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Aluno: Douglas Suzano Pinto Matrícula: 20150559214-3 CASO CONCRETO 2 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DO MUNICÍPIO Y, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o número "...", com sede à Rua xxx, nº xxx, Bairro xxx, Município Y, São Paulo, CEP xxx, representado neste ato por seu presidente Caio, nacionalidade xxx, estado civil xxx, endereço completo xxx, endereço eletrônico xxx, vem, por meio do seu advogado que regularmente constituído, conforme procuração anexa, com fulcro no art. 5º, inciso LXXI da Constituição Federal, perante vossa excelência para propor o presente MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO em face do PREFEITO DO MUNICÍPIO Y, nacionalidade xxx, estado civil xxx, profissão xxx, portador da cédula de identidade nº xxx, inscrito no CPF sob o nº xxx, residente e domiciliado no xxx, devendo este ser citado na pessoa do procurador-geral do Município Y, com sede na Prefeitura Municipal xxx, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos. I - DOS FATOS A prefeitura municipal administra uma estação de tratamento de esgoto e nesta trabalham os afiliados do impetrante. Conforme se demonstra, o labor se dá em ambiente insalubre e com constante exposição a agentes nocivos à saúde, razão pela qual o município demandado despende pagamento de adicional de insalubridade. Conforme se observa na lei orgânica do Município Y, compete ao demandado a apresentação de proposta de lei para que seja regulado o exercício do direito a aposentadoria especial dos servidores municipais, conforme também apregoa a Constituição Estadual. Até o presente momento o responsável por apresentar tal projeto ainda não o fez, razão pela qual se demanda com este instrumento para que a inércia do Prefeito Municipal não incorre em prejuízo aos servidores municipais. II - DO DIREITO Conforme bem definido no art. 126, § 4º da Constituição Estadual, é direito do servidor que exerce atividade sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física a aposentadoria com critérios diferenciados, direito também garantido pela Constituição Federal. Dito isto, reservando-se ao caso comento, compete ao chefe do poder executivo municipal a iniciativa de projeto de lei que disponha sobre o assunto aposentadoria dos servidores e por consequência, da aposentadoria especial dos servidores municipais. Art. 51 - Compete, exclusivamente, ao Prefeito a iniciativa dos projetos de lei que disponham sobre: (...) III - regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria dos servidores. Assim, o prefeito deve tomar tal iniciativa, visto que há no quadro de servidores pessoas que preenchem requisitos, na forma da lei geral. Contudo, até o presente momento tal iniciativa não foi tomada e os servidores públicos municipais carecem de legislação acerca do tema, o que notadamente gera prejuízos. Desse modo, ante a inércia do prefeito municipal, não restou outra alternativa à demandante senão ingressar com a presente ação judicial para que não seja causado prejuízo aos seus filiados ante a falta de legislação, pugnando, ainda, a aplicação analógica do art. 57 da lei 8.213/1991. III - DOS PEDIDOS Ante o exposto, requer: 1. a notificação da autoridade coatora para que preste informações pertinentes, no prazo de 10 dias; 2. a ciência do ajuizamento da ação ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, devendo-lhe ser enviada cópia da petição inicial, para que, querendo, ingresse no feito; 3. intimação do Ministério Público para apresentação de parecer, no prazo de 10 dias; 4. a procedência do pedido, para que seja declarada omissão normativa e aplicação analógica do art. 57, § 1º da lei 8.213/1191 para todos os filiados do impetrante até que seja editada norma pertinente pelo Prefeito. IV - VALOR DA CAUSA Dar-se-á a causa o valor de R$ 1.000,00 (um mil reais). Nestes termos, pede e aguarda deferimento Local e data Advogado/OAB CASO CONCRETO 3 AO JUÍZO FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO X Maria Souza, profissão, nacionalidade xxx, estado civil xxx, endereço completo xxx, endereço eletrônico xxx, vem, por meio do seu advogado que regularmente constituído, conforme procuração anexa, com fulcro no art. 5º, inciso LXXI da Constituição Federal, perante vossa excelência para propor o presente MANDADO DE SEGURANÇA pelo rito especial da Lei nº 12.016/2009 apontando como autoridade coatora o magnífico reitor da Universidade Federal X, pelas razões de fato e de direito que passa a expor: I - DOS FATOS A impetrante Maria Souza, é servidora pública federal da Universidade X, ministrando a disciplina... do curso de.... de graduação. Na data..., foi abordada por Marcos Silva, aluno de uma Universidade Federal, autarquia federal, inconformado com a nota que lhe fora atribuída em uma disciplina do curso de graduação, abordou a professora impetrante, com um canivete em punho, e, em meio a ameaças, exigiu que ela modificasse sua nota. Nesse instante, a professora, com o propósito de repelir a iminente agressão, conseguiu desarmar e derrubar o aluno, que, na queda, quebrou um braço. Diante do ocorrido, foi instaurado Processo Administrativo Disciplinar (PAD), para apurar eventual responsabilidade da impetrante. Ao mesmo tempo, a professora foi denunciada pelo crime de lesão corporal. Na esfera criminal, a impetrante foi absolvida uma vez que restou provado ter agido em legítima defesa, em decisão que transitou em julgado. O processo administrativo, entretanto, prosseguiu, sem a citação da servidora, pois a Comissão nomeada entendeu que a professora já tomara ciência da instauração do procedimento por meio da imprensa e de outros servidores. Ao final, a Comissão apresentou relatório pugnando pela condenação da servidora à pena de demissão. O PAD foi encaminhado ao reitor da Universidade para a decisão final, que, sob o fundamento de vinculação ao parecer emitido pela Comissão, aplicou a pena de demissão à impetrante, afirmando, ainda, que a esfera administrativa é autônoma em relação à criminal. Em 11/01/ 2017, Maria Souza foi cientificada de sua demissão, por meio de publicação em Diário Oficial, ocasião em que foi afastada de suas funções, e, em 22/02/2017, e desde o afastamento, está até hoje com sérias dificuldades financeiras. Cabe ressaltar também que foi violado o art. 143 da Lei 8.112/1990, que assegura a ampla defesa do acusado no Processo Administrativo Disciplinar, pois a impetrante não foi citada do PAD o que inviabiliza a apresentada de sua defesa, cerceando todas as condições para uma decisão fundamentada em um processo regular. II - DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA A impetrante é pessoa que não tem recursos suficientes para pagar as custas e despesas processuais, sendo pessoa pobre na acepção jurídica do termo, assim possui direito à gratuidade de justiça com base nos artigos 98 e 99 da Lei 13.105/2015. III - DOS FUNDAMENTOS Presentes estão os requisitos para autorizar a tutela de urgência, o fumus bonis iuris que se caracteriza pela violação do artigo 5º, inciso LV da CF/88, previsão constitucional de pleno direito do exercício do contraditório e da ampla defesa, e o periculum in mora, caracterizando-se pelas dificuldades enfrentadas pela impetrante, levando-se em consideração que está sem o recebimento de seus vencimentos, verba alimentar necessária a sua subsistência. Verifica-se o receio que a demora da decisão judicial cause um dano grave ou de difícil reparação ao bem tutelado. Isso frustraria por completo a apreciação ou execução da ação, sendo certo que há previsão legal que sustenta a pretensão no artigo 7º, inciso III, da Lei 12.016/2009, medida de urgência para a suspensão do atoque deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir da impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica. Cabe ressaltar também que foi violado o direito da impetrante do pleno exercício do contraditório e da ampla defesa previsto no artigo 143 da Lei 8.112/1990, que assegura ao acusado no Processo Administrativo Disciplinar aberto conforme o artigo 148 da referida lei, pois a impetrante nem foi citada do PAD, o que inviabiliza completamente a apresentação de sua defesa, cerceando todas as condições para uma decisão fundamentada. De acordo com o art. 1º da Lei nº 12.016/2009 será concedido a segurança para mandado de segurança que vise proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça, sendo que se enquadra efetivamente o caso em tela, haja visto que a impetrante teve sua demissão publicada sem ter sido observadas as formalidades do PAD, tais como: não foi citada; não foi inquirida; não apresentou defesa, o que caracteriza a nulidade do parecer da Comissão, dados os vícios insanáveis tudo de acordo com o artigo 169 da Lei 8.112/1990, bem como a reintegração imediata da impetrante. O mandado de segurança é tempestivo, em razão de que o ato de demissão foi publicado no dia 11/01/2017, e não transcorreu o tempo limite de 120 (cento e vinte) dias entre o ato a ser impugnado e a propositura da ação. IV - DO PEDIDO Pelo exposto requer: 1. A concessão da gratuidade de justiça a impetrante; 2. A concessão da tutela de urgência para impugnação do ato demissional como seus efeitos para reintegração com restabelecimento dos vencimentos; 3. A notificação da autoridade coatora para prestar informações no prazo legal de 10 (dez) dias; 4. Seja dado ciência ao órgão de vinculação do coator para que no caos queira ingresse no feito; 5. A intimação do Ministério Público. 6. Seja concedida a ordem à segurança para reintegrar a impetrante na função sendo restabelecidos os vencimentos; e 7. A condenação do impetrado em custas. V - DAS PROVAS A presente impetração está devidamente instruída com os documentos necessários para comprovar a violação ao direito líquido e certo da impetração. VI - DO VALOR DA CAUSA Atribui-se a causa do valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais). Nestes Termos, pede e aguarda deferimento Local e Data Advogado OAB/UF CASO CONCRETO 4 EXCELENTÍSSIMO SR. DR. MINISTRO PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA Tício, brasileiro, casado, engenheiro, portador do RG n° (numero) e do CPF n° (numero), residente e domiciliado na ..., por seu advogado infra-assinado, conforme procuração anexa, com escritório no endereço ..., endereço que indica para receber as intimações processuais, com fundamento no art. 5º, LXXII, “a”, da Constituição Federal e Lei nº 9.507/97, impetrar HABEAS DATA contra ato praticado pelo Ministro de Estado da Defesa, com sede funcional na ..., pelos fatos e fundamentos de direito que se seguem. I. DOS FATOS Na década de setenta, o impetrante participou de movimentos políticos que faziam oposição ao Governo então instituído. Por força de tais atividades, foi vigiado pelos agentes estatais e, em diversas ocasiões, preso para averiguações. Seus movimentos foram monitorados pelos órgãos de inteligência vinculados aos órgãos de Segurança do Estado, organizados por agentes federais. Em 2010, Tício requereu acesso à sua ficha de informações pessoais, tendo o seu pedido indeferido, em todas as instâncias administrativas. Esse foi o último ato praticado pelo Ministro de Estado da Defesa, que lastreou seu ato decisório, na necessidade de preservação do sigilo das atividades do Estado, ato este que claramente viola a intimidade e vida privada do impetrante e fundamenta a propositura do presente Habeas Data. II. DOS FUNDAMENTOS DO CABIMENTO E DA COMPETÊNCIA: Como se sabe, cabe o remédio constitucional Habeas Data quando houver recusa de informação da pessoa do impetrante constante em banco de dados de caráter público ou de entidade governamental (art. 5º LXXII da CF). Já a competência é definida pela hierarquia funcional (art. 5º, LXXII da Constituição Federal, c/c art. 20 da Lei n. 9.507/97). No presente caso, a autoridade coatora foi o Ministro de Estado, o que justifica a impetração do presente remédio perante esse Superior Tribunal de Justiça - STJ, nos termos do artigo 105, I, b da C DA LEGITIMIDADE: A legitimidade ativa do presente remédio constitucional se encontra no art. 5º, LXXII, a, da Constituição Federal e da Lei n.9.507/97. Assim, qualquer pessoa física ou jurídica, pode ser titular do direito à informação pessoal. No presente caso, a legitimidade é de Tício que teve negado o acesso a informação caráter pessoal, ferindo as normas constitucionais e legais. A legitimidade passiva, conforme art.2º da Lei n. 9.507/97, é do Ministro do Estado já que é o responsável em conceder as informações pessoais requeridas pelo impetrante. DO MÉRITO: Trata-se de ato pratica por Ministro de Estado que negou acesso a informação do impetrante, de forma abusiva e inconstitucional. O art. 5º, XXXII, a, da CF/88 assegura a todos o direito à informação, sendo, inclusive, a atividade pública pautada no princípio da publicidade conforme art. 37, caput da CF/88. Portanto, a alegação de que as informações são sigilosas em virtude do interesse público é configura abuso do poder e esbarra nos comandos constitucionais e fundamentais da Carta Maior. Saliente-se que o direito à informação é tipificado como direito fundamental no art. 5º, XXXIII da CF, protegido por cláusula pétrea (art. 60, § 4º, IV da CF). Registre-se que a negativa do direito à informação pessoal, também fere a vida intima (art. 5º, X da CF) e a própria personalidade do impetrante, que se ver privado da informação vivencia dano passado. Por fim, nos termos do art.7º, I da Lei n. 9.507/97 fica preenchida a condição do interesse de agir, visto que o impetrante procurou administrativamente autoridade competente para obtenção de informações pessoais que lhe foram negadas como se prova com o documento em anexo. III. DOS PEDIDOS Diante de todo exposto, o Impetrante requer: 1. julgamento do presente habeas data TOTALMENTE PROCEDENTE para que seja assegurado ao impetrante o acesso às informações pessoais constantes nos bancos de dados do governo federal, marcando data e hora para que sejam entregues as informações requeridas pela mesma nos termos do art. 5º, LXXII da Constituição Federal, c/c art. 13 da Lei n. 9.507/97. 2. que seja notificada a autoridade coatora dos termos da presente ação para que sejam prestadas as informações, no prazo de dez dias, nos termos do art. 9º da Lei n. 9.507/97. 3. intimação do Ministério Público para ser ouvido no prazo de cinco dias, nos termos do art. 12da Lei n. 9.507/97. 4. condenação dos impetrados ao pagamento de honorários advocatícios, custas e despesas processuais. 5. O impetrante pretende provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, requerendo, desde já, juntada de documentos essenciais conforme art. 8º, § único da Lei n. 9.507/97. IV. DO VALOR DA CAUSA Dar-se à causa o valor de 1.000,00 (um mil reais) para efeitos procedimentais. Nestes termos, pede e aguarda deferimento. Local e Data OAB/UF CASO CONCRETO 5 MM. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADVOGADO, nacionalidade "...",Estado Civil "...", advogado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil sob o nº "...", endereço eletrônico "...", endereço profissional na Rua "...", Cidade/UF "...", CEP "...", vem à presença de vossa excelência, com fulcro no art. 5º, LXVIII da Constituição Federal e nos artigos 647 e648 do CPP, para impetrar o presente HABEAS CORPUS PREVENTIVO COM MEDIDA LIMINAR pelo procedimento especial, em favor de MATILDE, nacionalidade, estado civil profissão, portadora da cédula de identidade nº "...", inscrita no CPF sob o nº "...", com endereço eletrônico "...", residente e domiciliado na Rua "...", Cidade/UF, CEP"...", apontando como autoridade coatora o EXCELENTÍSSIMO JUIZ DA 10ª VARADE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos. I - DOS FATOS A paciente é genitora dos menores Jane e Gilson Pires, para os quais tem a obrigação de pagar pensão alimentícia no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), divido igualmente. No entanto, a paciente vem enfrentando dificuldades para realocar-se no mercado de trabalho há aproximadamente 1 ano, o que a prejudica na prestação dos alimentos. A falta da atividade laborativa resultou na impossibilidade de pagamento do valor de pensão estipulado e em razão do inadimplemento, foi ajuizada ação competente para execução de alimentos. Contudo, mesmo a paciente justificando a falta de pagamento em razão do desemprego, a autoridade coatora determinou a prisão. II - DA LIMINAR Como já é sabido, a concessão de medida liminar fundamenta-se na presença de dois elementos justificantes, quais sejam, o fumus boni iuris e o periculum in mora. O fumus boni iuris resta claramente demonstrado quando da limitação imposta por lei processual, notadamente quanto ao débito alimentar de três meses e principalmente pelo fato da paciente ter justificado, de modo verídico, a impossibilidade de adimplir sua obrigação alimentar em face de doença e de estar afastada do mercado de trabalho há mais de 1 ano. De outro giro, o periculum in mora consiste na possibilidade do decreto prisional ser executado, o que causará grave violação de direito, visto que o mesmo não guarda fundamento que o sustente. Ainda poderá agravar os problemas de saúde suportados pela paciente. III. DOS FUNDAMENTOS Ante aos fatos expostos acima, não resta dúvida a necessidade medida que ora se requisita. Conforme disposto no ar. 5º, LXVII da Constituição da República, o habeas corpus se presta a coibir violação da liberdade de locomoção de quem já tenha sofrido ou esteja na iminência de sofrer, o que é o caso em comento. A decisão da autoridade coatora indica não guarda fundamento de validade, senão vejamos. A paciente foi apresentada como parte Ré num processo de execução de alimentos que busca o pagamento dos últimos 5 meses. Contudo, o art. 911 do CPC leciona que a execução fundada em título executivo extrajudicial em que haja obrigação de pagar, o juiz mandará citar o executado para que faça o pagamento em três dias. A paciente, conforme já relatado acima, não apresenta condições de adimplir o débito por motivos alheios à sua vontade, não tendo fundamento a edição do decreto prisional, notadamente em seus artigos 528, § 2º ao 7º. Assim, o direito da paciente foi violado vez que o § 7º do art. 528, combinado com o art. 911 e corroborado pela súmula 309 do STJ são claros em lecionar que a prisão civil é justificada pelo débito dos 3 últimos meses anteriores ao ajuizamento da ação, o que invalida o pedido feito na inicial que ora se ataca. SÚMULA 309 : O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende as três prestações anteriores à citação e as que vencerem no curso do processo. Assim, por estes fundamentos, o decreto prisional não deve ser executado, vez que incorrerá em grave violação do direito da paciente e requer-se, dede logo, que seja concedido o presente pedido de habeas corpus para a manutenção da justiça. IV - DOS PEDIDOS Ante o exposto, requer-se: 1. a concessão da medida liminar para sustar o decreto prisional, determinando-se o recolhimento do mesmo; 2. a notificação da autoridade coatora para que preste informações; 3. a intimação do Ministério Público; 4. a concessão de Habeas Corpus preventivo com posterior expedição de alvará de salvo conduto em favor da paciente; 5. a juntada dos documentos que anexa-se à esta peça processual. V - VALOR DA CAUSA Dá-se a causa o valor de R$ 1.000,00 (um mil reais). Nestes termos, pede e aguarda deferimento. Local, data Advogado/UF CASO CONCRETO 6 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA FEDERAL DE FLORIANÓPOLIS DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA CATARINA JOÃO (sobrenome), brasileiro, qualificação e endereço completos, vem respeitosamente, perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado adiante assinado, (procuração anexa), com escritório profissional no endereço completo, onde recebe notificações e intimações, conforme estabelece o art. 39, I, do CPC/2015, com fulcro nos termos do art. 5º, LXXIII, da CRFB/88 e da Lei n. 4.717/65, ajuizar a presente: AÇÃO POPULAR COM PEDIDO DE LIMINAR Em face de ato praticado pelo senhor SENADOR DA REPÚBLICA, com domicílio profissional no prédio do Senado Federal, na esplanada dos Ministérios, em Brasília, com base nas razões de fato e de direito a seguir exposta: I. DOS FATOS João, nascido e domiciliado em Florianópolis–SC, indignou-se ao saber, em abril de 2009, por meio da imprensa, que o senador que merecera seu voto nas últimas eleições havia determinado a reforma total de seu gabinete, orçada em mais de R$ 1.000.000,00, a qual seria custeada pelo Senado Federal. A referida reforma incluía aquecimento e resfriamento com controle individualizado para o ambiente e instalação de ambiente físico para projeção de filmes em DVD, melhorias que João considera suntuosas, incompatíveis com a realidade brasileira. O senador declarara, em entrevistas, que os gastos com a reforma seriam necessários para a manutenção da representação adequada ao cargo que exerce. Tendo tomado conhecimento de que o processo de licitação já se encerrara e que a obra não havia sido iniciada, João, temendo que nenhum ente público tomasse qualquer atitude para impedir o início da referida reforma, dirigiu-se a uma delegacia de polícia civil, onde foi orientado a que procurasse a Polícia Federal. II. DO DIREITO A ação popular é a ação constitucional de natureza civil, conferida a todos os cidadãos para a impugnação e a anulação dos atos administrativos comissivos e omissivos que sejam lesivos ao patrimônio público em geral, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, com a imediata condenação dos administradores, dos agentes administrativos e, também, dos beneficiados pelos atos lesivos ao ressarcimento dos cofres públicos, em prol da pessoa jurídica lesada, conforme estabelece o art. 5º, LXXIII, da CRFB/88. III. DA MEDIDA LIMINAR Conforme estabelece o art. 5º, §4º, da Lei n. 4.717/65, na defesa do patrimônio público caberá à suspensão liminar do ato lesivo impugnado. Observa-se que, no caso em tela, a situação atenta contra a moralidade administrativa, princípio expresso no caput do art. 37 da CRFB/1988, o que demonstra inequivocamente o fumus boni iuris. Já o periculum in mora faz-se presente, visto que o processo licitatório já se encerrou, embora as obras ainda não tenham se iniciado, necessário se faz evitar que os gastos sejam efetuados, tendo em vista a enorme dificuldade de reembolso ou ressarcimento futuro do Erário por parte do Político. Assim, presentes os requisitos do fumus boni iuris e do periculum in mora, é cabível e necessária à concessão da liminar. IV. DOS PEDIDOS Ante o exposto, requer: 1. conceda a medida liminar para suspender imediatamenteo contrato de reforma do gabinete do senador, bem como a sustação de qualquer ato que digne a pagar tais despesas com recursos públicos. 2. cite o impetrado, por precatória, para que responda à presente ação no prazo legal; 3. intime o representante do Ministério Público Federal para intervir no feito até o final, nos termos do art. 7º, I, a, da Lei n. 4.717/65; 4. ao final julgue procedente o pedido, confirme a liminar e determine a anulação do contrato firmado para reforma do gabinete do senador, com base nos arts. 3º e 4º da Lei n. 4.717/65. V. DAS PROVAS Pretende-se produzir todos os meios de prova em direito admitidos. VI. DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa, para efeitos fiscais, o valor de R$1.000,00 (um mil reais) Nesses termos, pede e aguarda deferimento. Local e data Advogado/OAB CASO CONCRETO 7 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO, pessoa jurídica de direito privado, por meio de seu presidente, com inscrição no Ministério do Trabalho nº ..., inscrito no CNPJ nº ..., com sede à ..., por seu advogado subscrito conforme procuração em anexo, com endereço profissional à ..., para onde devem ser remetidas as notificações e intimações, nos termos do art. 39, I, do CPC, vem respeitosamente, perante Vossa Excelência, conforme o art. 102, I, “a”, da CRFB/88 e na Lei nº 9.868/99, propor a presente AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE COM PEDIDO CAUTELAR em face da Lei Estadual editada pelo Estado KWY, elaborada pelo GOVERNADOR DO ESTADO e a ASSEMBLEIA LEGISLATIVA ESTADUAL. I. DOS FATOS O Estado KWY editou uma norma determinando a gratuidade dos estacionamentos privados vinculados a estabelecimentos comerciais, como supermercados, hipermercados, shopping centers, estabelecendo multas pelo descumprimento e gradação nas punições administrativas, além de delegar ao PROCON local a responsabilidade pela fiscalização dos estabelecimentos relacionados ao instrumento normativo. II. DA COMPETÊNCIA DO ORGÃO JULGADOR Inicialmente cabe aqui informar que o art. 102, I, alínea “a”, da CRFB/88 estabelece que compete ao STF, precipuamente a guarda da Constituição, cabendo-lhe processar e julgar, originalmente, a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal. Portanto, verifica-se que a competência para processamento e julgamento da presente ação direta de inconstitucionalidade é originária do STF. III. DA LEGITIMIDADE ATIVA E DA PERTINÊNCIA TEMÁTICA No artigo 103, IX, da CRFB/88, está descrito o rol dos legitimados para propor uma ação direta de inconstitucionalidade, dentre os quais, verificam-se as confederações sindicais ou entidades de classe de âmbito nacional. Em conformidade o art. 2º, IX, da Lei 9.868/99 diz sobre o que fora descrito no mesmo sentido. Fica claro que se faz necessária comprovação da pertinência temática como requisito para a propositura da ação direta de inconstitucionalidade. Em razão disso, a CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE COMÉRCIO possui interesse na presente ação, por ser extremamente afetada pela norma que deu finalidade à propositura da presente ação. IV. DA LEGITIMIDADE PASSIVA Em relação a legitimidade passiva da ação direta de inconstitucionalidade, esta é do GOVERNADOR DO ESTADO e da ASSEMBLEIA LEGISLATIVA ESTADUAL que criaram a norma estadual inconstitucional. V. DA INCONSTITUCIONALIDADE DA NORMA Nos termos do Art. 22, inciso I, da CRFB/88, confirma-se a competência privativa por parte da União de legislar sobre direito civil, comercial, penal processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho. Diante de tal assertiva, configura- se a inconstitucionalidade formal da norma objeto da presente ação, haja vista não haver competência do Estado para legislar sobre matéria afeta à União de forma privativa. Não se pode olvidar que a norma que deu finalidade à ação fere o fundamento da livre iniciativa constante do art. 1º, IV, da CRFB/88. Além da garantia ao direito de propriedade previsto no art. 5º, XXII, da Carta Magna. Verifica-se, ainda, o total desacordo com o que preconizam os princípios gerais da atividade econômica, da propriedade privada e da livre concorrência, dispostos no art. 170, caput, I e IV, da CRFB/88. Ante o exposto, fica fundamentada a violação dos ditames constitucionais, caracterizando-se tanto na inconstitucionalidade formal quanto na inconstitucionalidade material da norma ora impugnada. VI. DA MEDIDA CAUTELAR No caso em tela, a possibilidade de Medida Cautelar nos termos do art. 102, I, “p” da Carta Magna, corroborada pelos artigos 10 e 12 da Lei n. 9.868/99, por serem identificáveis os requisitos do fumus boni juris e do periculum in mora. O requisito do fumus boni juris fica patente na violação do texto constitucional, quanto a livre iniciativa, propriedade privada e livre concorrência. Além de ferir a competência da União no que diz respeito ao art. 22, I, da CRFB/88. E, quanto ao periculum in mora, poderemos verificar o cumprimento de tal requisito na possibilidade identificada de dano irreparável ao reclamante, em face da relevância da matéria e segurança jurídica, evitando, desta forma, danos e prejuízos advindos da norma ora vigente, de acordo com o art. 12 da Lei n. 9.868/99. VII. DO PEDIDO Diante do exposto, requer à Vossa Excelência: 1. A concessão da medida cautelar para suspender a norma impugnada até a sentença definitiva com fulcro nos artigos 10 a 12 da Lei nº 9.868/99; 2. A notificação da autoridade coatora, na pessoa do Governador do Estado KWY, para prestar informações no prazo legal, com fulcro no art. 6º da Lei nº 9.868/99; 3. A intimação do Procurador-Geral da República para que se manifeste no prazo de quinze dias, conforme o art. 8º da Lei nº 9.868/99; 4. A intimação do Advogado-Geral da União para prestar informações no prazo de quinze dias, em consonância com o art. 8º da Lei nº 9.868/99; 5. Procedência do pedido, com a ratificação do pedido cautelar para que seja declarada a inconstitucionalidade com efeitos “erga omnes”. VIII. DAS PROVAS Requer a produção de todas as provas admitidas em direito na forma do artigo 3º, parágrafo único, da Lei 9.868/99, em especial documental. IX. DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 (um mil reais). Nesses termos, pede e aguarda deferimento. Local e Data Advogado. OAB/UF CASO CONCRETO 8 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARTIDO POLÍTICO PYZ, qualificação completa na forma do artigo 319 do Código de Processo Civil, por seu advogado com endereço profissional situado na (endereço completo) onde receberá intimação vem propor: AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE Da Lei 135/2010 pelos fatos e fundamentos a seguir expostos. I – DOS FATOS O autor informa que a Lei Complementar nº 135, de 04 de junho de 2010 que altera a Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, que estabelece, de acordo com o & 9º do artigo 14 da Constituição Federal, casos de inelegibilidade, prazos de cessação e determina outras providências, para incluir hipóteses de inelegibilidade que visam a proteger a probidade administrativa e a moralidade no exercício do mandato. Sendo que há controvérsia já que o TRE de Sergipe, adotou entendimento segundo o qual a lei constitui ofensa aos princípios da irretroatividade da lei mais gravosa e da segurança jurídica (conforme julgados), enquanto o TRE de Minas Gerais optou por adotar o entendimento do TSE, segundo o qual a Lei Complementar se aplica às condenações anteriores. A Lei Complementar 135, de junho de 2010 versa sobre a questão de inelegibilidades infraconstitucionais,na forma do disposto no art. 14, & 9º da CRFB/88, sendo prevista sua aplicação até mesmo quando se estiver diante de fatos ocorridos antes do advento do referido diploma legal, sem que isso cause qualquer prejuízo ao princípio da irretroatividade das leis e da segurança jurídica. Informa, ainda, a existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da citada lei, apresentando-se divergência nos Tribunais Eleitorais sobre a aplicação dos dispositivos trazidos pela Lei Complementar 135/2010 a fatos que tenham ocorrido antes do advento do novel diploma de inelegibilidades. II – DOS FUNDAMENTOS Essa lei deve ser declarada constitucional, porque ela não viola o princípio da irretroatividade da lei prevista no art. 5º, XL da CRFB/88. A lei não atinge eleições anteriores, ou seja, mandatos legítimos anteriores e sim ela vai se aplicar a futuras eleições. No entanto com relação a fatos pretéritos dos futuros candidatos, portanto não vai violar o princípio da segurança jurídica porque as eleições anteriores ficaram lá conservadas por seus legítimos eleitos. Essa lei vai privilegiar a moralidade administrativa pois vai resguardar a população quanto aos futuros mandatos eletivos, vamos saber de antemão quem tem condições tem a ficha limpa para assumir mandatos eletivos. III – DOS PEDIDOS Diante do exposto, o autor requer: 1. A intimação da Procuradoria Geral da República; 2. A procedência do pedido de declaração de constitucionalidade da Lei 135/2010; IV – VALOR DA CAUSA Dá-se a causa o valor de R$1.000,00 (um mil reais) Nestes termos, pede e aguarda deferimento. Local e Data Advogado/OAB CASO CONCRETO 9 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL O PARTIDO PROGRESSISTA COM REPRESENTAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL, POR SEU PRESIDENTE, CNPJ Nº xxx, com sede na xxx. Bairro xxx, cidade xxx, endereço eletrônico, vem por seu advogado, com endereço profissional (endereço completo), para fins do artigo 77, inc V do CPC vem propor AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO COM PEDIDO DE TUTELA pelo procedimento especial, com fulcro nos artigos 2º e 12-A da Lei 9.868/99, acrescidos pela Lei nº 12.063/2009, em face do GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, na pessoa da PROCURADORIA GERAL DO ESTADO, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor. I - DA COMPETÊNCIA DO ÓRGÃO JULGADOR Da competência originária do Supremo Tribunal Federal, na forma do art. 102, I, “a”, o processamento e julgamento da ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal. II - DA LEGITIMIDADE Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Vide Lei nº 13.105, de 2015) (Vigência) VIII – partido político com representação no Congresso Nacional; III - DOS FATOS O Partido Progressista com representação no Congresso Nacional, por seu Presidente, na intenção de que seja promovida a competente ação em face do descumprimento e da falta de emissão de norma regulamentadora do disposto no artigo 37, X, da Constituição Federal, o qual prevê a revisão geral anual dos servidores públicos do Estado de Santa Catarina, do dever de encaminhar ao Poder Legislativo projeto de lei que regulamente a revisão geral anual, na mesma data e sem distinção de índices, da remuneração dos servidores públicos daquela unidade da Federação, conforme o disposto no art. 37, X, da Constituição Federal. A agremiação política afirma que a última revisão remuneratória ocorrida naquele Estado-Membro se deu com a edição da Lei xxx, de 10/10/2003. Sustenta que os servidores acumulam, desde então, sucessivas perdas salariais geradas pela inflação. Assevera que, mesmo após decorrido todo esse tempo, não há qualquer sinal de que o Executivo Estadual pretenda cumprir o ditame ora destacado. Assim, configurado o comportamento omissivo do Chefe do Poder Executivo catarinense, corroborado tanto pelos reajustes pontuais concedidos a determinadas carreiras estaduais como pela ausência, nas leis orçamentárias dos últimos anos, de dotações visando restituir as perdas salariais dos servidores, pretende propor ação para ver declarada a omissão, tendo em vista a inexistência de norma regulamentadora do art. 37, X, da Carta Magna, bem como o estabelecimento do prazo de trinta dias para que o Exmo. Sr. Governador do Estado de Santa Catarina encaminhe ao Poder Legislativo projeto de lei específico, destinado a fixar ou manter a periodicidade máxima de 12 meses para reajuste dos vencimentos. IV - DOS FUNDAMENTOS A presente vem amparada pelo art. 12-B, I da Lei 9.868/99, devido a omissão inconstitucional total quanto ao cumprimento de dever constitucional de legislar e art. 103, & 2º da CRFB, observando a legitimidade para sua propositura em conformidade com o art. 103, CRFB e art. 12-A, da Lei 9.868/99. Sendo sabido que a remuneração dos servidores públicos somente poderá ser fixada ou alterada por lei específica, sendo assegurada revisão geral anual, conforme previsão no art. 37, X CRFB, demonstrando a omissão do Legislativo até a propositura da presente ação. V - DA MEDIDA CAUTELAR O periculum in mora pode ser observado na falta de aumento concedido para a categoria desde 2003. Ainda se observa a omissão e falta de isonomia, tendo em vista que as demais categorias receberam aumento normalmente, sendo verificada desta forma inequivocadamente o fumus boni iuris, conforme reserva o art. 103, & 2º da CRFB e art. 12-H, &1º da Lei 9.868/99. Assim, presentes os requisitos do FUMUS BONI IURIS e do PERICULUM IN MORA, é cabível e necessária a concessão da liminar. VI - DOS PEDIDOS Diante do exposto requer: 1. Seja deferida medida cautelar para determinar que o Governo do Estado de Santa Catarina adote as providências cabíveis e necessárias no prazo que este Tribunal entender razoável; 2. Seja notificado o Governador do Estado de Santa Catarina para manifestar-se sobre a medida cautelar no prazo de 5 dias; 3. Seja intimado o Procurador Geral da República para manifestar-se no prazo de 3 dias (art. 12-F, & 2º da Lei 9.868/99); 4. Seja julgado procedente o pedido para declarar a inconstitucionalidade por omissão, dando-se ciência ao Poder Executivo de Santa Catarina para que edite a norma omissa no prazo que este Tribunal fixar. VII - DAS PROVAS Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidos em direito. VIII - DO VALOR DA CAUSA Dá-se a causa o valor de R$ 1.000,00 (um mil reais). Nestes Termos, pede e aguarda deferimento. Local e Data ADVOGADO/OAB
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