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Prevalência, Etiologia e Manifestações Clínicas de ITU

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NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
PREVALÊNCIA E ETIOLOGIA: 
- Ocorrem em 1% dos meninos e em 1-3% das 
meninas 
- A prevalência da ITU varia com a idade 
- Durante o 1º ano de vida, a relação entre sexo 
masculino e sexo feminino é de 2,8-5,4: 1 
- Depois de 1-2 anos há uma preponderância do 
sexo feminino, com relação de até 1:10 
- Nos meninos, a maioria das ITU ocorre durante o 
1º ano de vida 
- São muito mais comuns em meninos não 
circuncidados no primeiro ano de vida 
- Nas meninas, a primeira ITU ocorre em torno dos 
5 anos de idade, com picos durante a lactância e o 
período de treinamento esfincteriano 
- As ITU são causadas principalmente por 
bactérias colônicas 
 Nas meninas  75-90% das infecções são 
caudas por Escherichia coli, seguida de 
Klebsiella spp. E Proteus spp. 
 Nos meninos  embora E. coli também 
seja o microrganismo mais comum 
encontrado em indivíduos do sexo 
masculino, algumas séries relatam que, em 
meninos com mais de 1 ano de 
idade, Proteus constitui uma causa tão 
comum quanto a E. coli; outras séries 
relatam uma preponderância de 
microrganismos Gram-positivos nos 
meninos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Staphylococcus saprophyticus e 
enterococos são patógenos encontrados 
em ambos os sexos 
- As infecções por adenovírus e outros vírus 
também pode ocorrer, particularmente como causa 
de cistite com hematúria macroscópica 
- As ITU têm sido consideradas como um fator de 
risco para o desenvolvimento de insuficiência renal 
ou de doença renal terminal em crianças 
- Além disso, muitas crianças recebem antibióticos 
para tratamento de febre sem diagnóstico 
específico (p. ex., tratamento de uma otite média 
questionável), resultando em ITU parcialmente 
tratada 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E 
CLASSIFICAÇÃO: 
- As 3 formas básicas de ITU são: 
 Pielonefrite 
 Cistite 
 Bacteriúria assintomática 
- Pielonefrite focal (nefronia) e os abscessos renais 
são os menos comuns 
PIELONFRITE CLÍNICA 
- Se caracteriza por qualquer um dos seguintes 
achados ou todos eles: 
 Dor abdominal, nas costas ou no flanco 
 Febre 
 Mal-estar 
 Náusea 
 Vômitos 
 Diarreia 
- A febre pode constituir a única manifestação 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 
 
- Os RN podem exibir sintomas inespecíficos, 
como: 
 Alimentação inadequada 
 Irritabilidade 
 Icterícia 
 Perda de peso 
- A pielonefrite constitui a infecção bacteriana 
grave mais comum em lactentes com menos de 24 
meses de idade que apresentam febre sem foco 
evidente 
- O comprometimento do parênquima renal é 
denominado pielonefrite aguda, mas, se não 
houver comprometimento parenquimatoso, o 
distúrbio pode ser denominado pielite 
- A pielonefrite aguda pode resultar em lesão renal, 
denominada cicatriz pielonefrítica 
- Nefronia lobar aguda (nefrite lobar aguda)  
refere-se a uma massa renal causada por infecção 
focal aguda sem liquefação. Pode constituir estágio 
inicial no desenvolvimento de um abscesso renal. 
As manifestações são idênticas as da pielonefrite 
- O abscesso renal pode ocorrer após infecção 
pielonefrítica causada pelos uropatógenos 
habituais, ou pode ser secundário a infecção 
hematogênica (Staphylococcus aureus) 
- O abscesso periférico pode ocorrer em 
consequência de infecção contígua na área 
perirrenal (p. ex., osteomielite vertebral, abscesso 
do músculo psoas) ou pielonefrite que disseca a 
cápsula renal 
- A pielonefrite xantogranulomatosa é um tipo raro 
de infecção renal, que é caracterizada por 
inflamação granulomatosa, com células gigantes e 
histiócitos vacuolizados. Clinicamente, pode se 
manifestar como uma massa renal ou como uma 
infecção aguda ou crônica. 
 Os cálculos renais, a obstrução e a infecção 
por Proteus spp. ou E. coli contribuem para 
o desenvolvimento dessa lesão, que 
habitualmente exige nefrectomia total ou 
parcial 
CISTITE 
- Indica que existe comprometimento da bexiga 
- Os sintomas consistem em: 
 Disúria 
 Urgência 
 Polaciúria 
 Dor suprapúbica 
 Incontinência 
 Urina fétida 
- Não provoca febre e nem resulta em lesão renal 
- Urina fétida não é específico de ITU 
CISTITE HEMORRÁGICA AGUDA: 
- Frequentemente causada por E. coli, mas 
também tem sido atribuída a adenovírus tipos 11 e 
21 
- A cistite por adenovírus é mais comum em 
meninos, é autolimitada, com duração da 
hematúria de aproximadamente 4 dias 
CISTITE EOSINOFÍLICA 
- É uma forma rara de cistite de origem 
indeterminada que em algumas ocasiões é 
encontrada em crianças 
- Os sintomas habituais são aqueles da cistite com 
hematúria 
- No exame de imagem, se observa a presença de 
múltiplas massas vesicais sólidas, que consistem 
histologicamente em infiltrados inflamatórios com 
eosinófilos 
- É comum a dilatação uretral com hidronefrose 
- Crianças com cistite eosinofílica podem ter sido 
expostas a algum alérgeno 
- O tratamento consiste em anti-histamínicos e 
anti-inflamatórios não esteroides 
CISTITE INTERSTICIAL 
- Caracterizada por sintomas de micção irritativa, 
como: 
 Urgência 
 Polaciúria 
 Disúria 
 Dor vesical e pélvica que é aliviada pela 
micção 
 Cultura de urina negativa 
- É idiopático 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 3 
 
- Acomete mais adolescentes do sexo feminino 
- O diagnóstico é estabelecido pela observação 
cistoscópica de úlceras da mucosa com distenção 
vesical 
- Os tratamentos incluem hidrodistensão vesical e 
ablação com laser das áreas ulceradas, porém 
nenhum proporciona alívio duradouro 
BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA: 
- Condição em que se obtem uma cultura de urina 
positiva, sem manifestação de infecção 
- Mais comum em meninas 
- A incidência é inferior a 1% em meninas de idade 
pré-escolar e escolar, porém é rato em meninos 
- É benigna e não causa lesão renal, exceto em 
mulheres grávidas, nas quais se não for tratada, 
pode resultar em ITU sintomática 
- lgumas meninas são erroneamente 
diagnosticadas com bacteriúria assintomática, 
quando, na verdade, estão apresentando 
incontinência diurna ou noturna ou desconforto 
perineal em consequência de ITU; essas pacientes 
devem receber antibioticoterapia 
PATOGÊNESE E PATOLOGIA: 
- Quase todas as ITU são infecções ascendentes 
- As bactérias originam-se da flora fecal, colonizam 
o períneo e entram na bexiga pela uretra. Nos 
meninos sem circuncisão, os patógenos 
bacterianos originam-se da flora sob o prepúcio 
- Em alguns casos, as bactérias que causam cistite 
ascendem para o rim, provocando pielonefrite 
- Raramente, ocorre infecção renal por via 
hematogênica, como na endocardite ou em alguns 
RN 
- Se as bactérias ascenderem da bexiga para o rim, 
pode ocorrer pielonefrite aguda. Normalmente, as 
papilas simples e compostas do rim apresentam um 
mecanismo antirrefluxo, que impede a entrada da 
urina da pelve renal nos túbulos coletores. 
Entretanto, algumas papilas compostas, 
tipicamente nos polos superior e inferior do rim, 
possibilitam um refluxo intrarrenal. Em seguida, a 
urina infectada estimula uma resposta imunológica 
e inflamatória. O resultado pode causar lesão renal 
e cicatrização 
- As crianças de qualquer idade com ITU febril 
podem apresentar pielonefrite aguda e cicatrização 
renal subsequente, porém o risco é maior em 
pacientes com menos de 2 anos de idade 
FATORES DE RISCO PARA TIU 
 Sexo feminino 
 Sexo masculino não circuncidado 
 Refluxo vesicoureteral 
 Treinamento esfincteriano 
 Disfunção miccional 
 Uropatia obstrutiva 
 Instrumentação uretral 
 Higienizar de trás para frente nas meninas 
 Banho de banheira (?) 
 Roupas apertadas (roupas intimas) 
 Infestação por oxiúros 
 Constipação intestinal 
 Bactérias com fímbrias P 
 Anormalidade anatômica (sinequia de 
pequenos lábios) 
 Bexiga neuropática 
 Atividade sexual 
 Gravidez 
PATOGÊNESE: 
- A patogênese da ITU baseia-se, emparte, na 
presença de pili ou fímbrias bacterianas na 
superfície das bactérias 
- Existem 2 tipos de fímbrias: tipo I e tipo II 
 As fímbrias tipo I são encontradas na 
maioria das cepas de E. coli. Como a sua 
fixação às células-alvo pode ser bloqueada 
pela D-manose, essas fímbrias são 
designadas como sensíveis à manose. Elas 
não desempenham nenhum papel na 
pielonefrite 
 A fixação das fímbrias tipo II não é inibida 
pela manose, e essas fímbrias são 
conhecidas como resistentes à 
manose. Essas fímbrias são encontradas 
apenas em determinadas cepas de E. 
coli. O receptor para fímbrias do tipo II é um 
glicoesfingolipídio, que é encontrado tanto 
na membrana celular uroepitelial quanto 
nos eritrócitos. A fração Gal 1-4 Gal 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 4 
 
oligossacarídica é o receptor específico. 
Como essas fímbrias são capazes de 
aglutinar os eritrócitos do grupo sanguíneo 
P, elas são conhecidas como fímbrias P. As 
bactérias com fímbrias P têm mais 
tendência a causar pielonefrite 
- Cerca de 76 e 94% das cepas pielonefritogênicas 
de E. coli possuem fímbrias P, em comparação 
com 19-23% das cepas que causam cistite 
DIAGNÓSTICO: 
- Pode-se suspeitar de ITU com base nos sintomas 
ou nos achados no exame de urina ou 
ambos; todavia é necessária uma cultura de urina 
para confirmação e terapia apropriada 
- Em crianças já com treinamento esfincteriano, 
uma amostra de urina do jato médio é 
habitualmente satisfatória; deve-se limpar o introito 
antes da coleta da amostra 
- Em meninos não circuncidados, o prepúcio 
precisa ser retraído; se não for retrátil, a amostra 
de urina pode não ser confiável e pode estar 
contaminada com a flora da pele 
- De acordo com o Clinical Guideline de 
2011 da American Academy of Pediatrics (APP) 
para crianças de 2-24 meses de idade sem 
treinamento esfincteriano, deve-se obter uma 
amostra de urina por cateterização ou aspiração 
suprapúbica. Como alternativa, a aplicação de uma 
bolsa coletora estéril, adesiva e fechada após 
desinfecção da pele da área genital pode ser útil, 
mas apenas se a cultura for negativa ou se for 
identificado um único uropatógeno 
- Todavia, uma cultura positiva pode resultar de 
contaminação da pele, particularmente em 
meninas e em meninos não circuncidados 
- Se o tratamento for planejado imediatamente 
após a obtenção da cultura de urina, uma amostra 
obtida com bolsa não deve ser o método usado, 
devido a uma alta taxa de contaminação, 
frequentemente com microrganismos mistos 
- Em geral, não há necessidade de aspiração 
suprapúbica 
- A piúria (presença de leucócitos no exame 
microscópico da urina) sugere infecção; todavia, 
pode ocorrer infecção na ausência de piúria. Esse 
achado é mais confirmatório do que diagnóstico. 
Por outro lado, pode haver piúria sem ITU 
- A piúria estéril (leucócitos positivos, cultura 
negativa) pode ocorrer em ITU bacterianas 
parcialmente tratadas, infecções virais, tuberculose 
renal, abscesso renal, ITU na presença de 
obstrução urinária, uretrite em consequência de 
infecção sexualmente transmissível, inflamação 
próxima ao ureter ou à bexiga (apendicite, doença 
de Crohn) ou nefrite intersticial (eosinófilos) 
- De acordo com as AAP Guidelines de 2011 para 
crianças de 2-24 meses de idade, os fatores de 
risco para meninas incluem raça branca, idade 
abaixo de 12 meses, temperatura acima de 39°C 
(102,2°F), febre por mais de 2 dias e ausência de 
outra fonte de infecção 
- Os fatores de risco para meninos incluem raça 
não negra, temperatura acima de 39°C (102,2°F), 
febre de mais de 24 horas de duração e ausência 
de outra fonte de infecção 
- As características atípicas incluem ausência de 
resposta dentro de 48 horas de administração de 
antibióticos apropriados, pouca quantidade de fluxo 
urinário, massa abdominal no flanco ou 
suprapúbica, patógeno distinto de E. coli, 
urossepse e nível elevado de creatinina 
TRATAMENTO: 
- A cistite aguda deve ser tratada prontamente 
para evitar uma possível progressão para 
pielonefrite. Se os sintomas forem graves, o 
tratamento presuntivo é iniciado enquanto se 
aguardam os resultados da cultura. Se os sintomas 
forem leves, ou se houver qualquer dúvida quanto 
ao diagnóstico, o tratamento pode ser adiado até a 
obtenção dos resultados de cultura, e a mesma 
pode ser repetida se os resultados forem 
inconclusivos 
- Se o tratamento for iniciado antes da 
disponibilidade dos resultados de cultura e 
antibiograma, um ciclo de 3 a 5 dias de terapia 
com sulfametoxazol-trimetoprima (SMX-TMP) ou 
trimetoprima é efetivo contra muitas cepas de E. 
coli. A nitrofurantoína (5-7 mg/hg/24 h em 3-4 
doses fracionadas) também é efetiva e oferece a 
vantagem de ser ativa 
contra Klebsiella e Enterobacter. A amoxicilina 
(50 mg/kg/24 h) também é efetiva como tratamento 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 5 
 
inicial, porém apresenta uma alta taxa de 
resistência bacteriana 
- Nas infecções febris agudas que 
sugerem pielonefrite clínica, prefere-se um ciclo 
de 7-14 dias de antibióticos de amplo espectro 
capazes de alcançar níveis teciduais significativos 
- As crianças que estão desidratadas, com 
vômitos, incapazes de ingerir líquidos, com 1 mês 
de idade ou menos, que apresentam infecção 
complicada ou nos quais existe a possibilidade de 
urossepse devem ser internadas para reidratação 
IV e antibioticoterapia IV. Prefere-se o tratamento 
parenteral com ceftriaxona (50-75 mg/kg/24 h, sem 
ultrapassar 2 g) ou cefotaxima (100 mg/kg/24 h) ou 
ampicilina (100 mg/kg/24 h) com um 
aminoglicosídio, como a gentamicina (3-
5 mg/kg/24 h em 1-3 doses fracionadas) 
- Deve-se considerar o potencial de ototoxicidade e 
nefrotoxicidade dos aminoglicosídios, e deve-se 
determinar o nível sérico de creatinina antes de 
iniciar o tratamento, com determinação diária dos 
níveis de gentamicina durante a terapia 
- O tratamento com aminoglicosídios é 
particularmente efetivo contra Pseudomonas spp., 
e a alcalinização da urina com bicarbonato de 
sódio aumenta a sua eficácia no trato urinário 
- As cefalosporinas de 3º geração orais, como a 
cefixima, são tão efetivas quanto a ceftriaxona 
parenteral contra uma variedade de 
microrganismos Gram-negativos distintos 
de Pseudomonas, e esses medicamentos são 
considerados por algumas autoridades como 
tratamento de escolha para terapia ambulatorial 
oral 
- A nitrofurantoína não deve ser usada de modo 
rotineiro em crianças com ITU febril, visto que o 
fármaco não alcança níveis significativos no tecido 
renal 
- O ciprofloxacino, uma fluoroquinolona oral, é um 
agente alternativo para microrganismos 
resistentes, particularmente Pseudomonas, em 
pacientes com mais de 17 anos de idade. O 
ciprofloxacino também tem sido usado, em certas 
ocasiões, para terapia de ciclo curto em crianças 
de menos idade com ITU causada 
por Pseudomonas 
- O levofloxacino é uma quinolona alternativa com 
perfil de segurança satisfatório em crianças. 
Entretanto, o uso clínico das fluoroquinolonas em 
crianças deve ser feito com cautela, em virtude da 
lesão potencial das cartilagens 
- Em algumas crianças com ITU febril, a injeção 
intramuscular de uma dose de ataque de 
ceftriaxona, seguida de terapia oral com uma 
cefalosporina de 3º geração, é efetiva 
- A cultura de urina realizada 1 semana após o 
término do tratamento da ITU garante que a urina 
esteja estéril, porém não é rotineiramente 
necessária. Uma cultura de urina realizada durante 
o tratamento é quase sempre negativa 
- Em uma criança com ITU recorrente, a 
identificação dos fatores predisponentes é benéfica. 
Muitas meninas em idade escolar 
apresentam disfunção vesical-intestinal. O 
tratamento dessa condição frequentemente diminui 
a probabilidade de ITU recorrente 
- Algumas crianças com ITU urinam com pouca 
frequência, e muitas delas também apresentam 
constipação intestinalgrave. A modificação 
comportamental, com tratamento da constipação 
intestinal é frequentemente efetiva 
- A profilaxia antimicrobiana com o uso de 
trimetoprima ou nitrofurantoína com dose 
equivalente a 30% da dose terapêutica normal, uma 
vez ao dia, constitui outra abordagem para esse 
problema, porém não é necessária na maioria das 
crianças com ITU recorrentes, na ausência de 
refluxo grave 
- A profilaxia com SMX-TMP, amoxicilina ou 
cefalexina também pode ser efetiva, porém o risco 
de ITU de ocorrência inesperada pode ser maior, 
visto que pode induzir resistência bacteriana 
- As condições urológicas para ITU recorrentes que 
podem se beneficiar da profilaxia a longo prazo 
incluem bexiga neuropática, estase e obstrução do 
trato urinário, refluxo vesicoureteral grave e cálculos 
renais 
- As principais consequências da lesão renal crônica 
causada pela pielonefrite consistem em hipertensão 
arterial e insuficiência renal terminal; quando estas 
são encontradas, devem ser tratadas de modo 
apropriado 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 6 
 
EXAMES DE IMAGEM EM CRIANÇAS COM 
ITU FEBRIL: 
- A AAP recomenda que, no 1º episódio típico de 
ITU, o exame de imagem inicial seja a 
ultrassonografia dos rins, ureteres e bexiga. A 
UCM está indicada se a ultrassonografia for 
anormal, se o paciente tiver características atípicas 
ou após ITU febril recorrente 
- Em crianças com história de cistite (disúria, 
urgência, palaciúria, dor suprapúbica) o exame de 
imagem é habitualmente desnecessário 
 
 
 
QUESTÕES PARA ESTUDOS: 
1. Criança do sexo feminino, 7 anos, apresentava 
disúria, polaciúria, dor em hipogástrio e febre. 
Fez exames de urina I e urocultura, colhidos do 
jato médio em frasco estéril. A urina I 
apresentava nitrito positivo, bacteriúria intensa e 
leucocitúria acentuada. Foi medicada com 
amoxicilina + clavulanato oral. Após 4 dias, 
retornou com melhora total dos sintomas e com o 
resultado de urocultura: E. coli > de 100.000 
colônias, resistente à amoxilina+clavulanato e 
senspivel à cefalosporinas, aminoglicosídeos, 
quinolonas, sulfametoxazol, trimetropim, 
nitrofurantoina, ácido nalidíxico, tetraciclina. 
Assinale a opção com a conduta correta. 
A) Trocar o antibiotico por quinolona oral 
B) Trocar o antibiotico por aminoglicosídeo im 
C) Manter a amoxicilina + clavulanato 
D) Trocar o antibiotico por nitrofurantoina 
E) Trocar o antibiótico por sulfametaxazol + 
trimetropim 
 
2. As Infecções do Trato Urinário (ITU) são 
frequentes em pediatria, podem ocorrer em fases 
precoces da vida da criança e resultar em uma 
ampla variedade de aspectos clínicos. A respeito 
do assunto, identifique as afirmativas a seguir 
como Verdadeiras (V) ou Falsas (F): ( ) A maioria 
dos casos de ITU é causada por bactérias Gram-
negativas da flora intestinal normal, como a 
Escherichia coli. ( ) Na gênese da ITU em 
lactentes e crianças, destaca-se a disseminação 
de bactérias por via hematogênica. ( ) A 
diferenciação de cistite e pielonefrite em lactentes 
febris pode ser realizada pelo quadro clínico e 
resultado do parcial de urina. ( ) Entre as 
complicações de ITU na criança, destacam-se: 
dano renal, hipertensão arterial e insuficiência 
renal crônica. Assinale a alternativa que 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 7 
 
apresenta a sequência CORRETA, de cima para 
baixo: 
A) F-V-F-V 
B) V-F-F-V 
C) V-V-V-F 
D) F-F-V-V 
 
3. Paciente de 1 ano realiza exame de urina 
coletado por sonda vesical e o resultado da 
urocultura mostra mais de 100.000 unidades 
formadoras de colônia de Escherichia coli. A mãe 
nega infecção anteriores. A alternativa que 
apresenta o tratamento e o exame MAIS 
ADEQUADOS para esse caso é: 
A) Amoxicilina e uretrocistografia miccional 
B) Cefalexina e ultrassonografia de vias urinárias 
C) Ceftriaxona e tomografia computadorizada de 
abdômen 
D) Azitromicina e cintilografia renal 
 
4. Lactente feminina de 10 meses apresenta febre, 
irritabilidade e inapetência há 48h. Ao exame, 
está com olhos encovados e mucosas secas, 
taquicárdica, chorosa. A urina coletada por 
punção suprapúbica apresenta EQU com 03 
leucócitos e 02 hemácias/campo, e a urocultura 
revela 1.000 unidades formadoras de colônias 
por ml de E. coli. Em relação à condução desse 
caso, analise as seguintes afirmativas: I. Indicar 
antibioticoterapia e hidratação; II. Realizar 
ecografia do trato urinário para pesquisar 
possíveis alterações obstrutivas; III. Indicar a 
cintilografia renal com DMSA, assim que a urina 
estiver estéril. Está / estão CORRETA (S) a (s) 
afirmativa (s): 
A) I, apenas 
B) II, apenas 
C) III, apenas 
D) I e II, apenas 
E) I, II e III 
 
5. Quais são os sinais e sintomas de uma cistite? 
A) Poliúria, febre, mal estar, hematúria, dor 
abdominal, vômito, diarreia e cólicas intermitentes 
B) Não apresenta sintomas aparentes, a cistite só é 
diagnosticada num exame de rotina 
C) Urina mal cheirosa, ausência de febre, disúria, 
urgência, polaciúria, dor suprapúbica, desconforto 
perianal e incontinência 
D) Nenhuma das alternativas 
E) Todas as alternativas 
 
6. Em relação à Infecção do Trato Urinário (ITU) na 
criança, é incorreto afirmar que: 
A) As alterações obstrutivas congênitas ou 
adquiridas são fatores predisponentes às ITUs na 
criança 
B) A alteração do padrão miccional e a constipação 
intestinal predispõem a ITU na criança 
C) O uso prévio de antibióticos que alteram a flora 
intestinal normal é um importante fator 
predisponente à ITU na criança 
D) A presença de fímbrias P na E. coli constitui fator 
de proteção à infecção do trato urinário na 
criança 
E) A instrumentalização (citoscopia, sondagem 
vesical) pode introduzir microrganismos no trato 
urinário, causando ITU 
 
7. Sobre a infecção do trato urinário (ITU) em 
crianças, analise as afirmativas abaixo: I. O 
principal fator de risco para ITU é a estase 
urinária. II. A via ascendente é a principal via de 
aquisição no período neonatal, por patógenos 
que colonizam a região periuretral. III. A 
circuncisão representa risco cinco vezes maior de 
ocorrência de ITU. IV. Há uma associação com 
malformações das vias urinárias, sendo as mais 
frequentes refluxo vesicoureteral em até cerca de 
30% dos pacientes e malformações obstrutivas 
em até 10% dos pacientes. Estão corretas: 
A) Apenas I e IV 
B) Apenas I, II e IV 
C) Apenas II, III e IV 
D) Apenas I e II 
 
8. Lactente de 1 ano e 10 meses, sexo feminino, 
iniciou quadro de febre alta há cerca de 3 dias 
acompanhado de hiporexia, vômitos, dor 
abdominal e ganho ponderoestatural 
insatisfatório. O Sumário de Urina evidenciou 
presença de 22 piócitos/campo, baixa densidade 
urinária, albuminúria transitória. Considerando 
tratar-se de Infecção do Trato Urinário em 
lactente, assinale a opção que indica o agente 
etiológico mais frequente. 
A) Escherichia coli 
B) Serratia 
C) Proteus 
D) Klebsiella 
E) Staphylococcus áureos 
 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 8 
 
9. Em relação à ITU na criança, é CORRETO 
afirmar que: 
A) A confirmação de ITU é feita pelo exame de urina 
de rotina e pela bacterioscopia do Gram de gota 
de urina fresca não centrifugada 
B) Após o primeiro ano de idade, a incidência é 
maior em meninos 
C) A ultrassonografia é o exame de escolha para o 
início das investigações em todos pacientes com 
ITU confirmada 
D) Ocorre alta prevalência de ITU em serviços de 
urgência entre lactentes com febre acima de 
38,5° de origem indeterminada 
 
10. Considerando que a Infecção do Trato Urinário 
(ITU) está entre as doenças bacterianas mais 
prevalentes e de maior risco na infância, escolha 
dentre as alternativas abaixo, sobre ITU, a opção 
INCORRETA: 
A) A infecção urinária sintomática pode ocorrer sem 
piúria 
B) Um dos mecanismos que previne a proliferação 
bacteriana no trato urinário é o fluxo livre e 
constanteda urina desde o parênquima renal até 
a sua eliminação pela micção. 
C) Nos lactentes, a febre é uma manifestação clínica 
frequente de ITU, entretanto, predominam os 
sinais e sintomas relacionados ao trato urinário. 
D) O diagnóstico pré-natal das uropatias tem 
importante papel na prevenção de ITU e 
urossepse nos recém-nascidos. 
 
11. Na infecção urinária febril em lactente podemos 
considerar verdadeiro: 
A) toda infecção urinária febril em lactente deve ser 
considerada como pielonefrite e tratada como tal. 
B) leucocituria acima de 1.000.000 deve ser 
considerada critério de gravidade e tratada com 
antibiótico endovenoso 
C) caso o paciente esteja bem, ativo e aceitando 
alimentação podemos realizar um tratamento 
mais curto com três a cinco dias de antibiótico 
D) a urocultura por saco coletor não deve ser 
considerada para diagnóstico e sempre devemos 
colher a urina I por sonda ou punção suprapúbica 
 
 
 
 
 
 
12. Nas crianças sem controle esfincteriano, em 
vigência de suspeita de infecção urinária, a coleta 
de cultura de urina por saco coletor é: 
A) Um excelente método para confirmação 
diagnóstica, desde que a assepsia seja bem 
rigorosa e o saco coletor seja trocado a cada 20 
minutos 
B) Um excelente método para confirmação 
diagnóstica desde que a assepsia seja rigorosa e 
a criança urine em no máximo 15 minutos 
C) Não é um bom método para confirmação 
diagnóstica porque apresenta altas taxas de falso 
positivo 
D) Não é um bom método para confirmação 
diagnóstica porque apresenta altas taxas de falso 
negativo 
E) Um método razoável que pode ser utilizado no 
dia a dia porque apresenta uma boa relação de 
sensibilidade e especificidade 
 
13. Com relação à infecção do trato urinário febril em 
crianças, podemos afirmar que: 
A) Exames de urina colhidos por saco coletor 
somente confirmam o diagnóstico de infecção 
urinária quando apresentam urina tipo I com 
leucócitos > 1.000.000/mm³ e mais de 100.000 
unidades formadoras de colônia por ml na 
urocultura. 
B) Nas crianças menores de 2 anos há indicação 
formal de internação para tratamento parenteral, 
pelo risco alto de sepse. 
C) Após o primeiro episódio de pielonefrite, 
pacientes abaixo de 5 anos devem ser 
submetidos à uretrocistografia miccional e 
urografia excretora, para investigação de refluxo 
vesicoureteral e/ou malformações do trato 
urinário. 
D) Em pacientes sem controle esfincteriano, a 
amostra para urocultura deve ser colhida por 
sondagem vesical ou punção suprapúbica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 9 
 
14. Analise as assertivas abaixo sobre as 
manifestações clínicas de infecção urinária, em 
pacientes pediátricos, que variam conforme a 
faixa etária. I. Em recém-nascidos, predominam 
manifestações gerais como anorexia, vômitos, 
irritabilidade, hipoatividade e hipotermia. lI. Em 
lactentes, a sintomatologia mais comum 
compreende disúria, polaciúria e dor à micção. lII. 
Em adolescentes, a febre é a principal 
manifestação. Quais estão corretas? 
A) Apenas I 
B) Apenas II 
C) Apenas III 
D) Apenas I e III 
E) Apenas II e III 
 
15. Lactente, feminino, 8 meses, apresenta o 
segundo caso de infecção urinária (ITU) febril 
confirmada por exame de urina I e urocultura. A 
médica que acompanha a lactente no posto 
resolve investigar. Levando em consideração os 
exames complementares disponíveis podemos 
afirmar que: 
A) A uretrocistografia miccional não é o padrão-ouro 
para a avaliação anatômica de trato urinário 
inferior. 
B) A cintilografia renal com DMSA, em geral, não é 
indicada em lactentes com ITU febril, pacientes 
portadores de RVU ou pielonefrite aguda 
recorrente. 
C) O ultrassom não é confiável para a detecção de 
cicatrizes renais ou refluxo vesicoureteral (RVU). 
D) A cintilografia renal com DMSA apresenta baixa 
sensibilidade para diagnosticar pielonefrite 
aguda. 
GABARITO: 
1. C. Estamos diante de uma questão que nos traz 
um caso de Infecção do trato urinário (ITU) já que 
foi realizada avaliação da urina com coleta por 
jato médio com crescimento de mais de 100.000 
UFC/mL. Além disso, de acordo com os sintomas 
clínicos apresentados pela criança, estamos 
diante de um caso de cistite. Considerando que o 
tratamento foi iniciado antes do resultado da 
urocultura, foi realizado de forma empírica com 
uma das drogas utilizadas para casos de ITU. 
Outras opções poderiam ser sulfametoxazol com 
trimetoprim, nitrofurantoína, amoxicilina, 
cefalexina e ácido nalidíxico. A orientação de 
duração de tratamento é que seja feito de 3 a 5 
dias para os casos de cistite de caráter 
ambulatorial. Sabendo que a paciente fez uso por 
4 dias de antibiótico com regressão total dos 
sintomas podemos considerar como tratada. 
Alternativa A: INCORRETA. Conforme dica do 
professor. Alternativa B: INCORRETA. Conforme 
dica do professor. Além disso, não seria racional 
submeter a criança a um tratamento com 
antibiótico via intramuscular estando a mesmo 
assintomática. Alternativa C: CORRETA. 
Considerando que a paciente fez uso de 
amoxicilina com clavulanato por 4 dias com 
melhora total dos sintomas, mesmo que a 
urocultura mostre um microrganismo resistente à 
droga, não há necessidade de troca de antibiótico 
por melhora total da clínica da paciente. 
Alternativa D: INCORRETA. Conforme dica do 
professor. Alternativa E: INCORRETA. Conforme 
dica do professor 
2. B. Assertiva I: VERDADEIRA. Em meninas, cerca 
de 75 a 90% dos casos de ITU são causados por 
bactérias Gram-negativas da flora intestinal do 
cólon, pertencentes à família Enterobacteriaceae: 
E. coli (surgindo como o principal patógeno), 
seguida de Klebsiella spp., Proteus spp., 
Enterobacter, Citrobacter e Serratia. Em meninos 
acima de 1 ano de idade, alguns estudos 
sugerem que o Proteus possa assumir uma 
importância equiparada à E. coli no perfil 
etiológico. Não podemos esquecer que os 
Staphylococcus saprophyticus e enterococcus 
também são frequentes em ambos os sexos. 
Assertiva II: FALSA. A via ascendente é aquela 
na qual os patógenos da flora intestinal que 
colonizam a região PERINEAL ascendem através 
da uretra para colonizar e inflamar as vias 
urinárias. Se considerarmos que a principal 
etiologia da ITU é bacteriana, podemos inferir que 
a via ascendente é também a principal forma de 
contaminação. Geralmente a via hematogênica é 
uma via menos importante de contaminação, haja 
vista a grande capacidade que um rim intacto tem 
de eliminar microrganismos injetados no 
parênquima através da circulação. Assertiva III: 
FALSA. Os lactentes apresentam um quadro 
clínico inespecífico na vigência de uma ITU. São 
comuns manifestações como ganho 
ponderoestatural insuficiente, febre, hiporexia, 
recusa alimentar, náuseas, vômitos e, 
eventualmente, choro às micções e alterações de 
odor urinário. A pielonefrite é a infecção 
bacteriana grave que mais comumente provoca 
febre de origem obscura em crianças abaixo de 2 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 10 
 
anos de idade. Desse modo, não há como fazer 
distinção entre um quadro alto ou baixo pela 
clínica. Assertiva IV: CORRETA. As principais 
complicações a longo prazo da ITU na infância 
são: hipertensão arterial, insuficiência renal 
crônica e cicatriz renal. 
3. B. O paciente em questão apresenta o 
diagnóstico de infecção do trato urinário 
confirmada por urocultura com mais de 100mil 
UFC, na urina colhida por sonda vesical. As 
medicações de escolha para o tratamento 
ambulatorial são: cefalexina e nitrofurantoina. O 
tratamento intra-hospitalar não é indicado para 
este paciente pois não há evidências de 
gravidade no caso apresentado. Para 
investigação por exame de imagem, o mais 
indicado é a USG de vias urinárias, por ser 
menos invasivo 
4. D. Dica do autor: questão clássica em prova de 
residência. A investigação por imagens do trato 
urinárioestá indicada após o primeiro episódio 
bem documentado de infecção urinária 
independente da idade e do sexo. A pesquisa de 
anomalias relacionadas à ITU é algo necessário, 
podendo ser achado anomalias obstrutivas ou até 
causadoras de refluxo vesicoureteral, cabendo 
também a análise de possíveis lesões. Assertiva 
I- CORRETA. O paciente apresenta sintomas, 
sinais e evidências de ITU, a antibioticoterapia é 
aconselhada em forma empírica antes do 
resultado da urocultura, o paciente também 
apresenta desidratação. II- CORRETA. O exame 
de imagem que é indicado em primeiro caso é a 
ECOGRAFIA/USG de rins e vias urinárias para 
observar anomalias. III- ERRADA. O exame de 
cintilografia com DMSA é indicada em paciente 
que terminaram o tratamento 4-6 meses depois 
5. C. Dica do autor: tanto a cistite como a uretrite 
provocam sintomas como aumento da frequência 
ao urinar (polaciúria), dificuldade de iniciar o jato 
(disúria), dor ao urinar (estrangúria), incontinência 
urinária diurna ou noturna, dor suprapúbica e 
alterações na cor, volume e odor da urina. 
Nenhuma das síndromes provoca febre ou evolui 
com lesões do parênquima renal. Vale lembrar 
alguns subtipos de cistite: a) cistite hemorrágica: 
mais frequentemente provocada pela E. coli, 
porém também pode ser causada pelos subtipos 
11 e 21 do adenovírus. Essa cistite é mais 
comum em meninos e dura cerca de 4 dias. b) 
cistite eosinofílica: manifesta-se por hematúria, 
dilataçãi ureteral e até hidronefrose por massas 
formadas por infiltrado eosinofílico nas paredes 
internas da bexiga. A etiologia ainda não é 
conhecida, mas suspeita-se de origem 
imunoalérgica. c) cistite intersticial: manifesta-se 
através de urgência, frequência e disúria 
associadas à dor pélvica e aliviadas pela micção. 
É mais frequente em meninas adolescentes. A 
etiologia ainda é desconhecida. Alternativa A: 
INCORRETA. A cistite não apresenta-se com 
febre e outros sintomas sistêmicos. Alternativa B: 
INCORRETA. A cistite vem acompanhada dos 
sinais e sintomas referidos no comentário acima. 
Alternativa C: CORRETA. Vide comentário do 
autor. Alternativa D: INCORRETA. A alternativa C 
responde a questão. Alternativa E: INCORRETA. 
As alternativas A, B e D estão incorretas. 
6. E. Nos menino a infecção urinária predomina no 
primeiro ano de vida e nas meninas têm uma 
frequência elevada ao longo de toda a infância. A 
principal causadora das infecções urinárias na 
criança é a Escherichia coli sendo responsável 
por cerca de 80 a 90% dos casos. Os principais 
fatores de risco para desenvolver ITU são: sexo 
feminino, esvaziamento vesical incompleto ou 
muito espaçado, constipação intestinal, episódio 
anterior de infecção ou bacteriúria, atividade 
sexual, disfunção vesical ou do trato urinário 
inferior, bexiga neurogênica, válvula de uretra 
posterior, fimose nos meninos e sinéquia de 
pequenos lábios nas meninas, refluxo 
vesicoureteral, estenose pieloureteral, outras 
uropatias obstrutivas, ureterocele, cateterismos 
de demora, instrumentação de vias urinárias 
entre outros. Alternativa A: CORRETA. Vide 
comentário do autor Alternativa B: CORRETA. 
Vide comentário do autor Alternativa C: 
CORRETA. Vide comentário do autor Alternativa 
D: INCORRETA. Os fatores de virulência da 
Escherichia coli ureteropatogênica (UPEC) 
incluem adesinas, sideróforos, toxinas, antígenos 
polissacarídicos e capsulares, os quais tornam a 
bactéria capaz de se ligar e lesar as células e os 
tecidos do hospedeiro fora do trato intestinal. A 
adesão é considerada um passo essencial para a 
bactéria se estabelecer no hospedeiro e causar 
uma infecção; deste modo, as adesinas são 
essenciais para a patogênese e geralmente estão 
localizadas na extremidade das fímbrias, 
apêndices filamentosos presentes na superfície 
bacteriana. Alguns tipos de UPEC podem 
expressar várias classes de adesinas que 
medeiam a adesão através da ligação específica 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 11 
 
a diferentes receptores. Adesinas específicas 
incluindo fímbria P, fímbria tipo 1 e outras como 
F1C, S, e Dr auxiliam na colonização e 
desempenham um importante papel no 
desenvolvimento de ITU em humanos. Alternativa 
E: CORRETA. 
7. A. Assertiva I: VERDADEIRA. Vários são os 
fatores de risco para desenvolvimento de ITU. 
Podemos destacar alguns: esvaziamento vesical 
incompleto ou muito espaçado, constipação 
intestinal, disfunção vesical ou do trato urinário 
inferior, bexiga neurogênica, válvula de uretra 
posterior, refluxo vesicoureteral, estenose 
pieloureteral e outras uropatias obstrutivas. Em 
todos esses casos há como resultado a estase 
urinária. A principal condição de defesa do trato 
urinário contra invasão, fixação e multiplicação 
bacteriana é o livre fluxo da urina, desde o 
parênquima renal até a micção. Assertiva II: 
FALSA. A via ascendente é aquela na qual os 
patógenos da flora intestinal que colonizam a 
região PERINEAL ascendem através da uretra 
para colonizar e inflamar as vias urinárias. É a 
principal via de aquisição da infecção do trato 
urinário em crianças e em adultos, exceto no 
período neonatal, no qual a principal via é a 
hematogênica decorrente de sepse. Assertiva III: 
FALSA. Nos meninos não circuncidados, a pele 
prepucial facilita a colonização da glande peniana 
favorecendo a ascensão de bactérias pela uretra 
e instalação da ITU. A presença de fimose surge 
como um importante fator de risco para os 
meninos. Portanto, a circuncisão reduz o risco de 
infecção urinária em meninos Assertiva IV: 
VERDADEIRA. O refluxo vesicoureteral (RVU) 
primário é causado por uma anormalidade 
estrutural da junção ureterovesical permitindo a 
ascensão da urina da bexiga até os ureteres e os 
rins, facilitando a ocorrência de ITU. Estima-se a 
incidência do RVU em 1% da população 
pediátrica e em 30 a 40% das crianças com 
infecção urinária. 
8. A. Em meninas, cerca de 75 a 90% dos casos de 
ITU são causados por bactérias Gram-negativas 
da flora intestinal do cólon, pertencentes à família 
Enterobacteriaceae: E. coli (surgindo como o 
principal patógeno), seguida de Klebsiella spp., 
Proteus spp., Enterobacter, Citrobacter e 
Serratia. Em meninos acima de 1 ano de idade, 
alguns estudos sugerem que o Proteus possa 
assumir uma importância equiparada à E. coli no 
perfil etiológico. Não podemos esquecer que os 
Staphylococcus saprophyticus e enterococcus 
também são frequentes em ambos os sexos. 
9. D. A infecção de trato urinário (ITU) constitui uma 
das infecções bacterianas mais frequentes em 
pediatria, sendo seu diagnóstico precoce 
imprescindível para prevenir e minimizar a 
formação e progressão da cicatriz renal, que 
pode acarretar, posteriormente em hipertensão 
e/ou insuficiência renal crônica. Essa infecção 
ocorre quando bactérias colonizadoras do 
períneo e zona uretral, como E. coli, 
Enterobacteriaceae e Enterococus sp ascendem 
a zona periuretral. Em meninos com prepúcio não 
circuncidado é comum, também, infecção por 
Proteus. Em lactentes, o sintoma mais comum é 
a febre, podendo-se levar em conta também 
irritabilidade, recusa alimentar, icterícia, distensão 
abdominal e baixo ganho ponderal. Após os dois 
anos de idade aparecem sintomas mais 
relacionados ao trato urinário inferior como 
disúria, polaciúria, urge-incontinência, enurese e 
tenesmo. O diagnóstico padrão ouro é urocultura 
e o tratamento baseia-se na administração de 
antibióticos, sendo inicialmente empírico. O 
fármaco deve ter sempre propriedades 
bactericidas e o tratamento nunca deve ser 
inferior a sete dias, e preferentemente por 10 dias 
contínuos. Em casos de tratamento via oral pode-
se utilizar amoxicilina + clavulanato (20-
40mg/kg/dia/8hs), ou sulfametoxazol-trimetropim 
(30-60mg/kg/dia/12hs), dentre outras opções. Em 
lactentes muito jovens, com comprometimento do 
estado geral e com vômitos opta-se pelaterapia 
parenteral, devendo ser realizada por 48-72h, 
com posterior avaliação para decidir se há 
possibilidade de complementar o tratamento por 
via oral. Nesse caso, os antibióticos de escolha 
são: ceftriaxone (75 mg/kg – 150mg/kg / 24hs), 
cefotaxime (75 mg/kg – 150mg/kg / 24hs), dentre 
outros. Alternativa A: INCORRETA. O padrão 
ouro para diagnóstico de ITU é a urocultura, 
sendo realizada, nas crianças sem controle 
esfincteriano, punção suprapúbica (PSP) ou 
sondagem vesical (SV). Define-se como positiva 
a presença de mais de 50.000 col/ml de um único 
uropatógeno colhida de forma adequada mas, 
para confirmação do diagnóstico, é necessário, 
também, a presença de sumário de urina com 
leucocitúria ou bacteriúria (Gram de urina +). Se 
houver apenas urocultura positiva, a criança 
poderá ser considerada uma portadora de 
bacteriúria assintomática Alternativa B: 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 12 
 
INCORRETA. A infecção do trato urinário ocorre, 
na maior parte dos casos, em meninas (2-4 vezes 
mais prevalente). A ITU só é mais prevalente em 
meninos em menores de 3 meses de idade. 
Alternativa C: INCORRETA. A ultrassonografia 
deve ser realizada após o término da terapia 
antimicrobiana em infecções urinárias sem 
complicações ou na vigência do episódio, dentro 
das primeiras 48 horas, caso haja um quadro 
infeccioso grave ou com ausência de melhora 
clínica após instituição de terapia adequada. Sua 
realização objetiva identificar malformações ou 
disfunções urinárias que predisponham a novas 
infecções. Alternativa D: CORRETA. Muitas 
crianças < 2 anos apresentarão apenas febre 
como sinal clínico, devendo ser valorizada a 
temperatura elevada, com ausência de outro 
possível sítio de infecção. Todo lactente com 
febre de origem indeterminada por mais de 48 
horas deverá ser investigado, através de 
urocultura, para afastar possível infecção do trato 
urinário 
10. C. A infecção do trato urinário (ITU) 
frequentemente acomete crianças, especialmente 
meninos abaixo de um ano e meninas abaixo de 
quatro anos. Fatores de risco incluem ausência 
de circuncisão em meninos do sexo masculino, 
ser do sexo feminino, etnia branca, história 
familiar, condições urológicas obstrutivas e 
disfunções vesicais. As manifestações clínicas da 
ITU variam conforme a idade. Crianças pequenas 
e lactentes podem manifestar apenas febre e 
sintomas inespecíficos como irritabilidade e má 
alimentação. Em crianças mais velhas é comum 
o surgimento de sintomas urinários como disúria, 
urgência, incontinência e hematúria 
macroscópica, além de febre e dor abdominal. Na 
investigação, é importante que durante o exame 
físico sejam mensuradas pressão arterial e 
temperatura, sensibilidade suprapúbica e 
costovertebral. Deve-se examinar a genitália 
externa, região lombar em busca de 
mielomeningocele e outras possíveis fontes de 
febre. Alternativa A: CORRETA. Presença de 
piúria não é obrigatória em crianças com ITU 
sintomática, podendo estar ausente em até 20% 
dos casos, de modo que relatos de urina 
malcheirosa não são relevantes para o 
diagnóstico. Alternativa B: CORRETA. 
Anormalidades obstrutivas são importantes 
fatores de risco para o desenvolvimento de ITU, 
visto que a estase urinária funciona como meio 
de cultura para os uropatógenos envolvidos na 
etiologia do problema. Alternativa C: 
INCORRETA. A ITU em lactentes e crianças 
pequenas pode se manifestar com sinais e 
sintomas inespecíficos, mas a febre pode ser a 
única apresentação em crianças menores de 2 
anos. Alternativa D: CORRETA. O diagnóstico 
pré-natal de condições como válvula de uretra 
posterior, anormalidades da junção ureteropélvica 
e mielomeningocele com bexiga neurogênica é 
extremamente útil com finalidade preventiva na 
ITU. 
11. A. A infecção urinária, na faixa etária pediátrica, é 
bastante comum. Seu diagnóstico e conduta 
precoces são imprescindíveis para que não 
ocorra o desenvolvimento de cicatriz renal, que 
posteriormente pode se agravar gerando uma 
hipertensão e/ou insuficiência renal crônica. Em 
lactentes, em geral, observa-se como sinais 
clínicos a febre, a irritabilidade, a recusa 
alimentar, distensão abdominal e redução do 
ganho ponderal. Em crianças mais velhas, 
entretanto, observa-se quadros de disúria, 
polaciúria, enurese e tenesmo. Para seu 
diagnóstico deve-se realizar o sumário de urina, 
que pode evidenciar nitrito positivo, esterase 
leucocitária, contagem leucocitária, piúria (> 10 
elevado a 3 leucócitos), e a urocultura, exame 
padrão ouro. Alternativa A: CORRETA. Em toda 
criança febril abaixo de 2 anos, deve-se 
considerar pielonefrite, realizando-se exames 
para melhor investigação diagnóstica. Se a idade 
for inferior ou superior a 30 dias, associado a 
aparência toxêmica a criança deve ser internada 
e devem ser solicitados os seguintes exames: 
hemograma, sumário de urina, urocultura, 
hemocultura, líquor com cultura e deve-se 
administrar antibiótico por via endovenosa. 
Alternativa B: INCORRETA. A leucocituria acima 
de 1.000.000 não indica gravidade, apenas 
sugere mais fortemente um quadro infeccioso. 
Alternativa C: INCORRETA. De acordo com a 
Sociedade Brasileira de Pediatria, para o 
tratamento da infecção urinária deve-se 
considerar que "o fármaco deve ter sempre 
propriedades bactericidas e o tratamento nunca 
deve ser inferior a sete dias, e preferentemente 
por 10 dias contínuos" Alternativa D: 
INCORRETA. A coleta de urina por sondagem 
vesical ou punção supra púbica é realizada em 
crianças que não possuem controle esfincteriano. 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 13 
 
Naquelas que possuem, é preferível a realização 
da urocultura por saco coletor. 
12. C. Apesar da obtenção do JATO MÉDIO seja o 
método mais recomendado para coleta de 
cultura, só pode ser indicado em crianças que 
têm controle esfincteriano. Nas crianças 
pequenas, utiliza-se o SACO COLETOR, porém, 
tem risco de contaminação elevadíssimo, devido 
as bactérias que colonizam períneo e prepúcio. 
Por isso, por muitos autores só deve ser 
valorizado quando for NEGATIVA, devido 
elevado VPN, podendo dizer que não tem ITU. 
Por outro lado, possui ALTA TAXA DE FALSO-
POSITIVOS. 
13. D. A letra C está incorreta pois a urografia 
excretora não costuma ser um dos exames 
iniciais. A letra D está correta pois nos pacientes 
com controle miccional, o jato médio é o método 
ideal de coleta da urina, para ambos os sexos. 
Naquele sem controle, a urina pode ser coletada 
com saco coletor (alto VPN), punção suprapúbica 
e pelo cateterismo vesical 
14. A. Em pediatria as manifestações clínicas da 
infecção urinária se relacionam diretamente com 
a idade do paciente. Quanto menor a idade mais 
inespecíficos serão os sintomas. Em recém 
nascidos poderemos ter como manifestações 
ganho de peso insuficiente, anorexia, vômitos, 
hipoatividade e hipotermia. Assertiva I correta. 
Nos lactentes a principal manifestação costuma 
ser a febre, que pode ocorrer isoladamente e sem 
sintomas que remetem ao trato urinário. Assertiva 
II errada. Já nos adolescentes o quadro mais 
comum é de disúria, polaciúria e dor à micção. 
Assertiva III errada 
15. C. De acordo o Tratado de Pediatria da 
Sociedade Brasileira de Pediatria, a investigação 
por imagens do trato urinário está indicada após 
o primeiro episódio bem documentado de 
infecção urinária em qualquer idade e para 
ambos os sexos, e justifica-se pela frequente 
associação de infecção urinária a anomalias do 
trato urinário, principalmente o refluxo 
vesicoureteral e os processos obstrutivos. 
Alternativa A: INCORRETA. A uretrocistografia 
miccional (UCM) é o método que melhor define a 
morfologia do trato urinário inferior, com 
avaliação da uretra, da bexiga e dos ureteres. Ele 
permite identificar anomalias na forma e na 
espessura da parede vesical e da uretra, além da 
presença de refluxovesicoureteral. Importante 
lembrar que deve ser realizado após o término do 
tratamento da infecção. Alternativa B: 
INCORRETA. A cintilografia renal estática 
(DMSA) permite a avaliação morfológica e 
funcional quantitativa a partir da detecção da 
radiação. É um método sensível no diagnóstico 
precoce de lesões corticais agudas, retratando 
alterações vasculares e tubulares decorrentes de 
um processo infeccioso local. A cintilografia 
dinâmica (DTPA) permite avaliar a perviedade do 
sistema excretor e, portanto, está indicada nos 
casos de ITU associada à hidronefrose e não 
está indicada na presença de refluxo 
vesicoureteral. Alternativa C: CORRETA. A 
ultrassonografia (USG) é o exame de escolha 
para início da investigação e pode ser realizado 
na fase aguda. É capaz de avaliar o volume e o 
tamanho renal, espessura e características do 
parênquima renal, diâmetro anteroposterior da 
pelve, diferenciação corticomedular e outros 
aspectos. Para a USG ser completa, pode-se 
incluir a investigação funcional da bexiga e 
dinâmica miccional. Essa técnica permite mostrar 
sinais sugestivos de obstrução, porém tem baixa 
sensibilidade na detecção do refluxo 
vesicoureteral. Alternativa D: INCORRETA. 
Conforme comentário da alternativa B

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