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RETIFICAÇÃO PROCESSOS DE USINAGEM

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Convencionais
Geometria Definida Geometria não-definida
Não convencionais
Abrasivos
ligados
Abrasivos
soltos
Retificação 
Brunimento
Lixamento 
1
Processos de Usinagem
Torneamento
Furação
Fresamento 
Alargamento 
Brochamento 
Roscamento 
Rasqueteamento 
Aplainamento
Mandrilamento
Limagem
Serramento
Remoção eletroquímica
Ultra-som
Remoção térmica
Remoção
Jateamento
Lapidação
RETIFICAÇÃO
NA USINAGEM COM FERRAMENTAS DE GEOMETRIA NÃO
DEFINIDA A REMOÇÃO DO MATERIAL SE REALIZA PELA
AÇÃO DE GRÃOS ABRASIVOS DE ALTA DUREZA, QUE ATUAM
SOLTOS OU UNIDOS POR UM LIGANTE.
OS ABRASIVOS DEVEM SER:
- MUITO DUROS
- TERMICAMENTE ESTÁVEIS
- QUIMICAMENTE ESTÁVEIS
DEFINIÇÃO
Geometria não definida
Remoção que ocorre através da ação de grãos abrasivos 
de alta dureza, que atuam soltos ou unidos por ligantes 
[Stemmer].
RETIFICAÇÃO
PROCESSOS QUE UTILIZAM ABRASIVOS LIGADOS:
-RETIFICAÇÃO
-BRUNIMENTO
-LIXAMENTO
PROCESSOS QUE UTILIZAM ABRASIVOS SOLTOS:
-LAPIDAÇÃO
-JATEAMENTO
-TAMBOREAMENTO
-POLIMENTO
DEFINIÇÃO
CARACTERÍSTICAS GERAIS
•Tolerâncias apertadas IT4 a IT6
•Rugosidade Ra – 0,2 a 1,6µm
•Baixa taxa de remoção
Tabela comparativa 
Processos de usinagem x tolerância e rugosidade
Tabela comparativa 
Processos de usinagem x tolerância e rugosidade
G
e
o
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id
a
G
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o
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a
PROCESSOS DE RETIFICAÇÃO
• Retificação cilíndrica
o Externa entre pontas
o Sem centros (centerless)
o Interna
• Retificação plana
o Tangencial
o Frontal
RETIFICAÇÃO CILÍNDRICA EXTERNA 
ENTRE PONTAS
• Peça fixada pelos seus dois extremos
• Peça e rebolo possuem movimento de rotação
• Avanço paralelo ao eixo da peça
• Profundidade discreta
• Pode ser de passagem ou mergulho
RETIFICAÇÃO CILÍNDRICA EXTERNA 
ENTRE PONTAS
RETIFICAÇÃO CILÍNDRICA EXTERNA
RETIFICAÇÃO CILÍNDRICA EXTERNA 
ENTRE PONTAS
De mergulho
Longitudinal
RETIFICAÇÃO CILÍNDRICA EXTERNA 
SEM CENTROS
• Peças curtas ou longas de pequeno diâmetro
• Retificação mais rápida, porém menos precisa e não pode ser
feita em peças que apresentem escalonamentos
• A peça tangencia os dois rebolos e a régua
• É possível usar duas ou mais retificadoras em série
• O rebolo de corte tem diâmetro entre 400 e 600mm largura de
100 a 250mm e velocidade periférica de 20 a 30 m/s
• O rebolo de arraste tem diâmetro de 300 a 350 mm largura de
100 a 250mm e velocidade periférica de 8 a 30mm/s
RETIFICAÇÃO CILÍNDRICA EXTERNA 
SEM CENTROS
• Retificação cilíndrica
o Externa entre pontas
o Sem centros (centerless)
o Interna
• Retificação plana
o Tangencial
o Frontal
RETIFICAÇÃO CILÍNDRICA INTERNA
• Movimento de ida e volta axial
• No retorno o rebolo sai da peça
• Rebolo em balanço causa maior imprecisão
• Diâmetro pequeno requer rotação bastante alta
RETIFICAÇÃO CILÍNDRICA INTERNA
RETIFICAÇÃO CILÍNDRICA INTERNA
RETIFICAÇÃO PLANA
• Tangecial: eixo do rebolo paralelo à superfície
retificada
• Frontal: eixo do rebolo perpendicular à
superfície retificada
RETIFICAÇÃO PLANA
Tangencial
Frontal
RETIFICAÇÃO PLANA
GRÃOS ABRASIVOS
Forma geométrica aleatória
Arestas afiadas, cantos 
vivos
Aresta ativas
Perfilômetro na 
superfície do rebolo
Procedimentos estatísticos 
para determinação da 
geometria
Materiais cristalinos 
duros moídos
Protuberâncias do grão
PERFIL MÉDIO DO GRÃO ABRASIVO
MECANISMO DE CORTE NO GND
•  geometria do gume
•  ângulo de ação ()
•  velocidade de ação (ve)
•  atrito do gume
•  condições de escoamento
T - penetração de início de corte
hcu eff – espessura efetiva de usinagem
hcu - espessura de usinagem
RETIFICAÇÃO
PENETRAÇÃO DO GUME:
PRINCÍPIO DE AÇÃO DEFINIDO POR TRAJETÓRIA
hcu = Espessura de Usinagem
Tμ= Penetração de início de corte
hcu eff = Espessura de Usinagem
 η = Ângulo de ação
Ve = Velocidade de ação
RETIFICAÇÃO
Tμ e hcu eff dependem:
 da geometria do gume
 do ângulo de ação
 da velocidade de ação
 das relações de atrito no gume
 das condições de escoamento do material da peça
DESGASTE
•O CEGAMENTO DOS GRÃOS ISOLADOS, DECORRENTES 
DO DESGASTE ABRASIVO PELA ADESÃO, CORROSÃO E 
DIFUSÃO E POR MICROFISSURAMENTO CONDICIONADO 
PELAS TENSÕES RESIDUAIS TÉRMICAS.
•A QUEBRA DOS GRÃOS INTEIROS, DECORRENTE DA 
SOLICITAÇÃO EXCESSIVA DO LIGANTE, BEM COMO PELA 
AÇÃO TÉRMICA OU QUÍMICA SOBRE O LIGANTE.
DESGASTE
RETIFICAÇÃO
Caracterização do Rebolo:
- Tipo de abrasivo
- Granulometria
- Dureza
- Estrutura
- Ligante
RETIFICAÇÃO
Caracterização do Rebolo:
- Tipo de abrasivo
- Naturais: de qualidade muito diversificadas e com altas 
porcentagens de impurezas.
-Sintéticos: Utilizados na industria, a saber:
- Oxido de alumínio cristalino (coríndon, Al2O3)
Qualidade,
Normal – marrom escuro
Média – marrom claro, cinza 
Extra – branco
RETIFICAÇÃO
Caracterização do Rebolo:
- TIPO DE ABRASIVO
-Sintéticos:
- Carboneto de silício SiC
Qualidade,
Preto e Verde 
Os rebolos de cor verde são utilizados na afiação de metal duro
Os rebolos de cor preta(cinza chumbo a preto esverdeado) são 
utilizados na retificação de fofo cinzento e coquilhado, aço 
inoxidável, não ferrosos e não metálicos – (carborundum,crystolon)
RETIFICAÇÃO
Caracterização do Rebolo:
- Tipo de abrasivo
-Sintéticos:
- Carboneto de boro B4C
Duro e friavel utilizado com abrasivo solto em processos de 
lapidação.
- Diamante Sintético
Utilizado na retificação do metal duro, quartzo, cristal, pedras 
preciosas, mármore, granito, materiais cerâmicos.
- Nitreto Cúbico de Boro- CBN-
Utilizado na retificação dura
RETIFICAÇÃO
GRANULOMETRIA: Mesh /FEPA
LIGANTES:
Inorgânicos:
Cerâmico ou Vitrificado(V)- Mistura de argila, caolim, quartzo, 
feldspato. Utilizado em 75% dos rebolos.
Agressivo, inelástico, resiste a temperaturas mas não a choques 
térmicos, alta estabilidade.
Silicioso (S)- silicato de sodio, usado em operações de cutelaria.
Magnesita(O)- cimento sorell- retificação à seco em retificações 
muito suaves.
Metálico(M)-sinterização de pós de bronse e outros metais 
nobres, usado na fabricação de rebolos de DIAMANTE e CBN.
RETIFICAÇÃO
LIGANTES:
Orgânicos:
Goma-laca (E)- Ligante elástico, utlizado para acabamentos 
finos.
Borracha(R)- Usado para rebolos elásticos em alta velocidade e 
permite a fabricação de rebolos com menos de 0,8 mm de espessura .
Resinoide(B)- São ligantes orgânicos obtidos a partir de resinas 
termofixas com ou sem carga empregado na maioria dos rebolos de alta 
velocidade.
RETIFICAÇÃO
DUREZA: é a resistência oposta ao arrancamento dos grãos. Capacidade 
de retenção dos grãos abrasivos.
Depende:
• do tipo do ligante
• do tamanho dos grãos e dos vazios
• do volume de ligante 
ESTRUTURA : Espaçamento entre os grãos
RETIFICAÇÃO
RETIFICAÇÃO
REFRIGERAÇÂO NA RETIFICAÇÃO
TEM CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS: 
O CALOR GERADO E TRANSFERIDO, EM MEDIA, PARA A:
PEÇA 84%
PARA OS CAVACOS 4%
O REBOLO E SEUS RESÍDUOS 12%
. A RETIFICAÇÃO PODE, POIS, PROVOCAR GRANDES
SOLICITAÇÕES TÉRMICAS,
RETIFICAÇÃO
COMO O ESPAÇO PARA ALOJAR CAVACOS NOS REBOLOS É
RELATIVAMENTE PEQUENO,
A REMOÇÃO CONSTANTE DOS MESMOS É ESSENCIAL PARA
MANTER BOAS CONDIÇÕES DE USINAGEM.
EMBORA BASTANTE USADA À RETIFICAÇÃO EM SECO,
ESPECIALMENTE NA AFIAÇÃO DE FERRAMENTAS,
A RETIFICAÇÃO ÚMIDA OFERECE EM GERAL GRANDES
VANTAGENS.
RETIFICAÇÃO
O FLUIDO LUBRI-REFRIGERANTE, NA
RETIFICAÇÃO, TEM AS SEGUINTES FUNÇÕES:
1 - REDUÇÃO DO ATRITO ENTRE O GRÃO ABRASIVO E A 
PEÇA;
2 - REFRIGERAÇÃO DA SUPERFÍCIE DA PEÇA;
3 - LIMPEZA DO REBOLO, EVITANDO QUE FIQUE 
"CARREGADO" DE CAVACOS;
4 - PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO, DAS PEÇAS E DA 
MÁQUINA;
5 - ARRASTE DOS CAVACOS E DOS RESÍDUOS DO REBOLO.
RETIFICAÇÃO
A retificação úmida e vantajosa do ponto de vista:
- do rebolo: aumenta a vida e a eficiência do rebolo, evitando
que mesmo fique "carregado" de material (impede a soldagem ou
colagem de cavacos no rebolo);
-da peça:melhora o acabamento superficial, evitando trincas
manchas de oxidação, descoloração, "queima" do material,
empenamento deformação da peça, pontos duros ou macios;
-da máquina: a refrigeração intensa arrasta o pó abrasivo e os 
cavacos, evitando que os mesmos contaminem o ambiente e 
penetrem nos mancais, guias e engrenagens da máquina, 
provocando desgaste;
RETIFICAÇÃO
- da produtividade: diminui o atrito e, conseqüentemente,
temperatura de retificação, permitindo maiores velocidades e uso
de rebolos mais macios com granulometria mais grossa. Isto
usualmente permite obter o desejado acabamento superficial e a
precisão dimensional com relações mais altas de remoção de
material, reduzindo significativamente os custos. O aumento da
produtividade da retificação depende da escolha do fluido lub-
refrigerante adequado ao rebolo e à operação.
RETIFICAÇÃO
COMO FLUIDOS LUBRI-REFRIGERANTES SÃO UTILIZADOS:
Óleos, apesar de seu efeito lubrificante, são pouco empregados,
pelo seu alto custo, perigo de incêndio e problemas potenciais
sobre a saúde dos operadores.
O uso de meios não miscíveis na água é hoje geralmente restrito
à retificação em cheio de formas e na retificação de materiais de
difícil usinabilidade.
Mesmo nestas duas aplicações, têm encontrado aplicação meios
miscíveis na água, quer usando concentrações mais altas (10 a
20%) quer usando aditivos EP.
RETIFICAÇÃO
Soluções e emulsões: Grande aplicação na retificação. As
concentrações usuais variam de 1,5 a 2%, valores que crescem
para 4-8% na retificação de alto rendimento e alta velocidade. A
incorporação de aditivos de extrema pressão, tais como óleos
graxos e compostos orgânicos de cloro, enxofre e fósforo tem
ampliado o campo de utilização destas soluções e emulsões.
Na retificação de alumínio e suas ligas são usados querosene
emulsões de óleos leves, para permitir a decantação dos cavacos
de pouco peso.
RETIFICAÇÃO
SELEÇÃO DE REBOLOS
Na escolha de um rebolo, devem ser determinadas as cinco
características que definem um rebolo:
Tipo de abrasivo 
Granulometria
Estrutura
Dureza do rebolo 
Tipo de Ligante
RETIFICAÇÃO
A determinação destas características depende de dois grupos de 
fatores:
a) Fatores constantes que são especificados no projeto da peça 
e que não podem ser modificados. São eles:
Material a retificar
 Precisão e grau de acabamento
 Superfície de contato entre a peça e o rebolo
 Natureza da operação
RETIFICAÇÃO
b) Fatores variáveis, que podem ser modificados no chão da 
fabrica, pela equipe de fabricação:
Velocidade do rebolo
 Velocidade de avanço ou pressão entre peça rebolo
 estado da retifica
 Características pessoais do operador
Cada um destes fatores influi na determinação das cinco
características do rebolo.
RETIFICAÇÃO
a.1) Material a retificar, Influi na seleção do: 
 Tipo de abrasivo:
AI2O3 - Para retificação de aços carbono aço liga, aço rápido,
ferro fundido maleável e nodular, bronze duro.
SiC - Para ferro fundido cinzento, ferro fundido coquilhado, não
ferrosos e não metálicos.
Diamante - Para metal duro, quartzo, mármore, granito, cerâmlca.
CBN - Para materiais duros, aço rápido e aços liga temperados.
RETIFICAÇÃO
Granulometria:
Grãos finos para materiais duros e quebradiços
Grãos grossos para materiais macios e dúcteis
 Dureza
Rebolos duros para materiais macios e quebradiços
Rebolos macios para materiais duros
 Estrutura:
Fechada para materiais duros e quebradiços.
Aberta para materiais macios e dúcteis
RETIFICAÇÃO
Ligante:
Depende até certo ponto do material da peça, mas mais
das condições de trabalho e dos fatores variáveis.
a.2) Precisão e grau de acabamento superficial, afeta:
Granulometria:
Grosseira para desbaste e remoção de grande volume de
material.
Fina, para acabamento.
RETIFICAÇÃO
Ligante:
Vitrificado para rebarbação e semi-acabado, efeito mais
agressivo. Resinóide, borracha ou goma-laca, para acabamento
finíssimo, efeito suave.
Estrutura:
Tanto mais densa, quanto melhor o acabamento superficial
desejado.
RETIFICAÇÃO
a.3) Área de contato, Influi na:
Granulometria:
Fina, para áreas pequenas de contato.
Grosseira, para áreas grandes de contato.
 Dureza:
Quanto menor área de contato, mais duro deve ser o ligante.
Áreas pequenas de contato levam a altas pressões, que
tendem a remover prematuramente os grãos abrasivos.
 Estrutura:
Pequenas áreas permitem estrutura fechada, Grandes áreas
exigem grãos bem espaçados para o alojamento dos cavacos.
RETIFICAÇÃO
a.4) Natureza da operação influi na seleção de:
Ligante:
Vitrificado, na operação com retificas cilíndricas externas ou 
planas.
Orgânico (resinoide, borracha. Goma laca) no caso de se
exigir acabamento excepcional (pistas de rolamento,
cilíndricos de papel).
Orgânico na esmerilhação de desbaste de ferros fundidos,
feita em alta velocidade (48ms) e sujeita a impactos
transversais.
Elástico (borracha, goma-laca) em rebolos finos (discos) para
corte.
RETIFICAÇÃO
Estrutura:
-Aberta, na retificação plana, frontal, em que a área de contato é
grande.
-Média, na retificação cilíndrica interna.
-Fechada, na retificação cilíndrica externa, em que a área contato
é muito pequena.
-Fechada, na retificação de roscas.
RETIFICAÇÃO
b.1) Velocidade do rebolo, e um fator muito importante e deve
ser o tão próximo quanto possível dos valores indicados nas
tabelas dos fabricantes, os quais se baseiam em dados
experimentais. Ela afeta:
Dureza:
Quanto maior a velocidade do rebolo, mais suave deve ser o
ligante. Se por qualquer motivo se reduz a velocidade periférica
do rebolo abaixo do valor recomendado, o desgaste do rebolo
aumenta. Deve-se então empregar um rebolo mais duro.
RETIFICAÇÃO
Ligante:
Cerâmico, só pode ser usado até velocidades de 30 m/s.
Orgânico, admite velocidades de 48 m/s, ou até mais.
Na realidade, a velocidade máxima de um rebolo, pelo perigo de 
explodir pela forca centrifuga, depende da forma do rebolo, da 
relação entre o diâmetro externo e o diâmetro do furo, do ligante, 
da dureza, da utilização de reforços de tela de fibra de vidro. De 
acordo com estes dados, alguns fabricantes indicam: 
Para ligantes vitrificados ate 42 m/s, excepcionalmente 60 m/s.
Para ligantes resinoides até 48 m/s, para limpeza de peças
fundidas até 63 m/s e para reparo de blocos de aço, até 80 m/s.
RETIFICAÇÃO
Operações
Aço 
Macio
Aço 
Temperado
Ferro 
Fundido
Bronze
Desbaste 15 7.5 12 18
Acabamento 22 12 18 22
b.2) Velocidade de avanço ou pressão entre peça e rebolo.
Quanto maiores estes valores, mais duro deve ser o rebolo.
Maiores Profundidades de corte implicam numa maior área
de contato, exigindo estrutura mais aberta. Velocidades
recomendadas de avanço, em [m/min] são:
RETIFICAÇÃO
Maiores velocidades de avanço tangenciais vft são utilizadas na
retificação em alta velocidade. Na realidade, o aumento da
velocidade de corte exige o aumento proporcional da velocidade
de avanço, o que retarda ou previne danos térmicos. A relação
Vc/Vft deve ser mantida constante, aproximadamente igual a 60.
O avanço axial vfa, ou seja, a velocidade com que a peça é
deslocada transversalmente ao rebolo é indicada igual a:
25% da largura do rebolo, por volta da peça, para obter bom
acabamento superficial. fA produtividade resulta baixa.
50%, ou mais, da largura do rebolo, por volta da peça. O
acabamento piora, mas se obtém mais produtividade e desgaste
uniforme do rebolo ao longo de sua face.
RETIFICAÇÃO
b.3) Estado da retifica, influi na dureza do rebolo, que deve ser 
tanto maior quanto pior a rigidez e estabilidade da retífica 
(mancais e guias com folga, vibrações, avanços desuniformes, 
etc.).
b.4) Características individuais do operador, afetam
especialmente a dureza do rebolo. O operador dinâmico, com
salário proporcional à produção ou com prêmio pelo número de
peças produzidas, exige o uso de rebolos mais duros, pois a
utilização de avanços ou pressõesde trabalho maiores provoca
maior desgaste do rebolo. Operadores menos dinâmicos ou
pouco motivados, com salários fixos mensais, em geral devem
usar rebolos mais macios, pois rebolos mais duros acabam
espelhados.
DEFEITOS NO USO DE REBOLOS
. Na utilização rebolos podem ocorrer os seguintes
problemas:
1. Desgaste excessivo
CAUSA
- Rebolo muito suave;
- Velocidade do rebolo muito baixa;
- Velocidade de avanço muito grande;
- Pressão de contato excessiva;
-Rebolo muito estreito;
- Descontinuidade na peça (furos, ranhuras, etc.).
DEFEITOS NO USO DE REBOLOS
PROBLEMA
2."Espelhamento" do rebolo: (Face do rebolo fica lisa, com
grãos abrasivos arredondados, sem gumes vivos. Rebolo não
remove mais material).
CAUSA
- Rebolo muito duro;
- Grão muito fino;
- Velocidade excessiva do rebolo
- Avanço muito pequeno
DEFEITOS NO USO DE REBOLOS
PROBLEMA
3.“Empastamento do rebolo”:
(Face do rebolo carregada com cavacos de materiais macios:
latão, bronze, alumínio e mesmo aço macio. Rebolo liso, não
corta mais).
CAUSA
- Estrutura muito densa;
- Rebolo muito duro;
- Velocidade de avanço pequena
SELEÇÃO DE REBOLOS
EXEMPLOS DE SELEÇÃO DE REBOLOS.
As regras de seleção de rebolos acima exposta servem de
orientação para a especificação do rebolo mais adequado para
uma dada tarefa ou para orientar a alteração das especificações,
se os resultados obtidos numa operação de retificação não forem
satisfatórios. Na realidade, para uma seleção mais correta, é
preciso conhecer exatamente as condições de aplicação e muita
experiência. Em gera! Será preciso recorrer aos catálogos dos
fabricantes, alguns dos quais têm amplas listas de
recomendações para as mais diversas situações. Os exemplos
abaixo servem de orientação e de aplicação dos conceitos já
vistos.
EXEMPLO 1
Ex. 1 - Afiação de uma fresa de aço rápido numa afiadora
universal ferramentas, a seco.
Abrasivo: como a peça é de aço, o abrasivo deve ser de óxido de
alumínio. O aço rápido é sensível à retificação (queima facilmente).
Um abrasivo que atua mais frio e que permaneça afiado mais tempo
é recomendável - Óxido de alumínio branco.
Granulometria: o volume de material a remover é pequeno. Precisão
e acabamento são importantes. O rebolo deve reter a medida, para
que todos os dentes tenham o mesmo diâmetro. A granulometria
deve ser média-fina = 60.
Dureza: O rebolo deve manter ás medidas e atuar frio. Uma dureza
média é recomendada = J. Uma dureza muito pequena, provocará
desgaste excessivo do rebolo. Uma dureza muito alta, fará o rebolo
EXEMPLO 2
Ex 2 - Esmerilhamento de cordões de solda, com
esmeril portátil, de 4.400 rpm, para rebolos de 200x25x16 mm:
O material é um aço de baixo teor de carbono, pouco sensível ao
calor. O esmeril manual produz impactos laterais no rebolo e
opera a velocidades periféricas de 46 m/s, o que exige o uso de
ligantes orgânicos. Destes, o mais indicado é o resinóide, que é
mais eficiente e econômico do que a borracha, usando não se
necessita um acabamento fino.
Resposta: A 20 - P 4 B
EXEMPLO 3 E 4
Ex.3 Retificação de blocos de cilindros, de ferro fundido, de
automóvel.
Resposta: C 36 H 8 V
Ex.4 - Retificação cilíndrica, entre centros, de eixo de aço
temperado.
Resposta: A 60 - L 5 V
CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO E MONTAGEM 
DOS REBOLOS
Cuidados a serem observados na utilização e montagem dos
rebolos
1- Os rebolos devem ser inspecionados visualmente e testados
quanto à existência de trincas.
2- Os rebolos devem ser balanceados.
3- Os rebolos devem girar concentricamente, sem batimentos.
4- A velocidade máxima de giro do rebolo é especificada no
rótulo, e corresponde à velocidade periférica do rebolo com o
diâmetro inicial.
CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO E MONTAGEM 
DOS REBOLOS
5- Montagem adequada do rebolo. A causa mais freqüente
de quebra dos rebolos (aprox. 75%) é devida a montagem
inadequada. Os rebolos devem ser montados entre dois flanges,
que devem ter as seguintes ; características:
Diâmetro adequado. No caso de rebolos de furo pequeno, flanges
devem ter no mínimo um diâmetro externo igual a 1 /3 do
diâmetro do rebolo. No caso de rebolos de furo grande, o flange
deve ter um diâmetro externo igual ao diâmetro do furo + 50 mm.
Ajuste com folga de 0,05 a 0,20 mm entre o furo do rebolo e o
diâmetro do eixo ou luva de montagem. A área mais crítica de um
rebolo é na periferia do furo. Um ajuste com interferência cria
tensões perigosas de tração nesta parte do rebolo. Não se deve
alterar o furo do rebolo.
CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO E MONTAGEM 
DOS REBOLOS
Os dois flanges devem ter diâmetros iguais, ter espessura
suficiente, e o flange do lado motor deve ter chaveta para
absorver o torque.
Os flanges devem ter faces perpendiculares ao eixo, sem
empenos nem rachaduras.
Os flanges devem ter uma ranhura de alivio, de 1 a 2 mm de
profundidade, no ajuste entre o diâmetro interno do rebolo e
flange, para evitar` que os cantos do furo do rebolo sejam
forçados, como mostra a Fig.Vl.B.
Para uma distribuição mais uniforme da pressão entre flanges e
rebolo, deve ser colocado um mata-borrão ou outro material
compressível (como papelão, borracha, couro) de espessura da
ordem de 0,6 mm e diâmetro externo igual ao dos flanges.
CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO E MONTAGEM 
DOS REBOLOS
Os flanges devem estar limpos, sem cavacos ou sujeiras
que possam gerar distribuição desuniforme da pressão nos
mesmos.
6- Os rebolos devem ter capas protetoras contra a “explosão” do
rebolo, cujas formas, espessuras mínimas e dimensões são
dadas na norma ABNT-PB-26 e NB-33
7 Antes de colocar a retífica em operação, deve-se ligar o motor e
deixar o rebolo girar livremente por 1 min, ficando o operador
observando numa posição que ofereça segurança.
8- O operador deve usar óculos de proteção e outros
equipamentos de proteção recomendados em cada caso, como
luvas, avental, etc..
CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO E MONTAGEM 
DOS REBOLOSfig
RETIFICAÇÃO DE REBOLOS (“DRESSING” e “TRUEING” )
Rebolos recém fabricados, bem como depois de algum tempo de 
uso, podem apresentar problemas devidos a:
Forma indesejada ou com desgaste irregular;
Abrasivo com gumes arredondados e desgastados;
Poros entre os abrasivos entupidos de cavacos, impedindo o
alojamento de novos cavacos e, com isto, dificultando a remoção
de material.
Mesmo que a escolha correta da dureza assegure em grande
parte a auto-afiação, a manutenção de condições perfeitas de
corte exige uma periódica reafiação do rebolo.
RETIFICAÇÃO DE REBOLOS (“DRESSING” e “TRUEING” )
Distinguem-se duas operações para assegurar boas condições
operacionais de rebolos:
“Trueing” ( = perfilamento) é a operação de dar forma a um
rebolo, quer para faze-lo girar corretamente centrado, sem
batimentos, quer para dar aos bordos um perfil especial, capaz de
reproduzir corretamente a forma desejada.
“Dressing” (= dressagem = afiação do rebolo) é uma operação
destinada a fazer o rebolo atuar melhor. Uma espécie de
“reafiação”, que consiste em remover grãos arredondados e
cegos (rebolo espelhado) ou limpar rebolos “carregados” de
cavacos (rebolo empastado).
RETIFICAÇÃO DE REBOLOS (“DRESSING” e “TRUEING” )
Em rebolos convencionais, as operações de perfilamento e
afiação são usualmente simultâneas, falando-se então apenas
em retificação do rebolo. Para esta operação se utiliza uma
variedade de ferramentas denominadas genericamente de
retificadores ou dressadores e que incluem: cortadores metálicos
(rosetas), bastões retificadores, rodas retificadoras, pontas
simples de diamante, dressadores de diamante múltiplos e em
matrizes, roletes estacionários e giratórios de diamantes, roletes
de esmagamento (crusher). Cada tipo tem vantagens e
aplicações específicas.
RETIFICAÇÃO DE REBOLOS (“DRESSING” e “TRUEING” )
Cortadores metálicos (rosetas), constituídos de arruelas dentadas
ou corrugadas de aço, são geralmente usados na dressagem de
rebolos para operações de desbaste, como os usados nas
fundições e na operaçãode retificação plana em retíficas
verticais.
Bastões retificadores são prismas de abrasivos (AI2O3 ou SiC)
ligados, usados para remover a carga de rebolos diamantados,
para rebolos de afiação de ferramentas e para quebrar cantos em
rebolos para retificas sem centros.
Rodas retificadoras de material abrasivo são usadas para obter o
giro concêntrico de rebolos de diamante e de nitreto cúbico de
boro e também de rebolos para operações de desbaste. A
escolha da roda é determinada pelo tipo de operação. Rodas de
grão fino são usados para dressar e perfilar rebolos diamantados,
RETIFICAÇÃO DE REBOLOS (“DRESSING” e “TRUEING” )
Pontas simples de diamante são usadas para perfilar e dressar
rebolos para operações de precisão, tais como retificação plana,
cilíndrica, sem centros e interna. Está aumentando, porém, o uso
de dressadores múltiplos do tipo de matriz. Pontas simples de
diamante, quando usadas em rebolos duros, largos, de grande
diâmetro, podem ficar com áreas achatadas, as quais cegam o
rebolo nas operações subsequentes de dressagem. Para prevenir
esta situação, usam-se múltiplos diamantes alinhados.
Roletes rotativos de diamantes e roletes diamantados de formas
especiais estão encontrando uso em muitas operações, com a
vantagem de assegurarem uma forma geométrica mais precisa
no rebolo e, conseqüentemente, na peça retificada. Dressadores
diamantados de matriz, estacionários, são usados em operações
de retificação plana.
RETIFICAÇÃO DE REBOLOS (“DRESSING” e “TRUEING” )
Métodos de dressagem - A dressagem pode ser feita a seco ou
com refrigeração. É recomendado que seja feita da mesma forma
que se utiliza o rebolo, na sua tarefa de retificação.
RETIFICAÇÃO DE REBOLOS (“DRESSING” e “TRUEING” )
A dressagem tem efeito direto sobre a eficiência de um rebolo.
Dressadores gastos dão origem a rebolos lisos, pouco agressivos
e que resultam num acabamento deficiente. Pontas simples de
diamante exigem:
1. - Diamante suficientemente grande. Tarefas pesadas
exigem diamantes maiores. Não use um diamante pequeno ,num
rebolo grande.
2. - Giro freqüente da ponta em torno de seu eixo longitudinal
para evitar a geração de superfícies achatadas.
RETIFICAÇÃO DE REBOLOS (“DRESSING” e “TRUEING” )
3. - Posicionamento correto da ponta durante a dressagem
(Veja-se Fig. VI.11)
4. - Deslocamento uniforme (mecânico) da ponta, com
avanços da ordem de 0,1 mm/rot., com mínimo de pressão.
5. - Passes leves, da ordem de 0,02 a 0,08 mm devem ser
usados.
6. - Refrigeração intensiva ou a seco.
7. - Evite impactos do diamante contra o rebolo.
RETIFICAÇÃO DE REBOLOS (“DRESSING” e “TRUEING” )
4. - Deslocamento uniforme (mecânico) da ponta, com
avanços da ordem de 0,1 mm/rot., com mínimo de pressão.
5. - Passes leves, da ordem de 0,02 a 0,08 mm devem ser
usados.
6. - Refrigeração intensiva ou a seco.
7. - Evite impactos do diamante contra o rebolo.
Perfilamento de rebolos - O perfilamento de um rebolo, como o
negativo da forma da peça a ser retificada, pode ser feito de
várias maneiras:
- esmagamento mecânico do rebolo por meio de um rolo
(crusher) de forma apropriada (Fig.Vl.l3);
- cópia da forma (Fig.Vl.12) usando uma ponta simples de
diamante, com um sistema pantográfico e um gabarito; mais
RETIFICAÇÃO DE REBOLOS (“DRESSING” e “TRUEING” )
Roletes dressadores de forma, rotativos, diamantados são
constituídos a partir de um cilindro metálico no qual é produzida a
forma desejada por retificação ou usinagem, sobre a qual são
impregnados diamantes.
Pode-se ter um conjunto simples de diamantes ou uma
composição do tipo de matriz de diamante. Durante a
conformação, o rebolo gira na velocidade convencional de
retificação. O rolete diamantado, rotativo, é acionado antes de ser
colocado em contato com o rebolo. A redressagem se realiza em
poucos segundos.
Dressadores diamantados estacionários são utilizados de forma
análoga, em retíficas de superfície. O dressador é executado com
a forma e os diamantes são acamados, quer em jogo simples ou
em forma de desejada matriz. O rebolo é conformado por contato
com o dressador.
RETIFICAÇÃO DE REBOLOS (“DRESSING” e “TRUEING” )
RETIFICAÇÃO DE REBOLOS (“DRESSING” e “TRUEING” )
Rolos de perfilar rebolos, por esmagamento
Rebolos com ligantes cerâmicos podem ser conformados por
esmagamento mecânico ("crush forming"), pela pressão contra
rolos de forma adequada. A quebra das pontes de ligantes expõe
grãos abrasivos de gumes vivos, fazendo com que o rebolo atue
de forma mais agressiva, mais precisa e gerando menos calor do
que no caso de rebolos dressados por diamantes.
RETIFICAÇÃO DE REBOLOS (“DRESSING” e “TRUEING” )
Rolos de perfilar rebolos, por esmagamento
Os rolos de esmagamento mecânico (“crusher") são feitos de aço
rápido, metal duro ou, às vezes, até de aço macio ou ferro
fundido (para aplicações pouco intensivas) com diâmetro de 1/3 a
1/4 do diâmetro e largura geralmente algo maior do que a face do
rebolo. A forma periférica é produzida por usinagem ou
retificação, sendo abertas ainda ranhuras longitudinais. Os rolos
são rigidamente montados em suportes guiados que permitem
forçar o rolo contra o rebolo.
RETIFICAÇÃO DE REBOLOS (“DRESSING” e “TRUEING” )
O contato é geralmente feito com ambos parados, acelerando-se
então, lentamente, o rebolo para velocidades periféricas da
ordem de 0,8 a 1,5 m/s. O rolo é então avançado
transversalmente com avanços da ordem de 0,05mm/rotação e
forçado contra o rebolo, até que se tenha reproduzido o perfil
completo na face do mesmo. . Forças da ordem de 35 a 100
N/mm de Iargura do rebolo são necessárias.
RETIFICAÇÃO DE REBOLOS (“DRESSING” e “TRUEING” )
A conformação de um rebolo se realiza em poucos minutos,
enquanto que a redressagem de um rebolo gasto se efetiva em
segundos. Formas muito profundas ( > 7,5 mm) produzem
considerável desgaste nos rolos. Suficiente rigidez, precisão e
potência da máquina são pré-requisitos para uma dressagem
eficiente, por esmagamento.
Óleo mineral puro é o mais usado em operações de perfilamento
mecânico, embora emulsões também possam ser empregadas.
MANIPULAÇÃO, ESTOCAGEM E INSPEÇÃO DE REBOLOS
Os rebolos são de modo geral frágeis e devem ser manipulados
com cuidado para evitar danos e, especialmente, trincas.
Rebolos trincados são extremamente perigosos, pois, nas altas
freqüências de giro com que operam, explodem pela ação da
força centrífuga.
Os rebolos devem ser transportados na mão ou em carrinhos
adequados. Não devem ser jogados, batidos ou movimentados
rolando-os sobre si mesmos.
MANIPULAÇÃO, ESTOCAGEM E INSPEÇÃO DE REBOLOS
Os rebolos devem ser estocados em prateleiras adequadas, em
local seco, livre de vibrações, não sujeitos a temperaturas
extremas e não expostos à luz solar direta, observando-se as
seguintes regras:
- Rebolos retos planos e rebaixados, bem como rebolos de anel
com paredes grossas, devem ser estocados em pé, apoiados em
dois pontos da periferia;
-Rebolos de menos de 6 mm de espessura, de ligante elástico,
devem ser guardados deitados, sobre uma superfície bem plana,
para evitar empenamento.
-Rebolos de anel com parede fina e rebolos de copo reto de
grande diâmetro, são armazenados na horizontal, em pilhas,
intercalando-se papelão.
MANIPULAÇÃO, ESTOCAGEM E INSPEÇÃO DE REBOLOS
-Rebolos pequenos e pontas montadas são guardadas em
gavetas ou caixas.
-Na recepção, além da inspeção visual, os rebolos devem ser
testados pela prova de som, que consiste em bater-se no rebolo
levemente com o cabo de um chave de fenda, pedaço de
madeira, ou malho de madeira (Para rebolos grandes).
-Rebolos pequenos são suspensos pelo furo e percutidos em
vários pontos.
-Rebolos grandes são colocados na posição vertical, apoiados
numa superfície plana, limpa e dura, sendo percutidos na parte
superior da lateral do rebolo.
MANIPULAÇÃO, ESTOCAGEM E INSPEÇÃO DE REBOLOS
-Os rebolos devem estar limpos, livres de serragem e secos, a fim
de que o ensaio não seja falseado.-Um som retinido, como de sino, indica um rebolo em boas
condições.
-Um som amortecido, indicando presença de uma trinca, deve
determinar a imediata eliminação do rebolo. A prova de som não
é muito apropriada para rebolos com ligante orgânico, pois os
mesmos não emitem um som claro e metálico como os rebolos
vitrificados e siliciosos.

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