é dado pela distância entre os dois centros dividido pelo raio da cabeça do fêmur.
Esse valor varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 0, mais próximos são esses ossos, menos o espaço articular. Cada raça tem uma referência.
4) 
Além disso, também tem a radiografia compressiva. Em que o fêmur também fica a 90 graus e a tíbia está a 90 graus com o fêmur, mas a pessoa que está segurando as tíbias faz força em direção lateral.
Quando determina o centro da cabeça e do acetábulo e do fêmur, os dois centros tende a ficar sobrepostos e a distância é zero. Uma articulação com problema, é diferente de zero.
5) 
Avaliar a congruência articular> avaliar toda extensão do espaço articular > deve ser uniforme.
6) 
Borda de cobertura da cabeça do fêmur. 
7) 
Formato da cabeça do fêmur > em cogumelo. E formato do acetábulo > em ‘c’.
Achados de doenças articula degenerativa secundários a displasia coxofemoral:
· Esclerose > ex.: borda do acetábulo mais radiopaca.
· Osteófitos> em borda acetabular cranial, em borda acetabular caudal e cabeça do fêmur.
· Espessamento de colo femoral
DISPLASIA COXOFEMORAL
Linha radiopaca na cabeça do fêmur chama coroa de osteófitos
Osteófito em borda acetabular cranial
Linha de Morgan
Osteófito na cabeça do fêmur
Osteófito na cabeça do fêmur
Linha do trocanter maior> fisiológico> tem q ter cuidado pra não confundir.
A incongruência> quase uma subluxação
Muito ruim a porcentagem de cobertura femoral.
Arrasamento acetabular
Necrose Asséptica da Cabeça do Fêmur
É uma doença que acomete principalmente animais jovens e animais de raças pequenas.
Pode ser uni ou bilateral.
Não afeta a cartilagem.
Na cabeça do fêmur se observa áreas de osteólise > áreas de radiolucencia > começa com pontinhos radiolucentes e evolui para deformação da cabeça do fêmur. Essas áreas radiolucentes são áreas de lise.
Panosteite
· É uma doença radiográfica mais rara.
· É uma doença inflamatória de ossos longos.
· Acomete raças grandes e animais jovens, mas acometer ocasionalmente animais com mais de 5 anos.
· Etiologia é desconhecida.
· Doença é auto-limitante. > pode desaparecer sozinha.
· Sinal clínico: claudicação.
· Achados radiográficos:
Esclerose de canal medular
Esclerose de canal medular
Canal medular normal
Osteomielite
· Mielite : processo inflamatório de medula óssea.
· Osteomielite: processo inflamatório de ossos que tem canal medular. (nem todo osso tem canal medular).
· Osteoartrite: processo inflamatório que acomete o osso e a articulação.
· Artrite: processo inflamatório da articulação.
· Osteite: processo inflamatório de osso que não tem canal medular ex.: falange distal de grandes animais.
· Espongilite: processo inflamatório de vertebra.
Causas das osteomielites:
· Bacterianas:
· Fungicas
· Protozoários
Pode acometer um único osso, ou vários ossos (poliostótica). Geralmente quando acomete vários ossos é devido doenças sistêmicas, como as fúngicas.
O mais comum é acometer um osso apenas.
Esclerose do canal medular e áreas de lise - osteólise.
Reação de periósteo paliçada ou espiculada.
Zona de transição sem distinção.
Como tem o ferimento, é mais provável de osteomielite.
Osteomielite.
Triângulo de Codman
Neoplasias
· Podem ser primárias ou secundárias. As primárias são as mais comuns.
O osteossarcoma é a neoplasia mais comum. Tem distribuição bimodal: pico de incidência com 2 anos de idade; e depois da vida adulta.
· Raças grandes e gigantes tem predisposição.
· As regiões pre dispostas são: longe do cotovelo e perto do joelho> longe do cotovelo: significa ser mais comum em úmero proximal e rádio distal; > perto do joelho> significa ser mais comum em fêmur distal e tíbia proximal.
· Geralmente osteossarcoma não ultrapassa articulação, mas pode ultrapassar. Geralmente fica em metáfise.
· Pode ter aparência mais lítica.
· Pode ser muito esclerótica.
· Osteossarcoma causa metástase pulmonar > fazer radiografia de tórax.
Além dos osteossarcomas, também tem tumores secundários – metastáticos.
· Geralmente são metástases de tumores de mama, pulmão, fígado, tireoide, urinário, próstata.
· Tumor que chega por metastica tem distribuição poliostática.
· Geralmente tem lesões mais agressivas.
· Tem que procurar saber se o paciente tem histórico de tumor.
NEOPLASIA
Tumor altamente esclerótico. Triâgulo de Codman. Bomba atômica. Poucas áreas de lise.
1ª médio lateral
2ª cranio caudal
Lesão monostótica, só está acometendo um osso que é o rádio. A Ulna não está sendo acometida. Se fosse osteomielite a ulna estaria acometida. É neoplasia. Não atravessou a articulação, porque o carpo não ta acometido.
Osteossarcoma.
Na segunda imagem mostra uma fratura patológica devido a osteossarcoma.
Doenças Metabólicas
Geralmente acomete mais de um osso.
Osteodistrofia Juvenil
· Também é conhecida como hiperparatireoidismo secundário nutricional / osteodistrofia nutricional/ Osteoporose nutricional/ Osteodistrofia fibrosa.
· São pacientes que tem alimentação rica em carne. > dieta rica em fosforo e baixo cálcio. > excesso de fósforo e falta de cácio.
· Quem faz o equilíbriocálcio e fósforo é o paratormônio > ativação do paratormônio > retira cálcio dos ossos > hiperparatireoidismo secundário nutricional.
· Sinais radiográficos (relacionados a retirada de cálcio do esqueleto):
Baixa densidade radiográfica de todo esqueleto. > osteopenia
Adelgaçamento de cortical. > o osso fica delgado > pode ocorrer fatura patológica.
Nesse paciente também tem desvio do eixo da coluna (lordose).
Osteodistrofia Renal
· Animai mais idosos, que tem insuficiência renal são os mais acometidos.
· Animal que tem insuficiência renal tem baixa excreção de fosforo que leva ao desequilíbrio cálcio e fosforo na circulação que também leva a retirada de cálcio do esqueleto. 
· Os locais mais afetados são a mandíbula e a maxila > mandíbula de borracha.
· Retira o cálcio e deposita tecido conjuntivo.
· Sinais clínicos: mandíbula de borracha, perda dos dentes, salivação, dificuldade respiratória. Além de edema na face.
· Sinais radiográficos:
Baixa densidade radiográfica da mandíbula e da maxila.
Osteopenia de mandíbula.
Os dentes ficam mais visíveis que os ossos da mandíbula e da maxila.
Doenças Metabólicas - Raquitismo
· Raquitismo é a deficiência do cálcio, do fósforo ou da vitamina D.
· Animais jovens tem predisposição.
· Sinais clínicos: aumento de volume em extremidades ósseas (região de metáfise), desvio do eixo ósseo, aumento de volume das cartilagens, costrocondrais.
· Sinais radiográficos: cortical delgada, desvio do eixo ósseo, placas metafisárias largas e irregulares, aumento de volume de região de metáfise.
As setas indicam aumento de volume de região de metáfise.
É a região de linha de crescimento> aumento da região de placa de crescimento.
Doenças Metabólicas – Osteodistrofia Hipertrófica
· Animais jovens, raças grandes e animais machos.
· Acomete a metáfise. > aumento de volume em região de metáfise. Geralmente os quatro membros acometidos.
· Sinais clínicos: engrossamento das metáfises e anorexia.
· Geralmente acomete as extremidades distais do radio, ulna e tíbia.
· Sinais radiográficos:
Reação de periósteo
Esclerose de metáfise
Linha radiolucente irregular
Linha de crescimento
Doenças Metabólicas – Osteopatia Hipertrófica
· Está correlacionada com doenças crônicas do tórax.
· A doença começa em extremidade de membro.
· Etiologia desconhecida.
· Quando se vê os membros afetados, solicita-se radiografia de tórax para ver e tem alguma doença em tórax como tumor e granuloma.
· Sinais clínicos: edema, dor e claudicação.
· Doenças poliostótica: acomete os quatro membros > começa distal.
· Sinais radiográficos:
Reação de periósteo paliçada ou espiculada
Reação de periósteo paliçada ou espiculada

Continue navegando