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FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS, EXATAS E DA SAÚDE DO PIAUÍ
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO VALE DO PARNAÍBA- IESVAP
ALUNO(A): AYANA ROCHA PORTO MOUSINHO- 3º PERÍODO
PROFESSORA: ANA RAQUEL
                                              DISCIPLINA: TIC’S
               ATIVIDADE SOBRE AS DIFERENÇAS, DO PONTO DE VISTA CLÍNICO, DAS ÚLCERAS DE MEMBRO INFERIOR DE ORIGEM ARTERIAL E VENOSA ( 7° semana)
A úlcera de perna é síndrome caracterizada por perda circunscrita ou irregular do tegumento (derme ou epiderme), podendo atingir subcutâneo e tecidos subjacentes, que acomete as extremidades dos membros inferiores e cuja causa está, geralmente, relacionada ao sistema vascular arterial ou venoso. A etiologia das úlceras de perna advém da insuficiência venosa crônica em percentual que varia de 80 a 85% (Esta relacionada à hipertensão venosa prolongada, podendo ser resultado da existência de varizes primárias, sequela de trombose profunda, anomalias valvulares venosas ou outras causas capazes de interferir no retorno do sangue venoso) e de doença arterial (5 a 10% dos casos), sendo o restante de origem neuropática (usualmente diabética) ou mista. Elas podem ser classificadas em venosas, arteriais, hipertensivas, isquêmicas, anêmicas, do pé diabético e da tromboangeíte obliterante. 
ÚLCERAS ARTERIAIS: São formadas a partir de um infarto isquêmico da derme. São doloridas e causadas principalmente por arteriosclerose (bloqueio total ou parcial do suprimento sanguíneo devido à placa ateromatosa). A ulcera pode ocorrer em qualquer parte do pé mas a maioria delas se localiza no pé, pois neste local as artérias são únicas e distais, portanto com menores chances do desenvolvimento de plena e satisfatória formação de vasos com a finalidade colateral para atender a demanda celular local. Pode ter a aparência de um orifício, pode ser profunda e normalmente apresenta necrose e apresenta muito menos exsudação comparada às úlceras veenosas. São de difíceis cicatrização e há um risco considerável de evoluir para gangrena e até septicemia. As úlceras arteriais exibem características tais como: profundidade variável, circundada por pele de coloração avermelhada ou cianótica, pouco exsudativa, quando presente geralmente a secreção é seropurulenta, o edema local é pequeno, com coloração de fundo pálida ou negra devido a necrose, pouco profunda (rasa), fétida, rebeldes a tratamento, estacionárias ou progressivas, de dimensões pequenas e arredondadas, de difícil cicatrização e extremamente dolorosas sendo exceção os casos onde há associação com o diabetes, onde o paciente tem uma percepção dolorosa prejudicada devido a neuropatia instalada. A área adjacente à pele geralmente é pálida quando não há indícios de inflamação onde se torna avermelhada e seca favorecendo assim a formação de fissuras que muitas vezes dão origem as lesões teciduais da pele. 
ÚLCERAS VENOSAS: A causa desse tipo de úlcera se dá inicialmente por trombose e varizes por meio das complicações da estase venosa as quais prejudicam as válvulas das veias da perna.se alguma válvula for lesionada, o sangue pode fluir em qualquer direção, inclusive do leito capilar, o que pode gerar hipertensão venosa. Isso aumenta a permeabilidade dos capilares, permitindo que moléculas maiores, como fibrinogênio e glóbulos vermelhos, consigam escapar para o espaço extravascular. A hemoglobina é liberada dos glóbulos vermelhos e depois quebrada, o que causa eczema e um sombreamento marrom na região da perna. Esse estado é chamado de lipodermatoesclerose. Se a perna sofrer qualquer trauma, surgirá úlcera e quanto mais grave for a lipodermatoesclerose, mais difícil será a cicatrização da úlcera. Estão localizadas no terço inferior da perna um pouco acima do maléolo interno, as vezes no externo e no dorso do pé ou mais raramente no terço médio da perna. Convém citar que este tipo de úlcera tem um desenvolvimento rápido no início e que resulta de uma lesão que pode ser necrótica (raramente)
Manifesta-se como lesão de borda irregular, superficial no início, mas podendo se tornar profunda, com bordas bem definidas e comumente com exsudato amarelado; é rara a presença de tecido necrótico e exposição de tendões. A dor é sintoma frequente e de intensidade variável, não sendo influenciada pelo tamanho da úlcera, quando presente, a dor piora ao final do dia com a posição ortostática melhorando com elevação do membro. Pode ocorrer eczema caracterizado por eritema, descamação, prurido e ocasionalmente exsudato. Lipodermatoesclerose que consiste no endurecimento da derme e tecido subcutâneo. Hiperpigmentação da pele caracterizada pela liberação de hemoglobina após rompimento dos glóbulos vermelhos extravasados. Presença de veias varicosas, consequência da congestão do fluxo sanguíneo
O fundo é plano e cianótico, mas quando a úlcera for de longa duração elas costumam ter a aparência de um anel elevado sem sinais de epidermização, a quantidade de exsudação é variável e depende da extensão do edema, o odor é nauseante sendo a infecção local uma ocorrência frequente. Na área adjacente podemos notar uma hiperpigmentação (ou com os nomes de: dermatite ocre, púrpura de Gougerot e Favre); presença de veias tortuosas e dilatadas e cicatrizes visíveis de úlceras anteriores. Sabemos ainda que o tratamento farmacológico e o repouso do membro são de vital importância para o tratamento e o cuidado das mesmas.
REFERÊNCIAS:
BERSUSA, Ana Aparecida Sanches; LAGES, Joyce Santos. Integridade da pele prejudicada: identificando e diferenciando uma úlcera arterial e uma venosa. Ciência, cuidado e saúde, v. 3, n. 1, p. 081-092, 2004.
FRADE, Marco Andrey Cipriani et al. Úlcera de perna: um estudo de casos em Juiz de Fora-MG (Brasil) e região. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 80, n. 1, p. 41-46, 2005.
FURTADO, Renato Coelho. Úlceras venosas: uma revisão da literatura. 2017.
PEREZ, Andres Anobile. Segmentação e quantificação de tecidos em imagens coloridas de úlceras de perna. São Carlos, 2001.
SERGIO, Fernanda Rabello; SILVEIRA, Isabelle Andrade; OLIVEIRA, Beatriz Guitton Renaud Baptista de. Avaliação clínica de pacientes com úlceras de perna acompanhados em ambulatório. Escola Anna Nery, v. 25, n. 1, 2021.

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