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Principais Escolas Contábeis
· ESCOLA CONTISTA: A escola contista foi a primeira escola do pensamento
contábil e sua criação foi instituída no período da contabilidade moderna,
precisamente no século XV. Luca Pacioli, italiano, foi o idealizador desta escola
doutrinária ao editar seu livro em 1494. A escola cotista, defendia que a
contabilidade deveria se preocupar principalmente com o processo de
escrituração através das partidas dobradas. Para esta escola, o objetivo das
contas é de registrar os valores a receber e a pagar. Também se acreditavam
que as contas deveriam representar pessoas de carne e osso e que o sócio
capitalista era um credor da empresa, sendo a empresa devedora dos recursos
aos seus sócios capitalistas. A conta capital surge neste período representado o
valor investido pelos sócios, como até hoje é. Porém, diferente do que acontecia
no período da escola contista, atualmente a empresa não é devedora destes
recursos ao capitalista e sim recebe do mesmo um valor para a criação da
pessoa jurídica que é distinguida dos seus sócios. O patrimônio de seus sócios
não se confunde com o patrimônio da empresa, afirma o princípio da entidade.
Até o século XVIII a escola contista imperou e em 1795 o francês Edmundo
Degranges apresentou a teoria das cinco contas. Trabalho baseado em uma
pesquisa elaborada em 1675 deixada por Jacques Savary, também francês. A
teoria das cinco contas defende que a contabilidade deverá abrir cinco contas, a
seguir: mercadorias, dinheiro, efeitos a receber, efeitos a pagar e lucros e
perdas.
· ESCOLA ADMINISTRATIVA: Constituída no período da contabilidade científica,
no século XIX a escola administrativa ou lombada foi idealizada por Francesco
Villa. Acredita esta escola que a contabilidade é a ciência da administração das
entidades e o seu objeto de estudo são as leis que governam as empresas. Villa
não acreditava que a contabilidade fosse uma ciência, pois os seus princípios e
seus vários modos de aplicação não servem de base para tal afirmação.
Segundo esta escola, a contabilidade não era somente a escrituração de fatos
através das contas, a parte técnica da contabilidade é apenas um porte do
trabalho contábil. Por isto, a escola administrativa criticou a escota contista, o
qual preocupava-se em demasiado com as contas da entidade, deixando outros
fatores, principalmente os relativos à gestão empresarial sem grande relevância.
A contabilidade para esta escola é um conjunto dos conhecimentos econômicos
e administrativos da entidade e por fim a técnica ou arte de escriturar livros
contábeis. A contabilidade não é um mero registro de fatos e sim através dos
mesmos deve dar suporte para gerenciar as atividades.
· ESCOLA PERSONALISTA: A escola personalista surgiu na metade do século
XIX, dentre o período da contabilidade científica. Esta escola acredita que as
contas devem representar pessoas de carne e osso, assim como a escola
contista. Defendiam ainda que o administrador da empresa é o responsável por
todos os direitos e obrigações dela, sendo ainda ele devedor aos sócios da
empresa do valor investido pelos capitalistas. Para Lopes de Sá (1995), “o
personalismo continua a ser um contismo, porém, transformando a conta em
pessoa, capaz de direitos e obrigações”.
· ESCOLA CONTROLISTA: Esta escola foi idealizada por Fábio Besta no século
XVII, e foi baseada em estudos deixados por Francesco Villa, da escola
administrativa. A primeira preocupação foi distinguir a administração geral da
administração econômica. A administração geral, para Besta, refere-se a
governar os negócios e a administração econômica, refere-se a administrar o
patrimônio para gerar riquezas. Besta também acreditava que o objeto de estudo
da Contabilidade era o Controle Econômico. Besta, também acreditava que a
contabilidade estuda os procedimentos racionais como os quais há de ser
desenvolvido o controle econômico, com seus princípios e normas. Em resumo é
ciência do controle econômico. Besta foi um atacante voraz ao personalismo.
· ESCOLA NEOCONTISTA: Esta escola é uma nova forma do contismo, que
surgiu no período da contabilidade científica, ao final do século XIX. A escola
neocontista criticou a escola personalista, pois defendia que as contas deveriam
representar um valor e não as expressões jurídicas ocasionados por direitos e
obrigações de seus partícipes, como defendia a escola personalista. Para esta
escola, a contabilidade deve evidenciar o ativo, ou passivo e a situação líquida.
E para que isso aconteça é necessário a quantificação de valores monetários
aos componentes de cada grupo. Para os pensadores desta escola, a finalidade
da contabilidade é acompanhar a evolução e a modificação do patrimônio das
entidades. Tendo como objeto de estudo da contabilidade, a revelação
patrimonial, através das transações empresariais, onde as contas seriam
modificadas, revelando a situação patrimonial da entidade.
· ESCOLA NORTE-AMERICANA: Trata-se de uma escola recente, sendo uma
das mais importantes do cenário mundial. Escola esta, que desenvolveu a
contabilidade para dois caminhos: da informação para a tomada de decisão e
das pesquisas profissionais teóricas aliadas a prática. É a escola responsável
por tornar a contabilidade fonte de informações para fins gerenciais e
principalmente de fácil interpretação e leitura. Esta escola criou as entidades de
classe profissional como o American Institute of Cerfified Public Accountants em
1887, e a American Acconunting Association em 1916, os quais elaboravam
pesquisas e regulavam as normas profissionais. A padronização empregada as
demonstrações financeiras e a exigência do exame de competência profissional
para se tornar contador teve a partida por esta escola. Foi nesta escola que
vieram à tona os primeiros problemas referentes a demonstrações financeiras
mal elaboradas. De 1922 a 1929, após a primeira guerra mundial, o consumo de
bens duráveis aumentou e a necessidade de expandir as indústrias foi notada.
As empresas emitiam ações a fim de captar recursos e expandir suas
instalações, porém a emissão destas ações não continha respaldo contábil,
devido a superavaliação dos seus ativos, o que gerava uma falsa ideia de que
estas empresas possuíam muitos bens. Também não existia auditoria nas
empresas afim de comprovar a exatidão das informações fornecidas pela
contabilidade. Este período foi de grande crescimento econômico, porém com
poucas ou nenhuma garantia aos investidores. O que levou pouco tempo para
arruinar o mercado financeiro dos Estados Unidos da América, gerando a
chamada a Grande Depressão de 1929.
· ESCOLA PATRIMONIALISTA: Criada no período da contabilidade científica, esta
escola obteve repercussão mundial e foi aceita em diversos países, incluindo o
Brasil. Foi liderada por Vicenso Masi, criticou a escola contista por
preocuparem-se em demasiado com o registro contábil, esquecendo de seu
conteúdo. Para esta escola o objeto de estudo da contabilidade é o patrimônio.
Conceitua esta escola que o estudo patrimonial abrange três áreas: estática
patrimonial, dinâmica patrimonial e a revelação patrimonial. Sendo que a estática
apresenta o patrimônio de maneira estática, se preocupa com o equilíbrio das
contas. A dinâmica, apresenta o patrimônio próprio e de terceiros, para a
aplicação de recursos na entidade e a revelação; apresenta o patrimônio de
maneira quantitativa e qualitativa.
Referências
● HENDRIKSEN, Eldon S. e BREDA, Michael F. Van. Teoria da
Contabilidade. Editora Atlas – 1999 – 5ª. Edição.
● FAVERO, Hamilton Luiz. ET ally. Contabilidade: teoria e Prática.
● IUDÍCIBUS, Sérgio de e MARION, José Carlos. Introdução à Teoria da
Contabilidade para o nível de graduação. 3ª. edição. Editora Saraiva,
2002.
● http://www.crcrs.org.br/memorial/mundo.htm/

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