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MODELO PEÇA - RECURSO EXTRAORDINÁRIO

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR RELATOR DA XX TURMA RECURSAL DO 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA BAHIA 
 
 
 
PROCESSO: XXXXXXXX 
RECORRENTE: JACQUES KENEMO 
RECORRIDO: GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JACQUES KENEMO, já devidamente qualificado nos autos do processo em referência, 
por seu advogado infra-assinado, conforme procuração anexa, nos autos da Ação..., 
que move em face do Governador do Estado da Bahia, vem interpor 
 
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 
 
contra o acórdão que negou provimento a apelação de nº, esperando que seja recebido 
e admitido, juntada a guia de recolhimento e, depois de cumpridas as formalidades 
processuais necessárias, sejam os autos remetidos ao Supremo Tribunal Federal 
 
 
 
 
 
 
 
TERMOS EM QUE, PEDE DEFERIMENTO. 
LOCAL.. DATA.. 
 
ADVOGADO 
OAB 
 EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 
 
 
PROCESSO: XXXXXXXX 
RECORRENTE: JACQUES KENEMO 
RECORRIDO: GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA 
 
 
 
COLENDA TURMA, 
DOUTOS JULGADORES 
 
 
 
RAZÕES DO RECURSO 
 
I - PRESSUPOSTOS/ REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE 
 
O recorrente é legitimado para recorrer, possuindo interesse em impugnar a decisão e 
foi interposto tempestivamente. 
 
As questões constitucionais suscitadas no presente Recurso Extraordinário 
possuem REPERCUSSÃO GERAL, nos termos do § 3º do artigo 102 da 
Constituição Federal e do artigo 1.035, § 1º do CPC. 
Não podemos ter dúvidas que integra os temas de repercussão geral. Seja 
econômica, por tratar de pagamentos atrasados dos profissionais de saúde, 
política, tendo em vista que se trata de lei estadual sancionada pelo Governador, 
social, pois o desfazimento de contratos ocasiona prejuízos a todos aqueles 
acometidos pelos atrasos, e por fim, jurídica, já que a técnica legislativa 
realizada requer a devida interpretação das normas à luz da CRFB/88. 
Quanto ao prequestionamento, o E. Tribunal de Justiça analisou todas as 
questões debatidas envolvendo a Lei Estadual sancionada pelo Governador, 
como demonstra o Acórdão que julgou a apelação. 
Sendo assim, considerando que o acórdão guerreado CONTRARIA 
DISPOSITIVO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, cabível, portanto, a 
interposição do presente Recurso Extraordinário, sob os termos do art. 102, III, 
da CRFB/88. 
II - SÍNTESE DOS FATOS 
O Governador do Estado da Bahia, sancionou a Lei Estadual nº 25.800/2021, 
que viola expressamente o inciso XXXVI, art. 5º da CRFB/88, tendo em vista 
que sobrepõe-se aos direitos dos profissionais de saúde, bem como, desfaz 
contratos previamente celebrados, sem cumprir com as obrigações contratuais 
do Estado da Bahia enquanto contratante, violando o ato jurídico perfeito. 
Diante da absurda e evidente violação, o Recorrente, que teve seus direitos 
negados com o desfazimento do contrato e com a vigência da norma 
inconstitucional, ajuizou ação contra o ato do Governador. 
Ocorre que, quando sem êxito, o Recorrente interpôs recurso de apelação que 
fora julgada improcedente pelo Tribunal de Justiça da Bahia. 
Dessa forma, visando o reconhecimento de seu direito, bem como evidenciar 
ato que contraria disposição da CF/88, o recorrente interpôs o presente recurso. 
III - DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
Conforme prevê o artigo 5º da Constituição Federal, inciso XXXVI: “a lei não 
prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”. 
Considerando que fora celebrado contratos temporários entre o Estado da 
Bahia e os médicos, incluindo o ora Recorrente, configura-se direito adquirido 
e ato jurídico perfeito, de modo que, a Lei estadual sancionada não poderá 
prejudicar os beneficiários/contratados pelo contrato administrativo. 
O Princípio da Segurança Jurídica, lembra que as leis regulamentam situações 
futuras, e que novas leis não podem tirar das pessoas os direitos adquiridos por 
lei anterior, ou seja, asseguram que as situações disciplinadas por uma çei 
continuarão protegidas mesmo que essa lei seja revogada ou substituída por 
outra. 
Insta mencionar que, entende-se por direito adquirido, aquele direito que não 
pode ser prejudicado com a incidência de disposição posterior divergente. 
Por outro lado, o ato jurídico perfeito é o ato realizado sob a vigÊncia de lei que 
foi posteriormente modificada, que terá seus efeitos protegidos mesmos que as 
regras referentes ao objeto tenham sido modificadas. 
Sendo assim, o Recorrente merece ter seu direito protegido, tendo em vista que, 
evidentemente, incorre erro no acórdão que negou ao profissional de saúde seu 
direito anteriormente adquirido. 
 
V - DOS PEDIDOS 
Face ao acima exposto, o Recorrente pede seja o presente recurso conhecido e 
provido para reformar a decisão proferida pelo TJBA, bem como, declarar a 
violação ao ato jurídico perfeito, além da condenação do Recorrido nos ônus 
sucumbenciais. 
Termos em que, pede deferimento. 
 Local... e data... 
Advogado... OAB n.º...

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