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Avaliação cardiorrespiratória - parte 2

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Beatriz Rithiely 
 
AUSCULTA 
 
• O padrão de ausculta sofrerá uma alteração correspondente no caso de um 
coração aumentado ou deslocado. 
• A primeira bulha - B1- corresponde ao momento da sístole (som advindo do 
fechamento das valvas mitral e tricúspide). Ela é seguida de um pequeno 
silêncio (ejeção), menor que o período diastólico marcado pela segunda bulha - 
B2 (som advindo do fechamento das valvas semilunares) - seguida de um 
grande silêncio (enchimento ventricular). 
• A identificação pode deixar de ser intuitiva se esses intervalos se tornarem 
muito parecidos, o que acontece em pacientes taquicárdicos. 
• Para discernir as duas bulhas, aconselha-se sentir o pulso (carotídeo ou radial, 
• por exemplo) que será simultâneo à sístole, marcada por B1. Assim, é mais fácil 
• identificar as bulhas que se está ouvindo. Mas cuidado! O pulso radial pode 
não estar sincronizado com o coração no caso de um paciente arrítmico, 
podendo levar a uma falsa identificação. 
 
• B1 – TUM 
• B2 – TA 
 
• Para auscultar o coração da base (focos aórtico, 
pulmonar e aórtico acessório) 
 
• Para o ápice (focos tricúspide e mitral) 
 
• Em cada região de ausculta atente-se ao ciclo 
cardíaco pelos ruídos correspondentes à sistole e à 
diástole. Sempre ouvindo o “tum-tá”. 
 
• Caso ausculte algo diferente como um ruído grosso 
(“tum-shhh-tá”, por exemplo), ou um “tá” a mais 
(“tum-tá-tá”) poderá ser um indicativo de alguma alteração cardíaca (como 
sopros e bulhas extras). 
 
 
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Avaliação cardiorrespiratória – PARTE 2 
 
 Beatriz Rithiely 
SOPROS 
 
• O sangue flui de forma laminar dentro dos vasos, contudo, se houver algum 
obstáculo, gerar-se-á um turbilhonamento que acabará por produzir um ruído 
diferente cuja onomatopeia seria um “shhh”. 
• As bulhas são produzidas pelo fechamento das valvas. No entanto, por vários 
motivos, essas valvas não se fechem/abrem adequadamente, deixando 
“pequenos orifícios” por onde o sangue irá passar. Esses orifícios farão com que 
o sangue seja turbilhonado gerando o sopro cardíaco. 
 
• Classificação 
→ Intensidade do sopro: medidas em cruzes (uma a seis cruzes), pouco audível 
(+) a muito audível (6+), segundo classificação de Levine 
→ Localização: em qual foco se escuta com maior facilidade e em que momento 
do ciclo cardíaco ele acontece; 
→ Irradiação: o som é audível em outros focos e locais (como as carótidas). 
 
 
 
 
 
 
 
• Sistólicos: seriam os sopros produzidos durante a sístole. Ou seja, entre B1 e 
B2. 
• Diastólicos: seriam os sopros produzidos durante a diástole. Ou seja, entre B2 
e B1. 
 
• Dica: lembrem-se de pegar um pulso predominante sistólico (radial ou 
carotídeo) conjuntamente com a ausculta. Assim, quando ele pulsar, saberão se 
é B1. 
 
BULHAS EXTRAS: 
 
• As bulhas extras (conhecidas como B3 e B4) são estalidos que acontecem 
dentro 
 Beatriz Rithiely 
do ciclo cardíaco que podem denotar alterações patológicas do sistema. 
• Durante a diástole ventricular, há a contração do átrio, enchendo o ventrículo 
de sangue (nesse processo o ventrículo se distende – complacência). 
• Em algumas pessoas, essa complacência pode estar diminuída causando uma 
rápida desaceleração da coluna de sangue no ventrículo, gerando um terceiro 
estalido (a B4). 
• Em outras situações, por uma incapacidade do ventrículo de ejetar 
completamente o sangue em seu interior (restando um pouco), a coluna de 
sangue ejetada do átrio pode encontrar esse “resquício de sangue”, gerando uma 
desaceleração brusca e um terceiro estalido (chamado de B3). 
• A ausculta seria algo como: “tum-tá- -tá” (B3) e “trum-tá”(B4). 
FREQUENCIA CARDÍACA 
 
• Taquicardia (acima de 100bpm) 
• Bradicardia (abaixo de 60bpm). 
• Savi e colaboradores observaram que a movimentação passiva dos pacientes 
sob ventilação mecânica (VM) causou aumento significativo da FC, o consumo 
de oxigênio (VO2) e da saturação venosa de oxigênio (SvO2), comparando-se 
os valores antes e após a realização de movimentação passiva dos MMII. 
PRESSÃO ARTERIAL 
 
• Os valores de normalidade variam de 
• acordo com a idade, mas como regra geral, a faixa da PA sistólica, no adulto, é 
de 90 a 140 mmHg e a diastólica é de 60 a 90 mmHg. 
• PAM = (2PAD + PAS)/3 
• Onde: PAD = pressão arterial diastólica e PAS = pressão arterial sistólica 
 
SATURAÇÃO PERIFERICA DE OXIGÊNIO 
 
• A oximetria de pulso permite monitorização continua e não invasiva da oxi-
hemoglobina arterial, o que diminui a necessidade de realização de gasometria 
arterial; 
• Seu valor de normalidade situa-se entre 91-98% 
• Esmalte de unhas, presença de edema e má perfusão periférica são alguns 
fatores que podem alterar a leitura dos sensores e influenciar na interpretação 
da avaliação da SpO2. 
 
 Beatriz Rithiely 
 
CAPNOGRAFIA 
 
• É a representação gráfica da quantidade de 
dióxido de carbono expirado (ETCO2) a qual 
está intimamente ligada à pressão arterial de 
dióxido de carbono (PaCO2), com uma 
diferença em torno de 3 a 6mmHg2. 
 
 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
 
• A FR normal, no adulto, é de aproximadamente 12 a 20 respirações por minuto 
(rpm). 
• Alterações da FR podem ser classificadas como taquipneia, quando a FR for 
superior a 20rpm ou bradipneia quando a FR for inferior a 10rpm. 
 
PADRÃO RESPIRATÓRIO OU TIPO DE RESPIRAÇÃO 
 
• O padrão respiratório ou tipo de respiração é determinado pelo segmento do 
tronco que predomina durante os movimentos respiratórios: 
 
Respiração torácica ou costal: predomínio da elevação do tórax sobre o 
abdome; 
Respiração abdominal ou diafragmática: predomínio da elevação do abdome 
em relação ao tórax na inspiração; 
Respiração mista: o compartimento abdominal e torácico se move com a 
mesma amplitude; 
Respiração paradoxal ou invertida: ocorre em condições patológicas e é 
observado quando existe assincronia entre o compartimento abdominal e 
torácico, ou seja, enquanto um eleva o outro retrai. 
 
RITMO RESPIRATÓRIO 
 
• Em situações clínicas, em que o ritmo e a frequência da respiração estão 
modificados, podem-se identificar: 
F
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: 
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, 
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 Beatriz Rithiely 
Expiração prolongada — é comum nos casos de limitação do fluxo expiratório 
pelo fechamento precoce das vias aéreas; 
Apneia — caracteriza-se pela ausência de respiração por mais de 15 segundos; 
Respiração de Biot (atáxica) — a respiração apresenta-se irregular em duas 
fases: a primeira, de apneia e, a segunda, com movimentos inspiratórios e 
expiratórios anárquicos quanto ao ritmo e à amplitude; 
Respiração de Cheyne-Stokes — caracteriza-se por uma fase de apneia 
seguida de incursões inspiratórias cada vez mais profundas, até atingir um 
máximo, para depois virem decrescendo até nova pausa; 
Respiração Kussmaul — composta de quatro fases: inspirações ruidosas, 
gradativamente mais amplas e alternadas com expirações rápidas e de pequena 
amplitude, apneia em inspiração e expirações ruidosas. Ritmo ventilatório 
também conhecido como hiperventilação neurogênica.

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