Buscar

Casos Concretos - 2 a 9 Pratica simulada V

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Aluno: Douglas Suzano Pinto 
Matrícula: 20150559214-3 
 
 
CASO CONCRETO 2 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE 
DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DO MUNICÍPIO 
Y, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o número "...", com sede à 
Rua xxx, nº xxx, Bairro xxx, Município Y, São Paulo, CEP xxx, representado neste ato 
por seu presidente Caio, nacionalidade xxx, estado civil xxx, endereço completo xxx, 
endereço eletrônico xxx, vem, por meio do seu advogado que regularmente constituído, 
conforme procuração anexa, com fulcro no art. 5º, inciso LXXI da Constituição Federal, 
perante vossa excelência para propor o presente 
 
 
MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO 
 
 
em face do PREFEITO DO MUNICÍPIO Y, nacionalidade xxx, estado civil xxx, 
profissão xxx, portador da cédula de identidade nº xxx, inscrito no CPF sob o nº xxx, 
residente e domiciliado no xxx, devendo este ser citado na pessoa do procurador-geral do 
Município Y, com sede na Prefeitura Municipal xxx, pelos fatos e fundamentos jurídicos 
a seguir expostos. 
 
I - DOS FATOS 
A prefeitura municipal administra uma estação de tratamento de esgoto e nesta 
trabalham os afiliados do impetrante. Conforme se demonstra, o labor se dá em ambiente 
insalubre e com constante exposição a agentes nocivos à saúde, razão pela qual o 
município demandado despende pagamento de adicional de insalubridade. 
Conforme se observa na lei orgânica do Município Y, compete ao demandado a 
apresentação de proposta de lei para que seja regulado o exercício do direito a 
aposentadoria especial dos servidores municipais, conforme também apregoa a 
Constituição Estadual. 
Até o presente momento o responsável por apresentar tal projeto ainda não o fez, 
razão pela qual se demanda com este instrumento para que a inércia do Prefeito Municipal 
não incorre em prejuízo aos servidores municipais. 
 
II - DO DIREITO 
Conforme bem definido no art. 126, § 4º da Constituição Estadual, é direito do 
servidor que exerce atividade sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a 
integridade física a aposentadoria com critérios diferenciados, direito também garantido 
pela Constituição Federal. 
Dito isto, reservando-se ao caso comento, compete ao chefe do poder executivo 
municipal a iniciativa de projeto de lei que disponha sobre o assunto aposentadoria dos 
servidores e por consequência, da aposentadoria especial dos servidores municipais. 
Art. 51 - Compete, exclusivamente, ao Prefeito a iniciativa dos projetos de lei que 
disponham sobre: 
(...) III - regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria dos 
servidores. 
Assim, o prefeito deve tomar tal iniciativa, visto que há no quadro de servidores 
pessoas que preenchem requisitos, na forma da lei geral. Contudo, até o presente 
momento tal iniciativa não foi tomada e os servidores públicos municipais carecem de 
legislação acerca do tema, o que notadamente gera prejuízos. 
Desse modo, ante a inércia do prefeito municipal, não restou outra alternativa à 
demandante senão ingressar com a presente ação judicial para que não seja causado 
prejuízo aos seus filiados ante a falta de legislação, pugnando, ainda, a aplicação 
analógica do art. 57 da lei 8.213/1991. 
 
III - DOS PEDIDOS 
Ante o exposto, requer: 
1. a notificação da autoridade coatora para que preste informações pertinentes, no 
prazo de 10 dias; 
2. a ciência do ajuizamento da ação ao órgão de representação judicial da pessoa 
jurídica interessada, devendo-lhe ser enviada cópia da petição inicial, para que, 
querendo, ingresse no feito; 
3. intimação do Ministério Público para apresentação de parecer, no prazo de 10 
dias; 
4. a procedência do pedido, para que seja declarada omissão normativa e aplicação 
analógica do art. 57, § 1º da lei 8.213/1191 para todos os filiados do impetrante 
até que seja editada norma pertinente pelo Prefeito. 
 
IV - VALOR DA CAUSA 
Dar-se-á a causa o valor de R$ 1.000,00 (um mil reais). 
 
Nestes termos, pede e aguarda deferimento 
Local e data 
Advogado/OAB 
 
CASO CONCRETO 3 
 
AO JUÍZO FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO X 
 
Maria Souza, profissão, nacionalidade xxx, estado civil xxx, endereço completo 
xxx, endereço eletrônico xxx, vem, por meio do seu advogado que regularmente 
constituído, conforme procuração anexa, com fulcro no art. 5º, inciso LXXI da 
Constituição Federal, perante vossa excelência para propor o presente 
 
MANDADO DE SEGURANÇA 
 
pelo rito especial da Lei nº 12.016/2009 apontando como autoridade coatora o magnífico 
reitor da Universidade Federal X, pelas razões de fato e de direito que passa a expor: 
 
I - DOS FATOS 
A impetrante Maria Souza, é servidora pública federal da Universidade X, 
ministrando a disciplina... do curso de.... de graduação. Na data..., foi abordada por 
Marcos Silva, aluno de uma Universidade Federal, autarquia federal, inconformado com 
a nota que lhe fora atribuída em uma disciplina do curso de graduação, abordou a 
professora impetrante, com um canivete em punho, e, em meio a ameaças, exigiu que ela 
modificasse sua nota. Nesse instante, a professora, com o propósito de repelir a iminente 
agressão, conseguiu desarmar e derrubar o aluno, que, na queda, quebrou um braço. 
Diante do ocorrido, foi instaurado Processo Administrativo Disciplinar (PAD), 
para apurar eventual responsabilidade da impetrante. Ao mesmo tempo, a professora foi 
denunciada pelo crime de lesão corporal. Na esfera criminal, a impetrante foi absolvida 
uma vez que restou provado ter agido em legítima defesa, em decisão que transitou em 
julgado. 
O processo administrativo, entretanto, prosseguiu, sem a citação da servidora, pois 
a Comissão nomeada entendeu que a professora já tomara ciência da instauração do 
procedimento por meio da imprensa e de outros servidores. 
Ao final, a Comissão apresentou relatório pugnando pela condenação da servidora 
à pena de demissão. O PAD foi encaminhado ao reitor da Universidade para a decisão 
final, que, sob o fundamento de vinculação ao parecer emitido pela Comissão, aplicou a 
pena de demissão à impetrante, afirmando, ainda, que a esfera administrativa é autônoma 
em relação à criminal. 
Em 11/01/ 2017, Maria Souza foi cientificada de sua demissão, por meio de 
publicação em Diário Oficial, ocasião em que foi afastada de suas funções, e, em 
22/02/2017, e desde o afastamento, está até hoje com sérias dificuldades financeiras. 
Cabe ressaltar também que foi violado o art. 143 da Lei 8.112/1990, que assegura 
a ampla defesa do acusado no Processo Administrativo Disciplinar, pois a impetrante não 
foi citada do PAD o que inviabiliza a apresentada de sua defesa, cerceando todas as 
condições para uma decisão fundamentada em um processo regular. 
 
II - DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA 
 A impetrante é pessoa que não tem recursos suficientes para pagar as custas e 
despesas processuais, sendo pessoa pobre na acepção jurídica do termo, assim possui 
direito à gratuidade de justiça com base nos artigos 98 e 99 da Lei 13.105/2015. 
 
III - DOS FUNDAMENTOS 
Presentes estão os requisitos para autorizar a tutela de urgência, o fumus bonis 
iuris que se caracteriza pela violação do artigo 5º, inciso LV da CF/88, previsão 
constitucional de pleno direito do exercício do contraditório e da ampla defesa, e o 
periculum in mora, caracterizando-se pelas dificuldades enfrentadas pela impetrante, 
levando-se em consideração que está sem o recebimento de seus vencimentos, verba 
alimentar necessária a sua subsistência. Verifica-se o receio que a demora da decisão 
judicial cause um dano grave ou de difícil reparação ao bem tutelado. Isso frustraria por 
completo a apreciação ou execução da ação, sendo certo que há previsão legal que 
sustenta a pretensão no artigo 7º, inciso III, da Lei 12.016/2009, medida de urgência para 
a suspensão do atoque deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do 
ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo 
facultado exigir da impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o 
ressarcimento à pessoa jurídica. 
Cabe ressaltar também que foi violado o direito da impetrante do pleno exercício 
do contraditório e da ampla defesa previsto no artigo 143 da Lei 8.112/1990, que assegura 
ao acusado no Processo Administrativo Disciplinar aberto conforme o artigo 148 da 
referida lei, pois a impetrante nem foi citada do PAD, o que inviabiliza completamente a 
apresentação de sua defesa, cerceando todas as condições para uma decisão 
fundamentada. 
De acordo com o art. 1º da Lei nº 12.016/2009 será concedido a segurança para 
mandado de segurança que vise proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas 
corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa 
física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de 
autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça, sendo 
que se enquadra efetivamente o caso em tela, haja visto que a impetrante teve sua 
demissão publicada sem ter sido observadas as formalidades do PAD, tais como: não foi 
citada; não foi inquirida; não apresentou defesa, o que caracteriza a nulidade do parecer 
da Comissão, dados os vícios insanáveis tudo de acordo com o artigo 169 da Lei 
8.112/1990, bem como a reintegração imediata da impetrante. 
O mandado de segurança é tempestivo, em razão de que o ato de demissão foi 
publicado no dia 11/01/2017, e não transcorreu o tempo limite de 120 (cento e vinte) dias 
entre o ato a ser impugnado e a propositura da ação. 
 
IV - DO PEDIDO 
Pelo exposto requer: 
1. A concessão da gratuidade de justiça a impetrante; 
2. A concessão da tutela de urgência para impugnação do ato demissional como seus 
efeitos para reintegração com restabelecimento dos vencimentos; 
3. A notificação da autoridade coatora para prestar informações no prazo legal de 10 (dez) 
dias; 
4. Seja dado ciência ao órgão de vinculação do coator para que no caos queira ingresse 
no feito; 
5. A intimação do Ministério Público. 
6. Seja concedida a ordem à segurança para reintegrar a impetrante na função sendo 
restabelecidos os vencimentos; e 
7. A condenação do impetrado em custas. 
 
V - DAS PROVAS 
A presente impetração está devidamente instruída com os documentos necessários 
para comprovar a violação ao direito líquido e certo da impetração. 
 
VI - DO VALOR DA CAUSA 
Atribui-se a causa do valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais). 
 
Nestes Termos, pede e aguarda deferimento 
Local e Data Advogado 
OAB/UF 
 
 
CASO CONCRETO 4 
 
EXCELENTÍSSIMO SR. DR. MINISTRO PRESIDENTE DO SUPERIOR 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
 
 
Tício, brasileiro, casado, engenheiro, portador do RG n° (numero) e do CPF n° 
(numero), residente e domiciliado na ..., por seu advogado infra-assinado, conforme 
procuração anexa, com escritório no endereço ..., endereço que indica para receber as 
intimações processuais, com fundamento no art. 5º, LXXII, “a”, da Constituição Federal 
e Lei nº 9.507/97, impetrar 
 
HABEAS DATA 
 
contra ato praticado pelo Ministro de Estado da Defesa, com sede funcional na ..., pelos 
fatos e fundamentos de direito que se seguem. 
 
I. DOS FATOS 
Na década de setenta, o impetrante participou de movimentos políticos que faziam 
oposição ao Governo então instituído. Por força de tais atividades, foi vigiado pelos 
agentes estatais e, em diversas ocasiões, preso para averiguações. Seus movimentos foram 
monitorados pelos órgãos de inteligência vinculados aos órgãos de Segurança do Estado, 
organizados por agentes federais. 
Em 2010, Tício requereu acesso à sua ficha de informações pessoais, tendo o seu 
pedido indeferido, em todas as instâncias administrativas. Esse foi o último ato praticado 
pelo Ministro de Estado da Defesa, que lastreou seu ato decisório, na necessidade de 
preservação do sigilo das atividades do Estado, ato este que claramente viola a intimidade 
e vida privada do impetrante e fundamenta a propositura do presente Habeas Data. 
 
II. DOS FUNDAMENTOS 
DO CABIMENTO E DA COMPETÊNCIA: 
Como se sabe, cabe o remédio constitucional Habeas Data quando houver recusa 
de informação da pessoa do impetrante constante em banco de dados de caráter público 
ou de entidade governamental (art. 5º LXXII da CF). Já a competência é definida pela 
hierarquia funcional (art. 5º, LXXII da Constituição Federal, c/c art. 20 da Lei n. 
9.507/97). No presente caso, a autoridade coatora foi o Ministro de Estado, o que justifica 
a impetração do presente remédio perante esse Superior Tribunal de Justiça - STJ, nos 
termos do artigo 105, I, b da C 
 
DA LEGITIMIDADE: 
 A legitimidade ativa do presente remédio constitucional se encontra no art. 5º, 
LXXII, a, da Constituição Federal e da Lei n.9.507/97. Assim, qualquer pessoa física ou 
jurídica, pode ser titular do direito à informação pessoal. No presente caso, a legitimidade 
é de Tício que teve negado o acesso a informação caráter pessoal, ferindo as normas 
constitucionais e legais. A legitimidade passiva, conforme art.2º da Lei n. 9.507/97, é do 
Ministro do Estado já que é o responsável em conceder as informações pessoais 
requeridas pelo impetrante. 
 
DO MÉRITO: 
Trata-se de ato pratica por Ministro de Estado que negou acesso a informação do 
impetrante, de forma abusiva e inconstitucional. O art. 5º, XXXII, a, da CF/88 assegura 
a todos o direito à informação, sendo, inclusive, a atividade pública pautada no princípio 
da publicidade conforme art. 37, caput da CF/88. Portanto, a alegação de que as 
informações são sigilosas em virtude do interesse público é configura abuso do poder e 
esbarra nos comandos constitucionais e fundamentais da Carta Maior. Saliente-se que o 
direito à informação é tipificado como direito fundamental no art. 5º, XXXIII da CF, 
protegido por cláusula pétrea (art. 60, § 4º, IV da CF). Registre-se que a negativa do 
direito à informação pessoal, também fere a vida intima (art. 5º, X da CF) e a própria 
personalidade do impetrante, que se ver privado da informação vivencia dano passado. 
Por fim, nos termos do art.7º, I da Lei n. 9.507/97 fica preenchida a condição do 
interesse de agir, visto que o impetrante procurou administrativamente autoridade 
competente para obtenção de informações pessoais que lhe foram negadas como se prova 
com o documento em anexo. 
 
III. DOS PEDIDOS 
Diante de todo exposto, o Impetrante requer: 
1. julgamento do presente habeas data TOTALMENTE PROCEDENTE para que 
seja assegurado ao impetrante o acesso às informações pessoais constantes nos 
bancos de dados do governo federal, marcando data e hora para que sejam 
entregues as informações requeridas pela mesma nos termos do art. 5º, LXXII da 
Constituição Federal, c/c art. 13 da Lei n. 9.507/97. 
2. que seja notificada a autoridade coatora dos termos da presente ação para que 
sejam prestadas as informações, no prazo de dez dias, nos termos do art. 9º da Lei 
n. 9.507/97. 
3. intimação do Ministério Público para ser ouvido no prazo de cinco dias, nos 
termos do art. 12da Lei n. 9.507/97. 
4. condenação dos impetrados ao pagamento de honorários advocatícios, custas e 
despesas processuais. 
5. O impetrante pretende provar o alegado por todos os meios de prova em direito 
admitidos, requerendo, desde já, juntada de documentos essenciais conforme art. 
8º, § único da Lei n. 9.507/97. 
 
IV. DO VALOR DA CAUSA 
Dar-se à causa o valor de 1.000,00 (um mil reais) para efeitos procedimentais. 
 
Nestes termos, pede e aguarda deferimento. 
Local e Data 
OAB/UF 
 
CASO CONCRETO 5 
 
MM. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO 
ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
 
 
 ADVOGADO, nacionalidade "...",Estado Civil "...", advogado, inscrito na Ordem 
dos Advogados do Brasil sob o nº "...", endereço eletrônico "...", endereço profissional na 
Rua "...", Cidade/UF "...", CEP "...", vem à presença de vossa excelência, com fulcro no 
art. 5º, LXVIII da Constituição Federal e nos artigos 647 e648 do CPP, para impetrar o 
presente 
 
HABEAS CORPUS PREVENTIVO COM MEDIDA LIMINAR 
 
pelo procedimento especial, em favor de MATILDE, nacionalidade, estado civil 
profissão, portadora da cédula de identidade nº "...", inscrita no CPF sob o nº "...", com 
endereço eletrônico "...", residente e domiciliado na Rua "...", Cidade/UF, CEP"...", 
apontando como autoridade coatora o EXCELENTÍSSIMO JUIZ DA 10ª VARADE 
FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos. 
 
I - DOS FATOS 
 A paciente é genitora dos menores Jane e Gilson Pires, para os quais tem a 
obrigação de pagar pensão alimentícia no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), divido 
igualmente. No entanto, a paciente vem enfrentando dificuldades para realocar-se no 
mercado de trabalho há aproximadamente 1 ano, o que a prejudica na prestação dos 
alimentos. A falta da atividade laborativa resultou na impossibilidade de pagamento do 
valor de pensão estipulado e em razão do inadimplemento, foi ajuizada ação competente 
para execução de alimentos. Contudo, mesmo a paciente justificando a falta de pagamento 
em razão do desemprego, a autoridade coatora determinou a prisão. 
 
II - DA LIMINAR 
Como já é sabido, a concessão de medida liminar fundamenta-se na presença de 
dois elementos justificantes, quais sejam, o fumus boni iuris e o periculum in mora. O 
fumus boni iuris resta claramente demonstrado quando da limitação imposta por lei 
processual, notadamente quanto ao débito alimentar de três meses e principalmente pelo 
fato da paciente ter justificado, de modo verídico, a impossibilidade de adimplir sua 
obrigação alimentar em face de doença e de estar afastada do mercado de trabalho há mais 
de 1 ano. De outro giro, o periculum in mora consiste na possibilidade do decreto prisional 
ser executado, o que causará grave violação de direito, visto que o mesmo não guarda 
fundamento que o sustente. Ainda poderá agravar os problemas de saúde suportados pela 
paciente. 
 
III. DOS FUNDAMENTOS 
Ante aos fatos expostos acima, não resta dúvida a necessidade medida que ora se 
requisita. Conforme disposto no ar. 5º, LXVII da Constituição da República, o habeas 
corpus se presta a coibir violação da liberdade de locomoção de quem já tenha sofrido ou 
esteja na iminência de sofrer, o que é o caso em comento. A decisão da autoridade coatora 
indica não guarda fundamento de validade, senão vejamos. A paciente foi apresentada 
como parte Ré num processo de execução de alimentos que busca o pagamento dos 
últimos 5 meses. Contudo, o art. 911 do CPC leciona que a execução fundada em título 
executivo extrajudicial em que haja obrigação de pagar, o juiz mandará citar o executado 
para que faça o pagamento em três dias. A paciente, conforme já relatado acima, não 
apresenta condições de adimplir o débito por motivos alheios à sua vontade, não tendo 
fundamento a edição do decreto prisional, notadamente em seus artigos 528, § 2º ao 7º. 
Assim, o direito da paciente foi violado vez que o § 7º do art. 528, combinado com 
o art. 911 e corroborado pela súmula 309 do STJ são claros em lecionar que a prisão civil 
é justificada pelo débito dos 3 últimos meses anteriores ao ajuizamento da ação, o que 
invalida o pedido feito na inicial que ora se ataca. 
SÚMULA 309 : O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o 
que compreende as três prestações anteriores à citação e as que vencerem no curso do 
processo. 
Assim, por estes fundamentos, o decreto prisional não deve ser executado, vez que 
incorrerá em grave violação do direito da paciente e requer-se, dede logo, que seja 
concedido o presente pedido de habeas corpus para a manutenção da justiça. 
 
IV - DOS PEDIDOS 
Ante o exposto, requer-se: 
1. a concessão da medida liminar para sustar o decreto prisional, determinando-se o 
recolhimento do mesmo; 
2. a notificação da autoridade coatora para que preste informações; 
3. a intimação do Ministério Público; 
4. a concessão de Habeas Corpus preventivo com posterior expedição de alvará de 
salvo conduto em favor da paciente; 
5. a juntada dos documentos que anexa-se à esta peça processual. 
 
V - VALOR DA CAUSA 
Dá-se a causa o valor de R$ 1.000,00 (um mil reais). 
 
Nestes termos, pede e aguarda deferimento. 
Local, data 
Advogado/UF 
 
CASO CONCRETO 6 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA FEDERAL DE 
FLORIANÓPOLIS DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA CATARINA 
 
 
JOÃO (sobrenome), brasileiro, qualificação e endereço completos, vem 
respeitosamente, perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado adiante 
assinado, (procuração anexa), com escritório profissional no endereço completo, onde 
recebe notificações e intimações, conforme estabelece o art. 39, I, do CPC/2015, com 
fulcro nos termos do art. 5º, LXXIII, da CRFB/88 e da Lei n. 4.717/65, ajuizar a presente: 
 
AÇÃO POPULAR COM PEDIDO DE LIMINAR 
 
 
Em face de ato praticado pelo senhor SENADOR DA REPÚBLICA, com 
domicílio profissional no prédio do Senado Federal, na esplanada dos Ministérios, em 
Brasília, com base nas razões de fato e de direito a seguir exposta: 
 
I. DOS FATOS 
João, nascido e domiciliado em Florianópolis–SC, indignou-se ao saber, em abril 
de 2009, por meio da imprensa, que o senador que merecera seu voto nas últimas eleições 
havia determinado a reforma total de seu gabinete, orçada em mais de R$ 1.000.000,00, 
a qual seria custeada pelo Senado Federal. A referida reforma incluía aquecimento e 
resfriamento com controle individualizado para o ambiente e instalação de ambiente 
físico para projeção de filmes em DVD, melhorias que João considera suntuosas, 
incompatíveis com a realidade brasileira. 
O senador declarara, em entrevistas, que os gastos com a reforma seriam 
necessários para a manutenção da representação adequada ao cargo que exerce. Tendo 
tomado conhecimento de que o processo de licitação já se encerrara e que a obra não 
havia sido iniciada, João, temendo que nenhum ente público tomasse qualquer atitude 
para impedir o início da referida reforma, dirigiu-se a uma delegacia de polícia civil, onde 
foi orientado a que procurasse a Polícia Federal. 
 
II. DO DIREITO 
A ação popular é a ação constitucional de natureza civil, conferida a todos os 
cidadãos para a impugnação e a anulação dos atos administrativos comissivos e omissivos 
que sejam lesivos ao patrimônio público em geral, à moralidade administrativa, ao meio 
ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, com a imediata condenação dos 
administradores, dos agentes administrativos e, também, dos beneficiados pelos atos 
lesivos ao ressarcimento dos cofres públicos, em prol da pessoa jurídica lesada, conforme 
estabelece o art. 5º, LXXIII, da CRFB/88. 
 
III. DA MEDIDA LIMINAR 
Conforme estabelece o art. 5º, §4º, da Lei n. 4.717/65, na defesa do patrimônio 
público caberá à suspensão liminar do ato lesivo impugnado. Observa-se que, no caso em 
tela, a situação atenta contra a moralidade administrativa, princípio expresso no caput do 
art. 37 da CRFB/1988, o que demonstra inequivocamente o fumus boni iuris. Já o 
periculum in mora faz-se presente, visto que o processo licitatório já se encerrou, embora 
as obras ainda não tenham se iniciado, necessário se faz evitar que os gastos sejam 
efetuados, tendo em vista a enorme dificuldade de reembolso ou ressarcimento futuro do 
Erário por parte do Político. Assim, presentes os requisitos do fumus boni iuris e do 
periculum in mora, é cabível e necessária à concessão da liminar. 
 
IV. DOS PEDIDOS 
Ante o exposto, requer: 
1. conceda a medida liminar para suspender imediatamenteo contrato de reforma do 
gabinete do senador, bem como a sustação de qualquer ato que digne a pagar tais 
despesas com recursos públicos. 
2. cite o impetrado, por precatória, para que responda à presente ação no prazo legal; 
3. intime o representante do Ministério Público Federal para intervir no feito até o 
final, nos termos do art. 7º, I, a, da Lei n. 4.717/65; 
4. ao final julgue procedente o pedido, confirme a liminar e determine a anulação do 
contrato firmado para reforma do gabinete do senador, com base nos arts. 3º e 4º 
da Lei n. 4.717/65. 
 
V. DAS PROVAS 
Pretende-se produzir todos os meios de prova em direito admitidos. 
 
VI. DO VALOR DA CAUSA 
Dá-se à causa, para efeitos fiscais, o valor de R$1.000,00 (um mil reais) 
 
Nesses termos, pede e aguarda deferimento. 
Local e data 
Advogado/OAB 
 
CASO CONCRETO 7 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO 
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 
 
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO, pessoa jurídica de direito 
privado, por meio de seu presidente, com inscrição no Ministério do Trabalho nº ..., 
inscrito no CNPJ nº ..., com sede à ..., por seu advogado subscrito conforme procuração 
em anexo, com endereço profissional à ..., para onde devem ser remetidas as notificações 
e intimações, nos termos do art. 39, I, do CPC, vem respeitosamente, perante Vossa 
Excelência, conforme o art. 102, I, “a”, da CRFB/88 e na Lei nº 9.868/99, propor a 
presente 
 
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE COM PEDIDO CAUTELAR 
 
em face da Lei Estadual editada pelo Estado KWY, elaborada pelo GOVERNADOR DO 
ESTADO e a ASSEMBLEIA LEGISLATIVA ESTADUAL. 
 
I. DOS FATOS 
O Estado KWY editou uma norma determinando a gratuidade dos 
estacionamentos privados vinculados a estabelecimentos comerciais, como 
supermercados, hipermercados, shopping centers, estabelecendo multas pelo 
descumprimento e gradação nas punições administrativas, além de delegar ao PROCON 
local a responsabilidade pela fiscalização dos estabelecimentos relacionados ao 
instrumento normativo. 
 
II. DA COMPETÊNCIA DO ORGÃO JULGADOR 
Inicialmente cabe aqui informar que o art. 102, I, alínea “a”, da CRFB/88 
estabelece que compete ao STF, precipuamente a guarda da Constituição, cabendo-lhe 
processar e julgar, originalmente, a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato 
normativo federal. Portanto, verifica-se que a competência para processamento e 
julgamento da presente ação direta de inconstitucionalidade é originária do STF. 
 
III. DA LEGITIMIDADE ATIVA E DA PERTINÊNCIA TEMÁTICA 
No artigo 103, IX, da CRFB/88, está descrito o rol dos legitimados para propor 
uma ação direta de inconstitucionalidade, dentre os quais, verificam-se as confederações 
sindicais ou entidades de classe de âmbito nacional. Em conformidade o art. 2º, IX, da 
Lei 9.868/99 diz sobre o que fora descrito no mesmo sentido. Fica claro que se faz 
necessária comprovação da pertinência temática como requisito para a propositura da 
ação direta de inconstitucionalidade. Em razão disso, a CONFEDERAÇÃO NACIONAL 
DE COMÉRCIO possui interesse na presente ação, por ser extremamente afetada pela 
norma que deu finalidade à propositura da presente ação. 
 
IV. DA LEGITIMIDADE PASSIVA 
Em relação a legitimidade passiva da ação direta de inconstitucionalidade, esta é 
do GOVERNADOR DO ESTADO e da ASSEMBLEIA LEGISLATIVA ESTADUAL 
que criaram a norma estadual inconstitucional. 
 
V. DA INCONSTITUCIONALIDADE DA NORMA 
Nos termos do Art. 22, inciso I, da CRFB/88, confirma-se a competência privativa 
por parte da União de legislar sobre direito civil, comercial, penal processual, eleitoral, 
agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho. Diante de tal assertiva, configura-
se a inconstitucionalidade formal da norma objeto da presente ação, haja vista não haver 
competência do Estado para legislar sobre matéria afeta à União de forma privativa. Não 
se pode olvidar que a norma que deu finalidade à ação fere o fundamento da livre 
iniciativa constante do art. 1º, IV, da CRFB/88. Além da garantia ao direito de 
propriedade previsto no art. 5º, XXII, da Carta Magna. Verifica-se, ainda, o total 
desacordo com o que preconizam os princípios gerais da atividade econômica, da 
propriedade privada e da livre concorrência, dispostos no art. 170, caput, I e IV, da 
CRFB/88. Ante o exposto, fica fundamentada a violação dos ditames constitucionais, 
caracterizando-se tanto na inconstitucionalidade formal quanto na inconstitucionalidade 
material da norma ora impugnada. 
 
VI. DA MEDIDA CAUTELAR 
No caso em tela, a possibilidade de Medida Cautelar nos termos do art. 102, I, “p” 
da Carta Magna, corroborada pelos artigos 10 e 12 da Lei n. 9.868/99, por serem 
identificáveis os requisitos do fumus boni juris e do periculum in mora. O requisito do 
fumus boni juris fica patente na violação do texto constitucional, quanto a livre iniciativa, 
propriedade privada e livre concorrência. Além de ferir a competência da União no que 
diz respeito ao art. 22, I, da CRFB/88. E, quanto ao periculum in mora, poderemos 
verificar o cumprimento de tal requisito na possibilidade identificada de dano irreparável 
ao reclamante, em face da relevância da matéria e segurança jurídica, evitando, desta 
forma, danos e prejuízos advindos da norma ora vigente, de acordo com o art. 12 da Lei 
n. 9.868/99. 
 
VII. DO PEDIDO 
Diante do exposto, requer à Vossa Excelência: 
1. A concessão da medida cautelar para suspender a norma impugnada até a sentença 
definitiva com fulcro nos artigos 10 a 12 da Lei nº 9.868/99; 
2. A notificação da autoridade coatora, na pessoa do Governador do Estado KWY, 
para prestar informações no prazo legal, com fulcro no art. 6º da Lei nº 9.868/99; 
3. A intimação do Procurador-Geral da República para que se manifeste no prazo de 
quinze dias, conforme o art. 8º da Lei nº 9.868/99; 
4. A intimação do Advogado-Geral da União para prestar informações no prazo de 
quinze dias, em consonância com o art. 8º da Lei nº 9.868/99; 
5. Procedência do pedido, com a ratificação do pedido cautelar para que seja 
declarada a inconstitucionalidade com efeitos “erga omnes”. 
 
VIII. DAS PROVAS 
Requer a produção de todas as provas admitidas em direito na forma do artigo 3º, 
parágrafo único, da Lei 9.868/99, em especial documental. 
 
IX. DO VALOR DA CAUSA 
Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 (um mil reais). 
 
Nesses termos, pede e aguarda deferimento. 
Local e Data Advogado. 
OAB/UF 
 
CASO CONCRETO 8 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO 
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 
 
 
 
PARTIDO POLÍTICO PYZ, qualificação completa na forma do artigo 319 do 
Código de Processo Civil, por seu advogado com endereço profissional situado na 
(endereço completo) onde receberá intimação vem propor: 
 
 
AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE 
 
 
Da Lei 135/2010 pelos fatos e fundamentos a seguir expostos. 
 
I – DOS FATOS 
O autor informa que a Lei Complementar nº 135, de 04 de junho de 2010 que 
altera a Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, que estabelece, de acordo com 
o & 9º do artigo 14 da Constituição Federal, casos de inelegibilidade, prazos de cessação 
e determina outras providências, para incluir hipóteses de inelegibilidade que visam a 
proteger a probidade administrativa e a moralidade no exercício do mandato. 
Sendo que há controvérsia já que o TRE de Sergipe, adotou entendimento segundo 
o qual a lei constitui ofensa aos princípios da irretroatividade da lei mais gravosa e da 
segurança jurídica (conforme julgados), enquanto o TRE de Minas Gerais optou por 
adotar o entendimento do TSE, segundo o qual a Lei Complementar se aplica às 
condenações anteriores. 
A Lei Complementar 135, de junho de 2010 versa sobre a questão de 
inelegibilidades infraconstitucionais,na forma do disposto no art. 14, & 9º da CRFB/88, 
sendo prevista sua aplicação até mesmo quando se estiver diante de fatos ocorridos antes 
do advento do referido diploma legal, sem que isso cause qualquer prejuízo ao princípio 
da irretroatividade das leis e da segurança jurídica. 
Informa, ainda, a existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação 
da citada lei, apresentando-se divergência nos Tribunais Eleitorais sobre a aplicação dos 
dispositivos trazidos pela Lei Complementar 135/2010 a fatos que tenham ocorrido antes 
do advento do novel diploma de inelegibilidades. 
 
 
II – DOS FUNDAMENTOS 
Essa lei deve ser declarada constitucional, porque ela não viola o princípio da 
irretroatividade da lei prevista no art. 5º, XL da CRFB/88. 
 A lei não atinge eleições anteriores, ou seja, mandatos legítimos anteriores e sim 
ela vai se aplicar a futuras eleições. No entanto com relação a fatos pretéritos dos futuros 
candidatos, portanto não vai violar o princípio da segurança jurídica porque as eleições 
anteriores ficaram lá conservadas por seus legítimos eleitos. 
 Essa lei vai privilegiar a moralidade administrativa pois vai resguardar a 
população quanto aos futuros mandatos eletivos, vamos saber de antemão quem tem 
condições tem a ficha limpa para assumir mandatos eletivos. 
 
III – DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, o autor requer: 
1. A intimação da Procuradoria Geral da República; 
2. A procedência do pedido de declaração de constitucionalidade da Lei 135/2010; 
 
IV – VALOR DA CAUSA 
 
Dá-se a causa o valor de R$1.000,00 (um mil reais) 
 
 
Nestes termos, pede e aguarda deferimento. 
Local e Data 
Advogado/OAB 
 
 
CASO CONCRETO 9 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO 
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 
 
 
O PARTIDO PROGRESSISTA COM REPRESENTAÇÃO NO CONGRESSO 
NACIONAL, POR SEU PRESIDENTE, CNPJ Nº xxx, com sede na xxx. Bairro xxx, 
cidade xxx, endereço eletrônico, vem por seu advogado, com endereço profissional 
(endereço completo), para fins do artigo 77, inc V do CPC vem propor 
 
 
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO COM 
PEDIDO DE TUTELA 
 
 
pelo procedimento especial, com fulcro nos artigos 2º e 12-A da Lei 9.868/99, acrescidos 
pela Lei nº 12.063/2009, em face do GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA 
CATARINA, na pessoa da PROCURADORIA GERAL DO ESTADO, pelos fatos e 
fundamentos jurídicos que passa a expor. 
 
 
I - DA COMPETÊNCIA DO ÓRGÃO JULGADOR 
Da competência originária do Supremo Tribunal Federal, na forma do art. 102, I, 
“a”, o processamento e julgamento da ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo federal. 
 
II - DA LEGITIMIDADE 
Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação 
declaratória de constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 
2004) (Vide Lei nº 13.105, de 2015) (Vigência) VIII – partido político com representação 
no Congresso Nacional; 
 
III - DOS FATOS 
O Partido Progressista com representação no Congresso Nacional, por seu 
Presidente, na intenção de que seja promovida a competente ação em face do 
descumprimento e da falta de emissão de norma regulamentadora do disposto no artigo 
37, X, da Constituição Federal, o qual prevê a revisão geral anual dos servidores públicos 
do Estado de Santa Catarina, do dever de encaminhar ao Poder Legislativo projeto de lei 
que regulamente a revisão geral anual, na mesma data e sem distinção de índices, da 
remuneração dos servidores públicos daquela unidade da Federação, conforme o disposto 
no art. 37, X, da Constituição Federal. 
A agremiação política afirma que a última revisão remuneratória ocorrida naquele 
Estado-Membro se deu com a edição da Lei xxx, de 10/10/2003. Sustenta que os 
servidores acumulam, desde então, sucessivas perdas salariais geradas pela inflação. 
Assevera que, mesmo após decorrido todo esse tempo, não há qualquer sinal de que o 
Executivo Estadual pretenda cumprir o ditame ora destacado. 
Assim, configurado o comportamento omissivo do Chefe do Poder Executivo 
catarinense, corroborado tanto pelos reajustes pontuais concedidos a determinadas 
carreiras estaduais como pela ausência, nas leis orçamentárias dos últimos anos, de 
dotações visando restituir as perdas salariais dos servidores, pretende propor ação para 
ver declarada a omissão, tendo em vista a inexistência de norma regulamentadora do art. 
37, X, da Carta Magna, bem como o estabelecimento do prazo de trinta dias para que o 
Exmo. Sr. Governador do Estado de Santa Catarina encaminhe ao Poder Legislativo 
projeto de lei específico, destinado a fixar ou manter a periodicidade máxima de 12 meses 
para reajuste dos vencimentos. 
 
IV - DOS FUNDAMENTOS 
A presente vem amparada pelo art. 12-B, I da Lei 9.868/99, devido a omissão 
inconstitucional total quanto ao cumprimento de dever constitucional de legislar e art. 
103, & 2º da CRFB, observando a legitimidade para sua propositura em conformidade 
com o art. 103, CRFB e art. 12-A, da Lei 9.868/99. Sendo sabido que a remuneração dos 
servidores públicos somente poderá ser fixada ou alterada por lei específica, sendo 
assegurada revisão geral anual, conforme previsão no art. 37, X CRFB, demonstrando a 
omissão do Legislativo até a propositura da presente ação. 
 
V - DA MEDIDA CAUTELAR 
O periculum in mora pode ser observado na falta de aumento concedido para a 
categoria desde 2003. Ainda se observa a omissão e falta de isonomia, tendo em vista que 
as demais categorias receberam aumento normalmente, sendo verificada desta 
forma inequivocadamente o fumus boni iuris, conforme reserva o art. 103, & 2º da CRFB 
e art. 12-H, &1º da Lei 9.868/99. Assim, presentes os requisitos do FUMUS BONI IURIS 
e do PERICULUM IN MORA, é cabível e necessária a concessão da liminar. 
 
VI - DOS PEDIDOS 
Diante do exposto requer: 
1. Seja deferida medida cautelar para determinar que o Governo do Estado de Santa 
Catarina adote as providências cabíveis e necessárias no prazo que este Tribunal 
entender razoável; 
2. Seja notificado o Governador do Estado de Santa Catarina para manifestar-se 
sobre a medida cautelar no prazo de 5 dias; 
3. Seja intimado o Procurador Geral da República para manifestar-se no prazo de 3 
dias (art. 12-F, & 2º da Lei 9.868/99); 
4. Seja julgado procedente o pedido para declarar a inconstitucionalidade por 
omissão, dando-se ciência ao Poder Executivo de Santa Catarina para que edite a 
norma omissa no prazo que este Tribunal fixar. 
 
VII - DAS PROVAS 
Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidos em direito. 
 
VIII - DO VALOR DA CAUSA 
Dá-se a causa o valor de R$ 1.000,00 (um mil reais). 
 
 
Nestes Termos, pede e aguarda deferimento. 
Local e Data 
ADVOGADO/OAB

Outros materiais