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Resumo bioquimica

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Estudo Dirigido 1 
Soluções Tampão e Aminoácidos 
Estrutura e função de proteínas
Bioquímica Estrutural 
Caio Ribeiro
1) Qual teoria da origem da vida está mais diretamente 
associada ao experimento de Urey-Miller ?
Sopa Primordial
Formação de 
Complexos Maiores
Teoria da “Sopa Primordial” – Oparin e Haldane
1) Qual foi a contribuição do experimento de Urey-Miller para 
estudos sobre a origem da vida (descreva o experimento)? 
Contribuições: 
- produção abiótica das biomoléculas - Tempo e Condições 
- confirmação da hipótese de Oparin
Formaldeído  CB
HCN  Adenina
Aa: Gly, Ala, Glu, Leu. 
2) Discuta sobre a importância de pontes de H em sistemas 
biológicos
Arquitetura 
do DNA
Arquitetura de 
proteínas
Solubilidade 
de Açúcar
Solubilidade de 
Álcoois 
• A capacidade de interação com as partículas de soluto é diferente para 
cada solvente (pela grande constante dielétrica) 
• Água + proteínas polares: interação água-proteína e proteína-proteína. 
• Solventes orgânicos: menor cte dielétrica→ ↑ interação proteína-
proteína que água-proteína (proteína precipita)
Água Como Solvente
3) O que se pode dizer sobre a solubilidade das seguintes substâncias 
em água? (Explique) O que ocorreria se o solvente usado fosse CCl4? 
Por que a água dissolve algumas destas substâncias? 
Escrever as formas iônicas predominantes da glicina (pKa1=2,3 e 
pKa2=9,6) e suas cargas líquidas em pH 1, pH 2,3, pH 7,0, pH 9,6, pH 
12. Calcular o pI. 
pH 1,0
pH 2,3
pH 7,0
pH 9,6
pH 12,0
pI = 2,3+9,60
2
pI = 5,95
pI = 
pKa1 + pKa2
2
4) O que se pode dizer a respeito da capacidade tamponante dos 
tampões abaixo? Qual o pH da solução resultante em cada caso?
(pKa=6,86, para H2PO4
-
 H+ + HPO4
2-)
a) 0,01 M de Na2HPO4 e 0,01 M de NaH2PO4.
b) 1 M de Na2HPO4 e 1 M de NaH2PO4.
pH = pKa + log
[A-]
[HA]
pH = 6,86 + log
[0,01] 
[0,01]
O pH de um uma solução tampão é 
igual ao pKa do ácido no ponto de 
inflexão da curva de titulação
pH = 6,86 + log 1
pH = 6,86
0
5) Em seu laboratório, um pesquisador precisa de um tampão que seja 
adequado para manter o pH de uma solução em 7,4. Dentre os ácidos 
abaixo, importantes na composição de tampões em laboratórios de 
bioquímica, escolha um a ser utilizado juntamente com sua base 
conjugada para tamponar a solução em questão. Explique. 
6) Qual a proporção [CH3COO
-] / CH3COOH] em um tampão acetato pH 
5,00? (pKa=4,76)
pH = pKa + log
[A-]
[HA]
5 = 4,76 + log
[CH3COO
-] 
[CH3COOH]
5-4,76 = log [CH3COO
-] 
[CH3COOH]
100,24 = [CH3COO
-] 
[CH3COOH]
[CH3COO
-] = 1,74
[CH3COOH] 1
7) Esquematize a curva de titulação da alanina com uma solução de 
NaOH, descrevendo os eventos que acontecem no decorrer do processo e 
identificando os pontos importantes da curva. Calcule o pI da alanina. A 
alanina serve como um tampão? Dados pKa1=2,34 e pKa2=9,69. 
pI = 2,34+9,69
2
pI = 6,02pI = 
pKa1 + pKa2
2
8-Como ocorre o controle do pH sanguíneo? 
EFEITO BOHR
Efeito do pH e da concentração de CO2 na 
afinidade da hemoglobina ao oxigênio
2) Proteínas: aminoácido histidina
1) Tampão fosfato, pKa= 6,86
H2PO4
-
 H+ + HPO4
2-
O pH entre 6,9 e 7,4.
ATP
8 – E o controle do pH citoplasmático?
Apolares
9-Classifique os aminoácidos a seguir segundo a polaridade do grupo 
lateral.
Polares
9-Classifique os aminoácidos a seguir segundo a polaridade do grupo 
lateral.
10-Descreva os equilíbrios de ionização do aspartato quando 
este é titulado com uma solução de NaOH, identificando a 
ordem de ionização dos hidrogênios ionizáveis da molécula. 
11-A pepsina é uma enzima que atua no processo digestivo no estômago. O 
pH ótimo da pepsina é de aproximadamente 1,5. Que grupos funcionais 
devem estar presentes nos aminoácidos da pepsina para contribuir para este 
pI? Que aminoácidos apresentam estes grupos funcionais? 
Estrutura primária
Sequência de aminoácidos ligados por ligações peptídicas.
Rígida e planar.
Polar.
Trans.
Forma básica de organização de uma cadeia polipeptídica
a-Hélice
A cadeia peptídica enrola-se em volta de 
um eixo;
A cadeia principal fica no eixo da estrutura;
Conformação mais fácil – interação 
intracadeia – interações de H da carboxila e 
amina 3 resíduos de aa adiante na cadeia 
Estrutura secundária- alfa-hélice
(estrutura secundária) 
Estrutura secundária- conformação beta
Cadeias planares em zig-zag 
arranjadas em paralelo ou 
antiparalelo - Camadas
Pontes de H intercadeias
Folha b-pregueada
Dobra b (voltas reversas ou curvaturas b)
Unem estruturas secundárias com 
mudança de direção
Dobra de 180° com 4 resíduos de aas
Pro e Gly
Pontes de H intercadeias
Organização tridimensional da cadeia polipeptídica com os
vários elementos estruturais secundários que a constituem.
Resulta de dobras na estrutura da proteína estabilizadas por interações entre os 
radicais dos aminoácidos.
Estrutura terciária
Estruturas compactas e variadas de diferentes cadeias 
polipeptídicas. Arranjo tridimensional esférico ou globular 
Cada uma das cadeias apresenta os três níveis estruturais citados.
Estrutura quaternária
Hemoglobina
13- Descreva as forças que estabilizam as estruturas 
primária, secundária, terciária e quaternária de proteínas.
Estrutura primária: ligações peptídicas.
Estrutura secundária: interação de hidrogênio.
Estrutura terciária: pontes dissulfeto (ligação covalente),
coordenação metálica, interação eletrostática e hidrofóbica.
Estrutura quaternária: ligações iônicas, pontes de hidrogênio e
interações hidrofóbicas. Pontes S-S também podem estar
presentes.
14- Que tipo de cadeia lateral está, em geral, presente no 
interior da proteína? E na sua superficie?
15- Que aminoácidos estabilizam e desestabilizam a alfa-
hélice?
Interações eletrostáticas
Glu-Ala-Met-Arg.
Estabilização
Desestabilização
Interações hidrofóbicas:
Phe-Ala-Met-Phe
A interação repulsivas:
Glu-Glu-Glu-Glu ou Arg-Arg-Arg-Arg-Arg
Glu-Ala-His-Glu-Ala-Met-Glu
Tamanho: volumosos (Asn, Ser, Thr e Cys) e pequenos (Gly)
Pro e 4H-Pro: anel com N (impossibilita a rotação N-Ca) e N não possui
H para interação.
• PROTEÍNAS GLOBULARES
São hidrossolúveis, sendo os resíduos hidrofóbicos mantidos no 
interior da proteína, enquanto os hidrofílicos ficam na superfície. 
Funcionam como enzimas ou reguladores 
• PROTEÍNAS FIBROSAS
Conformações secundárias repetidas.
Pelo maior número de aas hidrofóbicos, são insolúveis em água. 
Papel estrutural (suporte, força e forma).
Proteínas globulares e fibrosas
Fibrosas Globulares
Colágeno Mioglobina
Fibroína Hemoglobina
a-queratina; Lisozima
Elastina Citocromo C
16- Mencione dois exemplos de proteínas com funções 
específicas no organismo e descreva como a estrutura destas 
proteínas está associada à sua função. 
Colágeno
Pro (torção da cadeia) e Gly
(espaço restrito onde as 3 
hélices se aproximam.
Alta resistência à tensão.
Hemoglobina
• 4 cadeias: 2 a (141 aas cada) e 2 
b (146 aas cada). 
• Cada cadeia polipeptídica possui 
um grupo heme ligado
17-Na sequência de aminoácidos abaixo, onde podem estar 
presentes curvaturas b? Onde devem estar presentes pontes 
dissulfeto?
Pro – configuração Cis
Cys – aa com S 
Desnaturação proteica
Proteína
nativa
Perda da estrutura 3D sem 
quebra das ligações peptídicas. 
Há perda de função
alteração da carga líquida nas proteínas 
Repulsão eletrostática na molécula e 
ruptura de pontes de hidrogênio.
pH extremo
Ruptura das interações fracas da 
molécula, principalmente as pontes H.
Temperatura
A maioria das proteínas pode 
ser renaturada quando o 
agente desnaturante é retirado.
18-A desestruturação de uma a-hélice é acompanhada por uma 
redução acentuada em sua rotação específica, uma medida que da 
capacidade da solução em girar o plano da luz polarizada. A figura 
abaixo mostra a rotação da luz polarizada em função do pH para os 
polipeptídeos Poly (Glu), formado por uma seqüência de Glu, e Poly
(Lys), formada apenas por Lys. Expliqueos resultados observados. 
19-Depósitos de proteínas enoveladas incorretamente podem levar ao 
mal de Alzheimer e à doença da “vaca louca” (encefalopatia 
espongiforme bovina). 
Patologias amiloidogênicas: proteínas com conformação não nativas, 
mas com sequências de aas inalterada, levando a proteínas insolúveis
A doença é do tipo neurológica degenerativa, 
crônica, transmissível, fatal, que pertence a 
uma família de doenças.
Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB)
Doença de Alzheimer
Forma de demência cuja incidência aumenta 
sensivelmente após os 65 anos, atingindo quase 
a metade dos indivíduos acima de 85 anos. 
19-Como as proteínas “defeituosas” levam ao desenvolvimento destas 
doenças, respectivamente? 
A doença ocorre quando a PrPC está em uma conformação secundária
alterada para PrPSC, com grande aumento do conteúdo de folhas beta. A interação
da PrPSC com a PrPC converte a proteína normal em deformada, iniciando um
efeito dominó, em que mais e mais das proteínas do cérebro convertem-se na
forma causadora da doença.
Proteínas sofrem agregação com formação de depósito proteico.
19-No caso do mal da vaca louca, como se explica a transmissão desta 
doença a partir do consumo de carne de animais doentes? 
Consumo de carne contaminada
→ Absorção nos enterócitos 
→ Propagação da placa de Peyer para os nodos linfáticos
mesentéricos (via linfática) 
→ Distribuição vascular 
→ SNC 
→ Conversão de proteínas saudáveis
20-Blusas de lã encolhem quando lavadas em água quente, mas blusas 
de seda não. Como explicar bioquimicamente estes fatos.
Processamento
Água Quente
Fibroína
a-Queratina
21-Qual a diferença entre chaperonas e chaperoninas? Como estas 
proteínas auxiliam no dobramento de proteínas? 
Não promovem 
ativamente o 
dobramento, mas 
previnem a 
agregação de 
proteínas às quais 
estão ligadas. 
21-Qual a diferença entre chaperonas e chaperoninas? Como estas 
proteínas auxiliam no dobramento de proteínas? 
Exercem papel ativo no dobramento de proteínas.
Funções de Proteínas
1 - Função estrutural – participam da estrutura dos tecidos.
2) Função enzimática
3) Função contrátil e de movimento
4) Função hormonal
5) Função nutritiva
6) Função de defesa
7) Coagulação sanguínea
8) Transporte
9) Sinalização celular
Contração muscular
O ATP se liga à cabeça de miosina causando 
dissociação do filamento de actina.
A hidrólise de ATP causa uma 
mudança conformacional na miosina. 
ADP e Pi permanecem associados à 
cabeça de miosina.
A cabeça de miosina se liga ao 
filamento de actina em uma posição 
mais à frente que a anterior, 
causando liberação de Pi.
A liberação de Pi desencadeia uma 
mudança conformacional na miosina que 
move os filamentos de miosina sobre os de 
actina, ocorrendo liberação de ADP.
Contração muscular -
regulação por troponina e tropomiosina
Troponina e tropomiosina - regulaçào da contração muscular .
Interações quando impulsos nervosos causam liberação de Ca2+ do retículo
sarcoplasmático, o que expõe a região de interação com a miosina.
Colágeno
Actina e Miosina
Insulina
Caseína
Imunoglobulina
Rodopsina
Mioglobina
α-Tubulina
Glutationa 
Peroxidase
Gliadina
Trombina
Mioglobina: facilita o transporte de O2 nos 
músculos. 
Forte ligação a baixas pO2.
Funciona muito bem para armazenar O2.
Hemoglobina: Forte ligação em altas pO2.
Fraca afinidade com pO2 menores, como as
dos capilares dos tecidos (26 Torr = 4kPa).
Adaptada para transportar O2 de lugares
com mais O2 para outros com menos O2.
Comportamento diferencial de mioglobina e hemoglobina
Efeito Cooperativo 
Mudanças conformacionais na subunidade da hemoglobina que ligou O2. Isto
induz alterações na conformação das outras subunidades da Hb.
1ª > 2ª> 3ª > 4ª 4ª ligação é 300 vezes
mais eficiente que a 1ª
Ligação de O2 com grupo Heme
PROTEÍNA ALOSTÉRICA
Regulação da afinidade da hemoglobina por O2 pelo 
2,3-bifosfoglicerato (BPG)
O BPG é um intermediário da glicólise.
A afinidade da hemoblobina pelo O2 é
reduzida pela ligação ao 2,3-
difosfoglicerato.
Sem BPG, a afinidade da hemoglobina
pelo O2 seria muito maior e pouco O2 seria
liberado nos capilares.
Adaptação a grandes altitudes. Isto ocorre
pelo aumento da [BPG] no sangue, o que
diminui a afinidade da hemoglobina pelo O2
resultando num aumento na quantidade de
O2 liberada nos capilares, o que compensa
a falta de oxigênio em grandes altitudes.
Anemia Falciforme
Anemia: nível de glóbulos vermelhos abaixo do
normal;
 Mutação: substituição de Glu (polar) por Val
(apolar) na cadeia b da hemoglobina → Hb S.
 Esta substituição provoca a associação anormal das
hemoglobinas (por interações hidrofóbicas na parte
externa na molécula), o que que leva à formação de
agregados fibrosos característicos.
Isto leva à deformação da célula dos glóbulos
vermelhos, ficando estes com forma de foice.
Os capilares podem ser obstruídos pelas células
alongadas causando dores e mal funcionamento de
órgãos.
Estudo Dirigido 2 
Cinética Enzimática
Técnicas de Purificação e 
Caracterização de Proteínas
Bioquímica Estrutural 
Caio Ribeiro
Enzima, substrato e sítio ativo. 
Enzima: Proteína que atua como catalisador em reações biológicas. Tem ação 
específica para substrato, produto, temperatura e pH. 
Substrato: estrutura sobre a qual há atividade da catalítica específica da enzima.
Sítio ativo: região da enzima na qual ocorre a ligação 
geometricamente complementar do substrato para a 
catálise. Nessa região, os aminoácidos estão 
organizados para promover a interação fraca com os 
átomos do substrato. 
A atividade catalítica depende da
integridade da conformação nativa.
Interação enzima-substrato (reversível) complexo enzima-
substrato
O complexo ES então se desfaz liberando enzima e produto
Lenta
Rápida
A segunda etapa é a etapa limitante da velocidade, então a
velocidade da reação global depende de [ES]
E + S  ES
k1
k-1
ES  E + P
k2
k-2
Velocidade de uma reação enzimática em função: 
a) Da concentração da enzima b) Da temperatura
c) Do pH
1) O sabor adocicado do milho recém-colhido é devido à presença de 
altos níveis de açúcar. Quando uma espiga de milho é estocada por 
vários dias, o milho não é tão adocicado porque ocorre conversão do 
açúcar livre em amido (50 % do açúcar livre são convertidos em amido 
após o 1o dia). A fim de preservar o sabor adocicado do milho após a 
colheita, a espiga de milho é mergulhada em água fervente por alguns 
minutos e logo resfriada. O milho processado desta maneira e mantido 
em um freezer mantém seu sabor adocicado. Qual a explicação 
bioquímica para este procedimento?
BRANQUEAMENTO
2-O que são enzimas alostéricas?
A ligação do efetuador ao centro
alostérico é não covalente e
reversível
Modulador alostérico que pode ser 
positivo (ativa a enzima) ou negativo 
(inibe a enzima).
Competitivo
Não Competitivo
[S] desloca a ligação do inibidor à 
enzima.
2) Quais as diferenças cinéticas entre enzimas 
alostéricas e enzimas Michaelianas?
2) Quais as diferenças cinéticas entre enzimas 
alostéricas e enzimas Michaelianas?
Curva sigmoide de uma 
enzima homotrópica
Efeito de moduladores 
positivo e negativo 
sobre uma enzima 
alostérica em que K0,5
é alterado sem 
mudanças em Vmax.
Efeito de moduladores 
positivo e negativo 
sobre uma enzima 
alostérica em que Vmax 
é alterado mas K0,5
permanece constante.
3-Pelo nome da enzima carboxipeptidase, que atividade 
enzimática você sugere para esta enzima? Esta enzima tem 
alguma aplicação prática em Bioquímica?
Carboxil Peptídeo -ase
Ataca vários peptídeos a partir da extremidade 
carboxiterminal (C-terminal), liberando aminoácidos
Estão no TGI e catalisam a liberação de aa. Pouca ou nula ação 
sobre a hidrólise de Asp, Glu, Arg, Lys e Pro. 
Esta enzima tem sido muito usada na determinação da 
sequência de aminoácidos (estrutura primária) de um peptídeo.
3º A velocidade máxima (Vmax):
enzimasaturada pelo substrato.
Quase tudo está em ES. Adição de
[S] não tem efeito sobre a
velocidade inicial da reação!
1º Baixa [S] – Enzima livre (quase tudo). Vo depende de [S] já que E é constante.
Crescimento quase linear de Vo.
2º [S] aumenta e os aumentos
em Vo são cada vez menores – [E]
livre é menor gradualmente.
Geração de ES
4) Prostaglandinas são eicosanóides derivados de ácidos 
graxos responsáveis pelo surgimento de febre, dor e 
inflamação. São produzidas a partir do ácido araquidônico 
pela ação da enzima prostaglandina endoperóxido sintase, 
uma cicloxigenase. 
[Ácido 
araquidônico] 
(mM)
Velocidade de formação 
de PGG2 (mM/min)
Velocidade de 
formação de PGG2 com 
10 mg/mL de 
Ibuprofeno. (mM/min)
0,5 23,5 16,67
1,0 32,2 25,25
1,5 36.9 30,49
2,5 41,8 37,04
3,5 44,0 38,91
4) Michaeliana ou Aleostérica?
Sem inibição
Com inibição
Km e Vmax experimentais 
A determinação experimental de Km e Vmáx pode ser feita de maneira mais
precisa pelo gráfico do Duplo-Recíproco ou de Lineaweaver-Burk.
Equação de Lineaweaver-Burk
y = 1,8204x + 0,5667
0
5
10
15
20
25
30
0 2 4 6 8 10 12 14
1/V
1/[S]
Gráfico de Lineaweaver-Burk
4) Tomando como base os dados abaixo para a reação catalisada por 
esta cicloxigenase produzindo a prostaglandina PGG2, calcule os 
valores de Vmáx e Km para a enzima. 
Vmax = 51,55 mM/min
Km = 0,598 mM
Sem inibição
Com inibição
Gráfico v x [S] sem inibidor, na presença de inibidor competitivo 
e na presença de inibidor não-competitivo
Competitivo Não CompetitivoSem inibidor
A Vmáx fica inalterada,
mas o Km aumenta pois é
necessário mais substrato
para chegar a uma
determinada velocidade na
presença de um inibidor.
↑ [S], Vo se aproxima de
Vmáx/a. Inibidor não
competitivo diminui Vmáx.
O Km diminui porque a
[S] necessária para atingir
Vmáx/2 diminui por um fator
de a’.
4) Ibuprofeno, assim como a aspirina, é um inibidor desta 
cicloxigenase, que atua reduzindo dor e inflamação. Diante dos dados 
fornecidos, qual o tipo de inibição exercido pelo ibuprofeno sobre a 
prostaglandina endoperoxidase?
Competitivo
5- A enolase é uma enzima que atua na via glicolítica, uma via 
que depende de várias reações enzimáticas para a degradação de 
glicose a piruvato. A reação catalisada pela enolase converte 2-
fosfoglicerato em fosfoenolpiruvato, conforme ilustrado abaixo. 
Identifique os mecanismos de catálise envolvidos na reação 
catalisada pela enolase. 
Catálise ácido-base: utiliza íons H+ ou OH- presentes na água,
ou ainda cadeias laterais de aminoácidos
Catálise covalente: uma ligação covalente transiente é formada
entre enzima e substrato. Envolve a participação de nucleófilos.
Catálise dependente de íon metálico: pode estar ligado à
enzima ou ser obtido da solução juntamente com o substrato.
Interações iônicas entre metal ligado à enzima e o substrato
podem ajudar a orientar o substrato ou estabilizar cargas no
estado de transição. Metais podem também mediar reações
reversíveis de oxirredução.
Mecanismos de reações enzimáticas
S  P E + S  ES  EP  E + P 
Enzimas afetam velocidades, não equilíbrios de reação!!
6-O que é catálise? Explique ilustrando as variações de energia 
que ocorrem numa reação não-catalisada e numa reação 
catalisada. Uma enzima altera o equilíbrio de uma reação?
Catalisar: reduzir a diferença de energia entre o DG dos reagentes e o DG
do estado de transição. Esta diferença é chamada energia de ativação DG‡.
7-Quais os principais mecanismos de controle da atividade 
de uma enzima?
Disponibilidade da Enzima
Velocidade de Síntese x Velocidade de Degradação
(Hormônios)
Atividade da Enzima
Não Covalente
Alosteria - Feedback
Proteínas regulatórias (PKA e calmodulina)
Covalente
Fosforilação
Metilação
Adenilação
Reversível Irreversível
Ativação proteolítica
 Algumas enzimas necessitam de cofatores (íons metálicos) ou
coenzimas (moléculas orgânicas complexas) para sua atividade.
Algumas enzimas precisam de ambos!
 Um cofator ou uma coenzima que são fortemente ligados (p.e.
ligação covalente) a uma enzima, são chamados grupos
prostéticos.
 Enzima + cofator ou coenzima  holoenzima. A parte proteica é
chamada apoenzima ou apoproteína.
 Coenzimas atuam como carreadores transientes de grupos
funcionais específicos.
Cofatores inorgânicos (ativadores metálicos) e orgânicos 
(coenzimas)
Cofatores enzimáticos 
– Íons Metálicos
Coenzimas
Vitaminas e atividade enzimática
• Essenciais para o crescimento, 
reprodução e manutenção da saúde
• Organismo não é capaz de sintetizar
• Micronutrientes
• Não é fonte de energia
• Carência: sintomas
Peptidil hidroxilase da prolina 
Peptidil hidroxilase da lisina.
Ácido Ascórbico
A maioria das coenzimas 
é derivada de vitaminas!
Vit. B2
Di-fosfato
Adenina
8-A succinato desidrogenase depende da flavina adenina 
dinucleotídeo (FAD) para sua atividade catalítica. A que 
classe de moléculas pertence o FAD. Qual seu provável papel 
na reação catalisada pela succinato desidrogenase?
9-Quais as principais características das enzimas?
Gasolina (hidrocarbonetos)  CO2 + H2O T = 2.000-3.000-
oC
Glicose  CO2 + H2O T = 37 
oC
Velocidades de 
reação muito maiores 
Condições de reação mais brandas
9-Quais as principais características das enzimas?
Especificidade de substratos e produtos
controle alostérico
modificações covalentes
variações na síntese das enzimas.
Proteólise
Especificidade geométrica e estéricas
Interações fracas: pontes de H, interações
eletrostáticas, hidrofóbicas e de van der Waals.
Indução por contato
Capacidade de Regulação
9-Quais as principais características das enzimas?
A maior parte das enzimas são proteínas.
(Exceção aos RNA catalíticos envolvidos em
“splicing”).
Conformação Nativa é Essencial
Grande variedade de tamanho - de 12.000 a
3.000.000 Da.
Cofator e/ou Coenzimas são necessárias, às
vezes.
Enzima + cofator ou coenzima  holoenzima. A
parte proteica é chamada apoenzima ou apoproteína.
10- Aminoácidos que se encontram distantes na 
sequência de uma proteína podem ser importantes 
para sua atividade catalítica? Justifique. 
Arranjo Tridimensional
Interações entre cadeias laterais e com substrato
Alterações conformacionais = alterações na ligação
do substrato e na atividade catalítica.
Absorção de luz característica de uma série
de substâncias.
Identificação de substâncias, sobretudo na
região do infravermelho.
Qualquer reação que produza cor pode ser
acompanhada pelo seu espectro na região
do visível.
Espectrofotometria-Lei de Lambert-Beer
Espectrofotometria-Lei de Lambert-Beer
A=e b C
Sendo A = absorbância = log I0
I
I0=intensidade de luz incidente
I=intensidade de luz transmitida
b=caminho ótico da luz pela amostra
C=concentração da solução em estudo
Abs ~ [substância]
11-A enzima lactato desidrogenase catalisa a reação
O NADH absorve luz a 340 nm, na região do ultravioleta do espectro 
eletromagnético. Sugira um método experimental para medir a 
variação da velocidade desta reação com o tempo. Você utilizaria um 
pHmetro para monitorar o progresso desta reação? 
Planejamento de um processo de purificação de proteína
Tamanho da amostra;
Disponibilidade da proteína;
Viabilidade de manipulação.
Liquidificador Tecidos 
Homogeneizador Potter
Sonicação Células e 
Congelar/Descongelar Bactérias
Detergentes – Membrana Plasmática
Sobrenadante 2
Mitocôndria 
e lisossomos
Ultracentrifugação
Separação pelo menor peso 
molecular das proteínas em 
relação a outras 
componentes celulares
Sobrenadante 2
Mitocôndria 
e lisossomos
Tecido misturado a 
solução de sacarose
Filtração para remoção de 
tecido conjuntivo
Centrifugação a 600 x g, 
10 min
Centrifugação a 15.000 x g, 
10 min
Sobrenadante 1
Núcleo e células 
não lisadas
Sobrenadante 2
Centrifugação a 
100.000 x g, 60 min
Fração solúvel do 
citoplasma 
Mitocôndrias e 
lisossomos
Ribossomos,RE, Golgi 
e fragmentos de 
membrana
Extrato total
Tratamento da Amostra
Solvatação preferencial da água pelos íons do sal ao invés 
das proteínas. interação proteína-proteína solubilidade 
em meio aquoso = precipitação da proteína.
Adição de sal Solubilidade de proteínas
Tratamento da Amostra
Salting-out
Precipitação no pI
No pI há equilíbrio elétrico, o que gera estado mínimo de 
repulsão entre as moléculas de proteína e de forças de interação 
com o solvente. Assim, as proteínas formam aglomerados que 
gradualmente precipitam.
Separação pelo maior 
tamanho das proteínas em 
relação a outras moléculas
Diálise
Tratamento da Amostra
Definições: 
Fase estacionária (matriz sólida porosa)
Fase móvel (tampão, solvente)
Tipos: 
Coluna
Camada fina
Papel
Equipamentos
HPLC
CG
Análise
Cromatografia
12-Explique o princípio dos métodos de cromatografia de gel 
filtração e de cromatografia de troca iônica. 
Cromatografia 
de gel filtração
Proteínas maiores passam mais 
facilmente, enquanto as menores
entram nos poros das esferas de 
resina e demoram mais para eluir
Cromatografia de 
troca iônica
As proteínas se 
movem a 
diferentes 
velocidades de 
acordo com sua 
carga no pH do 
tampão utilizado.
12-Explique o princípio dos métodos de cromatografia de gel 
filtração e de cromatografia de troca iônica. 
Cromatografia 
de afinidade
Separação de proteínas por 
afinidade com a coluna.
12-Explique o princípio dos métodos de cromatografia de gel 
filtração e de cromatografia de troca iônica. 
Separação baseada na migração de proteínas carregadas 
submetidas a um campo elétrico.
Relação carga/massa das proteínas menor têm um maior atraso 
na migração.
Eletroforese
13-Explique a técnica de eletroforese denominada SDS-PAGE
Eletroforese
13-Explique a técnica de eletroforese denominada SDS-PAGE
EGb 761 tendeu a diminuir 
expressão de NF-p65 em TAR
14-Uma amostra de um peptídeo desconhecido foi tratada 
com tripsina; outra amostra do mesmo peptídeo foi tratada 
com quimiotripsina. As sequências obtidas em cada caso 
foram as seguintes:
Met-Val-Ser-Thr-Lys-Leu-Phe-Asn-Glu-Ser-Arg-Val-Ile-Trp-Thr-Leu-Met-Ile
Deduza a sequência do peptídeo original
Determinação da composição de 
aminoácidos por HPLC
A identificação dos picos de cada aminoácido se dá pela comparação
com padrões. Um pico com o mesmo tempo de retenção de um padrão
identifica aquele aminoácido.
Aula de Revisão e Resolução de Estudo Dirigido – 1ª Avaliação de Bioquímica Estrutural
Curso: Turma:
Dentro da Área de Bioquímica, você apresenta interesse em alguma parte específica? Qual?
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De 0 a 10, avalie nos círculos abaixo os seguintes aspectos do estudo para a 1ª avaliação de BQE:
Do monitor:
____ Clareza de explicação 
____ Domínio do conteúdo
____ Interesse no aprendizado
____ Contribuição no aprendizado/revisão do conteúdo
Do aluno:
____ Estudo da bioquímica fora de sala de aula
____ Resolução do estudo dirigido
____ Resolução de dúvidas com professor e/ou monitor
____ Dificuldade de aprendizado do conteúdo
Comentários e Sugestões

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