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COMPORTAMENTO OPERANTE

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COMPORTAMENTO OPERANTE
Um comportamento voluntário operando nas contingências, esse é o comportamento operante, um comportamento (R) que gera uma consequência (S) e essa consequência reforça ou enfraquece o comportamento que gerou. Ou seja, é a relação entre uma resposta e um estimulo produzido por ela, dizendo de outro modo, é um comportamento onde a resposta passa a ser controlada por suas consequências. Enquanto o comportamento respondente é controlado pelos eventos dos meios anteriores à resposta do organismo, comportamento operante é controlado pelos eventos ambientais que ocorrem logo após uma resposta. (REDEPSI, 2008)
Uma resposta produz uma estimulo e esse estimulo controla a resposta (R-S), ou seja, a resposta é controlada por uma modificação ambiental que ela mesma produziu. Na análise do comportamento, os comportamentos operantes são emitidos pelos organismos, eventos ambientais tem o poder de controlar respostas operantes de forma acidental. (REDEPSI, 2008)
Alguns exemplos, um aluno recebe nota máxima na prova após as tarefas forem realizadas quando solicitadas, ou a criança que ganha um doce depois de chorar no mercado, ou o empregado que recebe após o seu trabalho. (UFRGS,25/04/2021)
Vamos supor que você tenha uma caixa e nessa caixa altamente controlada, tem um rato faminto na presença de uma alavanca. A princípio, o rato vai vagar sem finalidade dentro da caixa, explorando o ambiente de uma forma relativamente aleatória. Porém, em algum momento, ele provavelmente pressionará a alavanca por acaso e, quando acontecer, irá cair um pedaço de comida dentro na caixa. (FELDMAN, pág 178)
Em sua primeira vez, ele continuará explorando a caixa sem muito objetivo, porém, cedo ou tarde, ele vai pressionar a alavanca novamente sem querer e receberá mais comida, com o tempo, a frequência da resposta de pressionar aumentará. Por fim, o rato pressionará a alavanca sempre que estiver com fome para satisfazer a sua necessidade, demonstrando que ele aprendeu que o recebimento de comida depende inteiramente da sua ação de pressionar a alavanca. (FELDMAN, pág 178)
Reforço é o processo em quem leva o rato a continuar pressionando a alavanca, o processo no qual um estimulo aumenta a probabilidade de que se repita um comportamento anterior. Ou seja, pressionar a alavanca é mais suscetível de ocorrer por conta do estimulo da comida. (FELDMAN, pág 179)
A comida é chamada de reforçador, qualquer estimulo que aumenta a probabilidade de um comportamento anterior ocorrer novamente. Consequentemente, a comida é um reforçador porque aumenta a chance de que o comportamento de pressionar (formalmente referido como a resposta de pressionar ocorra). (FELDMAN, pág 179)
Um reforçador positivo é um estimulo acrescentado ao ambiente que produz aumento de uma resposta anterior. Se comida, água, dinheiro ou elogio é guarnecido após uma resposta, é mais provável que a resposta ocorra novamente no futuro. Agora, um reforço negativo se refere a um estimulo desagradável cuja remoção aumenta a probabilidade de uma resposta anterior se repetir no futuro. Como exemplo, se você sente coceira no braço (estimulo desagradável), você então aplica um remédio na superfície e sente alivio, você estará mais propenso a repetir a ação no futuro quando sentir coceira novamente. (FELDMAN, pág 180)
Diferente de reforço negativo, a punição refere-se a um estimulo que diminui a probabilidade de um comportamento ocorrer novamente. O reforço negativo, produz um aumento no comportamento, a punição reduz. (FELDMAN, pág 180)
Referencia
Comportamento operante, REDEPSI. Postado em 4 de maio de 2008 por Eduardo Alencar em dicionário. Acceso em: https://www.redepsi.com.br/2008/05/04/comportamento-operante/. Data de acesso: 25 de abril de 2021
Condicionamento operante, UFRGS, behaviorismo. Acesso em: https://www.ufrgs.br/psicoeduc/o-behaviorismo/c9.htm. Data de acesso: 25 de abril de 2021
Introdução à psicologia / Robert S. Feldman; tradução: Daniel Bueno, Sandra Maria Mallmann da Rosa; revisão técnica: Maria Lucia Tiellet Nunes – 10. Ed. – Porto Alegre: 	AMGH, 2015

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