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Farmacologia I - vias de adminitração

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16/08/2021 Farmacologia I
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Farmacologia I
Vias de Administração
Sucesso do tratamento farmacológico depende de vários fatores → inclusive vias de 
administração;
• Que depende da ação desejada;
• Rapidez da ação;
• Natureza do medicamento (FF).
FF → relação direta com as vias de administração;
→ Sólidas: comprimidos, drágeas, cápsulas, etc; → normalmente via oral ou 
sublingual;
→ Semi-sólidas: pomadas, géis, cremes, etc; → vias diferentes com ênfase na ação 
local;
→ Líquidas: soluções, xaropes, suspensões, etc; → diferentes vias;
"O que o organismo faz com o fármaco"
Farmacocinética → Absorção; Distribuição; Metabolismo (biotransformação); 
Excreção.
Vias de administração → Absorção → saída do fármaco de seu local de 
administração para a circulação;
Biodisponibilidade → fração da dose do fármaco que alcança de maneira inalterada 
a circulação sistêmica; → Fármacos administrados pela via intravenosa tem a 
biodisponibilidade de 100% sempre; as outras vias variam;
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Classificação básica:
• Enterais → absorção do fármaco ocorre ao longo do trato digestório; Via oral; 
sublingual; retal; etc;
• Parentais diretas → envolve alguma injeção; intravenosa; subcutânea; 
intramuscular; etc;
• Parentais indiretas → não envolvem injeção e também não estão relacionadas 
com o trato digestório; utópica; ocular; etc;
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Via oral → mais utilizada; comodidade; conveniência; auto administração; baixo 
custo; segura (geralmente a absorção é lenta dependendo da FF); Ideal para 
administração diária;
→ Fármacos absorvidos principalmente no intestino;
→ Formas líquidas são absorvidas mais rapidamente que as sólidas.
Desvantagens → cooperação e aceitação do paciente; grande variabilidade na 
absorção (presença de alimento TGI); Metabolismo de primeira passagem* 
(metabolizados d+ as vezes, alguns fármacos não conseguem se administrados por 
via oral), pH ácidos do estômagos e características físico-químicas do fármaco (ex. 
solubilidade na água) podem dificultar a absorção de alguns medicamentos.
*insulina via oral → seria degradada pois é um peptídeo; assim não teria o efeito 
desejado; por isso pacientes dependentes de insulina necessitam de injeções 
subcutâneas.
Via Sublingual → Fármaco é absorvido por epitélio amplamente irrigado; Rápida 
absorção de substâncias lipossolúveis para a veia cava superior; Ausência do 
metabolismo hepático de primeira passagem e da passagem do fármaco pelo 
estômago; fácil acesso; útil em emergências; 
Desvantagens → mucosa pequena, absorção é limitada; melhor para substâncias 
lipofílicas ou de pequeno peso molecular; necessita de cooperação do paciente;
Via Retal → útil para pacientes inconscientes ou com náuseas e vômitos; menor 
metabolismo hepático em comparação com a via oral; Desvantagens incluem 
possibilidade de lesão na mucosa, expulsão do fármaco e absorção 
irregular/incompleta;
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Via Intravenosa → fundamental nas emergências médicas; ausência de absorção; 
biodisponibilidade máxima (100%); concentrações do fármaco são alcançadas de 
forma rápida e precisa; possibilita a administração de substâncias que são irritantes 
por outras vias;
Desvantagens → dor e desconforto do paciente, ruim para administração repetidas; 
Necessidade de pessoal treinado (custo elevado); menos segura (dificuldade de 
reversão de efeitos adversos); não indicadas para fármacos diluídos em veículos 
oleosos, que se precipitam no sangue ou que causam hemólise.
Via subcutânea → injeção aplicada no tecido conectivo frouxo, entre derme e a 
camada muscular; absorção lenta e constante, associada com o fluxo sanguíneo 
local; efeito prolongado; indicada para fármacos não irritantes e pequenos volumes; 
ex: insulina, pellets com anticoncepcionais, lidocaína;
Via Intramuscular → usada em pacientes não cooperativos ou para fármacos que 
não podem ser tomados por via oral; Músculo deltoide, vasto lateral da coxa ou 
região glútea; Fármacos em solução aquosa rapidamente absorvidos; Absorção mais 
lenta e constante para fármacos em veículos oleoso; Desvantagems: dor, 
hematomas, necessidade de pessoal treinado; Ex: Vacina, antibióticos, antipsicóticos, 
benzodiazepínicos.
Via Intradérmica → introdução do fármaco entre derme e epiderme; baixa absorção 
sistêmica; utilizada principalmente para fins diagnósticos (testes de 
hipersensibilidade e alergias); local mais utilizado é a face anterior do braço.
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Via Intratecal → Injeção do fármaco diretamento no liquor; lombar;espaço 
subaracnoideo; útil para obtenção de efeitos rápidos nas meninges ou no eixo 
cerebroespinal; ex: tratamento de infecções (meningite), raquianestesia;
Via Intra-Arterial → introdução do fármaco em uma artéria; obtenção de efeitos em 
tecido ou órgão específico; ex: tratamento de tumores hepáticos ou câncer de 
cabeça e pescoço.
Via respiratória →possibilita a obtenção de efeitos tanto locais quanto sistêmicos; 
Pulmões → grande área de absorção, ampla vascularização e alto fluxo sanguíneo; 
Substâncias inaladas em forma gasosa ou em finas partículas (nebulização ou 
aerossóies); Podem atuar como órgão de metabolização e eliminação.
Via Tópica → cutânea e mucosas; usada principalmente para a obtenção de efeitos 
locais, mas também pode possibilitar a obtenção de efeitos sistêmicos; Pele - 
cremes, pomadas, loções, géis, adesivos; Olhos - colírios e pomadas; Vaginal - 
pomadas, cremes, óvulos;

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