Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE Centro de Ensino à Distância Manual de Experiências Laboratoriais- B Universidade Católica de Moçambique Centro de Ensino `a Distância Direitos de autor (copyright) Este manual é propriedade da Universidade Católica de Moçambique, Centro de Ensino `a Distância (CED) e contém reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste manual, no seu todo ou em partes, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (electrónicos, mecânico, gravação, fotocópia ou outros), sem permissão expressa de entidade editora (Universidade Católica de Moçambique-Centro de Ensino `a Distância). O não cumprimento desta advertência é passivel a processos judiciais. Elaborado Por: Arminda Fernando Uachisso Mestrada em Ciencias Biologicas pela Universidade Estatal Meshinikov de Odessa- Ucrânia em 1993 Docente da Universidade Pedagógica de Moçambique, Delegação da Beira Colaboradora do Centro de Ensino a Distância-Curso de Biologia da Universidade Católica de Moçambique. Universidade Católica de Moçambique Centro de Ensino `a Distância-CED Rua Correira de Brito No 613-Ponta-Gêa Moçambique-Beira Telefone: 23 32 64 05 Cel: 82 50 18 44 0 Fax:23 32 64 06 E-mail:ced@ucm.ac.mz Website: www..ucm.ac.mz Agradecimentos A Universidade Católica de Moçambique-Centro de Ensino `a Distância e o autor do presente manual, Mestre Arminda Fernando Uachisso agradecem a colaboração dos seguintes indivíduos e instituições na eleboração deste manual. Pela revisão do conteúdo temático dr Luis Amadeu Pungulane , docente no IAC, e colaborador na Universidade Católica de Moçambique- CED , no chimoio. Pelas Maquetização Msc Mauane Manuel (Coordenador e Docente de cursos de Licenciatura em Ensino Biologia na UCM-CED) UCM – Centro de Ensino à Distância i Índice Visão Geral 01 Benvindo a Experiencias Laboratoriais ........................................................................................01 Objectivos da cadeira ...................................................................................................................01 Quem deveria estudar esta cadeira .............................................................................................01 Como está estruturada este cadeira ............................................................................................02 Ícones de actividade .....................................................................................................................01 Habilidades de estudo ..................................................................................................................02 Precisa de apoio? .........................................................................................................................02 Tarefas (avaliação e auto-avaliação) ...........................................................................................03 Avaliação ...................................................................................................................... 03 Unidades de Estudo Unidade 01. Uso e manuseamento do Microscópio ................................................. ..................05 Unidade 02. Preparações temporárias ............................................................................. ..........12 Unidade 03. Observação de células ..................................................................................... ......19 Unidade 04. Demonstrar a necessidade de luz para fotossíntese e influência desta na quantidade de estômatos……………………………………………………………………………... 25 Unidade 05. A fotossíntese nas folhas………………………………………………………………..31 Unidade 06. Identificação de Condições Necessárias para a Fotossintese……………………. 35 Unidade 07. Absorção da água e transporte das substâncias pelas plantas…….......................39 Unidade 08. Constituintes do sangue..........................................................................................46 Unidade 09.Constituição do osso................................................................................................49 Unidade 10 Provar a importância do ar ( Oxigênio) para a vida.................................................51 Unidade 11 Provar e identificar macronutrientes nos alimentos.................................................55 Unidade 12.Provar a digestão de amido na boca.......................................................................62 Unidade 13. Identificação de proteinas nos alimentos................................................................66 Unidade 14.Fisiologia das plantas...............................................................................................72 Unidade 15 Provar a influência de factores externos na germinaçâo das sementes..................77 Unidade 16 Transpiração vegetal................................................................................................80 Unidade 17.Permeabilidade do solo............................................................................................82 Unidade 18.Ciclo da água na natureza.......................................................................................85 Unidade 19 Cultura de Bactérias.................................................................................................88 Unidade 20.Fermentação com uso de fungos.............................................................................92 Unidade 21. Extracção de DNA.....................................................................................................96 Unidade 22 . Desnaturacao das Proteinas...................................................................................100 UCM – Centro de Ensino à Distância 1 Visão Geral Bem-vindo a Experiências Laboratoriais Caro estudante, bem-vindo a Experiencias Laboratoriais. O processo de ensino e aprendizagem exige que a combinação dos mais variados aspectos na transmissão dos conhecimentos científicos e que haja uma estreita ligação entre as aulas teórico-práticas. A unidade teoria-prática, como princípio curricular, possibilita a integração entre a investigação, e o conhecimento através da realização de experiências. Ė Necessidade de a escola assumir-se como espaço possível de apropriação, de produção e reprodução, bem como de uso ético dos conhecimentos de que dispõe, torna se indissociável a transmissão de certos conhecimentos sem experiencias. A Experimentação desempenha um papel fundamental não só na investigação como também no ensino das ciências Biológicas. Para alem disso a experimentação contribui para que sejam alcançados objectivos de elevado valor, em todos os campos cognitivos, efectivos e psicomotor. A experimentação proporciona base concreta e sólida a ciência adquirida, melhora a compreensão dos conceitos de Biologia, fomenta o espírito de iniciativa e criatividade e desenvolve autoconfiança e autonomia. Dai a importância deste Manual do Modulo de Experiências Laboratoriais. Objectivos da Cadeira Quando caro o estudante, terminar o estudo da Experiencias Laboratoriais, deverá ser capaz de: Objectivos Consolidar os aspectos teóricos adquiridos nas mais diversas cadeiras curriculares atravéz da realização de experiências laboratoriais. Elaborar guiões de experiencias para sua posterior execução. Explicar a importância da realização das experiencias no processo de ensino-aprendizagem da Biologia. Quem deveria estudar esta Cadeira Este manual da cadeira de Experiencias Laboratoriais foi concebido para todos aqueles que estejam a ingressar para os cursos de licenciatura em ensino de Biologia,dos programas do Centro de Ensino `a Distância, e para aqueles que desejam consolidar seus conhecimentos em uso e manuseamento de laboratórios, para que sejam capazes de compreender melhor o funcionamento dos laboratórios existente nas UCM – Centro de Ensino à Distância 2 escolas secundárias, particularmente, bem como experiencias que possam ser realizados out side dos laboratórios e que exijam material de fácil acesso. UCM – Centro de Ensino à Distância 1 Como está estruturado este Módulo Todos os manuais das cadeiras dos cursos oferecidos pela Universidade Católica de Moçambique-Centro de Ensino `a Distância (UCM-CED) encontram-se estruturados da seguinte maneira: Páginas introdutórias Um índice completo. Uma visão geral detalhada da cadeira, resumindo os aspectos- chave que você precisa conhecer para completar o estudo. Recomendamos vivamente que leia esta secção com atenção antes de começar o seu estudo. Conteúdo da cadeira A cadeira está estruturada em unidades de aprendizagem. Cada unidade incluirá, o tema, uma introdução, objectivos da unidade, conteúdo da unidade incluindo actividades de aprendizagem, um sumário da unidade e uma ou mais actividades para auto-avaliação. Outros recursos Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos uma lista de recursos adicionais para você explorar. Estes recursos podem incluir livros, artigos ou sites na internet. Tarefas de avaliação e/ou Auto-avaliação Tarefas de avaliação para esta cadeira, encontram-se no final de cada unidade. Sempre que necessário, dão-se folhas individuais para desenvolver as tarefas, assim como instruções para as completar. Estes elementos encontram-se no final do manual. Comentários e sugestões Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer comentários sobre a estrutura e o conteúdo da cadeira. Os seus comentários serão úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar este manual. Ícones de Actividade Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens das folhas. Estes icones servem para identificar diferentes partes do processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc. Acerca dos ícones Os ícones usados neste manual são símbolos africanos, conhecidos por adrinka. Estes símbolos têm origem no povo Ashante de África Ocidental, datam do século 17 e ainda se usam hoje em dia. UCM – Centro de Ensino à Distância 2 Habilidades de Estudo Caro estudante, procure olhar para você em três dimensões nomeadamente: O lado social, professional e estudantil, dai ser importante planificar muito bem o seu tempo. Procure reservar no mínimo 2 (duas) horas de estudo por dia e use ao máximo o tempo disponível nos finais de semana. Lembre-se que é necessário elaborar um plano de estudo individual, que inclui, a data, o dia, a hora, o que estudar, como estudar e com quem estudar (sozinho, com colegas, outros). Evite o estudo baseado em memorização, pois é cansativo e não produz bons resultados, use métodos mais activos, procure desenvolver suas competências mediante a resolução de problemas específicos, estudos de caso, reflexão, etc. Os manuais contêm muita informação, algumas chaves, outras complementares, dai ser importante saber filtrar e apresentar a informação mais relevante. Use estas informações para a resolução dos exercícios, problemas e desenvolvimento de actividades. A tomada de notas desenpenha um papel muito importante. Um aspecto importante a ter em conta é a elaboração de um plano de desenvolvimento pessoal (PDP), onde você reflecte sobre os seus pontos fracos e fortes e perspectivas o seu desenvolvimento. Lembre-se que o teu sucesso depende da sua entrega, você é o responsável pela sua própria aprendizagem e cabe a ti planificar, organizar, gerir, controlar e avaliar o seu próprio progresso. Procure identificar as experiências que consolidarão os seus conhecimentos na cadeira que esta a frequentar Precisa de Apoio? Caro estudante, temos a certeza de que por uma ou por outra situação, o material impresso, lhe pode suscitar alguma dúvida (falta de clareza, alguns erros de natureza frásica, prováveis erros ortográficos, falta de clareza conteudística, etc). Nestes casos, contacte o tutor, via telefone, escreva uma carta participando a situação e se estiver próximo do tutor, contacte-o pessoalmente. Os tutores têm por obrigação, monitorar a sua aprendizagem, dai o estudante ter a oportunidade de interagir objectivamente com o tutor, usando para o efeito os mecanismos apresentados acima. Todos os tutores têm por obrigação facilitar a interação, em caso de problemas específicos ele deve ser o primeiro a ser contactado, numa fase posterior contacte o coordenador do curso e se o problema for da natureza geral, contacte a direcção do CED, pelo número 825018440. Os contactos so se podem efectuar, nos dias úteis e nas horas normais de expediente. UCM – Centro de Ensino à Distância 3 As sessões presenciais são um momento em que você caro estudante, tem a oportunidade de interagir com todo o staff do CED, neste período pode apresentar dúvidas, tratar questões administrativas, entre outras. O estudo em grupo, com os colegas é uma forma a ter em conta, busque apoio com os colegas, discutam juntos, apoiem-me mutuamnte, reflictam sobre estratégias de superação, mas produza de forma independente o seu próprio saber e desenvolva suas competências. Juntos na Educação `a Distância, vencedo a distância.. Tarefas (avaliação e auto-avaliação) O estudante deve realizar todas as tarefas (exercícios, actividades e auto-avaliação), contudo nem todas deverão ser entregues, mas é importante que sejem realizadas.As tarefas devem ser entregues antes do período presencial. Para cada tarefa serão estabelecidos prazos de entrega, e o não cumprimento dos prazos de entrega, implica a não classificação do estudante. Os trabalhos devem ser entregues ao CED e os mesmos devem ser dirigidos ao tutor/docentes. Podem ser utilizadas diferentes fontes e materiais de pesquisa, contudo os mesmos devem ser devidamente referenciados, respeitando os direitos do autor. O plagiarismo deve ser evitado, a transcrição fiel de mais de 8 (oito) palavras de um autor, sem o citar é considerado plágio. A honestidade, humildade científica e o respeito pelos direitos autorais devem marcar a realização dos trabalhos. Avaliação Vocé será avaliado durante o estudo independente (80% do curso) e o período presencial (20%). A avaliação do estudante é regulamentada com base no chamado regulamento de avaliação. Os trabalhos de campo por ti desenvolvidos, durante o estudo individual, concorrem para os 25% do cálculo da média de frequência da cadeira. Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% do cálculo da média de frequência da cadeira. Os exames são realizados no final da cadeira e durante as sessões presenciais, eles representam 60%, o que adicionado aos 40% da média de frequência, determinam a nota final com a qual o estudante conclui a cadeira. A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da cadeira. Nesta cadeira o estudante deverá realizar: 2 (dois) trabalhos; 1 (um) teste e 1 (exame). Não estão previstas quaisquer avaliações orais. Algumas actividades práticas, relatórios e reflexões serão utilizadas como ferramentas de avaliação formativa. Durante a realização das avaliações, os estudantes devem ter em consideração: a apresentação; a coerência textual; o grau de cientificidade; a forma de conclusão dos assuntos, as recomendações,a UCM – Centro de Ensino à Distância 4 indicação das referências utilizadas, o respeito pelos direitos do autor, entre outros. Os objectivos e critérios de avaliação estão indicados no manual. Consulte-os. Alguns feedbacks imediatos estão apresentados no manual. UCM – Centro de Ensino à Distância 5 Unidade 01 Tema: Uso e manuseamento do Microscópio Introdução O microscópio é um aparelho utilizado para visualizar estruturas minúsculas como as células. Nesta unidade, o prezado estudante é convidado a se familiarizar com este aparelho de extrema importância na observação das unidades básicas constituintes dos seres vivos, as células, devendo conhecer o uso e manuseamento do aparelho. Ao completar esta unidade você será capaz de: Objectivos Conhecer os tipos básicos de microscópico. Aplicar os procedimentos de uso e manuseamento do microscópio. Descrever as partes que constituem o microscópio. Cuidados a ter com o manuseamento do microscópio Transportá-lo com ambas as mãos, apoiando a base numa delas e segurando o braço com a outra. Ao colocá-lo sobre a mesa, mantê-lo a alguma distância do bordo. Evitar molhá-lo ao usar preparações temporárias. As lentes são peças muito caras. Para as limpar, deve usar a flanela que normalmente acompanha o aparelho. Após a utilização, encaixar a objectiva de menor ampliação alinhada com a ocular. Se durante a observação tiver utilizado óleo de imersão, deve limpar a objectiva e a lamela . http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula UCM – Centro de Ensino à Distância 6 Iluminação do microscópio Verificar se as lentes e o espelho estão limpos. Observar se a objectiva de menor poder de ampliação está alinhada com a ocular (se necessário, girar o revólver até ouvir um “clic”). Verificar se o diafragma, que permite regular a entrada de luz, está aberto. No entanto, este deve ser usado de acordo com o objecto a observar, de forma a obter-se a melhor imagem. Visualizar o campo do microscópio (círculo iluminado). Para isso, deve mover o espelho utilizando a face plana, no caso de luz natural, ou a face côncava, se usar a luz artificial. Focagem do objecto Colocar a preparação na platina, fixando-a com o auxílio das pinças. Rodar o condensador para que fique ajustado à janela da platina. Com o parafuso macrométrico, ajustar a platina para a posição mais próxima da objectiva. Descê-la lentamente, de modo a obter a primeira imagem. Utilizando apenas o parafuso micrométrico, corrigir a focagem até obter uma imagem nítida. Percorrer a preparação a fim de localizar uma zona de maior interesse e centrá-la. Regular novamente a quantidade de luz com o diafragma, de modo a obter uma imagem mais perfeita. Montagem A montagem é a etapa na qual o material é imerso num meio líquido, o meio de montagem, sobre uma lâmina de vidro e coberto com uma lamela. Quando queremos observar material vivo, o meio de montagem pode ser o próprio meio normal de vida das células em causa ou uma substância que as não danifique. Um dos meios de montagem mais utilizados para este tipo de observação é a solução de Ringer, pois permite manter as células em condições muito semelhantes às normais. UCM – Centro de Ensino à Distância 7 Coloração As estruturas celulares apresentam um fraco contraste óptico, pelo que a sua observação se torna muito difícil. Para ultrapassar este problema recorre-se à coloração celular. Este processo vai permitir destacar algumas estruturas celulares por contraste com as restantes, na medida em que alguns componentes celulares têm a capacidade de absorver certos corantes, enquanto outros não. Ao corante que é responsável pela coloração específica de um organito, chama-se corante selectivo. Em citologia os corantes mais usados são orgânicos, podendo ser naturais ou artificiais. Os corantes naturais são extraídos de animais ou plantas e são exemplos o carmim, a hematoxilina. Os corantes artificiais são sintetizados em laboratório a partir de derivados da anilina e são exemplos a eosina, o azul de metileno, o vermelho neutro e o verde iodo. Os corantes artificiais podem ser ácidos, básicos ou neutros e esta característica vai torná-los específicos para a coloração de determinadas estruturas celulares. A coloração das preparações temporárias, tanto pode ser realizada antes como depois da montagem. Figura 1: Técnicas de aplicação do corante UCM – Centro de Ensino à Distância 8 Microscópio óptico Figura 2: Microscópio óptico. Legenda: 1-Ocular; 2-Revólver; 3-Objectiva; 4-Parafuso macrométrico; 5- Parafuso micrométrico; 6-Platina; 7-Espelho; 8-Condensador Microscópio óptico. 1-Ocular; 2-Revólver; 3-Objectiva; 4-Parafuso macrométrico; 5-Parafuso micrométrico; 6-Platina; 7-Espelho; 8- Condensador UCM – Centro de Ensino à Distância 9 Figura 3 : Microscópio óptico composto UCM – Centro de Ensino à Distância 10 Sumário O microscópio é um aparelho utilizado para visualizar estruturas minúsculas como as células. Alguns cuidados são imprescindíveis a ter com o manuseamento do microscópio, como ao transportá-lo com ambas as mãos, apoiando a base numa delas e segurando o braço com a outra e ao colocá-lo sobre a mesa, mantê-lo a alguma distância do bordo, para além evitar molhá-lo ao usar preparações temporárias. A iluminação do microscópio é sempre necessária e verificar se as lentes e o espelho estão limpos, sobre a focagem do objecto é aconselhável colocar a preparação na platina, fixando-a com o auxílio das pinças. A montagem é a etapa na qual o material é imerso num meio líquido, o meio de montagem, sobre uma lâmina de vidro e coberto com uma lamela. A Coloração, as estruturas celulares apresentam um fraco contraste óptico, pelo que a sua observação se torna muito difícil, entretanto em citologia os corantes mais usados são orgânicos, podendo ser naturais ou artificiais. http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula UCM – Centro de Ensino à Distância 11 Exercícios 1. O que é um microscópio? R: Microscópio é um aparelho utilizado para visualizar estruturas minúsculas como as células. 2. Quais os Cuidados a ter com o manuseamento do microscópio? R: Transportá-lo com ambas as mãos, apoiando a base numa delas e segurando o braço com a outra. Ao colocá-lo sobre a mesa, mantê-lo a alguma distância do bordo. Evitar molhá-lo ao usar preparações temporárias. As lentes são peças muito caras. Para as limpar, deve usar a flanela que normalmente acompanha o aparelho. Após a utilização, encaixar a objectiva de menor ampliação alinhada com a ocular. 3. Como deve ser feita a montagem do microscópio? R: A montagem é a etapa na qual o material é imerso num meio líquido, o meio de montagem, sobre uma lâmina de vidro e coberto com uma lamela. Quando queremos observar material vivo, o meio de montagem pode ser o próprio meio normal de vida das células em causa ou uma substância que as não danifique. http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lulaUCM – Centro de Ensino à Distância 12 Unidade 02 Tema: Preparações temporárias Introdução Em microscopia óptica as preparações podem ser temporárias ou definitivas, se apresentam, respectivamente, curta ou longa duração. Nesta unidade, o prezado estudante é convidado a conhecer as técnicas de realização das preparações microscópicas, a técnica de coloração das preparações ter na realização de uma preparação e os tipos de preparações, quanto a duração. Ao completar esta unidade você será capaz de: Objectivos Conhecer os tipos e técnicas usadas nas preparações microscópicas. Aplicar as técnicas de preparações microscópicas. Descrever os tipos de corantes usados nas preparações. Preparações temporárias Nas nossas aulas de microscopia, só realizaremos preparações do primeiro tipo. As preparações temporárias permitem fazer a observação de células no seu meio normal de vida: água salgada, água doce, soro fisiológico ou plasma sanguíneo. UCM – Centro de Ensino à Distância 13 Por vezes, no estudo de microrganismos e de tecidos animais ou vegetais, temos necessidade de observar o material “in vivo” (ao vivo), no seu estado natural, sem uso de fixadores ou corantes que de algum modo sempre criam algo de artificial no material da observação. A preparação temporária tem uma duração curta, isto porque pode ocorrer evaporação de meio aquoso, acompanhada de um processo de degradação da célula – decomposição – e autodestruição – autólise. Técnicas para realizar preparações temporárias Técnica de montagem O material a observar é colocado entre a lâmina e a lamela: segurando a lamela, com a ajuda de uma agulha de dissecção, de modo a que ela faça um ângulo de 45º com a lâmina, deixa-se cair lentamente. Esta técnica pode ser considerada como um complemento de outras. Técnica do esfregaço É uma técnica que permite a separação de células em meio líquido. Consiste em espalhar um fragmento de tecido ou de uma colónia sobre uma lâmina de vidro, o que provoca a dissociação de alguns elementos celulares e a sua aderência ao vidro. Forma-se assim uma fina camada de células, facilitando a observação. Este método é usado na observação de sangue e outros líquidos orgânicos, em que se coloca uma gota do líquido sobre uma lâmina, e com a ajuda de uma outra lâmina ou lamela se espalha bem. Depois de seco o material pode ser corado e fixado. Técnica do esmagamento Este método é usado nos casos em que existe uma aderência fraca entre as células do tecido a observar. Para visualizar as células, basta colocar um pequeno fragmento do tecido entre a lâmina e a lamela e fazer uma pequena pressão com o polegar. Provoca-se assim um esmagamento do tecido, o que faz com que as células se espalhem, formando uma fina camada, que é facilmente atravessada pela luz. (Ex.: Polpa de Tomate) Técnica de cortes finos UCM – Centro de Ensino à Distância 14 É uma técnica mais complexa e frequentemente usada em histologia. Consiste em cortar o material biológico em finas camadas, susceptíveis de serem atravessadas por raios luminosos. Foi a técnica utilizada por Hooke na observação da cortiça e utiliza-se sempre que se pretende discernir por transparência os pormenores da estrutura celular de um órgão ou tecido que não é possível com a técnica de esmagamento (pois altera a ordem das células). Contudo, deve-se ter em conta que se está a observar uma fina camada de uma célula ou organelo e que a realidade tridimensional pode ser muito diferente. A fim de se obter cortes de espessura regular e finos usa-se um aparelho denominado micrótomo. O material a cortar é inserido em medula de sabugueiro e o conjunto é incluso no cilindro central oco do micrótomo de Ranvier. Para microscopia óptica fazem- Com algum treino e perícia é possível obter cortes de boa qualidade para microscopia óptica usando simplesmente uma lâmina afiada. Micrótomo de mão improvisado: Realiza-se uma incisão longitudinal sobre um pequeno fragmento de medula de sabugueiro ou de uma rolha de cortiça. Na incisão introduz-se o material biológico a submeter a corte. Aperta-se com um fio todo o conjunto, apara-se o material que vai para além de face de corte e fazem-se cortes o mais finos possível. O meio de montagem poderá ser a água ou um corante de actuação rápida. Para observações mais prolongadas utilizam-se líquidos quimicamente mais complexos como o soro fisiológico, o soluto de Ringer, de Knopp ou Locke – líquidos conservadores. O soluto de Ringer é um líquido fisiológico que permite manter as células vivas. Coloração Quando se observam ao microscópio óptico, preparações de material biológico fresco, pouco se distingue da estrutura interna das células, ao contrário do que acontece no microscópio electrónico. As diferentes estruturas celulares apresentam pouco contraste óptico, isto é, têm um determinado grau de transparência à luz, de modo que, aparentemente, o conteúdo celular é homogéneo, por isso temos de recorrer a estratégias que permitam melhor visualização do conteúdo celular. UCM – Centro de Ensino à Distância 15 Para superar este problema os citologistas (cientistas que estudam a célula) desenvolveram técnicas de coloração que consistem em mergulhar a célula numa substância denominada corante, capaz de tingir diferencialmente uma ou mais partes celulares. No microscópio electrónico não se usam corantes porque a imagem obtida é sempre a preto e branco. Para realizar preparações temporárias utilizam-se corantes vitais porque podem ser usados em células vivas sem as matarem. Estão em concentrações muito baixas (0,01%), a fim de diminuir a toxicidade nas células. Os corantes podem ser vitais ou não vitais, conforme permitam colorar células vivas e mantê-las assim ou não. O mesmo corante pode ser vital ou não, dependendo da concentração em que se encontra. Ex.: Azul de metileno – pode ser um corante vital se estiver em baixa concentração. O soluto de lugol é um corante não vital pois mata rapidamente o material biológico. Não existe uma técnica de coloração que ponha em evidência todas as estruturas celulares. A coloração das células deve-se sobretudo à combinação dos corantes com as proteínas, dependendo portanto da sua carga eléctrica e pH. Por esta razão, o facto de os corantes poderem corar especificamente um organelo e não outro (corantes selectivos) está relacionado com a diferença de cargas eléctricas existente entre as proteínas dos diferentes organelos celulares, tendo os corantes uma especificidade para determinada carga eléctrica ou pH, que permita atracção pelo seu próprio e que ocorram ligações químicas. Assim, quando colocamos corante azul numa preparação podemos verificar da início que toda a preparação fica azul, mas se lavarmos a preparação fazendo correr água pelo esguicho, o corante que não se encontra ligado a nenhuma estrutura sai. Corantes selectivos: Corantes básicos ou nucleares Estruturas evidenciadas Azul de metileno Cora o núcleo de azul Vermelho neutro Acumula-se em vacúolos Água iodada Cora o núcleo e amiloplastos UCM – Centro de Ensino à Distância 16 Os corantes básicos coram elementos celulares basófilos. As moléculas ácidas como o DNA e o RNA são basófilas, pois têm afinidade para os corantes básicos. Os corantes ácidos coram elementos celulares acidófilos. O citoplasma tem proteínasbásicas ou acidófilas. Corantes ácidos ou citoplasmáticos Estruturas evidenciadas Eosina Citoplasma Fucsina ácida Citoplasma Os corantes neutros coram elementos celulares neutrófilos. Corantes neutros Estruturas evidenciadas Violeta de Genciana Cromossomas de células vivas em divisão Soluto de lugol Grãos de amido, paredes celulósicas Os corantes também podem ser classificados de acordo com a sua origem e, deste modo, podem ser naturais (se provêm da natureza) ou artificiais (se são fabricados em laboratório). Corantes naturais Origem Carmim Ovários de um insecto - Cochonilha Hematoxilina leguminosa Anil Anileira – papilionácea Orceína Líquen Açafrão Estames de Crocus sativus Técnicas de coloração Na técnica de coloração por imersão o material biológico fica imerso durante alguns minutos no corante seleccionado. Na técnica de coloração por irrigação substitui-se o meio de montagem de uma preparação já efectuado por outro, que neste caso é o corante. Vantagens do uso de preparações temporárias: A quantidade de artefactos que pode ser produzida é muito reduzida. Possibilita a visualização de material biológico “in vivo”, no seu estado natural. UCM – Centro de Ensino à Distância 17 Desvantagens do uso de preparações temporárias: As preparações não se conservam por muito tempo, mesmo quando se empregam líquidos conservantes; passado algum tempo começam a aparecer sinais de degenerescência, acabando com a morte do material biológico. Apenas se pode aplicar a material suficientemente transparente. As células grandes ou bastantes frágeis apresentam, por vezes artefactos devido ao peso da lamela. Não se pode observar no microscópio electrónico Sumário As preparações podem ser temporárias ou definitivas, as preparações temporárias permitem fazer a observação de células no seu meio normal de vida: água salgada, água doce, soro fisiológico ou plasma sanguíneo. Varias são as técnicas para realizar preparações temporárias, nomeadamente técnica de montagem, técnica do esfregaço, técnica do esmagamento, técnica de cortes finos e nas técnicas de coloração, temos técnica de coloração por imersão o material biológico fica imerso durante alguns minutos no corante seleccionado. Na técnica de coloração por irrigação substitui-se o meio de montagem de uma preparação já efectuado por outro, que neste caso é o corante. UCM – Centro de Ensino à Distância 18 Exercícios 1. Quais os tipos de preparações temporárias? R: Em microscopia óptica as preparações podem ser temporárias ou definitivas, se apresentam, respectivamente, curta ou longa duração. 2. Enumere as técnicas para realizar preparações temporárias? R: Técnica de montagem , técnica do esfregaço, técnica do esmagamento, técnica de cortes finos, o meio de montagem e a técnica de Coloração. 3. Descreva uma das técnicas a sua escolha. R: Técnica do esfregaço É uma técnica que permite a separação de células em meio líquido. Consiste em espalhar um fragmento de tecido ou de uma colónia sobre uma lâmina de vidro, o que provoca a dissociação de alguns elementos celulares e a sua aderência ao vidro. Forma-se assim uma fina camada de células, facilitando a observação. Este método é usado na observação de sangue e outros líquidos orgânicos, em que se coloca uma gota do líquido sobre uma lâmina, e com a ajuda de uma outra lâmina ou lamela se espalha bem. Depois de seco o material pode ser corado e fixado. 4. Descreva as Técnicas de coloração? R: Na técnica de coloração por imersão o material biológico fica imerso durante alguns minutos no corante seleccionado. Na técnica de coloração por irrigação substitui-se o meio de montagem de uma preparação já efectuado por outro, que neste caso é o corante. UCM – Centro de Ensino à Distância 19 Unidade 03 Tema: Observação de células Introdução A célula representa a menor porção de matéria viva. São as unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos. Sob ponto de vista de organização dois tipos básicos de células, as células eucariotas e as procariotas. Assim, estes dois tipos possuem níveis de complexidade diferente, o que poderá ser dissipado através das observações. Nesta unidade, iremos fazer o uso dos conhecimentos ulteriormente adquiridos na observação das células. Ao completar esta unidade esperamos que você será capaz de: Objectivos Realizar observações de células eucariotas e procariotas. Descrever os constituintes de cada tipo de célula Prever os resultados da observação de cada tipo de célula. Observação de células Eucarioticas ( Animal e Vegetal) e cėlulas procarioticas ( Bacterias) Protocolo experimental Material /Reagentes -Microscópio óptico, óleo de imersão, laminas, lamelas, Pinça, Bisturi, tina, esguicho, lamparina, palito, álcool. Material biológico: Bolbo de cebola, epitélio lingual, iogurte natural Corantes: vermelho neutro, soluto de lugol, azul de metileno http://www.malhatlantica.pt/eb23jgzarco/images/cn_microscópio.htm#Observação de células da epiderme da cebola http://www.malhatlantica.pt/eb23jgzarco/images/cn_microscópio.htm#Observação de células da epiderme da cebola UCM – Centro de Ensino à Distância 20 Observação de células da epiderme da cebola PROCEDIMENTO: 1. Com auxílio de um bisturi retira uma película da epiderme inferior de uma folha carnuda ou cebola 2. Coloca-a num vidro de relógio com água para não enrolar. 3. Corta-a em quatro pedaços. 4. Coloca cada um dos pedaços numa lâmina. 5. Cobre cada um dos pedaços com uma gota de corante (que pode ser soluto de lugol, ou vermelho neutro, ou azul de metileno, corar com um de cada vez respectivamente) e observa. 6. Cobre com a lamela. 7. Examina ao microscópio com pequena e média ampliação. 8. Elabora o relatório. UCM – Centro de Ensino à Distância 21 Observação esperada Cada corante actua de maneira específica, o soluto de lugol cora a parede celular, vermelho neutro cora os vacuolos, e azul-de-metileno cora o núcleo das células Observação de células do Epitélio lingual Procedimento 1- Colocamos uma gota de água numa lâmina limpa 2- Com ajuda de uma espátula de madeira, raspamos levemente a superfície da língua e misturamos o material obtido na gota de água que colocamos na lâmina 3- Adicionamos uma gota de azul-de-metileno e cobrimos com uma lamela 4- Com um papel de filtro retiramos o excesso de azul-de- metileno 5- Procedemos á observação da preparação no microscópio 6- Esquematizamos e legendamos a nossa melhor observação Observação esperada Bordos da célula ligeiramente dobrados (ausência da parede celular). O azul-de-metileno cora o núcleo, e o resto da célula também torna-se azul mais uma tonalidade mais clara Observação de célula Procariotica (Observação de bactérias do iogurte) Procedimento 1- Homogenizamos o iogurte, 2- Preparamos um esfregaço, espalhando uma gota de iogurte sobre uma lâmina de vidro 3- Com auxílio de uma pinça secamos a preparação sob uma lamparina com cuidado para não queimar o iogurte 4- Fixamos o esfregaço cobrindo-o com álcool etílico durante cinco minutos. Deixamos secar no ar 5- Cobrimos a lâmina com azul-de-metilenoe deixamos actuar durante dois minutos 6- Escorremos o corante e lavamos com água, secando com papel sem esfregar UCM – Centro de Ensino à Distância 22 7- Observamos no microscópio óptico, com a objectiva de imersão (x100) colocando uma gota de óleo de imersão entre a preparação e a objectiva Observação esperada Existência de manchas que dificultam a identificação das diferentes bactérias do iogurte, possivelmente devido a má preparação do esfregaço (zonas onde o iogurte não fica bem espalhado), mas as espécies que se esperam observar são os cocos (mais frequentes) e bacilos Formas das bactérias UCM – Centro de Ensino à Distância 23 Sumário Observação de células Eucarioticas (Animal e Vegetal) e células procarioticas (Bactérias), terá se como material /reagentes, microscópio óptico, óleo de imersão, laminas, lamelas, Pinça, Bisturi, tina, esguicho, lamparina, palito, álcool; material biológico: Bolbo de cebola, epitélio lingual, iogurte natural; corantes: vermelho neutro, soluto de lugol, azul- de-metileno. Os Procedimentos para o sucesso da experiencia, primeiro, com auxílio de um bisturi retira uma película da epiderme inferior de uma folha carnuda ou cebola; coloca-a num vidro de relógio com água para não enrolar; corta-a em quatro pedaços; coloca cada um dos pedaços numa lâmina; cobre cada um dos pedaços com uma gota de corante (que pode ser soluto de lugol, ou vermelho neutro, ou azul de metileno, corar com um de cada vez respectivamente) e observa; cobre com a lamela; examina ao microscópio com pequena e média ampliação. Observação de células do Epitélio lingual, tem-se como procedimentos, primeiro, colocamos uma gota de água numa lâmina limpa; com ajuda de uma espátula de madeira, raspamos levemente a superfície da língua e misturamos o material obtido na gota de água que colocamos na lâmina; adicionamos uma gota de azul-de-metileno e cobrimos com uma lamela; com um papel de filtro retiramos o excesso de azul-de-metileno; procedemos á observação da preparação no microscópio; esquematizamos e legendamos a nossa melhor observação. http://www.malhatlantica.pt/eb23jgzarco/images/cn_microscópio.htm#Observação de células da epiderme da cebola UCM – Centro de Ensino à Distância 24 Exercícios 1. Diga quais os materiais /Reagentes para realizar uma observação de célula Eucariotica? R: Microscópio óptico, óleo de imersão, laminas, lamelas, Pinça, Bisturi, tina, esguicho, lamparina, palito, álcool Material biológico: Bolbo de cebola, epitélio lingual, iogurte natural Corantes: vermelho neutro, soluto de lugol, azul-de-metileno. 2. O que se espera Observar nesta experiencia? R: Cada corante actua de maneira específica, o soluto de lugol cora a parede celular, vermelho neutro cora os vacuolos, e azul-de- metileno cora o núcleo das células. 3. Diga o quais os Procedimentos para observar células do Epitélio lingual. R: Colocamos uma gota de água numa lâmina limpa Com ajuda de uma espátula de madeira, raspamos levemente a superfície da língua e misturamos o material obtido na gota de água que colocamos na lâmina Adicionamos uma gota de azul-de-metileno e cobrimos com uma lamela Com um papel de filtro retiramos o excesso de azul-de-metileno Procedemos á observação da preparação no microscópio . 4. O que se espera Observar numa célula Procariotica? R: Existência de manchas que dificultam a identificação das diferentes bactérias do iogurte, possivelmente devido a má preparação do esfregaço (zonas onde o iogurte não fica bem espalhado), mas as espécies que se esperam observar são os cocos (mais frequentes) e bacilos http://www.malhatlantica.pt/eb23jgzarco/images/cn_microscópio.htm#Observação de células da epiderme da cebola http://www.malhatlantica.pt/eb23jgzarco/images/cn_microscópio.htm#Observação de células da epiderme da cebola UCM – Centro de Ensino à Distância 25 UCM – Centro de Ensino à Distância 26 Unidade 04 Tema: Demonstrar a necessidade de luz para fotossíntese e influência desta na quantidade de estômatos Introdução A fotossíntese é sem duvida o garante da vida na terra, assim é imprescindível compreender os factores que a influenciam, deste modo, pretende-se demonstrar a necessidade de luz para fotossíntese e a Influência da luz na quantidade de estômatos. Nesta unidade, o prezado estudante é convidado a realizar experiencias de demonstração de necessidade de luz para fotossíntese a influência da luz na quantidade de estomatos. Ao completar esta unidade você será capaz de: Objectivos Seleccionar o material necessário para demonstrar a necessidade da luz para a fotossíntese e na quantidade de estomatos. Aplicar os procedimentos para demonstrar a necessidade da luz para a fotossíntese e na quantidade de estomas. Discutir os resultados obtidos na demonstração da necessidade de luz para a fotossíntese e na quantidade de estomas. UCM – Centro de Ensino à Distância 27 NECESSIDADE DE LUZ PARA FOTOSSÍNTESE MATERIAL * Água; * álcool; conta-gotas; fita adesiva; * fósforos; frasco de 20 ml; frasco de 150 ml; lamparina; papel alumínio; * papel toalha; pinça de madeira; pires; * planta viçosa, envasada, mantida no escuro por 5 dias; proveta; tela de amianto; tesoura; * tintura de iodo; tripé PROCEDIMENTO 1- Fazer uma abertura no papel alumínio. 2- Envolver uma folha viçosa com o mesmo, sem tirá-la da planta. A abertura do papel alumínio deve ficar no centro da superfície superior da folha de modo a receber directamente os raios solares. 3- Colocar a planta em local ensolarado e deixá-la ficar por 24 horas. 4- Arrancar a folha e retirar o papel alumínio. 5- Ferver 50 ml de água no béquer. 6- Mergulhar a folha na água fervente por alguns minutos. 7- Colocar 50 ml de álcool no frasco maior. 8- Transferir, com a pinça, a folha para o frasco com álcool e tampa-lo. Aguardar 24 horas. 9- Transferir a folha para o pires. 10-Secá-la com papel toalha. 11-Diluir algumas gotas de tintura de iodo com água, no frasco menor, até obter uma solução levemente amarelada. 12-Pingar algumas gotas da solução de iodo sobre a folha, até cobrir toda sua superfície. Observar sua coloração. RESULTADO A parte da folha que ficou exposta à luz ficará escura em presença de iodo, evidenciando a presença de amido. As partes cobertas da folha não apresentaram esta reacção. INFLUÊNCIA DA LUZ NO DESENVOLVIMENTO DOS VEGETAIS MATERIAL * Água; algodão; fita adesiva; papel preto; placa de Petri (ou 2 pires); semente de feijão; Tesoura UCM – Centro de Ensino à Distância 28 PROCEDIMENTO 1- Forrar com algodão as duas partes da placa de Petri. 2- Distribuir 5 sementes em cada uma delas. 3- Humedecer o algodão em ambas. 4- Fazer um cone de papel preto. 5- Cobrir o cone com um dos conjuntos de sementes. 6- Manter a outra parte da placa descoberta e bem iluminada. 7- Humedecer o algodão dos dois conjuntos quando necessário, e observar o desenvolvimento das sementes durante duas semanas. RESULTADO A falta de luz não impede a germinação do feijão mas as plantas que se desenvolvem no escuro apresentam o caule mais longo, amarelado e frágil; as folhas apresentam-se amareladas.As plantas expostas a luz desenvolvem-se normalmente. DEMONSTRAR A INFLUÊNCIA DA LUZ NA QUANTIDADE DE ESTÔMATOS MATERIAL * Água; conta-gotas; * folha de sol de uma árvore (superfície externa de copa); * folha; de sombra da mesma árvore (região interna da copa); ** lâmina de vidro para microscopia; ** lamínula de vidro para microscopia; ** microscópio; ** pincel PROCEDIMENTO 1- Escolher folhas cujas epidermes possam ser facilmente destacadas. 2- Pingar uma gota de água em cada lâmina. 3- Retirar com as unhas um pedaço da epiderme inferior da folha de sol. 4- Colocá-la sobre a gota de água de uma lâmina, procurando esticá-la com o pincel. 5- Cobrir a preparação com uma lamínula e observar a quantidade de estômatos ao microscópio. 6- Repetir os procedimentos (3), (4) e (5) com a folha de sombra. Comparar os resultados. RESULTADO A folha de sol apresenta menor número de estômatos que a de sombra. UCM – Centro de Ensino à Distância 29 Sumário Para demonstrar a necessidade de luz para fotossíntese tem-se como procedimento, fazer uma abertura no papel alumínio; envolver uma folha viçosa com o mesmo, sem tirá-la da planta. A abertura do papel alumínio deve ficar no centro da superfície superior da folha de modo a receber directamente os raios solares; colocar a planta em local ensolarado e deixá-la ficar por 24 horas; arrancar a folha e retirar o papel alumínio; ferver 50 ml de água no béquer; mergulhar a folha na água fervente por alguns minutos; colocar 50 ml de álcool no frasco maior. 8- Transferir, com a pinça, a folha para o frasco com álcool e tampa-lo. Aguardar 24 horas; transferir a folha para o pires; secá-la com papel toalha; diluir algumas gotas de tintura de iodo com água, no frasco menor, até obter uma solução levemente amarelada; pingar algumas gotas da solução de iodo sobre a folha, até cobrir toda sua superfície. Observar sua coloração. E os resultados são, a parte da folha que ficou exposta à luz ficará escura em presença de iodo, evidenciando a presença de amido; as partes cobertas da folha não apresentaram esta reacção. A influência da luz no desenvolvimento dos vegetais pode ser demonstrada a partir dos seguintes procedimento, primeiro forrar com algodão as duas partes da placa de Petri; distribuir 5 sementes em cada uma delas; humedecer o algodão em ambas; fazer um cone de papel preto; cobrir o cone com um dos conjuntos de sementes; manter a outra parte da placa descoberta e bem iluminada; humedecer o algodão dos dois conjuntos quando necessário, e observar o desenvolvimento das sementes durante duas semanas. E obtêm-se os seguintes resultados, primeiro a falta de luz não impede a germinação do feijão mas as plantas que se desenvolvem no escuro apresentam o caule mais longo, amarelado e frágil; as folhas apresentam-se amareladas. As plantas expostas a luz desenvolvem-se normalmente. UCM – Centro de Ensino à Distância 30 A experiencia de demonstrarão da influência da luz na quantidade de estômatos tem-se como procedimentos, escolher folhas cujas epidermes possam ser facilmente destacadas; pingar uma gota de água em cada lâmina; retirar com as unhas um pedaço da epiderme inferior da folha de sol; colocá-la sobre a gota de água de uma lâmina, procurando esticá-la com o pincel; cobrir a preparação com uma lamínula e observar a quantidade de estômatos ao microscópio; repetir os procedimentos (3), (4) e (5) com a folha de sombra. Comparar os resultados, a folha de sol apresenta menor número de estômatos que a de sombra. UCM – Centro de Ensino à Distância 31 Exercícios 1. Quais os materiais necessários para a demonstrar a necessidade de luz para fotossíntese R: Água; * álcool; conta-gotas; fita adesiva; * fósforos; frasco de 20 ml; frasco de 150 ml; lamparina; papel alumínio; * papel toalha; pinça de madeira; pires; * planta viçosa, envasada, mantida no escuro por 5 dias; proveta; tela de amianto; tesoura; * tintura de iodo; tripé 2. Diga quais os Procedimentos para demonstrar a influência da luz no desenvolvimento dos vegetais? R: Forrar com algodão as duas partes da placa de Petri. Distribuir 5 sementes em cada uma delas. Humedecer o algodão em ambas. Fazer um cone de papel preto. Cobrir o cone com um dos conjuntos de sementes. Manter a outra parte da placa descoberta e bem iluminada. Humedecer o algodão dos dois conjuntos quando necessário, e observar o desenvolvimento das sementes durante duas semanas. 3. Quais os resultados da demonstração da influência da luz na quantidade de estômatos. R: A folha de sol apresenta menor número de estômatos que a de sombra. UCM – Centro de Ensino à Distância 32 Unidade 05 Tema: A fotossíntese nas folhas Introdução Fotossíntese é um processo realizado pelas plantas para a produção de energia necessária para a sua sobrevivência. A luz do sol, por sua vez também é absorvida pela folha, através da clorofila, substância que dá a coloração verde das folhas. Ao completar esta unidade você será capaz de: Objectivos Seleccionar o material necessário para realizar a experiencia de demonstração da ocorrência da fotossíntese nas folhas. Executar os procedimentos para demonstração da ocorrência da fotossíntese nas folhas. Discutir os resultados da demonstração da ocorrência da fotossíntese nas folhas. Concluir a partir dos resultados obtidos que a fotossíntese ocorre nas folhas. DEMOSTRAR QUE A FOTOSSÍNTESE OCORRE NAS FOLHAS Material: Planta de casa num vaso Folhas de papel de alumínio Copo com álcool Copo com água iodada (mistura de água com iodo, que se utiliza para detectar a presença de amido, pois quando entra em contacto com este açúcar a solução adquire uma cor roxa) Procedimento: Deixa a planta 2 dias no escuro UCM – Centro de Ensino à Distância 33 Após este período, coloca-a novamente à luz, mas com algumas folhas totalmente cobertas com folhas de alumínio, outras parcialmente cobertas e as restantes totalmente descobertas Ao fim de seis dias retira o papel de alumínio e regista as tuas observações. O que é que se pode observar? Será de esperar que apenas as zonas expostas à luz solar façam fotossíntese, produzindo substâncias orgânicas, sendo a mais importante o amido. Para que isto possa ser comprovado segue o novo procedimento: Retira da planta três folhas nas seguintes condições: Uma que tenha estado totalmente exposta à luz - folha A; Uma que tenha estado parcialmente envolvida no papel de alumínio - folha B; Uma que tenha estado completamente envolvida no papel de alumínio - folha C; Mergulha as três folhas em álcool muito quente durante alguns minutos, para extrair a clorofila; Retira as folhas do álcool e lava-as com água fria; Mergulha-as em água iodada; Regista as tuas observações. O que é que aconteceu ou não aconteceu nas diferentes zonas das folhas (cobertas e descobertas)? Verifica-se que a folha A ficou totalmente roxa, a planta B ficou apenas parcialmente e a planta C não mudou de cor. Se a água iodada detecta a presença de amido, passando para uma cor arroxeada, isto significa que a folha A e metade da folha B contêm amido, enquanto a folha C não. Se todas elas ficaram no escuro durante uns dias, este amido detectado é amido que foi produzido durante os seis dias seguintes. Para que estas conclusões possam ser tiradas é essencial que a planta tenhapermanecido alguns dias no escuro, pois só assim ela gasta todas suas substâncias de reserva. Por falta de luz a planta não fabrica alimento e, por isso, as substâncias que são detectadas no final foram obrigatoriamente produzidas após o período de escuridão. Conclui-se, assim, que apenas as zonas que receberam luz produziram amido, ou seja, toda a folha A e parte da folha B. Amido - hidrato de carbono fabricado pela planta através da fotossíntese. UCM – Centro de Ensino à Distância 34 Sumário Para demonstrar que a fotossíntese ocorre nas folhas usam-se os seguintes materiais, planta de casa num vaso, folhas de papel de alumínio e copo com álcool. Os procedimentos, deixa a planta 2 dias no escuro, após este período, coloca-a novamente à luz, mas com algumas folhas totalmente cobertas com folhas de alumínio, outras parcialmente cobertas e as restantes totalmente descobertas; ao fim de seis dias retira o papel de alumínio e regista as tuas observações. Como resultado verifica-se que a folha A ficou totalmente roxa, a planta B ficou apenas parcialmente e a planta C não mudou de cor. Se a água iodada detecta a presença de amido, passando para uma cor arroxeada, isto significa que a folha A e metade da folha B contêm amido, enquanto a folha C não. Se todas elas ficaram no escuro durante uns dias, este amido detectado é amido que foi produzido durante os seis dias seguintes. Para que estas conclusões possam ser tiradas é essencial que a planta tenha permanecido alguns dias no escuro, pois só assim ela gasta todas suas substâncias de reserva. Por falta de luz a planta não fabrica alimento e, por isso, as substâncias que são detectadas no final foram obrigatoriamente produzidas após o período de escuridão. Conclui-se, assim, que apenas as zonas que receberam luz produziram amido, ou seja, toda a folha A e parte da folha B. Amido - hidrato de carbono fabricado pela planta através da fotossíntese. UCM – Centro de Ensino à Distância 35 Exercícios 1. Descreva os procedimentos para demonstrar que a fotossíntese ocorre nas folhas? R: Deixa a planta 2 dias no escuro Após este período, coloca-a novamente à luz, mas com algumas folhas totalmente cobertas com folhas de alumínio, outras parcialmente cobertas e as restantes totalmente descobertas Ao fim de seis dias retira o papel de alumínio e regista as tuas observações. 2. O que é que aconteceu ou não aconteceu nas diferentes zonas das folhas (cobertas e descobertas)? Verifica-se que a folha A ficou totalmente roxa, a planta B ficou apenas parcialmente e a planta C não mudou de cor. Se a água iodada detecta a presença de amido, passando para uma cor arroxeada, isto significa que a folha A e metade da folha B contêm amido, enquanto a folha C não. Se todas elas ficaram no escuro durante uns dias, este amido detectado é amido que foi produzido durante os seis dias seguintes. Para que estas conclusões possam ser tiradas é essencial que a planta tenha permanecido alguns dias no escuro, pois só assim ela gasta todas suas substâncias de reserva. Por falta de luz a planta não fabrica alimento e, por isso, as substâncias que são detectadas no final foram obrigatoriamente produzidas após o período de escuridão. UCM – Centro de Ensino à Distância 36 Unidade 06 Tema: Identificação de Condições Necessárias para a Fotossíntese Introdução A água e os sais minerais são indispensáveis à vida da planta. A clorofila é essencial, pois é responsável por captar energia luminosa, sem a qual a fotossíntese não ocorreria. Mas existe ainda um outro factor necessário à realização da fotossíntese - o dióxido de carbono. Nesta unidade, o prezado estudante é convidado para realizar experiencias de modo a descobrir quais as condições imprescindíveis para a ocorrência da fotossíntese. Ao completar esta unidade você será capaz de: Objectivos Seleccionar o material necessário para a identificação de condições para fotossíntese. Aplicar os procedimentos para a experiencia de identificação de condições para a fotossíntese. Discutir os resultados da experiencia das condições identificadas para a fotossíntese. Concluir quais as condições necessárias para a realização da UCM – Centro de Ensino à Distância 37 fotossíntese. Quais as condições necessárias à realização da fotossíntese? Como já sabes, o dióxido de carbono é um dos gases que entram na composição do ar que respiras, assim como o oxigénio, o azoto e o vapor de água, pois o ar é uma mistura de vários gases. Pode, então, ser concluído que uma planta, para realizar fotossíntese, necessita de: - Energia luminosa (luz solar); - Dióxido de carbono; - Clorofila; - Água com sais minerais dissolvidos. Para verificares a importância destes quatro factores podes realizar uma experiência, com a ajuda dos teus pais ou professor: Material: Três plantas verdes aquáticas, como o agrião Cogumelos (seres vivos do reino dos fungos, sem clorofila) Quatro tubos de ensaio e um suporte Agua fervida (água sem dióxido carbono) Água gaseificada (água com dióxido de carbono e sais minerais) Azeite Caixa de cartão - Solução de bromotimol (indicador da presença de dióxido de carbono, pois se a água tiver este gás dissolvido, fica amarela quando se adicionam algumas gotas desta solução) Procedimento: Coloca no tubo A uma planta e água fervida; no tubo B e D uma planta e água gaseificada e no tubo C os cogumelos e água gaseificada, sempre de modo a que a água cubra totalmente as plantas e os cogumelos Adiciona aos quatros tubos umas gotas de bromotimol e cobre cada um deles com um pouco de azeite, para isolar o conteúdo dos tubos do ar Coloca os tubos A, C e D à luz e o tubo B às escuras, dentro da caixa de cartão; Aguarda 48 horas e compara os resultados entre as diferentes montagens. UCM – Centro de Ensino à Distância 38 Que conclusões são possíveis tirar? Porque é que apenas a montagem D mudou de cor? Quando adicionaste umas gotas de bromotimol a todas as montagens pudeste verificar que: No tubo A não ocorreu qualquer alteração, pois tinha água fervida, que não contém dióxido de carbono dissolvido; A água de todos os outros tubos ficou amarela, o que indica a presença de dióxido de carbono. Esta mudança de cor já era de esperar, uma vez que a água gaseificada possui dióxido de carbono dissolvido. Passadas 48 horas, apenas no tubo D a água perdeu a cor amarela junto à planta. Os resultados finais da experiência podem ser explicados do seguinte modo: No tubo A não havia dióxido de carbono (porque a água era destilada) e por isso não ocorreu fotossíntese, pelo que não se regista nenhuma diferença; O tubo B ficou às escuras. Sem luz também não ocorre fotossíntese e por isso não são encontradas diferenças após as 48 horas de duração da experiência; No tubo C, não havia uma planta verde, mas um organismo sem clorofila, o que impossibilitou a realização de fotossíntese e por isso não foram verificadas diferenças entre o momento inicial e o final da experiência; Finalmente, no tubo D estavam reunidas todas as condições para a realização da fotossíntese - luz, água com sais minerais; clorofila e dióxido de carbono. Por isso a planta fez fotossíntese, utilizando o dióxido de carbono que estava dissolvido na água. É por este motivo que a água perdeu a cor que o indicador lhetinha dado, pois perdeu parte do dióxido de carbono inicial. Sumário Para comprovar as condições necessárias à realização da fotossíntese pode, então, ser concluído que uma planta, para realizar fotossíntese, UCM – Centro de Ensino à Distância 39 necessita de: energia luminosa (luz solar); dióxido de carbono; clorofila; água com sais minerais dissolvidos. Para verificares a importância destes quatro factores podes realizar uma experiência, com a ajuda dos teus pais ou professor, deste que siga estes procedimentos, primeiro, coloca no tubo A uma planta e água fervida; no tubo B e D uma planta e água gaseificada e no tubo C os cogumelos e água gaseificada, sempre de modo a que a água cubra totalmente as plantas e os cogumelos. Adiciona aos quatros tubos umas gotas de bromotimol e cobre cada um deles com um pouco de azeite, para isolar o conteúdo dos tubos do ar. Coloca os tubos A, C e D à luz e o tubo B às escuras, dentro da caixa de cartão; Aguarda 48 horas e compara os resultados entre as diferentes montagens. UCM – Centro de Ensino à Distância 40 Exercícios 1. Quais as condições necessárias materiais à realização da fotossíntese? R: Material: Três plantas verdes aquáticas, como o agrião; Cogumelos (seres vivos do reino dos fungos, sem clorofila); Quatro tubos de ensaio e um suporte; Agua fervida (água sem dióxido carbono); Água gaseificada (água com dióxido de carbono e sais minerais); Azeite e Caixa de cartão. 2. Quando adicionaste umas gotas de bromotimol. O que ocorre no tubo A? No tubo A não ocorreu qualquer alteração, pois tinha água fervida, que não contém dióxido de carbono dissolvido; A água de todos os outros tubos ficou amarela, o que indica a presença de dióxido de carbono. Esta mudança de cor já era de esperar, uma vez que a água gaseificada possui dióxido de carbono dissolvido. 3. Diga o que ocorre no Tubo C? No tubo C, não havia uma planta verde, mas um organismo sem clorofila, o que impossibilitou a realização de fotossíntese e por isso não foram verificadas diferenças entre o momento inicial e o final da experiência; UCM – Centro de Ensino à Distância 41 Unidade 07 Tema: Absorção de água e transporte de substâncias pelas plantas Introdução Caro estudante é crucial entender a absorção de água pelas plantas e o transporte de substâncias pela planta, pois estes processos fisiológicos garantem a vida da planta. Nesta unidade o prezado estudante é convidado a realizar experiencia de absorção e transporte de substâncias na planta. Ao completar esta unidade você será capaz de: Objectivos Seleccionar o material para experiencia de transporte de água e de substâncias. Executar os procedimentos da experiencia de transporte de agua e de substancias na planta. Discutir os resultados da experiencia de transporte de agua e de substancias ABSORÇÃO DE ÁGUA PELAS PLANTAS MATERIAL * Água; conta-gotas; * óleo de cozinha; * planta viva cujo caule e raízes caibam na proveta; proveta/copo PROCEDIMENTO: 1- Colocar 20 ml de água na proveta. 2- Lavar bem as raízes da planta em água corrente. 3- Colocar a planta na proveta de tal maneira que suas raízes fiquem mergulhadas na água e as folhas fiquem fora da proveta. UCM – Centro de Ensino à Distância 42 4- Fixar a planta para que ela não modifique sua posição. 5- Colocar um pouco de óleo sobre a água, formando uma fina camada para evitar evaporação. 6- Anotar nível do líquido na proveta 7- Deixar o conjunto em repouso, ao sol, no mínimo durante uma hora. 8- Anotar novamente o nível do líquido na proveta e compará-lo com o anterior. RESULTADO O nível do líquido baixa, indicando que houve absorção de água pela planta. Experiencia O Transporte de água nas plantas Material necessário -Jarra pequena - Agua - Corante azul de alimentos -Colher -Aipo com as respectivas folhas - Lápis de cor - Conta gotas - Lápis e papel Procedimentos 1- Encha a jarra com água. Acrescente seis (6) gotas de corante azul 2- Corte o aipo e ponha-o na água 3- Observe o aipo após duas horas 4- Tire o aipo da água. O professor cortará a ponta acima e abaixo do aipo 5- Observe as partes cortadas O Que aprendeu? 1- Como estão as pontas do aipo nos passos 2 e 5? 2- O que aconteceu ao aipo após duas horas? Analise e discussão de resultados 1- Porque colocamos flores cortadas nos vasos? UCM – Centro de Ensino à Distância 43 2- Porquê é que as flores murcha quando os seus ramos se par. TRANSPORTE DE SUBSTÂNCIAS PELA PLANTA MATERIAL * Água; conta-gotas; * flor pendunculada, clara e viçosa; frasco de150 ml; * lâmina de barbear ou faca bem afiada; lupa; * planta (feijão, milho) viçosa; * tinta de escrever azul; * tinta de escrever vermelha PROCEDIMENTO A) 1- Colocar água em um frasco, até preencher cerca de 3/4/4 da altura. 2- Acrescentar algumas gotas de tinta vermelha ou azul. 3- Cortar em bisel o caule da planta, próximo às raízes 4- Mergulhar na solução corada e deixá-lo por uma hora. 5- Retirar a planta da solução. 6- Cortar o caule transversalmente e observá-lo a olho nu depois com a lupa. B) 1- Colocar água em dois frascos até preencher cerca de 3/4 da altura. 2- Acrescentar a um dos frascos algumas gotas de tinta vermelha ou azul. 3- Cortar os pedúnculos de duas flores em bisel, mergulhar um em cada frasco e aí deixá-los durante alguns dias. Observar a cor e o viço das flores durante esse tempo. C) 1- Colocar água em dois frascos até preencher cerca de ¾ da altura. 2- Acrescentar algumas gotas de tinta vermelha em um dos frascos e no outro tinta azul. 3- Cortar a parte do pedúnculo de uma flor, no sentido longitudinal. 4- Cortar em bisel as extremidades dos dois ramos do pedúnculo, mergulhá-los nos líquidos, e aí deixá-los por uma hora. Observar a coloração da flor durante esse tempo. RESULTADO A) O corte revela pontos coloridos que correspondem aos tubos condutores de seiva. B) A flor mergulhada no corante fica total ou parcialmente corada. Provavelmente murchará mais depressa que a outra. C) A flor fica corada, parte em vermelho e parte em azul. UCM – Centro de Ensino à Distância 44 Sumário Para a experiencia de demonstração da absorção de água pelas plantas, tem se os seguintes procedimentos, colocar 20 ml de água na proveta; lavar bem as raízes da planta em água corrente; colocar a planta na proveta de tal maneira que suas raízes fiquem mergulhadas na água e as folhas fiquem fora da proveta; fixar a planta para que ela não modifique sua posição; colocar um pouco de óleo sobre a água, formando uma fina camada para evitar evaporação; anotar nível do líquido na proveta; deixar o conjunto em repouso, ao sol, no mínimo durante uma hora; anotar novamente o nível do líquido na proveta e compará-lo com o anterior. Após estes procedimentos tem-se como resultados, o nível do líquido baixa, indicando que houve absorção de água pela planta. Experiencia Para a experiencia de demonstração do Transporte de água nas plantas, os procedimentos, encha a jarra com água. Acrescente seis (6) gotas de corante azul; corte o aipo e ponha-o na água; observe o aipo após duas horas; tire o aipo da água. É possível demonstrar o transporte de substâncias pela planta, desde para tal leve-se em consideração osseguintes procedimento, primeira fase, colocar água em um frasco, até preencher cerca de 3/4/4 da altura; acrescentar algumas gotas de tinta vermelha ou azul; cortar em bisel o caule da planta, próximo às raízes; mergulhar na solução corada e deixá- lo por uma hora; retirar a planta da solução; cortar o caule transversalmente e observá-lo a olho nu depois com a lupa. Segunda fase, colocar água em dois frascos até preencher cerca de 3/4 da altura; acrescentar a um dos frascos algumas gotas de tinta vermelha ou azul; cortar os pedúnculos de duas flores em bisel, mergulhar um em cada frasco e aí deixá-los durante alguns dias. Observar a cor e o viço das flores durante esse tempo. Terceiro fase, colocar água em dois frascos até preencher cerca de ¾ da altura; acrescentar algumas gotas de tinta UCM – Centro de Ensino à Distância 45 vermelha em um dos frascos e no outro tinta azul; cortar a parte do pedúnculo de uma flor, no sentido longitudinal; cortar em bisel as extremidades dos dois ramos do pedúnculo, mergulhá-los nos líquidos, e aí deixá-los por uma hora. Observar a coloração da flor durante esse tempo. A partir destes resultados pode-se observar que na primeira fase, o corte revela pontos coloridos que correspondem aos tubos condutores de seiva; na segunda fase, a flor mergulhada no corante fica total ou parcialmente corada. Provavelmente murchará mais depressa que a outra; na terceira fase a flor fica corada, parte em vermelho e parte em azul. UCM – Centro de Ensino à Distância 46 Exercícios 1. Quais os procedimento para a demonstrar a absorção de água pelas plantas? R: Colocar 20 ml de água na proveta. Lavar bem as raízes da planta em água corrente. Colocar a planta na proveta de tal maneira que suas raízes fiquem mergulhadas na água e as folhas fiquem fora da proveta. Fixar a planta para que ela não modifique sua posição. Colocar um pouco de óleo sobre a água, formando uma fina camada para evitar evaporação. Anotar nível do líquido na proveta Deixar o conjunto em repouso, ao sol, no mínimo durante uma hora. Anotar novamente o nível do líquido na proveta e compará-lo com o anterior. 2. Quais os material necessários para o Transporte de agua nas planta? R: Jarra pequena; Agua; Corante azul de alimentos; Colher; Aipo com as respectivas folhas; Lápis de cor; Conta gotas; Lápis e papel. 3. Quais os procedimentos para a experiencia de transporte de substâncias pela planta. A) 1- Colocar água em um frasco, até preencher cerca de 3/4/4 da altura. 2- Acrescentar algumas gotas de tinta vermelha ou azul. 3- Cortar em bisel o caule da planta, próximo às raízes 4- Mergulhar na solução corada e deixá-lo por uma hora. 5- Retirar a planta da solução. 6- Cortar o caule transversalmente e observá-lo a olho nu depois com a lupa. B) 1- Colocar água em dois frascos até preencher cerca de 3/4 da altura. 2- Acrescentar a um dos frascos algumas gotas de tinta vermelha ou azul. 3- Cortar os pedúnculos de duas flores em bisel, mergulhar um em cada frasco e aí deixá-los durante alguns dias. Observar a cor e o viço das flores durante esse tempo. C) 1- Colocar água em dois frascos até preencher cerca de ¾ da altura. 2- Acrescentar algumas gotas de tinta vermelha em um dos frascos e no outro tinta azul. 3- Cortar a parte do pedúnculo de uma flor, no sentido UCM – Centro de Ensino à Distância 47 Unidade 08 Tema: Constituintes do sangue Introdução Caro estudante, vamos juntos compreender a constituição do principal líquido do sistema circulatório dos organismos, o sangue dos seres humanos. Nesta unidade, o prezado estudante é convidado para realizar experiencia de observação dos constituintes do sangue. Ao completar esta unidade você será capaz de: Objectivos Seleccionar os materiais necessários para a observação dos constituintes do sangue. Executar os procedimentos para a experiencia. Discutir os resultados obtidos na observação microscópica do sangue. CONSTITUINTES DO SANGUE MATERIAL * Agulha de costura; * álcool; algodão; * fósforos; ** lâmina de vidro para microscopia; ** lamínula de vidro para microscopia; lamparina; ** microscópio PROCEDIMENTO 1- Aquecer a ponta da agulha na lamparina até que fique vermelha. Deixá-la esfriar e limpá-la com algodão embebido em álcool. 2- Limpar a polpa do dedo anular esquerdo com algodão embebido em UCM – Centro de Ensino à Distância 48 álcool e picá-la com a agulha. 3- Recolher uma gota de sangue sobre a lâmina. 4- Espalhar o sangue na lâmina, utilizando a lamínula. Deixar secar e examinar ao microscópio. RESULTADO São bem visíveis os glóbulos vermelhos anucleados (de mamíferos) (discoidais com o centro mais translúcido que as bordas) e os glóbulos brancos nucleados (bem maiores, menos numerosos de formas irregulares). Sumário Para a experiencia de observação dos constituintes do sangue, os procedimentos, aquecer a ponta da agulha na lamparina até que fique vermelha. Deixá-la esfriar e limpá-la com algodão embebido em álcool, limpar a polpa do dedo anular esquerdo com algodão embebido em álcool e picá-la com a agulha, recolher uma gota de sangue sobre a lâmina, espalhar o sangue na lâmina, utilizando a lamínula. Deixar secar e examinar ao microscópio. E os resultados são bem visíveis os glóbulos vermelhos anucleados (de mamíferos) (discoidais com o centro mais translúcido que as bordas) e os glóbulos brancos nucleados (bem maiores, menos numerosos de formas irregulares). UCM – Centro de Ensino à Distância 49 Exercícios 1. Quais os procedimentos para observar os constituintes do sangue? R: Aquecer a ponta da agulha na lamparina até que fique vermelha. Deixá-la esfriar e limpá-la com algodão embebido em álcool. Limpar a polpa do dedo anular esquerdo com algodão embebido em álcool e picá-la com a agulha. Recolher uma gota de sangue sobre a lâmina. Espalhar o sangue na lâmina, utilizando a lamínula. Deixar secar e examinar ao microscópio. 2. E os resultado esperados? R: São bem visíveis os glóbulos vermelhos anucleados (de mamíferos) (discoidais com o centro mais translúcido que as bordas) e os glóbulos brancos nucleados (bem maiores, menos numerosos de formas irregulares). UCM – Centro de Ensino à Distância 50 Unidade 09 Tema: Constituição do osso Introdução O organismo dos animais superiores, é suportado pelo Sistema Osseo- Muscular do Homem, entretanto a constituição dos ossos merece uma atenção especial, devendo ser conhecida a sua natureza. Esta unidade vai realizar experiências sobre a constituição dos ossos. Ao completar esta unidade você será capaz de: Objectivos Realizar uma experiencia de sobre a constituição dos ossos. Conhecer as substâncias existentes nos ossos. Demonstrar a presença de substâncias orgânicas (osseína) e sais minerais (carbonato de cálcio) composição do osso. Discutir os resultados encontrados das substâncias existentes nos ossos. CONSTITUIÇÃO DE UM OSSO MATERIAL `* Ácido clorídrico; água; álcool; copo; fósforos; lamparina; osso de galinha ou de coelho (pedaço) PROCEDIMENTO A) 1- Queimar um pedaço de osso em local aberto. 2- Sentir o cheiro que se desprende e observar o seu aspecto e a consistência do osso. UCM –
Compartilhar