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IVANA PICONE PAPM II Antonio Abreu – MED 102 SINAIS E SINTOMAS DO APARELHO DIGESTÓRIO BOCA O sistema digestório começa na boca, então, muitos sintomas podem ocorrem provenientes dessa cavidade bucal. Entre eles está: DOR: é o sintoma mais comum. Não está, necessariamente, relacionado a origem da doença. Pode haver sintomas referidos, como a dor na mandíbula, que se refere a doença coronária. Dentes: pulpites Mucosas : aftas Gengiva: gengivite Osteomaxilares Neuralgia glossofaríngeo: dor na região posterior da língua Neuralgia trigêmeo aguda: nervos oftálmico, maxilar, mandibular Doença coronária: se manifesta por meio da dor na mandíbula HALITOSE: é o termo médico equivalente ao mau-hálito, podendo ser causado por: Língua saburrosa provocada pelo depósito de células descamadas, leucócitos, resíduos alimentares e micro- organismos, dando um aspecto esbranquiçado na língua. Também relacionado a pobre higiene bucal. Tabagismo Doenças pulmonares → como abcesso pulmonar (o pus que se forma no pulmão pode gerar halitose) e bronquiectasia Divertículos esofagiano → gerando acumulo de comida Criptas (aberturas/rachaduras) nas tonsilas → gerando acúmulo de resíduos = tonsilites Alimentos → alho, cebola e condimentos Metabolismo → cetoacidose diabética e hálito urêmico na insuficiência renal ALTERAÇÕES DA GUSTAÇÃO Envolvem: Ageusia: perda total da gustação; Hipogeusia: diminuição da gustação; Parageusia: perversão ou distorção da gustação. Pode ser gerada por tabagismo, glossites, medicamentos, radioterapias, alterações neurológicas e psiquiátricas; Disgeusia: gosto doce, salgado, amargo, ácido ou metálico persistente na boca quando não há estímulo. Pode também ser descrita como uma queimação na boca; Boca Amarga: ligado a colecistites, alterações psiquiátricas, medicamentos ALTERAÇÕES DA SALIVA A saliva mantém a hidratação da boca, auxilia a mastigação, fala e deglutição. São sintomas relacionados à saliva: Xerostomia: é o termo médico equivalente a boca seca. Pode ser gerada pelo tabagismo, radioterapia, respiração bucal, aplasia na glândula salivar, alguns medicamentos que diminuem a secreção salivar (anti- histamínicos, descongestionantes, anticolinérgicos, antidepressivos, estatinas) Sialorreia: é o termo médico equivalente a salivação excessiva. Causada por envenenamento (agonistas colinérgicos), déficit neurológicos e cirurgias de ressecção da mandíbula. IVANA PICONE PAPM II Antonio Abreu – MED 102 ESÔFAGO Um sintoma relevante é a disfagia, que é o termo médico equivalente a dificuldade de engolir. Essa dificuldade pode ter origem no esôfago, chamada de Disfagia Esofagiana, ou na orofaringe, chamada de Disfagia Orofaringeana. A Disfagia Esofagiana pode ser obstrutiva ou Motora. A obstrutiva, por sua vez, pode ser intrínseca ou extrínseca a um órgão. DISFAGIA OROFARINGEANA Definição: É a dificuldade de engolir no início da deglutição (quando o indivíduo começa a engolir), relacionado a alterações da atividade neuromuscular da boca, faringe ou do esfíncter esofágico superior. Também é muito associada a doenças neurológicas e musculares, como em paciente idosos, com Alzheimer. O paciente se queixa de impactação do alimento na garganta, regurgitação nasal (refluxo do alimento para nariz), tosse durante a deglutição. Dessa forma, para facilitar a deglutição, ele afasta o ombro para trás, eleva o queixo e assume posição ereta. DISFAGIA ESOFAGIANA Dificuldade para engolir após ter iniciado a deglutição. Causado por alterações neuromusculares do esôfago ou do esfíncter esofágico inferior, dificultando o transporte do alimento através do esôfago, como um tumor, (ou algo empurrando o esôfago de dentro para fora); O alimento “para” após a deglutição. Geralmente o paciente diz: “eu engulo, mas o alimento para e eu não consigo mais continuar engolindo”, “entalou”, “não desce”. DISFAGIA ESOFAGIANA OBSTRUTIVA INTRÍNSECA AO ESÔFAGO Doenças que diminuem o canal do órgão intrinsecamente. Exemplos: Estenose/Esofagite péptica do esôfago; Carcinoma Esofágico: ocorre disfagia progressivamente rápida de sólidos para líquidos; Varizes esofágicas: são encontradas na hipertensão porta, na cirrose; Esôfago de Barret: geralmente, é uma evolução de uma Esofagite Corrosiva que fica e que cria fibrose, mais rígido. DISFAGIA ESOFAGIANA OBSTRUTIVA EXTRÍNSECA AO ESÔFAGO Doenças que diminuem o canal do órgão, de forma extrínseca. É qualquer estrutura que comprime o esôfago. Raro. Exemplos: Linfadenomegalia mediastino: tumor; Aneurisma aorta torácica. O paciente manifesta sintomas de aneurisma, pois está com dificuldade de engolir. IVANA PICONE PAPM II Antonio Abreu – MED 102 DISFAGIA ESOFAGIANA MOTORA é causada por alterações neuromusculares do esôfago. Exemplos: Acalásia: hipertonia ou defeito de relaxamento do esfíncter esofágico inferior associado a perda de atividade peristáltica do órgão. A comida não desce, fica parada. Há uma tendência de haver uma dilatação dessa região. Disfagia progressiva para sólidos e líquidos e regurgitação noturna repetidamente e, consequentemente, aspiração. Esclerodermia: é uma hipotonia do esfíncter esofagiano inferior e diminuição da atividade peristáltica; Espasmo esofagiano difuso: espasmos intermitentes e difusos associado a dor torácica, que se confunde com a angina pectoris. Esôfago em “saca-rolhas” ou “conta-de-rosário”; esôfago em “quebra-nozes”; hipertonia isolada do esfíncter esofagiano inferior. GLOBUS: É o termo usado para a sensação de ter uma obstrução na garganta quando, na verdade, não há nada. PSEUDODISFAGIA: É o termo usado para a sensação exagerada da deglutição. Também não há nada com o paciente. ANAMNESE DA DISFAGIA É o que deve ser perguntado ao paciente para que o médico consiga identificar diferetes tipos de disfagias na história da doença atual. 1) É difícil iniciar a deglutição? (Para saber se é disfagia orofaríngea) 2) A ingestão de sólidos ou líquidos causa refluxo do alimento para o nariz ou uma tosse imediata? (disfagia orofaríngea) 3) O alimento para no trajeto do estômago? (disfagia esofagiana) 4) A única dificuldade é para sólidos, tipo carne ou pão seco? (disfagia esofagiana) 5) A dificuldade para engolir é relacionada a sólidos ou líquidos? (disfagia esofagiana) 6) Pode mostrar com o dedo onde o alimento para? (disfagia esofagiana) 7) Após o alimento “parar”, você o regurgita ou, em seguida, ele desce, após repetidas deglutições? (disfagia esofagiana) – é importante essa pergunta, pois, caso exista uma acalasia, o alimento fica retido naquela região. 8) A dificuldade de engolir vem piorando com o tempo? (disfagia esofagiana) 9) A deglutição é dolorosa? (odinofagia) Se o paciente tem dor, eu posso pensar em uma esofagite. 10) A dor desaparece no intervalo das deglutições? (odinofagia) 11) Você sente o alimento descendo quando deglute? (pseudodisfagia) 12) Você tem a sensação de algo na garganta ou na base do pescoço durante as deglutições? (Globus) Na disfagia esofagiana, existe uma progressão desde solido até liquido. Já na orofaringeana, como é uma alteração muscular, já começa igual (para um ou para outro). IVANA PICONE PAPM II Antonio Abreu – MED 102 DOR TORÁCICA DE ORIGEM ESOFAGIANA Confunde muito com a dor anginosa, proveniente da obstrução coronária. Dessa forma, deve-se buscar pistas, para que, ao final da anamnese, o médico tenha mais certeza se tende para o lado gástrico ou para o lado cardíaco, por exemplo. Características - resposta atípica com o exercício (não há relação da dor com exercício) - duração prolongada (em relação a dor proveniente do coração, como a angina) - dor retroesternal constritiva - podehaver irradiação para regiões anterolaterais do tórax, mandíbula e membros superiores (a referência da dor é igual a do musculo cardíaco) - dor associada à refeições - aliviada por antiácidos ou anti-secretores - história de outros sintomas, como regurgitação, pirose, disfagia esofagiana, vomito SOLUÇO (SINGULTO): Também é um sintoma relacionado ao esôfago. É uma contração rápida, involuntária, intermitente e espasmódica do diafragma e dos músculos intercostais Ocorre inspiração rápida e involuntária de ar que acompanha um espasmo do diafragma, a qual é repentinamente interrompida pelo fechamento da glote, produzindo um som agudo e curto característico. Induzido por: - estímulos de origem central mediados pelo nervo frênico - estimulação direta do próprio nervo frênico - irritação do diafragma Em pessoas sensíveis, esse reflexo pode se iniciar por uma simples mudança de temperatura, como durante um banho frio, ou após a ingestão de alimentos em temperaturas extremas. REGURGITAÇÃO: Retorno do conteúdo gástrico à cavidade oral Não é acompanhado de náuseas vômitos ou contração abdominal Pode ser ocasionado por eructação (“arroto”) ou por alguma manobra que aumente a pressão intra-abdominal Pode ser amargo (bilioso), ácido (quando vem do estômago) e putrefeito (esôfago--->acalasia) Exemplo: hérnia de hiato esofagiano, acalasia IVANA PICONE PAPM II Antonio Abreu – MED 102 DOR RELACIONADA AO ESÔFAGO A ODINOFAGIA é a dor para deglutir, podendo ser em queimação, constritiva ou cólica. Ela ocorre apenas na deglutição, com o contato do bolo alimentar com uma lesão na mucosa esofagiana. A PIROSE é a dor em queimação na região retroesternal, podendo irradiar para o abdômen superior, garganta e região antero-lateral do tórax. Geralmente, ocorre após refeições e alivia com leite e anti-ácidos. O paciente espalma a mão em movimento entre o esterno e o manúbrio. A DOR TORÁCICA ocorre devido a inervação comum entre o esôfago e o coração, causando uma dor referida na mesma região. Faz diagnostico diferencial de dor de origem cardiovascular. Exemplos: Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) pela ação nociva do ácido clorídrico no esôfago e/ou por espasmo da musculatura em consequência ao material refluído. A DRGE é a principal causa devido ao estimulo de receptores dolorosos e mecanorreceptores da mucosa esofágica; acalasia do esôfago; esôfago em “quebra-nozes”. Imagem 1: O esfíncter esofagiano inferior permite haver o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago. Não há hérnia. Imagem 2: Parte do estomago está dentro do tórax, acima do diafragma. Imagem 3: Paciente com hérnia. ESTÔMAGO E DUODENO São sintomas importantes: DISPEPSIAS A definição envolve sintomas de dor (crônica ou recorrente) e/ou desconforto centrado na parte superior no abdômen pós-prandial, podendo apresentar saciedade precoce, náuseas, vômito, sensação de plenitude gástrica, distensão abdominal, etc. Pode ser funcional, na ausência de doença orgânica, ou orgânica, na qual ela é secundária a uma causa específica; DOR = EPIGASTRALGIA Causa mais comum: úlcera péptica (gastroduodenal) não complicada Características: Intensidade: discreta e raramente intensa Tipo: em queimação; descrita como “dor de fome”, “vazio no estômago”, “manhosa” e “queimadura” Localização: região epigástrica, bem localizada, raramente difusa e interescapular, mas dificilmente difusa no epigástrio, região interescapular, tórax inferior, periumbilical Ritmicidade tem horário certo para surgir: → madrugada: entre 1 e 3h → manhã: 10h → tarde: entre 15 e 17h Chamado de “hora gástrica”, “cloking” Consequência ao estômago vazio e elevada acidez IVANA PICONE PAPM II Antonio Abreu – MED 102 “doi, come, passa”: relacionada com a alimentação. Muito ligado a ulcera gástrica. Periodicidade: dias ou meses de dor seguidos por período de acalmia da doença (coincide com maior ou menor atividade da doença) NÁUSEAS Sensação desagradável, referida no epigástrio ou garganta, de desejo iminente de vomitar É resultante de atividade motora desordenada do trato digestivo superior e antiperistalse do duodeno Pode estar associada a distúrbio da atividade autonômica (síndrome vasovagal) como salivação excessiva, palidez, sudorese, hipotensão, bradicardia VÔMITOS: expulsão violenta dos conteúdos gástricos com contratura abdominal. Geralmente, é precedido de náuseas. Vômitos não associados com ulcera péptica: Vômito em jato: repentinos, não precedidos de náuseas → na hipertensão intracraniana Fecaloide: com conteúdo de fezes → obstrução intestinal SACIEDADE PRECOCE Redução da sensação do apetite e da fome após iniciar uma refeição, o que é diferente da anorexia, a qual se tem a perda da vontade de comer. Pode ocorrer em outras condições como uso de medicamentos e fatores emocionais. FLATULÊNCIA: Caracterizada por sintoma de distensão e eliminação de gases. DESCONFORTO ABDOMINAL: Sensação subjetiva de “peso” pós-prandial e/ou saciedade precoce e/ou náuseas e/ou vômitos e/ou flatulência SOLUÇOS: manifestação reflexa decorrente de uma manifestação rápida e involuntária do diafragma PESO PÓS-PRANDIAL: Sensação desagradável de enchimento excessivo do abdômen superior, o que piora após as refeições Exemplo: câncer gástrico, dispepsia funcional, úlcera péptica e obstrução do piloro REGURGITAÇÃO ÁCIDA: Sensação de queimação retroesternal e retorno do alimento deglutido à boca, associado ao suco gástrico, para dentro do esôfago Pode evoluir para dor torácica e irradiar-se para pescoço e membro superior. Além disso, pode evoluir, também, para odinofagia, esofagite, pirose Geralmente associada à dispepsia e outros sintomas gástricos Azia atribuída a queimação epigástrica/ pirose à queimação retroesternal Exemplo: DRGE, doenças do estomago e duodeno. PIROSE Definição: é a dor retroesternal em queimação constantemente de origem esofagiana causada pela passagem do conteúdo acido do estomago para o esôfago. Geralmente, acompanha a regurgitação acida. Isso acontece, pois a pirose é uma consequência da esofagite. HEMORRAGIA DIGESTIVA = SANGRAMENTO O sangramento pode ser proveniente do esofago, do estomago ou do intestino. Houve a necessidade de dividir anatomicamente a hemorragia digestiva em dois tipos: alta e baixa. Dessa forma, Treitz, determinou, através de estudos, que todo sangramento que ocorresse acima da flexura duodeno jejunal seria classificado como IVANA PICONE PAPM II Antonio Abreu – MED 102 hemorragia digestiva alta. De maneira análoga, aquele sangramento que ocorresse abaixo dessa flexura, seria denominado hemorragia digestiva baixa. HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA: Qualquer sangramento proximal ao ligamento de Treitz (ou ângulo duodeno jejunal) Geralmente está relacionada com esôfago, estômago, duodeno ou de varizes esofagianas Exteriorização : - hematêmese (vômito com sangue vermelho) - melena (evacuação com fezes escuras) - hematoquesia (rara- sangue nas fezes) - sangue oculto nas fezes (ex.: úlcera péptica = causa mais comum) HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA: Qualquer sangramento distal ao ligamento de Treitz Geralmente está relacionada com lesões do intestino delgado ou intestino grosso MANIFESTAÇÕES SEMIOLÓGICAS Melena: evacuação com fezes escuras, negras, fétidas, devido ao sangue digerido por aproximadamente 08 horas e, pelo menos, 60ml de sangue (capitulo 39 do Mario Lopez), 400ml de sangue(capitulo 40 do Mario Lopez). Hematoquesia: eliminação de sangue vermelho pelas fezes. Ocorre em casos de hemorragia maciça e de trânsito intestinal acelerado. No caso de pacientes com hemorragia digestiva alta: necessita de mais de 1000ml de sangramento, hemorragia maciça, trânsito intestinal muito acelerado ou intestino curto. Hematemese: vômito de sangue vermelho Sangue oculto nas fezes: quando o sangramento é de pequena monta (<60ml) e não chega a escurecer as fezes. Como a hemorragia digestiva alta se manifesta na pratica? Melena, hematêmese e sangue oculto nas fezes. Como a hemorragia digestiva baixa se manifesta na pratica? Hematoquezia e sangue oculto nas fezes. PRESENÇA DE SANGUE NA MATÉRIA FECAL Hematoquezia é o termo médico utilizado para designar a presença de sangue vermelho pelo ânus, sinal de uma hemorragia digestiva baixa. Ele pode se apresentar na forma de: Coagulado: Coágulos pretos com odor fétido sugere sangramento colônico mais alto. Exemplos: Diverticulite, retoculite, ulcerativa, doença de Crohn, câncer Semicoagulado: vermelho e sem odor fétido. Exemplos: Retocolite, câncer, diverticulite Vermelho em estrias: fezes com estrias de sangue por fora das fezes sugerem que as fezes traumatizam a lesão fazendo-a sangrar. Se houver dor, a localização será abaixo da linha pectínea. Exemplos: pólipos retais, pequenos tumores retais, hemorroidas internas. IVANA PICONE PAPM II Antonio Abreu – MED 102 Concomitante ou após a passagem das fezes: sem dor sugere lesão acima da linha pectínea, que necessita de traumatismo para sangrar. Caso esteja abaixo da linha pectínea, pode haver dor. Exemplos: câncer, hemorroidas. Em gotas: pinga sangue ao sentar no vaso sanitário, antes da passagem das fezes, sugere lesão anorretal. Exemplos: Hemorroidas, fissuras, pós-operatório Esborrifado: ao sentar no vaso e relaxar o esfíncter, o indivíduo salpica o sangue ao invés de sujar as fezes ou gotejar. Exemplo: hemorroidas Em jato: sob forma de jato apenas por sentar no vaso sanitário. Exemplos: hemorroidas (quando estremeado nas fezes), câncer. PÂNCREAS: É um órgão que pertence ao sistema endócrino e exócrino. Nesse capitulo, vamos falar do sistema exócrino, pois engloba os sintomas relacionados a pancreatite aguda (catástrofe abdominal). DOR: Sintoma mais frequente na pancreatite Muita intensa, as vezes excruciantes, intensidade variável Frequência: continua (não para) Localização: epigástrica com irradiação em faixa (ou em barra) para hipocôndrios, flancos, dorso e lombar (faixa pancreática), como uma cinta dolorosa Agravada por alimentação e decúbito dorsal Acompanhada de náuseas e vômitos Posição antálgica característica nesses casos crônicos: posição fetal de cócoras em decúbito lateral ou genupeitoral Presente nas lesões inflamatórias e neoplásticas Dor tipo insidiosa e vaga pode ocorrer nas neoplasias e inflamações crônicas OUTROS SINTOMAS Emagrecimento: em casos de carcinomas. É precoce e frequente (2/3 dos casos), além de rápido e progressivo (2kg/mês) Icterícia: nas obstruções da ampola duodenal; frequente nos tumores de cabeça do pâncreas Alterações mentais: ansiedade, depressão, manifestações por alcoolismo, que e causa comum da pancreatite Náuseas e vômitos Astenia: pela dificuldade em alimentar-se, pelo alcoolismo, por câncer Massa ou abaulamento abdominal: região epigástrica consequente a cistos volumosos, pode haver ascite em casos de carcinomatose peritoneal. HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA Na HPP, lembrar sempre da litíase biliar (calculo na vesícula), etilismo abusivo, traumatismo fechado do abdome, dislipidemia, uso de medicamentos como clortalidona, estrógenos, corticoides, furosemida, tetraciclinas, doses toxicas de paracetamol. HISTÓRIA SOCIAL Na HS, é importante observar características como etilismo crônico (pancreatites crônicas), etilismo abusivo (pancreatite aguda), trabalhadores de indústria química, lavagem a seco – cancerígenos.
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