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1 1. O material genético (DNA) está estritamente relacionado com o comando para a síntese de proteínas, que desempenharão funções estruturais, enzimáticas (algumas envolvidas com a geração de energia), de defesa (imunológica) e hormonais. O genoma eucariótico está organizado e distribuído no núcleo e mitocôndria. Nos procariontes, também está nos cloroplastos. 2. O DNA (Ácidos desoxirribonucleico) é substrato para enzimas que são responsáveis pela transcrição (DNA →RNA), assim como elas desempenham um importante papel no processo de tradução (RNA → Proteínas). 3. O DNA Também está sujeito a outros processos como recombinação gênica, além de outro, denominado reparação, que tem função de corrigir possíveis “erros” durante sua atividade. 4. Quantidade de núcleo está ligada a atividades . A. Células polinucleadas: Estão ligadas a intensas atividades metabólicas. Ex: Células musculares estriadas esqueléticas. B. Células anucleadas: Rápidas atividades. Ex: Hemácias 5. Na ausência da divisão celular, o núcleo permanece em estado interfásico (síntese proteica, atividade ativa do DNA – Eucromatina). 6. COMPOSIÇÃO DO NÚCLEO CELULAR: A. Carioteca/membrana nuclear: Limita a região onde o material genético se encontra, separando-o do citoplasma e seus constituintes. Tem função de controlar a entrada de íons, solutos e macromoléculas. É composta de: • Membrana externa: Contínua com RER, tem (polir)ribossomos e podem ter também proteínas aderidas a ela. • Espaço perinuclear. • Membrana interna: É constituído por proteínas de ancoragem, lâmina nuclear, que é uma rede de filamentos (fibras proteicas) que limitam a superfície interna da carioteca e a liga aos filamentos de cromatina; esteroides ou gorduras neutras) se agregam minimizando sua exposição com os grupos polares (água) ao redor. – LOCALIZAÇÃO: Superfície interna do envoltório nuclear. – FUNÇÕES: Conferir suporte mecânico e favorecer a formação do envoltório nuclear; Sítio ligação para a cromatina – ser um ponto de fixação; Papel na mitose. – COMPOSIÇÃO: Lamina (polipeptídeo), um filamento intermediário do citoesqueleto; Emerina (proteína); Receptores na membrana nuclear interna; Fosforilação leva a uma desorganização da membrana. B. Complexo do poro: Complexo proteico semelhante a uma cesta de basquete; Tem simetria octagonal e se apresenta como uma protusão para citoplasma a partir do nucleoplasma; Permite a passagem de mRNAs, tRNAs, proteínas, enzimas do núcleo para o citoplasma e vice-versa; Suas proteínas são denominadas nucleoporinas. C. Nucleoplasma: Matriz fluida localizada no inteiro da carioteca, onde se encontram dissolvidos nela, nucleotídeos, proteínas e a cromatina (complexo formado entre proteínas, como histonas e proteínas não-histônicas, e o DNA). 2 • A cromatina pode estar expressa de duas formas: – Eucromatina: Comum na fase de interfase. Fitas de DNA mais exposta facilitam o acesso de enzimas que realizem a replicação e duplicação. – Heterocromatina: Comum na fase de mitose. Fitas de DNA mais contraídas, dificultam o acesso de enzimas que realizem a replicação e duplicação. Auxiliam o processo de divisão celular, já que condensam a cromatina (reduz sua atividade de transição gênica) e facilitam sua divisão durante os processos. D. Nucléolo: Organoide (estrutura) do núcleo celular. Local de síntese, montagem e estruturação de RNAs e cromatina. E. Importinas e Exportinas: Proteínas receptores que transportam moléculas necessárias para o citosol ou para o núcleo. F. Algumas definições: • Genes: “Monômeros”. Sequências de nucleotídeos que contém a “informação genética’ e estão presentes no DNA. • Ácidos desoxirribonucleico (DNA): “Polímeros”. Molécula completa que contém toda a informação genética dos seres vivos. G. Existem genes (segmentos de DNA) que conseguem “comandar” e dar sequência a codificação de proteínas. Outros genes não, e para esses há a denominação “DNA lixo”. H. DNA : Molécula de duas fitas (dupla fita) nas quais sus bases nitrogenadas se ligam (complementaridade) de forma antiparalela conferindo-lhe formato de hélice (dupla hélice). I. Morfofisiologicamente, o DNA está na forma de longos filamentoso algumas proteínas aderidas a essa molécula, o que pode denominar de cromatina. J. Quando a cromatina se condensa de tal forma que sua estrutura se torna compacta dá-se o nome de cromossomo. K. Organização cromossômica: I. Histonas: Proteínas que se ligam ao DNA, manipulando sua conformação. Ligam-se à região de espaçamento, fazem modificações pós-traducionais, modificam o padrão de armazenamento DNA e alteram a expressão gênica. II. Octâmero: 4 pares de histonas (8 histonas) III. Nucleossomo: Unidade estrutural básica da cromatina. 8 proteínas histônicas sendo amarrotadas pela molécula de DNA. IV. 1 cromossomo = 1 milhão de nucleossomos. V. 4 histonas do cerne: Pequenas proteínas carregadas positivamente (Arginina e Lisina). Fazem ligação com fosfato e aucares contribuindo para a ligação das histonas a regiões inespecíficas do DNA cerne. VI. As longas caudas N-terminal das histonas se estendem para fora do nucleossomo. Isto favorece modificações químicas covalentes (acetilação) para um melhor controle da estrutura da cromatina. As histonas interagem com outras adjacentes e com o DNA. VII. O nucleossomo está organizado em fibras e compacta o DNA cerca de 100 vezes. VIII. Solenoide: A histona H1 tem papel na organização da cromatina ocupando lugar na região entre cada um dos nucleossomos, forçando o material a outro tipo de compactação, em estruturas secundárias helicoides, denominadas solenoides. O solenoide corresponde à compactação de 6 a 7 nucleossomos. Depois, as histonas H1 se ligam e dispõem os nucleossomos em forme de solenoide ( fibra em forma de mola). 3 IX. Resumindo: DNA (Dupla hélice) → Nucleossomos → Solenoide (6-7 nucleossomos) → Alça (de solenoide) → Uma roseta (c/ 6 alças) → Uma volta (30 rosetas) → Duas cromátides (10 voltas cada). 7. Existem proteínas, não histônicas que podem se aderir ao DNA e desempenham as seguintes funções: • Modificação a estrutura do cromossomo; • Organização e compactação do DNA; • Replicação e reparo do DNA; • Repressão ou ativação da atividade transducional. 8. Sobre os cromossomos: I. Telômeros: Sequência de nucleotídeos (TTAGGG altamente repetidas); Atuam como sinalizadores que protegem os cromossomos, de uma forma geral, da degradação e recombinação. – Os telômeros e o Câncer: Os telômeros, sequência de nucleotídeos (DNA) TTAGGG com proteínas, localizadas nas extremidades dos cromossomos sofrem a ação das telomerases, enzimas que adicionam nucleotídeos às extremidades cromossômicas. Ao longo da vida vão sendo encurtados e nessa condição, sinalizam como danos do DNA, o que acarreta uma sequência de eventos biomoleculares que desencadeiam à apoptose. Células cancerosas têm intensa atividade da telomerase, o que atrasa substancialmente a morte celular dessas células anormais e as possibilita de se proliferarem indiscriminadamente. II. Centrômeros: Ponto de fixação de proteínas ao cromossomo. De importantíssima função no fuso mitótico. Asseguram a segregação cromossômica correta.
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