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Estudo Dirigido 1 Soluções Tampão e Aminoácidos Estrutura e função de proteínas Bioquímica Estrutural Caio Ribeiro 1) Qual teoria da origem da vida está mais diretamente associada ao experimento de Urey-Miller ? Sopa Primordial Formação de Complexos Maiores Teoria da “Sopa Primordial” – Oparin e Haldane 1) Qual foi a contribuição do experimento de Urey-Miller para estudos sobre a origem da vida (descreva o experimento)? Contribuições: - produção abiótica das biomoléculas - Tempo e Condições - confirmação da hipótese de Oparin Formaldeído CB HCN Adenina Aa: Gly, Ala, Glu, Leu. 2) Discuta sobre a importância de pontes de H em sistemas biológicos Arquitetura do DNA Arquitetura de proteínas Solubilidade de Açúcar Solubilidade de Álcoois • A capacidade de interação com as partículas de soluto é diferente para cada solvente (pela grande constante dielétrica) • Água + proteínas polares: interação água-proteína e proteína-proteína. • Solventes orgânicos: menor cte dielétrica→ ↑ interação proteína- proteína que água-proteína (proteína precipita) Água Como Solvente 3) O que se pode dizer sobre a solubilidade das seguintes substâncias em água? (Explique) O que ocorreria se o solvente usado fosse CCl4? Por que a água dissolve algumas destas substâncias? Escrever as formas iônicas predominantes da glicina (pKa1=2,3 e pKa2=9,6) e suas cargas líquidas em pH 1, pH 2,3, pH 7,0, pH 9,6, pH 12. Calcular o pI. pH 1,0 pH 2,3 pH 7,0 pH 9,6 pH 12,0 pI = 2,3+9,60 2 pI = 5,95 pI = pKa1 + pKa2 2 4) O que se pode dizer a respeito da capacidade tamponante dos tampões abaixo? Qual o pH da solução resultante em cada caso? (pKa=6,86, para H2PO4 - H+ + HPO4 2-) a) 0,01 M de Na2HPO4 e 0,01 M de NaH2PO4. b) 1 M de Na2HPO4 e 1 M de NaH2PO4. pH = pKa + log [A-] [HA] pH = 6,86 + log [0,01] [0,01] O pH de um uma solução tampão é igual ao pKa do ácido no ponto de inflexão da curva de titulação pH = 6,86 + log 1 pH = 6,86 0 5) Em seu laboratório, um pesquisador precisa de um tampão que seja adequado para manter o pH de uma solução em 7,4. Dentre os ácidos abaixo, importantes na composição de tampões em laboratórios de bioquímica, escolha um a ser utilizado juntamente com sua base conjugada para tamponar a solução em questão. Explique. 6) Qual a proporção [CH3COO -] / CH3COOH] em um tampão acetato pH 5,00? (pKa=4,76) pH = pKa + log [A-] [HA] 5 = 4,76 + log [CH3COO -] [CH3COOH] 5-4,76 = log [CH3COO -] [CH3COOH] 100,24 = [CH3COO -] [CH3COOH] [CH3COO -] = 1,74 [CH3COOH] 1 7) Esquematize a curva de titulação da alanina com uma solução de NaOH, descrevendo os eventos que acontecem no decorrer do processo e identificando os pontos importantes da curva. Calcule o pI da alanina. A alanina serve como um tampão? Dados pKa1=2,34 e pKa2=9,69. pI = 2,34+9,69 2 pI = 6,02pI = pKa1 + pKa2 2 8-Como ocorre o controle do pH sanguíneo? EFEITO BOHR Efeito do pH e da concentração de CO2 na afinidade da hemoglobina ao oxigênio 2) Proteínas: aminoácido histidina 1) Tampão fosfato, pKa= 6,86 H2PO4 - H+ + HPO4 2- O pH entre 6,9 e 7,4. ATP 8 – E o controle do pH citoplasmático? Apolares 9-Classifique os aminoácidos a seguir segundo a polaridade do grupo lateral. Polares 9-Classifique os aminoácidos a seguir segundo a polaridade do grupo lateral. 10-Descreva os equilíbrios de ionização do aspartato quando este é titulado com uma solução de NaOH, identificando a ordem de ionização dos hidrogênios ionizáveis da molécula. 11-A pepsina é uma enzima que atua no processo digestivo no estômago. O pH ótimo da pepsina é de aproximadamente 1,5. Que grupos funcionais devem estar presentes nos aminoácidos da pepsina para contribuir para este pI? Que aminoácidos apresentam estes grupos funcionais? Estrutura primária Sequência de aminoácidos ligados por ligações peptídicas. Rígida e planar. Polar. Trans. Forma básica de organização de uma cadeia polipeptídica a-Hélice A cadeia peptídica enrola-se em volta de um eixo; A cadeia principal fica no eixo da estrutura; Conformação mais fácil – interação intracadeia – interações de H da carboxila e amina 3 resíduos de aa adiante na cadeia Estrutura secundária- alfa-hélice (estrutura secundária) Estrutura secundária- conformação beta Cadeias planares em zig-zag arranjadas em paralelo ou antiparalelo - Camadas Pontes de H intercadeias Folha b-pregueada Dobra b (voltas reversas ou curvaturas b) Unem estruturas secundárias com mudança de direção Dobra de 180° com 4 resíduos de aas Pro e Gly Pontes de H intercadeias Organização tridimensional da cadeia polipeptídica com os vários elementos estruturais secundários que a constituem. Resulta de dobras na estrutura da proteína estabilizadas por interações entre os radicais dos aminoácidos. Estrutura terciária Estruturas compactas e variadas de diferentes cadeias polipeptídicas. Arranjo tridimensional esférico ou globular Cada uma das cadeias apresenta os três níveis estruturais citados. Estrutura quaternária Hemoglobina 13- Descreva as forças que estabilizam as estruturas primária, secundária, terciária e quaternária de proteínas. Estrutura primária: ligações peptídicas. Estrutura secundária: interação de hidrogênio. Estrutura terciária: pontes dissulfeto (ligação covalente), coordenação metálica, interação eletrostática e hidrofóbica. Estrutura quaternária: ligações iônicas, pontes de hidrogênio e interações hidrofóbicas. Pontes S-S também podem estar presentes. 14- Que tipo de cadeia lateral está, em geral, presente no interior da proteína? E na sua superficie? 15- Que aminoácidos estabilizam e desestabilizam a alfa- hélice? Interações eletrostáticas Glu-Ala-Met-Arg. Estabilização Desestabilização Interações hidrofóbicas: Phe-Ala-Met-Phe A interação repulsivas: Glu-Glu-Glu-Glu ou Arg-Arg-Arg-Arg-Arg Glu-Ala-His-Glu-Ala-Met-Glu Tamanho: volumosos (Asn, Ser, Thr e Cys) e pequenos (Gly) Pro e 4H-Pro: anel com N (impossibilita a rotação N-Ca) e N não possui H para interação. • PROTEÍNAS GLOBULARES São hidrossolúveis, sendo os resíduos hidrofóbicos mantidos no interior da proteína, enquanto os hidrofílicos ficam na superfície. Funcionam como enzimas ou reguladores • PROTEÍNAS FIBROSAS Conformações secundárias repetidas. Pelo maior número de aas hidrofóbicos, são insolúveis em água. Papel estrutural (suporte, força e forma). Proteínas globulares e fibrosas Fibrosas Globulares Colágeno Mioglobina Fibroína Hemoglobina a-queratina; Lisozima Elastina Citocromo C 16- Mencione dois exemplos de proteínas com funções específicas no organismo e descreva como a estrutura destas proteínas está associada à sua função. Colágeno Pro (torção da cadeia) e Gly (espaço restrito onde as 3 hélices se aproximam. Alta resistência à tensão. Hemoglobina • 4 cadeias: 2 a (141 aas cada) e 2 b (146 aas cada). • Cada cadeia polipeptídica possui um grupo heme ligado 17-Na sequência de aminoácidos abaixo, onde podem estar presentes curvaturas b? Onde devem estar presentes pontes dissulfeto? Pro – configuração Cis Cys – aa com S Desnaturação proteica Proteína nativa Perda da estrutura 3D sem quebra das ligações peptídicas. Há perda de função alteração da carga líquida nas proteínas Repulsão eletrostática na molécula e ruptura de pontes de hidrogênio. pH extremo Ruptura das interações fracas da molécula, principalmente as pontes H. Temperatura A maioria das proteínas pode ser renaturada quando o agente desnaturante é retirado. 18-A desestruturação de uma a-hélice é acompanhada por uma redução acentuada em sua rotação específica, uma medida que da capacidade da solução em girar o plano da luz polarizada. A figura abaixo mostra a rotação da luz polarizada em função do pH para os polipeptídeos Poly (Glu), formado por uma seqüência de Glu, e Poly (Lys), formada apenas por Lys. Expliqueos resultados observados. 19-Depósitos de proteínas enoveladas incorretamente podem levar ao mal de Alzheimer e à doença da “vaca louca” (encefalopatia espongiforme bovina). Patologias amiloidogênicas: proteínas com conformação não nativas, mas com sequências de aas inalterada, levando a proteínas insolúveis A doença é do tipo neurológica degenerativa, crônica, transmissível, fatal, que pertence a uma família de doenças. Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) Doença de Alzheimer Forma de demência cuja incidência aumenta sensivelmente após os 65 anos, atingindo quase a metade dos indivíduos acima de 85 anos. 19-Como as proteínas “defeituosas” levam ao desenvolvimento destas doenças, respectivamente? A doença ocorre quando a PrPC está em uma conformação secundária alterada para PrPSC, com grande aumento do conteúdo de folhas beta. A interação da PrPSC com a PrPC converte a proteína normal em deformada, iniciando um efeito dominó, em que mais e mais das proteínas do cérebro convertem-se na forma causadora da doença. Proteínas sofrem agregação com formação de depósito proteico. 19-No caso do mal da vaca louca, como se explica a transmissão desta doença a partir do consumo de carne de animais doentes? Consumo de carne contaminada → Absorção nos enterócitos → Propagação da placa de Peyer para os nodos linfáticos mesentéricos (via linfática) → Distribuição vascular → SNC → Conversão de proteínas saudáveis 20-Blusas de lã encolhem quando lavadas em água quente, mas blusas de seda não. Como explicar bioquimicamente estes fatos. Processamento Água Quente Fibroína a-Queratina 21-Qual a diferença entre chaperonas e chaperoninas? Como estas proteínas auxiliam no dobramento de proteínas? Não promovem ativamente o dobramento, mas previnem a agregação de proteínas às quais estão ligadas. 21-Qual a diferença entre chaperonas e chaperoninas? Como estas proteínas auxiliam no dobramento de proteínas? Exercem papel ativo no dobramento de proteínas. Funções de Proteínas 1 - Função estrutural – participam da estrutura dos tecidos. 2) Função enzimática 3) Função contrátil e de movimento 4) Função hormonal 5) Função nutritiva 6) Função de defesa 7) Coagulação sanguínea 8) Transporte 9) Sinalização celular Contração muscular O ATP se liga à cabeça de miosina causando dissociação do filamento de actina. A hidrólise de ATP causa uma mudança conformacional na miosina. ADP e Pi permanecem associados à cabeça de miosina. A cabeça de miosina se liga ao filamento de actina em uma posição mais à frente que a anterior, causando liberação de Pi. A liberação de Pi desencadeia uma mudança conformacional na miosina que move os filamentos de miosina sobre os de actina, ocorrendo liberação de ADP. Contração muscular - regulação por troponina e tropomiosina Troponina e tropomiosina - regulaçào da contração muscular . Interações quando impulsos nervosos causam liberação de Ca2+ do retículo sarcoplasmático, o que expõe a região de interação com a miosina. Colágeno Actina e Miosina Insulina Caseína Imunoglobulina Rodopsina Mioglobina α-Tubulina Glutationa Peroxidase Gliadina Trombina Mioglobina: facilita o transporte de O2 nos músculos. Forte ligação a baixas pO2. Funciona muito bem para armazenar O2. Hemoglobina: Forte ligação em altas pO2. Fraca afinidade com pO2 menores, como as dos capilares dos tecidos (26 Torr = 4kPa). Adaptada para transportar O2 de lugares com mais O2 para outros com menos O2. Comportamento diferencial de mioglobina e hemoglobina Efeito Cooperativo Mudanças conformacionais na subunidade da hemoglobina que ligou O2. Isto induz alterações na conformação das outras subunidades da Hb. 1ª > 2ª> 3ª > 4ª 4ª ligação é 300 vezes mais eficiente que a 1ª Ligação de O2 com grupo Heme PROTEÍNA ALOSTÉRICA Regulação da afinidade da hemoglobina por O2 pelo 2,3-bifosfoglicerato (BPG) O BPG é um intermediário da glicólise. A afinidade da hemoblobina pelo O2 é reduzida pela ligação ao 2,3- difosfoglicerato. Sem BPG, a afinidade da hemoglobina pelo O2 seria muito maior e pouco O2 seria liberado nos capilares. Adaptação a grandes altitudes. Isto ocorre pelo aumento da [BPG] no sangue, o que diminui a afinidade da hemoglobina pelo O2 resultando num aumento na quantidade de O2 liberada nos capilares, o que compensa a falta de oxigênio em grandes altitudes. Anemia Falciforme Anemia: nível de glóbulos vermelhos abaixo do normal; Mutação: substituição de Glu (polar) por Val (apolar) na cadeia b da hemoglobina → Hb S. Esta substituição provoca a associação anormal das hemoglobinas (por interações hidrofóbicas na parte externa na molécula), o que que leva à formação de agregados fibrosos característicos. Isto leva à deformação da célula dos glóbulos vermelhos, ficando estes com forma de foice. Os capilares podem ser obstruídos pelas células alongadas causando dores e mal funcionamento de órgãos. Estudo Dirigido 2 Cinética Enzimática Técnicas de Purificação e Caracterização de Proteínas Bioquímica Estrutural Caio Ribeiro Enzima, substrato e sítio ativo. Enzima: Proteína que atua como catalisador em reações biológicas. Tem ação específica para substrato, produto, temperatura e pH. Substrato: estrutura sobre a qual há atividade da catalítica específica da enzima. Sítio ativo: região da enzima na qual ocorre a ligação geometricamente complementar do substrato para a catálise. Nessa região, os aminoácidos estão organizados para promover a interação fraca com os átomos do substrato. A atividade catalítica depende da integridade da conformação nativa. Interação enzima-substrato (reversível) complexo enzima- substrato O complexo ES então se desfaz liberando enzima e produto Lenta Rápida A segunda etapa é a etapa limitante da velocidade, então a velocidade da reação global depende de [ES] E + S ES k1 k-1 ES E + P k2 k-2 Velocidade de uma reação enzimática em função: a) Da concentração da enzima b) Da temperatura c) Do pH 1) O sabor adocicado do milho recém-colhido é devido à presença de altos níveis de açúcar. Quando uma espiga de milho é estocada por vários dias, o milho não é tão adocicado porque ocorre conversão do açúcar livre em amido (50 % do açúcar livre são convertidos em amido após o 1o dia). A fim de preservar o sabor adocicado do milho após a colheita, a espiga de milho é mergulhada em água fervente por alguns minutos e logo resfriada. O milho processado desta maneira e mantido em um freezer mantém seu sabor adocicado. Qual a explicação bioquímica para este procedimento? BRANQUEAMENTO 2-O que são enzimas alostéricas? A ligação do efetuador ao centro alostérico é não covalente e reversível Modulador alostérico que pode ser positivo (ativa a enzima) ou negativo (inibe a enzima). Competitivo Não Competitivo [S] desloca a ligação do inibidor à enzima. 2) Quais as diferenças cinéticas entre enzimas alostéricas e enzimas Michaelianas? 2) Quais as diferenças cinéticas entre enzimas alostéricas e enzimas Michaelianas? Curva sigmoide de uma enzima homotrópica Efeito de moduladores positivo e negativo sobre uma enzima alostérica em que K0,5 é alterado sem mudanças em Vmax. Efeito de moduladores positivo e negativo sobre uma enzima alostérica em que Vmax é alterado mas K0,5 permanece constante. 3-Pelo nome da enzima carboxipeptidase, que atividade enzimática você sugere para esta enzima? Esta enzima tem alguma aplicação prática em Bioquímica? Carboxil Peptídeo -ase Ataca vários peptídeos a partir da extremidade carboxiterminal (C-terminal), liberando aminoácidos Estão no TGI e catalisam a liberação de aa. Pouca ou nula ação sobre a hidrólise de Asp, Glu, Arg, Lys e Pro. Esta enzima tem sido muito usada na determinação da sequência de aminoácidos (estrutura primária) de um peptídeo. 3º A velocidade máxima (Vmax): enzimasaturada pelo substrato. Quase tudo está em ES. Adição de [S] não tem efeito sobre a velocidade inicial da reação! 1º Baixa [S] – Enzima livre (quase tudo). Vo depende de [S] já que E é constante. Crescimento quase linear de Vo. 2º [S] aumenta e os aumentos em Vo são cada vez menores – [E] livre é menor gradualmente. Geração de ES 4) Prostaglandinas são eicosanóides derivados de ácidos graxos responsáveis pelo surgimento de febre, dor e inflamação. São produzidas a partir do ácido araquidônico pela ação da enzima prostaglandina endoperóxido sintase, uma cicloxigenase. [Ácido araquidônico] (mM) Velocidade de formação de PGG2 (mM/min) Velocidade de formação de PGG2 com 10 mg/mL de Ibuprofeno. (mM/min) 0,5 23,5 16,67 1,0 32,2 25,25 1,5 36.9 30,49 2,5 41,8 37,04 3,5 44,0 38,91 4) Michaeliana ou Aleostérica? Sem inibição Com inibição Km e Vmax experimentais A determinação experimental de Km e Vmáx pode ser feita de maneira mais precisa pelo gráfico do Duplo-Recíproco ou de Lineaweaver-Burk. Equação de Lineaweaver-Burk y = 1,8204x + 0,5667 0 5 10 15 20 25 30 0 2 4 6 8 10 12 14 1/V 1/[S] Gráfico de Lineaweaver-Burk 4) Tomando como base os dados abaixo para a reação catalisada por esta cicloxigenase produzindo a prostaglandina PGG2, calcule os valores de Vmáx e Km para a enzima. Vmax = 51,55 mM/min Km = 0,598 mM Sem inibição Com inibição Gráfico v x [S] sem inibidor, na presença de inibidor competitivo e na presença de inibidor não-competitivo Competitivo Não CompetitivoSem inibidor A Vmáx fica inalterada, mas o Km aumenta pois é necessário mais substrato para chegar a uma determinada velocidade na presença de um inibidor. ↑ [S], Vo se aproxima de Vmáx/a. Inibidor não competitivo diminui Vmáx. O Km diminui porque a [S] necessária para atingir Vmáx/2 diminui por um fator de a’. 4) Ibuprofeno, assim como a aspirina, é um inibidor desta cicloxigenase, que atua reduzindo dor e inflamação. Diante dos dados fornecidos, qual o tipo de inibição exercido pelo ibuprofeno sobre a prostaglandina endoperoxidase? Competitivo 5- A enolase é uma enzima que atua na via glicolítica, uma via que depende de várias reações enzimáticas para a degradação de glicose a piruvato. A reação catalisada pela enolase converte 2- fosfoglicerato em fosfoenolpiruvato, conforme ilustrado abaixo. Identifique os mecanismos de catálise envolvidos na reação catalisada pela enolase. Catálise ácido-base: utiliza íons H+ ou OH- presentes na água, ou ainda cadeias laterais de aminoácidos Catálise covalente: uma ligação covalente transiente é formada entre enzima e substrato. Envolve a participação de nucleófilos. Catálise dependente de íon metálico: pode estar ligado à enzima ou ser obtido da solução juntamente com o substrato. Interações iônicas entre metal ligado à enzima e o substrato podem ajudar a orientar o substrato ou estabilizar cargas no estado de transição. Metais podem também mediar reações reversíveis de oxirredução. Mecanismos de reações enzimáticas S P E + S ES EP E + P Enzimas afetam velocidades, não equilíbrios de reação!! 6-O que é catálise? Explique ilustrando as variações de energia que ocorrem numa reação não-catalisada e numa reação catalisada. Uma enzima altera o equilíbrio de uma reação? Catalisar: reduzir a diferença de energia entre o DG dos reagentes e o DG do estado de transição. Esta diferença é chamada energia de ativação DG‡. 7-Quais os principais mecanismos de controle da atividade de uma enzima? Disponibilidade da Enzima Velocidade de Síntese x Velocidade de Degradação (Hormônios) Atividade da Enzima Não Covalente Alosteria - Feedback Proteínas regulatórias (PKA e calmodulina) Covalente Fosforilação Metilação Adenilação Reversível Irreversível Ativação proteolítica Algumas enzimas necessitam de cofatores (íons metálicos) ou coenzimas (moléculas orgânicas complexas) para sua atividade. Algumas enzimas precisam de ambos! Um cofator ou uma coenzima que são fortemente ligados (p.e. ligação covalente) a uma enzima, são chamados grupos prostéticos. Enzima + cofator ou coenzima holoenzima. A parte proteica é chamada apoenzima ou apoproteína. Coenzimas atuam como carreadores transientes de grupos funcionais específicos. Cofatores inorgânicos (ativadores metálicos) e orgânicos (coenzimas) Cofatores enzimáticos – Íons Metálicos Coenzimas Vitaminas e atividade enzimática • Essenciais para o crescimento, reprodução e manutenção da saúde • Organismo não é capaz de sintetizar • Micronutrientes • Não é fonte de energia • Carência: sintomas Peptidil hidroxilase da prolina Peptidil hidroxilase da lisina. Ácido Ascórbico A maioria das coenzimas é derivada de vitaminas! Vit. B2 Di-fosfato Adenina 8-A succinato desidrogenase depende da flavina adenina dinucleotídeo (FAD) para sua atividade catalítica. A que classe de moléculas pertence o FAD. Qual seu provável papel na reação catalisada pela succinato desidrogenase? 9-Quais as principais características das enzimas? Gasolina (hidrocarbonetos) CO2 + H2O T = 2.000-3.000- oC Glicose CO2 + H2O T = 37 oC Velocidades de reação muito maiores Condições de reação mais brandas 9-Quais as principais características das enzimas? Especificidade de substratos e produtos controle alostérico modificações covalentes variações na síntese das enzimas. Proteólise Especificidade geométrica e estéricas Interações fracas: pontes de H, interações eletrostáticas, hidrofóbicas e de van der Waals. Indução por contato Capacidade de Regulação 9-Quais as principais características das enzimas? A maior parte das enzimas são proteínas. (Exceção aos RNA catalíticos envolvidos em “splicing”). Conformação Nativa é Essencial Grande variedade de tamanho - de 12.000 a 3.000.000 Da. Cofator e/ou Coenzimas são necessárias, às vezes. Enzima + cofator ou coenzima holoenzima. A parte proteica é chamada apoenzima ou apoproteína. 10- Aminoácidos que se encontram distantes na sequência de uma proteína podem ser importantes para sua atividade catalítica? Justifique. Arranjo Tridimensional Interações entre cadeias laterais e com substrato Alterações conformacionais = alterações na ligação do substrato e na atividade catalítica. Absorção de luz característica de uma série de substâncias. Identificação de substâncias, sobretudo na região do infravermelho. Qualquer reação que produza cor pode ser acompanhada pelo seu espectro na região do visível. Espectrofotometria-Lei de Lambert-Beer Espectrofotometria-Lei de Lambert-Beer A=e b C Sendo A = absorbância = log I0 I I0=intensidade de luz incidente I=intensidade de luz transmitida b=caminho ótico da luz pela amostra C=concentração da solução em estudo Abs ~ [substância] 11-A enzima lactato desidrogenase catalisa a reação O NADH absorve luz a 340 nm, na região do ultravioleta do espectro eletromagnético. Sugira um método experimental para medir a variação da velocidade desta reação com o tempo. Você utilizaria um pHmetro para monitorar o progresso desta reação? Planejamento de um processo de purificação de proteína Tamanho da amostra; Disponibilidade da proteína; Viabilidade de manipulação. Liquidificador Tecidos Homogeneizador Potter Sonicação Células e Congelar/Descongelar Bactérias Detergentes – Membrana Plasmática Sobrenadante 2 Mitocôndria e lisossomos Ultracentrifugação Separação pelo menor peso molecular das proteínas em relação a outras componentes celulares Sobrenadante 2 Mitocôndria e lisossomos Tecido misturado a solução de sacarose Filtração para remoção de tecido conjuntivo Centrifugação a 600 x g, 10 min Centrifugação a 15.000 x g, 10 min Sobrenadante 1 Núcleo e células não lisadas Sobrenadante 2 Centrifugação a 100.000 x g, 60 min Fração solúvel do citoplasma Mitocôndrias e lisossomos Ribossomos,RE, Golgi e fragmentos de membrana Extrato total Tratamento da Amostra Solvatação preferencial da água pelos íons do sal ao invés das proteínas. interação proteína-proteína solubilidade em meio aquoso = precipitação da proteína. Adição de sal Solubilidade de proteínas Tratamento da Amostra Salting-out Precipitação no pI No pI há equilíbrio elétrico, o que gera estado mínimo de repulsão entre as moléculas de proteína e de forças de interação com o solvente. Assim, as proteínas formam aglomerados que gradualmente precipitam. Separação pelo maior tamanho das proteínas em relação a outras moléculas Diálise Tratamento da Amostra Definições: Fase estacionária (matriz sólida porosa) Fase móvel (tampão, solvente) Tipos: Coluna Camada fina Papel Equipamentos HPLC CG Análise Cromatografia 12-Explique o princípio dos métodos de cromatografia de gel filtração e de cromatografia de troca iônica. Cromatografia de gel filtração Proteínas maiores passam mais facilmente, enquanto as menores entram nos poros das esferas de resina e demoram mais para eluir Cromatografia de troca iônica As proteínas se movem a diferentes velocidades de acordo com sua carga no pH do tampão utilizado. 12-Explique o princípio dos métodos de cromatografia de gel filtração e de cromatografia de troca iônica. Cromatografia de afinidade Separação de proteínas por afinidade com a coluna. 12-Explique o princípio dos métodos de cromatografia de gel filtração e de cromatografia de troca iônica. Separação baseada na migração de proteínas carregadas submetidas a um campo elétrico. Relação carga/massa das proteínas menor têm um maior atraso na migração. Eletroforese 13-Explique a técnica de eletroforese denominada SDS-PAGE Eletroforese 13-Explique a técnica de eletroforese denominada SDS-PAGE EGb 761 tendeu a diminuir expressão de NF-p65 em TAR 14-Uma amostra de um peptídeo desconhecido foi tratada com tripsina; outra amostra do mesmo peptídeo foi tratada com quimiotripsina. As sequências obtidas em cada caso foram as seguintes: Met-Val-Ser-Thr-Lys-Leu-Phe-Asn-Glu-Ser-Arg-Val-Ile-Trp-Thr-Leu-Met-Ile Deduza a sequência do peptídeo original Determinação da composição de aminoácidos por HPLC A identificação dos picos de cada aminoácido se dá pela comparação com padrões. Um pico com o mesmo tempo de retenção de um padrão identifica aquele aminoácido. Aula de Revisão e Resolução de Estudo Dirigido – 1ª Avaliação de Bioquímica Estrutural Curso: Turma: Dentro da Área de Bioquímica, você apresenta interesse em alguma parte específica? Qual? _____________________________________________________________________________ De 0 a 10, avalie nos círculos abaixo os seguintes aspectos do estudo para a 1ª avaliação de BQE: Do monitor: ____ Clareza de explicação ____ Domínio do conteúdo ____ Interesse no aprendizado ____ Contribuição no aprendizado/revisão do conteúdo Do aluno: ____ Estudo da bioquímica fora de sala de aula ____ Resolução do estudo dirigido ____ Resolução de dúvidas com professor e/ou monitor ____ Dificuldade de aprendizado do conteúdo Comentários e Sugestões
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