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PORTFÓLIO CLÍNICA INFANTIL II Atividade a realizar: Exodontia do dente 54 Operador: Deiglianne Duarte Ribeiro Data do atendimento: 22/06/2021 Os princípios cirúrgicos em odontopediatria devem seguir os mesmos princípios das cirurgias realizadas em adultos, tendo sempre em consideração que obviamente se trata de uma criança ou adolescente em que o medo e a ansiedade assumem um papel importante na prática clínica. A extração dentária em odontopediatria inclui como indicações a cárie dentária, os traumatismos, a realização de extrações seriadas em ortodontia, problemas de erupção dos dentes permanentes, nomeadamente a erupção ectópica e retenção prolongada, problemas periodontais, anquilose, supranumerários e odontomas. A extração dentária também possui algumas particularidades quando falamos de pacientes infanto-juvenis. Além de modificarmos a técnica de exodontia devido à presença do dente permanente logo abaixo do decíduo, temos que estar atentos a alguns detalhes de anatomia, como: - O osso alveolar é mais elástico, e sob pressão, responde a uma rápida expansão e fácil luxação do dente; - A coroa dentária apresenta protuberâncias cervicais mais pronunciadas, constrição cervical mais acentuada e é mais ampla no sentido mesiodistal; - As raízes mais longas e afiladas quando já estão em processo de rizólise facilitam a extração. Entretanto, a ausência do processo de reabsorção fisiológica, a presença de reabsorção na furca ou no terço médio da raiz podem favorecer as fraturas radiculares. - Nos molares decíduos, as raízes divergem no sentido apical, oferecendo maior dificuldade para a exodontia. Técnica cirúrgica: 1. Antissepsia intra e extraoral: - Com clorexidina 0,12% para a região intraoral e clorexidina 2% para a região extraoral. 2. Anestesia tópica e infiltrativa: - Para a anestesia local é realizado o mesmo cálculo anestésico de adultos, o que vai diferenciar é a dose máxima para os pacientes pediátricos; - Valores máximos de tubetes em odontopediatria: “Valor limitado pela dose máxima de tubetes do vasoconstrictor.” Os nervos anestesiados devem ser: • Nervo alveolar superior posterior: introduzir a agulha entre o primeiro molar e o segundo molar superior (na região de fundo de sulco); • Complementar com anestesia nas papilas. 3. Sindesmotomia: com o uso do descolador de Molt. 4. Luxação: Assim como na anestesia local, na luxação de dentes decíduos também há algumas particularidades, como: - Ao contrário das extrações dos dentes permanentes, aqui não é recomendado movimento de intrusão, a fim de preservarmos os germes dentários dos permanentes. 5. Cuidados com a ferida operatória e sutura: - Pelo mesmo motivo de comunicação com o germe do permanente, a curetagem apical também não está indicada. Deve-se realizar apenas a inspeção do alvéolo. Sutura: quando necessário; - Dependendo do grau de rizogênese do dente permanente, podemos descartar o uso de suturas; 6. Hemostasia através da pressão com gaze: