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CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES: - Maior nematódeo do trato digestivo. -Parasito estexeno (Infecta humanos). -Ciclo monoxênico -Forma infectante: Ovo com larva L3. -Órgão de eleição: Intestino delgado. - Geo-helmintos. TRANSMISSÃO -Água e alimentos contaminados com o ovo do parasita. -Poeira SINTOMAS E PATOGENIA *Depende da quantidade da carga parasitária. -Redução de nutrientes (Especial vitamina A) -Eliminação do verme pelo nariz e boca. -Obstrução intestinal. -Náuseas e Vômitos. -Síndrome de Loffer. -Dor abdominal. -Distensão abdominal. PROFILAXIA -Saneamento Básico. -Higienização pessoal. -Tratamentos dos Doentes. -Lavagem correta de alimentos. -Tratamento de Água. - Educação Ambiental. CICLO BIÓLOGICO A Pessoa ingere ovos com a larva L3, forma infectante. O ovo passa pelo estômago e chega no intestino delgado, onde a larva eclode, perfura a parede do intestino e cai na corrente sanguínea. Migra para a o fígado e coração, onde encontra nutrientes importantes para seu desenvolvimento. Em seguida vai para o pulmão, onde se desenvolve em L4 e L5. Vai para os brônquios até a faringe. Na faringe a pessoa acaba engolindo os vermes. Acasalam e a fêmea bota os ovos que são eliminadas nas fezes. Os ovos demoram aproximadamente 2 semanas para virar embrião e uma semana depois em L3 forma infectante. Os mesmos voltam para o estômago ainda em L5, no intestino delgado se diferenciam em adultos machos e fêmeas. DIAGNÓSTICO CLÍNICO: Varia de acordo com as manifestações clínicas. LABORATORIAL: Exame parasitológico de fezes (EPF), método de concentração ( Lutz ou Hoffman- Pons-Janner, pesquisa de larvas na secreção traqueobrônquica ( escarro) e/ou aspirado gástrico. TRATAMENTO -Albendazol - Mebendazol -Ivermectina ASCARIDÍASE AGENTE ETIÓLOGICO: ASCARÍS LUMBRICOIDES MORFOLOGIA FÊMEAS: -20 a 30 cm de comprimento. -3 a 6 mm de larva. -Útero, vulva e ovários. -Depositam mais ou menos 200.000 ovos por dia. -Calda pontiaguda e longa. MORFOLOGIA MACHOS: -15 a 30 cm de comprimento. -2 a 4 mm de largura. -Espícula e testículo. -Calda curvada. CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES -Ciclo monoxênico -Geo-helmintos. -Hospedeiro: homem. -Órgão de eleição: intestino grosso. -Forma infectante: L1 TRANSMISSÃO -Ingestão do ovo com a larva L1 por: Alimentos, água ou mãos sujas. - Vetores mecânicos: moscas que podem transportar os ovos. PROFILAXIA -Saneamento básico. -Educação sanitária. -Tratar os doentes. -Proteção dos alimentos. -Higiene pessoal. -Divulgação/informação CICLO BIOLÓGICO - A pessoa faz a ingestão do ovo com a larva L1, forma infectante nessa transmissão, em alimentos ou água contaminados. - O ovo passa pelo esôfago, estômago e chega no intestino delgado, onde eclode. - Passa por todo intestino e chega no intestino grosso, onde penetra e migra entre as células epiteliais no intestino grosso, até se tornar adulta. -A porção de trás do corpo, ou seja, a posterior fica pra fora do intestino grosso e a anterior fica cravada dentro. -Nessa região acasalam no intestino grosso e a fêmea coloca até 20.000 ovos/dia. - Os ovos são eliminados nas fezes. SINTOMAS E PATOGENIA *A intensidade dos sintomas depende do número de vermes adultos presentes. -Infecções leves: normalmente assintomáticas. - Infecções maciças: irritação intestinal diarreia com fezes sanguinolentas, náuseas, Vômitos e perca de peso. Quando muito grave, Prolapso Retal. DIAGNÓSTICO CLÍNICO: Mais difícil, mas de cordo com a história e os achados no exame físico. LABORATORIAL: Exame parasitológico ( EPF), Método de concentração com de sedimentação de Lutz ou Hoffmann Pons-Janner. TRATAMENTO - Mebendazol. - Albendazol. -Ivermectina TRICURÍASE AGENTE ETIOLÓGICO: TRICHURIS TRICHIURA MORFOLOGIA FÊMEA -2,5 a 5 cm -Vulva na junção das duas porções ( após esôfago). - Extremidade posterior reta ou levemente curvada. MORFOLOGIA MACHOS - 2,5 a 4 cm. - Espiculo coberto por bainha. - Extremidade posterior curvada ou em espiral. CARACTERITICAS COMUNS: -Região anterior longa e afilada 2/3 do corpo. -Boca com um estilete. -Esôfago trucuriforme. -Região posterior 1/3 mais espessa. CARACTERÍTICAS IMPORTANTES -Geo-helmintos -Hospedeiro: homem - órgão de eleição: Intestino delgado. -Forma infectante: L3. -Ciclo monoxênico. TRANSMISSÃO -Penetração ativa na pele com larva L3. -Alimentos contaminados, mas só o ancylostoma duodenale pode infectar dessa forma. SINTOMAS E PATOGENIA *Infecções dividida em fase AGUDA: O verme ainda está migrando pelo corpo da pessoa. -Edemas na pele. -Tosses, podem ou não ser com sangramentos. CRÔNICA: -Cansaço, pele amarelada devido a anemia. -Leucocitose e eosinofilia. -Dor abdominal e diarreia com ou sem sangramentos. PROFILAXIA -Saneamento básico. -Não andar descalço. -Tratar os doentes. - Tratar os doentes. CICLO BIÓLOGICO -No intestino delgado da pessoa infectada vai ter vermes macho e fêmea procriando. -Nas fezes da pessoa vai sair ovos do parasita, os ovos. Os ovos no solo vão sofrer uma muta, vai se embrionar e transforma-se em L1 rabditoide. -Vai eclodir do ovo e transforma-se em L2 também chamada de rabditoide. - Vai continuar sua muta e transforma-se em larva filarioide L3, forma infectante. -E penetrar ativamente na pele do hospedeiro ou no alimento. -Quando chega no intestino delgado vai penetrar na parede do intestino e cair na corrente sanguínea. -Pode chegar no coração, do coração vai para os pulmões nos alvéolos pulmonares, onde sofrerão uma nova murta, transformando-se em L4. -Depois vai para a faringe onde será deglutida e parar no intestino delgado. - Sofrerá sua última muta onde será verme adulto, diferenciando-se em macho ou fêmea e posteriormente procriando. DIAGNÓSTICO -CLINICO: De acordo com as manifestações hematológicas, dermatológicas, digestivas e pulmonares. LABORATORIAL: Exame parasitológico ( EPF), técnicas de flutuação como método de Willis( ovos leves) são facialmente identificados em fezes frescas. TRATAMENTOS -Albendazol. -Mebendazol. ANCILOSTOMOSE AGENTE ETIOLÓGICO NECATOR AMERICANUS -Corpo cilíndrico. -Extremidade anterior curvada dorsalmente. -Cápsula bucal profunda. -Duas lâminas cortantes. -Macho 5-9 mm/ fêmea 9-11mm. ANCYLOSTOMA DUODENALIS -Corpo cilíndrico. -Extremidade anterior curvada dorsalmente. -Cápsula bucal profunda. -Dois a três pares de dente. -Macho 8-10mm/fêmea 10- 18mm. µ CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES -Órgão de eleição: Intestino delgado -Ciclo monoxênico -Forma Infectante: L3 -Único nematelminto onde os ovos eclodem no próprio hospedeiro. TRANSMISSÃO -Água e alimentos contaminados. -Autoinfecção externa, quando não houver a higienização correta ao defecar, as larvas podem penetrar novamente nas regiões perianal. -Autoinfecção interna, algumas larvas podem se transformar em filarioides ainda no intestino delgado. SINTOMAS E PATOGENIA -Cutâneo ( dermatite). -Pulmonar (Pneumonite, síndrome de loeffer. -Intestinal ( diarreia, constipação, constipação e obstrução). -Leucocitose e eosinofilia. CICLO BIOLÓGICO -O homem infectado tem a fêmea patogenética no intestino delgado que coloca ovos. -Os ovos eclodem em larvas rabditoides L1. -São eliminados nas fezes e chegando ao solo podem ter dois ciclos. -DIRETO: Quando a larva encontra o solo e transforma-se emL3, forma infectante. -A larva entra em contato com o hospedeiro e começa o ciclo. INDIRETO:A larva L1 vai alcançar solo passará por uma muda transformando- se em L2. - A L2 se transforma em verme adulto macho e fêmea de vida livre e ocorre a fecundação. -Com a fecundação surgirá os ovos e posteriormente as larvas L1 seguida das L3. -Com a penetração as larvas alcançam a circulação sanguínea, chegando nos átrios e ventrículos direitos. -Após vão para artéria pulmonar, alvéolos e arvore brônquica. -A mesma subira para laringe onde será deglutida e alcançando o intestino delgado. -Conforme migração vai sofrendo mudanças até chegar a fase adulta a fêmea patogenética no intestino delgado. ESTRONGILOIDÍASE DIAGNÓSTICO CLÍNICO: Atenção as manifestações digestivas e respiratórias. LABORATORIAL: Exame parasitológico de fezes (EPF), aspirado e biópsia duodenal, pesquisa de larvas no escarro e lacado brônquico. PROFILAXIA -Saneamento básico. -Higiene pessoal adequada. -Evitar andar descalço. -Cuidado com água e alimentos. TRATAMENTO -Ivermectina -Mebendazol -Levamisol AGENTE ETIOLÓGICO STRONGYLOIDES STERCORALIS MORFOLOGIA -Fêmea partenogenética: mede 2,2mm, corpo cilíndrico, filiforme e branco com extremidades filiformes. -Fêmea de vida livre mede 1,5mm e macho de vida livre mede 0,7mm. -Larva rabditoide mede 200µm e larva filarioide mede 500µm. CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES -Ciclo monoxênico. -Hospedeiro: homem -órgão de eleição: intestino grosso/ceco. - Forma infectante: Ovo com a larva L3. CARACTERISTICAS COMUNS: -Brancos, filiformes, asas cefálicas . -Boca pequena e esôfago típico claviforme terminado em bulbo cardíacos. PATOGENIA E SINTOMAS *Maioria assintomáticos. -Prurido anal -Inflamação nas áreas anal e/vaginal. -Infecções secundarias TRATAMENTO -Mebendazol -Pamoato de pirvínio MORFOLOGIA MACHO -Cauda fortemente curvada no sentido ventral ( espiculo presente). -Um testículo. -05cm. CICLO BIOLÓGICO -Ingestação do ovo contendo a larva L3, passa pelo esôfago estômago e chega no intestino delgado. -No intestino delgado a larva eclode e migra para o intestino grosso. -Em quanto vai fazendo essa migração a larva sofre muta se transformando em L4e posteriormente L5. -No intestino grosso transforma-se na sua fase adulta fêmea ou macho e, acasalam em seguida. -Após a cópula macho morre e a fêmea migra pra a região perianal. -A fêmea coloca os ovos e morre no mesmo tempo, pois há o rompimento da membrana. -Os ovos caem no ambiente podendo infectar outras pessoas e, tornam-se infectantes de 4/6 horas. PROFILAXIA -Higiene pessoal. -Tratar os doentes. -Higiene doméstica (aspirador de pó). -Não sacudir roupas de cama. MORFOLOGIA FÊMEA -Cauda pontiaguda e longa. -Vulva na porção mediana anterior. - 2 Úteros -Vagina curta. -1cm DIAGNÓSTICO CLÍNICO: De acordo com as manifestações desencadeadas e relatadas pelo paciente. LABORATORIAL: Coleta com fita adesiva na região perianal, raras ocasiões de ovos e/ou fêmeas adultas podem ser encontradas em amostras de fezes, método da fita gomada e swab anal. TRANSMISSÃO -Água e alimentos contaminados com o ovo. -Levar mãos sujas a boca. -Roupas, roupas de cama e tolhas. ENTEROBÍASE AGENTE ETIOLÓGICO: ENTEROBIUS VERMICULARES
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